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Tribunal de Contas da União

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Academic year: 2021

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Tribunal de Contas da União Dados Materiais:

Decisão 203/98 - Primeira Câmara - Ata 21/98 Processo nº 009.234/89-6 (com 01 Volume)

Interessadas: Júlia Maria da Silva e Ivete Pereira da Silva Andrade. Órgão: Ministério do Exército.

Relator: Ministro Carlos Átila Álvares da Silva.

Representante do Ministério Público: Dr. Lucas Rocha Furtado, Subprocurador-Geral.

Unidade Técnica: 10ª Secex. Especificação do "quorum":

Ministros presentes: Humberto Guimarães Souto (na Presidência), Carlos Átila Álvares da Silva (Relator) e o Ministro-Substituto Lincoln Magalhães da Rocha.

Assunto:

Pedido de Reexame (Pensão especial de ex-combatente). Ementa:

Pensão Especial. Ex combatente. Filha maior e casada. Pedido de reexame de decisão que considerou ilegal a concessão e denegou o registro da reversão. Apresentação intempestiva. Apresentação de fatos novos. Provimento parcial. Legalidade. Ilegalidade da alteração da graduação de 2o Sargento para 2o Tenente.

- Pensão. Os atos concessórios obedecem à legislação vigente na data do óbito do instituidor. Entendimento já firmado pelo Tribunal. Data DOU: 09/07/1998 Página DOU: 6 Data da Sessão: 30/06/1998

Relatório do Ministro Relator:

GRUPO II - CLASSE I - 1ª CÂMARA TC 009.234/89-6 (com 01 volume)

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ÓRGÃO: Ministério do Exército

INTERESSADAS: Júlia Maria da Silva e Ivete Pereira da Silva Andrade EMENTA: Pedido de Reexame da Decisão nº 440/92-TCU-1ª Câmara que considerou ilegal a concessão e recusou registro da reversão da

pensão militar, concedida pelo Ministério do Exército, em razão de serem as beneficiárias filhas maiores e casadas. Modificação do entendimento do TCU acerca da matéria. Conhecimento e provimento parcial do recurso. Legalidade da concessão e registro do ato de fls. 20 e 21. Ilegalidade da alteração da graduação de 2º Sargento para 2º Tenente.

Adoto como Relatório a instrução da Analista da 10ª Secex, Maria Lúcia Borba Samico (fls. 17/21), "in verbis":

"Versa a matéria sobre pedido de reexame, interposto por Júlia Maria da Silva (fls. 01 e 02 do Volume I) e Ivete Pereira da Silva Andrade (fls. 03 e 04 do Volume I) contra a Decisão nº 440/92- TCU-1ª Câmara (fl. 37 do volume principal) que considerou ilegal a concessão e recusou o registro da reversão da pensão militar, concedida pelo Ministério do Exército, às interessadas em epígrafe, em 13 de julho de 1989 (fls. 20 a 22 do volume principal).

ADMISSIBILIDADE

2. Constata-se a legitimidade das interessadas, de acordo com o que estabelecem o art. 48, "caput" e parágrafo único, e o art. 33, da Lei nº 8.443/92, c/c o art. 233 do Regimento Interno do TCU. 3. No recurso interposto, as recorrentes utilizaram o pedido de reconsideração, o que não se coaduna com o princípio da adequação. No entanto, excepcionalmente, poder-se-ia receber o feito como pedido de reexame, tendo em vista ser o único recurso cabível em processos concernentes a atos sujeitos a registro.

4. O presente pedido de reexame foi apresentado intempestivamente, haja vista o lapso entre a emissão da decisão atacada - 27/10/92 - e a interposição das peças recursais, em 16/09/96. Todavia, a questão temporal há de ser superada, em razão dos fatos novos trazidos pelas recorrentes, capazes de alterar a deliberação proferida pelo Tribunal, na forma prevista no art. 48, parágrafo único, e no art. 32, parágrafo único, ambos da Lei nº 8.443/92.

HISTÓRICO

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Ministério do Exército para requerer a reversão do benefício de pensão militar, em virtude do falecimento da beneficiária principal, Maria Aparecida da Silva, ocorrido em 25/05/1989 (fl. 02 do volume principal).

6. Inicialmente, em 13/07/89, o Ministério do Exército

concedeu a pensão especial de graduação de 2º sargento baseado nas Leis nº 3.765/60 e nº 2.242/63, legislação, esta, anterior à

Constituição Federal de 1988 (conforme atos concessórios às fls. 20 a 22 do volume principal).

7. Tais atos foram submetidos a esta Egrégia Corte, para julgamento, que decidiu, por sua 1ª Câmara, em 13/02/90, converter o julgamento em diligência, solicitando ao órgão de origem que reexaminasse a concessão para adequá-la às disposições do art. 53 do ADCT, observando o Parecer da CGR - SR - 96.

8. O Ministério do Exército ao dar cumprimento à diligência,

transformou as pensões de 2º sargento, anteriormente concedidas, em pensão especial de graduação de 2º tenente, fundamentando-se na legislação retromencionada (conforme atos concessórios às fls. 30 a 32 do volume principal).

9. O Tribunal, ao apreciar os atos referenciados,

considerou-os ilegais e negou os seus registros, por intermédio da Decisão nº 440/92 - TCU - 1ª Câmara. A Decisão teve como fundamento o fato de o falecimento da beneficiária preferencial ter ocorrido

na vigência da Constituição Federal de 1988, não se subsumindo o caso sob exame - filha maior de idade - aos ditames do art. 53, inciso III, do ADCT, por não caracterizar a condição de dependência prevista naquele dispositivo, segundo a linha jurisprudencial da Corte de Contas predominante naquela ocasião.

10. Cabe registrar que a filha Maria das Graças e Silva Moreira, uma das beneficiárias, faleceu em 23/08/96 (conforme documento à fl. 06 do volume I), não constando assim, como requerente do presente recurso.

MÉRITO

ELEMENTOS OFERECIDOS PELAS RECORRENTES

11. As interessadas, a par de novos atos de concessão aprovados pelo Tribunal, insurgemse contra a Decisão nº 440/92 -TCU- 1ª Câmara, argumentando que:

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as filhas de qualquer condição são beneficiárias dos ex-combatentes; b) essa Corte de Contas vinha julgando ilegais as concessões com base no citado artigo, procedidas a partir da promulgação da atual Carta Magna. Entretanto, decidiu de maneira diversa no TC nº 009.397/91 - 4 ("in" DO de 11 de abril de 1995), entendendo que o benefício do art. 30, deferido à filha maior, poderia ser concedido até 07 de novembro de 1989, antes da Portaria nº 3.359/SC-5, do EMFA;

c) a pensão instituída pelo art. 53 dos ADCT da CF/88, é um novo benefício que coexistia com a pensão do art. 30, da Lei nº 4.242/63 já que o referido artigo somente foi revogado com o advento da Lei nº 8.059/90;

d) a redação constante do art.17 da Lei nº 8.059/90 teve por escopo preservar o direito dos beneficiários dos ex-combatentes que não se enquadravam na pensão ora instituída (art. 53 do ADCT); e) a substituição tratada no art. 53 não é automática, depende de requerimento da parte interessada (inciso II) e somente se opera quando da concessão (parágrafo único), não estando salvo melhor juízo, correto o entendimento dessa Colenda Corte de que o citado artigo revogou o art. 30 da Lei nº 4.242/63;

f) assim sendo, as filhas que não se enquadram no art. 53 do ADCT são beneficiárias da pensão até antes da vigência da Lei nº 8.059/90, que o revogou;

g) não havendo concessão não existe substituição, portanto, caso a beneficiária não se enquadre nos requisitos propostos por essa Corte para beneficiar-se com a pensão do art. 53, enquadrar-se-á nos requisitos do art. 30 da Lei nº 4.242/63, conforme entendimento contido na Revista nº 2/383;

h) em recente julgado (TC 12.699/86-1), publicado no DO de 21 de Maio de 1996, esse Egrégio Tribunal consoante o decidido no MS nº 21707-3-DF (DJ de 13.10.95) entendeu que as filhas de qualquer condição fazem jus a pensão do art. 30 da Lei nº 4.242/63, desde que o ex-combatente tenha falecido na vigência do citado diploma legal.

ANÁLISE

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que já se encontrava em gozo de pensão instituída sob a égide da disposição contida no art. 30 da Lei nº 4.242/63. Porém não há direito ao benefício de graduação de 2º tenente, visto que as mesmas não preenchem o requisito exigido pelo art. 53, inciso II, do ADCT, qual seja, a condição de dependência ali prescrita. 13. A matéria, outrora controversa, veio a ser pacificada, com

o entendimento de que os atos concessórios de pensão obedecem à legislação vigente na data do óbito do instituidor. É com base

neste fundamento, em especial, que esta Corte de Contas adotou as decisões trazidas como paradigmas pelas recorrentes, cujos fundamentos insertos nos Votos respectivos abordam de forma judiciosa a questão. Neste mister, é oportuno trazer à lume, trecho constante do Voto formulado, judiciosamente, pelo eminente relator do TC nº 045.092/78-8, em sede de pedido de reexame, Ministro Adhemar Paladini Ghisi, que resultou na Decisão nº 304/96, "in" Ata 32/96:

...Nova jurisprudência, entretanto, vem-se formando em relação ao direito de filha de ex-combatente falecido antes da atual Carta Política, como no caso em exame em que o instituidor faleceu na vigência da Lei nº 4.242/63, ante o entendimento presente na Decisão do STF no MS - 21.707 - 3 / DF, abaixo transcrito;

PENSÃO - EX-COMBATENTE - REGÊNCIA . O direito à pensão de ex-combatente é regido pelas normas legais em vigor à data do evento morte. Tratando-se de reversão de benefício a filha mulher, em razão do falecimento da própria mãe que a vinha recebendo, consideram-se não os preceitos em vigor quando do óbito desta última, mas do primeiro, ou seja, do ex-combatente.

Realmente, as disposições restritivas inseridas na Lei nº

8.059/90 somente poderiam ser aplicadas após a vigência do novo diploma legal, respeitando-se as situações já constituídas. Desse modo, embora o direito à percepção da pensão especial de que trata o art. 53 do ADCT não alcance as interessadas, vez que exige um requisito que elas não preenchem, qual seja a condição de dependente, não pode esse fato afrontar o direito já adquirido pelas filhas em função da legislação anterior. Dessa forma, julgo cabível, portanto, a reversão da pensão instituída pela Lei nº

4.242/63, consoante entendimento presente na Decisão do STF no MS -21. 707 - 6/ DF, segundo o qual o direito das filhas à pensão

especial surge com óbito do ex-combatente...'

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da Silva, pai das beneficiárias e instituidor da pensão, falecido em 20/07/1974 (fl.06 do Volume Principal), portanto, muito antes da promulgação da Constituição Federal de 1988, estando em vigência o art. 30 da Lei nº 4.242/63. Daí, a conclusão de que o caso presente enquadra-se no entendimento atualmente consagrado nesta Corte de Contas e no Supremo Tribunal Federal.

15. Destarte, poderá o Tribunal rever a Decisão nº 440/92 -TCU - 1ª Câmara, que considerou ilegal a concessão e recusou o registro da reversão da pensão militar concedida pelo Ministério do Exército às Srªs Maria das Graças e Silva Moreira, Júlia Maria da Silva e Ivete Pereira da Silva Andrade, em 27 de outubro de 1992 (cópia à fl. 37 do volume principal), de modo a considerar legal aquele ato e, por conseguinte, ordenar o registro das concessões à Srª Júlia Maria da Silva e à Srª Ivete Pereira da Silva Andrade, tendo em vista que a terceira beneficiária já faleceu."

Ante essas considerações, propõe a Analista que se conheça do pedido de reexame interposto pelas Srªs Júlia Maria da Silva e Ivete Pereira da Silva para, no mérito, reconsiderar a Decisão nº 440/92 - TCU- 1ª Câmara, considerando legal o ato de pensão especial na categoria de 2º sargento concedido às interessadas, em 13/07/1989 (Títulos de Pensão às fls. 21 e 23 do Volume Principal), e ordenando os respectivos registros.

O Ministério Público aquiesce à proposição da 10ª Secex e se manifesta pelo conhecimento do Pedido de Reexame para, reconsiderando a decisão anterior, considerar legais os atos de fls. 30, 31 e 32 do volume principal, promovendo seus registros. É o Relatório.

Voto do Ministro Relator:

Inicialmente, no tocante à admissibilidade, destaco que apesar de ter sido apresentada a destempo e ferindo o princípio da adequação recursal, a peça de fls. 01/02 deve ser conhecida como Pedido de Reexame por estar adequada ao disposto no art. 48, parágrafo único, e art. 32, parágrafo único, ambos da Lei nº 8.443/92.

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pois esse é o momento em que se cria o benefício e consequentemente o instante em que os beneficiários, atuais ou potenciais, a ele

adquirem direito. Na hora do falecimento do instituidor, a esposa -legítima e primeira beneficiária - adquiriu o direito à pensão, e

suas filhas, no mesmo momento, adquiriram o direito de sucedê-la na mesma pensão.

Portanto, nesse caso, pretender aplicar à situação das filhas, sucessoras da mãe beneficiária da pensão, a lei nova que restringiu as condições previstas na legislação anterior para a concessão desta mesma pensão, afrontaria o princípio constituicional do respeito ao direito adquirido.

Esse o entendimento firmado pelo STF, conforme assinala o relatório. Decidiu a Corte Suprema que o diploma legal vigente à época da morte do instituidor é que constitui a norma regente da concessão durante todo o tempo em que esta perdure. A lei nova, ainda que tenha entrado em vigor antes da abertura do evento gerador da sucessão pensional, não se aplica ao caso, pois a pensão de que se trata ainda é a mesma, e o direito à mencionada pensão foi adquirido pelas filhas no momento da morte do pai, e não no instante do falecimento da mãe, pensionista anterior.

Quanto ao benefício de graduação de 2º tenente, previsto no art. 53, inciso II, dos ADCT, requerido pelas recorrentes, cabe esclarecer que o art. 30 da Lei nº 4.242/63, atualmente revogado pelo art. 25 da Lei nº 8.059/90, previa a concessão de pensão especial correspondente à deixada por um 2º Sargento ao ex-combatente e seus herdeiros. A Constituição de 1988 inovou a respeito ao elevar o valor da pensão, que passou a corresponder à deixada por um 2º tenente das Forças Armadas (ADCT - art. 53, II), bem como quanto aos beneficiários do instituidor, que a teor do art. 53, III, do ADCT são "a esposa ou companheira ou dependente". A Portaria nº 3.359, de 07/11/89, do Estado Maior das Forças Armadas, ao estabelecer normas para a aplicação, dentre outros, dos mencionados dispositivos constitucionais, considera como dependentes os filhos do ex-combatente quando solteiros, menores de vinte e um anos, e ainda os interditos ou inválidos (§ 1º do art.

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No que se refere a materialidade formal da Decisão do Tribunal, nesta oportunidade, observo que a Decisão recorrida, de nº 440/92, julgou ilegais justamente as concessões que outorgaram a pensão às filhas, sucessoras da mãe pensionista falecida, na graduação de 2º tenente - os atos de fls. 30, 31 e 32, do volume principal dos autos.

Assim, a rigor, a Decisão nº 440/92 está correta, pois tais

concessões naquela graduação carecem de amparo legal, como exposto acima. Podem entretanto prosperar os atos de fl. 21 (beneficiária,

Júlia Maria da Silva) e 22 (Ivete Pereira da Silva), que concederam originalmente às irmãs na correta graduação de 2º sargento, conforme autoriza a Lei nº 4.242/63. Perdeu objeto o ato de fl. 20, cuja beneficiária (Maria das Graças Silva Moreira) já faleceu. Assim, na verdade, e à vista do que contêm os autos, entendo que a Decisão nº 440/92 deve ser mantida, adotando entretanto o Tribunal nova decisão pela qual se considerem legais as concessões originais, de fls. 21 e 22, determinando-se seu registro, nos

termos que submeto a esta Primeira Câmara.

Nessas condições, e acolhendo em parte as conclusões da Unidade Técnica e do Ministério Público, VOTO por que este Tribunal adote a DECISÃO que submeto à Primeira Câmara.

Decisão:

O Tribunal de Contas da União, por sua Primeira Câmara, diante das razões expostas pelo Relator, DECIDE:

1. conhecer do Pedido de Reexame formulado pelas Srªs Júlia Maria da Silva e Ivete Pereira da Silva Andrade, nos termos do art. 48 da Lei nº 8.443/92, para, no mérito, dar-lhe provimento parcial, mantendo em seus exatos termos a Decisão nº 440/92 - 1ª Câmara; 2. considerar legais e ordenar registro dos atos de fls. 21 e 22 do volume principal, pelos quais foi concedida às interessadas a reversão da pensão na graduação de 2º sargento, percebida por sua falecida mãe, nos termos da Lei nº 4.242/63; e

3. dar conhecimento desta decisão às interessadas. Indexação:

Pensão Especial; Ex Combatente; Filha Maior; Filha Casada; Pedido de Reexame; Recurso; Reversão de Pensão; Beneficiário Falecido; Alteração; Graduação; Sargento; Apresentação Intempestiva;

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Referências

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