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Microdureza superficial do cimento resinoso de ativado por duas diferentes fontes de luz com interposição de cerômero e porcelana

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Emmanuel Arraes de Alencar Júnior

Tese apresentada à Faculdade de Odontologia de Araraquara, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” –UNESP, como requisito para obtenção do título de Doutor, no Programa de Pós-Graduação, na Área de Dentística, nível de Doutorado.

Orientador: Prof. Dr. Sizenando de Toledo Porto Neto

Microdureza superficial do cimento resinoso de

ativado por três diferentes fontes de luz através

(2)

NASCIMENTO: 07.07.1965–FORTALEZA-CE FILIAÇÃO: Emmanoel Arraes de Alencar

Maria Marlene Arraes de Alencar

1983/87 Curso de Graduação em Odontologia, pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Ceará.

1990/1991 Curso de especialização em Dentística Restauradora, pela Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, Araraquara-SP.

1990/1991 Estagiário da Disciplina de Dentística Restauradora, da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual Paulista–UNESP, Araraquara–SP.

1992 Ingressou como Professor Auxiliar, da Disciplina de Dentística Restauradora da faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Ceará

2000/2002 Curso de Pós-Graduação em Odontologia – Área de Dentística Restauradora, Mestrado, pela Faculdade de Odontologia de Araraquara, UNESP–SP.

2002/2005 Curso de Pós-Graduação em Odontologia – Área de Dentística Restauradora, Doutorado, pela Faculdade de Odontologia de Araraquara, UNESP–SP.

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Cada gesto seu era como um apontar para as verdades da vida.

Homem que possui a capacidade de ser inesquecível, pois mesmo

que o tempo passe em nossos corações e não estando mais aqui

conosco, sinto forte sua presença, sua voz, seu carinho, sua figura

austera e ao mesmo tempo dulcíssima. Possuidor de grande

sensibilidade, cultura e marcante personalidade, era querido por

quem teve a oportunidade de conhecê-lo. Marcante também sua

blindagem moral. O seu exemplo de honestidade e sinceridade é

modelo a seguir, não só moldando nossos espíritos, mas também

transmitindo seus exemplares sinais de caráter. Dedico a você, meu

pai, Emmanoel Arraes de Alencar, este trabalho.

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x À egrégia Faculdade de Odontologia de Araraquara, da

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”,

representada pelo Prof. Dr. Ricardo Samih Georges Abi

Rached (Diretor) e Prof. Dr. Roberto Miranda Esberard

(Vice-Diretor).

x À Coordenadoria do Curso de Pós-Graduação em Dentística

Restauradora, da Faculdade de Odontologia de Araraquara –

UNESP, representada pelo Prof. Dr. José Roberto Cury

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x Agradeço, de forma especial, aos Docentes da Disciplina de

Dentística Restauradora Prof. Saad, Profª Salete, Prof.

Sizenando, Prof. Osmir, Prof. Ueide, Prof. Wellington,

Prof. Marcelo e Prof. Silas, pelos esforços empenhados em

nos transformar em profissionais mais qualificados dando

novo alcance para nossas aspirações profissionais.

x A todos os Professores das Disciplinas ministradas

durante a pós-graduação de Dentística Restauradora,

agradeço pelos conhecimentos transmitidos. Sem este

convívio, garanto que nos tornaríamos não tão aptos quanto

hoje somos.

x Ao Prof. Dr. Guastaldi, do Instituto de Química por sua

gentileza de dirigir os ensaios laboratoriais para teste de

microdureza.

x Aos Professores da Disciplina de Dentística Restauradora da

Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, da

Universidade Federal do Ceará, Prof. Haroldo Beltrão, Prof.

Carlos Augusto, Prof. Sérgio Santiago, Prof. Vicente

Sabóia e Profa Lidyanne Karla que durante minha ausência

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x Ao Departamento de Odontologia Restauradora da Faculdade

de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, na pessoa do chefe

de departamento Prof. Dr. Marcus Aurélio, pela possibilidade

institucional de investir na carreira de seus docentes.

x Às secretárias do departamento de Odontologia Restauradora

do curso de odontologia da UFC, Dona Lucimar Melo e

Eunice, que pelo carinho e amizade mútua sempre tiveram o

empenho que toda minha estadia fora transcorresse

perfeitamente bem.

x Ao Professor Coordenador do Curso de Odontologia, da

Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem da UFC

Prof. Haroldo Beltrão, que pela sua correção de caráter e

exemplo profissionais, paradigma de empenho e dedicação

profissional.

x A CAPES, que incentiva a melhoria da qualificação

profissional neste país para aqueles que acreditam na forma

da educação como mecanismo de transformação social.

(7)

mais e nos ajudar mutuamente a transpor as intempéries do

dia a dia de nossa empreitada.

x Ao amigo de sempre Antonio Lolato (Taiúva), confrade de

todas as ocasiões e de quem sinto muito muita falta de sua

alegre convivência.

x Ao amigo, Prof. Ilan do Vale, por ter demonstrado o espírito

de abnegação, solidariedade, e prestimosidade que já sabia

muita dantes ser ele possuidor.

x Ao Prof. Mário Tanomaru e Dona Juliana, por suas

amizades respeitosamente desfrutadas e por serem amigos

de todas as horas.

x Aos técnicos, Cláudio Tita, Wanderlei e Marinho, por serem

pessoas extremamente amenas de convívio agradável,

disposição incontestável para ajudar dedicando ao mesmo

tempo a amizade sincera.

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difíceis dando-me condições para suportar as horas mais

amargas.

x Às funcionárias do Departamento de Odontologia

Restauradora, Célia Regina Fachine Sanches Silva e

Lenyra Camillo Zamai, pela amizade, carinho e atenção que

vocês sempre me demonstraram.

x Aos Funcionários da Seção de Pós-Graduação, Mara,

Rosângela e Sílvia Regina por sua atenção e fino trato com

que sempre me acolheram.

x Aos funcionários do 6º andar, Maria Inês, Dona Maria, Dona

Odila, Luís Rocatelli, José Pelícola, Belinha, Conceição e

Pedrinho, pela disponibilidade e fraternal convivência.

x À bibliotecária Marley, pela revisão das referências

bibliográficas.

x Aos Funcionários da Biblioteca, pelos préstimos que

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x A minha mãe, Marlene, extremosa em carinho para com seus

filhos. Seu exemplo de paciência, reflexão e dedicação

conduziram-nos a uma vida digna, com amor e sinceridade.

Enlevou-nos em proteção, não deixando de nos ensinar a dar

passos à frente na vida à procura do bem do crescer na vida.

Zela também pelas nossas expectativas de forjar um espírito

elevado.

x

A

Carolina, minha mulher. Sua presença me

encoraja, seu amor é fonte em que bebo a alegria da

vida e por isso, agradeço cada dia passado a seu

lado. Por tê-la conhecido, venero o prazer de viver. E

(10)

x

Ao meu orientador e amigo Sizenando de Toledo Porto

Neto, pela fraterna convivência, respeito mútuo, profissional e

ser humano de qualidades expoentes, cujo exemplo sempre

me conduziu no percurso profissional.

x Aos Colegas de Turma, Antônio Luis, Cristina, Elaine,

Laura, Liz, Luana, Patrícia e Ricardo, do curso de mestrado

que sempre transformaram as dificuldades enfrentadas em

tarefas mais suaves pela leveza de seus espíritos.

x Aos colegas da turma de Doutorado 2002, Alessandra,

Laura, Saturnino, Patrícia, Luana e Reinaldo, pela

oportunidade de estreitarmos ainda mais de nossa amizade,

enriquecendo meus anseios de fraternidade.

x À amiga Margarida, por impelir-me à frente não me

permitindo fraquejar.

x Aos meus irmãos, cunhados e demais familiares, seu apoio e

(11)

Ao Prof. Dr. Marcelo Ferrarezi de Andrade, por sua amizade

nos momentos importantes em minha passagem de qualificação.

Por sua lhaneza e exemplo de competência profissional. Professor

de qualidades sem par.

(12)

Nada teu exagera ou exclui.

Sê todo em cada coisa. Põe quanto tu és

No mínimo que fazes.

Assim em cada lago a lua toda

Brilha, porque alta vive.”

(13)

INTRODUÇÃO...14 REVISÃO DE LITERATURA...20 PROPOSIÇÃO...42 MATERIAL E MÉTODO...43 RESULTADO...54 DISCUSSÃO...60 CONCLUSÃO...67 ANEXOS...68 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...74 RESUMO...80 ABSTRACT... ...82

(14)

A u ti l i z aç ã o de re s ta u raç õe s e s t ét i c as i n di re t as , e m dentes pos t eriores, t em sido am plam ent e utilizada como reabilitação de g r a nd es p e r da s de es t ru tu ra d en ta l . E s s as re s ta u raç õe s p o de m s er c o nfecc ionadas di retamente em res in a compos ta ou i n di retamente em p o rc el a na o u re s i n a c o m po s ta c o ns ti t ui nd o d e s t a f o rm a , f ac et a s l a m i n a d a s , r e s ta u ra ç ã o i nt ra c o r o n á ri a d e n o m i n a d a inlay e também as r e s t a u r a ç õ e s c o m c o b e rt u ra d e c ú s p i d e s d e n o m i n a d a s o nl ay .3

Os primeiros registros da utilização de restaurações i n d i re t a s d e p o rc e l a n a s ã o d o i n íc i o d o s é c u l o X X. O e m p r e g o d e s t a s restaurações estava, porém, limitada à c a v i d a d e c l a s s e V , p o i s a s p o rc e l a n a s d a é p o c a n ã o r e s i s t i am a o s e s fo rç o s m a s t i g a t ó ri o s . As so ci ad o a es te fa to es ta va o d e o c i me n to de fos fato d e zi nc o , a pesa r d e a l g u ma s d a s s u a s e x c e l e n te s qua lid a des , t ais c om o r ed u z id a pelícu la e resistência , aprese ntavam alto grau de dissolução no meio o r al . A t éc ni c a d e c o nf ec ç ã o e r a t a mb é m c o mp l e x a, c on s u mi a m u i to t e m p o e n ã o e r a p re c i s a . 2 0

O desenvolvime nto de no v os s i s t e m a s a d e s i v o s e d e c i m e n t o s r e s i n o s o s e s p ec í f i c o s p a r a a c i m en t a ç ã o d e r e s t a u r a ç õ e s e s té tic as in d ir e ta s be m c o m o o s ur gi m en t o de n ov o s m a t er ia is c e r â mic o e mé tod os de co nfe cç ão ma is p re cis os pe rmi ti u a u til iz aç ão da s

(15)

c e râ m i c a s n a r e g i ã o o c l u s al d e d e n te s p o s t e ri o re s , s e n d o a l te r n a ti v a s às restaurações de amálgama e as restaurações metálicas f u n d i d a s . 2 0

N a c o n f e c ç ã o d e r e s t a u r a ç õ e s i n d i re t a s , a t u a l m e n t e a utilização de cimentos adesivos tornou-se imprescindível para a m a n u te n ç ã o d a e s t é ti c a e , d e v i d o à s s u a s p r o p r i e d a d e s f ís i c a s e m e c â n i c a s , p o s s i b i l i t a v a m u m m e l h o r d e s e m penho clínico aumentando a r e t e n ç ã o d a re s t a u r a ç ã o e d i m i n u i n d o a i nf i l tra ç ã o m a rg i n a l e u m a m e n o r d i s s o l u ç ã o q u a n d o e m c o n t at o c o m o s f l u i d o s o r a i s . 9 , 1 9

Os agentes cimentantes ev ol uí r am p ar a c im en tos resi nosos os quai s apres entam al gu mas níti das vantagens em rel aç ão a o s d e ma i s c i m e n t o s u t i l i z a d o s . Po r s er em r es in os o s , a pr es e n t a possibilidade de obtenção de um filme i d e a l q u e p e r mi t e u m a m e n o r espessura do agente cimentante e a po s s ib ilid ad e d e u m me lh o r vedamento marginal.1 0

Os ci mentos res inos os apres entam-s e de duas formas : p o d e m s e r a ti v a d o s q u i mi c a m e n te o u p o s s u ír e m d u p l a a t i va ç ã o , f ís i c a e q u í m i c a , o s c h a ma d o s c i m e n to s d u a i s . O s c i m e n t o s d u p l a m e n t e a t i v a d o s , a t i v a d o s f i s i c a m en t e p o r m e i o d e l u z , n e c e s s i ta m d e q u e u m a c e rt a i n te n s i d a d e d e l u z o s p l i m e r i ze p a r a p ro m o v e r -s e o endurecimento d o c i m e n t o r e s i n o s o . Es t a l u z d e v e pas s a r at r av és d a e s pes s u ra d a restauração indireta, seja um i n l ay ou onlay , e a t i n gi r a s up e rf íc i e d o c i m en t o. 1 9 , 2 0

P a r a a c on f ec ç ã o da r es ta u raç ã o i n di r et a , h á a tua l m e nt e a d i s p o n i b i l i d a d e d e u t i l i z a ç ã o d e d i v e rsos tipos de materiais

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restauradores indiretos estéticos. O emprego de porcelanas indiretas é cons oli dado em t ermos de aplicação clínica e oferece uma série de v a n t a g e n s q u a n to à e s t é t i c a e r e s i s t ê n c i a d o m a t e ri a l . Os c e r ô m e ro s apres entam-s e c o mo al ternativa es tética para res taurações i n di retas e t a m b é m o f e re c e m b o n s n ív e i s d e r e s u l t a d o e s té ti c o , p o r é m c o m r e s i s t ê n c i a à a b r a s ã o i n f e ri or àquelas alcançadas p e l a s p o rc e l a n a s .1 9

A composição destes materiais restauradora pode i nfl ue nc iar a passagem d a luz e m i t i d a p e l o s a p a r e l h o s fotoativadores, impedindo que essa cheg u e c o m u m a i n te n s i d a d e a d e q u a d a à s u p e r fí c i e do cimento resinoso.1 3 , 3 0 , 3 1

O s a pa r el h o s f ot o at i v a do r es d e l u z h a l ó g en a o f e rec em uma a dequad a ativação d o s s i s t e m a s d e r e s i n as c o m p o s t a s f o to a ti v a d a s o q u e re s u l ta e m u m m e l h o r d e s e m penho d e s eu de s e mpe n ho c lín ic o. 3 1 ,

3 8 , 3 9 , 4 2

E m b o r a a l g u n s c i m e n t o s resinosos te nham o propósito de t e r e m a ti v a ç ã o t a n to p e l o p ro c e s s o q u ím i c o c o m o p e l a a t i v a ç ã o , f ís i c a , al guns c i mentos realizam a ativa ção dupl a, ou seja, tanto química como f í s i c a e s ã o d e n o mi n a d o s de cimentos resinosos “ a l l p u rp o s e ” . Par a a s s i m s e re m c o n s i d e r a d o s , q u a t ro c ri térios deveriam ser considerados : a s m a r g e n s d o ma t e ri a l f o t o a ti v a d o s ã o e q u i v a l e n te s n o g r a u d e conversão àquele ma terial de dupla a t i v a ç ã o ; a c o n v e r s ã o d o m a t e ri a l d e d u p l a a t i v a ç ã o a 3 m m d e p r o fu n d i da d e é i g u a l o u m a i o r d o q u e a d o material fotoativado; a c o n ve r s ã o d o m a t e r i a l a u t o p o l i m e r i z á v e l é e q u i v a l e n te à q u e l a q u e o m a t e rial ativado por luz alcança à p r o fu n d i d a d e d e 3 m m e o ma terial de dupla at i v a ç ã o e x p o s to à l u z e m

(17)

s u as m ar ge n s t e m c o n v e rs ão s i mi l ar nas po rç õ es m a i s p r of un d as on d e a l uz nã o alc a nç a.3 3

A r e a ç ã o d e p o l i m e r i z aç ã o d a s r e s i n a s f o to a ti v a d a s o c o r r e p e l a a ti v a ç ã o d o s e u c o m p o n e n t e fo to s s e n s í v e l ( C a n f o ro q uinona), o qual necessita de intensidade luminosa suficiente para mantê-lo e m estado de excitação ou estado tríplice. As s i m, s ome n te qu an do a c a n f o ro q u i n o n a e n c o n t ra -s e e m e s t a do d e e x c i t a ç ã o o u t rí plice poderá reagir com o agente re dutor (Amina - N ) , f o r ma n d o r a d i c a i s l i v r e s , o s q u a i s i n i c i a r ã o e p ro m o v e r ã o u m a p o l i m e r i z a ç ã o a d e q u a d a . 7 , 1 2 , 4 6Po r é m

o p ro c e s s o d e p o l i m e ri z a ç ã o a p e nas ocorre em locais onde há a incidência de luz q u e a p re s e n t e u m c o m p r i m e n t o d e ond a n a fa ix a d e 4 5 0 a 5 00 n m . S e gu n do F a n e t a l .1 2 ( 1 9 87 ) , o e s p ec tr o d e a b s o rç ã o

d e s s e f o to i n i c i a d o r e n c o n tr a- s e n o i n te r v a l o d e 4 0 0 a 5 0 0 n m , s e n d o q u e a r e g i ã o d e c o m p r i m e n t o d e o n d a m a i s a d e q u a d a é a q u e s e s i tu a entre 450 a 490nm e o comprimento de onda mais eficiente para a ativação da re ação de polimerização s i t u a - s e n o i n t e r v a l o e n t re 4 6 8 a 4 7 0 n m . Q u a n d o a c a n fo r o q u in o n a é e xc i t a d a , u ma r ea ç ão e m c a de ia se e s ta b e l e c e e o e n d u r e c i m e n to d o m a te ria l oc o rre , c o nf eri n do à s r es i na s c o m p os tas s u as c a ra c t e rís t ic as m ec â nic as d e s e já v e is p ar a s u as a p l i c a ç õ e s c l í n i c a s , a s s i m t a m b é m f u n c i o n a n d o p a r a o s c i me n to s resinosos fotoativados.1 , 2 , 1 2 , 1 5 , 2 6 , 2 7 , 3 1 , 3 2 , 3 5 , 3 6 , 3 7 , 4 1 , 4 5

U m o u t r o a s p e c t o q u e d e v e s e r c o ns i d e r a d o é a c o n t ra ç ã o d e p o l i me r i z a ç ã o d o s m ateriais resinosos, uma f i n a e s p e s s u r a d e c i m e n t o re s u l ta n t e d o a t o d a c i m e n t aç ã o p o s s i v e l m e n t e d i mi n u i o e fe i t o d a c o n t r a ç ã o d e p o l i m e ri z aç ã o d o c i m e n t o re s i n o s o , re s u lta ndo em uma

(18)

m e l h o r a d a p ta ç ã o m a r g i n a l , d e v i d o à r e d uç ã o d a f o r m a ç ã o d e fe n d a s m a r g i n a i s a t r a v é s d a s q u a i s o c o rr e o fenômeno da infiltração, que se t r a d u z e m s e n s i b i l i d a d e p ós-operatóri a, c á rie s ec u nd ária , ma nc h am en t o e f alh a da restauração. D essa form a, v e r i f i c a -s e u m a f o rt e i n f l u ê n c i a d a s c a rac t e r ís t i c as d o s c i m ent o s n a q ua l i d ad e da a d ap t aç ã o m a r gi na l das r es taur ações.5 , 7 , 1 0 , 2 0 , 3 4

A t u a l m e n te , o d e s e n v o l v i m e n t o e téc n i c a s d e a p a r e l h o s d e f o to a ti v a ç ã o tê m c o n t ri b u í d o p a ra u m a m e l h o ri a d o p r o c e s s o d e ati vaç ão das res inas c o mpos tas , incl ui ndo-se aí os ci mentos res inos os, d a n d o u ma p o s s i b i l i d a d e d e m e l h o r i a d e s u a s c a r a c t e r ís ti c a s c l í n i c a s e propriedades mecânicas. Com o c a r a c t e r ís ti c a s i d e a i s e s te s a p a re l h o s d i v e rs o s e n c o n t r a d o s n o me r c a d o odontológico d e v e m a p r e s e n t a r c o m p ri m en t o d e ond a e i n ten s i d ad e de l uz ad eq u ad a par a p ro m ov e r u m a c o rr e t a p o l i m e ri z a ç ã o d o s c i m e n to s r e s i n o s o s , a l é m d e p o s s u ír e m elementos constituintes como rad iôm etro e u m r egu la do r d v olta gem , uma vez que alterações na voltagem podem alterar a intensidade de luz e m i ti d a p e l o s a p a re l h o s .1 , 2 , 1 2 , 1 4 , 1 5 , 1 7 , 1 8 , 2 9

A i n t e n s i d a d e d e l u z t e m s i d o r e l a t a d a c o m o f a t o r f u nd a m e nta l d a d e te r m i naç ã o do d es e m pe n ho dos ap ar elh o s f o to a ti v a do r es . O s v a l o re s de i n te ns i da d e d e l uz c au s a m a l t er aç õ es n o al can c e de polimerização d os cim en t o s re s i n o s o s . Os r a d i ô m e t r o s p o d e m s e r u ti l i z a d o s p a r a v e r i fi c a r a i n t e n s i d a d e d e l uz d o s a p a r e l h o s f o to a ti v a d o r e s , c o m o i ntuito de auxiliar o profissional da área o d o n t o l ó g i c a n a e s c o l ha e m a n u te n ç ã o d e s t e s .9 , 1 7

(19)

A l é m d a i n t e n s i d a d e d e l u z , o u t r o s f a t o r e s p o d e m i n t e r f e r i r n a e f i c i ê n c i a d a p o l i m e r i z a ç ã o d o s c i m e n t o s r e s i n o s o s a t i v a d o s p o r l u z , e g e r a l m e n t e a p o l i m e r i z a ç ã o i n s u f i c i e n t e p o d e s e r a t r i b u í d a a o p o d e r i n a d e q u a d o d e p e n e t r a ç ã o d a l u z q u e p o d e s e r c a u s a d o t a n t o p o r u m a l u z i m p r ó p r i a o u p e l a e s p e s s u r a d a r e s t a u r a ç ã o i n d i r e t a . 1 5 , 2 3 , 2 6 , 3 6 , 3 7 , 4 3 P o u c os t ra b al h os po d e m s er e n c on tr ad o s na l i te r a tu r a a r e s p e i t o d a p o l i m e ri z a ç ã o d e c i m e n t o re sinoso através da espessura da r est auraç ão est ét ica indireta, principalmente quando se fala d a utili zação de outros ti pos de fonte de l uz ati vadora tai s como o l aser, a r c o d e p l a s m a e o s L E Ds , d e n o m i n a ç ã o d e D i o d o s E m i s s o re s d e L u z .6 , 1 6 , 2 1 , 2 3 , 2 4 , 2 8 , 2 9 , 4 0

E s te s a p a r e l h o s c o m b a s e e m D i o d o s , o s c h a m a d o s L E Ds , em it em luz visível em um com prime nto d e onda ao redor de 470nm, com u m a p e q u e n a v a ri a ç ã o n e s t e c o m p r i m en to d e 2 0 n m , s e n d o t e o ri c a m e n t e mais eficiente na fotoativação de mate ri ais r es i no s os fotoativados e a p r e s e n ta m a l g u ma s v a n t agens como a não indução de altera ção t é r m i c a d a s e s tr u tu r a s d e n ta i s e d o m a t e ri a l re s ta u ra d o r , b e m c o m o uma maior seletividade da luz, menor consumo de energia.4 3 As pec t o s

r e l a c i o n a d o s c o m a p o l i m e ri z a ç ã o d e res i n a s c o m p o s t a s j á e s tã o s e n d o b a s t a n t e e s tu d a d o s , p o r é m , c o m o j á m e n c i o n a d o s , f a l ta m d e t a l h e s a res pei to do co mportamento d estes tip os de aparelho para a polimerização de cimentos resinas através das restaurações indiretas d e p o r c e l a n a s e re s i n a c o m p o s t a .

(20)

REVISÃO DE LITERATURA

De acordo com uma publicação do Dental Products Report 9 (1991)

os aparelhos fotopolimerizadores, bem como seus componentes internos, apresentam degradação em decorrência do tempo de uso e com a exposição ao calor, comprometendo desta forma o seu desempenho. Esta degradação pode acarretar uma redução da intensidade de luz, a qual pode ser ocasionada pela disfunção de três componentes básicos do aparelho: o bulbo da lâmpada halógena, o filtro ótico selecionador do comprimento de onda e a fibra ótica. Estes componentes devem ser inspecionados pelo profissional a cada seis meses de utilização do aparelho. Diariamente devem ser realizados testes das unidades de luz pelo uso de radiômetros, os quais são instrumentos específicos utilizados para medir a intensidade de radiação eletromagnética sobre uma definida extensão de comprimento de onda. São instrumentos de fácil utilização e deveria, ser incorporados no arsenal clínico dos profissionais da Odontologia.

Darr & Jacobsen7 estudaram, em 1995, o grau de conversão dos

cimentos de presa dupla. A investigação determinou o grau de conversão de agentes cimentantes resinoso quando ativados segundo as recomendações do fabricante. , com a fonte de luz apropriada e as condições onde a luz não era excluída e a presa se dava apenas por ativação química. Marcas de dureza foram usadas como determinação do grau de conversão. Houve um rápido aumento da dureza quando a luz foi imediatamente aplicada seguido por um aumento gradual na dureza as 24 horas seguintes. Os cimentos não irradiados exibiram um aumento gradual na dureza mesmo

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após 24 horas, porém aos 30 min não era possível a verificação da dureza. Valores de dureza foram extrapolados para predizerem os valores de resistência flexural. Presa dupla foi mais eficiente do que a presa química somente. Os resultados sugerem que a presa dupla é balanceada entre altos níveis de conversão em todos os aspectos da restauração e estabilidade de cor devida à degradação da amina . Clinicamente pode haver áreas pobremente convertidas nas porções mais profundas de cavidades extensas.

Sabendo que a polimerização, bem como a longevidade de restaurações em resina composta, podem ser afetadas pela impossibilidade de se aplicar a ponta ativa de um aparelho fotopolimerizador em íntimo contato com a superfície da restauração, Rueggeberg e Jordan39 (1993) analisaram a relação

existente entre a distância da ponta ativa e os valores emitidos de intensidade de luz. Com a finalidade de determinar os valores de intensidade de luz, a ponta ativa do aparelho fotopolimerizador (Demetron VCL 300) foi posicionada mediante diferentes distâncias sobre a célula fotossensível do radiômetro Curing Radiometer (Demetron Res. Corp.). Foram realizadas três leituras, com 20 segundos de duração, para cada uma das distâncias padronizadas (0 a 10 mm). Em seguida, um disco confeccionado com a resina composta P-50 na cor U foi polimerizado com o mesmo aparelho de luz, pelos tempos de 10, 20, 40 e 60 segundos com as mesmas distâncias previamente estabelecidas de: 0, 2, 4, 6, 8 e 10 mm entre a ponta ativa e o material. Este procedimento foi realizado com e sem a interposição de um disco de resina composta de 2 mm de espessura entre a ponta ativa e a resina não polimerizada. Os resultados da espectroscopia infravermelha indicaram que a polimerização da superfície da resina composta apresentou maior dependência do tempo de exposição à luz do que da intensidade de luz. Com a interposição de 2 mm de material polimerizado sobre a resina composta testada, tanto a intensidade de luz quanto o tempo de exposição,

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mostraram-se significantes. Pelos resultados obtidos, os autores puderam concluir que com os tempos de exposição à luz de 10, 20, 40 e 60 segundos, a polimerização na superfície da resina composta foi semelhante para todas as distâncias da ponta ativa. Entretanto, a polimerização sob 2 mm de material mostrou resultados semelhantes de polimerização apenas quando foi aplicada distância inferior a 6 mm, associada ao tempo de 60 segundos. A intensidade de luz medida através de 2 mm de resina composta foi reduzida em 65% quando a distância foi aumentada para 10 mm. Os autores ainda chamam a atenção para que, numa situação clínica, a distância entre a ponta ativa e a superfície da resina composta deverá ser mantida em torno de 4 a 5 mm.

Darr e Jacobsen8 estudaram, em 1995, o grau de conversão dos

cimentos de presa dupla. A investigação determinou o grau de conversão de agentes cimentantes resinosos quando ativados segundo as recomendações do fabricante, com fonte de luz apropriada, condições onde a luz não era excluída e a presa se dava apenas por ativação química. Marcas de dureza foram utilizadas como forma de determinação de grau de conversão. Houve um rápido aumento de dureza quando a luz foi imediatamente aplicada, seguido por um aumento gradual na dureza nas 24 horas seguintes. Os cimentos não irradiados exibiram um aumento gradual na dureza mesmo após 24 horas, porém nos 30 primeiros minutos não havia sido possível determinar-se a dureza do material. Valores de dureza foram extrapolados para predizeremos valores de resistência flexural. Presa dupla foi mais eficiente do que a presa química somente. Os resultados sugerem que a presa dupla é balanceada entre altos níveis de conversão em todos aspectos da restauração e estabilidade de cor devida à degradação da amina. Clinicamente pode haver áreas pobremente convertidas nas porções mais profundas de cavidades extensas.

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A influência do tempo de exposição, bem como da intensidade de luz sobre a profundidade de polimerização da resina composta, foi investigada por Rueggeberg et al.38 em 1994. De uma simulação de restauração em forma cilíndrica,

foram obtidas pequenas camadas de resina composta, de forma que porções de resina composta fossem removidas da superfície mais próxima da fonte de luz e das profundidades de 1, 2 e 3 mm. As resinas compostas utilizadas para a confecção dos corpos-de-prova foram Silux Plus (cor U e G) e P-50 (cor U e G), sendo polimerizadas por uma unidade de luz adaptada em laboratório, contendo filtros de densidade neutra para reduzir a emissão da luz. Os valores de intensidade de luz foram padronizados em 800, 578, 400 e 233 mW/cm2 e empregados pelos tempos de exposição de 20, 40,

60 e 80 segundos. O teste de espectroscopia infravermelha foi realizado nas diferentes profundidades da resina composta, 24 horas após o armazenamento dos corpos-de-prova, em recipientes à prova de luz. Os resultados mostraram que a conversão dos monômeros das resinas compostas analisadas, não foi afetada pela variação da intensidade de luz na superfície dos materiais, porém o tempo de exposição foi considerado um fator importante para o processo de polimerização. Na profundidade de 1 mm, a intensidade de luz, bem como o tempo de exposição, foram significativos para determinar o grau de conversão. Nas profundidades de 2 e 3 mm das resinas compostas, o tempo de exposição, a intensidade de luz e suas interações foram significativas. Baseados nos resultados, os autores puderam concluir que o tempo de exposição de 60 segundos deve ser recomendado para promover adequada polimerização, principalmente quando a intensidade de luz for considerada baixa. A técnica de inserção incremental deve ser empregada com incrementos nunca superiores a 2 mm de resina composta, apesar de 1 mm ser considerado ideal. Quando a intensidade de luz estiver abaixo de 233 mW/cm2 , uma nova lâmpada

halógena deve ser utilizada. No que diz respeito, ao valor ideal de intensidade de luz, os autores recomendaram 400 mW/cm2 para a polimerização de rotina das resinas

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compostas.

Estudando os cimentos dual versus os de presa química, el-Badray e El-Mowfay10 em 1995, verificaram que os cimentos de presa dual tanto são

polimerizados por presa química como são ativados por luz, porém alguns aspectos dos cimentos não são prontamente acessíveis à fonte de luz. O estudo investigou o grau de dureza do cimento alcançado através da presa química versus a pa presa dual e o efeito da espessura de cimento na sua dureza. Discos de 6 x 2,5 mm foram preparados de 7 marcas comerciais disponíveis no mercado. Oito amostras foram preparadas para cada cimento. 12 amostras foram polimerizadas por presa dupla através de espaçadores de resina compostas que variavam em espessura (1 a 6 mm), os outros foram polimerizados através de espaçadores de cerâmicas similares aos de resina composta. Foi tomada então a medida de dureza. Análises multivariadas de variância revelaram diferenças significativas na dureza dos cimentos quimicamente ativados em relação àqueles de presa dupla a um nível de significância de 5%para todos os cimentos. Diferenças significantes também foram encontradas nas amostras ativadas através dos espaçadores de cerâmica ou resina composta de 2 a 3mm de espessura ou mais versus àqueles ativados sem os espaçadores. Concluiu-se, então, que a presa química sozinha não foi suficiente para conseguir o máximo de dureza nos cimentos examinados. A dureza do cimento foi significativamente reduzida quando a espessura do inlay era de 2 a 3 mm ou mais

Com o objetivo de investigar a influência da intensidade de luz nas propriedades físicas de duas resinas compostas, fotoativadas pela técnica trans-dental, Vogel e Saltz46 (1997), confeccionaram corpos-de-prova medindo 6 mm de

altura e 4 mm de diâmetro, utilizando-se uma resina composta de micropartículas (Heliomolar nas cores 140 e 510) e uma resina composta híbrida (Tetric nas cores 210

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e 510), sendo fotoativadas através de fragmentos de esmalte e dentina com espessuras de 0,2 mm e 0,8 mm. Os autores utilizaram intensidades de luz que variaram de 100 a 1000 mW/cm2. Os autores puderam observar que a transmitância

da luz diminuiu levemente com o aumento da espessura de estrutura dental, porém, entre os corpos-de-prova fotoativados sem a interposição de estrutura dental e com a espessura mais fina (0,2 mm) de estrutura dental, a transmitância de luz decresceu significantemente. O mesmo efeito também foi observado com a profundidade de polimerização. A profundidade de polimerização através do esmalte foi mais alta do que através da dentina. Quando, as resinas compostas híbridas e de micropartículas foram comparadas a profundidade de polimerização obtida pela resina composta híbrida (Tetric) foi superior. Já a influência da intensidade de luz, e da cor da resina composta, foi mais significante para a resina de micropartículas (Heliomolar). Baseados nos resultados, os autores puderam verificar a grande influência das espessuras de esmalte e dentina, do tipo e cor de resina composta e ainda dos valores de intensidade de luz, na profundidade de polimerização. Uma aceitável profundidade de polimerização trans-dental, independentemente da cor e da resina composta, somente foi obtida com uma alta intensidade de luz.

Com a intenção de analisar a irradiação emitida por cinco diferentes aparelhos fotopolimerizadores (Optilight-Gnatus, Ultralux-Dabi Atlante, XZL 1500-3M, Optilux 400-Demetron, Translux CL-Kulzer) sendo todos do tipo pistola, Vieira et al.45

(1998) utilizaram o método composto por espectrofotômetro, monocromador e uma óptica adequada para analisar a transmitância dos filtros, as características da fonte de radiação de luz (lâmpada) e o desempenho das ponteiras. A partir dos resultados obtidos, os autores puderam concluir que: 1) os aparelhos analisados emitiram energia em uma faixa de comprimento de onda adequada para a fotopolimerização; 2) os filtros mostraram um comportamento semelhante, permitindo a passagem de energia

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entre 350 nm a 530 nm; 3) todos os aparelhos começam a emitir energia, próximo de 350 nm com aumento progressivo até 470 nm e 4) a maior concentração de energia ocorre na faixa de 430 nm a 470 nm.

Com o objetivo de verificar a capacidade de polimerização, as características ópticas e o grau de conversão pela utilização de uma nova unidade de polimerização à base de diodo (LEDs), Fujibayashi et al.16 (1998) utilizaram uma única

resina composta (Silux Plus) para realizar os testes. O comprimento de onda para o LED2 estava entre 430 a 550 nm, com pico em 466 nm. A emissão de luz do LED2 foi mais alta do que a lâmpada halógena e LED1. Com relação à profundidade de polimerização e grau de conversão, estes foram maiores quando a resina composta foi polimerizada pelo LED2 em comparação ao LED1 e lâmpada halógena. Pelos achados, os autores sugerem que a luz irradiada de um LED azul mostra-se eficiente na polimerização de resinas compostas, podendo ser utilizado como unidade de fotopolimerização.

P e r e i r a3 0 , e m 1 9 9 9 , an al i s o u a re l aç ão da d u r ez a

s u perfic ial da res ina composta em rela ç ão à i ntens idade de luz, c o r, t empo de exposição à luz e profu nd idade d a c avid a de. 1 44 c or po s d e -pr ova , ut iliz ando-se um a res i n a c o m p o s t a ( C h a ri s m a ) nas cores A1 e C 4 , f o ra m c o n f e c c i o n a d o s , p a r a t a l , u t i l i z o u -s e m a t ri z e s d e tef l o n c o n t e n d o u m a c a v i d a d e c o m 7 m m d e c o m p ri mento, 4 mm de largura e 3mm de profundidade que foram preenc hidas com a resina composta . U m a u n i d a d e d e a p a r e l h o fot o po l i m e ri z a d o r ( C U 1 0 0 R ) fo i c o n e c ta d a u m t r a n s fo r m a d o r d e v o l t a g e m v a r i á ve l p ara produzir alterações na e m i s s ã o d e i n te n s i d a d e d e l u z . V a l o re s d e i n te n s i d a d e d e l u z d e 3 0 0 , 3 5 0, 4 0 0, 4 2 5, 47 5 , 50 0 , 5 2 5 , 600 , 6 50 e 7 0 0 m W / c m2 foram

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d e t e r m i n a d o s e m o n i t o ra d o s p o r u m r a d i ô m e t r o . Os t e m p o s d e expos iç ão à luz de 40 e 6 0 se gu nd os f o r a m u ti l i z a d o s p a r a e f e tu a r a pol im eriz aç ão através da lu z visível pa ra cada uma das cores das r e s i n a s c o m p o s t a s e c o m a s d e t e r m i n a da s i n t e n s i d a d e s e l u z . T r ê s repet iç ões foram realizada s para cada condição experimen t a l . D e p o i s de obtidas, as amostras foram cobertas com papel alumínio e a r m a z e n a d a s à t e m p e r a tu r a d e 3 7o C em recipiente a prova de luz

d u r an te 2 4 h o r as a té q u e f os s e r ea l i z ad o o t es t e d e d u r ez a V i c k er s e m um a prof undidade padronizad a d e 4 mm . As médias de cada milímetro d o m a te r i a l fo r a m c a l c u l a d a s . A p a r t i r dos dados obtidos pode-se c o n c l u i r q u e a d u r e z a s u p e r fi c i a l d a r e s i n a c o m p o s ta a l tera -se quando submetida à polimerização com diferente intensidade de luz, tempos de e x p o s i ç ã o à l u z , c o r e s e p r o fu n d i d ad e s . C o m r e l a ç ã o à i n te n s i d a d e d e l uz , a d u re z a f oi alt e r ad a pe l a s ua v a ri aç ã o e n tre 3 0 0 mW / c m2 e 7 0 0

m W / c m2 e as i n te ns id a de s de 47 5 , 500 , e 55 0 mW /c m2 p r o m o v e r a m

v a l o re s d e d u re z a V i c k e r s e s t a ti s t i c a m e n t e i g u a i s , b e m c o m o a s i n te ns i d ade s d e 60 0 e 6 50 m W / c m2. C o m r e l a ç ã o a o t e m p o d e

e x p o s i ç ã o d e 6 0 s e g u n d o s , e s t e p r o m o v e u m a i o r d u r e z a q u e o te m p o d e 4 0 s e gu nd o s . A c o r C 4 p rop o rc i o n ou r es ul t ado s s up e ri o r es àq u el es encontrados para cor A1. Os valores de durez a Vick ers apres entaram-s e r e d u z i d o entaram-s c o m o a u m e n to d a p r o fu n d i d a d e d o m a t e ri a l d e 1 p a r a 4 m m . P o r é m , n ã o f o i p o s s í v e l d e t e r m i n a r q u ando a dureza estabilizava-se entre os pontos de intensidade d e luz de 300 até 700 mW/cm2.

P a r a u m e s tu d o d a i n t e n s i d a d e de saída de luz e o p o te nc i a l d e pr of u nd i da d e de c ur a e nt re as u ni da d es f o toa t i v ad o ras d e u s o c l í n i c o , P i l o e t a l . ,3 2 e m 1 9 9 9 , i n v e s ti g a r a m a intensidade de luz de

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130 aparelhos de fotoativação po r l u z v i s í v e l d e 1 0 7 c o n s u l tó r i o s o d on t ol óg i c os m e di nd o -s e es ta i nt e ns i da d e at r a vé s de r adi ô m e tr os d e c u ra e c alor. Uma lis ta de 150 cons ul tóri os foi esc ol hi d a ao acas o para a s el eç ã o d o s 1 30 a p a re l h os . C a d a a pa r el h o fo i i d e nt i f i c ad o q u an to a o s e u n ú m e r o d e f a b ri c a ç ã o e o n o m e d o f a br ic a nt e. A i nte n s ida de de lu z f o i m e d i d a a t ra v é s d e r ad i ô m e t r o s ( De m e t r o n R e s earc h C o rp or ati on) p a r a c al o r e c u r a, d e a c o r do c o m a s re c o m en daç õ es d o fa b ri c a n te . A saída de luz da unidade fotop o l i m e ri z a d o r a f o i m e d i d a t rê s ve z e s p a r a cada ra diômetro e a média dos valores anotados. Devido a leituras anál o gas os valores foram interp ol ados de ac ordo com as medi das de i n te r v al o d e 2 5 m W /c m2. D e 1 3 0 f o n t e s d e l uz , 5 0 f o r a m s e l e c i o n a d a s a o

a c a s o p a r a p o l i m e r i z a r c i l i n d r o s d e r e s i n a p a d r o n i z a d o s ( B ri l l i a n t E s th e ti c L i n e , En a me l A2 , C o l t è n e ) . D e p o i s d e p o s i c i o n a d a s n a m a tr i z , a s r e s i n a s f o r a m a ti v a d a s p o r l u z d e aco rd o c om a s r ec o me nd aç õ es d o f a b ri c a n t e . D e p o i s o s c o rp o s - d e -p r o v a for am e s t oc ad o s a t em pe ra tu ra d e 3 7O C por 72 horas depois do endurecimento da resina. Medidas de

d u r e z a K n o o p f o ra m f e i t as n o t o p o e n a b a s e d o s c o rp o s - d e - p r o v a p a ra a v a l i a r s e u g ra u d e p o l i m e ri z a ç ã o . De acordo com os resultados obtidos o s a u t o re s c o n c l u í ra m q u e d e a c o rd o com os fabricantes, uma fonte de l uz é c ons i d e ra d a i n ad e qu ada p a r a tra b al h o qu a nd o s ua l ei t ur a d o r a d i ô m e tro r e g i s t r a v a l o r e s a b a i x o d e 2 0 0 m W /c m2 e o r a d i ô m e t ro d e

c al o r, a b ai x o d e 5 0 m W / c m2 . Apli cando es te c r itéri o ao pres ente es tudo,

46% das fontes de luz requerem re paro ou troca. Grande correlação e n c o n t r a d a e n t re a d u r e z a e a i n te n s id a d e d e l u z v e r i fi c o u a u t i l i d a d e d o u s o d e ra d i ô m e t ro n a p r e d i ç ã o d a h a b i l i d a d e d e p o l i m e r i z a ç ã o d a s u n i d a d e s d e l u z f o to p o l i m e r i z a d o ra s .

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Mac h ado, 2 7 e m 1 999 , es tu dou a mic rod u r ez a d as re si na s

compos tas su bm etid as à exposição d e l u z d e tr ê s a p a re l h o s f o to a ti v a do r es , c a pa z es de e m i ti r i n te n s i da de s d e l u z de 7 0 0 a 8 0 0 m W / c m2 (Cu r i n g Li gh t 25 0 0) , e n t re 80 0 a 1 00 0 mW / c m2 ( Kre a ti v K u ri n g

L i g h t ) e c o m m a i s d e 1 0 0 0 m W / c m2 (A p o l l o 9 5 E ) . F o i u t i l i z a d a u m a

r e s i n a d e u m a ú n i c a c o r ( Ch a ri s m a , c o r A3 0 ) e a s a m o s t ra s f o ra m preparadas em um a matriz de 2 m m de profundidade, 4 m m d e d i â m e t r o e 5 m m d e a l tu r a . T e m p o s d e 4 0 , 1 0 e 1 , 2 e 3 s e g u n d o s f o ra m u t i l i z a d o s p a r a o s a p a re l h o s a c i m a c i t a d o s , res p ec t i v a me n t e . Co n c l u i u -s e q u e t o do s os a p a r el ho s t es t a do s a pr es e n ta r a m d i fe r en ç as n a d u re z a Vi ck ers , independente da pro fundid ad e d a r es i n a c o m p o s t a e q u a n t o maior as profundidades d a c a m a d a d e r e s i n a m e n o r es s ão o s v al ores d e d u r e z a Vi c k e r s . O a p a r e l h o q u e utili z ou te m po de 40 s e gu nd o apresentou os mel h o r e s re s u l t a d o s e m r e l a ç ã o à dureza da resina

.

Kurachi et al.23 (1999) realizaram um estudo com o objetivo de

estabelecer os parâmetros de trabalho do laser de argônio sem provocar danos térmicos ao tecido pulpar para aplicações clínicas. Para isto, os autores utilizaram dentes pré-molares e molares, onde cavidades classe V foram preparadas e irradiadas com laser de argônio a diferentes níveis de força, fixando-se na área exposta para todos os casos. Duas situações foram analisadas, sendo uma em cavidades abertas e outra em cavidades restauradas. Termistors de alta precisão foram colocados em quatro diferentes posições, sendo uma delas no interior da câmara pulpar. A evolução da temperatura foi continuamente monitorada pela interposição de um computador durante toda à exposição ao laser. Os autores criaram um diagrama chamado de PTT (power-time-temperature) onde zonas de aumento de temperatura, pela irradiação com o laser de argônio, permitem a verificação de qual condição é segura para a sua

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aplicação clínica.

Em 1999, El-Mowafy et al. 11 , investigaram o grau de dureza

alcançado por cimentos resinosos auto e fotoativados. Além do mais, estudaram o efeito da espessura da cerâmica na dureza. Amostras de 6 x 2,5 mm de diâmetro foram preparadas de 8 cimentos: Adherence, Choice, Duolink, Enforce, Luter-it, nexus , Resinomer e Variolink. 8 amostras foram preparadas para cada material, metade fora auto polimerizada e o remanescente por dupla ativação. Medidas de dureza Knoop foram então tomadas 1 hora. 1 dia e após 1 semana. 12 amostras foram preparadas nas mesmas dimensões para cada cimento e foram ativadas através de uma pastilha de cerâmica que variava de 1 a 6 mm. Medidas de dureza foram registradas. ANOVA mostrou diferença significante na dureza dos cimentos auto e de presa dupla para todos os cimentos. Diferenças foram também encontradas na dureza das amostras dual através da cerâmica de 2-3mm ou mais comparadas àquelas sem os espaçadores. Concluiu-se que para alguns materiais auto polimerizáveis somente não foi alcançada dureza suficiente e a dureza do cimento foi significantemente reduzida com a utilização de espaçadores.

Fleming e Maillet13 (1999) relacionaram em seu trabalho as

vantagens e desvantagens da utilização do laser de argônio para iniciar a reação de polimerização das resinas compostas, bem como suas implicações clínicas. Segundo os autores, o laser de argônio é uma unidade promissora. O comprimento de onda emitido pela luz laser é ótimo para iniciar a reação de polimerização das resinas compostas. Porém, a literatura relaciona uma série de divergências de opinião sobre muitos aspectos da efetividade de cura pelo laser, quando comparado com a fonte de luz convencional. Pesquisas indicam que o laser de argônio oferece uma maior profundidade e grau de polimerização, menor tempo de exposição requerido e

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aumento das propriedades físicas das resinas compostas polimerizadas. Estas vantagens são em compensação pelos relatos que uma polimerização aumentada, provocada pela utilização do laser, resulta em contração aumentada, fragilidade e infiltração marginal. Os autores alertam para que os profissionais que se interessem por esta nova tecnologia, necessitam realizar estudos monitorados.

Daronch et al.7 (2000), compararam a microdureza Vickers de

espécimes de resina composta fotoativados com uma lâmpada halógena (Optilux 500, Demetron) com intensidade de luz da ordem de 600 mW/cm2 e 40 segundos de

exposição; uma lâmpada de xenônio-halógena (Kuring Light, Kreative) com intensidades de luz de 1200 mW/cm2 durante 10 segundos (boost) e 350 a 1000

mW/cm2 durante 15 segundos e laser de argônio com intensidade de luz da ordem de

600 mW/cm2 durante 10 segundos. Foram confeccionados blocos com a resina

composta Z-100 (3M) na cor A3 com as seguintes dimensões: 5x4x4 mm, sendo

construídos pelas duas técnicas de inserção, incremental e em incremento único. A microdureza foi determinada na superfície (0 mm) e nas profundidades de 1, 2, 3 ,4 e 5 mm. A análise dos resultados mostrou que a técnica de inserção incremental, apresentou os valores mais altos de microdureza. A profundidade também foi um fator significante, principalmente quando se utilizou a técnica de inserção em incremento único. No que diz respeito, às unidades de luz utilizadas, os resultados mostraram-se similares, com exceção entre o laser e a lâmpada xenônio-halógena modo “ramp”. Com base nestes achados, os autores puderam concluir que: 1) técnica incremental deve ser utilizada, devidos aos baixos valores obtidos acima de 2 mm com a técnica em incremento único; na técnica incremental, a distância entre a ponta ativa do aparelho fotopolimerizador e a resina composta, pode ser responsável pelos valores mais baixos em profundidades maiores e 3) a vantagem da utilização da lâmpada xenônio-halógena e do laser está relacionada ao curto tempo de exposição utilizado.

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Hofmann et al.18, em 2000, compararam o módulo de resistência

flexural de reinas compostas ativadas por lâmpada halógena com aquelas ativadas por arco de plasma. Luz ativadora do arco de plasma Apollo 95 E (DMDS) foi comparada à luz convencional com diferentes intensidades de irradiação (Vivalux, Vivadent, 250 mw/cm2; Spectrum, Detrey, 550 mW/cm2; Translux , Kulzer, 950 mW/cm2). Para este propósito, resinas foram ativadas usando os referidos aparelhos fotoativadores, testadas a resistência flexural, o módulo de elasticidade e a dureza do material (Vickers, Knoop) 24 horas após a ativação. Para os compósitos híbridos contendo a canforoquinona, com fotoiniciador (Hrculite XRV, Kerr; Z100, 3 M), resistência flexural, módulo de elasticidade e dureza da superfície, após a ativação com o arco de plasma com 2 ciclos de 3 s não foi significantemente menor do que se usando ativação com alta energia (Translux CL) ou energia média convencional). Porém, a ativação com apenas um ciclo de 3s falhou no sentido de produzir propriedades mecânicas adequadas. Resultados similares foram encontrados na dureza de superfície dos compósitos microparticulados, enquanto que resistência flexural e módulo de elasticidade depois da ativação com o arco de plasma apenas alcançou nos níveis de fraqueza dos aparelhos de luz convencionais( Vivalux). Para os compostos híbridos contendo tanto CQ como iniciadores, absorvendo ondas de luz de baixo comprimento (370-450 nm) (Solitaire, Definite,), a cura por plasma produziu propriedades mecânicas inferiores àquelas com aparelhos convencionais. Somente a resistência flexural e da Solitaire e a dureza da Definite alcançaram níveis não significantes menores daqueles observados para aparelhos de luz convencionais. A adequação da utilização do plasma para a ativação das resinas compostas depende do iniciador que as contêm.

Em 2000, Prisloo e Van der Vyer,34 avaliaram o grau de contração de

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cimentos resinosos tem papel fundamental na determinação das propriedades mecânicas do material. Este estudo foi realizado para determinar o grau de contração de polimerização dos cimentos adesivos, viz. 3M Opal cement (3M), Enforce (E,Caulk , Dentsplay) e C Epsilon tB-Metabond CB, Parkell). Espectros de ambos autopolimerizáveis e fotopolimerizaveis cimentos foram obtidos em diferentes intervalos de tempo de 3 min depois da espatulação do cimento até 24 horas.Usando um dilor Roman Confocal Microprobre. A CP das diferentes amostras foram calculadas do espectro e análise estatística(ANOVA) realizadas. Houve uma diferença estatística significante entre 3M e E nos dois modos de ativação examinados. Os espécimes fotoativados obtiveram um grau maior de polimerização. CB obteve um grau de polimerização maior do que 3M e E a 24 horas.

E m 2 0 0 1 , C a u g h m a n e t a l .4,avaliaram o potencial de

p r e s a d e c i m e n t o s r e s i n o s o s d u a l , s i mu l a n d o s i tu a ç õ es c l ín i c a s . Pou c o se sabe a respeito da capacidade de d u p l a p o l i me r i z a ç ã o d o s c i m e n t o s r e s i n o s o s q u a n d o s ã o u ti l i z a d o s e m v á ria s s i t u a ç õ e s c l í n i c a s . . o e s tud o foi conduzido para determinar se qual q u e r d e 6 m a rc a s c o m e rc i a i s d e dupla polimerização poderiam s e r c l a s s i f i c a d a s c o m o cimentos de mu lti p r o p ó s i t o . O s v a l o re s d e c on v e r s ã o q u í m i c a d e 6 m a r c a s c o m e r c i a i s di sponí v eis no me rcado foram de te r m i n a d a s c o m e s p ec t ro s c o p i a e m 5 relevantes cenários clíni c o s . O s c e n á r i o s i nc l u í a m : u s a r c a d a c i m e n t o em dupla polimerização (misturando-se 2 p a s t a s ), p o l i m e r i z ação por luz a t r a v é s d e u m a t i ra m a t ri z M i l a r , a qual serviu de controle, p o l i m e ri z a ç ã o a t ra vé s d e u m a l â m i n a d e p o rc e l a n a c o m 3 m m d e espess ur a, com exposição e sem e x p o s i ç ã o à l u z . O s p ro d u t o s m o n o c o m p o n e n t e s p o l i m e ri z a d o s p o r l u z f o r a m t a m b é m t e s t a d o s c o m o s e s e g u e : e x p o s t o s d i r e t a m e n t e a t r a vé s d a m a t r i z M y l a r o u e x p o s t o s

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at rav és de u ma lâm ina de 3 m m de p or c ela na . Com o r es ul t ado encontrou-se que para cad a p r o d u to , o t ra ta m e n t o c o m a fi ta m a t r i z Mylar enc ampou os maio re s resultados d e v a l o re s d e c o n v e r s ã o e m todas as situações (controle para c a d a p ro d u t o ) . P ara todos os p r o d u to s , o c i m e n t o d u a l d e 3 m m f o i d e 97% do controle e equivalente a o c on t rol e , c o m a e x c e ç ã o d o L u ti i t ! D ua l s e m c o n v er s ão p o r l uz a p r es en tou v a l o re s m e n o r es d o q u e o c o nt r ol e, m a s m e n os d e 8 7% d o c o ntrol e para todos os produtos, c o m exc eç ão do de Vari li nk II(67% do c o nt r ol e) . P a r a t odo s o s p r od u to s c om e x c eç ão C h oi c e e V a ri ol i nk , a conversão foi no mínimo igual à valores dos ativados por luz através da f i ta M y l a r. S o m e n te 1 p ro d u t o ( V a ri o l i nk II ) n ã o d e m o n s tro u a u m e n t o n o s v a l o re s d e c o n ve r s ã o p a ra a a t i v a ç ã o e q u a n d o n ã o a t i v a d o s p o r l u z a t r a v é s d a f i ta M y l a r. P a r a a m a i o ri a d o s o u t r o s p r o d u t o s ( C a l i b r a , Insure, e Lute It!), conversão para luz através de 3mm foi s i g n i fi c a n te m e n te m e n o r q u e p a r a a e xp o s i ç ã o d i r e t a d a l u z . C o n v e rs ã o e m v a l o re s p a r a Nex u s , Ch o i c e e V a ri o l i n k I I f o ra m e q u i va l e n te s e n tre a exposição direta e a interposta por uma l â m i n a d e t r ê s m m d e c e r â mi c a . Como conclusão, a escolha de um cimento de dupla ativação deveria ser basea da no seu pretendido u so, p ois n e m t o d o s o s p r o d u to s p o l i m e r i z a m equivalente mente e adequadamente em qualquer situação clínica. Embora nenhum cimento s enquadre no critério de “al purpose”, estes t e s t a d o s n ã o p r o d u zi r a m u m a m é d i a d e r e s u l t a dos desejados.

Com a proposta de investigar a influência de três unidades de luz halógena (KM-100R, KM-200R e Kuring Light), diferentes tempos de exposição (10, 40 e 60 segundos), duas cores de resina composta (A 2 e C 2) e quatro profundidades do material (1, 2, 3 e 4 mm) na dureza superficial de uma resina composta híbrida

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fotopolimerizável, Pereira et al.31 (2001) confeccionaram corpos-de-prova em resina

composta (Charisma) utilizando uma matriz de poliacetato, que continha uma cavidade com 7 mm de profundidade, 4 mm de comprimento e 3 mm de largura. Para o procedimento de polimerização, foram utilizados os seguintes aparelhos e os respectivos tempos de exposição, para ambas as cores da resina composta: KM-100R por 40 e 60 segundos (700 mW/cm2); KM-200R por 40 e 60 segundos (0 a 450

mW/cm2 5 seg. e 450 a 600 mW/cm2) e KURING LIGHT por 10 segundos (normal -

800 mW/cm2 , boost- 920 mW/cm2 e ramp 0- 700 mW/cm2). Todos os valores de

intensidade de luz foram medidos pelo radiômetro CURE RITE (Modelo 800- EFOS). O teste de dureza Vickers foi realizado 24 horas após a polimerização dos corpos-de-prova. Pelos resultados obtidos, os autores deste trabalho puderam verificar que: 1) os maiores valores de dureza Vickers foram obtidos pelos aparelhos 100R e KM-200R no tempo de exposição de 60 segundos e a menor dureza foi obtida pelo aparelho KURING LIGHT quando o sistema ramp, em 10 segundos, foi utilizado; 2) a cor C4 promoveu resultados superiores de dureza Vickers, quando comparada à cor a A2; 3) a dureza da resina composta foi influenciada pela profundidade, uma vez que o primeiro e o segundo milímetros apresentaram melhores resultados quando comparados ao terceiro e quarto milímetros e 4) o tempo de exposição à luz de 10 segundos não demonstrou ser suficiente para garantir a completa polimerização do material.

Em 2002, Braga et al.3 estudaram as propriedades mecânicas dos

cimentos resinosos em diferentes modos de ativação. Os cimentos têm sido estudados em termos de dureza ou grau de conversão alcançado em diferentes modos de presa. Porém, pouco se enfatizou em relação na influência nos métodos de ativação sobre outras propriedades mecânicas. Neste estudo investiga-se a resistência flexural, o módulo flexural e a dureza de 4 cimentos resinosos. Os materiais testados foram:

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Enforce e Varilink II (foto e auto ativado), Rely-X ARC (foto e auto ativado) e C & B (auto ativado). Amostras foram fraturadas usando-se uma ponta de três curvaturas para testes. Cargas antes da falha correspondiam ao deslocamento específico foram utilizadas para a determinação do módulo flexural. Medidas de dureza Knoop foram obtidas a partir dos fragmentos das amostras. Testes foram realizados 24horas após a estocagem das amostras a 37 graus. Rely X mostrou maior resistência flexural do que os outros cimentos. Rely X e Variolink II dependem da fotoativação para obtenção de altos valores de dureza. Enforce exibiu valores de dureza tanto no modo auto como no fotoativado. Nenhuma correlação foi encontrada entre resistência flexural e dureza, indicando que outros fatores como o grau de conversão (no caso, tipo de carga e tipo de monômero) afeta a resistência flexural dos compósitos. Nenhuma diferença estatística foi encontrada no módulo flexural entre os grupos.

Com o objetivo de avaliar a, influência da distância de uma fonte de luz emitida por uma lâmpada Halógena, Alencar Júnior1, em 2002. Foram utilizadas

duas marcas comerciais de resina composta, Z250 de partículas pequenas e uma resina de micropartícula, A110, ambas da 3M do Brasil Ltda. O aparelho de ativação da resina composta foi K&M 220- R, cuja intensidade de luz possui um pulso que variava após os 5 primeiros segundos assim alcançando sua intensidade máxima que foi medida em 720 mW/cm2. Para a determinação da intensidade de luz emitida pelo aparelho fotoativador, utilizou-se um radiômetro (Medidor de irradiância 150- CMC , São Carlos – SP). Corpos-de-prova foram confeccionados utilizando-se matrizes metálicas que possuíam um orifício central de 4 mm de diâmetro por 2 mm de espessura. As resinas foram inseridas no orifício da matriz metálica, em um único incremento, por meio de uma espátula metálica e sobre elas foi sobreposta uma tira matriz transparente de poliéster e, após isto, um peso de 1 Kg foi posto em cima da tira para que houvesse uma melhor condensação da resina composta evitando a presença

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de bolhas de ar, no interior do corpo-de-prova. A fonte de luz halógena foi fixada em uma mesa de maneira que a saída da ponta de luz ficasse paralela à superfície do corpo-de-prova. Para provocar o distanciamento da fonte de luz, anéis metálicos confeccionados em latão, com espessuras que variavam de 2 mm, 4 mm e 8 mm foram utilizados, os quais, depois de posicionados, eram removidos para não interferirem na dispersão da luz. As distâncias imprimidas a fonte de luz na superfície da resina foram de 0mm(tocando a superfície), 2 mm, 4 mm e 8 mm. Para cada uma destas distâncias, a intensidade de luz foi medida. Esta variou de intensidade de 720 mW/cm2 para a ponta tocando a superfície do corpo-de-prova, 650 mW/cm2 para a

distância de 2 mm, 600 mW/cm2 para 4mm e 400 mW/cm2 para 8mm de distância. Os

corpos-de-prova foram removidos da matriz metálica e armazenados em recipientes à prova de luz, em temperatura que variava de 32 a 37 0C. As medidas de dureza foram

realizadas após 24 horas da confecção dos corpos-de-prova. Ensaios de dureza, com ponta de diamante, Vickers, foram aplicados, utilizando-se um microdurômetro digital MHT-110 MICROHARDNESS TESTER, Anton Paar, Paar Physica, acoplado a um microscópio ótico com a imagem exibida na tela de um aparelho de televisão. As superfícies foram divididas em três partes e duas edentações foram realizadas para cada uma delas. A carga utilizada foi de 50N durante trinta segundos. A obtenção dos dados era feita automaticamente pelo aparelho de leitura do microdurômetro. A partir dos dados obtidos através da metodologia aplicada pode-se concluir

que: A intensidade de luz aplicada sobre a resina composta influencia na sua dureza superficial. À medida que a fonte de luz é distanciada da resina composta ocorre uma diminuição da intensidade de luz detectada por radiômetros. Os aparelhos fotoativadores K&M –200, a distância de 8 mm, ainda fornece intensidade de luz suficiente para uma obtenção de dureza aceitável nas resinas compostas avaliadas, a um tempo de exposição de 40 segundos porém as resinas compostas de micropartículas sofrem mais com a diminuição da intensidade de luz.Quando se

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aumenta a distância entra ponta de luz e a superfície da resina, a dureza superficial da resina Z250 não sofre diminuição estatisticamente significante enquanto que a na sua base ocorre uma diminuição para todas as distâncias, com exceção nas distâncias de 2 mm e 4 mm a dureza da base dos corpo-de-prova mantiveram-se estatisticamente iguais. Para a resina A110, ocorreu uma diminuição na dureza de ambas as superfícies do topo e da base dos corpos-de-prova, porém estas se mantiveram iguais nas distâncias de 2 mm e 4 mm, tanto no topo como na base.A diminuição da intensidade da luz provoca pouca alteração na superfície da resina exposta à luz, porém quanto maior a diminuição da intensidade menor a dureza. Quando se aumenta a distância entra ponta de luz e a superfície da resina, a dureza superficial da resina Z250 não sofre diminuição estatisticamente significante enquanto que a na sua base ocorre uma diminuição para todas as distâncias, com exceção nas distâncias de 2 mm e 4 mm a dureza da base dos corpo-de-prova mantiveram-se estatisticamente iguais.Para a resina A110, ocorreu uma diminuição na dureza de ambas as superfícies do topo e da base dos corpos-de-prova, porém estas se mantiveram iguais nas distâncias de 2 mm e 4 mm, tanto no topo como na base.A diminuição da intensidade da luz provoca pouca alteração na superfície da resina exposta à luz, porém quanto maior a diminuição da intensidade menor a dureza nas camadas mais profundas da resina composta.

Em 2002, Koishi et al. 22 , estudaram a influência da luz visível na

estabilidade de cor dos cimentos resinosos de dupla ativação. Usando 6 cimentos resinosos, Bistitell Clearparl DC, Dicor LAC, G-Gera Cosmotech, Lute-It e Variolink, foram preparados discos seguindo os métodos de polimerização de cada tipo de cimento de dupla ativação e de ativação por luz visível. 5 amostras foram produzidas para cada grupo e imersos em água destilda por 24 horas a temperatura de 370 C.

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caracterizadas na Comissão Internacional de Especificações 1, a e b foram determinadas após 24 horas e depois por 1, 2, 3, 4, 8, 12, 16 e 24 semanas. Após as 24 semanas os cimentos de dupla ativação apresentaram os melhores resultados para estabilidade de cor.

Kumb uluglu e t al.2 3 ( 2 0 0 4 ) e s t u d a ra m a m i c ro d u r e z a d e

s u p e r fíc i e e a s fo rça s fl e x u r al e c o m p re s s i v a d e c i n c o c i m e n to s l u ti n g . c o m p a r o u o g r a u d e c o n v e rs ã o d e d u pl o e a u to p o l i m e r i z e d a f o r m u l á ri o s d e qu a tr o c i m en to s l u ti ng res i n a -b as ea d os . : Qu a t ro c i me n to s -P a na v i a resinosos F, Variolink 2, RelyX Un icem Applicap, e Re lyX Arco-e um c i m en t o da r es i na (Du r el o n, g r u po d e c o nt r ol e) fo r a m us ad o s n a dob r a d o t rê s - p on t o, n a c om p r e s s ão , e n a d ure z a d e Vic k e rs t es te s de p oi s d o ar maz enament o d a á gu a p ara 1 s e m a n a . Os c i m e n t o s c o m p o s t o s d a resina foram investigad o s a d i c i o n a l m e n t e c o m d u a l e técnica do a u to p ol i me r i z aç ão s o b o esp e c t r os c op i o i n fr a ve r m e l h o tr a ns f or m ad o F o u ri e r . A s d i fe r e n ç a s f o ra m a n a l i s a d a s u s a n d o A N O VA d e s e n t i d o único. Como resultado verificou-se que forças fle x u r a l a s m a i s e l e va d a s foram obtidas com Variolink 2 (90 MPa, S D 2 2 ) , v i s t o q u e o m a i s b a i x o s f o r a m o b s e r v a d o s c o m D u r e l o n ( 2 8 M Pa , S D 4 ). R e l y X U n i c e m m o s t ro u os valores os mais elevados da dureza (44 alta tensão, SD 5), visto que V a r i o l i n k 2 d e u o m a i s b a i x o ( 3 2 a l ta te nsão, SD 6). As forç as compressiva as mais elevadas foram obtidas com RelyX Unicem (145 M Pa, SD 32), visto que o m ais baixo s fo ra m o bs er v ad o s c o m Dur el o n ( 4 1 M P a , S D 1 7 ) . Pa r a d u a l e a u t o p o l ym e r i z e d g r u p o s , A R C O d e R e l y X m o s t ro u q u e o s g ra u s o s m a i s e l e vados de conversão (81% e 61%, r e s p e c t i v a m e n t e ) e d e R e l y X U n i c e m tiveram o mais baixo (56% e 26%, respectivamente). Concluiu-se que cimentos resinosos de

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c a ra c t e ri z a ç õ e s q u í m i c a s s i m i l a res d i f e r i r a m e m s u a s p r o p r i e d a d e s físicas, e o método da polimerização influenciou no seu grau de c onversão.

(41)

Proposição

O p r o p ó s i t o d e s te e s t u d o é a v a l i a r a m i c r o d u r e z a d e u m cimento resinoso, ao tempo de 40 segu n d o s d e e xp o s i ç ã , e m f u n ç ã o d e :

1- Influência de dois tipos de aparelhos fotoativadores : d o i s L E D e uma fonte de luz visível de uma lâmpada halógnena.

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Material e método

1Cimento resinoso

Durante a rea liza ção do tr aba lho fo i utiliz a da uma m ar ca de cimento resinoso, Rel y E x , d a 3 M d o B r a s i *l .

Quadro 1. C aracterís ti ca s d o c i men t o re s ino s o material Carga

o r g â n i c a

Carga i n or g ân i c a

c o r f a b ri c a nt e

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2 Aparelhos fotoativadores

Para a ativação da resina composta foram utilizados três a p a re l h os f o to a ti v a do r es .

ƒ Aparelho KM-200R K & M IND. COM. EQUIP. L T D A . (F i g u r a 1 ), S ã o C a rl o s

ƒ GG Dent. (Figura 2), Campinas ƒ Ulraled (Figura 3), Ribeirão Preto.

Os dados técnicos das unidades ativadoras estão a p r es en tad o s no Qua d r o 2. Q u a d ro 2 - c a ra c t e ríst i c as d os a p a re l h os f o to a ti v a do r es T e ns ão d e o p e ra ç ã o I n te n s i d a d e d e Po t ê n c i a I n te n s i d a d e d e l uz Comprimento d e o n da Te mp o u t i l i z a d o 1 1 0 V 4 4 0 m W 8 0 0 m W / c m2 4 7 0 -4 8 0 n m 4 0 s 1 1 0 V 1 7 0 m W 1 7 4 m W / c m2 4 7 5 n m 4 0 s 1 1 0 V 1 0 0 m W 1 0 4 m W / c m2 4 7 5n m 4 0 s

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3 Obtenção dos corpos-de-prova

Os co rpos-de-prova foram confeccionado s u ti l i z a n d o -s e matriz es metálic as c o m 2mm de es pessura e 16mm de diâmetro, com o o r i f íc i o c e n t r a l m e d i n d o 8 m m d e d i â m e tro ( Fig ur a 4) , c oi n c i d i n d o c o m o diâmetro da ponta dos aparelhos d e l u z . C o m o e s p a ç a d o re s for a m utilizados anéis metálicos com 2 mm e 4mm de altura confeccionados d e c e r â mi c a e c e r ô m e r o , n a t e n t a ti v a de se reproduzir as espessura s m é d i a s d a s r e s t a u r a ç õ e s i n d i re tas realizadas clinicamente. Fora m real iz ados quatro c o rpos -de-prova pa ra c ada grupo, c o m os três a p a re l h o s f o t o a t i v a d o r e s e para cad a grupo d o m a t e ri a l i n t e r m e d i á r i o . A i n s e rç ã o d a r e s i n a n o o ri fí c i o c en t ra l d a m a t ri z f o i r e a l i z a d a e m u m a única porç ão, utilizando-se de uma seringa C entr ix . Ap ó s a i ns erç ã o d o c i m e n t o , o b t e v e -s e u m p e q u en o e xc e s s o d o m a t e r i a l . So b re o c i m e n t o a foi colocada uma tira de poliéster e posicionado peso de um quilo para a homogeneização e plani fi c a ç ã o d a s u p e r fíc i e . A p ó s a r e m o ç ã o d o p e s o , f o i e x e c u t a d a a a ti v a ç ã o d o c i m e n to r e s i n o s o c o m a p o n t a d o s a p a re l h o s d e l u z ( F i g u ra s 1 , 2 , 3 ) u t i l i z a d o s n o e x p e ri m e n t o , posi c ionado diretame nt e sob re as pa s ti l h a s d e c e r â mi c a ( In c e ra m , i v o c l a r ) e c e rô m e r o ( S o l i de x ) , ( F i g u ra 5 ). O b t i v e r a m - s e a s s i m o s c o r p o s de prov a ( Figura 6) Os corpo s-de - p ro v a f o r a m r e m o v i d o s d a m a t ri z m e t á l i c a , a c on di c i on a do s e m r e c i pi en te s à p r o va d e l uz e m a n ti d os a t e m p e ra tur a d e 37o C d u r a nte 2 4 h or as . A s s up e r fíc i es d o t op o e d a

Referências

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