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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

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Academic year: 2022

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

NOME DO CURSO

Curso Superior de Tecnologia em Design de interiores

TIPO:

BACHARELADO LICENCIATURA x

X TECNOLOGIA

SITUAÇÃO:

X

X

RECONHECIDO

X

X

RENOVADO

LOCAL DATA

João Pessoa 15-06-2015

VERSÃO

(2)

SUMÁRIO

I. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES E DO CURSO...5

1. CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO...5

1.1. Dados da mantenedora...5

1.2. Dados da mantida...5

1.3. Breve histórico da instituição...5

1.4. Cenário socioeconômico da região e contexto educacional...13

1.5. Identidade Estratégica da IES...16

1.5.1. Missão...16

1.5.2. Valores institucionais...16

1.5.3. Finalidades...16

1.5.4. Objetivos...17

2. CONTEXTO DO CURSO...18

2.1. Dados Gerais...18

2.2. Breve histórico do curso...18

II. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA...20

1. CONCEPÇÃO DO CURSO...20

1.1. Justificativas do curso...20

1.2. Objetivos do curso...21

1.2.1. Objetivo Geral...21

1.2.2. Específicos...21

1.3. Perfil do egresso do curso...21

1.3.1. Atribuições no mercado de trabalho...22

1.4. Diferenciais competitivos do curso...23

2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS E SUA CORRELAÇÃO COM O CURSO...23

3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR...24

3.1. Estrutura Curricular...24

3.2. Eixos de formação e Conteúdos Curriculares...27

3.3. Ementário e Bibliografia ...30

4. PROPOSTA PEDAGÓGICA...44

4.1. Metodologia de Ensino...45

4.2. Flexibilidade Curricular...47

5. ATIVIDADES ARTICULADAS AO ENSINO...49

5.1. Trabalho de Curso...49

5.1.1. Acompanhamento do trabalho de curso...51

5.2. Atividades Complementares...52

5.3. Relevância das atividades complementares...54

5.4. Programas ou projetos de pesquisa (iniciação científica)...55

5.5. Tecnologias de informação e comunicação – TIC s...55

6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO...55

6.1. Processos de avaliação do curso...55

6.2. Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem...56

6.3. Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso...57

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7. APOIO AO DISCENTE...57

III. CORPO SOCIAL DO CURSO...59

1. CORPO DISCENTE...59

1.1. Forma de acesso ao curso...59

1.2. Atenção aos discentes...59

1.2.1. Apoio psicopedagógico ao discente...59

1.2.2. Apoio às atividades acadêmicas...60

1.3. Ouvidoria...60

1.4. Acompanhamento aos Egressos...61

1.5. Registros acadêmicos...61

2. ADMINISTRAÇÃO DO CURSO...62

2.1. Coordenação do curso...62

2.1.1. Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do (a) coordenador (a)...62

2.1.2. Atuação da Coordenação...63

2.2. Composição e Funcionamento dos Órgãos Colegiados...63

2.3. Núcleo Docente Estruturante...64

3. CORPO DOCENTE...64

3.1. Relação nominal do corpo docente...65

3.2. Distribuição da carga horária dos docentes...68

3.3. Titulação e experiência do corpo docente e efetiva dedicação ao curso...70

3.3.1. Titulação...70

3.3.2. Regime de trabalho do corpo docente...70

3.3.3. Experiência (acadêmica e profissional)...70

3.4. Produção de material didático ou científico do corpo docente...71

3.4.1. Publicações...71

3.4.2. Produções técnicas, artísticas e culturais...71

3.5. Plano de Carreira e Incentivos ao Corpo Docente e Técnico Administrativo...71

3.6. Docentes x número de vagas autorizadas...72

3.7. Número de vagas...72

3.8. Docentes por disciplinas...72

4. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO...73

4.1. Formação e experiência profissional do corpo técnico e administrativo...73

4.2. Adequação da quantidade de profissionais às necessidades do curso...73

IV. INFRAESTRUTURA...75

1. ESPAÇO FÍSICO GERAL...75

1.1. Quadro de Áreas do Campus João Pessoa...75

1.2. Infraestrutura de segurança...75

1.3. Manutenção e conservação das instalações físicas e equipamentos...75

1.4. Condições de acesso para portadores de necessidades especiais...76

2. ESPAÇOS FÍSICOS UTILIZADOS NO DESENVOLVIMENTO DO CURSO...76

2.1. Espaço de trabalho para professores...77

2.2. Áreas de trabalho para coordenação, serviços e apoio acadêmico...79

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2.3. Sala de aula...81

2.3.1. Salas de multimídia...81

2.3.2. Salas de desenho...82

2.3.3. Laboratórios específicos...83

3. RECURSOS HUMANOS...86

3.1. Apoio para as atividades da coordenação do curso...86

4. BIBLIOTECA...86

4.1.1. Apresentação...86

4.1.2. Espaço físico...87

4.1.3. Instalações para o acervo...88

4.1.4. Instalações para estudos individuais...88

4.1.5. Instalações para estudos em grupos...88

4.1.6. Acervo geral...88

4.1.7. Horário de funcionamento...89

4.2. Acervo Específico para o Curso...89

4.2.1. Bibliografia Básica...89

4.2.2. Bibliografia Complementar...92

4.2.3. Periódicos, bases de dados específicas, revistas e acervo em multimídia...97

4.3. Serviço de acesso ao acervo...98

4.3.1. Formas de acesso à bibliografia básica, complementar e a periódicos, pelos alunos de cursos à distância. (indicador exclusivo para EaD)...98

4.4. Filiação institucional à entidade de natureza científica...98

4.5. Apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos...98

4.6. Pessoal técnico-administrativo...99

4.7. Política de aquisição, expansão e atualização...99

V. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...100

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I. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES E DO CURSO

1. Contexto da Instituição 1.1. Dados da mantenedora

Mantenedora: Instituto Federação de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – IFPB Pessoa Jurídica de Direito Público – Federal, CNPJ - 10.783.898/0001-75

End.: Avenida Primeiro de Maio n.: 720

Bairro: Jaguaribe Cidade: João Pessoa CEP: 58.015-430 UF: PB

Fone: (83) 3612-1200 Fax: (83) 3612-1200

E-mail: ifpb@ifpb.edu.br

Site: www.ifpb.edu.br

1.2. Dados da mantida

Mantida: Instituto Federação de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – IFPB Pessoa Jurídica de Direito Público – Federal, CNPJ - 10.783.898/0001-75

End.: Avenida Primeiro de Maio nº: 720

Bairro: Jaguaribe Cidade: João Pessoa CEP: 58.015-430 UF: PB

Fone: (83) 3612-1200 Fax: (83) 3612-1200

E-mail: ifpb@ifpb.edu.br

Site: www.ifpb.edu.br

1.3. Breve histórico da instituição

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – IFPB tem quase cem anos de existência. Ao longo de todo esse tempo, recebeu diferentes denominações: Escola de Aprendizes Artífices da Paraíba – de 1909 a 1937; Liceu Industrial de João Pessoa – de 1937 a 1961; Escola Industrial “Coriolano de Medeiros” ou Escola Industrial Federal da Paraíba – de 1961 a 1967; Escola Técnica Federal da Paraíba – de 1967 a 1999; Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba – de 1999 a 2008, e, finalmente, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia com a edição da Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008.

O Instituto Federal da Paraíba, no início de sua história, assemelhava-se a um centro correcional, pelo rigor de sua ordem e disciplina. O decreto do Presidente Nilo Peçanha criou uma Escola de Aprendizes Artífices em cada capital dos estados da federação, mais como uma solução reparadora da conjuntura socioeconômica que marcava o país, para conter conflitos sociais e qualificar mão-de-obra barata, suprindo o processo de industrialização incipiente que, experimentando uma fase de implantação, viria a se intensificar a partir de 1930.

A Escola de Artífices, que oferecia os cursos de Alfaiataria, Marcenaria, Serralheria, Encadernação e Sapataria, funcionou inicialmente no Quartel do Batalhão da Polícia Militar do Estado, transferindo-se depois para o edifício construído na Avenida João da Mata, onde funcionou até os primeiros anos da década de 1960. Finalmente, já como Escola Industrial, instalou-se no atual prédio localizado na Avenida Primeiro de Maio, bairro de Jaguaribe. Nesta fase, o domicílio tinha como único endereço a capital do Estado da Paraíba. Ao final da década de 60, ocorreu a transformação para Escola Técnica Federal da Paraíba e, no ano de 1995, a Instituição interiorizou suas atividades, com a instalação da Unidade de Ensino Descentralizada de Cajazeiras – UNED-CJ.

Transformado em 1999 no Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba, a Instituição experimentou um fértil processo de crescimento e expansão de suas atividades, passando a contar, além de sua Unidade Sede, com o Núcleo de Extensão e Educação Profissional – NEEP, na Rua das Trincheiras, e com o Núcleo de Arte, Cultura e Eventos – NACE, no antigo prédio da Escola de Aprendizes Artífices. Foi nesta fase, a

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partir do ano de 1999, que o atual Instituto Federal da Paraíba começou o processo de diversificação de suas atividades, oferecendo à sociedade todos os níveis de educação, desde a educação básica, incluindo ensino médio, ensino técnico integrado e pós-médio, à educação superior (cursos de graduação na área tecnológica), intensificando também as atividades de pesquisa e extensão.

A partir de então, foram implantados cursos de graduação na Área de Telemática, Design de Interiores, Telecomunicações, Construção de Edifícios, Desenvolvimento de Softwares, Redes de Computadores, Automação Industrial, Geoprocessamento, Gestão Ambiental, Negócios Imobiliários e Licenciatura em Química.

Este processo experimentou grande desenvolvimento com a criação dos Cursos de Bacharelado na área de Administração e em Engenharia Elétrica e a realização de cursos de pós-graduação em parceria com Faculdades e Universidades locais e regionais, a partir de modelos pedagógicos construídos atendendo às disposições da Constituição Federal e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB – e normas delas decorrentes.

Ainda como Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba, ocorreu em 2007, a implantação da Unidade de Ensino Descentralizada de Campina Grande – UNED- CG – e a criação do Núcleo de Ensino de Pesca, no município de Cabedelo. Com o advento da Lei 11.892/2008, o Instituto se consolida como uma Instituição de referência da Educação Profissional na Paraíba e, além dos cursos usualmente chamados de

“regulares”, desenvolve também um amplo trabalho de oferta de cursos de formação inicial e continuada e cursos de extensão, de curta e média duração, atendendo a uma expressiva parcela da população, a quem são destinados também cursos técnicos básicos, programas e treinamentos de qualificação, profissionalização e reprofissionalização, para melhoria das habilidades de competência técnica no exercício da profissão.

O Instituto, em consonância com seus objetivos e finalidades previstos na nova Lei, desenvolve estudos com vistas a oferecer programas de treinamento para formação, habilitação e aperfeiçoamento de docentes da rede pública. Também atua fortemente na educação de jovens e adultos, tendo no Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, Programa Nacional de Inclusão de Jovens – PROJOVEM e Projetos Mulheres Mil, Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada – Rede CERTIFIC, além do Projeto Rede Viva, reconhecido nacionalmente, ampliando, assim, o cumprimento da sua responsabilidade social.

Visando à ampliação de suas fronteiras de atuação, o Instituto desenvolve ações para atuar com competência na modalidade de Educação a Distância – EAD e tem investido fortemente na capacitação dos seus professores e técnicos administrativos, no desenvolvimento de atividades de pós-graduação lato sensu, stricto sensu e de pesquisa aplicada, preparando as bases para a oferta de pós-graduação nestes níveis, horizonte aberto com a nova Lei.

Contemplado com o Plano de Expansão da Educação Profissional, do Governo Federal, o Instituto conta, no estado da Paraíba, 11 (onze) Campi e a Reitoria, quais sejam: João Pessoa, Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Guarabira, Monteiro, Patos, Princesa Isabel, Picuí, Sousa (Escola Agrotécnica, que se incorporou ao antigo CEFET, proporcionando a criação do Instituto), Centro de Navegação.

Atendendo, ainda, ao Plano de Expansão da Educação Profissional, a Fase III contempla cidades consideradas polos de desenvolvimento regional, quais sejam: Catolé do Rocha, Esperança, Itabaiana, Itaporanga e Santa Rita. Nessa perspectiva, o IFPB atua nas áreas das Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias, Linguística, Letras e Artes. São ofertados cursos nos eixos tecnológicos de Ambiente, Saúde e Segurança, Controle e Processos Industriais, Gestão e Negócios, Hospitalidade e Lazer,

Informação e Comunicação, Infraestrutura, Produção Alimentícia, Produção Cultural e Design, Produção Industrial e Recursos Naturais. As novas unidades

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educacionais levarão Educação Profissional a estas cidades, na modalidade básica, técnica e tecnológica, em todos os níveis, oportunizando o desenvolvimento econômico e social e a consequente melhoria na qualidade de vida destas regiões.

A organização do ensino no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba oferece oportunidades em todos os níveis da aprendizagem, permitindo o processo de verticalização do ensino. São ofertados desde Programas de Formação Continuada – FIC, PROEJA, Mulheres Mil, propiciando também o prosseguimento de estudos através do Programa CERTIFIC, além do Ensino Técnico de Nível Médio, Ensino Tecnológico de Nível Superior, as Licenciaturas, os Bacharelados e os estudos de Pós- Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu.

A Educação Profissional de nível técnico no IFPB é ofertada nas modalidades integrado e subsequente, nas áreas profissionais da construção civil, da indústria, da informática, do meio ambiente, do turismo e hospitalidade, da saúde, da cultura, considerando a carga horária mínima e as competências exigidas para cada área, de acordo com o Decreto n. 5.154/2004 e Resoluções CNE/CEB n. 04/1999 e n. 01/2005 do Conselho Nacional de Educação – CNE.

O IFPB oferece Cursos Técnicos em diversos segmentos da economia e áreas profissionais, em todos os seus Campi.

Tabela I – Cursos Técnicos ofertados pelo Instituto

CAMPUS EIXOS TECNOLÓGICOS CURSOS

Cabedelo RECURSOS NATURAIS Meio Ambiente Recursos Pesqueiros Campus Avançado

Cabedelo-

Centro/Mata Norte INFRAESTRUTURA Transporte Aquaviário

Cajazeiras

INFRAESTRUTURA Edificações CONTROLE E

PROCESSOS

INDUSTRIAIS Eletromecânica INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO Informática

Campina Grande

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Manutenção e Suporte de Informática

Informática RECURSOS NATURAIS Mineração PRODUÇÃO

INDUSTRIAL Petróleo e Gás Guarabira

INFRAESTRUTURA Edificações INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO Informática João Pessoa

CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS

Eletrotécnica Mecânica Eletrônica INFRAESTRUTURA Edificações PRODUÇÃO CULTURAL

E DESIGN Instrumento Musical AMBIENTE E SAÚDE Equipamentos Biomédicos

Controle Ambiental GESTÃO E NEGÓCIOS Secretariado

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Contabilidade

Monteiro

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Manutenção e Suporte em Informática

PRODUÇÃO CULTURAL

E DESIGN Instrumento Musical

Patos

CONTROLE E PROCESSOS

INDUSTRIAIS Eletrotécnica INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO Manutenção e Suporte em Informática

INFRAESTRUTURA Edificações

Picuí

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Manutenção e Suporte em Informática

Informática RECURSOS NATURAIS Mineração

Geologia INFRAESTRUTURA Edificações

Princesa Isabel

INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO Manutenção e Suporte em Informática

AMBIENTE E SAÚDE Controle Ambiental INFRAESTRUTURA Edificações

Souza

INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO Informática RECURSOS NATURAIS Agropecuária PRODUÇÃO

ALIMENTÍCIA Agroindústria AMBIENTE E SAÚDE Meio Ambiente Fonte: PDI (2015-2019)

A Educação Profissional Técnica Integrada ao Ensino Médio, cuja organização do curso conduz o aluno a uma habilitação profissional técnica de nível médio que também lhe dará o direito à continuidade de estudos na educação superior, será oferecida para estudantes que tenham concluído o ensino fundamental.

A educação profissional de nível técnico no IFPB corresponde à oferta de cursos técnicos, considerando a carga horária mínima e o perfil profissional exigidos para cada eixo tecnológico, de acordo com o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos – Resolução do CNE/CEB nº 03 de 09 de julho de 2008.

O currículo dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio está estruturado em regime anual com duração de 04 (quatro) anos, integrando a formação geral com uma carga horária mínima de 2.400 horas e a formação técnica, conforme a carga horária mínima exigida no Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos – CNCT – para a respectiva habilitação profissional, acrescida da carga horária destinada ao estágio curricular e/ou Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.

Ainda sobre o currículo dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio, este está definido por disciplinas orientadas pelos perfis de conclusão e distribuídas na matriz curricular com as respectivas cargas horárias, propiciando a visualização do curso como um todo.

EJA – Educação de Jovens e Adultos

A Educação Profissional ofertada para a Educação de Jovens e Adultos, respeitando suas especificidades definidas na legislação, é apresentada com as mesmas características do Ensino Técnico Integrado. Nesse sentido, o atendimento a essa clientela pressupõe ações voltadas para o seu projeto de vida e para as necessidades

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urgentes de (re)inserção e de (re)qualificação, visando à complementação da renda familiar ou para o provimento de seu sustento. Desta forma, o ensino aponta para um projeto capaz de vislumbrar o trabalho como princípio educativo. Dessa forma, estaremos, enquanto Instituição de ensino, resgatando a nossa função social e promovendo dignidade e cidadania. Atualmente, o IFPB oferta esta modalidade de ensino contemplando os cursos: Técnico Integrado em Eventos, em João Pessoa; Operação de Microcomputadores (FIC), em Campina Grande; Desenho e Construção Civil (FIC), em Cajazeiras, e Técnico em Agroindústria, em Sousa.

O Centro de Referência em Pesca e Navegação Marítima – CRPNM, que recentemente ganhou autonomia de Campi, é uma unidade de ensino do IFPB cuja temática visa contribuir para melhoria sócio-econômica do setor de pesca e navegação marítima por meio da formação profissional dos pescadores, marítimos e portuários, proporcionando maior trânsito e inserção no mundo do trabalho, em um trabalho de inclusão social de grande importância. Semestralmente são ofertados nesta unidade:

cursos de extensão através do Centro de Formação em Pesca e Cultura Marinha - CFPCM;

cursos do Ensino Profissional Marítimo - EPM em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA e Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil; cursos do Programa Mulheres Mil; e cursos de Mulheres na Construção Civil.

Educação Superior – Cursos Superiores de Tecnologia, Licenciatura, Bacharelados e Engenharias.

Os Cursos Superiores de Tecnologia integram as diferentes formas de educação ao trabalho, à ciência e à tecnologia e visam, segundo suas diretrizes curriculares, garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja a utilização de tecnologias.

Com a Educação Profissional Tecnológica de Graduação, a Instituição tem galgado seu espaço, construindo uma educação gratuita e de qualidade, assentada nos mais modernos fundamentos científicos e tecnológicos, potencializando-se em opção de qualidade para as diversas gerações.

Tabela II – Cursos Superiores ofertados pelo Instituto

CAMPUS EIXOS TECNOLÓGICOS CURSOS

Cabedelo PRODUÇÃO CULTURAL

E DESIGN CST em Design Gráfico

Cajazeiras

INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

CONTROLE E PROCESSOS

INDUSTRIAIS CST em Automação Industrial BACHARELADO Bacharelado em Engenharia Civil LICENCIATURA Licenciatura em Matemática

Campina Grande

INFRAESTRUTURA CST em Construção de Edifícios INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO CST em Telemática

LICENCIATURA Licenciatura em Matemática Licenciatura em Física Guarabira GESTÃO E NEGÓCIOS CST em Gestão Comercial João Pessoa

BACHARELADO Bacharelado em Administração Bacharelado em Engenharia Elétrica CONTROLE E

PROCESSOS INDUSTRIAIS

CST em Automação Industrial

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INFRAESTRUTURA CST em Construção de Edifícios PRODUÇÃO CULTURAL

E DESIGN CST em Design de Interiores INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO CST em Geoprocessamento AMBIENTE E SAÚDE CST em Gestão Ambiental GESTÃO E NEGÓCIOS CST em Negócios Imobiliários

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

CST em Redes de Computadores CST em Sistemas de

Telecomunicações

CST em Sistemas para Internet LICENCIATURA Licenciatura em Química

Monteiro

INFRAESTRUTURA CST em Construção de Edifícios INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO CST em Análise e desenvolvimento de sistemas

Patos SEGURANÇA CST em Segurança do Trabalho

Picuí RECURSOS NATURAIS CST em Agroecologia

Princesa Isabel AMBIENTE E SAÚDE CST em Gestão Ambiental

Sousa

RECURSOS NATURAIS CST em Agroecologia PRODUÇÃO

ALIMENTÍCIA CST em Alimentos

LICENCIATURA

Licenciatura em Química Educação Física

Letras (EAD)

BACHARELADO Bacharelado em Medicina Veterinária

A oferta dos Cursos de Licenciatura visa ao atendimento à Lei 11.892/2008 e foi criada com o objetivo de minimizar a falta de profissionais de educação para exercer a docência nas Escolas de Educação Básica. As Licenciaturas, cujo objetivo é a habilitação do profissional de diversas áreas do conhecimento para atuar no magistério, são ofertadas a portadores de diplomas de Ensino médio. Os programas de formação pedagógica foram regulamentados pela Resolução nº 2, de 07 de julho de 1997, alterando a Portaria 432, de 19 de julho de 1971, que regulamentava a formação de docentes para as disciplinas do currículo da educação profissional. Mesmo antes da edição da referida Lei, atuando com uma visão de futuro, O IFPB já ofertava o Curso de Licenciatura em Química.

O IFPB oferece atualmente o Bacharelado em Administração, Engenharia Elétrica, Engenharia Civil e Medicina Veterinária. A duração, carga horária e tempo de integralização dos cursos de Bacharelado presenciais no âmbito do IFPB atendem ao Parecer CNE/CES nº 08/2007 e Resolução CNE/CES Nº 02/2007. Os estágios e atividades complementares dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, não deverão exceder a 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, salvo nos casos de determinações legais em contrário, tomando por base as seguintes orientações (Resolução CNE/CES Nº 02/2007).

Em relação aos Cursos de Engenharia, o IFPB adota como referencial o Parecer nº 1.362/2001 que estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia.

Após a consolidação do ensino superior em nível de graduação, o IFPB iniciou a oferta de cursos de pós-graduação, nas suas diversas áreas, com a finalidade de atender à demanda social por especialistas. Os cursos de especialização lato sensu em Segurança da Informação, Educação Profissional e Gestão Pública iniciaram uma série de cursos de

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pós-graduação ofertados pelo IFPB. Dentre estes está o curso de pós-graduação stricto sensu, em nível de mestrado, na área de Engenharia Elétrica, ofertado no Campus João Pessoa.

Para uma Instituição de ensino profissionalizante que prima pela qualidade e busca a todo tempo incrementá-la, é estratégico para o seu dinamismo ter um programa de incentivo e difusão da cultura da pesquisa científica e tecnológica. Nesse sentido, o IFPB tem buscado construir e difundir conhecimentos, apoiar tecnologicamente o setor produtivo, propiciar a iniciação científica aos discentes, fazer a realimentação curricular dos cursos, obter recursos para a Instituição e incentivar a formação em pós-graduação dos servidores são algumas das razões que justificam tal importância.

Assim, a Pró-reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação, setor tático responsável pelas ações para o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica, pela inovação tecnológica e pela pós-graduação no IFPB, apresenta uma proposta de Política de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação, tendo como diretriz primeira uma política, cujo instrumento norteador sejam as ações nesses campos.

Os grupos ou núcleos de pesquisa constituem-se células mater do desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica e da inovação na Instituição.

Buscar formas de incentivar a sua criação/consolidação e apoiar o seu desenvolvimento torna-se crucial para o sucesso de qualquer plano institucional de pesquisa científica e tecnológica, inovação e pós-graduação.

Naturalmente, associa-se pesquisa aos cursos superiores ou aos programas de pós-graduação. A pesquisa científica e tecnológica, desenvolvida no IFPB, porém, já vem sendo realizada em todas as modalidades de ensino do IFPB: Ensino Médio, Ensino Técnico, Ensino de Graduação (Tecnológico, Bacharelado e Licenciatura) e Ensino de Pós- graduação (Lato Sensu).

Assim, o IFPB há muito tem demonstrado o seu potencial no campo da pesquisa científica e tecnológica. Possui uma Infraestrutura física de laboratórios de razoável a boa e um quadro efetivo de recursos humanos bem qualificados. Atualmente, o IFPB possui 113 grupos de pesquisa cadastrados no CNPq e certificados pela Instituição, nas seguintes áreas predominantes:

Tabela III – Grupos de pesquisa

Área Predominante Quantidade de Grupos

Administração 3

Agronomia 3

Arquitetura e Urbanismo 1

Astronomia 2

Botânica 1

Ciência da Computação 19

Ciência da Informação 1

Ciência e Tecnologia de Alimentos 2

Desenho Industrial 1

Ecologia 1

Educação 12

Educação Física 1

Engenharia Biomédica 1

Engenharia Civil 2

Engenharia de Materiais e Metalúrgica 1

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Engenharia de Minas 2

Engenharia Elétrica 16

Engenharia Mecânica 7

Engenharia Sanitária 2

Filosofia 3

Geociências 10

História 1

Letras 3

Linguística 3

Medicina Veterinária 2

Planejamento Urbano e Regional 1

Química 6

Recursos Pesqueiros e Engenharia de

Pesca 3

Saúde Coletiva 1

Serviço Social 1

Sociologia 1

TOTAL 113

Esses grupos têm apresentado produção acadêmica constante e consistente, inclusive proporcionando aos discentes a iniciação científica e servindo de incentivo para a formação de novos grupos.

A Instituição conta, ainda, com um veículo impresso para divulgação de trabalhos científicos e tecnológicos, que é a Revista Principia.

É sobre esta base de ciência e tecnologia, construída nos últimos anos, que o IFPB trabalha para reforçar a sua capacidade de produção de pesquisas científicas e tecnológicas e de inovação tecnológica, voltadas ao desenvolvimento educacional, econômico e social da nossa região de abrangência.

Além das atividades pertinentes à Pesquisa, o IFPB tem atuado, também, junto à Extensão, desenvolvendo, de acordo com as Dimensões da Extensão estabelecidas pelo Fórum de Dirigentes de Extensão da Rede de Educação Profissional e Tecnológica – FORPROEXT os seguintes projetos:

Projetos Tecnológicos: desenvolvimento de atividades de investigação científica, técnica e tecnológica, em parceria com instituições públicas ou privadas que tenham interface de aplicação.

Serviços Tecnológicos: oferta de serviços de consultoria, assessoria, e outros serviços de cunho técnico e tecnológico, para o mundo produtivo.

Eventos: realização de ações de interesse técnico, social, científico, esportivo, artístico e cultural, favorecendo a participação da comunidade externa e/ou interna.

Projetos Sociais: projetos que agregam um conjunto de ações, técnicas e metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela, que representam soluções para inclusão social, geração de oportunidades e melhoria das condições de vida.

Cursos de Extensão: ação pedagógica de caráter teórico e prático de oferta não regular, que objetiva a capacitação de cidadãos.

Projetos Culturais Artísticos e Esportivos: compreende ações de apoio e promoção de eventos de caráter cultural, cívico, artístico e desportivo.

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Visitas Técnicas e Gerenciais: interação das áreas educacionais da Instituição com o mundo do trabalho.

Empreendedorismo: compreende o apoio técnico educacional com vistas à formação empreendedora, bem como o desenvolvimento de serviços e produtos tecnológicos.

Acompanhamento de egressos: constitui-se no conjunto de ações implementadas que visam acompanhar o desenvolvimento profissional do egresso, na perspectiva de identificar cenários junto ao mundo do trabalho e retroalimentar o processo de ensino, pesquisa e extensão.

1.4. Cenário socioeconômico da região e contexto educacional

A Paraíba está situada no Nordeste brasileiro, limitada pelos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, além de sua costa banhada pelo oceano Atlântico. A população do estado em 2010 era 3.766.528 milhões de habitantes (IBGE, 2015)1.

O Estado da Paraíba ocupa 0,7% do território brasileiro; a 20ª posição em extensão territorial entre os 27 estados e o Distrito Federal do país e 3,6% do território nordestino ou a 6ª colocação em extensão territorial entre os 9 estados da região Nordeste. Cerca de 90% do seu território está localizado na região Semiárida nordestina ou na área denominada Polígono das Secas (IDEME, 2008). As condições geográficas e ambientais do estado favorecem algumas culturas e atividades econômicas, ao mesmo tempo em que limitam outras sem uma adequada intervenção tecnológica e inovativa.

Nos últimos anos o estado tem apresentado índices de crescimento expressivos, comparados aos índices nacionais. Em 2012, o PIB2 a preços de mercado do Estado da Paraíba registrou crescimento de 4,0% em relação ao ano anterior, contra 1,0%

verificado na economia nacional. Em valores correntes, alcançou o montante de R$

38,731 bilhões, mantendo sua participação no PIB nacional em torno de 0,9% e continuando na 19ª posição no ranking nacional e na 6ª no regional (IDEME, 2015)3.

De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual - IDEME (2015) o desempenho observado na economia Paraibana depende do resultado dos diversos Setores e das atividades que determinam a sua composição no Valor Adicionado total da economia gerada no Estado. Os resultados obtidos são decorrentes da variação da produção e comercialização de bens e serviços das atividades econômicas da Agropecuária da Indústria e dos Serviços realizadas no Estado.

Conforme apresentado na Figura 1, dentre todas as atividades econômicas observadas individualmente os maiores pesos em termos percentuais para economia estadual, em 2012, são os seguintes: Administração, saúde e educação públicas-APU (31,7%), o Comércio (14,4%), em terceiro está a Indústria de transformação (8,6%), em quarto vem as Atividades imobiliárias e aluguel (7,8%) e, em quinto lugar, a Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana-SIUP (7,7%).

Considerando o desempenho das atividades agrupadas segundo os setores econômicos e de acordo com os resultados de 2012, em primeiro lugar estão os Serviços, cujas atividades somadas permanecem sendo o maior peso na economia paraibana. O desempenho favorável deste setor deu grandes contribuições para a economia paraibana.

Dentre as atividades que mais colaboraram para o resultado estadual e para o crescimento do Valor Adicionado (VA) total estão, sobretudo, o Comércio, com o segundo maior aumento em volume (10,6%) e a maior contribuição no crescimento do VA (1,5 p.p), ganhou 0,4 p.p em participação; os Transportes, armazenagem e correios, cuja expansão foi 9,0%, sendo sua contribuição 0,3 p.p, e ganho de 0,4 p.p, em participação;

a Administração, Saúde e Educação Públicas (APU), que detém o maior o peso da economia (31,7%), apesar do recuo observado na participação (-0,6) e do pequeno crescimento em volume (apenas 1,2%), contribuiu com 0,3 pontos percentuais para o resultado global na Paraíba; e Intermediação financeira, seguros e previdência

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complementar, com crescimento de 6,0% e contribuição de 0,2 p.p., permaneceu sem variação na participação no Valor Adicionado estadual.

Figura 1: Gráfico de participação percentual das atividades no Valor Adicionado da Economia do Estado da Paraíba - 2012.

As atividades da Indústria, que aumentaram a participação de 21,5% para 22,8%

e apontaram o maior crescimento em volume. Salienta-se que todas as atividades desse setor cresceram em volume e em participação. Merece destaque neste setor a Construção civil, com a maior expansão verificada em volume (16,8%), que deu a segunda maior contribuição no crescimento (1,0 p.p) e aumentou 0,1 p.p. em participação. Outros segmentos da indústria que contribuíram para o crescimento do Valor Adicionado foram: a Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, com crescimento de 5,9%, contribuiu com 0,4 p.p. e aumentou em 0,9 p.p a participação; e a Indústria de transformação que expandiu 5,6% em volume, deu contribuição de 0,5 p.p, e obteve aumento de 0,2 p.p. (IDEME, 2015).

Em terceiro lugar permanecem as atividades da Agropecuária que contribuíram de forma negativa no ano e registraram forte queda em volume. A retração no setor agropecuário está relacionada às condições climáticas no estado, que no ano de 2012 foram fortemente desfavoráveis à agricultura. A atividade pecuária também decresceu em volume (23,5%), principalmente a criação de bovinos e Suínos. Apenas as atividades de Avicultura e Pesca apontaram crescimento em volume, em 2012 (IDEME, 2015).

Os dados divulgados pelo IBGE e IDEME, referentes ao PIB 2012, apontam ainda para uma centralização econômica em apenas três municípios paraibanos, responsáveis por gerar 51,9% do PIB estadual. A participação de João Pessoa (29% do PIB), Campina Grande (14,2%) e Cabedelo (8,7%) supera a riqueza acumulada em 2012 pelas outras 220 cidades paraibanas. Estas três cidades, junto com os municípios de Santa Rita (4,2%

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do PIB) e Bayeux (2,3% do PIB), ambos da Região Metropolitana de João Pessoa, acumulam 58,4% do PIB estadual, 10% a mais do que no ano anterior, 2011. Segundo o relatório do IDEME (2015), num comparativo entre 1999 e 2012, esta tendência a concentração da geração de riqueza acontece tanto em termos gerais, como no que diz respeito aos setores primário (agricultura) e terciário (serviços).

Na perspectiva regional/nacional, de acordo com o IPEA (2015)4, a Paraíba se encontra numa situação ou posição de subdesenvolvimento em expansão, ou seja, apresenta uma taxa de crescimento do PIB anual superior à média regional e nacional, porém com um IDH ainda bastante inferior às mesmas esferas. Destaca-se que a situação da capital (João Pessoa) é um pouco distinta do estado como um todo; tanto o seu crescimento foi superior à média estadual quanto o seu IDH aproxima-se da média regional.

Na área da educação, o estado mostrou avanços notáveis nos últimos anos, em particular no ensino fundamental cuja frequência escolar se aproxima dos 100%

(IPEA,2015). No entanto, o nível de escolarização da população do estado ainda fica abaixo das médias nacional e regional. Um esforço maior na qualificação dos docentes no ensino fundamental poderia ter impactos importantes na qualidade do sistema educacional estadual.

De acordo com informações apresentadas no Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPB (PDI, 2010)5, o Plano de Desenvolvimento Sustentável do estado, prevê investimentos em diversas áreas, levando em conta os seguintes fatores:

 Potencialidades associadas aos complexos produtivos já instalados e consolidados como o: têxtil – vestuário, couro-calçados, eletroeletrônico, metal mecânico e mineração, indústria química e de alimentos, construção civil;

 Capacidade científica e tecnológica em segmentos específicos, em especial agropecuária, eletroeletrônica e informática;

 Potencialidades representadas pelas pequenas e médias empresas;

 Boa dotação de infraestrutura;

 Presença marcante de entidades voltadas para a formação especialização e treinamento de recursos humanos, como centro de ensino superior, ao lado de entidades como SENAI, SENAC, IFPB e as ESPEP;

 Localização geográfica estratégica do estado da Paraíba;

 Redução das desigualdades sociais;

 Desenvolver programas estruturantes referenciados na sustentabilidade ambiental;

 Programas e de saneamento e urbanização;

 Programa de recursos hídricos e de pólos de irrigação;

 Programa de incentivo ao turismo;

 Programa de recursos hídricos e de pólos de irrigação;

 Programa de incentivo ao desenvolvimento das cidades pólos: João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Monteiro, Patos, Pombal, Sousa e Cajazeiras;

 Programa de eixos de integração econômica (Rodovias, Ferrovias e Portos).

Neste contexto, se insere o Instituto Federal da Paraíba, que, conforme já apresentado, abrange todo o território paraibano. Atuando primordialmente na Paraíba, mas não excluindo atividades nacionais ou internacionais, o Instituto desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão nas seguintes áreas: comércio, construção civil, educação, geomática, gestão indústria, informática, letras, meio ambiente, química, recursos pesqueiros, agropecuária, saúde, telecomunicações, turismo e hospitalidade e produção cultural.

(16)

O IFPB atua no sentido de interiorizar a educação tecnológica, adequando sua oferta de ensino, extensão e pesquisa primordialmente às necessidades estaduais. A área de atuação de cada campus foi definida com vistas a promoção do desenvolvimento das potencialidades de cada mesorregião paraibana, contribuindo para a minimização da descentralização econômica ainda presente no estado. Ressalta-se que a localização geográfica da Paraíba, permite que a área de influência do Instituto Federal se estenda além das divisas do estado. Assim, regiões metropolitanas mais industrializadas nos estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte, têm, historicamente solicitado profissionais formados pelo IFPB para suprir a demanda em áreas diversas; consolidando a atuação da instituição no contexto macrorregional.

1.5. Identidade Estratégica da IES

1.5.1. Missão

De acordo com o Plano de Desenvolvimento Intsitucional – PDI (2015-2019), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Educação da Paraíba, tem como missão “Ofertar a educação profissional, tecnológica e humanística em todos os seus níveis e modalidades por meio do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, na perspectiva de contribuir na formação de cidadãos para atuarem no mundo do trabalho e na construção de uma sociedade inclusiva, justa, sustentável e democrática”.

1.5.2. Valores institucionais

O PDI do IFPB apresenta para o exercício da gestão do instituto os seguintes princípios:

 Ética – Requisito básico orientador das ações institucionais;

 Desenvolvimento Humano – Fomentar o desenvolvimento humano, buscando sua integração à sociedade por meio do exercício da cidadania, promovendo o seu bem- estar social;

 Inovação – Buscar soluções às demandas apresentadas;

 Qualidade e Excelência – Promover a melhoria continua dos serviços prestados;

 Transparência – Disponibilizar mecanismos de acompanhamento e de conhecimento das ações da gestão, aproximando a administração da comunidade;

 Respeito – Ter atenção com alunos, servidores e público em geral;

 Compromisso Social – Participar efetivamente das ações sociais, cumprindo seu papel social de agente transformador da sociedade e promotor da sustentabilidade.

1.5.3. Finalidades

Segundo a Lei 11.892/08, o IFPB é uma Instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica, contemplando os aspectos humanísticos, nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica.

O IFPB atuará em observância com a legislação vigente com as seguintes finalidades:

 Ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;

 Desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais;

 Promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a Infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;

(17)

 Orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do IFPB;

 Constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico e criativo.

 Qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;

 Desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;

 Realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico

 Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida.

 Promover a integração e correlação com instituições congêneres, nacionais e internacionais, com vista ao desenvolvimento e aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem, pesquisa e extensão.

1.5.4. Objetivos

São objetivos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Educação da Paraíba:

I. Ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos;

II. Ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica;

III. Realizar pesquisas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade;

IV. Desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos, e tecnológicos, culturais e ambientais;

V. Estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional;

VI. Ministrar em nível de educação superior:

 Cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia;

 Cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional;

 Cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento;

 Cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento;

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 Cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação tecnológica.

2. Contexto do Curso 2.1. Dados Gerais

Denominação do Curso: Curso Superior de Tecnológico em Design de Interiores Modalidade: Tecnólogo

Endereço de Oferta: Avenida Primeiro de Maio, 720, Jaguaribe, João Pessoa-PB, CEP: 58.015-430, Fone: (83) 3208-3000 e 3208-3004, Fax: (83) 3208-3088, e-mail:

ifpb@ifpb.edu.br, endereço eletrônico: www.ifpb.edu.br SITUAÇÃO LEGAL DO CURSO

Autorização: Reconhecimento: Reconhecimento:

Documento Resolução CEFET-PB Portaria MEC Portaria MEC N. Documento 020/2000-CD Portaria N0 1.065/2005 Portaria Nº 522 DE Data Documento 13-11-2000 31-03-2005 D.O.U. N0 62 15-10 –2013 Data da Publicação 13-11-2000 31-03-2005 315-10 –2013 N. Parecer/Despacho - N0 159/2005

Conceito MEC - B (nota 8,94) nota 4

Turno de Funcionamento: Integral Matutino Vespertino Noturno Totais

Vagas anuais: 60 60

Turmas Teóricas

Regime de Matrícula: Semestral

Carga Horária: Na Instituição Atividades Complementares

Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC) Total

Horas 2.399 120 159 2.678

Hora/aula 1.999 100 133 2.232

Integralização: Mínimo Máximo

06 semestres 09 semestres

2.2. Breve histórico do curso

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, curso na modalidade tecnológica, surgiu da inquietação de professores no sentido de buscar novos caminhos, possibilitando uma formação superior em uma área até então inédita na região nordeste e ainda de pouca visibilidade, na época, no Brasil. Professores, do então CEFET-PB, das áreas de Construção Civil e Eletromecânica, uniram-se e os pensamentos foram sendo burilados.

Durante dezoito meses houveram reuniões no sentido de elaborar um Projeto de Curso que atendesse as realidades do mercado naquela ocasião, sendo o mesmo apresentado pela Área de Construção Civil. A etapa a seguir foi a autorização pelo Conselho Diretor, que aconteceu em 13-11-2000, sendo assim, no período 2001.1 foram iniciadas as atividades o Curso de Design de Interiores no CEFET-PB. O Projeto do Curso apresentou a justificativa para a implantação “[...] tanto para especializar os profissionais afins, quanto, e preferencialmente para habilitar profissionais outros que já trabalham ou desejam trabalhar com Design de Interiores [...]” (CEFET-PB, 2000). Os caminhos abertos permitiram um novo campo de formação profissional.

A estrutura curricular inicial, desenvolvida no curso até o período 2005.1, contou com três níveis de conhecimento definidos, mais o estágio curricular (CEFET-PB, 2000):

“São eles: nivelamento, que compreende as disciplinas do primeiro semestre e tem como objetivo proporcionar uma introdução ao curso e apontar os conhecimentos necessários para o bom aproveitamento deste;

básico são as disciplinas do segundo semestre, que tem como objetivo

(19)

dar a visão geral do curso e definir a linguagem a ser utilizada;

profissional este último compreende as disciplinas do terceiro, quarto, quinto e sexto semestres e de acordo com estes, é chamado de profissional I, profissional II, profissional III e profissional IV, que tem como objetivo formar o profissional que irá atuar no mercado de trabalho como Design de Interiores.”

Em dezembro de 2004 o Curso de Design de Interiores foi reconhecido por comissão de avaliadores do MEC. Sendo definidas, neste reconhecimento, alterações na estrutura curricular para adequação as novas realidades advindas, que foram implantadas no período 2005.2, funcionando até os dias de hoje. A nova proposta, pós- reconhecimento, considera três eixos de formação: de Fundamentação Científica, de Projeto e de Formação Técnica. O curso apresenta, no seu início, um maior percentual de conhecimentos ministrados referentes aos eixos de Fundamentação Científica e de Formação Técnica, sendo o eixo de Projeto, nesta fase, apenas introdutório. À medida que o eixo de Projeto avança no curso, amplia-se a sua carga horária e reduz-se a carga horária dos demais eixos. Dessa forma, o aluno passou a desenvolver projetos, com uma base instrumental e teórica que reflete os objetivos do curso. Nessa proposta foi retirada a obrigatoriedade do estágio curricular.

A estrutura curricular atual é produto das tarefas acertadas no reconhecimento, hoje o curso passa por uma discussão no sentido de adequá-lo as novas exigências do mercado, isto acarretará mudanças na matriz curricular.

(20)

II. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1. Concepção do curso

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores foi criado com o objetivo de atender à demanda de mercado da cidade de João Pessoa, a partir da percepção da necessidade de se formar um profissional com habilidades e competências específicas para elaborar projetos de interiores. Sua metodologia foi definida para contribuir para a formação de um egresso criativo, apto a ocupar os diversos postos de trabalho desse segmento. A matriz curricular foi construída com base em três eixos temáticos – Fundamentação Teórica, Projetos de Interiores e Formação Técnica – distribuídos em um conjunto de disciplinas que integralizam os seis períodos de formação. Essas disciplinas são apresentadas aos alunos utilizando-se de práticas pedagógicas teórico- práticas que procuram proporcionar ao aluno um aprendizado significativo, interativo (há sempre um limite do número de alunos por professor) e uma educação problematizadora, com o intuito de fomentar no aluno uma visão crítica sobre as diversas situações que ele irá encontrar na prática profissional.

Assim, seus componentes curriculares são distribuídos na matriz de forma a permitir ao aluno a instrumentação técnica inicial necessária, com o aporte de disciplinas teóricas, até chegar às disciplinas de projeto, que são o cerne de sua formação.

1.1. Justificativas do curso

Dados do cenário econômico local, cujos indicadores apresentam uma expansão no setor de comércio e serviços e no setor imobiliário, reforçam a importância da existência do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores (CSTDI) do IFPB.

O contexto recente da cidade de João Pessoa tem apresentado um crescimento significativo, particularmente no setor imobiliário e no setor de comércio e serviços, de forma específica, lojas de produtos direcionados ao design de interiores. Este quadro tem determinado a formação de mercados relacionados aos serviços de profissionais capazes de estruturar e organizar espaços físicos eficientes, necessários para a realização das atividades residenciais, comerciais e de serviços, e institucionais, que reforçam a importância da existência do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores do IFPB (CSTDI-IFPB).

Destaca-se o crescimento do setor imobiliário na cidade de João Pessoa registrando a quantidade total de “habite-se” expedidos no ano de 2010 de 7.934 e no ano de 2011 de 8.446, enquanto que, o quantitativo de área em metros quadrados para os quais foram expedidos “alvarás”, registrou em 2010, 1.169.844,42m² e em 2011, 113.698.690,00m² (IDEME, 2012). Este mercado requer profissionais específicos para o atendimento técnico e orientação aos clientes, elaborando projetos de interiores visando a qualificação destes espaços.

As novas demandas e as exigências de mercado para os espaços interiores, no que tange a soluções sustentáveis e acessíveis, são fatores, entre outros, que tornam a profissão necessária e atraente.

Quanto à formação profissional, o Estado da Paraíba possui cursos específicos em Design de Interiores, em nível técnico ou tecnológico, sendo o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores do IFPB o único curso ofertado por instituição pública.

Outros cursos com a mesma formação profissional são ofertados por instituições privadas na cidade de João Pessoa: Faculdade de Tecnologia da Paraíba (FATECPB), Faculdade Internacional da Paraíba (FPB), Centro Universitário da Paraíba (UNIPÊ).

Existem cursos de graduação em áreas afins no estado da Paraíba.

(21)

Cursos de Arquitetura e Urbanismo nas seguintes IES: na cidade de João Pessoa na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no Centro Universitário da Paraíba (UNIPÊ), na FATECPB, e na FPB; na cidade de Campina Grande na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (FACISA), na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); na cidade de Patos, na Faculdade Integrada de Patos (FIP). Curso de Desenho Industrial, em Campina Grande na UFCG. Curso de Design em Rio Tinto, pela UFPB. A ampliação da oferta de cursos similares no Estado indica que o mercado para a formação profissional de Design de Interiores está em expansão e mesmo sendo o pioneiro nessa área o CSTDI-IFPB continua a atender as necessidades do mercado e demandas do setor produtivo, formando profissionais específicos para contribuir com o desenvolvimento socioeconômico local e regional.

O mercado está em expansão e requer profissionais habilitados para oferecerem atendimento técnico na orientação aos clientes para a aquisição e utilização correta de produtos, bem como profissionais específicos para o desenvolvimento dos projetos visando estruturar e organizar espaços físicos mais eficientes e confortáveis e qualificar esses espaços para a realização das atividades domésticas, comerciais, de serviços e institucionais.

1.2. Objetivos do curso

O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores tem seus objetivos estabelecidos em conformidade com as competências e habilidades estabelecidas no seu perfil de egresso, atendendo às políticas institucionais de desenvolvimento de pesquisas e soluções tecnológicas para esse segmento. Dessa forma, seus objetivos são:

1.2.1. Objetivo Geral

O objetivo geral do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores é formar profissionais para atuar na elaboração de projetos de interiores, considerando aspectos funcionais, estéticos, ergonômicos, tecnológicos, socioeconômicos, ambientais, culturais e históricos, visando atender as necessidades dos usuários dos espaços interno- ambientes interiores.

1.2.2. Específicos

Objetivos Específicos: De maneira específica o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores do IFPB, procura:

 Capacitar o aluno para a elaboração de projetos de interiores nas especialidades:

residencial, comercial e de serviços, e institucional;

 Habilitar os alunos a elaborar soluções de projeto que atendam a diversos perfis de usuários;

 Preparar um profissional com visão sistêmica, comprometido com a formação recebida, através da correlação de conteúdos das unidades curriculares, definidos nos Eixos de Fundamentação Teórica, Eixo de Projetos de Interiores e Eixo de Formação Técnica;

 Formar profissionais que contribuam para o desenvolvimento sustentável dos setores produtivos e da sociedade, buscando a inclusão social;

 Desenvolver pesquisa e extensão na área de Design de Interiores, buscando soluções tecnológicas e formais para as necessidades cotidianas.

1.3. Perfil do egresso do curso

O perfil profissional do egresso do curso de Tecnologia em Design de Interiores do IFPB atende as competências profissionais apresentadas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia e na Resolução CNE/CP nº 05/2004, à medida que seu egresso está capacitado a agir de forma empreendedora, capaz de produzir e inovar os conhecimentos científico-tecnológicos aprendidos, bem como suas respectivas aplicações no mercado de interiores.

(22)

O Tecnólogo de Nível Superior em Design de Interiores está habilitado a elaborar projetos de interiores residenciais, comerciais e institucionais; elaborar leiautes de projetos de interiores; desenvolver projetos de interiores residenciais, comerciais e institucionais; detalhar projetos de interiores considerando os elementos que compõem os ambientes interiores: mobiliários, revestimentos, forros; analisar espaços interiores considerando aspectos funcionais, estéticos, ergonômicos, tecnológicos, socioeconômicos, ambientais, culturais e históricos; especificar materiais, indicadores e parâmetros em projetos de interiores; analisar projetos de interiores quanto à sua viabilidade técnica e financeira; desenvolver desenhos necessários à apresentação dos projetos de interiores, utilizando as técnicas de representação gráficas manuais e/ou computacionais. Também é capaz de analisar ambientes interiores quanto ao atendimento às legislações e normas técnicas vigentes; elaborar orçamentos de projetos de interiores; gerenciar e supervisionar obras de execução projetos de interiores;

produzir maquetes físicas e eletrônicas de interiores.

O Tecnólogo de Nível Superior em Design de Interiores apresentará as seguintes competências:

 Elaborar projetos de interiores residenciais, comerciais e institucionais;

 Elaborar leiautes de projetos de interiores;

 Desenvolver projetos de interiores residenciais, comerciais e institucionais;

 Detalhar projetos de interiores considerando os elementos que compõem os ambientes interiores: mobiliários, revestimentos, forros;

 Analisar espaços interiores considerando aspectos funcionais, estéticos, ergonômicos, tecnológicos, socioeconômicos, ambientais, culturais e históricos;

 Especificar materiais, indicadores e parâmetros em projetos de interiores;

 Analisar projetos de interiores quanto à sua viabilidade técnica e financeira;

 Desenvolver desenhos necessários à apresentação dos projetos de interiores, utilizando as técnicas de representação gráficas manuais e/ou computacionais.

 Analisar ambientes interiores quanto ao atendimento às legislações e normas técnicas vigentes;

 Elaborar orçamentos de projetos de interiores;

 Gerenciar e supervisionar obras de execução projetos de interiores;

 Produzir maquetes físicas de interiores;

 Produzir maquetes eletrônicas de interiores.

1.3.1. Atribuições no mercado de trabalho

O Tecnólogo de Nível Superior em Design de Interiores pode ocupar os seguintes postos de trabalho:

 Projetista de Interiores – Desenvolvendo projetos de interiores residenciais, de serviços, comerciais e institucionais, considerando aspectos funcionais, estéticos, ergonômicos, tecnológicos, socioeconômicos, ambientais, culturais e históricos;

 Desenhista de Interiores – Elaborando desenhos necessários à apresentação dos projetos de interiores, utilizando as técnicas de representação gráficas manuais e/ou computacionais;

 Atendente Técnico – Atuando no atendimento técnico ao cliente, orientando-o na aquisição e especificação de materiais, mobiliário, cores e objetos adequados ao ambiente;

 Gerente e Supervisor na Execução de Projetos de Interiores – Atuando no gerenciamento do processo de execução do ambiente projetado, em todas as suas fases, considerando o cronograma físico-financeiro;

Referências

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