Lei
Lei do
do Decaimento
Decaimento Radioactivo
Radioactivo
Lei
Lei do
do Decaimento
Decaimento Radioactivo
Radioactivo
• Lei do decaimento(exponencial)
• N(0) número de núcleos da espécie inicial no instante t=0. • N(t) número de núcleos da espécie inicial no instante t. •λλλλ constante de decaimento ( ) ( ) dt N Ndt N t dt N t N dN Ndt λ λ λ λ ∆ = + = − ∆ ⇔ = −
↔ probabilidade de transformação elementar durante dt
↔ número médio de transformações (dum elemento) ocorridas em dt ↔ número médio de ocorrências na amostra com N elementos em dt
↔ variação na amostra em dt # n u cl íd eo s N (t )/ N (0 ) T1/2ττττ tempo (s) 1/e • T1/2 Meia vida (Período de semi-transformação)
( )
(0)
t
N t
=
N
e
−
λ
( ) ( 0 ) / ( 0 ) ( 0 ) / N N e N e N e λ τ τ λ λ − = − = = 1 / 2 1 / 2 ( ) ( 0 ) / 2 ln 2 0 , 6 9 3 N T N T λ λ = = = •τ=1/λτ=1/λτ=1/λτ=1/λ Vida média 1Lei
Lei do
do Decaimento
Decaimento Radioactivo
Radioactivo
Lei
Lei do
do Decaimento
Decaimento Radioactivo
Radioactivo
# n u cl íd eo s N (t )/ N (0 ) λ λ λ
λgrande λ λ λ λmédio λ λ λ λpequeno
t (s)
( )
(0)
tN t
=
N
e
−λ Influência da constante de decaimento sobre a evolução do número que núcleos “sobreviventes” em dado instante ( ) ( 0 ) / 1 N τ N e τ λ = = 1 / 2 1 / 2 ( ) ( 0 ) / 2 ln 2 N T N T λ = = 2Notar: Se um dado sistema tem mais que um canal de decaimento, a taxa a que ele desaparece é a soma das taxas de cada um desses canais
A ct iv id ad e A (t )/ A (0 ) T1/2ττττ tempo (s) 1/e
• Actividade A(t) = nº de transformações por unidade de tempo
• A(0) = λ N(0) =
= taxa de decaimentos em t=0 (actividade inicial)
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Decaimento Radioactivo
Radioactivo
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Decaimento Radioactivo
Radioactivo
Raramente medimos o número de átomos de uma amostra, N(t) – é difícil Mais acessível é observar as transformações que nela ocorrem, a sua variação temporal – através da detecção das emissões de radioactividadeα, βouγ ( ) (0) t dN N t N e dt λ λ =λ − = − t
e
A
t
A
(
)
=
(
0
)
−λ 3Num sistema em cadeia …
Num sistema em cadeia …
Num sistema em cadeia …
Num sistema em cadeia …
• Frequentemente um nuclídeo radioactivo, pai, decai para um outro, o filho, tb/ radioactivo
• As actividades do “pai” e do “filho” : sistema de 2 equações diferenciais lineares de 1ª ordem
• NOTAR: Fala-se de EQUILÍBRIO quando é igual a actividade de diferentes membros da cadeia
N1(t) Pai N2(t) Filho N3Neto
estável 1 1 1
N
dt
dN
=
−
λ
1 1 2 2 2N
N
dt
dN
=
−
λ
+
λ
4 λλλλ1 λλλλ21 1( ) 1(0) t N t =N e−λ
(
1 2)
1 2 1 2 1 ( ) (0) t t N t N λ e λ e λ λ λ − − = − −(
1 2)
2 1 2 1 2 2 1 ( ) (0) t t (0) t N t N λ e λ e λ N e λ λ λ − − − = − + − Soluções do sistema: - Condições iniciais... a) N1(0)≠≠≠≠0eN2(0)= 0 1 1( ) 1(0) t N t =N e−λ b) N1(0)≠≠≠≠0eN2(0)≠≠≠≠0 Actividades: A1(t)=λλλλ1N1(t) A2(t)= λλλλ2N2(t)(
1 2)
2 2 2 1 2 2 1 ( ) (0) t t (0) t A t A λ e λ e λ A eλ λ λ − − − = − + − 1 1( ) 1(0) t A t =A e−λ(
1 2)
2 2 1 2 1 ( ) (0) t t A t A λ e λ eλ λ λ − − = − − 1 1( ) 1(0) t A t =A e−λNum sistema em cadeia …
Num sistema em cadeia …
Num sistema em cadeia …
Num sistema em cadeia …
5
• Se
λλλλ
1<<λλλλ
2(i.e., ττττ1>>ττττ2) o decréscimo de actividade do pai aolongo de algumas vidas médias do filho é desprezável
Obs.: Admita-se partir de
uma amostra pura de “1”, i.e.,N2(0)=0
“Equilíbrio secular”
“Equilíbrio secular”
“Equilíbrio secular”
“Equilíbrio secular”
(
)
(
)
1 2 2 1 2 1 2 1 1 1 2 2 2 2 1 1 1 1 1 2 2 ( ) (0) (0) 1 ( ) , t t t N t N e e N e A N N t A Mais N N λ λ λ λ λ λ λ λ λ λ λ λ − − − = − − ≅ − = → = = Equilíbrio Secular Equilíbrio Secular Activity 5 10 15 20 0.5 1 1.5 2 226 Ra 222 Rn 226 Ra + 222 Rn Time (h) Outro exemplo: veja-se a actividade da amostra ! 6“Equilíbrio transitório”
“Equilíbrio transitório”
“Equilíbrio transitório”
“Equilíbrio transitório”
• Se
λλλλ
1<λλλλ
2(ou seja, τ1>τ2) resulta o “Equilíbrio Transitório”(
2 1)
2 2 2 1 1 1 ( ) 2 2 1 2 2 1 2 1 ( ) ( ) 1 ( ) lim 1 ( ) t t A t N A t N e A t A t λ λ λ λ λ λ λ λ λ λ − − →∞ = = = − − = ≈ −A espécie 2 evolui com as características da espécie 1 (como se
tivesseλiouτ1); uma solução sempre “transitória”
7
Outra
Outra situaçãosituação……
• Sendo
λλλλ
1>λλλλ
2 não ocorre equilíbrio, mas o pai (1) desaparece depressa • A actividade do filho começa por crescere decresce depois
• Para tempos longos, t>>1/λ1 resulta 1 2
2 1 1 2 ( ) (0) t N t N λ e λ λ λ − ≅ − 8
IRRADIAÇÃO DE UMA AMOSTRA IRRADIAÇÃO DE UMA AMOSTRA IRRADIAÇÃO DE UMA AMOSTRA IRRADIAÇÃO DE UMA AMOSTRA
• Considere um feixe de partículas de intensidadeI
NOTAR:II = # = # partículaspartículas / (/ (unidadeunidade de tempo de tempo ××unidadeunidade de de áreaárea))
• Admita uma amostra com um dado nuclídeo sujeita a esse feixe • Sendo σσσσa secção eficaz para a reacção de absorção, resulta:
Taxa de formação: R = N0 σσσσI
• Admita-se que o nuclídeo formado pela absorção da partícula é radioactivo e decai à taxa λλλλ1
• Variação da população desse nuclídeo 1 :
dN1 = Rdt -λλλλ1N1dt • Integrando:
(
)
(
)
1 1 1 1 1 1 1 ( ) 1 ( ) ( ) 1 t t R N t e A t N t R e λ λ λ λ − − = − = = − 1 1( ) 1 t<<τ A t≅R tλ 1 1( ) t>>τ A t ≅R 9 EstatísticaEstatística no no decaimentodecaimento radioactivoradioactivo Estatística
Estatística no no decaimentodecaimento radioactivoradioactivo
• λ ≠λ ≠λ ≠λ ≠0 não obriga a que uma dada transição se dê …
• Estatística de pequenos números: probabilidade de observar o número k de eventos num dado intervalo de tempo, fixo, se em média ocorrerem nesse tempo λλλλe os eventos forem independentes
• Probabilidade de ocorrerem n eventos
10
• Probabilidade de ocorrência durante∆t = λλλλ∆∆∆∆t
na amostra ( ) ( ) ! n N t N t e P n n
λ
λ
∆ − ∆ =• Para n grande, a distribuição de Poisson
tende paraa distribuiçãodistribuição de GAUSSde GAUSS
2 1 ( ) ( ) exp 2 2 N t n P n N t N t λ λ π λ ∆ − = − ∆ ∆ 2 n N t N t
λ
σ
λ
= ∆ = ∆ Distribuição de POISSON Média Média Variância VariânciaDecaimento radioactivo e leis de conservação Decaimento radioactivo e leis de conservação Decaimento radioactivo e leis de conservação Decaimento radioactivo e leis de conservação
-Conservação do momento linear⇒recúo do núcleo restante
-Conservação da energia total ⇒ massas determinam as
condições de estabilidade em cada processo
Q = energia em excesso = = Ecin(produtos)
-Conservação da carga eléctrica
Ex.:β+⇒p+ →n(o)+ e++ ν(o)
-Conservação do momento angular
Ex.: o fotão tem momento angular 1
11 ( ) X Y a ( b) X → +Y a +b ⇒ p → p + p +p
[
( )]
0 Processo expontâneo X Y a b Q M M M M Q = − + + > ⇔ CondiçõesCondições energéticasenergéticas nosnos decaimentosdecaimentos ααααααααe e ββββββββ Condições
Condições energéticasenergéticas nosnos decaimentosdecaimentos ααααααααe e ββββββββ Decaimento
Decaimento
αααααααα
X(A, Z) →→→→Y(A–4, Z–2) + He(4,2)|núcleo Como o Y(A-4.Z-2) tem afinal 2 electrões a mais, resulta
Q = M (A,Z) – [ M(A–4, Z–2) + M(He) ]
12
Tendo o estado final dois corpos, a conservação de momento e de energia obriga a:
i) orientação relativa do movimento de
Y(A–4, Z–2) e da partícula alfa bem determinada (… qual será ?) ii) Energia cinética dos dois corpos
bem definida, i.e., espectro
Condições
Condições energéticasenergéticas nosnos decaimentosdecaimentos ααααααααe e ββββββββ Condições
Condições energéticasenergéticas nosnos decaimentosdecaimentos ααααααααe e ββββββββ
13 Decaimento Decaimentoββββββββ ββββββββ- n→→→→p + e-+ νννν anti Q = [mn– mp– me]c2 Q = [mn– M(1 1H)] c2
X(A, Z) →→→→Y(A, Z+1) + e-+ ννννanti
sai um e-, mas … falta um para o átomo Y ser neutro
Q = [M(A,Z) – M(A,Z+1)]c2
ββββββββ+ X(A, Z) →→→→Y(A, Z–1) + e++ νννν
sai um electrão (e-) e fica Y(A, Z–1) com Z-1 electrões
Q = [M(A,Z) – M(A,Z1) – 2me]c2
c.e
c.e.. X(A, Z) →→→→Y(A, Z–1) + νννν (p + e-→→→→n + νννν)
o e-que desaparece vem da nuvem electrónica
Q = [M(A,Z) – M(A,Z1)]c2
Condições
Condições energéticasenergéticas nosnos decaimentosdecaimentos ααααααααe e ββββββββ Condições
Condições energéticasenergéticas nosnos decaimentosdecaimentos ααααααααe e ββββββββ
14 DUAS SITUAÇÕES DIFERENTES
DUAS SITUAÇÕES DIFERENTES
a) a) ββββββββ- n→→→→p + e-+ νννν anti Q = [mn– mp– me]c2 ββββββββ+ X(A, Z) →→→→Y(A, Z–1) + e++ νννν Q = [M(A,Z) – M(A,Z1) – 2me]c2 Estados
Estados finaisfinais de 3 de 3 corposcorpos::
impossível
impossível preverprever comocomo Q Q é
é distribuídodistribuído entre entre eleseles;;
espectros
espectros de de energiaenergia de de
ββββββββ-e ββββββββ+sãosão descontínuosdescontínuos ! !
b)
b) c.ec.e.. X(A, Z) →→→→Y(A, Z–1) + νννν Q = [M(A,Z) – M(A,Z1)]c2 Obs.:
Obs.: ApenasApenas 2 2 corposcorpos no no estadoestado final final
-- É É possívelpossível preverprever momentosmomentos ((iguaisiguais e e opostosopostos) de ) de Y eνννν
- Diferença de massas ⇒⇒⇒⇒ Eνννν≅≅≅≅Q (ννννleva quase toda a energia)
Q Q
Alguma explicação para esta diferença ?
Mas
Mas quandoquando háhá estabilidadeestabilidade, , comocomo é é queque elaela surge ?surge ? Mas
Mas quandoquando háhá estabilidadeestabilidade, , comocomo é é queque elaela surge ?surge ?
15
•• O O modelomodelo dada GotaGota LíquidaLíquida contémcontém as “
as “forçasforças de de curtocurto alcancealcance” e de ” e de facto o
facto o comportamentocomportamento dada interacçãointeracção N
N--N (N (nucleãonucleão--nucleãonucleão) ) tem tem estaesta forma.forma.
B(MeV) 0
- 40
~1fm
0 r
•• IstoIsto devedeve--se a se a seremserem as as forçasforças emem presençapresença ““forçasforças de de trocatroca”” •• … … e e sabemossabemos atéaté tratartratar--se de se de trocatroca de de mesõesmesõesππππππππ
• PRINCÍPIO DA INCERTEZA pode escrever-se
• Assim pode violar-se a conservação durante
• Durante esse tempo a partícula de massa m pode, no máximo, deslocar-se até uma distância x
2 t mc ∆ ≃ ℏ 2 2 E t mc t ∆ ∆ = ∆ ≥ℏ
( )
2 x c t c mc = ∆ = ℏ• Nas condições do problema, tal partícula poderá ter uma energia em repouso inferior a
• Ora o pião tem justamente massa de ~140 MeV/c2
2 200 . 200 1 c MeV fm mc MeV x fm = ℏ = =