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MÁQUINAS PARA PREPARO DO SOLO PARTE I

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MÁQUINAS PARA PREPARO DO SOLO

PARTE I

LEB0432 – Máquinas e Implementos Agrícolas

Prof. Leandro M. Gimenez

Departamento de Engenharia de Biossistemas – ESALQ/USP

(2)

Material para Estudo

• Na Biblioteca:

• BALASTREIRE, L.A. Máquinas Agrícolas. Editora Manole Ltda. 1a. ed. S. Paulo, 1987. 307p.

• Capítulos 3 e 4

• Página do departamento:

• http://www.leb.esalq.usp.br/aulas.html

2

(3)

Material para Estudo

• Para a disciplina:

BALASTREIRE, L.A. Máquinas Agrícolas. São Paulo: Editora Manole Ltda, 1987. 307p.

BONILLA, J.A. Qualidade total na agricultura: fundamentos e aplicações. Belo Horizonte: Centro de Estudos da Qualidade Total na Agricultura, 1995. 344p.

GADANHA JR., C.D.; MOLIN, J.P.; COELHO, J.L.D.; YAHN, C.H.; TOMIMORI, S.M.A.W. Máquinas e implementos agrícolas do Brasil. São Paulo: NSI-MA/CIENTEC, 1991. 468p.

HUNT, D. Farm Power and Machinery Management. Iowa State University Press, Ames, 1977. 365p.

MIALHE, L.G. Manual de Mecanização Agrícola. São Paulo: Ed. Ceres, 1974. 301p.

MIALHE, L.G. Máquinas Agrícolas: ensaios & certificação. Piracicaba, SP: Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz. 1996. 772p.

MIALHE, L.G. Máquinas agrícolas para plantio. Campinas: Millennium, 2012. 623 P.

ORTIZ CAÑAVATE, J. Las maquinas agricolas y su aplicación. 4ª ed. Madrid: Ediciones Mundi -Prensa, 1993. 467p.

RIPOLI, T.C.C.; RIPOLI, M.L.C. Biomassa de cana-de-açúcar: colheita, energia e ambiente. Ed. Dos autores. Piracicaba, 2004. 302p.

RIPOLI, T.C.C.; RIPOLI, M.L.C. Mecânica e Máquinas Agrícolas 1. Ed. 2006. Piracicaba. ESALQ-USP (1 DVD).

RIPOLI, T.C.C.; RIPOLI, M.L.C. Sistemas de Colheita 1, 2, 3 e 5. ESALQ-USP (4 DVD).

WITNEY, B. Choosing and using farm machines. Singapore: Longman Singapore Publisher (Pte) Ltd, 1988. 412p.

3

(4)

Uma classificação das máquinas agrícolas

• Máquinas para o preparo do solo

• Máquinas para a semeadura, plantio e transplante

• Máquinas para aplicação, carregamento e transporte de adubos e corretivos

• Máquinas para o cultivo, desbaste e poda • Máquinas aplicadoras de defensivos

• Máquinas para a colheita

• Máquinas para transporte, elevação e manuseio • Máquinas para o processamento

• Máquinas para conservação do solo, água e irrigação e drenagem

• Máquinas especiais (florestais) • Máquinas motoras e tratoras

4

(5)

Introdução

A produção agrícola pode ser compreendida

como um processo composto por atividades

organizadas cronologicamente e

dependentes umas das outras

5

Departamento de Engenharia de Biossistemas – ESALQ/USP

PROCESSO: sequência contínua de fatos ou operações que apresentam certa unidade ou que se reproduzem com certa regularidade

(6)

Introdução

Operações agrícolas são etapas do

processo de produção

6

Departamento de Engenharia de Biossistemas – ESALQ/USP

Implantação da cultura Tratos culturais Colheita Processamento

OPERAÇÃO AGRÍCOLA: toda atividade direta e permanentemente relacionada com a execução do trabalho de produção agropecuária

(7)

Introdução

Operações agrícolas no processo de produção

7

Departamento de Engenharia de Biossistemas – ESALQ/USP

Implantação da cultura Preparo do solo Aração + Gradagem Arado e Grade Semeadura e adubação Semeadora adubadora

Controle de plantas daninhas

Aplicação de herbicida Pulverizador de barras Condição Inicial Semente e fertilizante no armazém Solo compactado e desuniforme, com presença de plantas daninhas Condição Final Sementes tratadas e

depositadas sob uma camada uniforme de solo, em profundidade e densidade adequada Fertilizante em dose e distância adequada da semente

Ausência de plantas daninhas em competição

Máquinas agrícolas são meios para a realização de operações previstas no processo

(8)

Definições

MÁQUINA – conjunto de órgãos constrangidos em seus

movimentos por obstáculos fixos e de resistência suficiente para transmitir o efeito de forças e transformar energia

MAQUINA AGRÍCOLA – máquina projetada

especificamente para realizar integralmente ou de modo auxiliar operações agrícolas

8

(9)

Definições

IMPLEMENTO – conjunto constrangido de órgãos que não apresentam movimentos relativos nem têm capacidade

para transformar energia. Seu único movimento é o de deslocamento, normalmente imprimido por uma máquina motora.

9

(10)

Definições

FERRAMENTA – implemento em sua forma mais simples, entra em contato direto com o material trabalhado,

acionado por uma fonte de potência qualquer. Constitui a parte ativa de implementos ou máquinas.

10

(11)

História

Há quanto tempo o

homem utiliza o preparo

do solo?

Arqueólogos

encontraram arados de

madeira simples que

eram utilizados no vale

do rio Nilo há 5000 anos

– sulcar para depositar

semente e remover

ervas

1

1. History of Tillage

Tillage may be defined as the mechanical manipulation of soil for the purpose of enhancing the growth of crops. Archaeologists have discovered simple wooden plows which were used in the valleys of the Euphrates and Nile rivers as early as 3000 B.C. (see Fig. 1.1). These first early great civilizations arose at least in part because of their ability to successfully till the soil and produce crops such as barley, wheat and flax.

The first iron plows were used more than 2000 years ago in northern Honan province in China. Water buffaloes were used to pull V-shaped tools for primary tillage. In India, bullocks were used to pull hardwood wedges to break up soil

followed by rectangular wooden beams to break up clods. This was perhaps the earliest application of primary and secondary tillage used to prepare a seedbed.

Preparing an improved environment for seed germination was the objective of soil tillage for thousands of years. The mechanical loosening of soil to facilitate greater seed-soil contact has remained a primary goal of tillage over the centuries. As civilization progressed technologically, innovations in tillage gradually occurred. The Romans used iron plow shares, coulter knives and teams of draft oxen over 2000 years ago. Perhaps the first plows were equipped with wheels in

(12)

Curso de Especialização em Manejo do solo – Preparo do Solo – Prof. Leandro Gimenez

Preparo do Solo

O que é: Mobilização do solo realizada para

obter condições satisfatórias para o

desenvolvimento das plantas

Efeitos desejados: físicos, químicos, biológicos

Preparo eficiente: menor consumo de energia por

área ao longo do tempo

(13)

Motivos para realizar preparo periódico do solo

Aquecimento do solo;

Incorporação de resíduos vegetais;

Controle de plantas daninhas;

Condicionamento físico para desenvolvimento

radicular;

Preparo do leito de semeadura;

Incorporação de corretivos e fertilizantes;

Controle de pragas;

Controle de patógenos;

13

(14)

Curso de Especialização em Manejo do solo – Preparo do Solo – Prof. Leandro Gimenez

Contexto ampo

Sistema de manejo do solo: conjunto de

procedimentos realizados com objetivos de

propiciar condições favoráveis à semeadura,

ao desenvolvimento e à produção das plantas

cultivadas, por tempo ilimitado

O preparo do solo está inserido no sistema

de manejo e como tal deve ser

compreendido como um componente de um

sistema mais complexo

(15)

Condição ideal

Condição adequada

• Custo

• Financeiro e energético

• Sustentabilidade

Uso de máquinas está condicionado ao

Sistema de Manejo do Solo

(16)

Máquinas para o preparo do solo

• Para preparo inicial do solo

• Máquinas de desmatamento

• Máquinas para destoca

• Máquinas para incorporação dos restos vegetais

• Para preparo periódico do solo

• Preparo primário

• Preparo secundário

• Preparo conservacionista

16

(17)

Preparo inicial

• Remoção da vegetação inicial e ou obstáculos para a implantação de culturas ou outros fins

• Operações de desmatamento

• Derrubada de árvores e arbustos

• Corte ou arranquio de tocos

• Enleiramento e destruição do material derrubado

• Limpeza e remoção de raízes

• Operações de movimentação do solo

• Terraplanagem

• Valetamento

• Dragagem

(18)

Derrubada

(19)

Desbrota e destoca

(20)

Limpeza e eliminação

(21)

Sistematização

(22)

SISTEMAS DE MANEJO

(23)

Excesso de preparo

Infiltração impedida

Capilaridade rompida

Resistência mecânica elevada

(24)
(25)

Excesso de preparo

(26)

Manejo Adequado do Solo

Melhora infiltração Resistência mecânica adequada Preserva capilaridade

(27)

MANEJO CONVENCIONAL

Todas as modalidades que utilizam operações de

preparo primário com inversão das camadas do

solo e consequente incorporação dos resíduos

(sistemas de preparo convencional mantém

menos de 5% da superfície do solo coberta com

resíduos), através de arados ou de grades

pesadas, seguidas por uma ou mais operações de

preparo secundário.

Elevado consumo de energia e demanda de

tempo por unidade de área

Inconvenientes do ponto de vista da

sustentabilidade econômica e ambiental

(28)

MANEJO CONVENCIONAL

EXEMPLOS

Aração + gradagem leve + gradagem leve pré semeadura

Gradagem pesada + gradagem leve + gradagem leve pré semeadura

Subsolagem + gradagem pesada + gradagem leve pré semeadura

Escarificação + gradagem leve + gradagem leve pré semeadura

(29)

Sistemas de Manejo do Solo

Preparo convencional

(30)

Preparo “convencional”

• Preparo periódico

• Primário

• Mais profundo

• Reduzir a coesão

• Desestruturação de porções maiores do solo

• Secundário

• Trabalham a uma profundidade menor

• Redução no tamanho de agregados

• Nivelamento

(31)

Arados

Subsoladores

Preparo periódico

Primário

Mais profundo

Revolvimento do solo

Incorporação

(32)

Grades niveladoras

Rolos

destorroadores

Enxada rotativa

Preparo periódico

Secundário

Nivelamento

Destorroamento

Incorporação superficial

Criação de um leito de

semeadura

(33)

Operações Combinadas

Preparo primário + Secundário em uma passada

da máquina

(34)

MANEJO CONSERVACIONISTA

Sistema que reduz as perdas de solo ou água,

quando comparado com o preparo

convencional

Sistema de preparo e semeadura que permita a

manutenção de,

no mínimo, 30 %

da superfície

do solo coberta com resíduos após a

implantação das culturas.

30 % da superfície do solo coberta com

resíduos proporciona 60 % de redução nas

perdas de solo por erosão

(35)

MANEJO CONSERVACIONISTA

35

Máquinas e implementos utilizados

Preparo vertical: mobilização sem revolvimento

e incorporação de resíduos

(36)

Hastes

Discos verticais

Preparo Mínimo/Reduzido

Redução no número de

operações

Menor incorporação de

resíduos vegetais

Menor inversão do solo

Menos gastos com

preparo

(37)

PREPARO CONSERVACIONISTA

37

(38)

Sistemas de Manejo do Solo

Preparo mínimo

Solo mobilizado de modo localizado,

manutenção de resíduos sobre a superfície

Uso de preparo “vertical” com hastes e rolos

destorroadores

Sistemas de produção implantados e corrigidos

quimicamente;

Profundidade de preparo não excedendo 25

cm, apenas para romper a camada compactada

por outras operações

(39)

Sistemas de Manejo do Solo

Semeadura Direta/Plantio Direto

(40)

Sistemas de Manejo do Solo

Semeadura direta/Plantio Direto

Sistema de produção conservacionista

Envolve o uso de técnicas para produzir

preservando a qualidade ambiental

• Ausência de preparo do solo;

• Cobertura permanente do terreno através de rotação de culturas

(41)

Sistema de produção?!

(42)

Sistemas conservacionistas

42

(43)

Sistemas conservacionistas

43

(44)
(45)

DIAGNÓSTICO PARA O

PREPARO

(46)

Restrições químicas ao desenvolvimento radicular

Agricultura em ambiente tropical

Solos altamente intemperizados

Baixa disponibilidade de nutrientes

Alumínio

Acidez

Calagem

Reação f(superfície de contato, presença de umidade)

Correção

nutrientes

Absorção via interceptação radicular, fluxo de massa e difusão

(47)

Porque preparar o solo?

47

(48)

Disponibilidade hídrica

CAD = (CC – PMP) x

Z

(49)

Aeração

(50)

Resistência mecânica

(51)

Restrições físicas ao desenvolvimento radicular

(52)

Compactação: processo de degradação

da estrutura do solo

Redução do espaço poroso do solo causada

pelo manejo

𝛼 =

𝑉

𝑃

𝑉

𝑇

Adensamento do solo pela aplicação de

energia mecânica

d

=

𝑀

𝑆

(53)

53

(54)

Diagnóstico para o preparo

Preparo indicado quando:

Impedimento ao desenvolvimento radicular

Correção química do solo em profundidade

Incorporação superficial de corretivos?

Semeadura das coberturas?

(55)

Diagnóstico para o preparo

Desenvolvimento da compactação

Cargas sobre o solo excedem o limite de

deformação em determinada umidade

• Ex: Pulverizador autopropelido

• Largura dos pneus:13,6” = 0,34 m

• Peso do equipamento: 9500 kg

• Pressão de inflação: 22 a 50 lb pol² = 152 a 344 kPa = 1,5 a 3,5 kg cm²

(56)

Compactação

(57)

Diagnóstico para o preparo

(58)
(59)

Diagnóstico - Resistência do solo à

penetração

É uma propriedade dinâmica, se manifesta

como resposta à reação do solo à aplicação de

forças;

A resistência de um dado solo é função da

umidade;

Proceder à mensuração em condição de

(60)

Resistência do solo à penetração

• Penetrômetros de carregamento contínuo

• Penetração obtida pela aplicação de força contínua na haste

• Penetrômetros de impacto

• Penetração através de impactos de uma massa

(61)

Resistência do solo à penetração

• Penetrógrafos  fornecem gráficos da variação da

resistência em função da profundidade

(62)

Resistência do solo à penetração

• Penetrógrafos e penetrômetros

• Mensurada em MPa ou kPa:

• 1 Mpa = 10,2 kg cm²

• Valor de referência 2 MPa geral, para soja 3 MPa

• Cones padronizados: 30° e 12,83 mm de base

• Velocidade de penetração constante: 3 cm s-1

• Mensuração em condição de solo: Capacidade de Campo

(63)

Resistência do solo à penetração

• Cuidados na comparação de valores de instrumentos distintos

(64)

PROPRIEDADES DO SOLO

COM INFLUÊNCIA NO

(65)
(66)

Solo

– Composição Granulométrica

• Proporção relativa das classes de tamanho das partículas que compõe um solo

Areia

Silte

Argila

Argila de tamanho coloidal possui área

superficial cerca de 10.000 vezes maior do

que a mesma massa de areia de tamanho

(67)
(68)
(69)

Estrutura

Maneira como as partículas são

agregadas.

Define a configuração dos canais e do sistema

(70)

Resistência mecânica do solo

Coesão: capacidade que uma substância tem de

permanecer unida, resistindo à separação, pois as

moléculas estão fortemente aderidas umas às

outras

A tensão superficial de um líquido está diretamente relacionada à sua coesão

(71)

Resistência mecânica do solo

Adesão: força atrativa que atua entre um

líquido e a superfície de um sólido quando

(72)

Consistência do solo

• Solo seco: não há adesão, coesão é máxima

• Solo úmido: coesão e adesão atuam

conjuntamente

• Solo molhado: coesão

desaparece e adesão atinge o máximo – plasticidade

• Muito molhado: filmes de água que recobrem

partículas ficam espessos

(73)

Forças de Atração x Umidade

Força s de Atra çã o Coesão Adesão Pegajosidade

(74)
(75)

O Solo sob preparo

Umidade do Solo para Preparo

Arado e a grade - Quando o solo estiver na

faixa de umidade friável

• Considerar como ideal a faixa variável de 60% a 70% da capacidade de campo, para solos argilosos

• de 60% a 80%, para solos arenosos

Escarificador – rompimento por impacto

• Faixa ideal de umidade de 30% a 40% da capacidade de campo, para solos argilosos

(76)

O Solo sob preparo

Resistência do solo à desagregação

• A transmissão de tensões no solo é realizada através dos pontos de contato entre as partículas;

• Devido ao arranjamento ao acaso das partículas, os pontos de contato estão espalhados ao acaso;

• As tensões se distribuem através de uma rota formada pela localização dos pontos de contato

(77)

O Solo sob preparo

A aplicação de forças de tensão ou compressão

no solo produz deformação;

Com a elevação das forças ocorre ó

(78)

Frentes de Rompimento

(79)

O Solo sob preparo

(80)

PRINCÍPIOS EMPREGADOS

NA DESAGREGAÇÃO

(81)

Formas de mobilização do solo

Métodos para provocar o rompimento do solo

• Inversão de camadas • Deslocamento lateral-horizontal • Revolvimento rotativo • Desagregação subsuperficial Cisalhamento por corte, deslocamento e torção Cisalhamento por compressão

(82)

Formas de mobilização do solo

Inversão de camadas

Arados de aivecas ou discos (calota esférica)

• Cortam uma fatia de solo – leiva • Elevação e inversão

(83)
(84)

Formas de mobilização do solo

Deslocamento lateral-horizontal

• Ao se deslocarem provocam uma movimentação

lateral e horizontal da porção em contato com o órgão ativo;

• Grades de dentes – quebra dos torrões por impacto e

em linhas naturais de ruptura

• Grades de discos – ação combinada de corte e

(85)

Formas de mobilização do solo

(86)

Formas de mobilização do solo

(87)

Formas de mobilização do solo

Desagregação subsuperficial

• Rompimento da massa de solo à frente e lateralmente;

• Desagregação ocorre de baixo para cima;

(88)

Formas de mobilização do solo

(89)

Formas de mobilização do solo

Revolvimento rotativo

Facas rotativas acionadas pela TDP dos

tratores;

Solo cortado em pequenas porções e atirado

para trás;

(90)

MÁQUINAS PARA

PREPARO DO SOLO

(91)

Máquinas para preparo periódico do solo

A planta não responde ao tipo

de ferramenta de preparo do

solo, mas sim à condição

criada por ela

(92)

Arado

Equipamento de preparo primário do solo

que corta e inverte parcialmente ou

completamente uma camada do solo,

causando seu esboroamento e o enterro

dos materiais da superfície

(93)

Classificação dos Arados

• Quanto ao tipo de órgão ativo

• Disco ou Aiveca

• Quanto à movimentação do órgão ativo

• Fixo ou reversível

• Quanto ao número de órgãos ativos

• 1, 2, 3, n

• Quanto à tração

• Animal, tratorizado

• Quanto ao acoplamento

(94)

Classificação dos Arados

• Quanto ao tipo de órgão ativo

(95)

Classificação dos Arados

• Quanto à movimentação do órgão ativo

(96)

Classificação dos Arados

• Quanto à movimentação do órgão ativo

(97)

Aração

Sulco Morto – encontro do tombamento das leivas

para lados opostos

Camalhão

– encontro do tombamento das leivas uma

(98)
(99)

Arado de Discos

• Ajuste da Bitola do trator em função da largura de corte

(100)

Arado de Discos

• Menor capacidade de inversão que a aiveca;

(101)

Arado de Discos

(102)

Arado de Discos - Nivelamento

• Longitudinal – 3° Ponto

(103)

Arado de Discos - Ajustes

• Ajuste do ângulo horizontal

• Menor Abertura:

Solos Argilosos, Muita palha, alta resistência

mecânica

• Maior abertura:

(104)

Arado de Discos - Ajustes

• Ajuste do ângulo vertical

• Maior ângulo = disco mais deitado:

Menor penetração e maior apoio do bordo do

disco sobre o solo com melhor tombamento da

leiva

(105)
(106)

Arado de Aiveca

Melhor inversão que o arado de discos

Diversas opções de aivecas com desenho em

função do tipo de solo:

• cilíndricas para menores velocidade de trabalho;

• helicoidais para maiores;

• Aivecas recortadas para solos muito pegajosos;

Restrições ao uso em áreas com obstáculos

(107)

Arado de Aiveca

1. Chassi

2. Torre de Engate

3. Suportes das Aivecas 4. Aivecas

Opcionais:

5. Placas de Polietileno

6. Discos de Corte Ø 16" Lisos ou Estriados

7. Roda de Profundidade 8. Bico e Picão Reversível

(108)
(109)
(110)
(111)

Arado de Aivecas

• Ajuste da Bitola

B

=

L

+

l

Adequada Acima do adequadoMenor que o adequado

(112)

▪ Regulagem da roda de

profundidade permite, após encontrada a profundidade adequada de aração, manter esta profundidade constante em toda área trabalhada.

(113)

20 mm

▪ Sega circular:

•disco deve ficar a uma

distancia de 10 a 19 mm do ombro da aiveca, com o centro do mancal alinhado com a ponta relha e com a borda a 20 mm acima da ponta da relha.

(114)

Subsolador

• Operação a até 80 cm de profundidade

(115)

Subsolador

Subsolagem

Efetividade condicionada ao manejo do solo

após a descompactação;

Em sequência a essa operação

• Implantação de culturas com alta produção de massa vegetativa,

• Alta densidade de plantas

• Sistema radicular abundante e agressivo;

• Redução na intensidade do tráfego após a realização

(116)

Subsolador

O espaçamento entre as hastes deverá ser de

1,2 a 1,5 vezes a profundidade de trabalho

pretendida

Ângulo de atrito interno do solo

(117)

Distância entre hastes

O espaçamento entre as hastes deverá ser de

1,2 a 1,5 vezes a profundidade de trabalho

pretendida

Efeito interferência:

(118)

Subsolador

Formas de hastes tem

efeito sobre a

demanda de potência

e tipo de

(119)

Preparo com hastes

(120)

Frentes de Rompimento - Hastes

(121)

Frentes de Rompimento - Hastes

(122)

Profundidade de trabalho e profundidade

da haste

(123)

Subsolador

(124)

Subsolador

124

20 cv haste-1

Distância entre hastes = 0,4 m Profundidade = 0,45 m

(125)

Subsolador

125

Hastes retas, ponteira larga 36 cv haste-1

(126)

Subsolador

126

Haste parabolica 24 cv haste-1

(127)

Subsolador

(128)

Subsoladores

128

(129)

Escarificador

• Mobilização do solo até uma profundidade máxima de 30 cm

• Hastes rompem a camada superficial do solo sem

promover a inversão do perfil mobilizado, mantendo entre 50 e 75 % da cobertura vegetal existente sobre o solo

antes do preparo.

• Em condições de abundante cobertura vegetal :discos de corte na frente das hastes

• Vantagens:

• Mantém maior percentagem de cobertura do solo

• Menor demanda de tempo e o menor consumo de combustível

(130)

Escarificação

• Potência por haste abaixo dos 20 cv – na barra de tração!

• Profundidade de trabalho entre 25 e 30 cm

• Espaçamento entre hastes 25 a 40 cm

• Espaçamento/profundidade entre 1,1 e 1,5

• Velocidade de trabalho entre 4 e 8 km h-1

• Hastes em duas ou mais seções, geralmente em número ímpar

(131)

Escarificador

(132)

Escarificador

132

Distância entre hastes = 0,3 m Profundidade = 0,25 m

(133)

Outros equipamentos

133

Mobilização em pastagem

sem eliminação do capim –

solo úmido

Descompactação em

(134)

Preparo Vertical

(135)

Elevação e Desagregação

(136)

Desarme e rearme

(137)

Ajustes

137

Alinhamento

Nivelamento longitudinal Nivelamento Transversal

(138)

Profundidade de trabalho

(139)

Sensibilidade do sistema hidráulico

• Manutenção do esforço e como consequência profundidade

• Quanto mais próximo ao ponto móvel maior sensibilidade

(140)

Efeito do preparo sobre o solo

140

Elevada desagregação Baixa rugosidade

(141)
(142)

Grades

Mobilização de massa contínua +

desagregação

Deslocamento lateral-horizontal

• Ao se deslocarem provocam uma movimentação

lateral e horizontal da porção em contato com o órgão ativo;

• Grades de discos – ação combinada de corte e

impacto  maior efeito desagregador

(143)

Grades

• Tipos de Grade -

Segundo Stolf (1986)

GRADES DE DUPLA AÇÃO

a1)Off Set

(144)

Grades

(145)

Grades

• Demanda de potência

Tanto a força de tração necessária para operar

uma dada grade, como o rendimento em

potência do trator variam com o tipo de solo, bem

como condições de superfície e teor de umidade.

(146)

Grades

• Demanda de potência

Segundo a proposta de Stolf (1996):

𝑃𝑝 =

𝐸𝑁

0,8750

𝐷

1,6598

465,4

Pp = potência demandada em trator de pneus, cv E = Espaçamento entre discos, cm

N= Número total de discos da grade D=Diâmetro dos discos, polegadas

𝑃𝑝 =

𝐷

2,967

𝑁

0,8521

1716,7

(147)
(148)

Grades

• Ajuste da profundidade de trabalho

Posição adequada

Corte mais agressivo

Corte

menos

agressivo

(149)

Grades

• Ajuste do ângulo de tração e do deslocamento lateral da grade

(150)

Grades

• Ajuste do ângulo de tração e do deslocamento lateral da grade

(151)

Grades

• Ajustes: Ângulo de ataque dos discos

(152)

Grades

Operação

Lado fechado da grade sempre para a região já preparada;

Manobra sempre para o lado fechado da grade;

Velocidade em função das condições do solo mas não fugindo aos 5 a 7 km h-1

(153)

Grades

• Manutenção: Mancais sempre bem lubrificados

(154)

Grades

• Manutenção: Distribuição adequada de peso e substituição dos discos desgastados

(155)

QUALIDADE DO PREPARO

DO SOLO

(156)

Avaliação de máquinas de preparo

periódico

Dinamométrica e de eficiência Operacional

• Força de tração

• Velocidade de deslocamento

• Avaliar o dispêndio de energia e o tempo na realização da operação – Eficiência

A máquina que mobiliza o solo com grande eficiência energética ou operacional, nem sempre é a que fornece

as melhores condições finais recomendadas para um determinado tipo de cultura

(157)

Avaliação da qualidade do preparo

Quantitativa

Massa e volume de solo mobilizado

(158)

Avaliação de máquinas de preparo

periódico

Quantitativa

• Massa e volume de solo mobilizado

• Perfil transversal

a)Perfil da

superfície natural do solo – antes da operação

b)Perfil da superfície final do solo – após a operação

c)Perfil interno do solo mobilizado – após a operação e remoção do solo mobilizado

𝜖 =

𝐴

𝑒

𝐴

𝑚

× 100

(159)

FIM

Referências

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