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1 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014

Introdução O Hotel Price Index™ (HPI™) da

Hoteis.com™ é um relatório periódico sobre o preço de hotéis nos principais destinos do mundo. O HPI baseia-se nas reservas feitas na Hoteis.com e os preços exibidos são os realmente pagos pelos clientes (por quarto, por noite), incluindo impostos e taxas, e não as tarifas anunciadas. Em seu décimo primeiro ano, o HPI é respeitado como o relatório definitivo sobre os preços de hotéis pagos ao redor do mundo e vem sendo cada vez mais usado como uma ferramenta de referência pela mídia, redes hoteleiras, analistas financeiros, investidores, agências de turismo e instituições acadêmicas.

A tabela internacional da Hoteis.com, em termos de número de clientes, estabelecimentos e destinos cobertos, torna o Hotel Price Index um dos padrões de referência mais abrangentes disponíveis atualmente. O índice incorpora tanto redes hoteleiras quanto hotéis

independentes, além de opções sem serviço de refeições (self-catering) e estabelecimentos que incluem café da manhã (bed & breakfast). O HPI foi elaborado pela primeira vez em 2004 e definido com base em um valor de referência de 100. Inclui todas as reservas em hotéis de todas as classificações por estrelas (de um a cinco).

O relatório concentra-se em duas fontes principais de dados: A primeira seção (Capítulo 1) mostra o Hotel Price Index global para o primeiro semestre de 2014 em comparação ao mesmo período dos anos anteriores. O índice é elaborado a partir de todas as transações relevantes

realizadas por meio da Hoteis.com durante esse período, ponderadas com base no tamanho de cada mercado. Ao representar as alterações de preços de hotéis em um índice, a Hoteis.com consegue mostrar os movimentos reais nos valores pagos pelos

consumidores, sem as variações nas taxas de câmbio que poderiam distorcer o quadro.

A segunda seção (Capítulos 2-7) traz preços de hotéis do mundo todo, por quarto e por noite, pagos por viajantes brasileiros nos seis primeiros meses de 2014

comparado ao mesmo período de 2013. Esses dados mostram as alterações nos preços reais pagos pelos consumidores brasileiros, indicando tanto os movimentos das taxas de câmbio quanto dos preços dos hotéis .No Capítulo 4, os números são compilados a partir de reservas globais para o Brasil em todas as moedas. Os preços foram arredondados para o valor em reais mais próximo e os valores

percentuais para o ponto percentual mais próximo.

O Capítulo 8 aborda os principais destinos internacionais procurados por viajantes brasileiros e os principais destinos no Brasil visitados por viajantes estrangeiros.

O último capítulo descreve alguns dados adicionais sobre viagens identificados pela Hoteis.com. Os relatórios também estão disponíveis em outras moedas e idiomas. Para informações adicionais, entre em contato com press@hotels.co.uk. Siga também nossas discussões no Twitter em #HotelExperts.

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Bem-vindo à edição mais recente do Hotel Price Index (HPI) da Hoteis.com, um relatório detalhado sobre o movimento dos preços de diárias hoteleiras pagos por viajantes em todo o mundo durante o primeiro semestre de 2014. De maneira geral, o ano começou de forma promissora para o setor de viagens, com uma forte demanda por viagens internacionais tanto de lazer quanto de negócios. Segundo dados da Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas (UNWTO), houve um aumento de 5% no número de viajantes entre janeiro e abril e estima-se que 460 milhões de pessoas irão ao exterior entre maio e agosto de 2014.1 Segundo a

Associação Global de Viagens de Negócios (GBTA), os gastos globais com viagens de negócios bateram o recorde de US$ 1,8 trilhão em 2014, o que corresponde a um aumento de 6,9% comparado a 2013.2

Esse otimismo, combinado com o fortalecimento generalizado das economias ao redor do mundo, refletiu nos números do HPI, que mostram que o valor médio pago por uma diária por quarto em hotéis do mundo todo subiu 4% durante o primeiro semestre de 2014 comparado ao mesmo período de 2013. Essa foi a maior taxa de crescimento desde o início de 2012 e, pela primeira vez, há duas regiões onde o HPI regional superou o números registrados antes da crise econômica. A combinação perfeita

Tanto a América Latina quanto o Caribe registraram resultados recordes nesse período. O Caribe apresentou o aumento mais acelerado no HPI atual, 6%, o que faz com que seja a região com o percentual individual mais alto no índice regional já documentado. A América Latina continuou

apresentando o crescimento ocorrido em 2013 e também alcançou o maior nível semestral de todos os tempos.

Duas regiões registraram um crescimento de 5% no índice. Para Europa e Oriente Médio, este foi o maior aumento da região em seis anos. Os resultados da América do Norte foram impulsionados pelos Estados Unidos, país que atingiu, em junho, as maiores taxas de ocupação hoteleira do século, segundo a Smith Travel Research. Para a Ásia e região do Pacífico, o índice não sofreu alterações nem para mais, nem para menos. A Ásia, em particular, continua a oferecer um valor excelente para os viajantes. Já os preços pagos pelos visitantes na Austrália também foram menores como resultado do enfraquecimento do dólar australiano.

Assim sendo, que fatores resultaram em alterações? Além de um aumento geral no número de viajantes, há quatro razões que se destacam entre a maioria das alterações nos preços. Em primeiro lugar, o momento de maior recuperação econômica aconteceu durante o primeiro semestre de 2014, principalmente na Europa3, o que levou a um aumento nos preços não apenas na região, mas também em outros destinos uma vez que muitos consumidores europeus ficaram mais confiantes e aumentaram seus gastos com viagens. Outra razão foram as flutuações das moedas, que tiveram efeitos significativos sobre os preços pagos por aqueles que viajaram para o exterior. Os viajantes do Reino Unido, por exemplo, foram beneficiados pela estabilização da libra frente a moedas mais fracas, tais como o dólar australiano e a rupia indiana, ou pela valorização com relação a outras moedas, entre as quais, o dólar norte-americano e o euro. Por outro lado, viajantes vindos desses países que visitaram a Grã-Bretanha pagaram valores bem mais altos.

Prefácio

(4)

3 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014 Uma terceira explicação refere-se à

turbulência social em vários mercados turísticos importantes durante o período. No Egito, o ano começou com uma queda de 25% no número de visitantes nos seis primeiros meses4, segundo o Ministério do Turismo egípcio. Tal queda levou a uma redução nos preços em resorts na região do Mar Vermelho, tal como o Sharm-El-Sheikh. A adoção de medidas avançadas de segurança na área, porém, parece ter gerado uma estabilização na situação, além de o ministério ter adotado uma série de medidas para ajudar o setor

hoteleiro, entre as quais, o adiamento do pagamento de contas de energia elétrica até 2015. Outro ponto positivo tem sido o enfoque em novos mercados com alto poder aquisitivo, entre os quais, a Índia e a China. Também houve uma

desaceleração no aquecido setor de turismo tailandês devido a protestos políticos. A quantidade de visitantes diminuiu,

principalmente a parcela vinda do importante mercado chinês5, e os preços caíram, principalmente nas regiões onde estão localizados resorts litorâneos, além de

Bangkok. Os preços médios pagos na Turquia e Ucrânia também foram mais baixos para a maioria dos viajantes por causa da tensão geopolítica nesses países.

A Espanha foi o país que mais se beneficiou com os problemas nas áreas mencionadas nos primeiros seis meses, com um crescimento de 7% na quantidade de visitantes vindos do exterior, que alcançou 28 milhões6 de viajantes e um aumento nos preços de estabelecimentos litorâneos e insulares.

Por fim, o setor foi impulsionado pelos dois grandes eventos esportivos mundiais ocorridos no primeiro semestre de 2014. Em Sochi, mais de 100 mil pessoas/ dia visitaram as instalações olímpicas durante os 17 dias dos

Jogos Olímpicos de Inverno7. Já o Brasil recebeu um milhão de visitantes estrangeiros durante a Copa do Mundo8. Embora os preços dos hotéis tenham obviamente aumentado durante esses eventos, ambos os destinos lidaram bem com o aumento expressivo no fluxo de pessoas. Uma comemoração centenária Em 2014, o mundo comemora os 100 anos do início da aviação comercial. Há um século, a St Petersburg-Tampa Airboat Line ofereceu o primeiro serviço de voo programado em Tampa Bay, na Flórida. O voo, de 23 minutos, contou com a presença do prefeito de St Petersburg, que pagou US$ 400 em um leilão pela viagem. Hoje, mais de oito milhões de pessoas embarcam diariamente9 nessa mesma rota e a tendência é que o número chegue a nove milhões10. O setor de viagens já progrediu muito desde essa época pioneira, abrindo caminhos pelo mundo para quem busca emoções e aventuras ou para aqueles que querem aproveitar suas merecidas férias. Cada vez mais destinos estão reconhecendo as vantagens econômicas e sociais de desenvolverem seu potencial turístico de uma forma viável e sustentável. As possibilidades de explorar o mundo nunca foram tão amplas. Na Hoteis.com, compartilhamos esse entusiasmo pela descoberta. Como participante do setor,

provavelmente viajamos mais que a maioria das pessoas, tanto para fins de negócios quanto passeio. Mas não perdemos o entusiasmo quando se trata de darmos o primeiro passo em direção à nossa próxima viagem, seja durante um fim de semana em nosso próprio país ou em uma viagem ao redor do mundo. O HPI rastreia tendências em preços de diárias no mundo todo, revelando informações sobre as constantes e dinâmicas alterações de oferta e demanda. A tendência

de reservas on-line continua crescendo e possibilitando que todos aproveitem estas

informações. Boa leitura! Johan Svanstrom 1 F on te : h ttp :// m ed ia .u nw to .o rg /pr es s-re le as e/ 20 14 -0 7-21 /in te rn at io na l-t ou ris m -s tro ng -p ea k-se as on -a nt ic ip at ed 2 F on te : h ttp :// w w w .g bt a. or g /P re ss R ele as es /P ag es /rl s_ 07 28 14 .a sp x? S ou rc e= ht tp % 3A %2 F%2 Fw w w %2 Eg bt a% 2E or g%2 Fl is ts %2 Fn ews %2 FA lli te m s_ al l%2 E asp x 3 F on te : h ttp :// ec .e ur op a. eu /e co no m y_ fin an ce /e u/ fo re ca st s/ 20 14 _w in te r_ fo re ca st _e n. ht m 4 F on te : h ttp :// en gl is h. ah ra m .o rg .e g /N ew sC on te nt /3 /1 2/ 10 64 15 /B us in es s/ Ec on om y/ Eg yp t-t ou ris t-nu m be rs -d ec lin e--p ct -in -J un e-ye ar on y. as px 5 F on te : h ttp :// bl ogs .ws j.c om /c hi na re al tim e/ 20 14 /0 5/ 23 /th ai la nds -c ou p -t hr ea te ns -to ur is m / 6 F on te :h ttp :// w w w .ie t.t ou rsp ai n. es /e s-ES /e st ad is tic as /fr on tu r/m en su ale s/ N ot a%2 0d e%2 0c oy un tu ra %2 0d e%2 0F ro ntu r.%2 0J un io %2 02 01 4. pd f 7 F on te : h ttp :// w w w .fi s-sk i.c om /n ew s-m ul tim ed ia /n ew s/ ar tic le = so ch i-2 01 4-st at is tic s. ht m l 8 F on te : h ttp :// w w w .c op a2 01 4. g ov .br /p t-br /n ot ic ia /br as ilei ro s-ga ra nt ira m -u m a-da s-fe st as -m ai s-b on ita s-d o-m un d o-afi rm a-pr es id en ta -s obr e- a-co pa 9 F on te : h ttp :// w w w .fl yi ng 10 0y ea rs .c om 10Fo nt e: I AT A

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Introdução Prefácio

1. Alterações preços globais

2. Alterações de preços globais por destinos internacionais Gráfico: Alterações de preços globais de diárias de hotéis (1º semestre de 2014 X-1º semestre de 2013)

3. Alteração de preço por país Gráfico:

Alterações de preços globais de diárias de hotéis por país (1º semestre de 2014 X-1º semestre de 2013)

4. Foco no Brasil

Gráfico: Alterações dos preços de diárias no Brasil (1º semestre de 2014 x 1º semestre de 2013) 5. Preços no país e no exterior

6. Onde se hospedar por R$350 por noite 7. Preços médios de quartos,

de acordo com classificação por estrelas 8. Hábitos de viagem

Principais destinos internacionais para viajantes brasileiros Principais destinos brasileiros para viajantes estrangeiros 9. Opinião dos viajantes

Monitor de Viagem Internacional dos Chineses Balanço da Copa do Mundo

Mobile decola Sobre Hoteis.com Mais informações Conteúdo 1 2 5 16 24 29 33 35 36 40 42 47 48

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5 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014 Este capítulo examina o

movimento no Hotel Price Index desde 2004 em termos globais e regionais. Também inclui visões da equipe de gerência sênior da Hoteis.com em cada região que ajudam a explicar as alterações mais recentes.

O preço médio de uma diária hoteleira no mundo subiu 4% nos primeiros seis meses de 2014 comparado ao mesmo período do ano anterior.

O HPI semestral aumentou consideravelmente desde os seis primeiros meses de 2010, mas

1. Alterações nos preços globais

desde 2012 não se registra um crescimento como esse.

O Hotel Price Index ficou em 115 no final dos seis primeiros meses de 2014. Esse número é 15 pontos mais alto do que o nível atingido no lançamento do índice em 2004 e apenas 4 pontos mais baixo que o pico de 119 registrado no primeiro semestre de 2007. Das seis regiões cobertas pelo HPI, o índice aumentou em quatro e manteve-se estável em duas. O Caribe registrou o maior aumento, 6%, superando pela primeira vez seu maior resultado semestral, ocorrido antes da recessão

econômica mundial. A Europa e o Oriente Médio tiveram seu melhor resultado desde o primeiro semestre de 2007, com uma expansão de 5%. A América do Norte também registrou um aumento de 5% e e a América Latina atingiu um crescimento de 3%. As duas regiões onde não houve alteração no índice foram a Ásia e o Pacífico.

Os próximos capítulos trazem uma análise mais detalhada sobre os fatores que causaram essas alterações e a forma como influenciaram os preços em cada uma das cidades e países.

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90 100 110 120 H1 2004 H2 2004 H1 2005 H2 2005 H1 2006 H2 2006 H1 2007 H2 2007 H1 2008 H2 2008 H1 2009 H2 2009 H1 2010 H2 2010 H1 2011 H2 2011 H1 2012 H2 2012 H2 2013 H1 2013 H1 2014

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7 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014

O primeiro semestre de 2014 foi outro período de recorde para o HPI latino-americano e mais um passo em direção à trajetória ascendente que a região vem registrando nos últimos anos. Há vários fatores que explicam esse forte desempenho, apesar das diferenças no comportamento de viagens entre alguns países da região.

Grandes eventos esportivos globais são, sem dúvida, uma grande oportunidade para chamar a atenção e aumentar a

visibilidade entre os mais diversos tipos de visitantes dos mais diferentes países, e não apenas dos mercados principais. O Brasil beneficiou-se este ano ao sediar o campeonato mundial de futebol e sentiu claramente o efeito de um forte desempenho no setor hoteleiro. Na moeda local, quase todas as 12 cidades que sediaram jogos registraram um crescimento de dois dígitos comparado ao mesmo período de 2013,

impulsionado principalmente pela maior demanda internacional, uma vez que os brasileiros foram mais conservadores com as escolhas das diárias. A grande importância do evento também trouxe

vantagens para cidades vizinhas, menores. No outro extremo, cidades mais voltadas aos negócios não apresentaram esse mesmo padrão, sendo que algumas chegaram a registrar um pequeno declínio.

LatAm

Carolina Piber

Gerente geral da marca Hoteis.com para a América Latina

Outro país com um ótimo desempenho foi o México, que vem se tornando um dos principais destinos na região e um dos locais preferidos entre seus vizinhos do norte. Para muitos visitantes internacionais, os principais destinos litorâneos e resorts continuaram a exibir um aumento nos preços médios pagos, com um crescimento de um a dois dígitos. A Cidade do México, uma das cidades de negócios mais importantes da América Latina, vivenciou mais um ano de

aumento de preços para a maioria dos viajantes, impulsionado principalmente pelo forte mercado local.

Tanto a Argentina quanto a Colômbia registraram um decréscimo nos preços de hospedagem. A Argentina registrou um declínio mais significativo, resultado da menor demanda internacional. Para muitos viajantes, Buenos Aires, que é um destino de negócios e também turístico, foi uma das cidades com a maior redução nos preços comparado ao mesmo período do ano anterior.

A Colômbia continuou a vivenciar a tendência favorável de 2013 com preços atrativos tanto para

viajantes nacionais quanto internacionais, devido

principalmente a um aumento na oferta nos últimos 12 meses.

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130

141

Relatório semestral do HPI para América Latina e Caribe do primeiro semestre de 2004 até primeiro semestre de 2014

Crescimento contínuo na América Latina Nível recorde no Caribe

r0)1*EP$BSJCFSFHJTUSPVVNHSBOEFTBMUPOPTTFJT primeiros meses de 2014, alcançando 141, o maior valor individual já registrado por uma região, 11 pontos à frente da América Latina, a segunda colocada. Seu maior índice anterior havia sido 136 no primeiro semestre de 2007.

r&TQFMIBOEPPEFTFNQFOIPEPTFVQSJNFJSPTFNFTUSF de 2013, a taxa de crescimento de 6% também foi o aumento mais rápido de todas as regiões.

r0)1*MBUJOPBNFSJDBOPSFHJTUSPVPOÎWFMSFDPSEFEF 130 nos seis primeiros meses de 2014, o maior desde o início do índice, em 2004.

r&TTFOÎWFMSFQSFTFOUPVVNBVNFOUPEFTPCSFP mesmo período de 2013, colocando a região na vice-liderança em termos do nível do índice, atrás apenas do Caribe. No entanto, foi uma das taxas de crescimento mais lentas em todo o mundo, à frente apenas da Ásia e região do Pacífico, onde não houve alteração.

r""NÊSJDB-BUJOBWFNWJWFODJBOEPVNDSFTDJNFOUP sólido em seu HPI há quase dois anos: no primeiro semestre de 2012, o índice era de apenas 119. A maior alta anterior em um semestre foi de 129, registrada também nos seis primeiros meses de 2007, antes do início da crise ecônomica global ocorrida no final de 2007.

América Latina Caribe

80 90 100 110 120 130 140 150 H1 2004 H2 2004 H1 2005 H2 2005 H1 2006 H2 2006 H1 2007 H2 2007 H1 2008 H2 2008 H1 2009 H2 2009 H1 2010 H2 2010 H1 2011 H2 2011 H1 2012 H2 2012 H1 2013 H2 2013 H1 2014

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9 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014

O preço médio das diárias feitas consumidores do mundo todo pela Europa, África e Oriente Médio aumentou 5% entre os meses de janeiro e junho de 2014, na comparação com o mesmo período do ano passado. Este é o mais rápido crescimento registrado nos últimos seis anos, levando o índice da região para 110. Frente a isso, o aumento dos preços não seria um motivo para celebração. Mas neste caso, nós enxergamos o aumento do índice como um reflexo claro da

crescente força da maioria das economias europeias. Como o HPI reflete a média das diárias

realmente pagas, os números podem ser influenciados tanto pelo aumento do preço dos hotéis da categoria três estrelas, como pela migração de clientes de hotéis três estrelas para categoria quatro estrelas, por exemplo, em Londres. Esta migração por parte dos consumidores, seja para hotéis de maior qualidade, seja para destinos mais caros, é uma das principais histórias do nosso relatório do primeiro semestre de 2014.

Analisando profundamente os dados, podemos observar ganhos materiais em força nos hotéis em países que sofreram mais com a recessão global. Os preços médios pagos na Grécia, Islândia e Irlanda subiram todos de forma considerável para a maioria dos viajantes nos primeiros seis meses do ano.

A atual agitação social na região continuou a impactar

negativamente os preços dos hotéis no Egito, Turquia e Ucrânia. Entretanto, a Espanha registrou um aumento significativo na entrada de turistas,

particularmente de mercados tradicionais como França, Alemanha e Reino Unido. Isso é resultado das instabilidades em outras regiões, fornecendo o tão esperado estímulo para a indústria local, particularmente pelo litoral e nas ilhas.

Com tudo isso, entretanto, estes números contam uma grande história dos consumidores da Europa, Oriente Médio e África. EMEA

Matthew Walls

Vice-presidente da marca Hoteis.com para Europa e Oriente Médio

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Forte desempenho na Europa e Oriente Médio r0BVNFOUPEFSFHJTUSBEPQFMP)1*SFHJPOBMOB Europa e Oriente Médio no primeiro semestre de 2014 representou a taxa de crescimento mais dinâmica da região dos últimos seis anos. Foi também o segundo maior aumento percentual entre as regiões, igualando-se ao crescimento da América do Norte e ficando um pouco atrás dos 6% vivenciados no Caribe.

r*TTPMFWPVP)1*SFHJPOBMB BJOEBQPOUPTBUSÃT do pico semestral de 116 registrado durante 2007 e nos primeiros seis meses de 2008. O índice atual está apenas 10 pontos acima do nível registrado no início do HPI, há 10 anos.

r0TOÙNFSPTEP)1*OFTTBSFHJÈPNBOUJWFSBNTF estagnados durante os últimos quatro anos, com aumentos de no máximo 1-2% em cada período de seis meses, o que significa que o resultado atual representou um grande avanço para a região.

Relatório semestral do HPI para Europa e Oriente Médio do primeiro semestre de 2004 ao primeiro semestre de 2014

Europa e Oriente Médio

110

80 90 100 110 120 130 140 150 H1 2004 H2 2004 H1 2005 H2 2005 H1 2006 H2 2006 H1 2007 H2 2007 H1 2008 H2 2008 H1 2009 H2 2009 H1 2010 H2 2010 H1 2011 H2 2011 H1 2012 H2 2012 H1 2013 H2 2013 H1 2014

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11 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014

A América do Norte continua crescendo, mas lentamente O HPI na América do Norte continua a subir desde o difícil período vivenciado no segundo semestre de 2009, quando o índice caiu para seu nível mais baixo. Nesse período, a taxa de crescimento de 5% foi a segunda maior da história e apenas 1 ponto abaixo da maior alta semestral. O que contribuiu para o

crescimento na América do Norte? Essa resposta só é completa se mencionarmos dois fatores principais: eventos esportivos e culturais. Do Super Bowl e pré-temporada da NBA à Maratona de Boston e World Pride, pessoas visitaram cidades da América do Norte para torcerem por seus times e unirem-se a outros viajantes em festivais organizados. Durante o primeiro semestre de 2014, Toronto, no Canadá, sediou a World Pride e atraiu mais de dois milhões de visitantes durante os dez dias do festival.

Nos Estados Unidos, o Super Bowl finalmente subiu ao maior palco do país quando Nova York e Nova Jersey sediaram, pela primeira vez, o jogo mais importante do campeonato. Fãs do basquete aventuraram-se entre Miami e San Antonio assistir à pré-temporada do basquete e milhares de corredores e apoiadores foram à Copley Square celebrar a resiliência dos moradores de Boston e lembrar os que sofreram com o atentado à bomba de 2013. Enquanto isso, Denver vivenciava um movimento cultural diferente depois de a venda de maconha no varejo ser legalizada no estado, no início do ano. As buscas no site da Hoteis.com para o comício anual da cidade, em 20 de abril,

aumentaram surpreendentes 73% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Eventos de música ao vivo continuaram a impulsionar a economia de muitas cidades norte-americanas. O Essence Music Festival em Nova Orleans teve um número recorde de visitantes em 2014 e tornou-se o maior festival de música afro-americana do país. Já o Coachella Music Festival registrou a maior receita bruta de sua história11 para acidade localizada ao sul da Califórnia.

Como disse certa vez o viajante e escritor Robert Louis Stevenson: “Eu viajo não para ir a lugar algum, mas para ir. Eu viajo pelo propósito de viajar. A grande sedução é se mover”. Na América do Norte, o HPI é resultado da movimentação, seja para eventos esportivos, encontros culturais ou simplesmente para conhecer atrações locais. Trata-se de um grande caso de amor pela aventura contado por meio de torcidas, aplausos, comemorações e grandes atrações.

América do Norte Neha Parikh

Vice-presidente da marca

Hoteis.com para América do Norte

11Fo nt e: h ttp :// w w w .a xs .c om /u k/ co ac he lla -o nc e-ag ai n-se ts -a ll-tim e-m ar k-fo r-gr os s-tic ke t-sa le s-14 22 1

(13)

118

Relatório semestral do HPI para a América do Norte do primeiro semestre de 2004 a primeiro semestre de 2014

Progresso na América do Norte

r%FKBOFJSPBKVOIPEF P)1*EB"NÊSJDB do Norte registrou a segunda taxa mais alta de crescimento, 5%, igualando-se ao desempenho obtido na Europa e Oriente Médio.

r$PNJTTP PÎOEJDFSFHJPOBMDIFHPVB BQFOBTVN ponto atrás do nível semestral mais alto já alcançado de 119, no primeiro semestre de 2007, ficando muito próximo do seu melhor índice.

r0)1*EB"NÊSJDBEP/PSUFUFNBVNFOUBEPEFGPSNB consistente desde o segundo semestre de 2009, quando caiu para 97 e atingiu seu nível mais baixo.

80 90 100 110 120 130 140 150 H1 2004 H2 2004 H1 2005 H2 2005 H1 2006 H2 2006 H1 2007 H2 2007 H1 2008 H2 2008 H1 2009 H2 2009 H1 2010 H2 2010 H1 2011 H2 2011 H1 2012 H2 2012 H1 2013 H2 2013 H1 2014 América do Norte

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13 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014

Enquanto em outras partes do mundo os valores das diárias hoteleiras apresentaram um crescimento estável, na região da Ásia e Pacífico houve uma ampla variação de preços. Embora a região não tenha retrocedido no primeiro semestre de 2014, foi a única que, globalmente, não registrou um aumento nos preços. Do ponto de vista do consumidor, a boa notícia é que a Ásia continua a ser a região com o melhor valor em termos de hospedagem em todo o mundo.

No Sudeste da Ásia, a

instabilidade política afetou não apenas o turismo tailandês, mas teve também implicações

regionais. Destinos famosos como Cingapura e Camboja, locais de parada de viajantes em viagens longas, foram prejudicados. Porém, com a restauração da paz e da ordem em Bangkok, viajantes de mercados importantes estão voltando à região.

Apesar da estagnação nos preços das diárias em hotéis, as

perspectivas são positivas uma vez que as redes hoteleiras têm se concentrado em aproveitar o maior destino de saída do mercado de turismo: a China. A tendência de os viajantes chineses saírem do país continua a ser impulsionada pela crescente classe média, pelo abrandamento nas exigências de vistos e pela maior oferta de rotas tanto domésticas quanto

internacionais oferecidas por companhias aéreas de baixo custo. Taiwan, que se beneficiou de um aumento significativo na demanda graças à entrada de viajantes chineses impulsionada pela maior facilidade de obtenção de visto, foi um dos poucos locais

a apresentar um desempenho diferente na região da Ásia e Pacífico com aumento de preços. As diárias de hotéis no Japão se recuperaram à medida que o país continuou a se beneficiar de um melhor ambiente econômico e fluxo mais uniforme de viajantes vindos de todo o mundo, além do abrandamento das exigências para a concessão de visto para uma série de países do Sudeste Asiático.

Quanto à região do Pacífico, viajantes que visitaram a Austrália vivenciaram uma redução na forte alta de preços registrada nos últimos anos, apesar do aumento no número de visitantes com a queda na cotação do dólar no primeiro semestre de 2013. O crescente mercado de mineração sofreu uma mudança brusca, impactando Perth e Darwin, e o setor de recursos naturais também registrou uma acomodação nos preços nas principais cidades australianas. A perspectiva futura, no entanto, é de que tanto a Austrália quanto a Nova Zelândia venham a vivenciar um período excelente em termos de ocupação já que ambas estão no topo da lista de desejos dos viajantes chineses.

Em resumo, a região está bem posicionada para atrair viajantes de todo o mundo com a oferta de acomodações com preço justo. A disponibilidade de tarifas aéreas competitivas e mais acessíveis de companhias aéreas de baixo custo em toda a região da Ásia e

Pacífico levará a uma aceleração na demanda à medida que o explosivo mercado de viajantes vindos da China começar a sustentar o crescimento da região. APAC

Abhiram Chowdhry

Vice-presidente da marca Hoteis.com para Ásia e Pacífico

(15)

rA região do Pacífico foi uma das duas únicas áreas que não registrou nenhum crescimento no seu HPI regional durante o primeiro semestre de 2014, juntamente com a vizinha Ásia.

rDesde o início de 2012, o HPI regional tem flutuado em todos os semestres. Hoje, está em 121, em terceiro lugar após o Caribe e a América Latina, ou seja, a região continua a ocupar uma posição geral relativamente forte.

rO HPI da região do Pacífico alcançou sua melhor marca no segundo semestre de 2007, quando chegou a 128.

rAssim como ocorrido na região do Pacífico, não houve nenhuma alteração no HPI da Ásia durante os seis primeiros meses de 2014 comparado ao mesmo período de 2013. A última vez em que o HPI asiático registrou um aumento foi no primeiro semestre de 2012, quando subiu 4%.

rO índice, que ficou em 105, está apenas cinco pontos acima do seu valor em 2004, o que significa que a Ásia continua a ser a melhor região em termos de preços de hotéis.

rA área registrou seu pico durante o segundo semestre de 2007, quando o índice ficou em 137, o mais alto de todas as regiões nesse período. Desde então, diminuiu 32 pontos e hoje é a última colocada, cinco pontos atrás da Europa e Oriente Médio. Relatório semestral do HPI para a Ásia e Pacífico do primeiro semestre de 2004 a primeiro semestre de 2014

Nenhuma alteração na Ásia Estagnação na região do Pacífico

Pacífico Ásia

105

121

80 90 100 110 120 130 140 150 H1 2004 H2 2004 H1 2005 H2 2005 H1 2006 H2 2006 H1 2007 H2 2007 H1 2008 H2 2008 H1 2009 H2 2009 H1 2010 H2 2010 H1 2011 H2 2011 H1 2012 H2 2012 H1 2013 H2 2013 H1 2014

(16)

15 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014 80 90 100 110 120 130 140 150 H1 2004 H2 2004 H1 2005 H2 2005 H1 2006 H2 2006 H1 2007 H2 2007 H1 2008 H2 2008 H1 2009 H2 2009 H1 2010 H2 2010 H1 2011 H2 2011 H1 2012 H2 2012 H1 2013 H2 2013 H1 2014 América Latina Ásia Car ibe Pacífico América do Norte

Europa e Oriente Médio

Relatório semestral do HPI por região do primeiro semestre de 2004 ao primeiro semestre de 2014

80 90 100 110 120 130 140 150 H1 2004 H2 2004 H1 2005 H2 2005 H1 2006 H2 2006 H1 2007 H2 2007 H1 2008 H2 2008 H1 2009 H2 2009 H1 2010 H2 2010 H1 2011 H2 2011 H1 2012 H2 2012 H1 2013 H2 2013 H1 2014 América Latina Ásia Caribe Pacífico América do Norte Europa e Oriente Médio

80 90 100 110 120 130 140 150 H1 2004 H2 2004 H1 2005 H2 2005 H1 2006 H2 2006 H1 2007 H2 2007 H1 2008 H2 2008 H1 2009 H2 2009 H1 2010 H2 2010 H1 2011 H2 2011 H1 2012 H2 2012 H1 2013 H2 2013 H1 2014 América Latina Ásia Caribe Pacífico América do Norte Europa e Oriente Médio

80 90 100 110 120 130 140 150 H1 2004 H2 2004 H1 2005 H2 2005 H1 2006 H2 2006 H1 2007 H2 2007 H1 2008 H2 2008 H1 2009 H2 2009 H1 2010 H2 2010 H1 2011 H2 2011 H1 2012 H2 2012 H1 2013 H2 2013 H1 2014 América Latina Ásia Car ibe Pacífico América do Norte

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As seções a seguir refletem os preços reais pagos pelos viajantes brasileiros em reais durante os seis primeiros meses de 2014 comparados aos preços pagos em reais durante o mesmo período de 2013, exceto o Capítulo 4, cujos dados mostram os preços pagos no Brasil por visitantes de todo o mundo.

A desvalorização do real no início de 2013 levou a um aumento significativo no preço da

hospedagem pago por viajantes brasileiros no primeiro semestre de 2014 comparado ao mesmo período do ano anterior,

principalmente nos EUA e Europa. Dos 70 destinos que fazem parte do relatório, os preços médios subiram em 59 e diminuíram em 11. Cenário mesclado na América Latina

Com a Copa do Mundo da FIFA em junho e julho, a expectativa era de que o Brasil se tornasse o destaque global. Porém, durante

os seis primeiros meses do ano, os preços de hotéis pagos pelos brasileiros no seu próprio país foram, de maneira geral, inferiores aos de 2013. Em São Paulo, os preços caíram 4%, para R$ 275, 2% no Rio de Janeiro, para R$ 438 e 1% em Foz do Iguaçu, para R$ 219. Com isso, o Brasil foi, entre todos os destinos cobertos pelo HPI, o que

ofereceu o melhor valor para os viajantes. Somente Brasília registrou um aumento de 5%, para R$ 291. Detalhes adicionais e explicações sobre a

movimentação de preços no Brasil podem ser encontradas no Capítulo 4.

Quedas semelhantes foram registradas em Lima, onde os preços caíram 4%, para R$ 262, 3% em Buenos Aires, para R$ 227, Foz do Iguaçu, para R$ 432 e 2% em Assunção, para R$ 277. Nos outros destinos, os preços pagos foram um pouco mais altos;

2. Alterações nos preços para destinos internacionais

porém, exceto em dois casos, todos os destinos na América Latina continuam a oferecer um bom valor, ocupando 11 das 15 últimas colocações na tabela de preços.

Dois famosos destinos de férias foram exceção. O maior aumento na região foi registrado em Cancún, no México, que subiu 31%, para R$ 677, e passou a ocupar a segunda posição na tabela geral de preços. Punta Cana, na República Dominicana, teve um aumento de 27%, para R$ 660, ficando em terceiro lugar. Cusco, um dos principais destinos turísticos no Peru, também registrou um ganho de 25%, mas continuou mais competitivo, com uma média de R$ 240.

Entre os outros destinos

mexicanos do relatório, a Cidade do México subiu 15%, para R$ 287, e a Riviera Maya, 10%, para R$ 529, o que também a coloca entre as 10 primeiras posições na tabela de preços, em oitavo lugar. Três outras capitais

sul-americanas apresentaram aumentos menores: Santiago e Montevidéu cresceram 5%, para R$ 284 e R$ 227, respectivamente, e Bogotá, 4%, para R$ 257. Já os preços pagos em Bariloche aumentaram 2%, alcançando valor médio de R$ 485.

Maiores altas nos EUA Segundo a Administração de Comércio Internacional dos EUA, pouco mais de dois milhões de viajantes brasileiros visitaram os EUA em 2013, o que corresponde a um crescimento de dois dígitos e coloca o Brasil como o quinto país com o maior número de visitantes no país, à frente da Alemanha. Este ano, porém, quem decidir viajar para os EUA deverá pagar mais pela diária quando

comparado ao mesmo período de Adelaide, Austrália

(18)

17 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014 2013. Isso porque a média de

preços apresentou um aumento significativo em todos os 16 destinos cobertos pelo relatório, fato impulsionado principalmente pela taxa de câmbio.

Com taxas de ocupação aumentando uniformemente durante os últimos cinco anos e alcançando 87% em 20139, Key West ocupa o primeiro lugar na tabela de preços e registrou o maior aumento no HPI, 36%, o que corresponde a R$ 742. Nova York também está entre os 10 destinos onde os viajantes pagam mais; R$ 611, o que representa um aumento de 14% e coloca a cidade na quarta posição da lista. Segundo autoridades nova-iorquinas, o número de visitantes deverá alcançar 55 milhões até o fim de 2014 e 84 novos hotéis devem ser inaugurados até 2016,

principalmente em Manhattan. Nova Orleans foi outro destino que registrou um aumento significativo, de 34%, para R$ 465, Fort

Lauderdale subiu 25%, para R$ 359 e outra cidade muito procurada na Flórida, Orlando, aumentou 19%, para R$ 237, embora continue a ser o destino norte-americano no HPI onde os viajantes brasileiros pagam menos, apesar do aumento. Washington DC foi um dos principais destinos entre as principais cidades dos EUA, alcançando um aumento percentual igual ao de Orlando, 19%, ou R$ 419. Já preço médio de São Francisco subiu 17%, para R$ 488, e o de Miami, 15%, para R$ 457. Duas cidades da Costa do Pacífico tiveram um aumento de 14%: Los Angeles, R$ 391 e San Diego, R$ 326. Boston subiu 12%, para R$ 483, e Chicago, 11%, para R$ 447. Lake Buena Vista, cidade do Walt Disney World Resort, foi a única com um aumento de apenas um dígito, 6%, com valor médio de R$ 388.

Médias europeias também estão em ascensão

Com a recuperação econômica em toda a Europa e

desvalorização do real

comparado ao euro e à libra, os viajantes brasileiros pagaram mais em todos os destinos europeus cobertos pelo relatório, exceto em duas cidades, com aumentos que superaram as reduções.

Quatro cidades europeias estão entre as dez primeiras colocadas na tabela de preços: Genova, em sexto lugar, com R$ 571 e um aumento de 19%, seguida de Londres, com R$ 561 e uma alta de 22%. A capital está a caminho de bater mais um recorde anual em termos de número de visitantes, que superou 3,6 milhões de estrangeiros nos três primeiros meses de 2014, o que corresponde a um aumento de 9% comparado ao mesmo período de 2013 e representa o melhor primeiro trimestre em termos turísticos de sua história.

(19)

O maior aumento foi registrado em Amsterdã, com incremento de 28%, atingindo valor médio de R$ 459. Em outras duas cidades os preços também subiram: Florença vivenciou um aumento de 20%, para R$ 424, e Edimburgo e Bruxelas, apresentou crescimento de 18%, para R$ 439 e R$ 335, respectivamente. Um acréscimo de 17% levou a hospedagem em Veneza chegar a R$ 513 e, em Lisboa, a R$ 289, o que faz com que seja o destino europeu no HPI onde os brasileiros pagam menos. As duas únicas localidades que registraram redução no HPI foram a Disneylândia de Paris, com uma queda de 18%, para R$ 411, e Istambul, com um declínio de 4%, para R$ 348. Essa dinâmica é resultado do impacto causado pelos protestos contra o aumento de poder do governo no início do ano e durante o May Day.

Ásia é impulsionada pela China Três destinos chineses no HPI foram os que registraram as maiores altas na Ásia: Guangzhou subiu 30% e apresentou valor médio de R$ 361, Pequim, 25%, para R$ 332 e Xangai, teve alta de 24%, chegando a R$ 331.

O comércio turístico em Bangkok tem sido negativamente afetado pela constante incerteza política na Tailândia e o aumento de 12%, para R$ 268, foi mais cauteloso. Em Hong Kong, a maior oferta de quartos pressionou os preços e o aumento médio na cidade foi de 2%, para R$ 501.

Tóquio foi o único destino na região onde houve redução nas diárias pagas durante o período: uma queda de 4%, para R$ 352. Em todo o mundo

No Oriente Médio, Dubai ficou em quinto lugar na tabela de preços, apesar da queda de 2%, para R$ 594. Já Abu Dhabi registrou um aumento de 20%, com diária média de R$ 468.

Os aumentos no Canadá foram menores que nos EUA, mas Toronto apresentou um bom desempenho, com crescimento de 12%, para R$ 349, e

Vancouver subiu 10%, para R$ 385. Montreal registrou o menor aumento, 2%, para R$ 344.

A desvalorização do dólar

australiano serviu de desestímulo para aumentos mais significativos e Sydney vivenciou uma alta de 8%, para R$ 402.

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19 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014

Valor médio das diárias de hotel no 1º semestre de 2014 em comparação com 1º semestre de 2013, em reais Guangzhou 361 278 30% Viena 361 324 11% Fort Lauderdale 359 286 25% Tóqui 352 368 -4% Frankfurt 351 325 8% Dublin 349 305 14% Toronto 349 312 12% Istambul 348 361 -4% Cidade do Cabo 347 334 4% Montreal 344 338 2% Bruxelas 335 284 18% Beijing 332 266 25% Xangai 331 266 24% San Diego 326 286 14% Doral 323 295 10% Praga 318 296 7% Atenas 317 289 9% Berlim 313 270 16% Las Vegas 308 272 13% Budapeste 295 257 15% Madri 293 265 11% BRASÍLIA 291 277 5% Lisboa 289 248 17% Cidade do México 287 250 15% Santiago 284 271 5% Assunção 277 281 -2% SÃO PAULO 275 286 -4% Bangkok 268 240 12% Lima 262 273 -4% Bogotá 257 248 4% Cusco 240 193 25% Orlando 237 200 19% Buenos Aires 227 234 -3% Montevidéu 227 216 5% FOZ DO IGUAÇU 219 220 -1% Destino 1º semestre de 2014 1º semestre de 2013 % variação Key West 742 544 36% Cancún 677 517 31% Punta Cana 660 522 27% Nova York 611 537 14% Dubai 594 607 -2% Geneva 571 480 19% Londres 561 462 22% Riviera Maya 529 479 10% Paris 527 466 13% Zurique 515 444 16% Veneza 513 438 17% Honolulu 511 456 12% Hong Kong 501 492 2% São Francisco 488 419 17% Bariloche 485 475 2% Boston 483 429 12% Abu Dhabi 468 389 20% Milão 466 433 8% Nova Orleans 465 347 34% Amsterdã 459 360 28% Miami 457 398 15% Chicago 447 403 11% Edimburgo 439 371 18% RIO DE JANEIRO 438 447 -2% Iguazú 432 441 -2% Florença 424 354 20% Washington DC 419 353 19% Roma 418 381 10% Disneylândia Paris 411 499 -18% Sydney 402 373 8% Los Angeles 391 341 14%

Lake Buena Vista 388 367 6%

Vancouver 385 350 10% Munique 384 355 8% Barcelona 378 338 12% Destino 1º semestre de 2014 1º semestre de 2013 % variação

(21)

Sydney, Austrália

Nomes para bebês (em reais) Cidades com parques temáticos

(em reais) Festivais de cerveja (em reais)

Cidades mal assombradas

(em reais) Cidades com passeios a pé (em reais)

Destino Preço Orlando 237 Bogotá 257 SÃO PAULO 275 Cidade do México 287 San Diego 326 Tóquio 352

Lake Buena Vista 388

Los Angeles 391 Disneyland Paris 411 Hong Kong 501 Destino Preço Salvador 264 Santiago 284 Orlando 237 Washington 419 Florença 424 Sydney 402 Paris 527 Londres 561 RIO DE JANEIRO 438 Nova York 611 Destino Preço Bangkok 268 Budapeste 295 Praga 318 Cidade do Cabo 347 Bruxelas 335 Munique 384 Sydney 402 Hong Kong 501 Amsterdã 459 Londres 561 Destino Preço Praga 318 Cidade de Cabo 347 Seul 358 Viena 361 RIO DE JANEIRO 438 Edimburgo 439 Boston 483 Hong Kong 501 Londres 561 Nova York 611 Destino Preço Cidade do Cabo 347 Filadélfia 354 Washington 419 Edimburgo 439 Chicago 447 Nova Orleans 465 San Francisco 488 Cingapura 516 Paris 527 Londres 561

(22)

21 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014 Miami, EUA

Fogos de artifício do Ano Novo (em reais) Destino Preço Beijing 332 Sydney 402 RIO DE JANEIRO 438 Miami 457 Boston 483 Hong Kong 501 Paris 527 Londres 561 Dubai 594 Nova York 611

Festivais em cidades (em reais) Destino Preço Montevidéu 227 Santiago 284 Quebec 368 Munique 384 Cologne 407 RIO DE JANEIRO 438 Nova Orleans 465 Nice 493 Veneza 513 Londres 561

Cidades para fazer compras (em reais) Destino Preço Buenos Aires 227 Sunrise 254 Bangkok 268 Miami 457 Milan 466 Hong Kong 501 Paris 527 London 561 Dubai 594 New York 611

(23)

Alterações de preços de diárias globais no 1º semestre de 2014, comparado com o mesmo período de 2013 + – = Legenda: Nova York 611 +14% São Francisco 488 +17% Las Vegas 308 +13% Bogotá 257 +4% Nova Orleans 465 +34% Cancún 677 +31% RIO DE JANEIRO 438 -2% Buenos Aires 227 -3%

(24)

23 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014

+ – =

Legenda: Alterações de preços de diárias globais no 1º semestre de 2014, comparado com o mesmo período de 2013

Sydney 402 +8% Londres 561 +22% Tóquio 352 -4% Beijing 332 +25% Hong Kong 501 +2% Berlim 313 +16%

(25)

Alinhado ao cenário descrito no capítulo anterior, durante o primeiro semestre de 2004, os viajantes brasileiros pagaram valores mais altos pela

hospedagem em mais de 80% dos países incluídos no HPI.

O Brasil registrou um aumento modesto de 1% para viagens domésticas, mesmo percentual vivenciado no Panamá, o que representa uma diária de R$ 299. Outros destinos latino-americanos registraram altas: México, com 24%, para R$ 588; Colômbia, com 9%, chegando a R$ 348; Peru, com incremento de 6%, para R$ 252 e Chile cresceu 5%, a R$ 291. Por outro lado, o Paraguai viu os preços de diárias baixarem 6%, para R$ 268. A Argentina registrou um declínio de 3%, para R$ 254 e o Uruguai de 2%, com valor médio de R$ 263.

A Europa registrou as maiores altas: Rússia, teve 37%, chegando a R$ 527 e Noruega, com acréscimo de 35%, a R$ 492. A Holanda voltou a exibir um aumento de 26%, para R$ 436, e dois países europeus registraram um aumento de 22%: o Reino Unido (R$ 538) e a Polônia (R$ 245), ou seja, país europeu onde os viajantes brasileiros pagaram menos pelas diárias. Os

resultados da Dinamarca também ficaram na marca dos 20:

apresentando alta de 21%, o que corresponde a R$ 457.

A Croácia e a Turquia foram os dois únicos países europeus a registrarem uma queda no HPI, com diminuição de 5%, para R$ 476, e baixa de 3%, com preço médio de R$ 341, respectivamente. Três destinos no Caribe ocuparam o topo da tabela de preços: Bahamas (R$ 975) após um

aumento de 22%, Aruba (R$ 683), após um ganho de 12% e

República Dominicana (R$ 622) apresentou incremento de 22%. Já Barbados registrou a maior queda de 15%, para R$ 516.

Na região do Pacífico, a Nova Zelândia foi o destino que

apresentou o melhor desempenho, com um aumento de 20%, chegando a R$ 335, enquanto a Austrália registrou um crescimento bem mais modesto de 4%, para R$ 381.

3. Alterações de preços por país

A China foi o destaque na Ásia com um acréscimo de 19%, atingindo valor médio de R$ 307, enquanto a Tailândia registrou um aumento de 14%, para R$ 298 e a Índia (R$ 243), que teve queda de 11% , foi destino onde os

brasileiros pagaram menos. Dos 47 países listados no relatório, os viajantes britânicos pagaram mais em 39 e menos nos oito restantes.

(26)

25 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014

Valor médio da diária de hotel, por país, no 1º semestre de 2014 em comparação com o mesmo período de 2013

Destino 1º semestre de 2014 1º semestre de 2013 % variação Bahamas 975 798 22% Aruba 683 609 12% República Dominicana 622 506 23% México 588 476 24% Emirados Árabes Unidos 577 586 -2% Reino Unido 538 440 22% Rússia 527 386 37% Barbados 516 607 -15% Suíça 515 468 10% Hong Kong 500 492 2% Noruega 492 365 35% França 489 434 13% Israel 485 450 8% Curacao 483 474 2% Croácia 476 502 -5% Suécia 463 402 15% Grécia 458 410 12% Dinamarca 457 378 21% Holanda 436 346 26% Itália 432 385 12% Estados Unidos da América 401 340 18% Austrália 381 366 4% África do Sul 372 336 11% Canadá 359 334 7% Áustria 353 326 8% Colômbia 348 319 9% Bélgica 347 296 17% Alemanha 346 307 13% Espanha 344 305 13% Turquia 341 350 -3% Irlanda 341 290 18% Nova Zelândia 335 258 30% Japão 321 329 -2% República Tcheca 315 296 6% China 307 258 19% Panamá 299 296 1% Tailândia 298 261 14% Hungria 293 257 14% Chile 291 279 5% BRASIL 291 289 1% Portugal 275 238 16% Paraguai 268 285 -6% Uruguai 263 267 -2% Argentina 254 263 -3% Peru 252 238 6% Polônia 245 202 22% Índia 243 219 11% Destino 1º semestre de 2014 1º semestre de 2013 % variação

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Amsterdã, Holanda

Maior aumento de preços em porcentagem no 1º semestre de 2014 em compração com 1º semestre de 2013, em reais Destino 1º semestre de 2014 1º semestre de 2013 % variação Rússia 527 386 37% Noruega 492 365 35% Nova Zelândia 335 258 30% Holanda 436 346 26% México 588 476 24% República Dominicana 622 506 23% Reino Unido 538 440 22% Bahamas 975 798 22% Polônia 245 202 22% Dinamarca 457 378 21%

(28)

27 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014

Média de diárias de hotel por país no 1º semestre de 2014, em comparação com o 1º semestre de 2013

500 600 400 Au st lia 38 1 4 % B R AS IL 29 1 1 % Fr an ça 48 9 1 3% Al em an h a 34 6 1 3% Jap ão 32 1 -2% xi co 58 8 2 4% N o va Z el ân d ia 33 5 3 0% S o u th A fr ic a 37 2 1 1% S p ai n 34 4 1 3% Sw it ze rl an d 51 5 1 0% U n it ed A ra b Em ir at es 57 7 -2% U n it ed K in g d o m 53 8 2 2% USA 40 1 1 8%

(29)

Média de diárias de hotel por país no 1º semestre de 2014, em comparação com o 1º semestre de 2013 (continuação) 500 600 300 200 400 Au st ra lia 38 1 4 % BR A Z IL 29 1 1 % Fr an ce 48 9 1 3% Ge rm an y 34 6 1 3% Jap an 32 1 -2% Me xi co 58 8 2 4% N ew Z ea la n d 33 5 3 0% Á fr ic a d o S u l 37 2 1 1% E sp an h a 34 4 1 3% Su íç a 51 5 1 0% Em ir ad o s Ár ab es 57 7 -2% R ei n o U n id o 53 8 2 2% EUA 40 1 1 8%

(30)

29 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014

pouco mais. Esse cenário, porém, acabou distorcido pelos mais de um milhão de torcedores estrangeiros e três milhões de visitantes brasileiros que estiveram presentes nos 31 dias da Copa do Mundo da FIFA, realizada em junho e julho.

Dados do HPI mostram que, durante os seis primeiros meses de 2014, o preço médio pago pelos hóspedes no Brasil foi de R$ 347,

4% acima da média paga no mesmo período de 2013. No Rio de Janeiro, a ocupação média durante a Copa do Mundo foi de 93,8%, chegando a 97,66% na noite da final do evento. Isso ajudou a colocar a cidade no topo da lista de preços durante os seis primeiros meses do ano, com uma diária de R$ 523, após um

aumento de 9%, muito à frente do Guarujá (R$ 488), que registrou

4. Foco no Brasil

Este capítulo aborda os preços pagos no Brasil por todos os viajantes.

No início de 2014, o real atingiu sua maior desvalorização no ano e desde então vem gradualmente se recuperando, mas ainda está abaixo do nível do início de 2013. Isso é, de maneira geral, um incentivo para que viajantes estrangeiros visitem o País já que o orçamento acaba rendendo um

Valor médio por quarto no Brasil durante o 1º semestre de 2014 comparado ao 1º semestre de 2013, em Reais Destino H1 2014 H1 2013 % variação Rio de Janeiro 523 478 9% Guarujá 488 535 -9% Campos do Jordão 387 401 -3% Búzios 373 370 1% Brasília 371 290 28% Barueri 369 361 2% Gramado 361 293 23% Recife 356 320 11% Ipojuca 341 305 12% Natal 340 233 46% Salvador 331 236 40% São Paulo 322 327 -2% Campinas 318 356 -11% Belo Horizonte 313 264 18% Fortaleza 309 219 41% Paraty 278 278 -0% Porto Alegre 265 223 19% Belém 250 259 -3% Balneário Camboriú 249 262 -5% Foz do Iguaçu 247 251 -2% Manaus 243 237 2% Florianópolis 241 252 -4%

São José dos Pinhais 240 203 18%

Goiânia 239 217 10% Aracaju 236 237 -1% Maceió 231 244 -6% Curitiba 231 194 19% João Pessoa 226 199 13% Vitória 223 260 -14% São Luís 221 217 2% Cuiabá 221 244 -10%

São José dos Campos 203 221 -8%

Uberlândia 199 156 28%

Porto Seguro 195 207 -6%

Joinville 189 201 -6%

Ribeirao Preto 165 157 5%

(31)

um declínio de 9%, e do terceiro lugar da lista, Campos do Jordão, com uma queda de 3% e diária média de R$ 387.

Houve alguns resultados extraordinários entre as cidades que sediaram os jogos da Copa do Mundo. O valor médio da diária de Natal aumentou 46%, para R$ 340, o de Fortaleza, 41%,

chegando a R$ 309, o de

Salvador, 40%, para R$ 331 e o de Brasília teve alta de 28%,

chegando a R$ 371.

Nos demais destinos, os ganhos foram mais modestos. Porto Alegre registrou um aumento de 19%, para R$ 265, Belo Horizonte, de 18%, para R$ 313, Recife, de 11%, para R$ 356 e Manaus, de apenas 2%, para R$ 243.

Em São Paulo, a taxa de

ocupação nos hotéis caiu durante a Copa do Mundo uma vez que o número de torcedores não compensou a queda na quantidade de viagens de negócios. Mesmo com as alterações de datas de muitos eventos, o quadro se manteve. Isso contribuiu para uma queda de 2% no valor médio pago, para R$322. Já Cuiabá registrou um declínio de 10%, para R$ 221. Os aumentos, porém, não se limitaram a essas áreas. Uberlândia registrou um

crescimento de 28%, para R$ 199 e Gramado, de 23%, atingindo a média de R$ 361. Outros acréscimos de dois dígitos ocorreram em São José dos Pinhais (R$ 240) com alta de 18%, João Pessoa, 13%, para R$ 226,

Ipojuca, com incremento de 12% e valor médio de R$ 341 e Goiânia, crescendo 10%, a R$ 239.

Entre os destinos que registraram queda estão Vitória, com 14% e diária média de R$ 223, Campinas teve diminuição de 11%, para R$ 318,00, São José dos Campos caiu 8% e apresentou valor de R$ 203. Três cidades tiveram baixa de 6% em três: Maceió (R$ 231), Porto Seguro (R$ 195) e Joinville (R$ 189).

Ribeirão Preto, com uma diária média de R$ 165, foi o destino no HPI onde os viajantes pagaram menos pela hospedagem, apesar do aumento de 5%.

(32)

31 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014

Valor médio por quarto no Brasil durante o 1º semestre de 2014 comparado ao 1º semestre de 2013, em Reais Legenda: + – + – Belém 250 -3% Belo Horizonte 313 +18% Brasília 371 +28% Cuiabá 221 -10% Curitiba 231 +19% Manaus 243 +2% Natal 340 +46% Porto Alegre 265 +19% Recife 356 +11% Rio de Janeiro 523 +9% Salvador 331 +40% São Paulo 322 -2%

(33)

Esta seção traz os preços médios pagos por uma diária de hotel no Brasil de acordo com a

nacionalidade do viajante. Dos 33 países incluídos neste relatório, somente oito pagaram menos no primeiro semestre de 2014 no País como um todo, com os 25 restantes investindo mais em comparação ao mesmo período de 2013. Esses dados estão alinhados às informações descritas na seção anterior deste capítulo, que mostra que os preços no Brasil aumentaram 8% no período.

Com uma diferença de R$ 148 entre o maior e o menor valor da tabela, três países europeus encabeçaram a lista: os visitantes da Rússia foram os que mais gastaram com hospedagem no Brasil, apesar da queda de 1%, para R$ 473, seguidos dos suíços, com um aumento significativo de 24%, a R$ 470, e dos britânicos, Os maiores consumidores

com um aumento de 13%, chegando a R$ 466. O México foi o país latino-americano com os maiores

gastos, ficando em quarto lugar na tabela, com R$ 464 e um aumento expressivo de 22%. A Colômbia ficou na oitava colocação, com R$ 445, após crescimento de 14%. Na verdade, a maioria dos países na região registrou altas

substanciais. O Equador (R$ 424) foi o 13º colocado, apresentando um incremento de 21%, a Argentina, 16ª, teve alta de 12%, para R$ 406, o Paraguai, na 20º posição, cresceu 4%, para R$ 387, e o Peru, 21º, registrou acréscimo de 23%, com valor médio de R$ 384. O Uruguai ficou em 24º, mas ainda apresentou um bom

desempenho, com um aumento de 19%, a R$ 378. O Panamá, em 26º, de 1%, para R$ 368, e a Venezuela, de 4%, para R$ 349, em 29º. O Chile foi o único país a registrar declínio, 5%, para R$ 364, ocupando a 28ª posição.

As maiores altas e baixas foram registradas na Europa, com Portugal na 31º colocação e um aumento de 37%, para R$ 330. A França apareceu na 15ª posição com uma queda de 19%, para R$ 409. A Europa foi também a região que pagou menos em hospedagem no Brasil. A Itália, que apresentou queda de 9% e valor médio de R$ 325, foi uma das últimas colocadas na tabela, seguida da Espanha, com decréscimo de 1%, a R$ 330, equiparando-se a Portugal. Os países asiáticos também apresentaram resultados significativos. A Índia, 29ª colocada, registrou um aumento de 26%, atingindo valor médio de R$ 309, a China, na 25ª posição, teve aumento de 19%, pagando em média R$ 372 e a Coreia do Sul, 17ª, teve um aumento de 18%, R$ 401. Taiwan, no entanto, apresentou um declínio de 6%, a R$ 333, ficando na 30ª colocação. Valor médio pago por nacionalidade, em quarto de hotel no Brasil durante o 1º semestre de 2014 comparado ao mesmo período de 2013, em reais

Rank País/ Região H1 2014 H1 2013 % variação

1 Russia 473 478 -1% 2 Suíça 470 378 24% 3 Reino Unido 466 415 12% 4 México 464 380 22% 5 Noruega 462 423 9% 6 Estados Unidos da Améica 460 418 10% 7 Austrália 447 464 -4% 8 Colombia 445 389 14% 9 Dinamarca 435 399 9% 10 Canadá 432 404 7% 11 Suécia 430 392 10% 12 Japão 429 345 24% 13 Equador 424 350 21% 14 Hong Kong 410 389 5% 15 França 409 507 -19% 16 Argentina 406 363 12% 17 Coreia do Sul 401 340 18% 18 Cingapura 396 426 -7% 19 Índia 390 311 26% 20 Paraguay 387 373 4% 21 Peru 384 313 23% 22 Holanda 382 362 6% 23 Finlândia 380 361 5% 24 Uruguai 378 317 19% 25 China 372 312 19% 26 Panamá 368 363 1% 27 Alemanha 367 348 5% 28 Chile 364 384 -5% 29 Venezuela 349 334 4% 30 Taiwan 333 355 -6% 31= Portugal 330 240 37% 31= Espanha 330 332 -1% 33 Itália 325 357 -9%

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33 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014 Viajando para o exterior

Os viajantes suíços continuam a ser os que pagaram mais por hospedagem em viagens ao exterior, com uma média de R$ 419, seguidos dos noruegueses e argentinos, cuja média foi de R$ 411. Os brasileiros pagaram R$ 396, em média, pelas diárias no exterior entre janeiro e junho, o que os coloca na 5ª posição, juntamente com os japoneses. No final da lista estão três países asiáticos. Os viajantes da Malásia foram os que menos gastaram, com um valor médio de R$ 293, seguidos dos taiwaneses, com R$ 306, e os viajantes de Hong Kong, com R$ 323.

Viajando no próprio país Mais uma vez, foram os suíços que pagaram mais em seu próprio país, uma média de R$ 484 por noite. Em seguida, aparecem os noruegueses, com R$ 420, seguidos pelos viajantes de Cingapura, com R$ 400. Os países europeus continuam a dominar o topo da lista, ocupando seis das 10 primeiras posições. A tarifa média paga pela diária por viajantes do Brasil foi de R$ 291. Os viajantes beneficiados com os melhores valores em seu próprio país foram novamente os malaios, com R$ 186, seguidos pelos tailandeses, com R$ 199 e

indianos, com R$ 202. Na América Latina, os argentinos foram os que menos gastaram,com a média de R$ 223 por diária, e na Europa, foram os portugueses, com preço médio de R$ 229.

5. Preços pagos no país e no exterior

Mais no próprio país ou no exterior?

Dos 32 países analisados, 27 pagaram mais no exterior do que no próprio país, sendo a diferença entre os dois montantes bastante significativa em muitos casos. Os argentinos gastaram, no exterior, um adicional de R$ 188 por diária quando comparado aos valores locais, seguidos pelos indianos, com R$ 163, e tailandeses, com R$ 149.

Somente cinco países pagaram mais pelas diárias no próprio país do que no exterior: mais uma vez, os viajantes de Cingapura

pagaram a maior diferença, R$ 72 a mais, seguidos pelos suíços, R$ 64, e pelos dinamarqueses e noruegueses, R$ 10 e R$ 9, respectivamente.

Este capítulo analisa os valores médios pagos por viajantes de diferentes nacionalidades em viagens para o exterior e em seu próprio país no primeiro semestre de 2014.

(35)

Suíça Noruega Argentina EUA Reino Unido Japão Suécia BRASIL China Austrália Nova Zelândia Áustria Irlanda Rússia Índia Dinamarca México Colômbia Canadá Coreia do Sul Itália França Tailândia Finlândia Espanha Portugal Alemanha Cingapura Holanda Hong Kong Taiwan Malásia 0 100 200 300 400 500

Valor médio de diárias de hotel pago pelos viajantes quanto estão

em seu país versus valor pago no exterior no 1 º semestre de 2014 pais exterior

(36)

35 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014

Destino R$ 350

Hotéis com a mesma classificação de estrelas geralmente

compartilham muitas

características. O preço, porém, não é necessariamente uma delas. Neste capítulo, a fim de ajudar os consumidores a escolherem as melhores opções de hospedagem, a Hoteis.com analisou a

classificação de hotéis onde teria sido possível pagar R$ 350 ou menos durante o primeiro semestre de 2014 nas 45 principais cidades do mundo.

No primeiro semestre de 2014, por exemplo, os viajantes brasileiros poderiam ter gasto esse valor ou menos em hotéis quatro estrelas em 13 cidades do mundo, entre as quais, Bangkok e Beijing na Ásia, Madri e Praga na Europa, Las Vegas nos EUA e Buenos Aires, a única representante

latino-americana nessa categoria. São Paulo ficou na lista de opções três estrelas, juntamente com outros 16 localidades. A Cidade do

6. Onde se hospedar por R$ 350 por noite

México e Santiago também ofereceram opções nessa classificação, juntamente com outros ótimos destinos, entre os quais Dubai, Hong Kong e Sydney. Além do Rio de Janeiro, opções duas estrelas incluíram

principalmente cidades norte-americanas como Chicago, Miami e Nova York, além de Amsterdã, Paris e Roma na Europa e Cancún na costa do Caribe mexicano.

Munique Orlando Santiago SÃO PAULO Sydney Tóquio Toronto Amsterdã Boston Cancún Chicago Londres Los Angeles Miami Montreal Paris RIO DE JANEIRO Roma San Francisco Vancouver Washington Nova York

A classificação por estrelas que poderia ser obtida com R$ 350 por noite, em média, nas principais cidades do mundo no 1º semestre de 2014

Destino R$ 350 Bangkok £50 Beijing £86 Berlim £83 Budapeste £59 Buenos Aires £38 Cidade do Cabo £104 Istambul £80 Las Vegas £128 Lisboa £116 Madri £81 Praga £63 Xangai £88 Viena £73 Barcelona Bruxelas Dubai Dublin Edimburgo Frankfurt Guangzhou Hong Kong Cidade do México Milão

(37)

Para elaborar o HPI e ajudar os viajantes a gastarem seu dinheiro da melhor forma possível, a Hoteis.com analisou os preços médios pagos em reais em hotéis de várias classificações de estrelas nas principais cidades do mundo durante o primeiro

semestre do ano. No caso de o preço ser mais importante que a localização, há vários destinos que oferecem hospedagem cinco estrelas pelo mesmo valor que estabelecimentos de categoria inferior em outros destinos; ou seja, sempre vale a pena

pesquisar já que isso pode gerar economias significativas.

A diferença de valor entre os preços médios mais altos e mais baixos pagos por uma única diária em hotéis cinco estrelas de todo o mundo foi de R$ 1.047. O Rio de Janeiro encabeçou a lista, com R$ 1.510, seguido de Nova York, com R$ 1.271 e Milão, com R$ 1.233.

7. Preços médios de diárias de acordo

com a classificação de estrelas

São Paulo ofereceu um valor melhor que o Rio, mas também ficou entre as 10 cidades onde os viajantes brasileiros pagaram mais, na 10ª posição, com R$ 932. A média mais baixa paga por hospedagem da categoria cinco estrelas foi encontrada em Lisboa, por R$ 423, seguida de Budapeste (R$ 471) e Bangkok em terceiro lugar (R$ 474). Com o mesmo valor, um viajante poderia ter passado três noites em um hotel de luxo na cidade portuguesa comparado a uma noite na Cidade Maravilhosa.

Budapeste também ofereceu os melhores valores em hotéis quatro estrelas, com média de R$ 259, seguida de Bangkok e Buenos Aires, com R$ 268 e R$ 279, respectivamente. Nenhum destino brasileiro ficou próximo desses valores; no Rio de Janeiro, o preço médio foi de R$ 605 e em São

Paulo, de R$ 400. Mesmo assim, os viajantes pagaram menos em hotéis quatro estrelas em São Paulo do que em

estabelecimentos três estrelas em outras nove cidades, entre as quais, Washington DC (R$ 426), Paris (R$ 430) e Cancún (R$ 492), ou até mesmo em um dois estrelas em Nova York (R$ 414).

Valores imbatíveis em hotéis duas estrelas foram registrados na América Latina: Buenos Aires (R$ 116), Santiago (R$ 137) e São Paulo (R$ 150). Para uma viagem econômica para a Europa, Lisboa ofereceu o melhor valor (R$ 152) nessa mesma classificação. Nos EUA, a cidade que continuou a ocupar a posição de melhor opção duas estrelas foi Las Vegas, com R$ 160. E pela primeira vez o Rio de Janeiro foi competitivo no quesito duas estrelas, com valor médio de R$ 189 por noite.

(38)

37 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014 Destino Amsterdã 323 395 494 770 Bangkok n/a 116 268 474 Barcelona 254 346 410 785 Beijing n/a 186 311 580 Berlim 255 233 325 494 Boston 296 465 787 n/a Bruxelas 218 280 375 569 Budapeste n/a 184 259 471 Buenos Aires 116 184 279 943 Cancún 210 492 774 1.011 Cidade do Cabo n/a 211 280 638 Chicago 294 445 494 907 Dubai 267 317 387 844 Dublin 209 316 373 n/a Edimburgo n/a 350 498 744 Frankfurt 239 277 368 592 Guangzhou n/a 222 354 582

Hong Kong n/a 332 512 912

Istambul n/a 253 329 525 Las Vegas 160 178 328 538 Lisboa 152 222 289 423 Londres 312 428 652 1.096 Los Angeles 270 406 737 1.214 Madri 183 247 304 622 Cidades do México 203 227 421 n/a Miami 311 392 669 783 Milão 328 318 501 1.233 Montreal 246 368 499 n/a Munique 261 319 409 762 Nova York 414 634 707 1.271 Orlando 170 268 402 712 Paris 330 430 650 1.205 Praga n/a 239 310 480 RIO DE JANEIRO 189 395 605 1.510 Roma 292 366 435 1.018

San Francisco 330 540 633 n/a

Santiago 137 232 363 651 SÃO PAULO 150 260 400 932 Xangai n/a 166 322 508 Sydney n/a 282 415 559 Tóquio 198 324 532 n/a Toronto 258 338 542 n/a Vancouver 296 359 483 n/a Viena n/a 261 327 637 Washington 300 426 537 n/a Destino

Preços médios de quartos de hotel de acordo com a classificação por estrelas no 1º semestre de 2014, em reais

(39)

Explicação sobre a

classificação de hotéis por estrelas

Não há um sistema universal de classificação por estrelas. Cada país possui o seu e, em alguns casos (como o Reino Unido), mais de um. Isso significa que, ao reservar hotéis com a mesma classificação por estrelas em diferentes países, os viajantes deverão estar cientes de uma possível disparidade de padrões e instalações.

Humayun’s Tomb, Delhi Budapeste, Hungria

Top 10 cidades mais caras para hotéis 5 estrelas no 1 º semestre de 2014, em reais

Top 10 destinos com hotéis 5 estrelas de melhor preço no 1º semestre de 2014, em reais Destino Preço RIO DE JANEIRO 1.510 Nova York 1.271 Milão 1.233 Los Angeles 1.214 Paris 1.205 Londres 1.096 Roma 1.018 Cancún 1.011 Buenos Aires 943 SÃO PAULO 932 Destino Preço Lisboa 423 Budapeste 471 Bangkok 474 Praga 480 Berlim 494 Xangai 508 Istambul 525 Las Vegas 538 Sydney 559 Bruxelas 569

(40)

39 — Análise global dos preços de diárias de hotel: jan – jun 2014 Opções de luxo por menos

Analisando as médias pagas pelos hóspedes brasileiros em hotéis cinco estrelas, houve quedas significativas nessas categorias durante o primeiro semestre de 2014, ou seja, vários destinos ofereceram opções luxuosas por valores melhores.

Com o aumento da oferta de hotéis cinco estrelas em Hong Kong nos últimos anos, a

concorrência está mais acirrada e os viajantes brasileiros

pagaram 25% a menos nessa classificação durante o período. O mesmo aconteceu em Dubai, onde as tarifas diminuíram 14%, para R$ 844.

Os valores pagos em Bangkok foram impactados pela turbulência política na capital, o que levou a uma queda de 11% nos preços dos

hotéis cinco estrelas, chegando ao valor médio de R$ 474. Esse cenário também refletiu em

Istambul, que registrou um declínio de 9%, a R$ 525.

Milão também sofreu uma queda de 11% nos preços dos

estabelecimentos cinco estrelas, com preço médio de R$ 1.233 por noite.

Istambul, Turquia

Locais onde os preços de hotéis top mais caíram entre o 1º semestre de 2014 e o 1º semestre de 2013, em Reais Destino Classificação por estrela 1s de 2014 1s de 2013 % variação Hong Kong 912 1.216 -25% Dubai 844 981 -14% Bangkok 474 533 -11% Milão 1.233 1.379 -11% Istambul 525 577 -9%

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