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FUNÇÕES DA LINGUAGEM ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO. Professora Leisane Mandel Mortean

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Academic year: 2021

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(1)

FUNÇÕES DA LINGUAGEM

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

Professora Leisane Mandel Mortean

(2)

COMUNICAÇÃO

A comunicação confunde-se com a própria vida.

Temos tanta consciência de que comunicamos

como de que respiramos ou andamos. Somente

percebemos a sua essencial importância

quando, por acidente ou uma doença, perdemos

capacidade de nos comunicar. (Bordenave,

1986. p.17-9)

(3)

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

E

missor: o que emite a mensagem;

Receptor: o que recebe a mensagem;

Mensagem: o conjunto de informações

transmitidas;

(4)

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

Código: a combinação de signos utilizados na

transmissão de uma mensagem. Língua oral ou escrita,

gestos, desenhos, sons, cores, placas etc. A

comunicação só se concretizará, se o receptor souber

decodificar a mensagem;

(5)

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

Canal de Comunicação

: por onde a mensagem é

transmitida: TV, rádio, jornal, revista, cordas vocais…; Voz, ondas sonoras,

sirene de viatura, microfone e outros - meios físicos que conduzem a

mensagem.

(6)

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

Contexto

: a situação a que a mensagem se

(7)

FUNÇÕES DA LINGUAGEM

O emissor, ao transmitir uma mensagem,

sempre tem um objetivo:

informar algo, ou

demonstrar seus sentimentos, ou

convencer alguém a fazer algo,

(8)

FUNÇÕES DA LINGUAGEM

Função Referencial;

Função Conativa;

Função Emotiva;

Função Metalinguística;

Função Fática;

Função Poética.

(9)

FUNÇÕES DA LINGUAGEM

Observação:

Em um mesmo texto, duas ou mais funções podem

ocorrer simultaneamente:

* uma poesia em que o autor discorra sobre o que ele

sente ao escrever poesias pode conter as linguagens

poética, emotiva e metalinguística ao mesmo tempo.

(10)

Função Referencial

(Centra-se sobre o contexto

)

Quando o objetivo do emissor é informar, ocorre a

função referencial, também chamada de denotativa

ou de informativa. São exemplos de função

(11)

Função

Referencial

*

Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, duas

laranjas, dois limões, uma maçã verde, uma maçã

vermelha e uma pera

.

(12)

Função Apelativa ou Conativa

(Centra-se no receptor)

Ocorre a função conativa, ou apelativa, quando o emissor tenta

convencer o receptor a praticar determinada ação. Assume geralmente

a forma de ordens, pedidos ou conselhos. É comum o uso do verbo no

Imperativo, como "Compre aqui e concorra a este lindo carro".

"Compre aqui..." é a tentativa do emissor de convencer o receptor a

(13)

Função Apelativa ou Conativa

* Lúcia, corre e veja isso!

Você deveria ler o artigo que a Folha trouxe sobre

os senadores

.

Não vá ainda

Por favor não vá ainda

Espera anoitecer

A noite é linda, me espera adormecer

Não vá ainda, não, não vá ainda

(14)
(15)

Função Emotiva

(

Ênfase no emissor

)

Quando o emissor demonstra seus sentimentos e

seu estado de espírito ou emite suas opiniões ou

sensações a respeito de algum assunto ou pessoa,

acontece a função emotiva, também chamada de

(16)

Função Emotiva

(17)

Função Emotiva

* Estou tendo agora uma vertigem. Tenho um pouco de

medo. A que me levará minha liberdade? O que é isto que

estou te escrevendo? Isto me deixa solitária. (

LISPECTOR, Clarice.) *

(18)

Função Metalinguística

(ÊNFASE NO CÓDIGO)

É a utilização do código para falar dele mesmo: uma pessoa

falando do ato de falar, outra escrevendo sobre o ato de escrever,

palavras que explicam o significado de outra palavra.

Os exemplos mais comuns em que há predominância dessa

função são as aulas, os livros de gramática e os dicionários. Há

também metalinguagem em um poema que reflete sobre a

criação poética, um filme que tematiza o próprio cinema etc.

(19)

Função Metalinguística

(ÊNFASE NO CÓDIGO)

Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam

no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam voo como de um alçapão.

Eles não têm pouso nem porto;

alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti...

(20)

Função Metalinguística

(ÊNFASE NO CÓDIGO)

* Escrevo porque gosto de escrever. Ao passar as

ideias para o papel, sinto-me realizado... (escreve

sobre o ato de escrever)

Anuncie seu produto: a propaganda é a arma do

negócio.” (usa a propaganda para falar da

(21)

Função Fática

(

Centra-se no canal)

A função fática ocorre, quando o emissor testa o canal de

comunicação, a fim de observar se está sendo entendido pelo

receptor, ou seja, quando o emissor quebra a linearidade

contida na comunicação.

São perguntas como "não é mesmo?", "você está

entendendo?", "cê tá ligado?", "ouviram?", ou frases como

"alô!", "oi". Na comunicação escrita resume-se aos recursos

(22)

FUNÇÃO FÁTICA

Alô Carlos! A missão foi cumprida, ok? Devo voltar à nave? Alguém

me ouve? Alô!!

É também a função empregada, quando no decorrer de uma conversa,

emitimos sons: ex:

“ heim! “, “ hum-hum!”.

(23)

Função Fática

Observe os recursos fáticos que, embora característicos da

linguagem oral, ganham expressividade na música:

Alô, alô marciano

Aqui quem fala é da Terra.

(Rita Lee & Roberto de Carvalho)

Blá, Blá, Blá, Blá, Blá

Blá, Blá, Blá, Blá Ti, Ti, Ti, Ti, Ti, Ti, Ti, Ti, Ti

Tá tudo muito bom, bom! Tá tudo muito bem, bem!

(24)

http://www.youtube.com/watch?v=5kHGt3P

mlaw

http://www.youtube.com/watch?v=t0xpGT_sI

(25)

Função Poética

(Ênfase na mensagem)

É a linguagem das obras literárias, principalmente das poesias,

em que as palavras são escolhidas e dispostas de maneira que

se tornem singulares e tenham um

efeito artístico.

(26)

Função Poética

(27)

Exemplos:

“Só uma coisa me entristece a beijo de amor que não roubei a jura secreta que não fiz

A briga de amor que não causei.”

(28)

Exemplos:

Chuva ácida afeta regiões do mundo

“Parte dos 120 mil km cúbicos de chuvas que, em média, a cada ano caem sobre os continentes, já não trazem mais a vida, mas a morte lenta e penosa para lagos, florestas, animais e pessoas numa escala sem precedentes, desde que a Segunda Revolução Industrial criou o motor a explosão e com ele libera a cada ano milhares de toneladas de resíduos combustíveis fósseis na atmosfera da Terra.”

(29)

Exemplos:

“Se você procura o melhor imóvel, vá logo ao endereço certo.” (Folha de S.Paulo)

(30)

Exemplos:

Então o cobrador não quis me dar o troco, né, alegando que era pouca coisa, e fiquei danada, entende? porque pouco ou muito, o dinheiro era meu e não dele, certo?

(31)

Exemplos:

“Faz frio nos meus olhos… o relógio da Central

pulsa em meu peito

marcando a jornada de operários no inferno das marmitas.”

(32)

Exemplos:

“Protegei, ó São Cosme e São Damião! – Protegei os meninos protegidos pelos asilos e orfanatos, e que aprendem a rezar e obedecer e andar na fila e ser humildes…”

(33)
(34)
(35)

Prevenção contra assaltos

Como os assaltos crescem dia a dia, não podendo contê-los, a PM,

sabiamente, dá conselhos aos cidadãos para serem menos assaltados:

I. Não demonstre que carrega dinheiro.

II. Jamais deixe objetos à vista, dentro do carro.

III. Levante todos os vidros, mesmo em movimento.

IV. Não deixe documentos no veículo. (...)

FERNANDES, Millôr. Prevenção contra assaltos.

Em: TERRA, Ernani; NICOLA, José. Curso prático de língua,

literatura e redação. São Paulo: Scipione, 1997. v.1, p. 36.

Nesse fragmento, a função da linguagem predominante é

a) fática. b) emotiva. c) conativa. d) referencial.

(36)

Einstein com a língua de fora é uma das imagens mais exploradas pela

publicidade. Essa foto é produtiva como recurso persuasivo no

discurso publicitário porque:

a) instiga o leitor a recuperar valores emocionais despertados em um dos maiores físicos da

história.

b) estimula o público consumidor a questionar as verdades científicas estabelecidas antes do

século XX.

c) vincula a credibilidade da propaganda ao princípio físico de que a percepção da realidade é relativa.

d) concorre para a promoção do jogo com o inesperado, ao mostrar a irreverência de um renomado cientista.

e) sugere que os textos das propagandas devem ser tão atuais quanto as inovações tecnológicas.

(37)

Einstein com a língua de fora é uma das imagens mais exploradas

pela publicidade. Essa foto é produtiva como recurso persuasivo no

discurso publicitário porque:

a) instiga o leitor a recuperar valores emocionais despertados em um dos maiores físicos da

história.

b) estimula o público consumidor a questionar as verdades científicas estabelecidas antes

do século XX.

c) vincula a credibilidade da propaganda ao princípio físico de que a percepção da realidade é relativa.

d) concorre para a promoção do jogo com o inesperado, ao mostrar a irreverência de um renomado cientista.

e) sugere que os textos das propagandas devem ser tão atuais quanto as inovações tecnológicas.

Referências

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