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Gerenciamento de Riscos

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Academic year: 2021

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http://www.bcb.gov.br/?ESPECIALNOR

GERENCIAMENTO DE RISCOS

PILAR 3

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Gerenciamento de Riscos

Banco BMG S/A

Relatório para atender aos requisitos estabelecidos na

Circular nº 3.477/09

Atendendo ao estabelecido na Circular nº 3.477/09, apresentamos o relatório da estrutura de Gerenciamento de Risco do Conglomerado Financeiro, que detalha a estrutura e ações de gerenciamento voltadas ao ambiente de Risco de Mercado e Liquidez, Risco de Crédito e Risco Operacional.

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Gerenciamento de Riscos – 4T11

Conteúdo

Introdução ... 4

Estrutura de gerenciamento de riscos ... 5

Risco de Crédito ... 5

Risco de Liquidez ... 7

Risco de Mercado ... 9

Risco Operacional ... 11

Patrimônio de Referência (PR) ... 13

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) ... 15

Parcelas que compõem o PRE ... 15

PEPR segmentado por FPR ... 15

PJUR ... 15 PCOM ... 15 PCAM ... 15 POPR ... 15 Índice de Basiléia ... 16 RBAN ... 17

Exposição ao Risco de Crédito ... 18

Exposição total ... 18

Por FPR ... 18

Por Região Geográfica ... 19

Por Setor de Atividade ... 19

Exposição média no trimestre ... 20

Por FPR ... 20

Por Região Geográfica ... 21

Por Setor de Atividade ... 21

Exposição dos dez maiores clientes ... 22

Evolução da carteira ... 23

Instrumentos mitigadores de risco de crédito ... 24

Risco de crédito de contraparte ... 25

Operações de venda ou transferência de ativos financeiros ... 26

Risco de Mercado ... 27

Carteira de negociação ... 27

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Gerenciamento de Riscos – 4T11

Relatório em atendimento a Circular nº 3.477 4

Introdução

O gerenciamento de capital para cobertura de riscos é um processo contínuo, de mapeamento, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservando a integridade e a independência dos processos.

Os acionistas e administradores do Conglomerado BMG consideram a gestão de riscos um instrumento essencial para a maximização da eficiência no uso do capital e para a escolha das oportunidades de negócios, no sentido de obter a melhor relação entre risco e retorno para os mesmos.

No 3º trimestre de 2011, o BMG adquiriu o Banco GE (atual Banco Cifra), Banco Schahin (atual Banco BCV) e suas controladas, e a GE Promotora (atual Simples Promotora), consolidando sua liderança no crédito consignado e reforçando sua participação em outros segmentos do crédito pessoal. Essas aquisições exigiram a unificação e a padronização das políticas de crédito, de liquidez e operacional.

O Conglomerado BMG, em atendimento as melhores práticas e condução do gerenciamento de riscos, permanentemente têm desenvolvido políticas, sistemas e controles internos para a mitigação e controle de possíveis perdas advindas da exposição aos riscos inerentes as suas atividades, com um conjunto de processos e rotinas adequados às suas modalidades operacionais.

Este documento visa possibilitar o acesso as informações de gerenciamento de riscos da instituição, apresentando de forma detalhada e clara as políticas de gestão do risco e metodologias utilizadas na avaliação da adequação do capital, atendendo dessa forma a solicitação do BACEN e as recomendações do Pilar 3 do Acordo de Basiléia II.

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Gerenciamento de Riscos – 4T11

1- Estrutura de gerenciamento de riscos

1.1- Risco de Crédito

O Banco BMG possui política de gerenciamento do risco de crédito devidamente instituída com objetivo de garantir a integridade de seus ativos e níveis adequados de risco e perdas, bem como os resultados esperados de seus negócios.

Os acionistas e administradores do Conglomerado BMG entendem que esta política deve ser continuamente aperfeiçoada, contando com análises exaustivas dos fatores internos e externos que possam impactar a solvabilidade de obrigações financeiras pactuadas nos diversos segmentos e produtos com os quais opera.

Estratégia de crédito do conglomerado

Considerando a distribuição da carteira de crédito por segmento, a predileção dos administradores é pela maior participação no segmento de crédito consignado, com a celebração de contratos com ticket baixos e pulverizados para pessoas físicas, que contem com qualificação da garantia por meio do desconto direto na folha de pagamento, baixo comprometimento do salário do tomador e taxas de juros compatíveis com o produto. Buscam, ainda, o crescimento da participação da carteira comercial, com maior alocação de crédito para investimento em produção e infra-estrutura, sendo o produto Operações Estruturadas devidamente acompanhado em relação à sua performance e risco de carteira. Em função dessa busca de crescimento da carteira comercial, observou-se, nos últimos meses, um ligeiro aumento desta modalidade em relação à carteira total.

Em função das vantagens do crédito consignado e sendo estratégia do Conglomerado BMG manter sua atuação no mercado focada neste segmento, os trabalhos de gerenciamento dos riscos de crédito deverão direcionar especial atenção aos processos associados ao mesmo.

Processo de gerenciamento

Considerando a estratégia de atuação do BMG, a carteira de crédito é distribuída dentro de percentuais definidos pelo Conselho de Administração. Esses limites são constantemente monitorados pela Diretoria responsável pelo gerenciamento de risco de crédito a quem cabe o acompanhamento e controle do Risco de Crédito devendo ainda assegurar que as definições neste âmbito, não incentivem comportamentos incompatíveis com um nível de risco considerado prudente nas políticas e estratégias traçadas pelo Conglomerado BMG.

Mensuração e Controle do risco

A mensuração do risco de crédito da carteira é realizada utilizando-se de base de dados de sistemas corporativos para calcular os índices de perdas realizadas, esperadas e inesperadas e do constante monitoramento dos níveis de provisão para créditos de liquidação duvidosa.

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Relatório em atendimento a Circular nº 3.477 6

A perda realizada da carteira deve refletir o nível de risco das operações de crédito em estoque e das cedidas com coobrigação e permitir o monitoramento do nível de sua exposição em comparação com as provisões para devedores duvidosos constituídas. Com relação à qualidade da carteira de crédito e sua capacidade de geração de resultados frente aos riscos incorridos, é avaliada regularmente, conforme critérios a seguir:

• Relatórios de Orçamento de Risco de Crédito - corresponde à projeção da PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa) com a finalidade de compor o orçamento anual do Conglomerado BMG na forma de registro contábil;

• Acompanhamento dos limites de exposição de riscos definidos conforme regulamentação do CMN;

• Relatórios de Gestão do Risco de Crédito – acompanhamento sistemático e projeções para a carteira de crédito sob diversas visões: perdas por convênio, acompanhamento de spreads praticados por produto e sub-produto, informações gerenciais sobre os maiores convênios ativos do Banco BMG, dentre outros;

• Realização de testes de estresse.

A comunicação dos resultados do gerenciamento de risco de crédito é realizada por meio de distribuição de relatórios à Diretoria Executiva responsável pelo risco e às demais áreas envolvidas no processo.

No âmbito do crédito consignado, a estratégia de mitigação do risco de crédito é, além dos cuidados preventivos observados na sua concessão, a investigação dos procedimentos operacionais que ocasionam a perda, com vistas a mitigar os riscos não detectados na sua origem. Adicionalmente, para parcela relevante dos créditos há a constituição de seguro prestamista.

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Gerenciamento de Riscos – 4T11

1.2- Risco de Liquidez

O gerenciamento do risco de liquidez tem por objetivo manter sistemas de controle estruturados em consonância com os perfis operacionais da instituição, periodicamente reavaliados, que permitam o acompanhamento permanente das posições assumidas em todas as operações praticadas nos mercados financeiros e de capitais, de forma a evidenciar e mitigar o risco de liquidez decorrente das atividades desenvolvidas.

Define-se como risco de liquidez a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.

Estratégia

A estratégia de funding é no sentido de buscar recursos com lastro na própria carteira de crédito originada, sob a forma de cessões de crédito com coobrigação, para parceiros do próprio mercado, além das demais formas tradicionais de captação, cujos limites são estabelecidos na política de liquidez, aprovada pelo Conselho de Administração.

Do lado das aplicações, a opção dos administradores pelo crédito consignado busca salvaguardar os interesses da instituição com ativos de boa liquidez, uma vez garantidos pelo desconto em folha de pagamento dos seus clientes.

O Banco adota limites de caixa mínimo que lhe dê suporte à manutenção de suas atividades normais com plano de contingência para eventuais ocorrências de desequilíbrios momentâneos.

Processo de gerenciamento

O Banco conta com estrutura de gerenciamento de riscos centralizada em uma única diretoria, com atribuições formalmente aprovadas pelo Conselho de Administração, visando a manter a liquidez em níveis aceitáveis, incluindo práticas, processos, procedimentos e reportes.

A estrutura de gerenciamento é compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco de liquidez da instituição, sendo que a gestão é centralizada na Gerência Corporativa de Riscos, subordinada à Diretoria Executiva de Riscos Corporativos e Cobrança. O gerenciamento do risco de liquidez busca utilizar as melhores práticas de maneira a evitar escassez de caixa e dificuldades em honrar os vencimentos a pagar.

Mensuração e Controle do risco

A área de Risco é responsável principalmente pela preparação dos fluxos de caixa e pela análise diária de todas as posições mantidas em conjunto com a Tesouraria, bem como a avaliação da sua adequação em relação aos limites operacionais estabelecidos e pela avaliação da liquidez dos ativos negociados e pelo impacto de cenários negativos no caixa.

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Relatório em atendimento a Circular nº 3.477 8

A mensuração do risco do risco de liquidez ocorre da seguinte forma:

• Acompanhamento diário dos limites de liquidez estabelecido pela Administração;

• Projeções de Liquidez por meio de fluxo de Caixa;

• Modelagem e Construção de Cenários (Teste de Estresse);

• Comparativo e Análise de Variações (Backtesting)

• Plano de Contingência de Liquidez.

A comunicação do processo de gerenciamento de risco de liquidez é realizada por meio de distribuição de relatórios às áreas envolvidas na gestão e no controle, bem como à Diretoria Executiva e ao Comitê de Ativo de Ativos e Passivos - ALCO. Ainda, como partes do processo, são elaborados relatórios mensais sobre o gerenciamento do risco de liquidez, com detalhadas informações sobre as ocorrências do período.

A principal política de mitigação de riscos de liquidez é a busca de recursos com prazos casados com os das operações efetuadas, sob a forma de cessões de crédito. Além disso, a organização busca captar a prazos compatíveis com os das aplicações e conta com plano de contingência adequado para os casos excepcionais, com instrumentos disponíveis, quais sejam:

• Emissão de CDBs com liquidez apenas periódica, sendo o intervalo mínimo de 60 dias (não sendo, em situações de normalidade de mercado, emitidos CDBs com liquidez diária);

• Emissão de DPGE com prazo máximo suportado pelo mercado;

• Constituição de novos fundos de direitos creditórios;

• Utilização dos limites liberados mensalmente pelo FGC à medida que os CDBs forem vencendo.

• Parcerias com bancos permitindo novas Cessões de Crédito, bem como reposições de créditos liquidados antecipadamente, além de negociações de cessões de crédito pontuais com outros bancos;

• Renegociações de contratos apenas da carteira própria (não cedidos), reduzindo a necessidade de liquidação antecipada de créditos cedidos;

• Reduções de prazos máximos de empréstimos e financiamentos enquadrando-os às exigências de cessionários e, simultaneamente limitando as saídas de caixa;

• Liquidações de todas as operações não de hedge em mercados futuros que possam gerar resultados negativos.

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1.3- Risco de Mercado

Os acionistas e administradores do Conglomerado BMG entendem que a gestão desse risco, aliada a um efetivo controle a partir das melhores práticas e ferramentas operacionais, garante que a instituição esteja adequadamente capitalizada e segura, sendo conhecedora de suas vantagens e desvantagens em termos de retorno e risco.

Considera, ainda, que todos os níveis hierárquicos da instituição têm papéis e responsabilidades em relação à gestão do risco de mercado em suas atividades, para a eficácia dos controles.

O Conglomerado BMG emprega uma política conservadora no gerenciamento do risco de mercado, supervisionando e controlando de forma eficaz cada fator para identificar e quantificar as volatilidades e correlações que venham impactar a dinâmica do preço do ativo.

Estratégia do conglomerado

Considerando o perfil e política da administração, o gerenciamento de riscos visa manter a estratégia da instituição, como segue:

• Relativamente ao risco de taxa de juros prefixada, a estratégia é no sentido de manter descasada somente até o limite do valor a carteira própria bancada. Relativamente à posição cedida, as cessões são feitas nas mesmas condições das operações originais;

Captações externas normalmente hedgeadas eliminando risco cambial. Posições de oportunidade em swaps de moedas;

• Eliminação do risco de índices de preços (notadamente IPCA e IGPM), através de contratação de swaps;

• Posições de oportunidade podem ser assumidas em diversos mercados de derivativos;

• Mensuração do risco e realização de Testes: Determinar a sensibilidade da carteira aos impactos de movimentos extremos de mercado para taxa de juros, variação cambial em dólar e testes de aderência e backtesting.

O gerenciamento de risco de mercado do BMG busca garantir que os critérios de classificação na Carteira de Negociação (Trading) e Carteira de Não Negociação (Banking) sejam observados de maneira consistente, por meio do estabelecimento de controles que garantam a adequação da classificação e o monitoramento da rotatividade das operações na carteira de negociação.

Processo de gerenciamento

A área de gerenciamento utiliza práticas e tecnologias para a mensuração e acompanhamento diário dos limites definidos, das sensibilidades e estresses às oscilações à exposição cambial, taxa de juros, preços de ações e mercadorias (commodities), prevendo, inclusive, os riscos inerentes a novas atividades e produtos, adequando os controles e procedimentos necessários.

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Relatório em atendimento a Circular nº 3.477 10

A área de gerenciamento do Risco de Mercado monitora o cumprimento dos limites e disponibiliza relatórios gerenciais de controle das posições, além de reporte e apresentações periódicas à Alta Administração.

Os resultados da mensuração, envolvendo situações de normalidade e de estresse e a realização dos testes de aderência, além da verificação do cumprimento dos limites estabelecidos, são divulgados através da Carta Mensal de Risco de Mercado a toda Diretoria Executiva e ao Comitê de Ativo e Passivo - ALCO.

As operações de hedge executadas pela tesouraria do Banco BMG devem, necessariamente, cancelar ou mitigar os riscos de descasamentos de quantidades, prazos, moedas ou indexadores das posições Trading e Banking. Relativamente ao risco de taxa de juros prefixada, a estratégia é no sentido de manter descasada somente até o limite do valor a carteira própria bancada.

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1.4- Risco Operacional

O Conglomerado BMG considera o gerenciamento de riscos como um instrumento essencial para a maximização da eficiência no uso do capital e para a escolha das oportunidades de negócios, no sentido de obter a melhor relação entre o risco e o retorno aos acionistas. Neste sentido, a Instituição acredita que a gestão de riscos deve ser parte integral das boas práticas de negócio, tanto nos níveis estratégicos, quanto operacionais. A estrutura de gerenciamento implementada em atendimento à sua política institucional de risco operacional, é responsável pelo processo de identificação, avaliação, mensuração, controle e mitigação, monitoramento, prevenção e reporte de todas as situações que representam risco operacional para a administração.

Estratégia do conglomerado:

A estratégia caracteriza-se pela manutenção de todos os riscos conhecidos e potenciais do Banco e de suas empresas prestadoras de serviços sob adequado controle, com níveis que se situem na graduação de no máximo Risco Médio, numa escala de cinco níveis, de muito baixo a muito alto risco, com planos de mitigação que levem em consideração o custo/benefício de cada item avaliado, de tal forma a não expor a instituição a possíveis perdas relevantes que possam afetar o fluxo normal de suas atividades e operações e interromper a geração de resultados positivos adequados para a remuneração do capital dos seus acionistas.

Processo de Gerenciamento e mensuração do risco

O gerenciamento do Risco Operacional na Instituição encontra-se estruturado e definido considerando três pilares principais:

Mapeamento das Atividades: A mais importante ferramenta utilizada pelo Conglomerado BMG para controle do Risco Operacional é a Matriz de Risco, que possibilita identificar os riscos associados aos processos/atividades, classificando-os quanto à probabilidade e ao impacto, sua consequência e controles utilizados. A sua aplicação permite uma visão integral do fluxo do processo, suas dependências e interações - fatores que afetam a operacionalização do negócio.

Cadastro de Incidentes: O incidente, que é a materialização do risco operacional, ocorre de maneira inesperada, resultante da execução das atividades. Portanto, a apuração da perda decorrente do incidente constitui fator importante para o cumprimento das exigências dos órgãos reguladores além de prover a Instituição de informações consistentes, padronizadas e atualizadas, decisivas para uma análise quantitativa do gerenciamento do risco na Instituição.

Controle Contábil: Para o acompanhamento contábil das perdas originadas pelos incidentes de risco operacional, a área identifica a origem de sua ocorrência e as associa com as linhas contábeis específicas do COSIF. Esta dinâmica permite a realização periódica de consistências quanto à perda estimada em relação à perda realizada e aos incidentes registrados.

Esta estratégia resulta ainda em estudos pontuais acerca da materialização de eventos de risco operacional que representem alto impacto nos processos, com reporte detalhado dos

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Relatório em atendimento a Circular nº 3.477 12

dados coletados e das ações de mitigação tomadas pelas áreas envolvidas e conseqüentes alterações no cenário de riscos apurado.

O processo de comunicação, bem como os instrumentos utilizados para sua implementação, têm o objetivo de disseminar e consolidar a cultura de risco operacional no BMG, contemplando as principais ações para fortalecimento do tema, responsabilidades da estrutura e procedimentos a serem adotados no âmbito organizacional.

Para divulgação dos dados apurados e as devidas ações de mitigação, são emitidos relatórios de cenários de riscos, a partir da conclusão do mapeamento de risco nas áreas, além de relatórios específicos de acompanhamento de incidentes e principais indicadores. Este ciclo de informação permite o acompanhamento das ações tomadas e a definição de novas análises para aferição dos resultados obtidos.

A política de mitigação do risco operacional inicia-se a partir do mapeamento das atividades, que possibilita identificar os riscos associados aos processos/atividades, classificando-os quanto à probabilidade e ao impacto, sua consequência e controles utilizados.

Para avaliação destes controles, considerando o nível de risco operacional apurado (Muito Alto, Alto, Médio, Baixo e Muito Baixo) são realizados testes que determinam a efetividade da sua aplicação para a mitigação do risco.

Os testes avaliam a eficiência dos controles, a fim de verificar se estes estão sendo executados conforme descrito na matriz de risco e se são efetivos para mitigação do risco relacionado. O Risco Residual, que é a medida do risco após o tratamento e a implementação do controle, é calculado de acordo com a verificação da classificação do risco puro em relação à efetividade do controle identificado e testado. De acordo com o resultado dos testes aplicados poderão ser desenvolvidos Planos de Ação, com o objetivo de identificar e implementar pontos de melhoria que sejam adequados para minimizar o risco, de acordo com as estratégias de evitar, reduzir, transferir e aceitar.

Além disto, o registro de incidentes é outro processo usado para mitigação, uma vez que sendo a materialização do risco operacional, resultante da execução das atividades, fornece informações consistentes e atualizadas sobre os principais eventos que impactam o nível de exposição ao risco e compõem a base de perda do banco.

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Gerenciamento de Riscos – 4T11

2- Patrimônio de Referência

O Conglomerado BMG em conformidade com a Resolução 3.444/2007, e regulamentações complementares, preocupa-se em manter um Patrimônio de Referência (PR) compatível com os riscos de suas atividades.

O PR é composto pela soma do Nível I e do Nível II, e deduzidas às exclusões. É o parâmetro que possibilita acompanhar e verificar o cumprimento dos limites operacionais estabelecidos pelo BACEN.

Deve ser apurado sob as seguintes bases consolidadas:

Conglomerado Financeiro – consolidação de todas as empresas do grupo regulamentadas pelo BACEN.

Consolidado Econômico-Financeiro – consolidação completa, que enquadra todas as empresas integrantes do grupo.

No período Dez11 o Patrimônio de Referência do Conglomerado Financeiro atingiu R$ 4.688.037 mil, o que representa um aumento de 45% em relação a Dez10, comportamento semelhante também ocorreu no Consolidado Econômico-Financeiro, conforme se pode verificar na tabela abaixo:

R$ Mil

Dez11 Set11 Dez10 Patrimônio de Referência Nível I 3.561.466 3.514.378 2.321.762

(+) Patrimônio Líquido 3.617.645 3.138.887 2.337.003 (+) Resultado Credor - 2.178.138 - (-) Resultado Devedor - 1.785.516 - (-) Ativo Permanente Diferido 15.901 17.091 15.227 (-) Ajuste ao Valor de Mercado 474 40 14 (-) Excesso de Crédito Tributário em relação ao Nível I 39.804 - - Patrimônio de Referência Nível II 1.126.571 1.115.463 915.984

(+) Instrumentos de Dívida Subordinada 1.126.097 1.115.423 915.970 (-) Ajuste ao Valor de Mercado 474 40 14 Total Patrimônio de Referência 4.688.037 4.629.841 3.237.746 Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Dez11 Set11 Dez10 Patrimônio de Referência Nível I 3.555.288 3.516.032 2.322.089

(+) Patrimônio Líquido 3.619.937 3.140.556 2.337.330 (+) Resultado Credor - 2.189.676 - (-) Resultado Devedor - 1.797.069 - (-) Ativo Permanente Diferido 15.901 17.091 15.227 (-) Ajuste ao Valor de Mercado 474 40 14 (-) Excesso de Crédito Tributário em relação ao Nível I 48.274 - - Patrimônio de Referência Nível II 1.126.571 1.115.463 915.984

(+) Instrumentos de Dívida Subordinada 1.126.097 1.115.423 915.970 (-) Ajuste ao Valor de Mercado 474 40 14 Total Patrimônio de Referência 4.681.859 4.631.495 3.238.073 Consolidado Econômico-Financeiro

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Gerenciamento de Riscos – 4T11

Relatório em atendimento a Circular nº 3.477 14

Detalhamento das Dívidas Subordinadas

As emissões de títulos no mercado internacional “Subordinated Notes”, somente depois de homologadas pelo BACEN, passam a integrar o nível II do PR, de acordo com os limites e condições estabelecidos na Resolução nº 3.444 de 28/02/2007 do CMN, e alterações promovidas pela Resolução nº 3.532, de 31/01/2008, CMN.

Os instrumentos de dívida subordinada estão demonstrados conforme abaixo:

Em Novembro de 2006 no montante de US$50,000mil, juro de 9,75% ao ano,

pagos semestralmente, com vencimento do montante principal em Novembro de 2016;

Em Novembro de 2009 no montante de US$300,000mil, juro de 9,95% o ano,

pagos semestralmente, com vencimento do montante principal em Novembro de 2019;

Em Agosto de 2010 no montante de US$250,000mil, juro de 8,86% ao ano,

pagos semestralmente, com vencimento do montante principal em Agosto de 2020;

R$ Mil

Dívida Subordinada Dez11 Set11 Dez10

Vencimento superior a 05 anos 1.126.097 1.115.423 915.970 Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Dívidas Subordinadas Dez11 Set11 Dez10

Vencimento superior a 05 anos 1.126.097 1.115.423 915.970 Consolidado Econômico-Financeiro

A partir de Agosto de 2011, o instrumento de dívida subordinada captado pelo Banco BCV em Novembro de 2006 no valor de US$50,000mil, passou a integrar o nível II do PR do Conglomerado BMG em decorrência da aquisição deste banco.

Os instrumentos demonstrados acima representam 24% do Patrimônio de Referência em Set11 e Dez11.

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Gerenciamento de Riscos – 4T11

3- Patrimônio de Referência Exigido

O Patrimônio de Referência Exigido (PRE), capital exigido das instituições financeiras para fazer frente aos riscos de suas atividades, apurado de acordo com a Resolução 3.490/2007 do CMN, é composto das seguintes parcelas:

PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR

As metodologias utilizadas para a alocação de capital necessária para esses riscos estão em conformidade a regulamentação em vigor.

O Patrimônio de Referência Exigido está demonstrado abaixo:

R$ Mil

Dez11 Set11 Dez10 Risco de Crédito 3.329.320 3.771.154 2.175.604 FPR de 20% 10.465 4.682 1.763 FPR de 50% 39.575 48.463 29.080 FPR de 75% 1.895.377 1.122.209 1.780.994 FPR de 100% 671.067 638.761 352.692 FPR de 150% 139.532 1.867.003 - FPR de 300% 573.304 90.036 11.075 Risco de Mercado - Traiding 194.084 225.752 80.916 Exposição em Taxa de Juro Prefixada em real 194.084 223.949 80.916 Exposição em Ações - 1 - Exposição em Commodities - 1.802 - Exposição em Ouro, Moeda Estrangeira e Câmbio ( 1) - - -

Risco Operacional 38.679 38.679 27.166 Varejo / Comercial 104.594 104.594 81.380 Demais Linhas de Negócio (65.915) (65.915) (54.214) Total do Patrimônio de Referência Exigido 3.562.083 4.035.585 2.283.686

Conglomerado Financeiro

(1) Em conformidade com a Circular 3.389 do BACEN, o valor da exposição em ouro, moeda estrangeira e câmbio inferior a 5% do PR em Set11 e Dez11 foi considerado igual a zero.

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Gerenciamento de Riscos – 4T11

Relatório em atendimento a Circular nº 3.477 16

R$ Mil

Dez11 Set11 Dez10 Risco de Crédito 3.328.238 3.769.901 2.175.588 FPR de 20% 10.527 4.682 1.763 FPR de 50% 39.575 48.463 29.080 FPR de 75% 1.895.457 1.122.131 1.780.994 FPR de 100% 669.768 637.586 352.676 FPR de 150% 139.532 1.867.003 - FPR de 300% 573.379 90.036 11.075 Risco de Mercado - Traiding 194.084 225.752 80.916 Exposição em Taxa de Juro Prefixada em real 194.084 223.949 80.916 Exposição em Ações - 1 - Exposição em Commodities - 1.802 - Exposição em Ouro, Moeda Estrangeira e Câmbio ( 1) - - -

Risco Operacional 39.145 39.145 27.415 Varejo / Comercial 104.843 104.843 81.380 Demais Linhas de Negócio (65.698) (65.698) (53.965) Total do Patrimônio de Referência Exigido 3.561.467 4.034.798 2.283.919

Consolidado Econômico-Financeiro

(1) Em conformidade com a Circular 3.389 do BACEN, o valor da exposição em ouro, moeda estrangeira e câmbio inferior a 5% do PR em Set11 e Dez11 foi considerado igual a zero.

A Circular nº 3.563 de Novembro de 2011, revogou a Circular nº 3.515, mantendo o FPR de 150% para as operações com característica de concessão de crédito e de arrendamento mercantil com pessoa física, iniciadas ou renegociadas a partir de 06/12/2010, com prazo contratual superior a 24 meses. Esta circular incluiu também o FRP de 300% para as operações de crédito consignado e de crédito pessoal sem destinação específica, com pessoa física, iniciadas ou renegociadas a partir de 14/11/2011, com prazo contratual superior a 60 meses.

Em decorrência dessa alteração, de Set11 para Dez11 observa-se uma redução de 12% no capital requerido para a cobertura dos riscos dessas operações. Isto se deve ao fato de que grande parte dessas operações, antes enquadradas ao FPR de 150%, após a publicação da Circular nº 3.563 ter voltado a se enquadrar ao FPR de 75%.

Índice de Basiléia (IB)

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Gerenciamento de Riscos – 4T11

Abaixo apresentamos o Índice de Basiléia (IB): R$ Mil

Dez11 Set11 Dez10 Patrimônio de Referência 4.688.037 4.629.841 3.237.746 Patrimônio de Referência Exigido 3.562.083 4.035.585 2.283.686 Ativo Ponderado pelo risco 32.382.573 36.687.136 20.760.782

Índice de Basiléia 14,48% 12,62% 15,60%

Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Dez11 Set11 Dez10 Patrimônio de Referência 4.681.859 4.631.495 3.238.073 Patrimônio de Referência Exigido 3.561.467 4.034.798 2.283.919 Ativo Ponderado pelo risco 32.376.973 36.679.982 20.762.900

Índice de Basiléia 14,46% 12,63% 15,60%

Consolidado Econômico-Financeiro

Após a adoção das medidas prudenciais tomadas pelo BACEN no 3º trimestre de 2011, que aumentou a alocação de capital para algumas operações de crédito, foram publicadas novas regras em Novembro de 2011 que aliviaram parte desses impactos.

Esse fato resultou em uma redução de 12% nos ativos ponderados pelo risco de Set11 para Dez11. Em consequência, o Índice de Basiléia aumentou em 15% no mesmo período, passando de 12,62% para 14,48% (CONEF 12.63% para 14,46%)

Rban

Abaixo apresentamos os valores apurados para alocação de capital necessário para cobertura do risco das taxas de juro da carteira banking:

R$ Mil

Dez11 Set11 Dez10 Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking (Rban) 275.656 332.512 174.182

Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Dez11 Set11 Dez10 Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking (Rban) 275.656 332.512 174.182

(18)

Gerenciamento de Riscos – 4T11

Relatório em atendimento a Circular nº 3.477 18

4- Exposição ao Risco de Crédito

Apresentamos a seguir as principais exposições ao risco de crédito das operações com característica de concessão de crédito, que contemplam as operações de crédito, arrendamento mercantil e coobrigações:

Em R$ Mil

Dez11 Set11 Dez10 Total de Exposições 26.976.140 26.544.329 23.465.210 Média do Trimestre 26.782.920 25.648.339 22.866.232 Conglomerado Financeiro

Em R$ Mil

Dez11 Set11 Dez10 Total de Exposições 26.976.140 26.544.329 23.465.210 Média do Trimestre 26.782.920 25.648.339 22.866.232 Consolidado Econômico-Financeiro

Exposição Total

As exposições foram segmentadas por FPR, Região Geográfica e por Setor de Atividade. Exposição total segmentada por FPR:

Em R$ Mil

Exposição Dez11 Set11 Dez10

FPR de 20% 1 1 - FPR de 50% 57.190 187.060 262.405 FPR de 75% 22.501.435 12.912.997 21.359.839 FPR de 100% 2.217.252 2.129.103 1.842.966 FPR de 150% 845.649 11.315.168 - FPR de 300% 1.354.613 - - TOTAL 26.976.140 26.544.329 23.465.210 Conglomerado Financeiro Em R$ Mil

Exposição Dez11 Set11 Dez10

FPR de 20% 1 1 - FPR de 50% 57.190 187.060 262.405 FPR de 75% 22.501.435 12.912.997 21.359.839 FPR de 100% 2.217.252 2.129.103 1.842.966 FPR de 150% 845.649 11.315.168 - FPR de 300% 1.354.613 - - TOTAL 26.976.140 26.544.329 23.465.210 Consolidado Econômico-Financeiro

(19)

Gerenciamento de Riscos – 4T11

Exposição total segmentada por Região Geográfica: Em R$ Mil

Exposição Dez11 Set11 Dez10

Centro-Oeste 1.153.491 1.135.027 1.065.563 Nordeste 547.838 539.069 481.825 Norte 855.276 841.586 633.626 Sudeste 22.818.825 22.453.561 19.761.367 Sul 1.600.709 1.575.086 1.522.828 TOTAL 26.976.140 26.544.329 23.465.210 Conglomerado Financeiro Em R$ Mil

Exposição Dez11 Set11 Dez10

Centro-Oeste 1.153.491 1.135.027 1.065.563 Nordeste 547.838 539.069 481.825 Norte 855.276 841.586 633.626 Sudeste 22.818.825 22.453.561 19.761.367 Sul 1.600.709 1.575.086 1.522.828 TOTAL 26.976.140 26.544.329 23.465.210 Consolidado Econômico-Financeiro

Exposição total segmentada por Setor de Atividade: Em R$ Mil

Exposição Dez11 Set11 Dez10

Administração pública, defesa e seguridade social 203.566 200.308 217.194 Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca 57.694 56.770 73.350 Água, esgoto, atividades relacionadas 24.605 24.211 73.437 Artes, cultura, esporte e recreação 177.797 174.951 175.689 Atividades financeiras, de seguros e relacionadas 249.193 245.204 274.313 Atividades imobiliárias 39.293 38.664 39.712 Comércio 81.925 80.614 49.083 Construção 545.479 536.747 493.621 Eletricidade e gás 16.909 16.638 17.509 Indústrias extrativas 2.035 2.002 2.799 Indústrias de transformação 189.594 186.559 109.950 Informação e Comunicação 35.927 35.352 36.772 Outros 71.639 70.493 93.409 Pessoa Física 24.730.205 24.334.345 21.309.873 Prestação de Serviços 299.050 294.263 246.941 Saúde humana e serviços sociais 78.577 77.319 70.529 Transporte, armazenagem e correios 172.652 169.888 181.028 TOTAL 26.976.140 26.544.329 23.465.210

(20)

Gerenciamento de Riscos – 4T11

Relatório em atendimento a Circular nº 3.477 20

Em R$ Mil

Exposição Dez11 Set11 Dez10

Administração pública, defesa e seguridade social 203.566 200.308 217.194 Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca 57.694 56.770 73.350 Água, esgoto, atividades relacionadas 24.605 24.211 73.437 Artes, cultura, esporte e recreação 177.797 174.951 175.689 Atividades financeiras, de seguros e relacionadas 249.193 245.204 274.313 Atividades imobiliárias 39.293 38.664 39.712 Comércio 81.925 80.614 49.083 Construção 545.479 536.747 493.621 Eletricidade e gás 16.909 16.638 17.509 Indústrias extrativas 2.035 2.002 2.799 Indústrias de transformação 189.594 186.559 109.950 Informação e Comunicação 35.927 35.352 36.772 Outros 71.639 70.493 93.409 Pessoa Física 24.730.205 24.334.345 21.309.873 Prestação de Serviços 299.050 294.263 246.941 Saúde humana e serviços sociais 78.577 77.319 70.529 Transporte, armazenagem e correios 172.652 169.888 181.028 TOTAL 26.976.140 26.544.329 23.465.210

Consolidado Econômico-Financeiro

Exposição Média no Trimestre

A seguir, podemos verificar a média das exposições no trimestre, segmentadas por FPR, Região Geográfica e por Setor de Atividade.

Exposição média no trimestre segmentada por FPR: Em R$ Mil

Exposição Média no Trimestre 4T11 3T11 4T10

FPR de 20% 1 2 - FPR de 50% 98.738 199.252 248.001 FPR de 75% 18.968.197 14.143.412 20.939.875 FPR de 100% 2.268.276 1.948.654 1.678.356 FPR de 150% 4.669.569 9.357.020 - FPR de 300% 778.138 - - TOTAL 26.782.920 25.648.339 22.866.232 Conglomerado Financeiro Em R$ Mil

Exposição Média no Trimestre 4T11 3T11 4T10

FPR de 20% 1 2 - FPR de 50% 98.738 199.252 248.001 FPR de 75% 18.968.197 14.143.412 20.939.875 FPR de 100% 2.268.276 1.948.654 1.678.356 FPR de 150% 4.669.569 9.357.020 - FPR de 300% 778.138 - - TOTAL 26.782.920 25.648.339 22.866.232 Consolidado Econômico-Financeiro

(21)

Gerenciamento de Riscos – 4T11

Exposição média no trimestre segmentada por região geográfica: Em R$ Mil

Exposição Média no Trimestre 4T11 3T11 4T10

Centro-Oeste 1.145.229 1.096.715 1.044.015 Nordeste 543.914 520.873 475.543 Norte 849.150 813.178 602.650 Sudeste 22.655.382 21.695.653 19.221.924 Sul 1.589.244 1.521.920 1.522.100 TOTAL 26.782.920 25.648.339 22.866.232 Conglomerado Financeiro Em R$ Mil

Exposição Média no Trimestre 4T11 3T11 4T10

Centro-Oeste 1.145.229 1.096.715 1.044.015 Nordeste 543.914 520.873 475.543 Norte 849.150 813.178 602.650 Sudeste 22.655.382 21.695.653 19.221.924 Sul 1.589.244 1.521.920 1.522.100 TOTAL 26.782.920 25.648.339 22.866.232 Consolidado Econômico-Financeiro

Exposição média no trimestre segmentada por Setor de Atividade: Em R$ Mil

Exposição Média no Trimestre 4T11 3T11 4T10

Administração pública, defesa e seguridade social 202.108 193.546 211.702 Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca 57.281 54.854 62.933 Água, esgoto, atividades relacionadas 24.429 23.394 53.967 Artes, cultura, esporte e recreação 176.524 169.046 149.687 Atividades financeiras, de seguros e relacionadas 247.408 236.927 261.491 Atividades imobiliárias 39.011 37.359 39.877 Comércio 81.339 77.893 49.005 Construção 541.572 518.630 468.445 Eletricidade e gás 16.788 16.077 18.014 Indústrias extrativas 2.020 1.934 2.876 Indústrias de transformação 188.236 180.262 100.654 Informação e Comunicação 35.670 34.159 37.954 Outros 71.126 68.113 73.162 Pessoa Física 24.553.071 23.512.952 20.886.075 Prestação de Serviços 296.908 284.330 211.794 Saúde humana e serviços sociais 78.014 74.709 60.089 Transporte, armazenagem e correios 171.415 164.154 178.505 TOTAL 26.782.920 25.648.339 22.866.232

(22)

Gerenciamento de Riscos – 4T11

Relatório em atendimento a Circular nº 3.477 22

Em R$ Mil

Exposição Média no Trimestre 4T11 3T11 4T10

Administração pública, defesa e seguridade social 202.108 193.546 211.702 Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca 57.281 54.854 62.933 Água, esgoto, atividades relacionadas 24.429 23.394 53.967 Artes, cultura, esporte e recreação 176.524 169.046 149.687 Atividades financeiras, de seguros e relacionadas 247.408 236.927 261.491 Atividades imobiliárias 39.011 37.359 39.877 Comércio 81.339 77.893 49.005 Construção 541.572 518.630 468.445 Eletricidade e gás 16.788 16.077 18.014 Indústrias extrativas 2.020 1.934 2.876 Indústrias de transformação 188.236 180.262 100.654 Informação e Comunicação 35.670 34.159 37.954 Outros 71.126 68.113 73.162 Pessoa Física 24.553.071 23.512.952 20.886.075 Prestação de Serviços 296.908 284.330 211.794 Saúde humana e serviços sociais 78.014 74.709 60.089 Transporte, armazenagem e correios 171.415 164.154 178.505 TOTAL 26.782.920 25.648.339 22.866.232

Consolidado Econômico-Financeiro

Maiores exposições

Apresentamos a seguir as 10 maiores exposições em relação ao total de operações com características de concessão de crédito:

Em R$ Mil

Dez11 % Set11 % Dez10 %

01 193.622 0,7% 185.389 0,7% 215.367 0,9% 02 93.501 0,3% 53.712 0,2% 154.239 0,7% 03 92.585 0,3% 96.902 0,4% 86.860 0,4% 04 88.642 0,3% 96.686 0,4% 50.001 0,2% 05 65.600 0,2% 33.335 0,1% 47.156 0,2% 06 57.914 0,2% 54.298 0,2% 44.148 0,2% 07 56.434 0,2% 50.775 0,2% 42.520 0,2% 08 68.026 0,3% 50.100 0,2% 40.383 0,2% 09 45.581 0,2% 46.941 0,2% 36.672 0,2% 10 45.040 0,2% 44.332 0,2% 35.863 0,2% TOTAL 806.947 712.470 753.209 Conglomerado Financeiro

(23)

Gerenciamento de Riscos – 4T11

Em R$ Mil

Dez11 % Set11 % Dez10 %

01 193.622 0,7% 185.389 0,7% 215.367 0,9% 02 93.501 0,3% 53.712 0,2% 154.239 0,7% 03 92.585 0,3% 96.902 0,4% 86.860 0,4% 04 88.642 0,3% 96.686 0,4% 50.001 0,2% 05 65.600 0,2% 33.335 0,1% 47.156 0,2% 06 57.914 0,2% 54.298 0,2% 44.148 0,2% 07 56.434 0,2% 50.775 0,2% 42.520 0,2% 08 68.026 0,3% 50.100 0,2% 40.383 0,2% 09 45.581 0,2% 46.941 0,2% 36.672 0,2% 10 45.040 0,2% 44.332 0,2% 35.863 0,2% TOTAL 806.947 712.470 753.209 Consolidado Econômico-Financeiro Evolução da carteira

A seguir apresentamos as operações em atraso, segregadas por faixas de prazo: Em R$ Mil

Operações em atraso Dez11 Set11 Dez10

Até 60 dias 139.201 193.301 117.370 De 61 a 90 dias 44.789 53.172 23.598 De 91 a 180 dias 71.513 63.142 19.103 Acima de 180 dias 150.804 179.058 88.401 TOTAL 406.307 488.672 248.472 Conglomerado Financeiro Em R$ Mil

Operações em atraso Dez11 Set11 Dez10

Até 60 dias 139.201 193.301 117.370 De 61 a 90 dias 44.789 53.172 23.598 De 91 a 180 dias 71.513 63.142 19.103 Acima de 180 dias 150.804 179.058 88.401 TOTAL 406.307 488.672 248.472 Consolidado Econômico-Financeiro

Fluxo de operações baixadas para prejuízo no trimestre: Em R$ Mil Prejuízo 4T11 3T11 4T10 Baixas no Mês 171.838 108.644 125.842 Conglomerado Financeiro Em R$ Mil Prejuízo 4T11 3T11 4T10 Baixas no Mês 171.838 108.644 125.842 Consolidado Econômico-Financeiro

(24)

Gerenciamento de Riscos – 4T11

Relatório em atendimento a Circular nº 3.477 24

Montante de provisões para perdas decorrentes das operações em atraso: Em R$ Mil

Provisão operações em atraso Dez11 Set11 Dez10 Até 60 dias 29.110 26.824 19.780 De 61 a 90 dias 21.078 28.853 9.811 De 91 a 180 dias 69.552 56.311 10.373 Acima de 180 dias 118.990 145.737 73.145 TOTAL 238.730 257.725 113.109 Conglomerado Financeiro Em R$ Mil

Provisão operações em atraso Dez11 Set11 Dez10 Até 60 dias 29.110 26.824 19.780 De 61 a 90 dias 21.078 28.853 9.811 De 91 a 180 dias 69.552 56.311 10.373 Acima de 180 dias 118.990 145.737 73.145 TOTAL 238.730 257.725 113.109 Consolidado Econômico-Financeiro

Instrumentos mitigadores do risco de crédito

Conforme descrito no item 1.1.3, no âmbito do crédito consignado, o principal instrumento de mitigação é a consignação em folha, que garante baixos níveis de inadimplência para o produto. A efetividade desse instrumento de mitigação é assegurada através dos processos investigativos, realizados após a identificação de perda dos descontos dos clientes.

Ainda, o seguro prestamista é utilizado como instrumento mitigador para alguns convênios e a efetividade é avaliada periodicamente por meio de estudos sobre as indenizações realizadas pelas seguradoras.

No âmbito das Operações Estruturadas, os principais instrumentos de mitigação do risco são as garantias oferecidas na operação. Ainda o domicílio bancário é um fator com foco mitigador.

A seguir o valor total mitigado pelos instrumentos definidos nos arts. 20 a 22 da Circular nº 3.360, de 2007, segmentado por tipo de mitigador e por FPR:

Em R$ Mil

Mitigador FPR Dez11 Set11 Dez10

Ouro 16.076 16.547 6.925 FPR de 0% - - 6.925 FPR de 50% 16.076 16.547 - Títulos Públicos Federais 703.263 1.205.695 930.050

FPR de 20% 703.263 1.205.695 930.050 TOTAL 719.339 1.222.242 936.975 Conglomerado Financeiro

(25)

Gerenciamento de Riscos – 4T11

Em R$ Mil

Mitigador FPR Dez11 Set11 Dez10

Ouro 16.076 16.547 6.925 FPR de 0% - - 6.925 FPR de 50% 16.076 16.547 - Títulos Públicos Federais 703.263 1.205.695 930.050

FPR de 20% 703.263 1.205.695 930.050 TOTAL 719.339 1.222.242 936.975 Consolidado Econômico-Financeiro

Risco de crédito de contraparte

Metodologia para estabelecer limites às exposições sujeitas ao risco de contraparte consiste em avaliar as empresas (contrapartes) em níveis de rating, considerando critérios como, por exemplo, porte, endividamento, fundação, atividade, Riskscoring Serasa e Cagede´s.

As Instituições Financeiras cedentes são avaliadas em níveis de rating, considerando critérios como inadimplência dos tomadores junto ao banco Cedente, Patrimônio Líquido do banco Cedente, exposição total junto ao BMG, avaliações de empresas de Rating.

Apresentamos a seguir o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte, segregados da seguinte forma:

 Contratos a serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de compensação e de liquidação, nos quais a câmara atua como contraparte central:

Em R$ Mil

Risco da contraparte Dez11 Set11 Dez10

Com atuação da Câmara 16.076 16.547 6.925 Conglomerado Financeiro

Em R$ Mil

Risco da contraparte Dez11 Set11 Dez10

Com atuação da Câmara 16.076 16.547 6.925 Consolidado Econômico-Financeiro

 Contratos em que não há atuação de câmaras de compensação como contraparte central, segmentados entre contratos sem garantias e contratos com garantias:

Em R$ Mil

Risco da contraparte Dez11 Set11 Dez10

Sem atuação da Câmara 932.235 1.549.928 935.563 Sem Garantia 228.972 344.233 5.513 Com Garantia 703.263 1.205.695 930.050 Conglomerado Financeiro

Em R$ Mil

Risco da contraparte Dez11 Set11 Dez10

Sem atuação da Câmara 932.235 1.549.928 935.563 Sem Garantia 228.972 344.233 5.513 Com Garantia 703.263 1.205.695 930.050 Consolidado Econômico-Financeiro

(26)

Gerenciamento de Riscos – 4T11

Relatório em atendimento a Circular nº 3.477 26

Abaixo está demonstrado o valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte:

Em R$ Mil

Risco da contraparte - Valor Positivo Bruto Dez11 Set11 Dez10 Valor Positivo Bruto 948.311 1.566.475 942.488

Conglomerado Financeiro

Em R$ Mil

Risco da contraparte - Valor Positivo Bruto Dez11 Set11 Dez10 Valor Positivo Bruto 948.311 1.566.475 942.488

Consolidado Econômico-Financeiro

Apresentamos a seguir a exposição global líquida a risco de crédito de contraparte: Em R$ Mil

Risco da contraparte - Exposição Global Líquida Dez11 Set11 Dez10 Exposição Global líquida 948.311 1.566.475 942.488

Conglomerado Financeiro

Em R$ Mil

Risco da contraparte - Exposição Global Líquida Dez11 Set11 Dez10 Exposição Global líquida 948.311 1.566.475 942.488

Consolidado Econômico-Financeiro

Operações de venda ou transferência de ativos financeiros

A cessão de crédito é a principal alternativa de captação do banco e são realizadas a partir de acordos operacionais ou parcerias, estruturação de FIDC’s, ou cessões pontuais com outros cessionários. Ainda, as cessões de crédito são realizadas considerando limites definidos na política de risco de liquidez da Instituição, que são monitorados pela área responsável por gerenciamento de riscos.

A seguir, apresentamos o saldo das exposições cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios, composto principalmente, pelas operações de crédito cedidas com coobrigação:

R$ Mil

Dez11 Set11 Dez10 Cessão de Crédito com Coobrigação 16.721.015 16.120.267 15.734.578 FIDC's 1.372.583 1.094.918 583.845 Total 18.093.598 17.215.185 16.318.423 Conglomerado Financeiro

R$ Mil

Dez11 Set11 Dez10 Cessão de Crédito com Coobrigação 16.721.015 16.120.267 15.734.578 FIDC's 1.372.583 1.094.918 583.845 Total 18.093.598 17.215.185 16.318.423 Consolidado Econômico-Financeiro

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Gerenciamento de Riscos – 4T11

5- Risco de Mercado

Carteira de Negociação

O Banco BMG mantém na sua carteira de negociação (Trading) na posição comprada e vendida as seguintes valores:

R$ Mil

Fatores de Risco Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo Prefixado 9.102.721 211.874 9.300.821 225.966 - -IGPM - - - -IPCA - 386.293 - - - -Cupom Cambial 100.891 - 119.899 - - -Moeda Estrangeira 100.891 - 119.899 - - -Ouro 143.848 - 125.100 - 81.347 -Indice - - - -Café - - - -Outros - - 10.015 - - -Total 9.448.351 598.167 9.675.734 225.966 81.347

-dez/11 set/11 dez/10

As posições da Carteira Trading têm sua fórmula de cálculo e premissa adotada descrita nas Circulares 3.361 (taxas prefixadas) e 3.362 (taxa de juros de cupom de moeda estrangeira), 3.363 (taxa de juros de cupom de índice de preço) e 3.364 (taxa de juros de cupom de taxas de juros).

No 3º trimestre de 2011 o Banco BMG com a intenção de negociação das suas operações reclassificou parte da sua carteira pré-fixado em Carteira de Negociação (Trading) atendendo os normativos legais.

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Gerenciamento de Riscos – 4T11

Relatório em atendimento a Circular nº 3.477 28

Instrumentos Financeiros Derivativos

Abaixo, informações sobre o total da exposição a instrumentos financeiros derivativos por categoria de fator de risco de mercado, segmentadas entre posições compradas e vendidas e segregado por operações realizadas por conta própria com e sem contraparte central.

Swap:

R$ Mil

Fatores de Risco Comprado Vendido Valor Líquido Comprado Vendido Valor Líquido

Taxa de Juros 1.654.244 4.983.318 (3.329.074) 417.338 424.085 (6.747) PRE 154.830 259.140 (104.310) 187.959 - 187.959 CDI 552.498 4.529.058 (3.976.560) 164.789 251.644 (86.855) IGPM 13.449 - 13.449 11.938 172.441 (160.503) IPCA 933.467 195.120 738.347 52.652 - 52.652 Taxa de Câmbio 38.417 - 38.417 3.498.704 100.935 3.397.769 R$ Mil

Fatores de Risco Comprado Vendido Valor Líquido Comprado Vendido Valor Líquido

Taxa de Juros 1.447.070 1.475.506 (28.436) 273.745 3.554.713 (3.280.968) PRE 150.247 251.475 (101.228) 50.505 - 50.505 CDI 439.353 1.034.776 (595.423) 160.502 3.387.314 (3.226.812) IGPM 13.088 - 13.088 11.616 167.399 (155.783) IPCA 844.382 189.255 655.127 51.122 - 51.122 Taxa de Câmbio 37.234 - 37.234 3.433.183 - 3.433.183 R$ Mil

Fatores de Risco Comprado Vendido Valor Líquido Comprado Vendido Valor Líquido

Taxa de Juros 255.848 249.384 6.464 421.990 2.296.013 (1.874.023) PRE - - - 151.566 - 151.566 CDI - 249.384 (249.384) 192.718 2.096.148 (1.903.430) IGPM 12.030 - 12.030 10.697 199.865 (189.168) IPCA 243.818 - 243.818 67.009 - 67.009 Taxa de Câmbio - - - 1.576.997 - 1.576.997 Brasil Em 31 de Dezembro de 2011

Mercado de Bolsa Mercado de Balcão

Brasil

Em 30 de Setembro de 2011

Mercado de Bolsa Mercado de Balcão

Brasil

Em 31 de Dezembro de 2010

Referências

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