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Novas perspectivas para a avaliação institucional - Proposta de um modelo para a efetividade das contribuições da avaliação interna aos processos de avaliação externa

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Academic year: 2021

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(1)REVISTA DE EDUCAÇÃO. NOVAS PERSPECTIVAS PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PROPOSTA DE UM MODELO PARA A EFETIVIDADE DAS CONTRIBUIÇÕES DA AVALIAÇÃO INTERNA AOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO EXTERNA. Leonel Capetti – Faculdade Anhanguera de Bauru Edna de Almeida Rodrigues – Faculdade Anhanguera de Matão Juan Carlos Matarazzo Sanchez - Faculdade Anhanguera de São Caetano - unidade Alibert Sidnei Barreto Nogueira - Faculdade Anhanguera de São Caetano - unidade Alibert RESUMO: Este estudo de caso consiste em propor um modelo capaz de contribuir com os elevados índices de qualidade nas unidades da Anhanguera Educacional, possibilitando que os esforços da avaliação interna da instituição alinhem-se como instrumentos à garantia da qualidade certificada e atenda às expectativas de qualidade para os alunos. A importância desse estudo justifica-se pela centralidade atribuída à avaliação institucional como o principal mecanismo de melhoria de qualidade do ensino. Por meio de análise dos instrumentos de avaliação interna, a investigação evidenciou como a análise e a gestão do Índice de Satisfação Discente podem contribuir com o planejamento de ações que preparam a Instituição de Ensino Superior para avaliações externas. Pesquisa realizada com cento e sessenta alunos sobre a percepção do programa de autoavaliação e diferentes análises, identificou formas de otimizar os instrumentos de avaliação interna para avaliações externas, possibilitando resultados satisfatórios diante do Ministério da Educação e percepção desta melhoria contínua pelos alunos.. PALAVRAS-CHAVE: Avaliação institucional; Anhanguera Educacional; Autoavaliação; Comissão Própria de Avaliação.. KEYWORDS: Institucional evaluation; Educational Anhanguera; Autoavaliação; Proper commission of Evaluation.. ABSTRACT: This study of case it consists of considering a model capable to contribute with the high indices of quality in the units of the Educational Anhanguera, making possible that the efforts of the internal evaluation of the institution are lined up as instruments to the guarantee of the certified quality and take care of to the expectations of quality for the pupils. The importance of this study is justified for the centralidade attributed to the institucional evaluation as the main mechanism of improvement of quality of education. By means of analysis of the instruments of internal evaluation, the inquiry evidenced as the analysis and the management of the Index of Learning Satisfaction can contribute with the planning of actions that prepare the Institution of Superior Education for external evaluations. Research carried through with one hundred and sixty pupils on the perception of the program of autoavaliação and different analyses, identified forms to ahead optimize the instruments of internal evaluation for external evaluations, making possible resulted satisfactory of the Ministry of the Education and perception of this continuous improvement for the pupils. Artigo Original Recebido em: 30/10/2012 Avaliado em: 04/06/2013 Publicado em: 30/05/2014 Publicação Anhanguera Educacional Ltda. Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Correspondência Sistema Anhanguera de Revistas Eletrônicas - SARE rc.ipade@anhanguera.com v.14 • n.18 • 2011 • p. 19-42.

(2) Novas perspectivas para a avaliação institucional: proposta de um modelo para a efetividade das contribuições da avaliação interna aos processos de avaliação externa. 1. INTRODUÇÃO As Instituições de Ensino Superior (IES) vivenciam um crescente dinamismo ambiental, com intensa competitividade e necessidade de mudanças, principalmente pelos impactos da evolução da tecnologia de informação e pelas novas metodologias educacionais capazes de utilizar-se desta evolução. As grandes organizações têm adotado uma orientação para o cliente, em que este aparece como o centro das atenções. Estas empresas querem seus clientes satisfeitos, pois, em princípio, cliente satisfeito significa cliente fiel e cliente fiel significa lucro. Os teóricos afirmam que o lucro aumenta com o tempo, à medida que os clientes se tornam mais fiéis. Reichfield e Sasser (1990) mostram que, se conseguirem reter apenas 5% a mais de seus clientes em um ano, as empresas podem aumentar em 100% seus lucros. Além disso, um consumidor leal consome cada vez mais ao longo do tempo, sem necessidade de investimentos agressivos em comunicação mercadológica. Dessa maneira, sob o ponto de vista da lucratividade, a manutenção dos clientes é um item que deve fazer parte da busca cotidiana das empresas. Considerando essa realidade, é preciso que as instituições privadas de ensino superior utilizem-se de seus processos de avaliação institucional como mais um instrumento para a satisfação do cliente e esse é o escopo de uma das análises apresentadas neste trabalho: compreender para mudar. O Censo da Educação Superior realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP, 2008) revela aspectos importantes em relação à expansão do ensino superior no Brasil. Pode-se perceber, por meio da pesquisa, que houve uma substancial mudança na situação da educação superior brasileira, como o crescimento da entrada de estudantes. Em 2008, 1.936.078 novos alunos ingressaram no ensino superior, 8,5% a mais em relação a 2007. No total, o número de matrículas em 2008 foi 10,6% maior em relação a 2007, com um total de 5.808.017 alunos matriculados em cursos de graduação presencial e a distância. Os dados de matrícula, segundo o Censo, aproximam-se dos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a Pnad 2008, 5.932.244 pessoas frequentaram cursos de graduação no Brasil. A diferença de 124.227 alunos entre os resultados das duas pesquisas pode ser atribuída à utilização de distintas metodologias e em razão do Censo da Educação Superior não incluir matrículas em cursos sequenciais de formação específica no total de matrículas citado. Nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), houve um incremento de 21.513 novas vagas na graduação presencial e a distância, ou 12,2% em relação a 2007. Como consequência, a quantidade de candidatos por vaga diminuiu nessas instituições. O Censo. 20. Revista de Educação.

(3) Leonel Capetti, Edna de Almeida Rodrigues, Juan Carlos Matarazzo Sanchez, Sidnei Barreto Nogueira. 2008 revelou um aumento de 10,1% no número das matrículas em graduação presencial vinculado a IFES em cidades do interior. Em relação ao número de instituições de ensino superior em funcionamento, houve uma redução de 29 no Brasil, sendo 2252 em 2008, comparativamente ao ano anterior (2281 IES em 2007), finalizando a tendência de crescimento verificada em anos anteriores. Tal diminuição pode ser explicada pela integração de instituições, por fusão ou compra, observada nos últimos anos. De fato, a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, em muitos casos, se deu a partir da fusão de Centros Federais de Educação Tecnológica. Essa redução não se refletiu diretamente no ritmo de crescimento do número de vagas, inscritos, ingressos e matrículas. Segundo INEP (2009), no que diz respeito à organização acadêmica, as faculdades continuam representando a maior parte das instituições no Brasil, e cerca de 93% delas pertencem ao setor privado. No entanto, 53% dos alunos de graduação presencial estudam em universidades, 33% em faculdades e 14% em centros universitários. Quanto ao número de cursos, houve um incremento de 1.231 (5,2%) novos cursos de graduação presencial nas IES brasileiras e apenas as IES estaduais não registraram crescimento em relação a 2007, com um decréscimo de 1,6% nos cursos ofertados. Do mesmo modo, houve o aumento de 7,3% (cerca de 319 mil) no número de vagas ofertadas em graduação presencial e a distância. As instituições privadas foram responsáveis pela oferta de cerca de 4 milhões de vagas em 2008, apresentando aumento de 4% em relação a 2007. Ainda conforme a pesquisa INEP (2009), em 2008 foram ofertadas 463.969 vagas nos cursos de Educação Tecnológica, com um aumento de 17,8% em relação a 2007. As IES privadas são responsáveis por cerca de 94% dessa oferta. Na graduação à distância, 115 instituições ofereceram 647 cursos em 2008. As matrículas na modalidade de ensino a distância aumentaram 96,9% em relação ao ano anterior e, em 2008, passaram a representar 14,3% do total de matrículas no ensino superior. Além disso, o número de concluintes em EAD cresceu 135% em 2008, comparado a 2007. Com 93% das faculdades pertencentes ao setor privado, não é de se estranhar que a competitividade, inovações e processos voltados à satisfação dos clientes constituam prioridades dos processos de gerenciamento dessas instituições de ensino superior. Nesse sentido, acredita-se que a Avaliação Institucional possa constituir-se em mais uma alternativa para a satisfação de um aluno que, frente ao novo panorama do ensino superior privado no Brasil, também pode ser caracterizado como cliente e parceiro do processo educacional e, por conseguinte, da instituição. A denominação cliente-aluno-parceiro parte da premissa que o aluno é consumidor de um produto que está em construção, que depende do empenho do próprio cliente (o aluno é co-responsável pelo que deve aprender) e que o produto de ambos em parceria (IES e aluno) v.14 • n.18 • 2011 • p. 19 - 42. 21.

(4) Novas perspectivas para a avaliação institucional: proposta de um modelo para a efetividade das contribuições da avaliação interna aos processos de avaliação externa. terá como cliente último a própria sociedade que pode vir a consumir as competência e habilidades profissionais, sociais e culturais desse aluno. Embora a educação tradicional não aceite o fato de situar o “aluno” na condição de “cliente”, é inegável que, quando ele avalia os processos de ensino e aprendizagem pelos quais paga, quando avalia a infraestrutura da instituição em que estuda e quando avalia o atendimento que recebe e demais dimensões relacionadas aos serviços prestados pelas IES, está na condição de aluno-cliente. E, com vistas à manutenção da IES, é preciso ver o aluno como um cliente que contratou um serviço e que precisa receber um produto de qualidade (BONVENTTI, 2009). Esse produto é avaliado pela sociedade, pelo próprio aluno e, sobretudo, pelos órgãos reguladores e a própria existência da autoavaliação constitui-se em uma exigência do MEC para a manutenção da qualidade dessa educação. A Avaliação Institucional é um dos processos com vistas à regulação do Ensino Superior no Brasil. Entretanto, vê-se que frente à competitividade, além de regular o processo, pode servir de mais um instrumento para a satisfação do cliente-aluno-parceiro. A Anhanguera Educacional e o seu processo de avaliação institucional consideram a principal missão da instituição, ou seja, a promoção de cursos superiores de qualidade, nas várias áreas do saber, prioritariamente, voltados aos jovens trabalhadores, com custos acessíveis, visando o desenvolvimento do projeto de vida de seus acadêmicos (CARBONARI NETO, 2009). Quanto à regulação do processo, o Ministério da Educação (MEC), na condição de responsável pela regulamentação da avaliação institucional das Instituições de Ensino Superior (IES), vem já há algum tempo intensificando as orientações para que a avaliação interna (autoavaliação) das IES seja efetiva. Sua atuação ocorre por meio da verificação dos processos pelos quais alunos, funcionários, docentes e gestores manifestem quais indicadores necessitam de melhoria, assim como tem demonstrado preocupação na atuação consistente da Comissão Própria de Avaliação (CPA) no sentido de propor ações e monitorar a realização destas. Quanto à avaliação externa, o MEC tem buscado por opções que possibilitem garantir que os resultados dos processos de avaliação interna das IES sejam de fato elementos de tomada de decisão para a melhoria da qualidade. Tanto os resultados do Exame Nacional de Estudantes (ENADE) como os resultados das visitas in loco proferidos pelos avaliadores durante os processos de avaliação externa têm sido considerados para a classificação do nível de qualidade dos cursos e da estrutura geral que as IES oferecem. Por outro lado, as IES que dedicam esforços em direção a estas atividades percebem a oportunidade de utilizar os resultados em benefício de sua gestão para garantir a melhoria. 22. Revista de Educação.

(5) Leonel Capetti , Edna de Almeida Rodrigues, Juan Carlos Matarazzo Sanchez, Sidnei Barreto Nogueira. contínua dos serviços educacionais e, consequentemente, a manutenção e elevação de seu próprio desempenho organizacional. É neste contexto que este trabalho propõe um estudo de caso capaz de trazer contribuições às IES, com vistas ao incremento que a avaliação interna pode oferecer aos processos de avaliação externa, simultaneamente ao atendimento das expectativas de qualidade do cliente-aluno-parceiro, conforme delimitações apresentadas a seguir. O tema Avaliação Institucional foi escolhido para este trabalho em razão do direcionamento que a Anhanguera Educacional faz quanto aos processos de avaliação interna e externa. Considerando o esforço contínuo que a instituição empenha semestralmente para realizar a avaliação interna em suas cinqüenta e quatro unidades de ensino mantidas, por meio do Programa de Avaliação Interna (PAI) e a organização das CPAs destas mesmas unidades, somado à dedicação que o Departamento de Avaliação Externa (DAEX) oferece aos processos de visita in loco dos avaliadores do MEC, parece que o alinhamento dos três processos pode contribuir com a garantia da melhoria efetiva. Quanto à avaliação externa, o decreto nº. 5.773/2006 define que a avaliação realizada pelo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) é o referencial básico para os processos de regulação e supervisão da educação superior, objetivando garantir a melhoria de sua qualidade. O esquema sobre a avaliação externa e regulamentação organizado por Arantes e Waitz (2010), representado pela Figura 1, permite visualizar o fluxo dos processos.. Figura 1: Relação entre a Avaliação Externa e a Regulação do Sistema Federal de Ensino Superior no Brasil. Fonte: Arantes e Waitz (2010). v.14 • n.18 • 2011 • p. 19 - 42. 23.

(6) Novas perspectivas para a avaliação institucional: proposta de um modelo para a efetividade das contribuições da avaliação interna aos processos de avaliação externa. As IES passam por três categorias de avaliação: as instituições, os cursos de graduação e os alunos. Todos os instrumentos resultam em conceitos que classificam o nível de qualidade do elemento avaliado. Estes conceitos além de servir para garantir a autorização para sua continuidade, também pode servir de instrumento mercadológico pelas IES. Na Anhanguera, a constituição da CPA se dá por meio de portaria baixada pelo diretor da unidade mantida e é formada por um coordenador (pessoa atuante na IES), membro representante da sociedade civil, membro representante do corpo discente, membro representante do corpo técnico-administrativo, membro representante do corpo docente. As portarias definem como atribuições da CPA: assegurar o cumprimento do processo de avaliação daquela unidade mantida. A Anhanguera vem ao longo dos últimos anos aprimorando todos estes processos. O Programa de Avaliação Institucional (PAI) é um processo para medir o desempenho de variáveis acadêmicas e gerenciais, e visa a contribuir com as ações dos gestores para a melhoria contínua da qualidade do ensino, da aprendizagem e do processo de gestão acadêmica (AESA). A avaliação é feita por meio de um sistema informatizado alimentado, semestralmente, pelos alunos, colaboradores, docentes e coordenadores, que respondem aos questionários nos laboratórios de informática, cujos resultados são tratados estatisticamente por uma equipe dedicada. A caracterização aqui apresentada proporcionou as decisões sobre os principais elementos metodológicos a seguir.. 1.1. Delimitação do problema de pesquisa Se organizações são constituídas por uma complexa combinação de recursos interdependentes e inter-relacionados, que devem perseguir os mesmos objetivos, e cujos desempenhos podem afetar, positiva ou negativamente, os resultados da organização em seu conjunto, antes da definição do problema de pesquisa, é importante destacar que a investigação deste estudo aplicativo é voltada a vários agentes envolvidos no processo de avaliação institucional. Nesse sentido e considerando-se o novo cenário administrativo de expansão, estruturação e formação das IES privadas, em que se combina o tradicional papel de aluno e sua participação como ciente-parceiro da IES nos processos institucionais, este estudo define como problema de pesquisa a seguinte questão: Qual deve ser o modelo de avaliação institucional da Anhanguera cujo processo de avaliação interna possa efetivamente contribuir com os processos de avaliação externa, considerando-se o aluno como agende decisivo de contribuição à melhoria contínua e a atuação da CPA como agente de mudança? A definição do problema da pesquisa parte da premissa de que os processos de avaliação e regulação do ensino superior têm a finalidade de garantir níveis satisfatórios. 24. Revista de Educação.

(7) Leonel Capetti , Edna de Almeida Rodrigues, Juan Carlos Matarazzo Sanchez, Sidnei Barreto Nogueira. de qualidade dos processos e também que o aluno espera o mesmo quanto ao curso que frequenta. Então, é necessário desenvolver a investigação por meio da análise de um conjunto de variáveis envolvidas no processo: o papel da CPA como agente da mudança, a autoavaliação institucional como instrumento de melhoria contínua, e o aluno-cliente como agente participativo. Sendo assim, parte-se da hipótese de que esses processos internos podem consolidar os instrumentos da qualidade certificada. Por meio de análise dos instrumentos de avaliação interna, representados pelo PAI e pela atuação das CPAs, a investigação evidenciará como a análise e a gestão do Índice de Satisfação Discente (ISD) contribuem com o planejamento de ações que preparam para as avaliações externas (reconhecimento, renovação de reconhecimento e recredenciamento). Esta visão surge pela percepção de que os resultados do PAI e a atuação das CPAs têm sido com propósitos imediatistas, representando um desperdício de parte do esforço dos dois instrumentos de avaliação interna em benefício das avaliações externas. O que se pretende é, ao final, identificar formas de, a cada semestre, otimizar os instrumentos de avaliação interna em eventos de avaliação externa, construindo um arcabouço de melhorias contínuas, possibilitando mais eficiência a estes instrumentos e melhor eficácia dos resultados satisfatórios diante do MEC e, consequentemente, facilitação da percepção desta melhoria contínua pelos alunos. Nesse sentido, para as análises e propostas aplicativas deste estudo, optou-se por partir das seguintes hipóteses: 1. A preocupação em otimizar o processo de autoavaliação parte do pressuposto de que nas unidades mantidas pela Anhanguera, até então, pouco se tem utilizado desta integração entre os dois procedimentos; 2. Atualmente, as decisões gerenciais e a atuação das CPAs para os processos de avaliação externa têm objetivos pragmáticos, preterindo as ações de impacto de longo prazo no que se refere à qualidade; 3. Em razão das hipóteses H1 e H2, algumas dimensões definidas pelos instrumentos oficiais de avaliação do INEP despontam como prioritárias, já que recebem atenção mais intensa exclusivamente por ocasião de processos de avaliação externa; 4. Grande parte dos alunos tem uma percepção distorcida do processo interno de avaliação institucional; 5. A percepção eufórica do canal de relação com o aluno (no caso o Programa de Avaliação Institucional) é determinada pela percepção de atributos do canal de relação e não pelo uso efetivo do canal;. v.14 • n.18 • 2011 • p. 19 - 42. 25.

(8) Novas perspectivas para a avaliação institucional: proposta de um modelo para a efetividade das contribuições da avaliação interna aos processos de avaliação externa. 6. Na medida em que o cliente se sente parte do processo de melhoria do serviço (sente-se atendido ou ouvido em suas avaliações), aumenta a sua satisfação e fidelidade com o produto.. 1.2. Objetivos O principal objetivo deste trabalho está relacionado à proposição de um modelo capaz de contribuir, ao mesmo tempo, com elevados índices de qualidade nas unidades mantidas, possibilitando que os esforços da avaliação interna já empenhados pela Anhanguera, por meio do PAI e da atuação da CPA, sirvam de instrumentos garantidores da boa qualidade durante as avaliações externas, e atender às expectativas de qualidade dos alunos, caracterizados como clientes. Para a consolidação desse objetivo, pretende-se: (i) possibilitar a otimização dos esforços da instituição referentes à avaliação institucional; (ii) envolver efetivamente a CPA nos processos de avaliação e monitoramento dos planos de melhorias; (iii) contribuir com os gestores das unidades mantidas nos processos de avaliação externa; (iv) analisar o modelo de Avaliação Institucional com base na percepção dos alunos; (v) identificar as variáveis que fazem com que os alunos não percebam os reais objetivos do PAI e a sua relação com a principal missão da instituição; (vi) discutir e propor, com base nas variáveis de satisfação identificadas, alterações com vistas a melhorar o processo de avaliação institucional, concebendo-o como mais uma ferramenta de marketing de relacionamento.. 1.3. Justificativa A justificativa do presente trabalho tem três variáveis interligadas. (i) uma delas é a expansão do ensino superior privado no Brasil, sua importância para o desenvolvimento intelectual e profissional do cidadão e sua contribuição para a redução da desigualdade do país, cujos níveis de qualidade seguem as diretrizes regularórias; (ii) a segunda refere-se à satisfação de um novo aluno e de um novo paradigma de acesso à educação superior, uma análise que tenha, efetivamente, como foco o aluno e sua expectativas em relação ao ensino superior. Atualmente, apresenta-se um novo paradigma de educação superior e que a expansão dessa educação e o acesso das classes C, D e E a ela já se configuram como uma nova realidade; e (iii) a terceira, de cunho gerencial, está relacionada aos processos internos de avaliação institucional e o papel dos principais agentes: o aluno emitindo sua percepção e a CPA garantindo a melhoria contínua a partir desta percepção.. 1.4. Metodologia Com o objetivo de uma compreensão mais ampla do problema em foco, optou-se pela pesquisa exploratória descritiva, ou seja, por meio da busca de referências bibliográficas, da compreensão dos processos de avaliação interna e externa das IES, da atuação das CPAs. 26. Revista de Educação.

(9) Leonel Capetti , Edna de Almeida Rodrigues, Juan Carlos Matarazzo Sanchez, Sidnei Barreto Nogueira. (Comissões Próprias de Avaliação), da observação do lócus do aluno-cliente, bem como de uma pesquisa estruturada para a percepção do aluno sobre o PAI - Programa de Avaliação Institucional da Anhanguera Educacional, identificou-se os pontos fortes e fracos desses processos para as possíveis alterações. Quanto aos procedimentos técnicos, esta pesquisa pode ser classificada como documental, pois foi desenvolvida a partir da análise e confronto de documentos de primeira mão, disponíveis pelos órgãos regulamentadores do tema, e de segunda mão, disponibilizados pela instituição unidade de análise (GIL, 2002, P.45-46). Em suma, a adoção do estudo exploratório como método possui duas faces: (i) uma pesquisa voltada à percepção dos alunos sobre o processo de avaliação institucional e (ii) uma pesquisa voltada aos processos de autoavaliação das IES como respostas e/ ou processos de preparação à avaliações externas. Diante da hipótese de que cerca de 50% dos alunos não percebem a Avaliação Institucional como um mecanismo para a melhoria dos serviços educacionais oferecidos pela IES, optou-se por, através da aplicação de uma pesquisa estruturada, confirmar essa hipótese e contribuir para a melhoria do processo em foco. As entrevistas foram estruturadas com vinte questões, dezenove objetivas e apenas uma dissertativa. Foram aplicados 160 questionários envolvendo os seguintes cursos: Direito, Pedagogia, Letras e Administração. Para cada curso foram aplicados 40 questionários. Entretanto, as análises não serão feitas por curso, ou seja, considerarão o conjunto de cursos. Além da percepção dos alunos sobre o PAI, realizou-se uma comparação entre os indicadores constantes nos instrumentos de avaliação interna (PAI e CPA) em relação aos indicadores de avaliação externa constantes nos instrumentos oficiais do MEC, de forma a identificar as necessidades de adequação. No desenvolvimento do modelo, foram propostas eventuais necessidades de novos indicadores, assim como de ações a serem incluídas nos procedimentos cotidianos das unidades e da mantenedora. Delimitação do estudo O presente estudo concebe-se a avaliação institucional como uma ferramenta de satisfação do cliente e como instrumento que deve adequar-se para atender aos atos regulatórios.. 2. A PERCEPÇÃO DO ALUNO SOBRE O PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA ANHANGUERA EDUCACIONAL: PARA UM PROCESSO COM FOCO NO E DO ALUNO O Programa de Avaliação Institucional – PAI – é um processo de medida de desempenho que visa à melhoria da qualidade do ensino, da aprendizagem e do processo de gestão v.14 • n.18 • 2011 • p. 19 - 42. 27.

(10) Novas perspectivas para a avaliação institucional: proposta de um modelo para a efetividade das contribuições da avaliação interna aos processos de avaliação externa. acadêmica. Trata-se de um processo de autoavaliação, adotado pela Anhanguera, com vistas à melhoria dos processos de gerenciamento da educação de nível superior. Os resultados da avaliação dão origem ao ISD (Índice de Satisfação Discente) que representa, em termos percentuais, a opinião dos alunos em relação aos quesitos abordados (EHRHARDT CARBONARI, 2009). O índice de satisfação discente (ISD) é o resultado do processo de avaliação que tem o seu início na elaboração de um questionário estabelecido em função das metas, objetivos, crenças e valores da instituição e apoiados nos padrões de qualidade estabelecidos pelas diretrizes curriculares dos cursos. O resultado da aplicação desse instrumento configura-se em um diagnóstico que é expresso através de dados quantitativos em tabelas e gráficos. Este é o ponto de partida da avaliação qualitativa para os estudos de análise e interpretação, resultando no índice de satisfação discente – ISD. A pesquisa realizada com 160 alunos da Anhanguera Educacional da Região de São Paulo, durante o mês de setembro de 2010, pretende confirmar a hipótese de que a participação do aluno na melhoria da qualidade do ensino superior constitui fator preponderante para a percepção positiva do cliente em relação ao serviço educacional recebido, e os resultados obtidos serão apresentados na sequencia: • Pode-se verificar que 82% dos alunos têm uma compreensão coerente do processo de avaliação, ou seja, avalia-se para melhorar. Mesmo assim, 18% deles apresentam uma visão distorcida do processo de avaliação. • Identifica-se que 74% dos alunos têm uma noção ampla e coerente do processo, ou seja, que se trata de um Programa de Avaliação Institucional para a melhoria da qualidade do ensino e dos serviços que os alunos recebem. Vê-se que 7% sabe o que a sigla significa e pode-se, por conta disso, afirmar que ainda há 26% dos alunos que não têm uma percepção positiva do programa. Dentre esses 26%, há aqueles que conhecem a sigla e aqueles que reduzem o importante processo a uma simples exigência do MEC ou a uma simples verificação do fazer docente. • Embora 53% dos alunos reconheçam a avaliação institucional como um processo para a melhoria da qualidade do ensino, tem-se, como contraponto, 19% dos alunos que percebem o mesmo processo como desnecessário. • 50% dos alunos reconhecem que, após a avaliação, deve-se estabelecer um plano de melhorias. Entretanto, um número significativo, 36% associa o PAI apenas à demissão de professores. • 45%, que acredita que o PAI constitui-se em uma forma de envolver os alunos nas decisões referentes à melhoria dos processos e serviços oferecidos pela instituição; por outro, há 20% de alunos que não sabem responder o que o PAI representa para eles. • Apenas 34% concebe o PAI como adequado e 53% dos alunos o consideram regular. 28. Revista de Educação.

(11) Leonel Capetti , Edna de Almeida Rodrigues, Juan Carlos Matarazzo Sanchez, Sidnei Barreto Nogueira. (37%) e um processo distante da realidade do aluno (16%). • Apenas 16% dos alunos perceberam mudanças organizacionais significativas para a melhora da qualidade do ensino, da infraestrutura e do atendimento aos alunos. Trata-se de um número reduzido e deve servir de alerta à proposição de mudanças com foco no aluno. • Apenas 21% dos alunos percebem que uma das missões da Anhanguera é formar o aluno para a empregabilidade. Grande parte deles, 38% dos alunos, não acredita ser possível relacionar o PAI a uma formação para a empregabilidade e não vê o processo como um instrumento para a tomada de decisões para atender as missões da instituição. • 50% dos alunos reconhecem o Plano de Melhorias como um documento com respostas de mudanças em resposta à análise do resultado do PAI. Todavia, é preciso destacar que 19% dos alunos não sabem do que se trata o Plano de Melhorias. • 53% dos alunos acreditam que apenas o corpo discente participa do PAI. • Apenas 44% dos alunos compreendem plenamente o caráter democrático da avaliação institucional. • 31% deles acreditam que, para satisfazer a verdadeira proposta do PAI é preciso envolver os alunos e conscientizá-los para avaliar com integridade. • Quase metade dos alunos (47%) estão insatisfeitos com o acesso que possuem aos resultados do PAI. • Quanto ao Plano de Melhorias proposto, após obtidos os resultados do PAI, 32% dos alunos estão insatisfeitos com a participação efetiva no processo de elaboração do Plano e 23% não se sentem envolvidos. Apenas 23% responderam estarem satisfeito com o envolvimento no Plano de Melhorias. • 24% dos alunos não avaliam o processo educacional e a IES com integridade. • 76% dos alunos acreditam que o processo não deveria ser estanque, confinado a um período definido para a avaliação. O aluno acredita que, do mesmo modo que avalia, deveria acompanhar todo o processo. • Quando questionados sobre o conhecimento do significado de ISD, as respostas ficaram divididas entre o conhecimento e o desconhecimento. Após a pesquisa feita com alunos para a percepção do aluno em relação ao PAI.,optouse pela utilização da ferramenta SWOT para fazer a análise do cenário e do processo de avaliação institucional adotado pela Anhanguera, o que proporcionará uma base para o planejamento estratégico e para o gerenciamento do processo, conforme Figura 1.. v.14 • n.18 • 2011 • p. 19 - 42. 29.

(12) Novas perspectivas para a avaliação institucional: proposta de um modelo para a efetividade das contribuições da avaliação interna aos processos de avaliação externa. Figura 1: Análise SWOT das questões Fonte: Elaborado pelos autores (2010).. A análise SWOT realizada com base na pesquisa estruturada nos faz constatar a posição atual da empresa quanto ao ambiente interno, suas forças e fraquezas e perante o ambiente externo, com as oportunidades e ameaças. Sendo assim, foi possível diagnosticar que as forças são muitas e que podem muito contribuir com a Instituição, pois reconhecem a realidade da Avaliação Institucional e seus motivos, bem como o reconhecimento e interesse do corpo discente.. 3. O PAI E A ATUAÇÃO DA CPA: UMA ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES DA AVALIAÇÃO INTERNA PARA A AVALIAÇÃO EXTERNA 3.1. Métodos e instrumentos Esta. pesquisa. confrontados. foi os. realizada instrumentos. em de. dois. momentos.. avaliação. Primeiramente,. definidos. pelo. foram. SINAES. (. Sistema Nacional de  Avaliação da Educação Superior) com o que está organizado pelo programa de autoavaliação PAI da Anhanguera Aqui também foram considerados os instrumentos contidos nos relatórios das CPAs da instituição. Num segundo momento, após a análise deste confronto, foi elaborado um modelo para. 30. Revista de Educação.

(13) Leonel Capetti , Edna de Almeida Rodrigues, Juan Carlos Matarazzo Sanchez, Sidnei Barreto Nogueira. servir de instrumento de apoio aos gestores das unidades para que os esforços empenhados na autoavaliação sejam capazes de garantir bons resultados nos processos de avaliação externa, otimizando as ações de melhoria contínua.. 3.2. Resultados da pesquisa: confronto dos instrumentos Os resultados do ISD do PAI desenvolvido pela Anhanguera utilizam conceitos com escala semelhante ao que o INEP utiliza nos processos de avaliação externa como tentativa de aproximar a percepção de qualidade da comunidade acadêmica com o que é definido pelos instrumentos do INEP. Para possibilitar o confronto proposto por este trabalho, o Quadro 1 a seguir apresenta o texto de cada dimensão conforme os instrumentos do MEC e da Anhanguera. Quadro 1: Confronto entre os instrumentos do PAI com as dez dimensões definidas pelo SINAES. SINAES*. PAI-Anhanguera (Instrumentos)** Avaliação dos Docentes pelos Alunos Auto-Avaliação [sic] Docente Avaliação dos Coordenadores pelos alunos. 1. A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) – identifica o projeto e/ou missão institucional, em termos de finalidade, compromissos, vocação e inserção regional e/ou nacional. Auto-Avaliação dos Coordenadores Avaliação dos Cursos de Extensão Avaliação do Docente – Pós-Graduação Avaliação Cursos de Pós-Graduação Auto-Avaliação Docentes Pós-Graduação. v.14 • n.18 • 2011 • p. 19 - 42. 31.

(14) Novas perspectivas para a avaliação institucional: proposta de um modelo para a efetividade das contribuições da avaliação interna aos processos de avaliação externa. Avaliação dos Docentes pelos Alunos Auto-Avaliação Docente Avaliação dos Coordenadores pelos alunos Avaliação dos Coordenadores pelos professores Auto-Avaliação dos Coordenadores 2. A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo ao desenvolvimento do ensino, à produção acadêmica e das atividades de extensão – explicita as políticas de formação acadêmico-científica, profissional e cidadã; de construção e disseminação do conhecimento; de articulação interna, que favorece a iniciação científica e profissional de estudantes, os grupos de pesquisa e o desenvolvimento de projetos de extensão.. Avaliação do PAC Avaliação do TCC Avaliação do Estágio Supervisionado Avaliação do Núcleo de Prática Jurídica Avaliação do PIC Avaliação dos Cursos de Extensão pelos alunos Avaliação dos Cursos de Extensão pelos professores Avaliação do Docente – Pós-Graduação Avaliação Cursos de Pós-Graduação Auto-Avaliação Docentes Pós-Graduação. 3. A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social; ao desenvolvimento econômico e social; à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural – contempla o compromisso social da instituição na qualidade de portadora da educação como bem público e expressão da sociedade democrática e pluricultural, de respeito pela diferença e de solidariedade, independentemente da configuração jurídica da IES. 4. A comunicação com a sociedade – identifica as formas de aproximação efetiva entre IES e sociedade, de tal sorte que a comunidade participe ativamente da vida acadêmica, bem como a IES se comprometa efetivamente com a melhoria das condições de vida da comunidade, ao repartir com ela o saber que produz e as informações que detém.. 32. Revista de Educação. Avaliação do Estágio Supervisionado Avaliação do NPJ. Avaliação do Estágio Supervisionado Avaliação do NPJ Avaliação dos Cursos de Extensão pelos professores.

(15) Leonel Capetti , Edna de Almeida Rodrigues, Juan Carlos Matarazzo Sanchez, Sidnei Barreto Nogueira. 5. As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho – explicita as políticas e os programas de formação, aperfeiçoamento e capacitação do pessoal docente e técnico-administrativo, associando-os a planos de carreira condizentes com a magnitude das tarefas a ser desenvolvidas e a condições objetivas de trabalho.. 6. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e a representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade acadêmica nos processos decisórios – avalia os meios de gestão para cumprir os objetivos e projetos institucionais, a qualidade da gestão democrática, em especial nos órgãos colegiados, as relações de poder entre estruturas acadêmicas e administrativas e a participação nas políticas de desenvolvimento e expansão institucional.. Avaliação dos coordenadores pelos professores Auto-Avaliação do Coordenador. Avaliação dos coordenadores de curso pelos alunos Avaliação dos coordenadores pelos professores Auto-avaliação dos Coordenadores. Avaliação da Infra-estrutura Avaliação do TCC Avaliação do Estágio Supervisionado 7. Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação – analisa a infra-estrutura da instituição, relacionando-a às atividades acadêmicas de formação, de produção e disseminação de conhecimentos e às finalidades próprias da IES.. Avaliação do NPJ Avaliação do PIC Avaliação dos Cursos de Extensão pelos alunos Avaliação dos Cursos de Extensão pelos professores Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação. 8. Planejamento e avaliação, especialmente dos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação [sic] institucional – considera o planejamento e a avaliação como instrumentos integrados, elementos de um mesmo continuum, partícipes do processo de gestão da educação superior. Esta dimensão está na confluência da avaliação como processo centrado no presente e no futuro institucional, a partir do balanço de fragilidades, potencialidades e vocação institucionais.. Avaliação dos coordenadores pelos professores Auto-Avaliação dos Coordenadores. v.14 • n.18 • 2011 • p. 19 - 42. 33.

(16) Novas perspectivas para a avaliação institucional: proposta de um modelo para a efetividade das contribuições da avaliação interna aos processos de avaliação externa. Auto-Avaliação dos docentes Avaliação dos coordenadores de curso pelos alunos Avaliação dos coordenadores de curso pelos professores. 9. Políticas de atendimento aos estudantes – analisa as formas com que os estudantes estão sendo integrados à vida acadêmica e os programas por meio dos quais a IES busca atender aos princípios inerentes à qualidade de vida estudantil.. Auto-Avaliação dos coordenadores Avaliação do TCC Avaliação do Estágio Supervisionado Avaliação dos cursos de extensão pelos professores. 10. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior – avalia a capacidade de gestão e administração do orçamento e as políticas e estratégias de gestão acadêmica com vistas à eficácia na utilização e na obtenção dos recursos financeiros necessários ao cumprimento das metas e das prioridades estabelecidas.. Não se aplica a este estudo. 11. Outras dimensões – incluem outros itens considerados relevantes para a instituição, tendo em vista a compreensão e construção da sua identidade institucional, suas especificidades e sua missão (hospitais, teatros, rádios, atividades artísticas, esportivas e culturais, inserção regional, entre outros).. Não se aplica a este estudo. * Fonte: CONAES (2004) e Brasil (2004). ** Fonte: DAI (2008).. É evidente que o programa PAI da Anhanguera tem um direcionamento voltado a contribuir com a identificação do nível de qualidade das dimensões avaliadas pelo SINAES. Entretanto, interessa a este estudo quais dimensões podem demandar mais atenção no sentido de que os resultados da autoavaloiação contribuam com os processos de avaliação externa a qual as unidades educacionais da Anhanguera submetem-se periodicamente.. 3.3. Análise dos resultados da Pesquisa Partindo-se do que declaram as hipóteses da pesquisa deste estudo em direção ao confronto apresentado pelo Quadro 1, percebe-se que algumas dimensões podem necessitar de mais atenção, como ilustra o Quadro 2.. 34. Revista de Educação.

(17) Leonel Capetti , Edna de Almeida Rodrigues, Juan Carlos Matarazzo Sanchez, Sidnei Barreto Nogueira. Quadro 2: Possibilidades de fragilidades do processo de autoavaliação de acordo com as dimensões do SINAES . Dimensão. Fragilidade. 1. A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Necessidade de avaliar efetivamente a percepção dos membros da comunidade acadêmica quanto a este indicador.. Embora os cursos oferecidos pelas unidades mantidas desenvolvam Atividades Complementares e a mantenedora ofereça diversas formas de estímulo para este fim, é necessário evidenciar possíveis dificuldades que as unidades enfrentam para orientar a comunidade acadêmica a se envolver efetivamente nestas ações. 3. A responsabilidade social da instituição. Outra iniciativa pode ser o registro sistemático das ações de responsabilidade social pelas unidades, já que os avaliadores do MEC analisam registros nos documentos, e uma ampla divulgação deste procedimento entre os membros da comunidade acadêmica por meio de funcionários, docentes, coordenadores, diretores e representantes de classe.. Aparentemente os resultados não são capazes de evidenciar possíveis dificuldades que as IES possam enfrentam para garantir a satisfação deste indicador. 4. A comunicação com a sociedade. Questões mercadológicas ou políticas podem servir de obstáculos importantes para se cumprir esta dimensão. Portanto, os agentes participantes da autoavaliação podem ser chamados a auxiliar neste caminho. Neste indicador não é possível tornar evidente os obstáculos que as unidades buscam superar, principalmente em razão do planejamento orçamentário e da organização de programas de recursos humanos da mantenedora.. 5. As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo. No caso dos docentes, embora exista e seja praticado o plano de carreira, a preocupação com o planejamento orçamentário pode reduzir a importância do instrumento de desenvolvimento de pessoas. Consequentemente, a desmotivação de funcionários e docentes pode refletir negativamente nos resultados da autoavaliação.. 6. Organização e gestão da instituição. É necessário destacar como a comunidade acadêmica compreende as estratégias da mantenedora e os planos de ação das unidades. Então, os meios de divulgação institucionais podem ser utilizados de modo sistemático para declarar estas questões.. 8. Planejamento e avaliação, especialmente dos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação [sic] institucional. Aqui o instrumento pode estar buscando mensurar o programa a partir da percepção de membros inexperientes, incapazes de avaliar a eficácia do PAI. Sendo assim, quem participa de um programa de avaliação deve ter claros o conceito, os objetivo e o processo.. v.14 • n.18 • 2011 • p. 19 - 42. 35.

(18) Novas perspectivas para a avaliação institucional: proposta de um modelo para a efetividade das contribuições da avaliação interna aos processos de avaliação externa. O instrumento não mensura este indicador.. 10. Sustentabilidade financeira. Entretanto, pela experiência dos autores deste estudo, é possível identificar que esta é uma dimensão prioritária. Sendo assim, fazse importante que a Matenedora, juntamente com seus gestores, identifiquem como garantir que a comunidade acadêmica perceba como segura a sustentabilidade financeira da unidade.. 11. Outras dimensões. A falta de especificação impede a análise deste indicador.. Fazendo uma breve análise quanto às possíveis fragilidades da autoavaliação da Anhanguera, percebe-se que no que se refere a estas dimensões destacadas pelo quadro 2, as questões mais críticas referem-se às declarações estratégicas subjetivas da instituição, ao planejamento orçamentário, à comunicação formal e sistemática de atividades desenvolvidas, comunicação e sensibilização sistemáticas dos valores e crenças institucionais e às peculiaridades das unidades mantidas. Quanto à atuação da CPA, na prática, até recentemente, a comunidade acadêmica pouco percebia a respeito dos impactos que as comissões são capazes de refletir na melhoria efetiva dos cursos nas unidades. Embora desde 2009 a Anhanguera tenha reorganizado a formação das CPAs das unidades, orientando que fossem coordenadas por outro gestor que não o dirigente buscando a efetividade de sua atuação, a proposta do modelo deste estudo pode vir em um momento bastante propício pelo nível de contribuição que poderá oferecer à instituição, neste sentido.. 4. A PROPOSTA DO MODELO Das oito dimensões destacadas pelo quadro 2 deste estudo, aparentemente as dimensões 1, 5, 6 e 8 são as que mais têm apresentado fragilidade nos processos de avaliação externa de recredenciamento. Sendo assim, este estudo apresenta o modelo proposto nos objetivos da pesquisa.. 36. Revista de Educação.

(19) Leonel Capetti , Edna de Almeida Rodrigues, Juan Carlos Matarazzo Sanchez, Sidnei Barreto Nogueira. Quadro 3: Modelo proposto Variável. Proposta para os gestores das unidades mantidas Organizar programas de sensibilização que aproximem os alunos das estratégias organizacionais, de forma que se sintam parte de todos os processos internos, e não somente um expectador; Definir equipes de força-tarefa para esta iniciativa formada por coordenadores, docentes e funcionários que, antes de tudo, acreditem nas crenças e valores da instituição; Convidar sistematicamente todos os membros da comunidade acadêmica para participarem dos programas institucionais, procurando envolver especialmente os alunos;. Cliente-aluno-parceiro. Estabelecer critérios para comunicação das estratégias organizacionais e da situação de regularização da instituição diante dos órgão reguladores; Oferecer feedback constantemente sobre as melhorias conquistadas pela IES; Oferecer condições para que os coordenadores discutam os problemas acadêmicos em conjunto com os alunos, por meio dos representantes de classe e comunicando os resultados destas discussões em sala de aula para todos os alunos; Informar e esclarecer sobre a existencia do plano de melhorias da instituição, originado da avaliação institucional; Especificar o processo de realização do plano de melhorias; Informar as melhorias realizações baseadas nas avaliações institucionais; Garantir que a formação da CPA seja composta por pessoas envolvidas com os processos institucionais, especialmente os relacionados a avaliação interna e externa;. Atuação da CPA. Estimular e acompanhar a atuação da CPA a partir da realização e do registro de reuniões entre seus membros para discutirem os resultados da autoavaliação, os planos de melhorias, as comunicações à comunidade acadêmica; Proporcionar meios para que a CPA comunique à comunidade acadêmica sobre os resultados da autoavaliação, da elaboração e aprovação dos planos de melhorias, da realização das ações propostas nos planos de melhorias e dos processos de avaliação externa que a IES venha a participar; Discutir com os responsáveis pelo processo de autoavaliação sobre uma possível revisão se os indicadores são de fato capazes de retornar resultados significantes sobre as dimensões 1, 5, 6 e 8;. Autoavaliação. Revisar se todas a qualidade de todas as dimensões estão sendo conquistadas, identificando pontualmente quais demandam mais atenção no contexto de sua unidade; Promover iniciativas de sensibilização da comunidade acadêmica sobre o PAI e seus resultados; Estimular que coordenadores e funcionários verifiquem periodicamente se as iniciativas relacionadas às dimensões estejam em andamento;. Avaliação externa. Estudar em conjunto com os coordenadores de curso de da CPA, de fucionários-chave sobre os instrumentos do MEC, de forma a compreender como as dimensões podem atingir conceitos de boa ou ótima qualidade; v.14 • n.18 • 2011 • p. 19 - 42. 37.

(20) Novas perspectivas para a avaliação institucional: proposta de um modelo para a efetividade das contribuições da avaliação interna aos processos de avaliação externa. O modelo proposto evidencia que cabe ao gestor de cada uma das unidades educacionais mantidas pela Anhanguera a responsabilidade por direcionar os trabalhos que todos os demais agentes relacionados à autoavalaiçaão e à melhoria contínua sejam priorizados. Isso significa que, além de assumir o papel de líder e exemplo de conduta, deve ainda oferecer condições para que o modelo se concretize, procurando apontar investimentos necessários durante a previsão orçamentária e facilitando e estimulando que as demais lideranças atuem no sentido de fortalecer todo o processo de autoavaliação em benefício aos processos de avaliação externa.. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Um breve cotejo sobre a história da educação de ensino superior brasileira revela que as avaliações se desenvolveram, predominantemente, de modo autoritário e impositivo. Processos realizados, unilateralmente, sob o poder do Estado e, muitas vezes, sob a influência de agências externas, supostamente, consideradas neutras. Por meio de critérios que podem ser caracterizados como tecnicistas e eficientistas, a condição da titularidade do processo sempre esteve longe da instituição universitária, porém, muito próxima do controle do poder estatal. Se esses aspectos complicadores não bastassem, vislumbra-se que os atos regulatórios do ensino superior parecem estar atrelados apenas a políticas de governo e, por isso, as propostas avaliativas, muitas vezes, dissipam-se conduzidas por mudanças no quadro político ou pela troca de ministros. Mesmo diante de um processo, até certo ponto, instável e complexo, as instituições de ensino superior e o próprio Estado sabem que avaliar é medir para controlar, para melhorar, para prever, para decidir, para planejar, para a emissão de um juízo o mais preciso possível. Entretanto, muito embora as ações de prever, controlar, melhorar, decidir e planejar relacionem-se, diretamente, às atividades gerenciais, a avaliação não tem sido, eficientemente, utilizada como uma ferramenta de gestão das IES tanto para a percepção, pelos alunos, de um ensino de qualidade, quanto para certificação, pelos recíprocos processos de avaliação externa, de um ensino de qualidade. É preciso que a própria avaliação institucional, como processo, e o seus resultados sejam aplicados à gestão da IES, ou seja, que passe a fazer parte de mais uma das ações administrativas. Essa mudança é necessária porque o ensino superior mudou, porque os processos gerenciais mudaram, porque a velocidade com que serviços e clientes (-alunos) têm mudado exige, das IES, uma nova postura. Por um lado, é preciso satisfazer às expectativas de um novo aluno que, diante da expansão do ensino superior privado no Brasil, passa a ser caracterizado também como cliente. O aluno sempre precisou aprender, sempre teve de fazer a sua parte nos processos. 38. Revista de Educação.

(21) Leonel Capetti , Edna de Almeida Rodrigues, Juan Carlos Matarazzo Sanchez, Sidnei Barreto Nogueira. de ensino e aprendizagem, sempre precisou cumprir, em um contrato educacional, o seu papel, mas, agora, além de aprender, avalia o que aprende, como aprende, onde aprende e até as relações que se estabelecem no, com e por meio do processo educacional. Mas será que esse cliente (aluno) está preparado para avaliar? Será que ele percebe, efetivamente, o papel positivo de um processo avaliativo. A Anhanguera Educacional possui um sólido programa para avaliar. Trata-se do Programa de Avaliação Institucional (PAI) que promove os processos de avaliação internos baseados nos preceitos do Ministério da Educação e da legislação sobre a avaliação da educação superior, notadamente o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e os seus resultados são apresentados na forma do Índice de Satisfação Discente (ISD) que devem auxiliar os gestores a preservar e aprimorar a qualidade do ensino da Anhanguera Educacional. A criação do PAI, em 1997, contribuiu para que a Anhanguera antecipasse boa parte dos princípios presentes no SINAES. A partir da implantação da portaria MEC no 2.051 de 09 de julho de 2004, que dispõe sobre o SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior), com o objetivo de superar o caráter técnico e meramente regulador que, nas últimas décadas, tem predominado neste nível de ensino, os processos de avaliação assumiram uma nova sistemática. O programa de autoavaliação institucional da Anhanguera Educacional é realizado periodicamente, duas vezes ao ano, em maio e outubro. Neste período, alunos, professores e demais colaboradores da Anhanguera Educacional são convidados pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada uma das unidades educacionais da Anhanguera a participar do processo. Vale destacar que o processo não é pontual e o Departamento de Avaliação Institucional constrói o processo durante todo o ano letivo. Ocorre que, de acordo com pesquisa realizada com alunos em uma de suas unidades, aproximadamente, 50% dos alunos ainda não têm consciência da importância do processo e, muito embora a avaliação não seja estanque e limitada a um dia ou a um mês, o aluno não a sente como contínua, não se sente parte dela, não percebe as mudanças advindas dos resultados da avaliação e não a sente como algo que efetivamente pode contribuir para mudanças significativas na instituição de ensino em que estuda. É bem verdade que se trata de um processo complexo. Trata-se de um processo que requer a articulação de diferentes etapas e muitos procedimentos, um processo formal e intencional que exige a definição prévia de critérios e normas partilhadas e, plenamente, compreendidas pela comunidade envolvida. Para isso, é preciso que o processo seja pensado e executado para além e aquém daquilo que se concebe como avaliação ̶ utilização de um momento para medir “as minhas expectativas e percepções”, do cliente, em relação ao serviço. v.14 • n.18 • 2011 • p. 19 - 42. 39.

(22) Novas perspectivas para a avaliação institucional: proposta de um modelo para a efetividade das contribuições da avaliação interna aos processos de avaliação externa. Em contrapartida, um processo dessa complexidade precisa, necessariamente, alinhar as outras práticas da CPA, ou seja, a responsabilidade que essas comissões têm em relação à consolidação de um processo interno para, quando da visita de comissões de avaliação externas, legitimar consolidada qualidade. Este estudo não pretende esgotar o assunto investigado e faz-se importante a continuidade desta pesquisa para compreender melhor as variáveis investigadas aqui e outras também relevantes, a fim de contribuir continuamente com a gestão da Anhanguera.. REFERÊNCIAS ARANTES, Magda Patrícia C.; WAITZ, Inês Regina . A relação ente a avaliação, a regulação e acreditação dos cursos de graduação no Brasil. Revista de Educação, Campinas : PUC, 2010 (no prelo). ________.. Inês Regina. Políticas Públicas para o ensino superior: o processo de democratização do acesso. Material da 2ª. aula da Disciplina Legislação e Políticas do Ensino Superior, ministrada no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Didática e Metodologia do Ensino Superior – Programa Permanente de Capacitação Docente. Valinhos, SP: Anhanguera Educacional, 2009b. ________.. A. Regulação e Avaliação do Ensino no Brasil. Material da 3ª. aula da Disciplina Legislação e Políticas do Ensino Superior, ministrada no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Didática e Metodologia do Ensino Superior – Programa Permanente de Capacitação Docente. Valinhos, SP: Anhanguera Educacional, 2009c. ________.. Avaliação do ensino superior e a prática docente. Material da 4ª. aula da Disciplina Legislação e Políticas do Ensino Superior, ministrada no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Didática e Metodologia do Ensino Superior – Programa Permanente de Capacitação Docente. Valinhos, SP: Anhanguera Educacional, 2009d. ________.. A. Ensino Superior no Brasil – um olhar sobre as origens. Material da 1ª. aula da Disciplina Legislação e Políticas do Ensino Superior, ministrada no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Didática e Metodologia do Ensino Superior – Programa Permanente de Capacitação Docente. Valinhos, SP: Anhanguera Educacional, 2009a. ASSOCIAÇÃO BRSILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR ISO 9001:2000. Rio de Janeiro, 2000. BOAS, Sérgio Vilas. Ensino superior particular: um vôo histórico. São Paulo: Editora Segmento, 2004. BONI, V.; QUARESMA, S. J. Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciencias Sociais. In EM TESE: Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC . Vol. 2 nº 1 (3), janeiro-julho/2005, p. 68-80, BONVENTTI, Rodolfo C. Ponte para tempos melhores. In Revista Ensino Superior. Ano 10, Vol 127, páginas 20-24. São Paulo: Abril, 2009. BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB passo a apasso: Lei de diretrizes e bases da educação nacional, Lei nº 9.394/96 comentada e interpretada, artigo por attido. 4. ed. Ver e ampl. São Paulo: Avercamp, 2010. BRASIL, Presidência da República – Casa Civil. Decreto nº 5.773/2006 . BRASIL, Ministério da Educação-MEC. Lei nº 10.861/2004. Brasília : MECa. CARBONARI NETTO, Antonio. A cultura da Anhanguera Educacional: As crenças e valores, o bom professor, a pesquisa e a avaliação institucional como instrumento de melhoria da qualidade. Valinhos, SP: Anhanguera Publicações, 2009.. 40. Revista de Educação.

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