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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA UNAMA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CCET CURSO DE ENGENHARIA CIVIL IRMA LAIS OLIVEIRA GUGEL

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA – CCET CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

IRMA LAIS OLIVEIRA GUGEL LILLIAN FABIANNIE SOARES ALVES

DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS ASFÁLTICOS NA CIDADE DE BELÉM COM AUXÍLIO DO SOFTWARE ARCGIS

BELÉM – PA 2013

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IRMA LAIS OLIVEIRA GUGEL LILLIAN FABIANNIE SOARES ALVES

DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS ASFÁLTICOS NA CIDADE DE BELÉM COM AUXÍLIO DO SOFTWARE ARCGIS

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado ao Centro de

Ciências Exatas e Tecnologia da

Universidade da Amazônia, como requisito para obtenção do grau de Engenheiro Civil. Orientador (a): Professor Doutor

Leonardo Augusto Lobato Bello

BELÉM – PA 2013

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IRMA LAIS OLIVEIRA GUGEL LILLIAN FABIANNIE SOARES ALVES

DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS EM PAVIMENTOS ASFÁLTICOS NA CIDADE DE BELÉM COM AUXÍLIO DO SOFTWARE ARCGIS

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado ao Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade da Amazônia como requisito para obtenção do grau de Engenheiro Civil.

Orientador (a): Prof. Dr. Leonardo A. L. Bello

Banca Examinadora:

_________________________________________________ Professor Doutor Leonardo Augusto Lobato Bello

Orientador - UNAMA

________________________________________________ Professora Doutora Andreia do S. C. de Souza Cardoso UNAMA

________________________________________________ Professor Doutor Benedito Coutinho Neto

IFPA Apresentado em: ____/___/___. Conceito: _________________

BELÉM – PA 2013

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AGRADECIMENTOS

Ao soberano Deus, Autor da minha vida e fé, que em todo tempo sustenta as minhas forças e me faz caminhar com segurança. A Ele toda honra, glória e minha eterna gratidão.

Aos meus amados pais Zulmir Gugel e Ivancleide Gugel, sinto-me grata por todo amor, cuidados, esforços e apoio. Agradeço por serem meus primeiros e eternos ensinadores, contribuindo de maneira excepcional para o meu crescimento diário e educação, baseados sempre nos mais valiosos princípios. Não há palavras que expressem a imensidão do meu amor e gratidão por vocês que, por vezes à distância, sempre me deram o apoio fundamental nesta jornada.

Aos meus familiares, que sempre depositaram muita confiança, apoio e incentivo em todas as etapas em especial, Cleideane Soares.

Ao meu namorado Igor Mendonça, agradeço de todo coração pelo amor, incentivo e compreensão durante a conclusão desta fase.

Ao Prof. Dr. Leonardo Augusto Lobato Bello, orientador desta pesquisa, agradeço pelos ensinamentos e orientações que foram de grande valia.

Aos meus amigos, que sempre incentivaram e torceram pela obtenção de êxito nesta jornada, em especial a Jéssica Bastos, prima-amiga-irmã de longa data que sempre se faz presente em todos os momentos, juntamente com seus pais. Também agradeço, por todo amor e dedicação, à Santina Nunes e sua família que são muito mais que melhores amigos. Minha gratidão se estende também à amiga Lillian Alves, por toda contribuição e empenho na realização e conclusão desta etapa.

(5)

À Deus, por ter me abençoado e permitido que eu chegasse até aqui, me cercando de pessoas maravilhosas que muito contribuem para a minha vida.

Aos meus pais, José Augusto e Leiliannie, e aos meus irmãos, Luanna (in

memoriam), Luan e Luanne, pelo amor, dedicação, atenção e carinho. E,

principalmente, por estarem ao meu lado em todos os momentos.

Ao meu namorado João, pelo amor, carinho e companheirismo. Além do incentivo e auxílio durante todo o curso. Essa vitória é nossa.

À minha avó Gilda, por todas as orações e por ser a base da família.

Ao meu avô, tios e primos pelo incentivo e acolhida nas horas necessárias.

À minha amada e eterna tia Eluita (in memoriam), pelo amor incondicional, fica a certeza que nada nesse mundo levará você de mim.

Aos meus familiares já falecidos que, além da saudade, deixaram exemplos de vida e lembranças inesquecíveis às quais sempre lembrarei.

Ao Prof. Dr. Leonardo Augusto Lobato Bello pela orientação e pelos ensinamentos.

À minha equipe de trabalhos acadêmicos, pelos momentos de estudo e descontração. Agradeço a amizade de cada um: Alexandre Nogueira, Irma Gugel, Jéssica Borges e Roberto Saraiva. Em especial, à amiga Irma Gugel, pelo companheirismo e paciência.

(6)

“Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.”

(7)

RESUMO

O presente trabalho tem como tema diagnóstico de defeitos em pavimentos asfálticos na cidade de Belém com auxílio do software ArcGis. Os pavimentos são concebidos para durarem um determinado período. Durante cada um destes períodos ou “ciclos de vida”, o pavimento pode sofrer deteriorações decorrentes de deficiências que podem ser relacionadas ao projeto, execução, falta de manutenção permanente ou operação inadequada. Esses defeitos em pavimentos são prejudiciais no que se refere à utilização, podendo gerar inúmeros tipos de consequências de pequeno à grande porte para os usuários e estrutura do pavimento. A pesquisa tem como objetivo a identificação de oito tipos de defeitos em pavimentos nas treze vias escolhidas para estudo, localizadas nos bairros do centro de Belém, bem como dois tipos de mapeamentos com o auxílio do software ArcGis online. O primeiro é um mapeamento pontual, onde constam todos os defeitos observados, o segundo expõe a classificação do pavimento de acordo com a quantidade de defeitos identificados. Para tanto, foi estabelecido o método de pesquisa de campo a fim de realizar o levantamento cadastral de cada trecho das vias com auxílio de aparelhos de medições e tabela de vistoria. Ao final, é possível constatar quantos defeitos existem em cada trecho das vias e a quantidade de cada tipo nos bairro e vias inspecionados, além da avaliação da via em estado mais crítico segundo os critérios preestabelecidos.

(8)

ABSTRACT

The present work has as theme diagnosis of defects in asphalt pavements in Bethlehem with the aid of ArcGIS software. The floors are designed to last for a certain period. During each of these periods, or "life cycles", the floor may suffer deterioration resulting from deficiencies that may be related to the design, implementation, ongoing lack of maintenance or improper operation. These defects in pavements are harmful with regard to use and can generate numerous types of consequences from small to large for users and pavement structure. The research aims to identify eight types of defects on surfaces in thirteen routes chosen for study, located in the neighborhoods of downtown Bethlehem, as well as two types of mappings with the help of the online ArcGIS software. The first is a point mapping, which contains all the observed defects exposes the second floor of the classification according to the number of identified defects. Thus, the method of field research was established to carry out the cadastral survey of each stretch of roads with the aid of sound measurement and inspection table. At the end, it can be seen how many defects there are in each section of the roads and the amount of each type in the district and inspected routes in addition to review the route in more critical condition according to established criteria.

(9)

Lista de Ilustrações

Figura 1: Camadas do Pavimento Flexível. ...17

Figura 2: Localização dos bairros selecionados na cidade de Belém. ...29

Figura 3: Apresentação das vias mapeadas. ...30

Figura 4: Esquematização do procedimento metodológico. ...35

Figura 5: Indicação do local sem efeito. ...38

Figura 6: Indicação do local moderado. ...38

Figura 7: Indicação do local grave ...38

Figura 8: Mapa do bairro do Marco. ...40

Figura 9: Remendo com fenda (A) e afundamento com trincas (B). ...41

Figura 10: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Duque de Caxias. ...42

Figura 11: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...42

Figura 12: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...42

Figura 13: Afundamento (A) e trinca tipo couro de jacaré (B). ...43

Figura 14: Gráfico do levantamento cadastral na Trav. Lomas Valentinas. ...43

Figura 15: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...44

Figura 16: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...44

Figura 17: Remendo com afundamento e trincas (A) e remendo com afundamento (B) ...44

Figura 18: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Almirante Barroso. ...45

Figura 19: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...45

Figura 20: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...45

Figura 21: Mapa do bairro de São Brás. ...46

Figura 22: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Magalhães Barata. ...47

Figura 23: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...47

Figura 24: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...47

Figura 25: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Almirante Barroso. ...48

Figura 26: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...48

Figura 27: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...48

Figura 28: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Conselheiro Furtado. ...49

Figura 29: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...49

Figura 30: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...49

Figura 31: Mapa do bairro do Umarizal. ...50

Figura 32: Buraco (A) e trinca tipo couro de jacaré (B). ...50

Figura 33: Gráfico do levantamento cadastral na Rua Antônio Barreto. ...51

Figura 34: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...51

Figura 35: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...51

Figura 36: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Alcindo Cacela. ...52

Figura 37: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...52

Figura 38: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...52

Figura 39: Mapa do bairro de Nazaré. ...53

(10)

Figura 41: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...54

Figura 42: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...54

Figura 43: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Alcindo Cacela. ...54

Figura 44: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...55

Figura 45: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...55

Figura 46: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Conselheiro Furtado. ...55

Figura 47: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...56

Figura 48: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...56

Figura 49: Gráfico do levantamento cadastral na Trav. Quintino Bocaiúva. ...56

Figura 50: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...57

Figura 51: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...57

Figura 52: Mapa do bairro de Batista Campos. ...57

Figura 53: Gráfico do levantamento cadastral na Trav. Quintino Bocaiúva. ...58

Figura 54: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...58

Figura 55: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...58

Figura 56: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Conselheiro Furtado. ...59

Figura 57: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...59

Figura 58: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...59

Figura 59: Mapa do bairro de Cidade Velha. ...60

Figura 60: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Almirante Tamandaré. ...60

Figura 61: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...61

Figura 62: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...61

Figura 63: Mapa do bairro da Campina. ...61

Figura 64: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Presidente Vargas. ...62

Figura 65: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...62

Figura 66: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...62

Figura 67: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Almirante Tamandaré. ...63

Figura 68: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...63

Figura 69: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...63

Figura 70: Gráfico do levantamento cadastral na Rua Gama Abreu. ...64

Figura 71: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...64

Figura 72: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...64

Figura 73: Mapa do bairro do Reduto. ...65

Figura 74: Afundamento com trincas de retração (A e B). ...65

Figura 75: Gráfico do levantamento cadastral na Rua Tiradentes. ...66

Figura 76: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...66

Figura 77: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...66

Figura 78: Gráfico do levantamento cadastral na Trav. Quintino Bocaiúva. ...67

Figura 79: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência. ...67

Figura 80: Percentual levando em consideração o indicador de importância. ...67

Figura 81: Exemplo do mapeamento detalhado da Rua Tiradentes. ...70

Figura 82: Sistema online de cadastro de defeitos individuais. ...71

Figura 83: Exemplo de defeitos no ArcGIS. ...71

Figura 84: Exemplo da somatória dos pontos. ...73

(11)

Figura 86: Mapa de classificação de qualidade de pavimento na Av. Duque de Caxias. ...75

Figura 87: Mapa de classificação de qualidade de pavimento na Trav. Lomas Valentinas. ...75

Figura 88: Mapa de classificação de qualidade de pavimento na Av. Almirante Barroso. ...76

Figura 89: Mapa de classificação de qualidade de pavimento na Rua Antônio Barreto...77

Figura 90: Mapa de classificação de qualidade de pavimento na Rua Antônio Barreto...78

Figura 91: Mapa de classificação de qualidade de pavimento na Av. Almirante Tamandaré. ...79

Figura 92: Mapa de classificação de qualidade de pavimento na Rua Gama Abreu. ...79

Figura 93: Mapa de classificação de qualidade de pavimento na Av. Nazaré. ...80

Figura 94: Mapa de classificação de qualidade de pavimento na Av.Magalhães Barata. ...81

Figura 95: Mapa de classificação de qualidade de pavimento na Av. Alcindo Cacela. ...82

Figura 96: Mapa de classificação de qualidade de pavimento na Trav. Quintino Bocaiuva. ...83

Figura 97: Mapa de classificação de qualidade de pavimento na Av. Conselheiro Furtado. ...84

(12)

Lista de Tabelas

Tabela 1: Níveis de Serventia...20

Tabela 2: Distritos administrativos da cidade de Belém. ...28

Tabela 3: Relação das vias selecionadas para mapeamento. ...30

Tabela 4: Discriminação dos trechos por vias. ...31

Tabela 5: Planejamento para o levantamento cadastral no mês de setembro. ...34

Tabela 6: Planejamento para o levantamento cadastral no mês de outubro. ...34

Tabela 7: Planejamento para o levantamento cadastral no mês de novembro. ...34

Tabela 8: Relação Defeito x Abrangência ...37

Tabela 9: Classificação do indicador abrangência ...37

Tabela 10: Tabela para vistoria em campo ...39

Tabela 11: Resumo de defeitos por bairros. ...68

Tabela 12: Resumo de defeitos por ruas mapeadas. ...69

Tabela 13: Distribuição de notas para cada localização de defeitos. ...72

(13)

SUMÁRIO CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO ...14 1.1 Problematização e Justificativa ...15 1.2 Objetivos ...15 1.2.1 Geral ...15 1.2.2 Específico ...15

CAPÍTULO 2: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...16

2.1 - Classificação dos Pavimentos...16

2.2 - Camadas do Pavimento Flexível...16

2.2.1 - Subleito ...17

2.2.3 - Reforço do Subleito ...17

2.2.4 - Sub-base...18

2.2.5 - Base ...18

2.2.6 – Revestimento Asfáltico ...19

2.2.7 Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) ...19

2.5 - Avaliação Funcional do Pavimento ...20

2.5.1 – Serventia ...20

2.5.2 Irregularidade Longitudinal ...21

2.6 – Defeitos em Pavimentos Asfálticos Encontrados ...21

2.6.1 Fissura ...22 2.6.2.1 Trinca ...22 2.6.3 Afundamentos ...23 2.6.4 Ondulações ou Corrugações ...24 2.6.5 Panelas ou Buracos ...24 2.6.6 Remendos ...24 2.7 - Mapeamento Cadastral ...25

2.8 - Utilização do Software ArcGIS ...26

CAPÍTULO 3: PROCEDIMENTO METODOLÓGICO ...27

3.1 - Tipo de Pesquisa...27

3.2 - Lócus de Pesquisa...27

(14)

3.4 – Critérios Propostos para Classificação dos Defeitos ...36

CAPÍTULO 4: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS ...40

4.1 – Levantamento Cadastral de Defeitos por Bairros ...40

4.1.1 - Ocorrência de Defeitos - Bairro Marco ...40

4.1.2 - Ocorrência de Defeitos - Bairro de São Brás ...46

4.1.3 - Ocorrência de Defeitos - Bairro do Umarizal ...50

4.1.4 - Ocorrência de Defeitos - Bairro de Nazaré ...53

4.1.5 - Ocorrência de Defeitos - Bairro de Batista Campos ...57

4.1.6 - Ocorrência de Defeitos - Bairro da Cidade Velha ...60

4.1.7 - Ocorrência de Defeitos - Bairro da Campina...61

4.1.8 - Ocorrência de Defeitos - Bairro do Reduto ...65

4.2 - Resumo de Ocorrências de Defeitos por Bairro ...68

4.3 - Mapeamento das Vias com Auxílio do Software Online ArcGis ...69

4.3.1 - Mapa de distribuição dos defeitos ...70

4.3.2 - Mapa classificatório por trecho...72

CAPÍTULO 5: CONCLUSÕES ...86

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...88

APÊNDICE A – Roteiro do ArcGis ...90

(15)

CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO

De acordo com a NBR 7207/82 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pode-se definir o pavimento como uma estrutura cuja construção é executada sob a etapa final terraplenagem. Suas principais funções são: resistir e distribuir os esforços verticais produzidos pelo tráfego além de melhorar as condições de rolamento nos quesitos comodidade e segurança e resistir aos esforços horizontais que nele atuam tornando mais durável a superfície de rolamento.

Durante o seu período de utilização, o pavimento pode sofrer deformações em sua estrutura devido a inúmeros fatores, como: deficiência de projeto ou execução e falta de manutenção permanente, que podem levar ao surgimento de defeitos. Quando um pavimento compromete a segurança e conforto dos usuários, ou quando a sua estrutura está sobremodo ameaçada, é imprescindível algum tipo de reparo ou de reabilitação para que ele volte a ser seguro, eficaz e de rolamento suave (DOMINGUES, 1993).

A pesquisa conta com um estudo de campo em treze vias de pavimentos flexíveis da cidade de Belém-PA, com o objetivo de averiguar a ocorrência de oito tipos de defeitos em pavimentos comumente encontrados na cidade.

Em posse dos levantamentos cadastrais das vias, foram efetuados dois tipos de mapeamentos através do software ArcGis Online. O primeiro conta com a distribuição dos defeitos em seus locais reais nas vias. O segundo demonstra a classificação dos trechos que se subdivide em ótimo, bom, razoável, ruim e crítico de acordo com o número de defeitos neles encontrados.

(16)

1.1 Problematização e Justificativa

Os pavimentos possuem um determinado período de duração. Durante este período, sofre transição de uma condição ótima até uma condição ruim. O decréscimo da condição ou da serventia do pavimento ao longo do tempo é conhecido como deterioração do pavimento (DNIT, 2006).

Os pavimentos podem apresentar diversas manifestações de defeitos em sua estrutura, porém se a observação juntamente com as manutenções periódicas forem efetuadas, podem contribuir para o decrescimento de tais problemas bem como aumentar a vida útil do pavimento. O tema de sobre a ocorrência de defeitos em pavimentos direcionados a cidade de Belém-PA é um assunto relevante no âmbito da Engenharia e de grande interesse para usuários da estrutura de tráfego. Por esta razão, é de fundamental importância o estudo sobre a ocorrência de tais problemas.

1.2 Objetivos

1.2.1 Geral

Identificar as principais ocorrências de defeitos em pavimentos em 13 vias da cidade de Belém - PA e realizar o mapeamento destas ocorrências.

1.2.2 Específico

i. Estudar os diversos tipos de defeitos em pavimentos para selecionar os necessários para o estudo.

ii. Cadastrar as ocorrências dos defeitos das 13 vias da cidade de Belém – PA por meio dos indicadores propostos: abrangência e importância.

iii. Aplicar método classificatório proposto nas vias, que compreende na pontuação dos trechos de acordo com o número e relevância de cada defeito nelas encontrados.

(17)

CAPÍTULO 2: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 - Classificação dos Pavimentos

No meio acadêmico, há varias justificativas com relação à metodologia de classificação dos pavimentos devido às inúmeras alternativas estruturais existentes e utilizadas amplamente. De forma generalizada, podemos classificar os pavimentos em Rígidos e Flexíveis, havendo ainda uma classificação intermediária utilizada por alguns autores, o pavimento semirrígido.

Os pavimentos possuem em sua constituição revestimentos asfálticos (betuminosos) delgados executado sobre camadas granulares ou acima de camada de solo estabilizado granulometricamente. Por sua vez, os pavimentos rígidos constituem-se em placas de concreto (cimento Portland) que podem ser armadas ou não, apoiadas sobre camadas granulares. A função das placas é absorver as tensões advindas do carregamento aplicado na estrutura, pois possuem uma elevada rigidez em relação às camadas subjacentes. Os pavimentos considerados semi-rígidos apresentam-se como uma situação intermediária entre os pavimentos flexíveis e rígidos. Utilizam misturas do tipo solo-cal, solo-betume, solo-cimento, dentre outras que representa uma presumível resistência às solicitações de tração (DNIT, 2006).

Nesta pesquisa o levantamento de campo ocorre em vias da cidade de Belém classificadas como pavimentos flexíveis asfálticos do tipo CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente).

2.2 - Camadas do Pavimento Flexível

As camadas do pavimento flexível possuem funções interligadas. Isso permite a uniformidade do comportamento deste tipo de pavimento (NETO, 2011).

A seção transversal típica do pavimento flexível apresenta uma fundação, o subleito, e camadas que tem espessuras definidas por meio de um dos métodos de dimensionamento. (SENÇO, 1997).

(18)

A ilustração a seguir (Figura 1) demonstra as camadas que compõe o pavimento flexível que serão explanadas individualmente em seguida.

Figura 1: Camadas do Pavimento Flexível.

Fonte: Autores, 2013.

2.2.1 - Subleito

Terreno de fundação do pavimento, no entanto, deve-se limitar este conceito apenas à camada superficial do terreno, pois os esforços que as camadas superiores exercem sobre o subleito são dispersos abaixo do solo, sendo desprezível o efeito atuante nas camadas inferiores (SENÇO,1997).

O subleito deve apresentar propriedades de suporte ao pavimento, e pode contar com os serviços de compactação ou substituição do material original (BALBO, 2007).

2.2.3 - Reforço do Subleito

Considera-se reforço do subleito, uma camada cuja finalidade é atenuar as cargas aplicadas sobre um subleito denominado frágil ao ponto em que este seja capaz de suportar as cargas. Também pode ser considerado como camada complementar à base, pois possuem funções semelhantes (SENÇO, 1997).

(19)

A norma técnica DNIT 138/2010, define reforço do subleito da seguinte maneira:

Camada estabilizada granulometricamente, executada sobre o subleito devidamente compactado e regularizado, utilizada quando se torna necessário reduzir espessuras elevadas da camada de sub-base, originadas pela baixa capacidade de suporte do subleito.

2.2.4 - Sub-base

“Camada de pavimentação, complementar à base e com as mesmas funções desta, executada sobre o subleito ou reforço do subleito devidamente compactado e regularizado” (DNIT, 2010).

A sub-base tem como finalidade tornar economicamente viável o processo de execução das camadas do pavimento flexível, pois possui materiais de menor custo. Torna-se necessária quando, ao dimensionar o pavimento, a camada de base obtém espessura demasiada. Tem como funções resistir aos carregamentos, além da função de resistir e repassar os esforços advindos das camadas superiores às camadas inferiores, esta camada também atua na drenagem do pavimento. (BALBO, 2007).

2.2.5 - Base

Camada anterior ao revestimento, isto faz com quem esta camada responda diretamente às cargas advindas do tráfego de veículos tendo como função principal a distribuição destas cargas para as camadas inferiores. Pode ser constituída por solo estabilizado, solo-brita, brita graduada, solo estabilizado quimicamente com ligante hidráulico ou asfáltico, dentre outros (SENÇO, 1997).

(20)

2.2.6 – Revestimento Asfáltico

O revestimento asfáltico é definido como a camada superior destinada a resistir diretamente às ações do tráfego e transmiti-las de forma atenuada às camadas inferiores, impermeabilizando o pavimento, além de melhorar as condições de rolamento (conforto e segurança) (BERNUCCI et al., 2008).

“Os materiais utilizados para tal devem estar bem conectados entre si evitando grandes deformações no revestimento para não afetar a estrutura do pavimento. Esta ligação também deve evitar a infiltração de água na estrutura ao máximo possível, função bem exercida pelos betumes” (NETO, 2011).

2.2.7 Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ)

“Pode ser definido como o revestimento flexível resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graúdo, material de enchimento (filler) e material betuminoso espalhado e comprimido a quente” (SENÇO, 2001).

Este material quando novo apresenta conforto e segurança aos usuários da via em que é aplicado. Ao envelhecer, pode ocasionar transtornos em diversas escalas, se não forem executadas manutenções adequadas (ROCHA e COSTA, 2010).

 Propriedades Fundamentais: Durabilidade, flexibilidade, estabilidade e resistência ao deslizamento.

 Pode ser composto de: Camada de nivelamento, camada de ligação (Binder) e camada de desgaste ou rolamento.

(21)

2.5 - Avaliação Funcional do Pavimento 2.5.1 – Serventia

Existem inúmeros autores que ressaltam a definição de serventia do pavimento. Carey e Irick (1960), por exemplo, desenvolveram um conceito que define serventia como: “a habilidade de um pavimento em servir ao usuário da rodovia”.

O pavimento pode ser avaliado por inúmeros procedimentos técnicos. O primeiro método estabelecido de forma sistemática para a avaliação funcional foi o VSA (Valor de Serventia Atual). O VSA caracteriza-se como uma pontuação que pode variar de 0 a 5, dada pela média de notas de avaliadores para o conforto ao rolamento de um veículo trafegando em um determinado trecho, em um dado momento da vida do pavimento. A designação padrão de conforto ao rolamento compreende cinco níveis de serventia, conforme a Tabela 1, sendo também adotada no país pelo DNIT 009/2003-PRO (BERNUCCI et al., 2008 p.404).

Tabela 1: Níveis de Serventia.

Padrão de conforto ao rolamento Avaliação (faixa de notas)

Excelente 4 a 5 Bom 3 a 4 Regular 2 a 3 Ruim 1 a 2 Péssimo 0 a 1 Fonte: (DNIT, 2003d).

Um dos fatores preponderantes na aceleração da deterioração do pavimento é o clima, considerando que a água da chuva pode provocar queda de capacidade de suporte e podem acarretar danos estruturais devido aos deslocamentos que a estrutura sofre, ao ser solicitada pelo tráfego. O pavimento já trincado na superfície facilita a entrada de água. Com a evolução das trincas, o decréscimo do valor de serventia é ainda mais acentuado. Outro fator relevante para a deterioração do pavimento é a temperatura, que ao aumentar reduz a viscosidade dos ligantes asfálticos e a resistência das misturas asfálticas às deformações permanentes. Temperaturas muito baixas podem provocar trincamento no revestimento asfáltico por retração e levam ainda ao seu

(22)

enrijecimento que, se muito delgado, e construído sobre materiais muito deformáveis, fica mais suscetível ao trincamento por fadiga (BERNUCCI et al., 2008).

2.5.2 Irregularidade Longitudinal

“[...] A irregularidade longitudinal de um pavimento é definida como conjunto dos desvios da superfície do pavimento em relação ao plano de referência”, desvios estes que afetam a qualidade do rolamento e a ação dinâmica das cargas sobre o pavimento” (DNIT, 2006).

A irregularidade longitudinal no pavimento pode ser medida através de uma linha imaginária, semelhante as regiões de trilhas de roda, localizada paralelamente ao eixo da estrada. A largura da linha de levantamento longitudinal pode variar de acordo com o tipo de equipamento empregado (BERNUCCI et al., 2008).

Alguns equipamentos são utilizados para determinar a irregularidade longitudinal de um pavimento, são eles: Perfilógrafo, Perfilômetro CHLOE, APL (analisador de perfil longitudinal) e Merlin (BERNUCCI et al., 2008).

2.6 – Defeitos em Pavimentos Asfálticos Encontrados

Nos pavimentos, os principais defeitos podem ser provenientes da má execução do projeto, problemas construtivos, falha na seleção dos materiais, inadequações nas alternativas de conservação e manutenção entre outros fatores. Com esses defeitos, as camadas de revestimento sofrem deterioração, prejudicando o rolamento, conforto e a segurança na via, trazendo também prejuízos aos usuários e aos veículos.

Os defeitos podem ser associados em duas classes:

i. Estrutural: refere-se à diminuição de capacidade do pavimento em suportar as cargas e consequentemente perder sua integridade estrutural (DNIT, 2006).

(23)

ii. Funcional: estão relacionados às condições de segurança e trafegabilidade do pavimento em termos de rolamento (DNIT, 2006).

Os defeitos de superfície, pertencentes à classe funcional, podem ser identificados a olho nu e classificados segundo uma terminologia normatizada (DNIT TER - 005/2003).

De acordo com BERNUCCI et al., 2008:

Os tipos de defeitos catalogados pela norma brasileira e que são considerados para cálculo de indicador de qualidade da superfície do pavimento (IGG – índice de Gravidade Global) são: fendas (F); afundamentos (A); corrugação e ondulações transversais (O); exsudação (EX); desgaste ou desagregação (D); panela ou buraco (P); e remendos (R).

No entanto foram selecionados apenas oito tipos de defeitos dentre os catalogados citados anteriormente, para o levantamento cadastral na cidade de Belém-PA. Esta seleção de defeitos ocorreu por intermédio de um pré-levantamento de campo que constatou os tipos mais ocorrentes no lócus da pesquisa, que são: fissura, trincas de retração (longitudinais e transversais), trinca couro de jacaré, trinca tipo bloco, afundamento, ondulação, buraco, remendo.

2.6.1 Fissura

“Fenda de largura capilar existente no revestimento, posicionada longitudinal, transversal ou obliquamente ao eixo da via, somente perceptível a vista desarmada de uma distância inferior a 1,50 m” (DNIT TER- 005/2003).

2.6.2.1 Trinca

“Fenda existente no revestimento, facilmente visível a vista desarmada, com abertura superior à da fissura, podendo apresentar-se sob a forma de trinca isolada ou trinca interligada” (DNIT TER- 005/2003). As trincas podem ser

(24)

subdivididas em várias denominações:

i.

Trinca Transversal: possui direção predominantemente ortogonal ao eixo

da via. Para extensão de até 100 cm é denominada curta. Quando a extensão for superior a 100 cm denomina-se longa (DNIT TER- 005/2003). ii. Trinca Longitudinal: apresenta direção predominantemente paralela ao

eixo da via. Com extensão de até 100 cm é denominada curta. Quando a extensão for superior a 100 cm denomina-se longa (DNIT TER- 005/2003). iii. Trinca de Retração: relacionada aos fenômenos de retração térmica ou do

material do revestimento ou do material de base rígida ou semi-rígida subjacentes ao revestimento trincado (DNIT TER- 005/2003).

iv. Trinca tipo “Couro de Jacaré”: “conjunto de trincas interligadas sem

direções preferenciais, assemelhando-se ao aspecto de couro de jacaré. Essas trincas podem apresentar, ou não, erosão acentuada nas bordas” (DNIT TER- 005/2003).

v. Trinca tipo “Bloco”: “conjunto de trincas interligadas caracterizadas pela

configuração de blocos formados por lados bem definidos, podendo, ou não, apresentar erosão acentuada nas bordas” (DNIT TER- 005/2003).

2.6.3 Afundamentos

“Deformações permanentes caracterizadas por depressão da superfície do pavimento, acompanhadas, ou não, de solevamento, podendo apresentar-se sob a forma de afundamento plástico ou de consolidação” (DNIT TER- 005/2003).

De acordo com a norma técnica DNIT TER- 005/2003

Afundamento plástico é causado pela fluência plástica de uma ou mais camadas do pavimento ou do subleito, acompanhado de solevamento. Quando ocorre em extensão de até 6 m é denominado afundamento plástico local; quando a extensão for superior a 6 metros e estiver localizado ao longo da trilha de roda é denominado afundamento plástico da trilha de roda.

(25)

Segundo a norma técnica DNIT TER- 005/2003

Afundamento de consolidação é causado pela consolidação diferencial de uma ou mais camadas do pavimento ou subleito sem estar acompanhado de solevamento. Quando ocorre em extensão de até 6 m é denominado afundamento de consolidação local; quando a extensão for superior a 6 metros e estiver localizado ao longo da trilha de roda é denominado afundamento de consolidação da trilha de roda.

2.6.4 Ondulações ou Corrugações

“Deformação caracterizada por ondulações ou corrugações transversais na superfície do pavimento” (DNIT TER- 005/2003).

2.6.5 Panelas ou Buracos

“Cavidades que se formam no revestimento por diversas causas (inclusive por falta de aderência entre camadas superpostas, causando o desplacamento das camadas), podendo alcançar as camadas inferiores do pavimento, provocando a desagregação dessas camadas” (DNIT TER - 005/2003).

2.6.6 Remendos

“Buracos preenchidos com uma ou mais camadas de pavimento na operação denominada de ‘tapa-buraco’” (DNIT TER - 005/2003). Subdividem-se em Remendo Profundo e Superficial.

i. Remendo Profundo: “aquele em que há substituição do revestimento e,

eventualmente, de uma ou mais camadas inferiores do pavimento. Usualmente, apresenta forma retangular” (DNIT TER - 005/2003).

(26)

ii. Remendo Superficial: “correção, em área localizada, da superfície do

revestimento, pela aplicação de uma camada betuminosa” (DNIT TER - 005/2003).

2.7 - Mapeamento Cadastral

Por meio de Loch (2005) pode-se ter uma visão geral do mapeamento cadastral urbano. Os principais objetivos apresentados para a modalidade são:

1. Coletar e armazenar informações descritivas do espaço urbano; 2. Manter atualizado o sistema descritivo das características das cidades; 3. Implantar e manter atualizado o sistema cartográfico;

4. Fornecer dados físicos para o planejamento urbano, informações que estão sempre amarradas ao sistema cartográfico, respeitando o nível de detalhamento da escala da carta;

5. Fazer com que o sistema cartográfico e o descritivo gerem as informações necessárias à execução de planos de desenvolvimento integrado da área urbana;

6. Tornar as transações imobiliárias mais confiáveis, por meio da definição precisa da propriedade imobiliária;

7. Colocar os resultados do cadastro urbano à disposição dos diversos órgãos públicos envolvidos com a terra, jamais se esquecendo do cidadão e contribuinte;

8. Facilitar o acesso rápido e confiável aos dados gerados pelo cadastro a todos os usuários que precisam de informações.

Em relação a esses objetivos, Loch (2005) apresenta o cadastro técnico urbano como a melhor ferramenta para o planejamento das cidades. Dentre suas inúmeras vantagens, citam-se algumas:

a) Localização geográfica de todos os imóveis da cidade; b) Uso atual do solo dentro de cada imóvel;

(27)

d) Subsídios para a melhor viabilização de projetos de engenharia, segundo as prioridades dos investimentos públicos;

e) Base para se implantar a planta de valores genérica.

2.8 - Utilização do Software ArcGIS

A pesquisa conta com o auxílio de um sistema de informação geográfica para geocolaboração: ArcGis. Este sistema é um pacote de softwares da ESRI (Environmental Systems Research Institute) de elaboração e manipulação de informações vetoriais e matriciais para o uso e gerenciamento de bases temáticas. Ele fornece acesso aos usuários a uma série de mapas e aplicações, além de disponibilizar em um ambiente de Sistema de Informação Geográfica (SIG) uma gama de ferramentas de forma integrada e de fácil utilização.

ArcGIS é o nome de um grupo de programas informáticos e que constitui um Sistema de Informação Geográfica. No ArcGIS estão incluídos: o ArcReader, que permite visualizar os mapas criados com os outros produtos Arc.; o ArcView, para visualização de dados espaciais, criação de mapas e performance básica de análise espacial e o ArcEditor, que inclui toda a funcionalidade do ArcView e ainda ferramentas mais avançadas para manipulação de shapefiles e

geodatabases. O ArcInfo, a versão mais avançada do ArcGIS, inclui

potencialidades adicionadas para a manipulação de dados, edição e análise (PIZZOLATO E MENEZES, 2013).

(28)

CAPÍTULO 3: PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

3.1 - Tipo de Pesquisa

O procedimento metodológico empregado nesta pesquisa envolveu três etapas distintas em sua realização:

i. Levantamento de dados e informações preexistentes (lócus de pesquisa); ii. Levantamento de campo,

iii. Critérios de identificação e classificação dos defeitos em pavimentos. O primeiro procedimento foi importante, além do cunho de levantamento bibliográfico em si, pois produziu subsídios fundamentais para o delineamento do lócus da pesquisa, bem como para a escolha das vias que mais se adequaram ao levantamento cadastral dos defeitos, considerando a ideologia de continuidade de fluxo, conforme será melhor descrito em itens posteriores.

A segunda etapa envolveu levantamento cadastral dos defeitos nas vias selecionadas na etapa “i”, considerando critérios predeterminados.

Por sua vez, a etapa “iii”, envolveu esforço realizado em "escritório" para sistematização das informações peculiares de cada ocorrência, havendo necessidade de classifica-las de acordo com a sua extensão e local na via.

3.2 - Lócus de Pesquisa

O universo da pesquisa restringe-se à primeira légua patrimonial da RMB (Região Metropolitana de Belém). Como este universo é muito abrangente, houve necessidade de estabelecer critérios para escolha do espaço amostral que pudesse ser investigado no tempo disponível para realização.

Esta etapa consistiu no levantamento de dados pré-existentes para a definição do lócus de pesquisa. Reuniu informações a respeito de quais bairros seriam viáveis para o estudo, com a seguinte exigência: Bairros que influenciam diretamente no tráfego localizados no centro da cidade de Belém-PA.

(29)

A partir desta ideia, foi realizada uma pesquisa para averiguar quais são os bairros que compõem a zona central de Belém. Especificamente, tomaram-se como espaço amostral, oito bairros apontados pela pesquisa pertencentes à Zona Centro-Sul de Belém, os quais estão em destaque na Tabela 2 (que demonstra também os demais Distritos Administrativos de Belém, bem como seus bairros) e na Figura 2.

Tabela 2: Distritos administrativos da cidade de Belém.

Distrito Administrativo de Belém (Zona Centro-Sul)

Batista Campos, Campina, Cidade Velha, Nazaré, Reduto, São Brás, Umarizal, Marco. Distrito Administrativo do

Entrocamento (Zona Leste)

Curió-Utinga, Águas Lindas, Aurá, Castanheira, Guanabara, Mangueirão, Marambaia, Souza. Distrito Administrativo do

Guamá (Zona Sul)

Canudos, Condor, Cremação, Guamá, Jurunas, Terra Firme, Baixada do Marco.

Distrito Administrativo de Icoaraci (Zona Noroeste)

Águas Negras, Agulha, Campina de Icoaraci, Cruzeiro, Maracacueira, Paracuri, Parque Guarajá, Ponta Grossa. Distrito Administrativo de

Mosqueiro (Zona Nordeste)

Ariramba, Baía do Sol, Bonfim, Carananduba, Caruará, Chapéu Virado, farol, Mangueiras, Maracajá, Marahú,

Murubira, Paraíso, Porto Arthur, Praia Grande, São Francisco, Sucurijuquara, Vila.

Distrito Administrativo do

Outeiro (Zona Noroeste) Água Boa, Brasília, Itaiteua, São João do Outeiro Distrito Administrativo do

Benguí (Zona Norte)

Benguí, Cabanagem, Coqueiro, Parque Verde, Pratinha, São Clemente, Tapanã, Tenoné, Una.

Distrito Administrativo da Sacramenta (Zona Oeste)

Barreiro, Fátima, Maracangalha, Miramar, Pedreira, Sacramenta, Telégrafo, Val-de-Cans.

(30)

Figura 2: Localização dos bairros selecionados na cidade de Belém.

Fonte: Adaptado do site Skyscrapercity, 2009.

Os bairros escolhidos foram estudados individualmente por meio de livros, mapas e acervo virtual, onde foram constatadas as características e todas as ruas que os compõem. Após reunir as ruas pertencentes a cada bairro em uma planilha, foi realizada a seleção das que realmente seriam mapeadas, a partir das seguintes considerações:

i. Vias que fazem parte de dois ou mais bairros escolhidos,

ii. Vias que, mesmo com a mudança de nome, permanecem contínuas.

Dentro do universo investigado, tomando como base os critérios estabelecidos anteriormente, foram selecionadas 13 vias com um total de 22.431 metros. Tais vias estão listadas na tabela 3 e, posteriormente, destacadas na Figura 3.

(31)

Tabela 3: Relação das vias selecionadas para mapeamento. RUA

(Número)

NOME DA VIA

BAIRRO

COMPRIMENTO

(m)

R1 Av. Duque de Caxias Marco 2.513,95

R2 Av. Almirante Barroso Marco 2.476,20

R3 Tv. Lomas Valentinas Marco 1.797,92

R4 Av. Conselheiro Furtado Batista Campos 1.140,06

R5 Tv. Quintino Bocaiúva Batista Campos 872,49

R6 Rua Gama Abreu Campina 280,3

R7 Av. Presidente Vargas Campina 968,1

R8 Av. Almirante Tamandaré Campina 639,64

R9 Av. Almirante Tamandaré Cidade Velha 647,03

R10 Av. Alcindo Cacela Nazaré 1.150,57

R11 Av. Nazaré Nazaré 1.663,75

R12 Av. Conselheiro Furtado Nazaré 910,59

R13 Tv. Quintino Bocaiúva Nazaré 757,73

R14 Tv. Quintino Bocaiúva Reduto 1.118,84

R15 Rua Tiradentes Reduto 832,93

R16 Av. Magalhães Barata São Brás 935,52

R17 Av. Almirante Barroso São Brás 431,9

R18 Av. Conselheiro Furtado São Brás 1.290,64

R19 Av. Alcindo Cacela Umarizal 872,6

R20 Rua Antonio Barreto Umarizal 1.130,70

Fonte: Autores, 2013.

Figura 3: Apresentação das vias mapeadas.

(32)

Como mencionado anteriormente, as vias foram divididas em trechos para facilitar a averiguação de cada defeito. Desta maneira, foi adotado um critério em que os trechos correspondem a cada quarteirão existente na via, como discriminado na Tabela 4.

Tabela 4: Discriminação dos trechos por vias.

ID Trecho compreendido entre ID Trecho compreendido entre

T1 Av. Dr. Freitas e Tv. Alferes Costa T29 Av. Visconde de Inhaúma e Av. Duque de Caxias

T2 Tv. Alferes Cos ta e Tv. Perebebuí T30 Av. Duque de Caxias e Av. 25 de Setembro

T3 Tv. Perebebuí e Tv. Pirajá T31 Av. 25 de Setembro e Av. Almirante Barros o

T4 Tv. Pirajá e Tv. Dr. Enéias Pinheiro T32 Av. Almirante Barros o e Av. João Paulo II

T5 Tv. Dr. Enéias Pinheiro e Tv. Lomas Valentinas T33 Av. João Paulo II e Pas. Olívia

T6 Tv. Lomas Valentinas e Tv. Angustura

T7 Tv. Angustura e Tv. Barão do Triunfo ID Trecho compreendido entre

T8 Tv. Barão do Triunfo e Tv. Maurití T34 Tv. Nove de Janeiro e Av. Alcindo Cacela

T9 Tv. Maurití e Tv. Mariz e Barros T35 Av. Alcindo Cacela e Tv. 14 de Março

T10 Tv. Mariz e Barros e Tv. Timbó T36 Tv. 14 de Março e Av. Generalíss imo Deodoro

T11 Tv. Timbó e Tv. Vileta T37 Av. Generalís simo Deodoro e Tv. D. R. de Seixas

T12 Tv. Vileta e Tv. Humaitá T38 Tv. D. R. de Seixas e Tv. Alm. Wandenkolk

T13 Tv. Humaitá e Tv. Chaco T39 Tv. Alm. Wandenkolk e Av. Vis c. de S. Franco

T14 Tv. Chaco e Tv. Curuzú

ID Trecho compreendido entre T15 Tv. Curuzú e Tv. Chaco T40 Av. Visc. de S. Franco e Tv. Quintino Bocaiúva T16 Tv. Chaco e Tv. Humaitá T41 Tv. Quintino Bocaiúva e Tv. Rui Barbos a T17 Tv. Humaitá e Tv. Vileta T42 Tv. Rui Barbos a e Tv. Benjamin Cons tant T18 Tv. Vileta e Tv. Timbó T43 Tv. Benjamin Cons tant e Tv. Piedade T19 Tv. Timbó e Tv. Mariz e Barros T44 Tv. Piedade e Av. Assis de Vas concelos T20 Tv. Mariz e Barros e Tv. Mauriti

T21 Tv. Mauriti e Tv. Barão do Triunfo ID Trecho compreendido entre T22 Tv. Barão do Triunfo e Tv. Angustura T45 Rua Dr. As sis e Tv. de Breves T23 Tv. Angustura e Tv. Lomas Valentinas T46 Tv. de Breves e Rua Ângelo Custódio

T24 Tv. Lomas Valentinas e Tv. Dr. Enéias Pinheiro T47 Rua Ângelo Custódio e Av. 16 de Dezembro

T25 Tv. Dr. Enéias Pinheiro e Tv. Pirajá T48 Av. 16 de Dezembro e Tv. São Francisco T26 Tv. Pirajá e Tv. Perebebuí T49 Tv. São Francisco e Tv. São Pedro T27 Tv. Perebebuí e Tv. Alferes Costa T50 Tv. São Pedro e Tv. Padre Eutíquio T28 Tv. Alferes Costa e Av. Dr Freitas

* Sentido Inverso *

Av. Duque de Caxias Tv. Lomas Valentinas

Rua Antônio Barreto

Rua Tiradentes

(33)

Tabela 4: Discriminação dos trechos por vias (continuação).

ID Trecho compreendido entre ID Trecho compreendido entre

T51 Av. Dr. Freitas e Tv. Perebebuí T103 Tv. Barão de Marmoré e Av. José Bonifácio

T52 Tv. Perebebuí e Tv. Lomas Valentinas T104 Av. José Bonifácio e Tv. F. C. Castelo Branco

T53 Tv. Lomas Valentinas e Tv. Angustura T105 Tv. F. C. Cas telo Branco e Tv. 14 de Abril

T54 Tv. Angustura e Tv. Barão do Triunfo T106 Tv. 14 de Abril e Tv. Três de Maio

T55 Tv. Barão do Triunfo e Tv. Maurití T107 Tv. Três de Maio e Tv. Nove de Janeiro

T56 Tv. Maurití e Tv. Mariz e Barros T108 Tv. Nove de Janeiro e Av. Alcindo Cacela

T57 Tv. Mariz e Barros e Tv. Timbó T109 Av. Alcindo Cacela e Tv. 14 de Março

T58 Tv. Timbó e Tv. Vileta T110 Tv. 14 de Março e Av. Generalíss imo Deodoro

T59 Tv. Vileta e Tv. Humaitá T111 Av. Generalís simo Deodoro e Tv. Quintino Bocaiúva

T60 Tv. Humaitá e Tv. Chaco T112 Tv. Quintino Bocaiúva e Tv. Rui Barbos a

T61 Tv. Chaco e Tv. Curuzú T113 Tv. Rui Barbos a e Tv. Benjamim Constant

T62 Tv. Curuzú e Tv. Antônio Baena T114 Tv. Benjamim Constant e Tv. Dr. Moraes

T63 Tv. Antônio Baena e Tv. Das Mercês T115 Tv. Dr. Moraes e Av. Serzedelo Corrêa

T64 Tv. Das Mercês e Tv. Da Fab T116 Av. Serzedelo Corrêa e Tv. Presidente Pernambuco

T65 Tv. Da Fab e Av. Ceará T117 Tv. Pes idente Pernambuco e Tv. Padre Eutíquio

T66 Av. Ceará e Av. José Bonifácio T118 Tv. Padre Eutíquio e Tv. Dos Tupinambás T119 Tv. Dos Tupinambás e Av. 16 de Novembro T67 Av. José Bonifácio e Av. Ceará

T68 Av. Ceará e Tv. Da Fab ID Trecho compreendido entre

T69 Tv. Da Fab e Tv. Das Mercês T120 Av. Eng. Fernando Guilhon e Rua Timbiras T70 Tv. Das Mercês e Tv. Antônio Baena T121 Rua Timbiras e Rua dos Caripunas T71 Tv. Antônio Baena e Tv. Curuzú T122 Rua dos Caripunas e Rua dos Pariquis T72 Tv. Curuzú e Tv. Chaco T123 Rua dos Pariquis e Rua dos Mundurucus T73 Tv. Chaco e Tv. Humaitá T124 Rua dos Mundurucus e Av. Conselheiro Furtado T74 Tv. Humaitá e Tv. Vileta T125 Av. Cons elheiro Furtado e Av. Gentil Bittencourt T75 Tv. Vileta e Tv. Timbó T126 Av. Gentil Bittencourt e Av. Cmte. Brás de Aguiar T76 Tv. Timbó e Tv. Mariz e Barros T127 Av. Cmte. Brás de Aguiar e Av. Nazaré

T77 Tv. Mariz e Barros e Tv. Mauriti T128 Av. Nazaré e Av. Governador Jos é Malcher T78 Tv. Mauriti e Tv. Barão do Triunfo T129 Av. Go. José Malcher e Rua Boaventura da Silva T79 Tv. Barão do Triunfo e Tv. Angustura T130 Rua Boaventura da Silva e Rua Tiradentes T80 Tv. Angustura e Tv. Lomas Valentinas T131 Rua Tiradentes e Rua Aris tides Lobo

T81 Tv. Lomas Valentinas e Tv. Dr. Enéias Pinheiro T132 Rua Aristides Lobo e Rua Ó de Almeira

T82 Tv. Dr. Enéias Pinheiro e Tv. Pirajá T133 Rua Ó de Almeida e Rua Senador Manoel Barata T83 Tv. Pirajá e Tv. Perebebuí T134 Rua Senador Manoel Barata e Rua 28 de Setembro T84 Tv. Perebebuí e Tv. Alferes Costa T135 Rua 28 de Setembro e Rua Gaspar Viana

T85 Tv. Alferes Costa e Av. Dr Freitas T136 Rua Gaspar Viana e Rua Municipalidade T137 Rua Municipalidade e Av. Marechal Hermes

Av. Conselheiro Furtado

Tv. Quintino Bocaiúva

** Sentido Inverso **

(34)

Tabela 4: Discriminação dos trechos por vias (continuação).

Fonte: Autores, 2013.

Com a escolha dos bairros, vias e discriminação dos trechos para o estudo, foi estabelecido um cronograma para atender toda a demanda no prazo de três meses. O bairro escolhido para abrir os procedimentos de coleta de dados foi o Marco (que dispôs três de suas principais ruas para o estudo), com o critério de ser o bairro que está localizado a frente dos demais, no sentido da entrada da cidade de Belém. Os bairros subsequentes foram: Umarizal, Reduto, Cidade Velha, Batista Campos, Nazaré, São Brás e Campina.

A seguir (Tabela 5-7) o esquema que ilustra o mês em que os bairros/vias foram organizados para o levantamento cadastral dos defeitos em pavimentos.

ID Trecho compreendido entre ID Trecho compreendido entre

T86 Tv. Padre Eutíquio e Tv. Presidente Pernambuco T138 Av. Marechal Hermes e Blvd Castilhos França T87 Tv. Presidente Pernambuco e Rua Ferreira Cantão T139 Blvd Castilhos França e Rua Gaspar Viana T88 Rua Ferreira Cantão e Rua Arcipreste M. Deodoro T140 Rua Gaspar Viana e Rua Santo Antônio T89 Rua Arcip. M. Deodoro e Av. Serzedelo Corrêa T141 Rua Santo Antônio e Rua 28 de Setembro T90 Av. Serzedelo Corrêa e Av. Assis de Vasconcelos T142 Rua 28 de Setembro e Rua Sen. Manoel Barata

T143 Rua Sen. Manoel Barata e Rua Ó de Almeida

ID Trecho compreendido entre T144 Rua Ó de Almeida e Rua Aristides Lobo T91 Av. Assis de Vasconcelos e Tv. Dr. Moraes T145 Rua Aristides Lobo e Rua Osvaldo Cruz T92 Tv. Dr. Moraes e Tv. Benjamim Constant T146 Rua Osvaldo Cruz e Av. da Paz T93 Tv. Benjamim Constant e Tv. Rui Barbosa T147 Av. da Paz e Rua Gama Abreu T94 Tv. Rui Barbosa e Tv. Quintino Bocaiúva

T95 Tv. Quintino Bocaiúva e Av. Gen. Deodoro ID Trecho compreendido entre

T96 Av. Generalíssimo Deodoro e Tv. 14 de Março T148 Rua Ferreira Pena e Rua Bernal do Couto T97 Tv. 14 de Março e Av. Alcindo Cacela T149 Rua Bernal do Couto e Rua Oliveira Belo

T150 Rua Oliveira Belo e Rua Diogo Móia

ID Trecho compreendido entre T151 Rua Diogo Móia e Rua Antônio Barreto T98 Av. Alcindo Cacela e Tv. Nove de Janeiro T152 Rua Antônio Barreto e Rua Domingos Marreiros T99 Tv. Nove de Janeiro e Tv. Três de Maio T153 Rua Dom. Marreiros e Rua Boaventura da Silva T100 Tv. Três de Maio e Tv. 14 de Abril T154 Rua Boaventura da Silva e Rua João Balbi T101 Tv. 14 de Abril e Tv. F. C. Castelo Branco T155 Rua João Balbi e Av. Gov. José Malcher T102 Tv. F. C. Castelo Branco e Av. José Bonifácio T156 Av. Gov. J. Malcher e Av. Gov. Magalhães Barata

T157 Av. Gov. Magalhães Barata e Av. Gentil Bittencourt T158 Av. Gentil Bittencourt e Av. Conselheiro Furtado

Av. Nazaré

Av. Magalhães Barata

Av. Alcindo Cacela Av. Presidente Vargas Rua Gama Abreu

(35)

Tabela 5: Planejamento para o levantamento cadastral no mês de setembro.

Mês Bairro Rua

Setembro

Marco

Avenida Duque de Caxias Travessa Lomas Valentinas Avenida Almirante Barroso Umarizal Rua Antonio Barreto

Reduto Rua Tiradentes Cidade Velha Avenida Tamandaré

Campina Avenida Tamandaré Rua Gama Abreu Nazaré Avenida Nazaré

São Brás Avenida Magalhães Barata Avenida Almirante Barroso

Fonte: Autores, 2013.

Tabela 6: Planejamento para o levantamento cadastral no mês de outubro.

Mês Bairro Rua

Outubro

Batista Campos Avenida Conselheiro Furtado Tv. Quintino Bocaiúva Nazaré Avenida Conselheiro Furtado

Tv. Quintino Bocaiúva Reduto Tv. Quintino Bocaiúva São Brás Avenida Conselheiro Furtado

Fonte: Autores, 2013.

Tabela 7: Planejamento para o levantamento cadastral no mês de novembro.

Mês Bairro Rua

Novembro

Campina Avenida Presidente Vargas Nazaré Avenida Alcindo Cacela Umarizal Avenida Alcindo Cacela

(36)

3.3 - Levantamento de Campo

Esta etapa consistiu na pesquisa de campo nas vias escolhidas, para investigar a ocorrência dos oito tipos de defeitos selecionadas conforme a Tabela 8, com base nos dados pré-existentes, levantados na primeira etapa.

A Figura 4 ilustra o processo metodológico utilizado na pesquisa, onde constam cinco procedimentos e suas subdivisões que, posteriormente, serão melhores explanadas.

Figura 4: Esquematização do procedimento metodológico.

Fonte: Autores, 2013.

A pesquisa foi realizada por meio de vistorias técnicas, para levantamento cadastral e mapeamento dos defeitos asfálticos encontrados nas 13 vias selecionadas, que se subdividiu em três procedimentos:

i. Caminhamento para averiguação dos trechos; ii. Registro fotográfico,

(37)

No primeiro procedimento, iniciou-se o caminhamento nos trechos das vias que foram observadas, primeiramente por meio do contato visual onde foi possível detectar os mais diversos tipos de defeitos. Desta forma, foram selecionados oito para o estudo, são eles: trinca (retração, couro de jacaré e tipo bloco), fissura, ondulação, afundamento, buraco e remendo. Após a observação da ocorrência, foram efetuadas medições em cada tipo, com o auxílio de trenas de três e cinquenta metros, e uma régua de madeira para medir profundidades. Simultaneamente com este procedimento, ocorreu o registro fotográfico (procedimento ii), com o intuito de fotografar cada defeito para inclusão na pesquisa.

Para dar início ao terceiro procedimento, foi necessária a coleta dos dados pertencentes a cada tipo de defeito, tais como: dimensões e localização na via. Para tanto, foi necessário definir os critérios de abrangência e importância que serão descritos no item a seguir.

3.4 – Critérios Propostos para Classificação dos Defeitos

Para facilitar a compreensão dos defeitos em pavimentos, foi imposto um método classificatório em função de dois indicadores: (i) a abrangência (análise quantitativa) e (ii) importância (análise qualitativa), de acordo com as definições apresentadas a seguir:

a) Indicador de Abrangência

Este indicador refere-se, de maneira quantitativa, à extensão do comprometimento dos defeitos, visto que os mesmos podem ser observados com os mais variados tamanhos na via. Para tanto, adotaram-se unidades padrões de medição em função para cada tipo de defeito observado, envolvendo unidades de comprimento, área ou volume, conforme distribuídos na tabela 8.

(38)

Tabela 8: Relação Defeito x Abrangência Defeito Abrangência Fissura Comprimento Trinca Comprimento Afundamento Volume Ondulação Área Buraco Volume Remendos Área Fonte: Autores, 2013.

Em seguida, foram consideradas três faixas para classificação do indicador abrangência: pequena, moderada e grande. A Tabela 9 com dimensões de abrangência pré-estabelecidas serve de auxílio após a medição de cada defeito para designar a sua abrangência de acordo com suas extensões medidas na via.

Tabela 9: Classificação do indicador abrangência

Fonte: Adaptado de Faria e Almeida, 2009.

b) Indicador de Importância

Este indicador refere-se a uma análise qualitativa da importância do defeito estudado, ou seja, considera a localização do defeito em função do traçado principal de rodagem, local onde os eixos de rodagem trafegam. Neste caso, foram adotados três designações de importância: (i) sem efeito (Figura 5); (ii) mediana (Figura 6); e (iii) grave (Figura 7), que refere-se respectivamente aos

Pequena (P) DP < 0,60 DP < 0,60 DP < 0,60 DP < 0,60 DP < 0,50 DP < 0,25 DP < 0,25 DP < 1,00 DP > 1,90 DP > 1,90 DP > 1,50 DP > 0,50 DP > 0,50 DP > 3,00 0,60 ≥ DP ≤ 1,90 0,60 ≥ DP ≤ 1,90 Dim ensão Padrão

(DP) Moderada (M) Grande (G) D7 - BURACOS D8 - REMENDOS 1,00 ≥ DP ≤ 3,00 m m D2 - TRINCA DE RETRAÇÃO

D3 - TRINCA TIPO ''COURO DE JACARÉ'' D4 - TRINCA TIPO BLOCO

D5 - AFUNDAMENTO D6- ONDULAÇÕES D1 - FISSURA ABRANGÊNCIA Legenda: 0,60 ≥ DP ≤ 1,90 0,25 ≥ DP ≤ 0,50 m m DP > 1,90 DP > 1,90 0,60 ≥ DP ≤ 1,90 0,50 ≥ DP ≤ 1,50 0,25 ≥ DP ≤ 0,50

(39)

locais: acostamento, proximidades do local de rodagem dos eixos do veículos e rastros de rodagem dos veículos.

O esquema abaixo retrata em destaque, o local em que a ocorrência foi detectada, bem como sua classificação no referido ponto de localização.

Figura 5: Indicação do local sem efeito.

Fonte: Autores, 2013.

Figura 6: Indicação do local moderado.

Fonte: Autores, 2013.

Figura 7: Indicação do local grave

(40)

Após o conhecimento de cada critério classificatório dos defeitos, foi formulada uma tabela de vistoria (Tabela 10), onde contém todas as designações descritas anteriormente, para o auxílio no trabalho de campo.

Tabela 10: Tabela para vistoria em campo

Fonte: Adaptado de Faria e Almeida, 2009.

D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 P 0 M 0 G 0 P 0 M 0 G 0 P 0 M 0 G 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pequena (P) DP < 0,60 DP < 0,60 DP < 0,60 DP < 0,60 DP < 0,50 DP < 0,25 DP < 0,25 DP < 1,00

Para defeitos quem ocorrem em cima da faixa de rodagem. 0 IM P O R T Â N C IA DP > 1,90 DP > 1,90 DP > 1,50 DP > 0,50 DP > 0,50 DP > 3,00 0,60 ≥ DP ≤ 1,90 0,60 ≥ DP ≤ 1,90

Para defeitos encontrados em faixas de pedestres e acostamentos.

SEM EFEITO MEDIANA

GRAVE

Para defeitos que ocorrem próximo a faixa de rodagem.

QUANTIDADE Localização:

Dim ensão Padrão

(DP) Moderada (M) Grande (G) Σ (Pn) 0 (%) Data da Vistoria: TOTAL C L A S S IF IC A Ç Ã O 0 0 M ED IA N A D7 - BURACOS D8 - REMENDOS 1,00 ≥ DP ≤ 3,00 m m D2 - TRINCA DE RETRAÇÃO

D3 - TRINCA TIPO ''COURO DE JACARÉ'' D4 - TRINCA TIPO BLOCO

D5 - AFUNDAMENTO D6- ONDULAÇÕES D1 - FISSURA ABRANGÊNCIA Legenda: 0,60 ≥ DP ≤ 1,90 0,25 ≥ DP ≤ 0,50 m m DP > 1,90 DP > 1,90 0,60 ≥ DP ≤ 1,90 0,50 ≥ DP ≤ 1,50 0,25 ≥ DP ≤ 0,50

(41)

CAPÍTULO 4: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

4.1 – Levantamento Cadastral de Defeitos por Bairros

Foram investigados oito bairros do centro da cidade de Belém conforme menciona a Figura 2. Posteriormente, foi realizada uma seleção entre as vias de cada bairro a fim de escolher quais se encaixariam nos critérios citados no item Lócus da Pesquisa. Desta forma, 13 vias foram escolhidas totalizando 158 trechos para o levantamento cadastral.

4.1.1 - Ocorrência de Defeitos - Bairro Marco

O primeiro bairro inspecionado foi o Marco. Como já mencionado, para o levantamento cadastral deste bairro foram selecionadas três vias: Av. Duque de Caxias, Av. Almirante Barroso e Trav. Lomas Valentinas, totalizando 6,788 km de vias mapeadas, conforme exposto na Figura 8.

Figura 8: Mapa do bairro do Marco.

(42)

O processo de levantamento de campo iniciou-se na Avenida Duque de Caxias. Ao percorrer toda a extensão da via, foram observados alguns tipos de defeitos (Figura 9), tais como: remendo, fissura, buraco, afundamento e trincas. Conforme ilustradas abaixo.

Figura 9: Remendo com fenda (A) e afundamento com trincas (B).

Fonte: Autores, 2013.

Os dados levantados e cadastrados na tabela de vistoria padrão (Tabela 10) foram interpretados de modo a ilustrar a quantidade e distribuição das ocorrências. Assim, a Figura 10 ilustra a quantidade de defeitos observados na Av. Duque de Caxias, considerando as tipologias definidas na Tabela 8.

Por sua vez, a classificação dos defeitos considerando os indicadores de abrangência e de importância, esta ilustrada por meio das Figuras 11 e 12, respectivamente.

(43)

Figura 10: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Duque de Caxias.

Fonte: Autores, 2013.

Figura 11: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência.

Fonte: Autores, 2013.

Figura 12: Percentual levando em consideração o indicador de importância.

Fonte: Autores, 2013.

A segunda rua inspecionada foi a Travessa Lomas Valentinas. Dentre os defeitos encontrados estão: afundamento, remendo, trinca e buraco (Figura 13).

Defeitos

Indicadores de Abrangência dos Defeitos

(44)

Figura 13: Afundamento (A) e trinca tipo couro de jacaré (B).

Fonte: Autores, 2013.

Com a apuração dos defeitos identificados na via, foi formulado um gráfico que contém a quantidade de ocorrências, como exposto na Figura 14. Além de um gráfico com os critérios de abrangência (Figura 15) e importância (Figura 16).

Figura 14: Gráfico do levantamento cadastral na Trav. Lomas Valentinas.

Fonte: Autores, 2013.

A

B

(45)

Figura 15: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência.

Fonte: Autores, 2013.

Figura 16: Percentual levando em consideração o indicador de importância.

Fonte: Autores, 2013.

E para finalizar as inspeções no bairro do Marco, a Avenida Almirante Barroso foi estudada. Foram observados alguns tipos de defeitos como: fissura, trinca, ondulação, afundamento, remendo e buraco (Figura 17).

Figura 17: Remendo com afundamento e trincas (A) e remendo com afundamento (B)

A

B

Fonte: Autores, 2013.

Indicadores de Abrangência dos Defeitos

(46)

Com os dados devidamente apurados, foi preenchida a tabela de vistoria e elaborado um gráfico que com o número de defeitos encontrados na via (Figura 18). Além de um gráfico com os critérios de abrangência (Figura 19) e importância (Figura 20).

Figura 18: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Almirante Barroso.

Fonte: Autores, 2013.

Figura 19: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência.

Fonte: Autores, 2013.

Figura 20: Percentual levando em consideração o indicador de importância.

Fonte: Autores, 2013.

Defeitos

Indicadores de Abrangência dos Defeitos

(47)

4.1.2 - Ocorrência de Defeitos - Bairro de São Brás

A análise se estendeu ao bairro de São Brás, localizado em destaque na Figura 21. Dentre as principais vias pertencentes ao bairro, três foram selecionadas para análise: Avenida Almirante Barroso, Avenida Magalhães Barata e Avenida Conselheiro Furtado, totalizando 2,658 km mapeados.

Figura 21: Mapa do bairro de São Brás.

Fonte: Adaptado do ArcGis online, 2013.

O processo de levantamento de campo iniciou-se na Avenida Magalhães Barata. Ao percorrer toda a extensão da via, foram observados alguns tipos de defeitos (Figura 22), posteriormente elaborado gráficos com os critérios de abrangência (Figura 23) e importância (Figura 24).

(48)

Figura 22: Gráfico do levantamento cadastral na Av. Magalhães Barata.

Fonte: Autores, 2013.

Figura 23: Percentual levando em consideração o indicador de abrangência.

Fonte: Autores, 2013.

Figura 24: Percentual levando em consideração o indicador de importância.

Fonte: Autores, 2013.

Defeitos

Indicadores de Abrangência dos Defeitos

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