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Arq. Bras. Cardiol. vol.85 número2

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Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume 8 5 , Nº 2 , Agosto 2 0 0 5

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Editorial

Síndrom e M et abólica em Crianças e Adolescent es

M et abolic Syndrome in Children and Adolescent s

Ayrt on Pires Brandão* , Andréa Araújo Brandão* , Gerald S. Berenson* * , Valent in Fust er* * *

Universidade do Est ado do Rio de Janeiro – RJ, Tulane Cent er f or Cardiovascular Healt h

-New Orleans, LA, USA and M ount Sinai School of M edicine – -New York, NY, USA

*Universidade do Estado do Rio de Janeiro **The Bogalusa Heart Study

Tula ne Center for Ca rdiova scula r Hea lth New Orleans, LA, USA

***Presidente, World Hea rt Federa tion Mount Sinai School of Medicine New York, NY, USA

Correspondência: Ayrton P. Brandão Rua Abade Ramos 1 0 7 /1 0 1 -2 -2 4 6 1 -0 9 0 - Rio de Janeiro - E-m ail: brandao.trp@ terra.com .br

Doença cardiovascular e síndrome

metabólica em países subdesenvolvidos

As doenças cardiovasculares representam a primeira causa de morte nos países desenvolvidos e também vêm crescendo muito nos países de economia em transição e subdesenvolvidos1. Um

conjunto de fatores de risco, identificados como síndrome metabó-lica, representado pela hipertensão arterial, sobrepeso/obesida-de, aumento dos triglicérides, diminuição do HDL colesterol e intolerância à glicose/diabetes tipo 2 são encontrados freqüente-mente nesses indivíduos2 -4. Não se conhece como essa

associa-ção leva à aterosclerose coronariana, responsável pela grande maioria dos óbitos nesses indivíduos. Contudo, a presença de resis-tência à insulina, freqüentemente identificada nesses indivíduos, leva a uma hiperinsulinemia que parece ter um importante papel na fisiopatologia da síndrome metabólica, por meio da ativação do sistema nervoso simpático, retenção de sódio, além de estimular o crescimento celular, todos eles relacionados com os fatores de risco e as doenças cardiovasculares3 ,4.

A origem do problema pode estar no perfil

de risco e na síndrome metabólica em

crianças e adolescentes

A agregação dos fatores de risco cardiovascular na população adulta é um fato comum na prática clínica. No entanto, nos últimos vinte anos, essa mesma associação vem sendo demonstrada na população jovem e freqüentemente relacionada a uma história familiar de síndrome metabílica5 -8. Em crianças e adolescentes,

as alterações iniciais de cada um desses fatores podem ocorrer em associações variadas, que mesmo de pequena expressão deter-minam um perfil cardiovascular desfavorável para esses jovens.

No estudo de Bogalusa, a avaliação feita em 4 .5 2 2 indivíduos na faixa etária entre 5 e 3 8 anos, selecionados entre 1 9 8 8 e 1 9 9 6 para os componentes da síndrome metabólica - índice de

adiposi-dade, insulina e glicose, triglicérides e HDL-c e PA - encontrou dois modelos independentes para o seu determinismo. Um dos modelos incluía insulina/lipídeos/glicose/índice de adiposidade; o outro, ape-nas insulina/pressão arterial. Os dois modelos explicaram 5 4 ,6 % da variância total na amostra, sugerindo uma ligação entre a altera-ção metabólica e o fator hemodinâmico, cujo substrato comum foi a hiperinsulinemia/resistência à insulina8. Estas mesmas alterações

clínicas seriam determinantes das lesões ateroescleróticas preco-ces observadas em autópsia nestas populações9 -1 1.

No Brasil, o Estudo do Rio de Janeiro, iniciado em 1 9 8 3 , foi desenhado para determinar a curva de pressão arterial em 7 .0 1 5 jovens na faixa etária de 6 a 1 5 anos de idade, estratificados por sexo e nível socio-econômico, e evoluiu para a busca de agregação de outros fatores de risco cardiovascular não só nesta população, como também nos seus familiares. Os principais resultados deste estudo mostraram uma relação direta entre a pressão arterial e o peso corporal1 2, agregação da pressão arterial e da massa corporal entre

os membros de uma mesma família1 3, índices antropométricos e

pressão arterial relacionados à massa ventricular esquerda em ado-lescentes1 4, agregação de pressão arterial e fatores de risco

metabó-licos em adolescente e seus familiares1 5, e hiperglicemia,

hiperinsu-linemia, sobrepeso e pressão arterial elevada em adultos jovens1 6.

Dentre todos os fatores de risco que fazem parte da síndrome metabólica, contudo, a presença de sobrepeso/obesidade aparece como o mais importante, especialmente nos Estados Unidos, onde a sua prevalência aumentou de duas a quatro vezes, particularmente entre os afro-americanos e latino-americanos1 7. Esse mesmo

fenô-meno também tem sido observado em países de economia em transição, como o Brasil, como mostra a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística1 8 . O IBGE

confir-mou efetivamente uma evolução no perfil antropométrico-nutri-cional de toda a população brasileira, incluindo crianças e adoles-centes, no período compreendido entre 1 9 7 4 -1 9 7 5 e 2 0 0 2 -2 0 0 3 (Figs. 1 e 2 ). Nesse período, houve uma queda apreciável na prevalência de desnutridos, mais acentuada no sexo masculino, enquanto o excesso de peso e a obesidade aumentaram conti-nuamente e intensamente em ambos os sexos, embora maior entre as mulheres. Ênfase deve ser dada aos achados referentes às crianças e adolescentes que, nas mesmas regiões e no mesmo período, mostraram que a prevalência de subnutridos reduziu em cerca de 5 0 % enquanto o sobrepeso/obesidade dobrou em ambas as regiões1 9 ,2 0.

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Síndrome Metabólica em Crianças e Adolescentes

consiste em: teor excessivo de açúcar, consumo insuficiente de frutas e hortaliças e aumento do consumo excessivo de gorduras em geral, em especial de gorduras saturadas, particularmente entre famílias de maior rendimento e localizadas nas regiões mais desenvolvidas: Sul, Sudeste e Centro-Oeste1 8 .

Nesse contexto, soma-se a grande tendência para o aumento do sedentarismo, observado nos estudos que avaliam a síndrome metabólica, propiciando o aparecimento de alterações relaciona-das com o metabolismo glicídico e lipídico e aumento da pressão arterial, reconhecidos como fatores de risco importantes para as doenças cardiovasculares. Esses achados apontam para uma pro-babilidade real de aumento na taxa futura de morbidade e

morta-lidade cardiovascular e, com grande impacto socio-econômico não só para o Brasil como também para todos os países de eco-nomia em transição.

Medidas não-medicamentosas são a primeira atitude a ser tomada, buscando uma mudança de estilo de vida centrado em atividade física regular e uma dieta balanceada2 1. O tratamento

medicamentoso pode ser necessário e, embora não seja o desejá-vel, vem se tornando cada vez mais utilizado em pacientes com aumento da pressão arterial, dislipidemia e diabetes2 1. O uso de

medicamentos para o tratamento da obesidade pode também ser considerado, embora a experiência ainda seja pequena e sem uma avaliação a longo prazo2 1.

Fig. 1 - Prevalência de déficit de peso, sobrepeso e obesidade na população brasileira com ≥2 0 anos de idade, por sexo, no período 1 9 7 4 -1 9 7 5 , em1 9 8 9 e em 2 0 0 3 .

M asculino Feminino

Déficit de peso Sobrepeso Obesidade Déficit de peso Sobrepeso Obesidade 1 9 7 4 - 1 9 7 5

1 9 8 9 2 0 0 3

7 , 2

3 , 8 2 , 8

1 8 , 6 2 9 , 5

4 1

2 , 8 5 , 1

8 , 8 1 0 , 2

5 , 8 5 , 4 2 8 , 6

4 0 , 7 3 9 , 2

7 , 8

1 2 , 8 1 2 , 7

5 0

4 5

4 0

3 5

3 0

2 5

2 0

1 5

1 0

5

0

%

Déficit de peso Sobrepeso

%

1 9 7 5

Nordeste Brasil

1 9 8 9 1 9 9 7 1 9 7 5 1 9 8 9 1 9 9 7

Sudeste Brasil 1 5

1 0

5

0

8 , 9

1

4 , 9

2 , 5

5 , 9

4 , 6

8 , 2

2 , 5

3 , 9 7 , 3

5 , 3 1 2 , 9

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Síndrome Metabólica em Crianças e Adolescentes

A importância da prevenção primária em

crianças e adolescentes

A adoção de medidas de prevenção primária em jovens tem sido reconhecida com o de enorm e im portância no cenário da abordagem das doenças cardiovasculares. A demonstração da pre-sença da aterosclerose na infância, na adolescência e na fase adulta jovem, aliada ao maior conhecimento sobre os fatores de risco nessas idades, aponta para propostas de programas racionais e efetivos que tenham como objetivo intervir sobres esses fatores o mais precocemente possível2 1.

As medidas preconizadas para essa faixa etária se concentram na adoção de hábitos saudáveis, com atividade física regular e abstenção do fumo, evitando-se ainda o excesso de calorias, sal, gordura saturada e colesterol. Nesse sentido, medidas educacio-nais de saúde focadas na busca de um padrão alimentar saudável, atividade física regular e m elhoria do estilo de vida em geral devem ser direcionadas não só para os jovens, mas também para seus familiares, incentivadas por todos os médicos, independente da sua especialidade2 2 ,2 3

A prevenção específica da obesidade por meio da dieta e da atividade física deve ser a prioridade máxima, visto que o seu êxito terá uma repercussão direta e positiva na melhora da disli-pidemia, hipertensão arterial e nas alterações do metabolismo dos carboidratos2 2 ,2 3.

Os benefícios associados à atividade física em jovens incluem a perda de peso, melhora dos parâmetros metabólicos, redução da pressão arterial e da resistência à insulina, bem-estar psíquico, predisposição para manter a atividade física na idade adulta e,

conseqüentemente, diminuição de risco para doença cardiovascular e aumento da expectativa de vida2 2 ,2 3.

De uma forma geral, atualmente os jovens estão praticando menos exercício. A atração pela televisão, pelos videogames e pelos com-putadores tende a mantê-los dentro de casa. A insegurança das gran-des cidagran-des inibe as caminhadas ou o andar de bicicleta nas ruas e nos parques. Nas escolas, as novas exigências curriculares têm dimi-nuído a carga horária antes destinada à atividade física. E por fim, as famílias estão se tornando cada vez mais sedentárias, apontando este conjunto para ações direcionadas para modificações no grupo familiar como um todo. No Brasil, o projeto “Floripa Saudável 2 0 4 0 ”24,

recém iniciado na cidade de Florianópolis, baseado no programa

“Health Ahead/Heart Smart” proposto pelo Estudo Bogalusa2 2, visa

exatamente a intervir precocemente nas escolas, com o objetivo de mudar o estilo de vida já nesta faixa etária.

Programas governamentais que incluam áreas específicas para a prática de exercício físico, maior oferta de professores de edu-cação física e melhor segurança pública são absolutamente ne-cessários2 1. Também é consensual que essas medidas só serão

alcançadas se houver participação da família, das escolas, das comunidades, num esforço conjunto da sociedade e do seu governo. Atenta a este panorama, a World Heart Federation elegeu como tema para o Dia do Coração, a ser comemorado no próximo dia 2 6 de setembro, o alerta contra a obesidade, “Healthy Weight, Healthy Shape”, iniciativa com a qual todos nós deveremos nos envolver.

Somente a atuação nessa etapa da vida será capaz de efetiva-mente garantir um estilo de vida sadio para o sistema cardiovascular na fase adulta, e assim influir favoravelmente nas altas taxas de morbidade e mortalidade cardiovascular.

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Imagem

Fig. 2  - Prevalência de déficit de peso e sobrepeso em crianças e adolescentes brasileiros nos anos de 1 9 7 5 , 1 9 8 9  e 1 9 9 7 .

Referências

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