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Braz. j. . vol.81 número3

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Academic year: 2018

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Braz J Otorhinolaryngol. 2015;81(3):231

© 2015 Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados. www.bjorl.org.br

OTORHINOLARYNGOLOGY

Brazilian Journal of

EDITORIAL

Is the training for paranasal sinus surgery really

effective in our medical residencies?

O treinamento da cirurgia de seios paranasais é realmente

efetivo em nossas residências médicas?

DOI se refere ao artigo: http://dx.doi.org/10.1016/j.bjorl.2015.03.002

Como citar este artigo:Stamm AC. Is the training for paranasal sinus surgery

really effective in our medical residencies?. Braz J Otorhinolaryngol. 2015; 81:231.

Desde 1901, quando Hirschmann introduziu pela primeira vez um endoscópio no seio maxilar através da fossa canina,

ob-servamos avanços tecnológicos signiicativos nas técnicas ci

-rúrgicas dos seios paranasais. Entretanto, somente após 70 anos, com Messerklinger e Draf, a cirurgia endoscópica dos seios paranasais ganhou popularidade e, recentemente, pas-sou a ser utilizada como técnica cirúrgica exclusiva, em detri-mento das técnicas abertas, também chamadas de clássicas. O problema atual talvez esteja no ensino das residências médicas, que abandonaram (ou se esqueceram) de treinar os jovens cirurgiões nas técnicas clássicas para se dedicar exclusivamente à endoscopia. Isto se deve ao fato de que os preceptores da grande maioria das residências médicas em otorrinolaringologia, sem treinamento para a cirurgia con-vencional, não se encontram capacitados para ensinar as técnicas clássicas.

Não resta dúvida que os procedimentos realizados com endoscópio ganharam popularidade não somente na otorri-nolaringologia, mas em toda a medicina. Por exemplo, observamos o mesmo fenômeno nas cirurgias videolaparos-cópicas. A célebre frase “grandes cirurgiões, grandes inci-sões”, há pelo menos duas décadas, vem sendo substituída por alguns pequenos orifícios e, por incontestáveis vanta-gens, a cirurgia endoscópica, atualmente, se posiciona como método de eleição para a maioria dos cirurgiões.

No cenário atual, com sistemas de vídeo em alta deini

-ção, instrumentais e equipamentos endoscópicos de última geração, questiona-se: a técnica aberta ou clássica ainda tem lugar no arsenal cirúrgico para os seios paranasais? Se-guramente que sim, pois é comum que cirurgias

endoscópi-cas sejam transformadas em abertas por questões de

diiculdade técnica, instrumental insuiciente e inadequado

ou até mesmo por complicações. Por todas essas razões, acredito que deveríamos voltar a ensinar e treinar nossos jovens cirurgiões em ambas as situações, caso contrário, na indicação ou na necessidade de se utilizar uma técnica aberta, o jovem cirurgião terá que chamar o “doutor” que muitas vezes estará ausente ou mesmo indisponível.

Por outro lado, não resta dúvida de que as cirurgias reali-zadas com o endoscópio não só revolucionaram as técnicas operatórias nasossinusais, como em muitas situações torna-ram-se imprescindíveis. Mesmo nos procedimentos “sim-ples” como a cirurgia das conchas nasais e septoplastia, o endoscópio tornou-se uma ferramenta extremamente útil. Entretanto, a cirurgia aberta ainda tem seu lugar e alguns exemplos incluem a punção da fossa canina, Caldwell-Luc, “mifacial degloving”, feita particularmente para o trata-mento de lesões localizadas na região lateral do seio frontal entre outras.

Conlitos de interesse

O autor declara não haver conlitos de interesse.

Aldo C. Stamma,b

a Departamento de Otorrinolaringologia

e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP, Brasil

b Centro de Otorrinolaringologia de São Paulo,

Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, São Paulo, SP, Brasil

Referências

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