© CFS, 2005 1
Como Iniciar uma Melhoria
Viável e Necessária
em uma Micro ou Pequena
Empresa de Software
Clênio F. Salviano
clenio.salviano@cenpra.gov.br clenio.salviano@terra.com.br Campinas - SP Lavras, MG – 12 de Novembro de 2005PRO QUALITI 2005
© CFS, 2005 2Este contexto é caracterizado por micro e pequenas organizações intensivas em software, com processos de baixa capacidade, que queiram iniciar um ciclo de melhoria:
o mais rápido possível, investindo poucos recursos e com resultados de curto prazo
(melhoria viável e necessária).
Em geral PRO2PI-WORK pode ser realizado em 5 dias de trabalho, orienta melhorias que podem ser realizadas pelos
próprios membros da organização, com resultados em cerca de 4 a 6 meses.
A estratégia é identificar melhorias importantes para a organização, que possam ser realizadas por seus próprios e
© CFS, 2005 3
Proposta:
Utilizar o método PRO2PI-WORK !
Em geral PRO2PI-WORK pode ser realizado em 5 dias de trabalho, orienta melhorias que podem
ser realizadas pelos próprios membros da organização, com resultados em até 4 meses.
A estratégia é identificar melhorias
importantes para a organização, que possam ser realizadas por seus próprios membros e
tenham resultados a curto prazo Esta melhoria é representada
por um Perfil de Capacidade de Processo
Exemplo: Empresa Ampla
• micro empresa (8 pessoas) fundada em 1995
• localizada em Campinas, SP
• desenvolveu 90 projetos, para clientes diferentes,
utilizando em média 1 a 2 pessoas, 2 a 3 meses
• projeto de melhoria 2002, cooperação
CenPRA-UFLATEC, focando 5 processos da 15504:
CUS.2: Fornecimento Processo da Fábrica de Software:
Prospecção -> Contrato -> Desenvolvimento -> Entrega -> Encerramento CUS.3: MAN.2: ENG.1.6:
Elicitação Gerência Teste
de Reqs. de Projeto de Sw.
© CFS, 2005 5 5: Otimizando Inovação de Proc. Otimização de Proc. 4: Previsível Medição de Proc. Controle de Proc. 3: Estabelecido Definição de Proc. Implementação Proc. 2: Gerenciado. Ger. da Execução Ger. de Produtos 1: Executado Execução de Proc. 0: Incompleto Níveis de Capacidade e Exemplos de Processos da 15504-5 Construção de Software critérios unidades código verificação Gerência de Projeto escopo estimativas planos progresso Elicitação de Requisitos comunicação requisitos necessidade mudança Teste de Software critérios integração teste regressão Suporte ao Cliente serviços satisfação solicitações necessidades no nível 3 no nível 3 no nível 2 no nível 4 no nível 2
Exemplo de um Perfil de Capacidade de Processo
© CFS, 2005 6
Mineiro, de Pedra Azul (Vale do Jequitinhonha) Bacharel/Mestre Ciência da Computação
(UFMG, 82/87) e Doutorando (UNICAMP) Especialista em Melhoria de Processo,
Chefe da Divisão de Melhoria de Processo de Software do CenPRA
Professor Pós-Graduação UFLA e SENAC-SP 25 anos de experiência em
Desenvolvimento de Software, Pesquisa Tecnológica,
Treinamento e Consultoria. Áreas de Experiência:
Software Orientado a Objetos, Software Patterns,
Melhoria de Processo (15504,CMM,CMMI,MPS.BR,outros) Co-editor ISO/IEC 15504-5, Equipe Técnica MPS.BR
Clênio Figueiredo Salviano
Pedra Azul .© CFS, 2005 7
Agenda do Curso
(4 horas-aula)
1: Motivação
2: Visão Geral do Método
3: Contexto da Empresa
4: Fatores de Negócio
5: Relevância dos Processos
6: Escolha do Perfil
7: Conclusão
Histórico
PRO2PI-WORK:
• 1999: AMP1 e MEP1 • 1999-2003: uso e evolução • 2003: PRO2PI v0.1 e uso • 2004-05: v1.0 e usoOUTROS:
• 2000: RAPID • 2003: Goal-problem • 2003-2004: MARES • 2004: Constagedeous • 2004: SEI Toolkit© CFS, 2005 9
Abordagem PRO2PI
An Approach oriented by
Process Capability Profile
for Process Improvement
Uma Abordagem orientada a
Perfis de Capacidade de Processo
para Melhoria de Processo
Note: The name PRO2PI uses the number 2 to mean the double PRO(Process Profile) and also as “to” Process Improvement Nota: O nome PRO2PI é baseado no nome em inglês da abordagem
[Salviano, 2004]
© CFS, 2005 10
Contexto, objetivos e estratégia de negócio da organização
Experiência e resultados de outras organizações
Melhoria da Organização Decisão e comprometimento para a melhoria institucionaliza a melhoria Prepara institucionalização da melhoria Inicia ciclo de melhoria Avalia práticas correntes Planeja ações de melhoria Realiza ações de melhoria Define e utiliza PRO2PI PRO2PI Boas práticas de modelos de capacidade de processo (SW-CMM, ISO/IEC 15504-5, iCMM, CMMI-SE/SW, OPM3, MR-MPS, ...); outros modelos (ISO 9001, PMBoK, EFQM, PNQ, RUP, ...); e/ou qualquer outra fonte
PRO2PI-CYCLE: Orientações para PRO2PI Conclusão do trabalho Preparação do trabalho Escolha de PRO2PI PRO2PI-WORK:
© CFS, 2005 11
Organization's business goals and context
Experiences and results from other organizations improved organization Decision and commitment for improvement improvement institutionalization Prepare improvement institutionalization Start improvement cycle Asses current practices Plan improvement actions Perform improvement actions Define and use PRO2PI PRO2PI Best practices from PCMs (9001, SW-CMM, 12207, 15504-5, CMMI-SE/SW PMBoK, OPM3, ... and other sources PRO2PI-CYCLE: Actions for PRO2PI Work conclusion Work
preparation DefinitionPRO2PI PRO2PI-WORK:
Objetivos de PRO2PI-WORK:
Capacitar pessoas da organização em fundamentos e técnicas da engenharia de processo em modelos relevantes de capacidade de processo
Consolidar informações relevantes sobre a unidade organizacional
Consolidar objetivos de negócio para a melhoria Consolidar representação dos processos atuais Definir um perfil de capacidade de processo para a
melhoria da unidade organizacional (PRO2PI)
Entender processos atuais em relação ao perfil definido Definir orientações para atingir o perfil
© CFS, 2005 13
PRO2PI-WORK como processo (em ETVX)
Entradas: A01-AcordoTrab A02-PlanoTrab A03-AcordoConf Saídas: A04-RelatPRO2PI A05-RelatAvalTrab
Propósito: Estabelecer um perfil de capacidade de processo para um ciclo de
melhoria de processo (PRO2PI)
Atores: Especialista, Patrocinador, Contato, Multiplicadores, Dirigentes,
Gerentes, Técnicos e Outros
Tarefas/Fases: início, escolha, orientações, conclusão Verificação: propriedades de PRO2PI Critério para Início: AcordoTrab assinado Critério para Término: RelatPRO2PI aprovado © CFS, 2005 14 Fases e atividades do método PRO2PI-WORK para consultoria F.1: Preparação do trabalho (8-16 hs.)
A.1.1: Obter informações da Unidade Organizacional A.1.2: Analisar informações da Unidade Organizacional A.1.3: Preparar próximas atividades
F.2: Escolha de PRO2PI (16-20 hs.)
A.2.1: Apresentar abordagem e trabalho A.2.2: Identificar fatores de negócio A.2.3: Obter fatores organizacionais A.2.4: Identificar relevância dos processos A.2.5: Mapear subsídios nos processos A.2.6: Escolher perfil de processo A.2.7: Apresentar e revisar perfil
F.3: Orientações para PRO2PI (16-20 hs.)
A.3.1: Preparar próximas atividades A.3.2: Apresentar técnicas da abordagem A.3.3: Identificar práticas correntes
A.3.4: Consolidar identificação e revisar perfil A.3.5: Definir orientações para melhoria A.3.6: Consolidar orientações e revisar perfil A.3.7: Apresentar perfil e orientações
F.4: Conclusão do trabalho (8-12 hs.)
A.4.1: Consolidar relatório final A.4.2: Entregar relatório final A.4.3: Avaliar o trabalho realizado
NOTAS: Nota 1: Total de 20 atividades Nota 2: Em vermelho, cinco
atividades mais importantes
Nota 3: (<Ni>-<Ns> hs.) :
intervalo do número típico de horas para execução da fase em uma MPE Nota 4: F.1 e F.4: off-site (16-28hs), e F.2 e F.3: on-site (32-40 hs, 3-4 dias)
Nota 5: Total intervalo
(48-68 hs)
© CFS, 2005 15
Fases
e
construção
do resultado
do
método
PRO2PI-WORK
F.1: Preparação do trabalho (8-16 hs.)Análise da unidade organizacional, seleção de 16 a 24 áreas de processo
F.2: Escolha de PRO2PI (16-20 hs.)
objetivos de negócio para melhoria, processo atual, e
PRO2PI com 4 a 8 áreas de processo
F.3: Orientações para PRO2PI (16-20 hs.)
PRO2PI com 2 a 6 áreas de processo, situação atual dos processos e
orientações para melhoria com PRO2PI
F.4: Conclusão do trabalho (8-12 hs.)
relatório final com PRO2PI
Capa, controle, titulo, apresentação, resumo executivo (R1DescUO) Descrição geral da Unidade Organizacional
(R2IntroPOHE) Introdução a POHE, PRO2PI-WORK e processos usados (R3ResTrab) Resumo do trabalho realizado, incluindo subsídios levantados (R4ProcAtual) Descrição em alto nível do processo atual
(R5DescNeg) Descrição da estratégia e objetivos de negócio da UO (R6PCPAtual) Descrição da situação atual (PCP atual, avaliado) (R7DescPRO2PI)Descrição de PRO2PI
(R8OrientMelh) Orientações para a melhoria buscando PRO2PI (R9GerMelh) Considerações gerais para gerência desta melhoria
© CFS, 2005 17
Atividade 1
• Descrever um contexto, por exemplo uma
organização, para o qual o trabalho será
desenvolvido.
• Por exemplo:
A Empresa E1, fundada em 1988 com sede na cidade de XX , é uma empresa nacional que atualmente desenvolve, evolui e comercializa quatro produtos: P1, para administração de recursos humanos; P2, para gestão empresarial; P3, para administração de agências de viagens; e P4, para controle de acesso. E1 conta com cerca de 200 funcionários, sendo que aproximadamente 50% deles estão na área de desenvolvimento de software.
© CFS, 2005 18
Técnica SWOT (1)
• SWOT (Strenghts, Weakness, Opportunities, Threats) é um resultado de uma pesquisa conduzida pelo
Stanford Research Institute entre 1960 e 1970 [Humphrey 2004].
• Esta pesquisa buscava entender porque planejamentos corporativos geralmente falhavam.
• A análise SWOT orienta a identificação de fatores que devem influenciar o desempenho e resultados de uma organização.
• SWOT identifica fatores os pontos fortes (“strenghts”) e fraquezas (“weakness”) internos de uma organização e as oportunidades (“opportunities”) e ameaças
© CFS, 2005 19
Técnica SWOT (2)
Pontos fortes são condições do ambiente interno de uma
organização, que apresentam situação atual favorável, em relação ao seu desempenho geral.
Fraquezas são condições do ambiente interno de uma organização,
que apresentam situação atual desfavorável, em relação ao seu desempenho geral.
Ambas as condições de pontos fortes e fraquezas podem se relacionar a capacidades, estrutura de apoio à pesquisa, recursos financeiros, desempenho organizacional e alianças estratégicas.
Oportunidades são variáveis do ambiente externo, de alta
importância futura e positiva sobre as atividades e o desempenho da organização, enquanto que ameaças são variáveis do ambiente externo, de alta importância futura e negativa sobre as atividades e o desempenho da organização [Castro et al. 2005, p. 127-129]. A partir destas quatro variáveis, pode ser derivada estratégias pró-ativas, para aproveitar oportunidades, ou repró-ativas, para minimizar ameaças, sempre considerando os pontos fortes e fraquezas da organização.
Atividade 2
• Identificar pontos fortes, fraquezas,
oportunidades e ameaças segundo o SWOT
• Por exemplo:
Pontos fortes: Competência técnica; Base de clientes; Fraquezas: Competência gerencial; Pouca reserva financeira;
Oportunidades: Desenvolver novo produto para domínio X; ampliar mercado de regional para nacional e
internacional
Ameaças: Novo concorrente no mercado; Perda de cliente por qualidade inadequada
© CFS, 2005 21
( . . . )
3.4 Relate de um a três principais pontos fortes da unidade organizacional.
(Nota: Pontos fortes são condições do ambiente interno de uma organização, que apresentam situação atual favorável, em relação ao seu desempenho geral) a) [ ] max 320 cars.; b) [ ] max 320 cars.; c) [ ] max 320 cars.
3.5 Relate de um a três principais fraquezas da organização.
(Nota: fraquezas são condições do ambiente interno de uma organização, que apresentam situação atual desfavorável, em relação ao seu desempenho geral) a) [ ] max 320 cars.; b) [ ] max 320 cars.; c) [ ] max 320 cars.
3.6 Relate de uma a três das principais experiências na organização que foram bem sucedidas
(por exemplo, o que já foi feito na organização, deu certo e você faria de novo). a) [ ] max 320 cars.; b) [ ] max 320 cars.; c) [ ] max 320 cars.
3.7 Relate de uma a três das principais experiências na organização que não foram bem sucedidas
(por exemplo, o que já foi feito na organização, não deu certo e você não faria de novo ou faria de outra maneira).
a) [ ] max 320 cars.; b) [ ] max 320 cars.; c) [ ] max 320 cars.
( . . . )
Trecho do questionário sobre fatores de negócio
da unidade organizacional: (1 de 2)
© CFS, 2005 22
( . . . )
3.8 Relate de uma a três das principais ameaças à organização
(Nota: ameaças são variáveis do ambiente externo, de alta importância futura e
negativa sobre as atividades e o desempenho da organização)
a) [ ] max 320 cars.; b) [ ] max 320 cars.; c) [ ] max 320 cars.
3.9 Relate de uma a três das principais oportunidades de negócio para a organização. (Nota: oportunidades são variáveis do ambiente externo, de alta
importância futura e positiva sobre as atividades e o desempenho da organização) a) [ ] max 320 cars.; b) [ ] max 320 cars.; c) [ ] max 320 cars.
3.10 Relate de uma a três das ações para a melhoria da organização que você gostaria que fossem realizadas. (podem ser ações novas, modificações de ações já
existentes ou mesmo eliminação de alguma ação).
a) [ ] max 320 cars.; b) [ ] max 320 cars.; c) [ ] max 320 cars.
3.11 Relate de uma a cinco das principais características de diferenciam esta organização das outras. (por exemplo, aquilo que somente ela faz, aquilo que ela
faz melhor do que as outras, aquilo que é o diferencial da organização,...) a) [ ] max 320 cars.; b) [ ] max 320 cars.; c) [ ] max 320 cars. d) [ ] max 320 cars.; e) [ ] max 320 cars..
( . . . )
Trecho do questionário sobre fatores de negócio
© CFS, 2005 23
Melhoria de Processo
baseada em problemas e metas
Livro:
“
Making Process Improvement
Work:
A concise action guide for
software managers and practitioners”
Neil S. Potter and Mary E. Sakry
2002, Addison-Wesley Professional
(ISBN 0201775778)
Exemplos de metas objetivas
(Potter, Sakry 2002)
• (a) aumentar a qualidade do produto para
no máximo 10 defeitos por liberação,
(b) ganhar de volta os clientes X, Y, e Z, e
(c) aumentar a participação no mercado em 10% .
• (a) Reduzir o retrabalho de 30 para até 10%
do esforço do projeto, e (b) utilizar este tempo
para criar um novo produto PY.
• (a) Melhorar a estimativa de esforço para
+/- 10 % de acurácia, (b) eliminando
cancelamento forçado de férias.
© CFS, 2005 25
Exemplos de metas não objetivas
(Potter, Sakry 2002)
1) Neste caso, pergunte por que é desejado atingir esta meta, buscando os benefícios desejados. 2) Então os benefícios mais importantes,
devem se tornar as novas metas!
3) As metas originais podem ser removidas ou passarem a ser metas intermediárias.
* Documentar todos os processos
* Desenvolver uma representação
detalhada do ciclo de vida do software
* Estabelecer um programa de medições
Ações:
© CFS, 2005 26
Exemplo Metas
Processo => Negócio
(Potter, Sakry 2002)• Meta original: 15504 ENG e Ger.Proj. nível 2
• Por que ENG e Ger.Proj. nível 2 ? Respostas:
Encontrar defeitos cedo na codificação para reduzircustos de teste (e retrabalho);
Reduzir os U$ 2 milhões gastos em retrabalho por ano
Ganhar mais contratos reduzindo o custo de retrabalho Melhorar previsibilidade de prazo e custo
Reduzir atrasos devido a riscos
não gerenciados de sistemas complexos
Melhorar engenharia de sistemas e simplificar integração de produto
© CFS, 2005 27
Exemplo Metas
Processo => Negócio
(Potter, Sakry 2002)• Meta original: 15504 ENG e Ger.Proj. Nível 2
• Nova meta principal:
Reduzir os U$ 2 milhões gastos
atualmente em retrabalho por ano
• Outras metas e nível 2
viram metas e práticas
intermediárias
para a meta principal
Atividade 3
• Consolide uma ou mais metas objetivas
para a melhoria
• Exemplo:
• Reduzir em seis meses o re-trabalho de 30
para 10% por meio de uma melhor gerência
das solicitações de mudanças e evolução do
produto.
© CFS, 2005 29
Atividade 4
[PRO2PI-WORK A.2.4]Identificar relevância dos processos
Tarefas: Para cada processo (estimativa: 20 minutos por processo):
– Apresentar o processo por: a) definição do processo,
conforme o modelo; b) sintomas quando não é bem executado, e c) razões porque é importante.
– Discutir e identificar a correspondência dele na organização (Nota: neste momento é possível a subdivisão do processo, nestes casos os passos seguintes são executados para cada subdivisão).
– Identificar como ele é executado hoje (ou seja, em qual nível de capacidade e justificativas)
– Definir a importância: Qual a importância deste processo para os objetivos de negócio da organização. (resposta: baixo, medio ou alto, e porque)
– Definir o risco: Qual o risco deste processo, em relação aos seus objetivos, se ele continuar a ser executado como é hoje.(resposta baixo, médio ou alto, e porque)
© CFS, 2005 30
( . . . )
1. Identificações
1.1 Identificação da Unidade Organizacional: [ ] max 72 cars.
1.2 Identificação da Área de Processo: [ ] max 32 cars.
1.3 Identificação do Modelo de Capacidade de Processo: [ ] max 32 cars.
2. Área de Processo e a Unidade Organizacional
2.1 Comentários gerais sobre qualquer assunto relacionado: (tamanho
sugerido: 10 linhas) [ ] max 800 caracteres
2.2 Correspondência desta área de processo na Unidade Organizacional:
(tamanho sugerido: 10 linhas) [ ] max 800 caracteres
2.3 Comentários sobre como esta área de processo é realizada na Unidade
Organizacional: (tamanho sugerido: 10 linhas) [ ] max 800 caracteres
2.4 Estimativa do Nível de Capacidade do processo atual na Unidade Organizacional: [ ]
2.5 Importância da área de processo para o desempenho global
da Unidade Organizacional: [ ] Justifique: (tamanho sugerido: 10 linhas)
[ ] max 800 caracteres
2.6 Risco de manter o desempenho atual da área de processo para o desempenho global da Unidade Organizacional: [ ] Justifique: (tamanho
sugerido: 10 linhas) [ ] max 800 caracteres
( . . . )
Trecho do questionário sobre relevância de
© CFS, 2005 31
Como é executado (atualmente) Importância para a U.O. Risco para a U.O. Processo
Identificado e (Modelo)
Nível
Cap. Descrição Nível Descrição Nível Descrição Não existe processo
formal e/ou padronizado; cada analista de sistemas é responsável por vários
projetos, de diversas áreas. Visando melhorar a produtividade do departamento, deve-se melhorar o cumprimento de prazos e alocação de recursos.
O atraso contínuo nas entregas pode comprometer a imagem do Departamento a longo prazo. GerR - Gerência de Projetos (15504-5) 1 Média Médio Alta O correto entendimento dos requisitos proporciona uma melhor
elaboração dos projetos, bem como a definição de prazos de
entrega
Sem a devida documentação os requisito podem ser mal compreendidos e constantemente sofrem alterações dentro do projeto. Alto
Não há refinamento dos requisitos para o desenvolvimento do produto Não existe documentação adequada e nem um padrão de teste a ser
seguido. REQM - Gerência de Requisitos (CMMI-SE/SW) 1 RD - Desenvolvim ento de Requisitos (CMMI-SE/SW) 1 STE - Solução Técnica (MR-MPS) 2 Existe uma comunicação informal com o usuário, porém
não existe documentação deste entendimento Uma boa documentação e padrões de testes são indispensável para
evitar a perda de conhecimentos e garantir a qualidade. Médio Apesar dos constantes atrasos na entrega, conseguimos manter um bom nível de qualidade
nos produtos entregues. Alta Com o correto refinamento evita-se o retrabalho no desenvolvimento Existe constantes mudanças durante o desenvolvimento do produto acarretando atrasos Alto LP - Liberação do Produto (15504-5)
Muitas vezes o produto é liberado e não é feita a confirmação formal da
operação Média
Alta
Garantir que o produto entregue satisfaça as necessidades do usuário Baixo Muistas vezes é necessário o retrabalho. 2 Risco: Potencial impacto negativo do processo atual RD REQM STE GerP LP alto médio baixo Importância do processo para a unidade organizacional
baixo médio alto
Exemplo de cinco áreas de processo para uma determinada unidade organizacional Quadro de Relevância:
adaptado de [de Petri et al. 2005]
Processos Fundamentais
Grupo de Processos de Aquisição (ACQ)
ACQ.1 Preparação da Aquisição ACQ.2 Seleção de Fornecedor ACQ.3 Acordo Contratual ACQ.4 Monitoramento de Fornecedor ACQ.5 Aceitação pelo Cliente
Grupo de Processos de Fornecimento (SPL)
SPL.1 Prospecção de Fornecimento SPL.2 Liberação de Produto SPL.3 Apoio para Aceitação do Produto
Grupo de Processos de Engenharia (ENG)
ENG.1 Elicitação de Requisitos ENG.2 Análise de Requisitos de Sistema ENG.3 Projeto da Arquitetura de Sistema ENG.4 Análise de Requisitos de Software ENG.5 Projeto de Software ENG.6 Construção de Software ENG.7 Integração de Software ENG.8 Teste de Software ENG.9 Integração de Sistema ENG.10 Teste de Sistema ENG.11 Instalação de Software ENG.12 Manutenção de Software e Sistema
Grupo de Processos de Operação (OPE)
OPE.1 Operação OPE.2 Suporte ao Cliente
Grupo de Processos de Apoio (Support) (SUP)
SUP.1 Garantia da Qualidade
SUP.2 Verificação SUP.5 Auditoria SUP.8 Gerência de Configuração SUP.3 Validação SUP.6 Avaliação de Produto SUP.9 Gerência de Resolução de Problemas
Níveis de Capacidade 5: Em Otimização 5.1 Inovação 5.2 Melhoria Contínua 4: Previsível 4.1 Medição 4.2 Controle 3: Definido 3.1 Definição 3.2 Implantação 2: Gerenciado 2.1 Gerência de Execução 2.2 Gerência de Produtos 1: Executado 1.1 Execução 0: Incompleto Processos
ISO/IEC 15504-52005: (6) Níveis de Capacidade (15504-2) e (48) Processos (12207 Amd2)
Grupo de Processos de Melhoria de Processo (PIM)
PIM.1 Estabelecimento de Processo PIM.2 Avaliação de Processo PIM.3 Melhoria de Processo
Grupo de Processos de Recursos e Infra-estrutura (RIN)
RIN.1 Gerência de Recursos Humanos RIN.2 Treinamento
RIN.3 Gerência de Conhecimento RIN.4 Infra-estrutura
Grupo de Processos de Reuso (REU)
REU.1 Gerência de Ativos REU.2 Gerência de Programa de Reuso REU.3 Engenharia de Domínio
Grupo de Processos de Gerência (MAN)
MAN.1 Alinhamento Organizacional MAN.2 Gerência Organizacional MAN.3 Gerência de Projeto MAN.4 Gerência da Qualidade MAN.5 Gerência de Riscos MAN.6 Medição
Processos Organizacionais
© CFS, 2005 33
Área CMMI-SE/SW 15504-5 MPS.BR Engenharia de Requisitos RD/REQM ER/ARS RE/GRE Construção de Software TS/PI PS/CS/IntS STE/ITP Manutenção de Software x MSS/GSM x Verificação e Validação VER/VAL TstS/Ve/Va VER/VAL Gerência de Projeto PP/PMC GerP GPR Garantia da Qualidade PPQA GarQ GQA Medição MA Med MED Gerência de Configuração CM GC GCO Aquisição SAM PAq/SF/ACo/MF/ACl AQU Fornecimento x PF/LP/AAP LIP Suporte ao Cliente x SupC x Engenharia de Domínio x EngD x Engenharia de Processo OPF/OPD EP/AP/MP DFP/AMP
© CFS, 2005 34
Área de Processo CRMP
Processo de
Gerência de Solicitações de Mudanças
Change Request Management Process(CRMP)
Processo SUP.10 da ISO/IEC15504-5
Propósito:
“Garantir que as solicitações de mudanças são gerenciadas, acompanhadas e controladas
“ensure that change requests are managed, tracked and controlled”
© CFS, 2005 35
Como resultado de uma implementação com sucesso do processo de gerência de solicitação de mudança: uma estratégia para gerência de mudança é desenvolvida; solicitações de mudanças são armazenadas e identificadas; dependências e relacionamentos
para outras solicitações de mudanças são identificadas; critérios para confirmação da implementação
das mudanças solicitadas são definidos;
solicitações de mudanças são priorizadas e os recursos requeridos são estimados;
mudanças são aprovadas com base na
prioridade das mudanças e disponibilidade de recursos; mudanças aprovadas são
implementadas e acompanhadas até a conclusão; e
o estado de todas as solicitações de mudanças é conhecido.
CFG.4.BP1: Develop a change management strategy. A change
management strategy is established and implemented to ensure changes can be described, recorded, analyzed, and actioned. [Outcome: 1]
CFG.4.BP2: Record the request for change. Each change request
is uniquely identified, and recorded. [Outcome: 2]
CFG.4.BP3: Record the status of change requests. Change
requests and changes are allocated a status indication to facilitate tracking. [Outcome: 8]
NOTE 1: Provide traceability to the reason for the change. Change requests submitted as a resolution to a problem or error report should retain a link to the originating problem or error report. [Outcome: 3]
CFG.4.BP4: Establish the dependencies and relationships to other change requests. Identify the relationship of a change
request to other change requests to establish dependencies (e.g. towards another change to the same software element or for a set of
© CFS, 2005 37
CFG.4.BP5: Assess the impact of the change. Assess the impact,
resources, risks, and potential benefits of the change request and establish criteria for confirming implementation. [Outcome: 4,5] NOTE 2: A Change Request Board (CRB) is a common mechanism used to assess change requests. When conducting impact and resource assessment, the effect on the infrastructure and users must be considered together with the resources required for
implementing the change, including likely costs, the number and availability of people and the elapsed time to implement.
CFG.4.BP6: Identify the verification and validation activities to be performed for implemented changes. Before implementing a
change the scope of verification and validation activities to be undertaken are identified. [Outcome: 7]
© CFS, 2005 38
CFG.4.BP7: Approve changes. All changes are approved before
implementation. [Outcome: 6]
CFG.4.BP8: Schedule the change. Approved changes are
scheduled for implementation. [Outcome: 7, 5]
NOTE 3: Scheduled changes may be incorporated into target releases. A packaged release may incorporate corrective and adaptive changes. Part of change scheduling will involve ensuring estimated resources and costs are within overall budget.
CFG.4.BP9: Review the implemented change. All changes are
reviewed after implementation and before closure to ensure that they had the desired effect and met their objectives. [Outcome: 7,8]
© CFS, 2005 39
Área de Processo DE
[ISO/IEC 15504
(*)]
Engenharia de Domínio (Domain Enginnering DE)
Propósito:
“Desenvolver e manter modelos e arquiteturas do domínio e ativos para o domínio”
Objetivos:
OE 1: Desenvolver e manter elementos do domínio
(*): descrito como uma área de processo no formato do CMMI
AP Engenharia de Domínio
(Domain Enginnering DE)OE 1 Desenvolver e manter elementos do domínio. Desenvolver e manter modelos e arquiteturas do domínio e ativos para o domínio.
PE 1.1 Selecionar representação do domínio. Selecionar as formas de representação para os modelos do domínio e arquitetura do domínio.
PE 1.2 Estabelecer fronteiras do domínio. Estabelecer fronteiras do domínio e seus relacionamentos com outros domínios
PE 1.3 Desenvolver modelo do domínio. Desenvolver um modelo do domínio que capture os pontos essenciais e diferentes características, capacidades, conceitos e funções do domínio.
PE 1.4 Desenvolver arquitetura do domínio. Desenvolver uma arquitetura do domínio descrevendo a família de sistemas abrangida pelo domínio.
PE 1.5 Definir ativos do domínio.Definir os ativos pertencentes ao domínio.
PE 1.6 Adquirir ou desenvolver, e manter ativos.Adquirir ou desenvolver, e manter durante seu ciclo de vida, os ativos pertencentes ao domínio.
© CFS, 2005 41 Selecionar
representação do domínio
Desenvolver e manter elementos do domínio
Desenvolver modelo do domínio Ativos Estabelecer delimitações do domínio
Objetivo DE.1:
Desenvolver e manter
elementos domínio
Modelo doDomínio do Domínio Arquitetura
Desenvolver arquitetura do domínio Definir ativos do domínio Adquirir ou desenvolver, e manter ativos Manter modelo e arquitetura do domínio © CFS, 2005 42
Quando DE não é bem feita …
• Sintomas:– Pouco reuso entre projetos
– Projetos novos são sempre surpresas e em novas áreas
– Tempo muito longo para desenvolver ou customizar soluções e o design do produto
• Por que se preocupar com isto? Porque…
– Tendência de especialização das organizações de software, e sem uma engenharia de domínio
© CFS, 2005 43
Área de Processo RD
Desenvolvimento de Requisitos
Requirements Development
RD
Propósito:
“Produzir e analisar requisitos do cliente,
produto e componentes do produto”
Objetivos:
OE 1: Desenvolver requisitos do cliente
OE 2: Desenvolver requisitos do produto
OE 3: Analisar e validar os requisitos
Desenvolver os requisitos
dos clientes
Requisitos do Cliente
Desenvolver requisitos do cliente
Coletar necessidades dos Stakeholders Elicitar necessidades Necessidades dos Stakeholders
Objetivo RD.1:
© CFS, 2005 45 Estabelecer requisitos do produto e dos componentes do produto Requisitos de Produto, Componente de Produto e Interface
Desenvolver requisitos do produto
Alocar requisitos aos componentes do produto Identificar requisitos de interface Requisitos do Cliente
Objetivo RD.2:
Desenvolver requisitos do produto
© CFS, 2005 46 Estabelecer conceitos operacionais e cenários Estabelecer a definição da funcionalidade requerida Analisar requisitos para atingir balanço Analisar requisitos Requisitos de Produto, Componente de Produto e Interface Validar os Requisitos
Analisar e validar os requisitos
Validar requisitos Validar requisitos com metodos
Objetivo RD.3:
© CFS, 2005 47
Quando RD não é bem feita …
• Sintomas:– Falta de requisitos, requisitos documentados pobremente que resultam em confusão entre a equipe e o cliente
– Produtos de trabalho do projeto, que interpretam de forma inconsistente os requisitos
– Tempo desordenadamente longo para obter o acordo sobre o design do produto
• Por que se preocupar com isto? Porque…
– Produtos não usáveis e clientes insatisfeitos levam para perda de negocios futuros
– Tempo e recursos desperdiçados para construir um produto de acordo com requisitos que o cliente não deseja, pode comprometer o seu lucro
– Equipe se desgasta em refazer trabalho em que os requisitos foram re-interpretados “mais uma vez”
– O potencial para gastos excessivos com a finalidade de atingir expectativas do cliente aumenta, quando os requisitos não foram bem identificados
Atividade 5
Posicionar o resultadoda relevância de cada área de processo em um quadro de
importância e risco e
© CFS, 2005 49 baixo médio alto
Risco se mantida a execução atual da área de processo
Im p o rt ân ci a d a ár ea d e p ro ce ss o b ai x a m éd ia a lt a Formulário PRO2PI-WORK-A21-v1p1e-QuadroRelevProcUO
Quadro resumido da relevância das áreas de processo analisadas para a unidade organizacional, em termos de importância e risco
Unidade organizacional: Data:
Modelos utilizados:
© CFS, 2005 50
baixo médio alto Risco se mantida a execução atual da área de processo
Im p o rt ân ci a d a ár ea d e p ro ce ss o b ai x a m éd ia a lt a Formulário PRO2PI-WORK-A21-v1p2e-QuadroRelevAreaProcUO
Quadro resumido da relevância das áreas de processo analisadas para a unidade organizacional, em termos de importância e risco
Unidade organizacional: Data:
RD VAL REQM PP TS OPD PMC PI OPF OT VER PPQA CM MA SAM IPM DAR RSKM
Dep. de Projetos de Software da HAL 21/10/2005 Modelos utilizados: CMMI-SE/SW v1.1
© CFS, 2005 51 baixo médio alto
Risco se mantida a execução atual da área de processo
Im p o rt ân ci a d a ár ea d e p ro ce ss o b ai x a m éd ia a lt a Formulário PRO2PI-WORK-A21-v1p2e-QuadroRelevAreaProcUO
Quadro resumido da relevância das áreas de processo analisadas para a unidade organizacional, em termos de importância e risco
Unidade organizacional: Data:
MAN.3 SUP.1 OPE.2 ENG.5 PIN.1 SUP.10 ENG.12 ENG.8 ENG.4 ENG.7 MAN.1 MAN.2 RIN.5 ENG.5 PIN.3 MAN.5 SUP.8 REU.2 ENG.1 SUP.9 ACQ.4 ACQ.1 RIN.4 OPE.1
Dep. de Produtos HAL 21/10/2005
Modelos utilizados: ISO/IEC FDIS 15504-5
Atividade 6
Com base nos subsídios: contexto da organizaçãopontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças metas da melhoria
relevância das áreas de processo, e outros
estabelecer um PRO2PI com
o Perfil para a melhoria, Práticas atuais em relação ao Perfil e orientações para a melhoria
© CFS, 2005 53 PRO2PI: Perfil de Capacidade de Processo para Melhoria de Processo em relação ao estado atual e investimento Viável
aos objetivos de negócio da organização Relevante explora oportunidades existentes Oportuno forma um sistema Sistêmico às características da organização Específico
aos modelos relevantes
Rastreável
do processo
Abstração
pode ser alterado
Dinâmico
aplica-se ao todo do PRO2PI aplica-se a uma parte do PRO2PI
© CFS, 2005 54
Comparação com outros métodos
PRO2PI-WORK:
• 1999: AMP1 e MEP1 • 1999-2003: uso e evolução • 2003: PRO2PI v0.1 e uso • 2004-05: v1.0 e usoOUTROS:
• 2000: RAPID • 2003: Goal-problem • 2003-2004: MARES • 2004: Constagedeous • 2004: SEI Toolkit© CFS, 2005 55
Contatos
Centro de Pesquisas Renato Archer
Centro de Pesquisas Renato Archer -- CenPRA / MCTCenPRA / MCT (antigo CTI e ITI: Inst. Nac. de Tecnologia da Informação) (antigo CTI e ITI: Inst. Nac. de Tecnologia da Informação)
Divisão de Melhoria de Processos de Software - DMPS
Clenio F. Salviano Clenio F. Salviano e
e--mail: Clenio.Salviano@cenpra.gov.brmail: Clenio.Salviano@cenpra.gov.br Clenio.Salviano@terra.com.br Clenio.Salviano@terra.com.br telefone: (19) 3746
telefone: (19) 3746--6109 6109
Rodovia Dom Pedro I, km 143,6 Rodovia Dom Pedro I, km 143,6 Campinas SP
Campinas SP –– CEP 13082CEP 13082--120120