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Controle de Diabetes e Peso na UFS Vila Nova

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Academic year: 2022

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No Curso de Especialização em Saúde da Família da UNA- SUS/UFCSPA, o trabalho de conclusão de curso (TCC) corresponde ao portfólio construído durante o desenvolvimento do Eixo Temático II - Núcleo Profissional. Neste eixo são desenvolvidas tarefas orientadas, vinculando os conteúdos com a realidade profissional. O portfólio é uma metodologia de ensino que reúne os trabalhos desenvolvidos pelo estudante durante um período de sua vida acadêmica, refletindo o acompanhamento da construção do seu conhecimento durante o processo de aprendizagem ensino e não apenas ao final deste. O TCC corresponde, portanto, ao relato das intervenções realizadas na Unidade de Saúde da Família contendo as reflexões do aluno a respeito das práticas adotadas.

A construção deste trabalho tem por objetivos:

I - oportunizar ao aluno a elaboração de um texto cujos temas sejam de conteúdo pertinente ao curso, com desenvolvimento lógico, domínio conceitual, grau de profundidade compatível com o nível de pós-graduação com respectivo referencial bibliográfico atualizado.

II – propiciar o estímulo à ressignificação e qualificação de suas práticas em Unidades de Atenção Primária em Saúde, a partir da problematização de ações cotidianas.

O portfólio é organizado em quatro capítulos e um anexo, sendo constituído por: uma parte introdutória, onde são apresentadas características do local de atuação para contextualizar as atividades que serão apresentadas ao longo do trabalho; uma atividade de estudo de caso clínico, onde deve ser desenvolvido um estudo dirigido de usuários atendidos com patologias e situações semelhantes aos apresentados no curso, demonstrando ampliação do conhecimento clínico; uma atividade de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças; uma reflexão conclusiva e o Projeto de Intervenção, onde o aluno é provocado a identificar um problema complexo existente no seu território e propor uma intervenção com plano de ação para esta demanda.

O acompanhamento e orientação deste trabalho são realizados pelo Tutor do Núcleo Profissional e apresentado para uma banca avaliadora no último encontro presencial do curso.

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Alessandro Pena Matos

CONTROLE DE DIABETES E PESO NA USF VILA NOVA

VIGIA - PA 2017

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Alessandro Pena Matos

CONTROLE DE DIABETES E PESO NA USF VILA NOVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UNASUS/UFSCPA, como requisito parcial para conclusão do Curso de Especialização em Saúde da Família.

Orientador: Professor Dr. André Luiz da Silva

VIGIA – PA 2017

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. ESTUDO DE CASO CLÍNICO 6

3. PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS 9

4. VISITA DOMICILIAR 11

5. REFLEXÃO CONCLUSIVA 14

6. REFERÊNCIAS 16

ANEXO 1 – PROJETO DE INTERVENÇÃO 19

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1. INTRODUÇÃO

Sou Alessandro Pena Matos, médico formado pela Universidade Federal do Pará em 2005, trabalho no município de Vigia - PA, na USF Vila Nova, no bairro Vila Nova, com uma população muito pobre, sem saneamento básico na maior parte do bairro, uma população que vive basicamente da pesca, extrativismo e de cargos públicos municipais e estaduais, uma população relativamente jovem devido ser uma área de invasão recente e que foi povoada por famílias jovens e desempregadas na época, o que no Pará se chama de invasão, depois foi doada a população que lá habita.

Nossa USF é nova, inaugurada esse ano, com uma única equipe formada por médico, enfermeira, técnica de enfermagem e alguns agentes comunitários de saúde (ACS), ainda sem outros profissionais de área da saúde, mas em breve deverá transformar-se em NASF, temos uma escola, creches e igreja próximas que dão apoio às atividades de campo e estratégias de saúde coletiva.

A maior demanda de atendimento é de casos agudos e doenças mais brandas, são elas, parasitoses intestinais, anemia, diabetes tipo 2, hipertensão arterial sistêmica, dores lombares, saúde mental e puericultura.

A justificativa para a escolha do projeto de intervenção foi justamente por conta da alta prevalência de parasitoses na área e a falta de informação pregressa, a idéia principal foi sobre como faríamos para melhorar tal realidade.

O projeto de intervenção visa trabalhar com a população do bairro Vila Nova no município de Vigia- PA, que tem um risco aumentado de parasitoses intestinais, haja vista a sua precariedade no que diz respeito ao saneamento básico. Neste estudo, optamos por consulta coletiva como uma alternativa de abordagem para equipes com dificuldades de realizar o atendimento e acompanhamento dos pacientes e suas famílias, que sofrem com a alta prevalência de infecções parasitárias. Elegemos o grupo de controle para consultas e orientações as crianças, adultos e idosos de modo que a gente pudesse, de formas diferentes e nas diferentes abordagens, informar através do melhor veículo possível para aquela faixa etária, por exemplo, palestras para adultos ou brincadeiras para crianças que contenham as informações claras e uma abordagem aos nichos específicos. Nosso objetivo é de atender, acompanhar e vincular os pacientes e suas dificuldades encontradas na sua área de vigilância, buscando um atendimento de qualidade que auxilie na prevenção e no diagnóstico além do

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tratamento dos pacientes e da população, de modo a tentar diminuir a incidência dessas doenças na nossa área adscrita. Utilizamos como método de avaliação o exame de fezes (PPF), que serão solicitados na consulta médica ou de enfermagem, além do controle feito a cada 4 meses.

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2. ESTUDO DE CASO CLÍNICO

O paciente M. O. S. P., 62 anos, 74 kg, altura 1,65m, casado, pescador, sedentário, diabético tipo 2 com diagnóstico feito há 7 anos, baixo nível de escolaridade, terceiro filho entre quatro filhos.

Compareceu ao posto no dia 11/06/2016 com os seguintes dados:

PA: 140x 100 mmHg PESO: 74 kg

Glicemia digital: 288 mg/dl

Veio a consulta acompanhado de uma irmã que o trazia na maioria das consultas médicas; não aderente por completo ao tratamento proposto, apresentando receita anterior com insulina NPH e regular, porém não seguia as dosagens propostas na prescrição do colega.

Foi orientado dieta e mudança de hábito de vida, pelo médico anterior, devido sua vida sedentária, porém fui informado pela irmã que muitas vezes substitui as medicações prescritas por formulações caseiras indicadas por vizinhos e parentes, como chás e garrafadas, feitas de vegetais da região.

Já fez uso anteriormente de metformina 850mg 2 vezes ao dia por via oral e glibenclamida 5mg, 2 vezes ao dia por via oral; contudo, sem sucesso também na adesão ao tratamento. Os níveis glicêmicos dele variavam entre 300 e 500 mg/dl de acordo com exames anteriores, só procurava o atendimento quando sentia mal estar.

Teve quadros de ferimentos sem melhora, emagrecimento com considerável perda ponderal, dessa vez ficou bastante assustado achando que estava com outra doença mais séria, foi nesse momento que passou a fazer uso de insulinoterapia prescrita ainda pelo médico anterior.

Na consulta seguinte no dia 23/11/2016 chegou com os seguintes sinais vitais PA: 130 x 100 mmHg

Peso: 72,5 Kg

Glicemia digital: 273 mg/dl

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Atendi e falei sobre a importância de seguir com o tratamento da melhor forma possível, com intuito de evitar os problemas secundários. Relata problema na vista, com baixa acuidade visual, encaminhei ao oftalmologista porque no exame físico é necessário exame de fundo de olho (BRASIL, 2013).

Veio ainda com úlcera em membro inferior direito, tratado no posto com antibióticos e curativos locais, apesar da família ter aceitado bem o tratamento e ter ajudado com a administração das medicações, ele é muito resistente ao tratamento e não cumpre principalmente a dieta indicada por mim e pela enfermeira.

Prescrevo o uso hoje de insulina NPH 15 UI de manhã e 10 UI a noite subcutâneo, além de 5 UI de insulina regular no almoço e jantar, além de diminuição considerável na ingesta de carboidratos e indicamos também exercício físico como caminhadas ou hidroginástica, porém segue sedentário, quando a família consegue controle da dieta e medicamentos , ele fica estável e mantém os níveis glicêmicos controlados dentro da faixa normal (BRASIL, 2013).

Segue em controle da sua Diabetes com consultas periódicas e orientações dietéticas e exercício físico, pois sabe-se que o tratamento do diabetes mellitus (DM) tipo 2 consiste na adoção de hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, moderação no uso de álcool e abandono do tabagismo, acrescido ou não do tratamento farmacológico (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2013).

O controle dos níveis glicêmicos é essencial para o tratamento do DM. Com a realização do controle metabólico o paciente mantém-se assintomático e previne-se as complicações agudas e crônicas, promovendo a qualidade de vida e reduzindo a mortalidade.

O controle glicêmico pode ser monitorado por glicemias de jejum, pré-prandial (antes das refeições), pós-prandial (após as refeições) e pela hemoglobina glicada (HbA1c). As glicemias são utilizadas para orientar o ajuste de dose da medicação empregada, uma vez que apontam os momentos no decorrer do dia em que ocorre falta ou excesso de sua ação. A HbA1c é o parâmetro utilizado para avaliar o controle glicêmico em médio e em longo prazos, pois reflete os níveis glicêmicos dos últimos dois/três meses. (LINHARES et al, 2015).

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Observe o genograma familiar abaixo.

1932 - 2015

MARCIO PANTOJA

83

1944

MARIA DE OLIVEIRA SILVA

PANTOJA

72

1950

FERNANDO DE OLIVEIRA SILVA

PANTOJA

66

1954

MARIO DE OLIVEIRA SILVA

PANTOJA

62

1959

MARCIA DE OLIVEIRA SILVA

PANTOJA

57

MILENA SOUZA

CARLOS SOUZA PANTOJA

CARLA SOUZA PANTOJA

CAMILA SOUZA PANTOJA

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3. PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS

Há alguns meses atuo como médico na Unidade de Saúde da Família da Vila Nova, município de Vigia - PA, no início encontrei muitas dificuldades nos registros dos pacientes e famílias cadastradas, assim como no modo de atender os mesmos nas unidades básicas, a regra na cabeça do usuário era ir ao posto e usá-lo como um modo de pegar minhas receitas controladas ou do programa hiperdia, outras vezes, um jeito de pegar um encaminhamento para um especialista que julgava ser necessário ou ainda para pedir exames desnecessários.

Medidas de prevenção à saúde relacionada a práticas de puericultura e risco de obesidade e diabetes eram pouco difundidas na prática diária do posto e na comunidade, a propagação de programas que levassem a hábitos mais saudáveis eram inexistentes (DUNCAN et al, 2013).

Nos últimos anos, vem-se observando um importante aumento na prevalência da obesidade, em diversos países e em variadas faixas etárias, inclusive a pediátrica e no convívio diário entre nossos pacientes na unidade de saúde muitos são acometidos por obesidade e com isso têm risco aumentado de diabete melito tipo 2, portanto a implementação de programas voltados à orientação e tratamento de público é de fundamental importância no contexto das famílias e na saúde de seus membros quando se trata de melhorar a saúde de forma a ter uma alimentação melhor, juntamente com a pratica de exercício físico rotineiro (AZEVEDO et al, 2013).

O aumento na prevalência da obesidade infantil é preocupante devido ao risco aumentado de tornarem-se adultos obesos e associados à diabetes mellitus tipo 2, portanto a abordagem na puericultura deve ser tão precoce e a orientação da família sobre os riscos inerentes a obesidade deve ser tão importante quanto às demais orientações nessa faixa etária (WHITTEMORE et al, 2012).

Na política nacional de alimentação e nutrição, que formula os requisitos básicos pra a promoção e a proteção a saúde, atestando o compromisso do ministério da saúde em controles dos males relacionados à alimentação e nutrição já configurados no Brasil (CAPONI, 2014).

Notamos que orientações relacionadas a dietas saudáveis eram pouco ou quase nada difundidas na comunidade e com isso dietas pouco nutritivas e extremamente calóricas eram mantidas como boas práticas, exemplo se dá quando as mães e avós nos informavam que deixavam de amamentar suas crianças e começavam a dar mingaus, leites condensados e

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tantas outras fórmulas altamente calóricas e pouco balanceadas, as quais eram passadas de gerações como sendo boas.

Por tudo isso foi importante ressaltar que o excesso de peso e a infância predispõem a várias complicações de saúde como: problemas respiratórios, diabetes mellitus, hipertensão arterial, dislipidemias, elevando o risco de mortalidade na vida adulta, o que nos força a dar, cada vez mais, atenção aos casos acompanhados no bairro Vila Nova, no município de Vigia (FERREIRA et al, 2009).

A prevalência da região do excesso de peso oscila de 25-30% na região norte do país, neste contexto, políticas públicas e programas de promoção à saúde, visando hábitos alimentares saudáveis e práticas de atividades físicas regulares e por isso, estamos orientando sobre dieta e promovendo atividade física para as famílias dessas crianças, para tentarmos combater essa realidade (BRASIL, 2013).

A prevalência de sobrepeso e obesidade cresceram de maneira importante nos últimos 10 anos. Neste cenário epidemiológico do grupo de doenças crônicas não transmissíveis, destaca-se a obesidade por ser simultaneamente uma doença e um fator de risco para outras doenças deste grupo, como a hipertensão e o diabetes, igualmente com taxas de prevalência em elevação no país.

O modo de viver da sociedade moderna tem determinado um padrão alimentar que, aliado ao sedentarismo, em geral não é favorável à saúde da população. A política Nacional de Alimentação e Nutrição tem entre seus propósitos a promoção de práticas alimentares e modos de vida saudáveis, e neste contexto, a prevenção e o tratamento da obesidade configuram-se grandes desafios (GUSSO, 2012).

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4. VISITA DOMICILIAR

Na unidade de Vila nova onde atuo a prática de visitas domiciliares eram bem precárias na sua organização, ocorriam de um modo totalmente estranho, o familiar chegava reclamando de tudo e de todos no local, inclusive muitas vezes fazendo ameaças a equipe de saúde do local, dizendo que iam para frente da secretaria de saúde, que iam para imprensa, enfim todos os tipos de argumentos e afins eram usados para se tentar conseguir uma visita para o seu familiar.

Quando cheguei ao posto da Vila Nova, chamei todos os profissionais envolvidos nos atendimentos da nossa unidade de saúde para que pudéssemos com a ajuda deles mudar a metodologia aplicada no processo de agendamento e seleção das famílias e casos a serem visitados de modo a tentar equilibrar e manter vigente os princípios do SUS, como universalização, equidade e integralidade.

Fizemos uma lista dos casos mais complexos e que mereciam maior atenção, assim como outra lista com as famílias que em ordem estabelecida pela organização de distribuição de casas visitadas pelos ACS, de modo que agendamos as visitas pelos dias prefixados pelas ACS, exemplo, ACS Lidiane marcará as famílias dela na segunda, outra AC nas terças e assim sucessivamente, de forma que deixamos um cartaz informativo na unidade de saúde informando à população, que era de forma igual avisada por cada ACS participante, assim sendo não pulávamos dias de visitas e nem ouvíamos mais gritos, reclamações e ameaças, pois todos os agendamentos das visitas eram feitos com meses de antecedência, abrindo exceção em casos extremamente selecionados.

O objetivo das nossas visitas sempre era tentar levar à família visitada uma abrangência no atendimento, não apenas fazendo atendimento em pacientes acamados, como era a prerrogativa dos médicos que vieram antes de mim, mas tentar repassar conhecimento em todos os níveis de saúde pública, desde higienização, passando por cuidados com a saúde infantil até a saúde dos idosos , assim como nos casos mais complexos, como os acamados, com doenças crônicas, amputados devido ao mau controle da diabetes, por exemplo;

abordamos desde a vigilância epidemiológica, doenças agudas graves ou potencialmente graves, até os doentes crônicos e seqüelados de várias formas e tipo de doenças.

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As visitas são normalmente feitas entre o médico, a enfermeira, a técnica de enfermagem e a ACs responsável pela área adscrita; muitas vezes vamos andando, outras no meu carro e algumas vezes cancelamos visitas devido à falta de transporte adequado. Carro nunca foi fornecido pela prefeitura para realizarmos tais visitas, geralmente são feitas 3 a 4 visitas ao dia, sendo que mesmo agendadas previamente com as famílias, em considerável numero de vezes damos com a casa fechada e sem alguém que possa nos receber.

São feitas aferições de pressão arterial, glicemias digitais, coleta da história familiar relativa à suas doenças prevalentes, vemos nesse momento várias queixas desde problemas econômicos até questões relacionadas à nossa área, a qual tentou modificar o curso, exemplos são os pacientes diabéticos crônicos e acamados devido a sequelas provocadas pelo agravamento dessa doença em algum momento, temos pacientes que foram amputados e que tem úlceras de pressão em várias regiões do corpo, devido a desconhecimento de como tratar esses pacientes pelo seu cuidador, ora devido à falta de medicamentos, ora falta de adesão da família. Devemos lembrar também que no município temos uma carência de outros profissionais como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, nutricionistas assim como várias especialidades médicas, fato que prejudica e muito o atendimento adequado desses pacientes, e quando precisamos da avaliação profissional especializada, principalmente quando o paciente é acamado, necessitamos de um transporte adequado, a maioria da vezes uma ambulância para fazê-lo, porem é nesse instante que o problema piora, pois conseguir programar um transporte para o dia do atendimento especializado fora do município é quase impossível.

A presença dos profissionais da saúde nas residências da população é sempre motivo de orgulho tanto da população quanto da própria equipe de saúde, estabelece uma reação mais estreita de confiança, melhora a adesão aos tratamentos necessários e ver os problemas enfrentados em loco é sempre mais fácil de entender as dificuldades que aquela família passa e se torna mais fácil a resolução do problema pelos membros da área da saúde, porém para algumas famílias passa a falsa impressão que os profissionais de saúde são obrigados a realizar e promover a saúde dos seus membros sem que precise da ajuda da própria família nisso, exemplo disso, são os pacientes acamados com úlceras de pressão que fazemos o tratamento inicial das mesmas com curativos diários, depois que temos uma melhora repassamos ao cuidador que o faça e siga o tratamento e é nessa hora que não somos bem

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entendidos, temos que ter um canal de conversa sempre o mais aberto possível e claro para evitar essas situações que são recorrentes.

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5. REFLEXÃO CONCLUSIVA

O curso de especialização em Medicina da Família e Comunidade foi importante na minha trajetória como médico atuante na Atenção Primária de Saúde. O curso apresenta vídeo-aulas, artigos, cadernos de atenção e muitos outros materiais importantes e com temas que são o dia a dia dos postos de saúde. Pude me atualizar e melhorar o meu atendimento e postura profissional.

Quando cheguei ao município de Vigia, os prontuários eram pobres em informações, basicamente com queixa principal, diagnóstico e conduta. Adotei o SOAP (subjetivo, objetivo, avaliação e plano terapêutico), dando seguimento nos problemas e resolução dos casos. Passei a dar mais importância no trabalho em equipe multidisciplinar, passando a fazer reuniões regulares uma vez por mês com toda a equipe da Estratégia.

Pude melhorar os casos de parasitoses intestinais com palestras e orientações importantes, principalmente na infância, em que a questão da higiene é precária. Nas consultas de puericultura os diagnósticos nutricional, vacinal e desenvolvimento neuropsicomotor eram firmados.

As consultas médicas passaram a ser agendadas por grupos: puericultura, pré-natal, hiperdia, saúde do idoso, saúde do homem e da mulher, visita domiciliar e etc. São agendados 10 pacientes por dia, duas para demanda espontânea e duas para urgência, totalizando 14 atendimentos por período.

Várias palestras foram ministradas pelo grupo, desde as ACS, técnica de enfermagem, enfermeira, médico, nutricionista, psicólogo e demais membros da equipe, sobre temas diversos, como: aleitamento materno, vacinação, nutrição na infância, saúde bucal, preventivo do colo uterino, autoexame das mamas e câncer de mama, diabetes, hipertensão, testes de triagem neonatal, pré-natal e muitos outros. Com isso, conseguimos reduzir a incidência de diversas patologias, porque fizemos o que a Atenção Primária em como objetivo principal a prevenção de doenças.

Assim como a notificação de doenças, que era muito negligenciada na Unidade. Todas as doenças de notificação compulsória passaram a ser notificadas.

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Os atendimentos foram melhorando a cada dia e muito se deve ao fato de termos reuniões frequentes com os profissionais que trabalham na USF da Vila Nova, nessas são discutidos temas importantes desde a marcação de consultas até a liberação de medicamentos.

Quanto à obesidade infantil e diabetes coseguimos diminuir o número de mães que abandonaram a amamentação ou mesmo começaram a introdução de outros alimentos antes do recomendado, conseguimos orientar várias famílias sobre dietas e a importância do exercício físico, fato esse que foi uma mudança no estilo de vida de cada família e não somente na vida do paciente consultado, melhoramos as curvas de aumento de peso e com o auxilio de nutricionistas diminuímos as falhas terapêuticas, mas quando ainda assim elas aconteciam pedíamos auxilio do endocrinologista.

Os pacientes hipertensos e diabéticos tiveram um atenção melhor a cada dia, com os prontuários atualizados e escritos de forma mais clara e seguindo o critério SOAP, pude contemplar a riqueza de detalhes que continham cada paciente e sua estrutura e de forma conseguíamos uma maior adesão ao tratamento, fosse ele dietético e físico, ou mesmo quando tínhamos que usar hipoglicemiantes orais até mesmo naqueles que usam Insulina regularmente. Os hipertensos foram deixando de lado as más dietas, começaram a ter mais conhecimento sobre sua doença e com isso melhor adesão aos nossos tratamentos, diminuíram a ingesta de sal, aumentaram o controle em cadernos próprios de suas pressões artérias, deixaram de passar dias sem os medicamentos prescritos e propagam as suas melhorias aos outros participantes da comunidade o que trás para o nosso lado à confiança e um estreitamento na relação médico- paciente.

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6. REFERÊNCIAS

AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Standards of Medical Care in Diabetes – 2013.

Diabetes Care, Alexandria, v. 36, Suppl. 1, jan. 2013.

AZEVEDO, A.L.S.; SILVA, R.A.; TOMASI, E.; QUEVEDO, L. A. Doenças crônicas e qualidade de vida na atenção primária à saúde. Cad. Saúde Pública [online]. 2013;

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BRASIL. Ministério da saúde. Estratégias para o cuidado da Pessoa com Doença Crônica-

Diabetes Mellitus. Brasília, 2013. Disponível em:

http://ead.unasus.ufcspa.edu.br/pluginfile.php/14728/mod_scorm/content/10/story_content/ex ternal_files/texto2_vera_dm.pdf.

CAPONI, S. O DSM –V como dispositivo de segurança. Physis Revista de Saúde Coletiva.

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DIAS, A. M.; CUNHA, M.; SANTOS, A. et al. Adesão ao regime Terapêutico na Doença Crónica: Revisão da Literatura. Millenium, 2011. V 40: 201‐ 219.

DUNCAN, B. B. et al. Medicina Ambulatorial, Condudas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2013.

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FERREIRA, L.T; SAVIOLLI, I.H; VALENTI, V.E; ABREU, L.C. Diabetes melito:

hiperglicemia crônica e suas complicações. Rev Nutr. 2009;22(1):113-24.).

(18)

GUSSO, G.; LOPES, J. M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. v. 2. São Paulo: Artmed, 2012.

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WHITTEMORE, R.; JASER, S.; CHAO, A.; JANG, M.; GREY M. Psychological experience of parents of children with diabetes: a systematic mixed-studies review.

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Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica

Alessandro Pena Matos

Atendimento Coletivo dos Usuários com Parasitoses Intestinais Cadastrados na Unidade de Saúde Vila Nova

Vigia-PA Agosto 2016

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Resumo

Este projeto de intervenção visa trabalhar com a população do bairro Vila Nova no município de Vigia- PA, que tem um risco aumentado de parasitoses intestinais, haja vista a sua precariedade no que diz respeito ao saneamento básico. Neste estudo optamos por consulta coletiva como uma alternativa de abordagem para equipes com dificuldades de realizar o atendimento e acompanhamento dos pacientes e suas famílias, que sofrem com a alta prevalência de infecções parasitárias. Elegemos o grupo de controle para consultas e orientações as crianças, adultos e idosos de modo que a gente possa de formas diferentes, nas diferentes abordagens, informar através do melhor veículo possível para aquela faixa etária, por exemplo, palestras para adultos ou brincadeiras para crianças que contenham as informações claras e uma abordagem aos nichos específicos. Nosso objetivo é de atender, acompanhar e vincular os pacientes e suas dificuldades encontradas na sua área de vigilância, buscando um atendimento de qualidade que auxilia na prevenção e no diagnóstico além do tratamento dos pacientes e da população de modo a tentar diminuir a incidência dessas doenças na nossa área adstrita.Utilizamos como método de avaliação o exame de fezes(PPF), que serão solicitados na consulta médica ou de enfermagem, além do controle feito a cada 4 meses.

Palavras-chave: consulta coletiva. Parasitoses intestinais. Exame de fezes.

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Sumário

1 Introdução ... 22

2 Problema ... 23

3 Justificativa ...24

4 Objetivos ... 25

4.1 Objetivo geral ... 25

4.2 Objetivos específicos ... 25

5 Revisão de Literatura ... 26

6 Metodologia ... 29

7 Cronograma ... 30

8 Recursos necessários ... 31

9 Resultados esperados ... 32

10 Referências bibliográficas ... 33

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1 Introdução

Vigia é um município do estado do Pará, localizado na mesorregião do nordeste paraense e na microrregião do Salgado com uma população de 47.902 habitantes e um IDH 0,616 e uma área de 533.855 km 2. Sendo, portanto, um município com baixo IDH, e com grande número de seus habitantes na linha da pobreza, fato que corrobora com uma alta incidência de parasitoses intestinais na maioria dos bairros da cidade, assim como no nosso bairro Vila Nova. (IBGE, 2010)

As parasitoses intestinais são infecções primeiramente estabelecidas no tubo gastrointestinal e são incluídos nesse grupo tanto protozoários quanto helmintos, cujos agentes podem ser denominados enteroparasitos pelo critério topográfico. Os helmintos podem ser em formato chato ou cilíndrico e entre os protozoários, destacam-se os ciliados, as amebas e os esporozoários.

(www.brasilsemparasitose.com.br)

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2 Problema

O que se tenta resolver é a diminuição da incidência de parasitoses intestinais que têm uma alta prevalência na nossa população do bairro Vila Nova, intervindo na prevenção, acompanhamento e tratamento dos mesmos.

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3 Justificativa

Intervindo com a consulta coletiva nas famílias da nossa área espera-se diminuir drasticamente a incidência de agravos e das doenças causas pelas parasitoses intestinais.

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4 Objetivos 4.1 Objetivo geral

Implementar na agenda de controle e informação permanente de prevenção e tratamento das parasitoses intestinais .

4.2 Objetivo específico

Identificar a prevalência e incidência de pacientes com parasitoses;

Realizar avaliação e atendimento, diagnóstico dos problemas nos seus domicílios;

Construir planos terapêuticos para uso domiciliar

Disseminar a informação sobre as parasitoses a fim de dificultar o contágio e infestação.

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5 Revisão de Literatura

Parasitoses Intestinais

As parasitoses intestinais são muito frequentes na infância. São consideradas problemas de saúde pública, principalmente nas áreas rurais e periféricas das cidades dos países chamados de subdesenvolvidos, onde são mais frequentes. As parasitoses são doenças mais comuns do mundo, atingindo cerca de 25% da população mundial. Sua transmissão depende de condições sanitárias e de higiene das comunidades. Alem disso, muito dos parasitos relacionam-se a déficit no desenvolvimento físico e cognitivo e desnutrição. (www.brasilsemparasitose.com.br)

A falta de higiene com as mãos, o consumo de frutas e verduras mal lavadas e contaminadas com ovos de parasitos, o hábito de andar descalço, o consumo de carne mal passada, a falta de higiene no tratar dos animais contaminados, água contaminada e más condições sanitárias - são as principais causas da propagação das parasitoses intestinais.

Os parasitas intestinais estão entre os patógenos mais frequentemente encontrados em seres humanos. Dentre os helmintos, os mais frequentes são os nematelmintos Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura e os ancilostomídeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale. Dentre os protozoários, destacam-se Entamoeba histolytica e Giardia duodenalis (FERREIRA, 2000).

Esses agentes etiológicos apresentam ciclos evolutivos que contam com períodos de parasitose humana, períodos de vida livre no ambiente e períodos de parasitose em outros animais.

A infecção humana é mais comum em crianças, por meio da via oral–fecal, sendo águas e alimentos contaminados os principais veículos de transmissão (TOSCANI, 2007).

Estima-se que cerca de 1 bilhão de indivíduos em todo mundo alberguem Ascaris lumbricoides, sendo apenas pouco menor o contingente infestado por Trichuris trichiura e pelos ancilostomídeos. Estima-se, também, que 200 e 400 milhões de indivíduos, respectivamente, alberguem Giardia duodenalis e Entamoeba histolytica. Os danos que os enteroparasitas podem causar a seus portadores incluem, entre outros agravos, a obstrução intestinal (Ascaris lumbricoides), a desnutrição (Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura), a anemia por deficiência de ferro (ancilostomídeos) e quadros de diarréia e de má absorção (Entamoeba histolytica e Giardia

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27 duodenalis), sendo que as manifestações clínicas são usualmente proporcionais à carga parasitária albergada pelo indivíduo (FERREIRA, 2007).

A ausência ou precárias condições de saneamento básico e inadequadas práticas de higiene pessoal e doméstica são os principais mecanismos de transmissão dos parasitas intestinais.

Aproximadamente, um terço da população das cidades, dos países subdesenvolvidos, vive em condições ambientais propícias à disseminação das infecções parasitárias. Embora apresentem baixas taxas de mortalidade, as parasitoses intestinais ainda continuam representando um significativo problema de saúde pública, haja vista o grande número de indivíduos afetados e as várias alterações orgânicas que podem provocar, inclusive sobre o estado nutricional (PRADO, 2001).

Está bem estabelecido que as parasitoses intestinais sejam mais frequentes em regiões menos desenvolvidas, considerado o sentido mais amplo da palavra. Nos países subdesenvolvidos as parasitoses intestinais atingem índices de até 90%, ocorrendo um aumento significativo da frequência à medida que piora o nível socioeconômico. No Brasil, os problemas envolvendo as enteroparasitoses tomam uma grande proporção, especialmente devido às condições socioeconômicas, à falta de saneamento básico, educação sanitária e hábitos culturais. O último levantamento multicêntrico das parasitoses intestinais, realizado no país, revelou uma prevalência de 28,5% em escolares com idade de sete a quatorze anos (LUDWIG, 1999).

A qualidade em saúde, sua prevenção e manutenção são os principais problemas enfrentados nos países em desenvolvimento e de um modo geral as informações sobre a prevalência de helmintos intestinais no Brasil são escassas ou mesmo nulas para determinadas regiões. As parasitoses apresentam variações inter e intra-regionais, dependendo de condições sanitárias, educacionais, econômicas, sociais, índice de aglomeração da população, condições de uso e contaminação do solo, da água e alimentos; e da capacidade de evolução das larvas e ovos de helmintos e de cistos de protozoários em cada um desses ambientes.

Apesar da alta frequência de enteroparasitoses causadas à população em geral, ressalta-se a escassez de estudos acerca do problema, visando um melhor dimensionamento e elaboração de medidas de combate por parte das autoridades sanitárias. (MARQUES, 2005).

Essas doenças, muitas vezes, são subestimadas pelos profissionais de saúde, porém a morbidade a elas associada é significativa. Saneamento básico é considerado uma das melhores e mais eficazes soluções para a promoção da saúde no Brasil. Financeiramente, o investimento é relativamente baixo e o retorno é garantido. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam

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28 que, em um período de dez anos, R$ 4 são economizados em cada R$ 1 aplicado em obras de saneamento. A rede pública de saúde também ganha com investimento neste tipo de obra. Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH), do Sistema Único de Saúde (SUS), mostram que, na última década, cerca de 700 mil internações hospitalares ao ano foram causadas por doenças relacionadas à falta ou inadequação de saneamento (FUNASA, 2004).

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6 Metodologia

Trata-se de um estudo clínico intervencionista, um estudo de coorte, onde identificaremos as famílias com maior risco e principalmente as que tenham crianças e idosos, incluindo os que nunca tenham feito o rastreio para parasitoses intestinais e tentar mudar essa realidade a curto e médio prazo para diminuir o risco de contágio e aumentar o número de diagnósticos e tratamento.

A identificação das famílias e suas dificuldades perante a falta de saneamento básico e falta de higiene são os pontos mais fortes nas consultas coletivas dos agentes de saúde, os ACS ficam responsáveis pelo cadastro das mesmas, além de identificar na localidade se existe ou não um risco maior ou menor daquela família, depois disso será feita a primeira consulta com a enfermeira e as técnicas de enfermagens nas quais já serão abordadas coletas de fezes e amostras de como serão feitas os exames e o acompanhamento das famílias além de sua divulgação junto à população adscrita, sendo por último e não menos importante a abordagem com o médico para definir a melhor maneira de intervir no tratamento imediato e futuro, além de programar a prevenção de novos casos no bairro de Vila Nova em Vigia, Pará.

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7 Cronograma

Ações Setembro outubro novembro Dezembro

Apresentação da proposta à equipe de saúde

Xxxxxx

Organizar material Xxxxxx

Organizar critérios de inclusão e exclusão

xxxxxxxxxx

Levantamentos das famílias a serem visitadas

xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx

Acompanhamento, registrar e monitorar

indicadores

xxxxxxxxxxxx

Avaliar o processo com pacientes e equipe de saúde

xxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxx

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8 Recursos necessários

Os recursos necessários para intervir na consulta coletiva são financiados pelo próprio município de Vigia através de recursos vindos do SUS, precisaremos também de potes para coleta das fezes, cartazes, folders e outros recursos impressos, além de recursos humanos que também já dispomos como agentes comunitários de saúdes, técnicos de enfermagens, enfermeiras e médico, e finalizando com um laboratório credenciado ao município para a análise das coletas.

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9 Resultados esperados

Com a implantação das consultas coletivas além do diagnóstico e tratamento, esperamos conseguir aumentar os diagnósticos na nossa área e melhorar tanto a higiene, quanto o saneamento básico da população e com isso diminuir o tempo do inicio do tratamento e com isso diminuir os agravos provocados pelas parasitoses intestinais.

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Referências

FERREIRA, Marcelo Urbano; FERREIRA, Claudio dos Santos; MONTEIRO, Carlos Augusto. Tendência secular das parasitoses intestinais na infância na cidade de São Paulo (1984-1996). Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 34, n. 6, 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.

php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102000000700010&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 Out 2007

IBGE, 2010, instituto brasileiro de geografia e estatística, censo populacional 2010.

LUDWIG, Karin Maria et al. Correlação entre condições de saneamento básico e parasitoses

intestinais na população de Assis, Estado de São Paulo. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 32, n. 5, 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-

86821999000500013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 Out 2007.

MARQUES Tietz, SANDRA MÁRCIA; BANDEIRA, Claudia; MARINHO DE QUADROS, Rosileia.

Prevalência de enteroparasitoses em Concórdia, Santa Catarina, Brasil. Parasitol. latinoam. Jun.

2005, vol.60, n.1-2, p.78-81. ISSN 0717-7712.

PRADO, Matildes da S. et al. Prevalência e intensidade da infecção por parasitas intestinais em crianças na idade escolar na Cidade de Salvador (Bahia, Brasil) Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 34, n. 1, 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo. php

script=sci_arttext&pid=S00376822001000100 016&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 18 Oct 2007

TEIXEIRA, Júlio César; HELLER, Léo. Fatores ambientais associados às helmintoses intestinais em áreas de assentamento subnormal, Juiz de Fora, MG. Eng. Sanit. Ambient. , Rio de Janeiro, v. 9, n. 4, 2004 . Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413152200400040006&lng

=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 Out 2007

TOSCANI, Nadima Vieira et al. Desenvolvimento e análise de jogo educativo para crianças visando à prevenção de doenças parasitológicas. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 11, n. 22, 2007.

Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 32832007000200008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 Out 2007...

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