Security Process
Conceitos,
Rotina e
Procedimentos
de Segurança
Security Process
Conceito
O conceito de segurança de carga aérea baseia-se na cadeia
segura do transporte da carga, originando-se já no
exportador.
Para tal é necessário que todos os participantes desta cadeia
estejam envolvidos nos procedimentos de segurança
Os preceitos principais são a idoneidade dos funcionários que tem
acesso à carga além da manutenção da carga em ambiente
seguro, inacessível a terceiros durante fabricação,
armazenamento e transporte em todos os segmentos da
cadeia de transporte.
Conforme a RBAC 108 da ANAC, é responsabilidade da
companhia aérea garantir a aplicação deste conceito para que
se garanta a segurança de voo.
Para tal existe um processo de homologação na qual se aplica e
certifica-se os participantes envolvidas na cadeia de
transporte através de auditorias AVSEC.
Caso a carga não se enquadre no conceito acima deverá sofrer
uma verificação de segurança.
Não obstante, a empresa poderá efetuar verificações de
segurança aleatórias, sem comunicação prévia, além de emitir
relatórios à ANAC conforme normas vigentes.
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Procedimento de cadastro de
Exportadores de Carga
•
A companhia aérea providenciará a certificação do exportador
através de auditorias por entidade homologada pela ANAC,
conforme a RBAC 108
•
No caso de conformidade do cliente ( exportador), será
emitido laudo de conformidade declarando os exportadores
como “expedidor reconhecidos”.
•
Uma vez certificados, os exportadores receberão um
identificador RA ( expedidor reconhecido) que será seu
registro de cliente seguro junto à empresa aérea.
•
As certificações devem ser arquivadas pelo período de
validade e estar disponíveis às auditorias da empresa aérea e
ANAC.
•
O setor responsável da companhia aérea disponibilizará uma
lista com os expedidores reconhecidos ao pessoal de aceite
de cargas no aeroporto para verificação no ato do aceite da
carga.
•
O AWB deve ser emitido incluindo-se o RA na seção “optional
shipping information” ou na falta desta na seção “accounting
Information”.
Security Process
Responsabilidades do cliente
As normas aqui estabelecidas se aplicam de acordo com a
responsabilidade das partes envolvidas no processo.
•
Verificação de idoneidade, treinamento e supervisão dos
funcionários envolvido no manuseio e transporte da carga.
•
Manter a carga em local seguro ao manuseio não autorizado.
•
Registrar e documentar manuseio e ocorrências.
•
Registrar a identidade das pessoas que tiveram acesso à
carga.
•
Transporte em meios seguros e transportadores confiáveis de
forma a evitar manuseio não autorizado.
•
Uso e escrituração de lacres ou similares para indicação e/ou
rastreabilidade de violação.
•
Registrar a identidade dos motoristas que transportaram a
carga.
•
Instruir e assegurar o cumprimento de que os motoristas não
devam deixar a carga sem supervisão.
•
Identificar os embarques que tenham sido submetidos aos
procedimentos de segurança, além de indicação do RA no
AWB.
•
Emitir a cada embarque a Declaração de Segurança de
Carga Aerea II (DSCA), que deverá acompanhar a carga até
o aeroporto e ser entregue ao pessoal operacional da
empresa aérea.
• Normatização:
• ANAC:IAC , RBAC ; PNAVSEC • EOPS (EASA) ,
• ICAO • IATA • PSOA - TAP
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Recebimento
de Carga e Correio
• No processo de aceite, o representante da TAP deverá verificar se o exportador consta na lista de exportadores reconhecidos (RA) e a existência do formulário Declaração de Segurança de Carga Aérea II (DSCA) acompanhando o AWB caso o seja.
• Processo de segurança:
1) Cargas de pessoas físicas:
– SEMPRE deverão sofrer vistoria de segurança! 2) Cargas de expedidores reconhecidos:
– A carga poderá ser recebida sem inspeção adicional de
segurança desde que acompanhadas do DSCA e chegada em veiculo com lacre intacto. Caso contrario passa à condição de carga de expedidor não reconhecido.
– O agente de aceite deverá indicar no AWB que trata-se de carga de expedidor reconhecido através do n° do RA (caso não
indicado), apor carimbo SPX (Secure for PAX flight) e inserir SPX no sistema.
3) Cargas de expedidores não reconhecidos :
– A carga deverá impreterivelmente ser submetida à um ou mais dos seguintes tratamentos: raios-x, inspeção manual do
conteúdo, detetor de traços de explosivo ou cães farejadores. – A Inspeção deverá ser documentada no formulário (SEC006) e
arquivada ao AWB. Deverão estar registrados na SEC006, os funcionários do aceite e da segurança participantes do processo. – Uma vez aprovada, o código SPX deverá ser inserido no sistema
e aposto carimbo no AWB indicando a ação tomada. 4) Exceções para inspeções de segurança:
– AVI não deverão passar por raios-x, porém deverão sofrer vistoria do contentor.
– HUM,LHO,RRW,RRY são isentos devido ao embalamento e/ou tipo de carga. Fazer check da documentação que acompanhar o embarque e que deve ser de fontes confiáveis para validar o embarque. Deverá se confirmar a procedência da carga junto ao exportador.
– DIP são isentos de inspeção desde que sejam entregues por funcionários credenciados pela representação ou seja confirmada a expedição junto à representação diplomática. Caso contrario não serão aceitas sem verificação de segurança não invasiva. – Cargas e correio provenientes de outros aeroportos e que já
tenham sofrido inspeção de segurança e que não tenham deixado a zona primária dos aeroportos, além de terem sido mantidas sob segurança permanente, poderão ser recebidas e processadas sem ações adicionais de segurança.
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Recebimento de Carga e Correio (2)
5) Correios:
– O Correio deverá ser submetido aos mesmos critérios da carga, porém não pode ser submetido à inspeção manual uma vez que não pode ser aberto .
– Correios com lacres violados não deverão ser aceitos. 6) Outros::
– Carga envoltas em plástico não transparente deverão sofrer inspeção de raios-x
– Carga nenhuma poderá embarcar sem estar enquadrada numa das hipóteses acima.
– Cargas com lacres e/ou embalagens com violações não devem ser embarcados independente do status de
embarcador homologado ou não. Esta carga perderá o status de carga segura e deverá sofrer vistoria de segurança
adicional por parte da companhia aérea antes de seu embarque.
– A verificação de segurança só deverá ser feita por agentes de proteção de aviação (APAC) treinados em segurança de carga e raios-X e devidamente certificados.
– O registro da inspeção deve ser feito no formulário SEC006 com assinatura do agente de carga e agente de segurança e arquivado junto ao AWB.
Procedimentos Adicionais:
• Carga destinadas à Grã-Bretanha: deve se emitir adicionalmente o
formulário SEC007 em 2 vias, sendo uma enviado junto ao AWB. • Cargas destinadas aos EUA têm procedimentos adicionais, vide
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Recebimento de Carga e Correio USA
Trato documental
• Toda carga aos USA requer acompanhamento da carta de segurança específica. Esta declaração tem no seu rodapé uma seção para ser preenchida pela empresa aérea que detém a confirmação de que a empresa aérea contactou o exportador em si confirmando que a carga é sua. Deverá ficar registrado este contato na área própria da declaração. Serão necessários nome da pessoa contactada e o registro de quem contactou.
• Inserir observação no CARGOSPOT do procedimento efetuado (shpr ctcd).
• Deverá ser emitida a carta de segurança (SEC006) constando o nome da pessoa que entregou a carga bem como retenção de cópia do documento de identidade.
• Não há excessões para o trato documental
Trato físico
• Os procedimento de segurança física requer procedimento de
segurança em 100% das cargas(raios-x, inspeção manual, detetor de explosivos ou cães fareijadores), exceto abaixo:
a) AVI (deverão ser inspecionadas as caixas de transporte) b) HUM Deverão estar com os originais de toda a documentação
pertinente
c) LHO RRW/Y e/ou Embarques de produtos médicos que não possam passar pelo raios-x: Deverá se confirmar a origem da
carga e haver declaração de que pertence a hospital ou instituição de pesquisa medica.
d) Registro da inspeção deve ser feito no formulário SEC006 com assinatura do agente de carga e agente de segurança
• Emitir documentos em 2 vias sendo que uma seguirá anexa ao AWB e outra ficará em arquivo.