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RELATÓRIO DE GESTÃO 2014

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RELATÓRIO

DE GESTÃO

2014

Brasília – DF

(2)

Unidade Jurisdicionada: Banco Central do Brasil

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014

Relatório de Gestão do exercício de 2014, apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU Nº 63/2010, da IN TCU 72/2013, da DN/TCU 134/2013, da DN/TCU 140/2014, da DN 143/2015, da Portaria TCU Nº 90/2014, e dos acórdãos 1059/2014 e 482/2012 proferidos pelo Plenário do Tribunal de Contas da União - TCU.

Brasília-DF Maio/2015

(3)

 

DIRETORIA COLEGIADA

Presidente - Presi

Alexandre Antonio Tombini

Diretor de Administração - Dirad

Altamir Lopes

Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos - Direx

Tony Volpon

Diretor de Fiscalização - Difis

Anthero de Moraes Meirelles

Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural - Diorf

Sidnei Correa Marques

Diretor de Política Econômica - Dipec

Luiz Awazu Pereira da Silva

Diretor de Política Monetária - Dipom

Aldo Luiz Mendes

Diretor de Regulação do Sistema Financeiro - Dinor

Otavio Ribeiro Damaso

Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania - Direc

Luiz Edson Feltrim

Brasília-DF Maio/2015

(4)

 

2

SUMÁRIO

Introdução ... 9 

1. Identificação e atributos da unidade ... 11 

1.1 Identificação da Unidade ... 11 

1.1.1. Relatório de Gestão Individual ... 11 

1.2 Finalidade e Competências Institucionais ... 13 

1.3. Organograma Funcional ... 14 

1.4. Macroprocessos finalísticos... 17 

2. Governança ... 35 

2.1. Descrição das estruturas de governança ... 35 

2.1.1 Componentes da Estrutura de Governança do BCB ... 36 

2.1.1.1 Atores Externos... 36 

2.1.1.2 Organismos Internacionais ... 39 

2.1.1.3 Atores Internos ... 42 

2.2. Atuação da unidade da auditoria interna ... 45 

2.3. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos ... 49 

2.3.1. Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil ... 49 

2.3.2. Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil ... 52 

2.4. Autoavaliação dos controles internos ... 54 

3. Relacionamento com a sociedade ... 57 

3.1 Canais de acesso do cidadão ... 57 

3.2 Carta de Serviços ao Cidadão ... 59 

3.3 Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários ... 59 

3.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre atuação da unidade ... 60 

3.5 Avaliação dos produtos e serviços pelos cidadãos-usuários ... 60 

3.6 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações ... 60 

4. Ambiente de atuação ... 62 

4.1. Caracterização do ambiente de atuação ... 62 

5. Planejamento e resultados alcançados ... 63 

5.1 Planejamento Institucional ... 63 

5.1.1. Descrição sintética dos planos ... 63 

5.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico ... 68 

5.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências e outros planos ... 112 

5.2. Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados ... 114 

5.2.A. Objetivos estratégicos da atuação da unidade e resultados alcançados ... 114 

5.2.1. Programas temáticos e objetivos do PPA em que estejam na responsabilidade da unidade e resultados alcançados ... 114 

5.2.1.1. Programa Temático ... 114 

5.2.1.2. Objetivo ... 115 

(5)

 

3 5.2.2. Ações da Lei Orçamentária Anual sob responsabilidade da unidade e resultados

alcançados ... 118 

5.2.2.1. Ações- OFSS ... 119 

5.2.2.2. Ações/Subtítulos - OFSS ... 139 

5.2.2.3. Ações não previstas na LOA 2014 – Restos a pagar não processados - OFSS ... 139 

5.2.2.4. Ações – Orçamento de Investimento - OI ... 140 

5.2.3. Fatores intervenientes na consecução dos resultados planejados ... 140 

5.3. Medidas de eficiência com base na gestão de custos de produtos e serviços ... 149 

5.4. Apresentação e análise de indicadores de desempenho... 151 

5.4.1. Indicadores específicos ... 171 

5.4.2. Informações e indicadores sobre desempenho operacional ... 171 

5.5.Outros resultados da gestão ... 172 

5.B. Gestão de Fundos no contexto de atuação da unidade ... 173 

5.B.1. Identificação e informações gerais dos fundos do contexto da unidade ... 173 

5.B.2. Informações sobre fundos de aval ou garantidores de crédito ... 174 

5.B.3. Informações sobre fundos de investimento ... 174 

6. Tópicos Especiais da Execução Orçamentária e Financeira ... 175 

6.1. Demonstração da execução das despesas ... 175 

6.1.1. Programação das despesas ... 175 

6.1.1.1. Análise Crítica ... 176 

6.1.2. Movimentação de Créditos Interna e Externa ... 176 

6.1.3. Realização da Despesa ... 178 

6.1.3.1. Despesas Totais por Modalidade de Contratação – Créditos Originários - Total ... 178 

6.1.3.2. Despesas Totais por Modalidade de Contratação – Créditos Originários – Executados diretamente pela UJ ... 178 

6.1.3.3. Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários – Total ... 178 

6.1.3.4. Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários – Valores executados diretamente pela UJ ... 182 

6.1.3.5. Despesas Totais por Modalidade de Contratação – Créditos de Movimentação ... 182 

6.1.3.6. Despesas Totais pro Grupo e Elemento de Despesa – Créditos de Movimentação .. 182 

6.1.3.7. Análise crítica da realização da despesa ... 183 

6.2. Informações sobre ações de publicidade e propaganda ... 184 

6.3. Demonstração e justificação de eventuais obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento ... 186 

6.4. Demonstração da movimentação e os saldos de restos a pagar de exercícios anteriores ... 186 

6.4.1. Análise Crítica ... 186 

6.5. Informações sobre transferências de recursos ... 186 

6.5.1. Relação dos Instrumentos de Transferência Vigentes no Exercício ... 186 

6.5.2. Quantidade de Instrumentos de Transferências Celebrados e Valores Repassados nos Três Últimos Exercícios ... 191 

6.5.3. Informações sobre a Prestação de Contas Relativas aos Convênios e Contratos de Repasse ... 192 

(6)

 

4 6.5.4. Informações sobre a Análise das Prestações de Contas de Convênios e de Contratos de

Repasse ... 192 

6.5.5. Análise Crítica ... 194 

6.5.6. Integridade das informações dos contratos e convênios nos sistemas estruturantes da Administração Pública Federal ... 194 

6.6. Informações sobre suprimento de fundos, contas bancárias tipo B e cartões de pagamento do governo federal ... 195 

6.6.1. Concessão de Suprimento de Fundos ... 195 

6.6.2. Utilização de Suprimento de Fundos ... 195 

6.6.3 Classificação dos Gastos com Suprimento de Fundos ... 196 

6.6.4. Análise Crítica ... 198 

6.7. Informações sobre renúncia de receitas ... 198 

6.7.1. Destaques sobre renúncia tributária ... 198 

6.8. Gestão do Orçamento de Autoridade Monetária ... 198 

6.9. Informações sobre a gestão das multas aplicadas em decorrência da atividade de fiscalização realizada pela unidade jurisdicionada ... 201 

7. Gestão de pessoas, terceirização de mão-de-obra e despesas relacionadas ... 207 

7.1. Informações sobre a estrutura de pessoal ... 209 

7.1.1 Demonstração e Distribuição da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada ... 209 

7.1.2. Qualificação e capacitação da Força de Trabalho ... 211 

7.1.3. Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos ... 212 

7.1.4. Informações específicas sobre pessoal ... 213 

7.2. Informações sobre as despesas com pessoal... 214 

7.3. Informações sobre os controles para mitigar riscos relacionados a pessoal ... 215 

7.3.1. Irregularidades na área de pessoal ... 215 

7.3.2. Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos ... 215 

7.3.3. Terceirização Irregular de Cargos ... 216 

7.3.4. Riscos identificados na gestão de pessoas ... 216 

7.3.5 Informações específicas relacionadas à acumulação de cargos objeto do Acórdão 2.919/2012-TCU-1ª Câmara ... 216 

7.4. Informações sobre a contratação de mão de obra de apoio e sobre a política de contratação de estagiários ... 216 

7.4.1. Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância ... 217 

7.4.2. Locação de Mão-de-Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão ... 221 

7.4.3. Análise Crítica dos itens 7.4.1 e 7.4.2 ... 231 

7.4.4. Contratação de Estagiários ... 231 

7.5. Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento ... 232 

7.6 Unidades jurisdicionadas patrocinadas de entidade fechada de previdência complementar . 232  8. Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário ... 251 

8.1 Gestão da frota de veículos próprios e locados de terceiros ... 251 

(7)

5

8.3  Informações sobre imóveis locados de terceiros ... 270 

9. Gestão da tecnologia da informação ... 271

9.1. Informação sobre os principais sistemas computacionais ... 271 

9.2. Gestão da Tecnologia da Informação (TI) e gestão do conhecimento ... 276 

9.2.1. Gestão da Tecnologia da Informação (TI) ... 277 

9.2.2. Análise Crítica ... 278 

10. Gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade ambiental ... 279

10.1 Adoção de critérios de sustentabilidade na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras ... 279 

11. Atendimento de exigências legais e normativas e demandas de órgãos de controle ... 280

11.1 Tratamento de determinações do TCU ... 280 

11.1.1  Deliberações do TCU Atendidas no Exercício ... 280 

11.1.2  Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício ... 290 

11.2 Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno (OCI) ... 294 

11.2.1  Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício ... 294 

11.2.2  Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício ... 299 

11.3 Cumprimento das obrigações relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de bens e rendas ... 306 

11.3.1 Situação do Cumprimento das Obrigações Impostas pela Lei 8.730/93 ... 307 

11.3.2 Situação do Cumprimento das Obrigações ... 307 

11.4. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao erário ... 308 

11.5. Alimentação SIASG E SICONV ... 310 

12. Informações contábeis ... 311

12.1 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos ... 311 

12.2 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade ... 313 

12.3 Informações sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial ... 316 

12.4 Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis ... 317 

12.4.1 Declaração Plena ... 317 

12.5 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas previstas na Lei nº 4.320/1964 e pela NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008 ... 317 

12.6 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas exigidas pela Lei nº 6.404/1976 ... 317 

12.7 Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis ... 318 

13. Outras informações sobre a gestão ... 319

14. Considerações Finais ... 320

ANEXO I ... 321  ANEXO II ... 325  ANEXO III ... 329 

(8)

 

6

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 (A 1.1.1) – IDENTIFICAÇÃO DO BCB – RELATÓRIO DE GESTÃO INDIVIDUAL ... 11 

QUADRO 2 (A.1.3) – INFORMAÇÕES SOBRE ÁREAS OU SUBUNIDADES ESTRATÉGICAS ... 16 

QUADRO 3 (A.1.4) – MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS... 18 

QUADRO 4 (A.2.4) - AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS DO BCB ... 55 

QUADRO 5 (A.5.2.2) – OBJETIVO ... 115 

QUADRO 6 (A.5.2.3.1) – AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA UJ – OFSS ... 119 

QUADRO 7 (A.6.1.1) – PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS ... 175 

QUADRO 8 (A.6.1.2.1) – MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA INTERNA POR GRUPO DE DESPESA ... 177 

QUADRO 9 (A.6.1.2.2) – MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA EXTERNA POR GRUPO DE DESPESA ... 177 

QUADRO 10 (A.6.1.3.1) – DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS – TOTAL ... 178 

QUADRO 11 (A.6.1.3.3) – DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS – TOTAL ... 180 

QUADRO 12 (A.6.1.3.5) – DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS DE MOVIMENTAÇÃO ... 182 

QUADRO 13 (A.6.1.3.6) – DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS DE MOVIMENTAÇÃO ... 183 

QUADRO 14 (A.6.2) – DESPESAS COM PUBLICIDADE ... 184 

QUADRO 15 (A.6.4) – RESTOS A PAGAR INSCRITOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES ... 186 

QUADRO 16 (A.6.5.1) – CARACTERIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS DOS INTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS VIGENTES NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA ... 188 

QUADRO 17 (A.6.5.1) – CARACTERIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS VIGENTES NO EXERCÍCO DE REFERÊNCIA ... 189 

QUADRO 18 (A.6.5.2) – RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA UJ NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS ... 191 

QUADRO 19 (A.6.5.2) – RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA UJ NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS ... 191 

QUADRO 20 (A.6.5.3) – RESUMO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS SOBRE TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS PELA UJ NA MODALIDADE DE CONVÊNIO, TERMO DE COOPERAÇÃO E DE CONTRATOS DE REPASSE ... 192 

QUADRO 21 (A.6.5.4) – VISÃO GERAL DA ANÁLISE DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE ... 193 

QUADRO 22 (A.11.5) – DECLARAÇÃO DE INSERÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE DADOS NO SIASG E SICONV ... 194 

QUADRO 23 (A.6.6.1) – CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS ... 195 

QUADRO 24 (A.6.6.2) – UTILIZAÇÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS ... 195 

QUADRO 25 (A.6.6.3) – CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS COM SUPRIMENTO DE FUNDOS NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA ... 196 

QUADRO 26 (A.7.1.1.1) – FORÇA DE TRABALHO DA UJ ... 209 

QUADRO 27 (A.7.1.1.2) – DISTRIBUIÇÃO DA LOTAÇÃO EFETIVA ... 210 

QUADRO 28 (A.7.1.1.3) – DETALHAMENTO DA ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS DA UJ ... 210 

QUADRO 29 (A.7.1.2) - QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO... 211 

QUADRO 30 (A.7.1.3) - CUSTOS DO PESSOAL ... 214 

QUADRO 31 (A.7.2.1) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOES DE LIMPEZA E HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA ... 217 

QUADRO 32 (A.7.2.1) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOES DE LIMPEZA E HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA ... 219 

QUADRO 33 (A.7.2.2) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA ... 222 

QUADRO 34 (A.7.2.2) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA ... 223 

QUADRO 35 (A.7.2.2) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA ... 229 

(9)

 

7

QUADRO 37 (A.8.2.1) – DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL DE

PROPRIEDADE DA UNIÃO ... 258 

QUADRO 38 (A.8.2.2.1) – IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO SOB RESPONSABILIDADE DA UJ, EXCETO IMÓVEL FUNCIONAL ... 259 

QUADRO 39 (A.8.2.2.2) – CESSÃO DE ESPAÇO FÍSICO EM IMÓVEL DA UNIÃO NA RESPONSABILIDADE DA UJ ... 261 

QUADRO 40 (A.8.2.3) – DISCRIMINAÇÃO DE IMÓVEIS FUNCIONAIS DA UNIÃO SOB RESPONSABILIDADE DO BCB (RESIDENCIAIS) ... 269 

QUADRO 41 (A.8.3) – DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL LOCADOS DE TERCEIROS ... 270 

QUADRO 42 (A.9.1) – CONTRATOS NA ÁREA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EM 2014 ... 274 

QUADRO 43 (A.9.2.1) – GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA ... 277 

QUADRO 44 (A.10.1) – ASPECTOS DA GESTÃO AMBIENTAL ... 279 

QUADRO 45 (A.11.1.1) – CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO .... 280 

QUADRO 46 (A.11.1.1) – CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO .... 282 

QUADRO 47 (A.11.1.2) – SITUAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO ... 290 

QUADRO 48 (A.11.1.2) – SITUAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO ... 293 

QUADRO 49 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ... 294 

QUADRO 50 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ... 295 

QUADRO 51 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ... 296 

QUADRO 52 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ... 297 

QUADRO 53 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ... 298 

QUADRO 54 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO ... 299 

QUADRO 55 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO ... 301 

QUADRO 56 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO ... 303 

QUADRO 57 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO ... 304 

QUADRO 58 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO ... 305 

QUADRO 59 (A.11.3) – DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO, POR AUTORIDADES E SERVIDORES COMISSIIONADOS DO BCB, DA OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR A DBR ... 307 

QUADRO 60 (A.11.4.) – MEDIDAS ADOTADAS EM CASO DE DANO AO ERÁRIO EM 2014 ... 308 

QUADRO 61 (A.12.4.1) – DECLARAÇÃO DO CONTADOR AFIRMATIVA DA FIDEDIGNIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL ... 317 

LISTA DE TABELAS TABELA 1- ESTRUTURA DA AUDITORIA INTERNA DO BCB ... 45 

TABELA 2 - AUDITORIAS INICIADAS EM 2014 ... 46 

TABELA 3 - QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS POR TIPO ... 57 

TABELA 4 - DEMANDAS RECEPCIONADAS (2012-2014) ... 58 

TABELA 5 - DESDOBRAMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO POR UNIDADE ... 68 

TABELA 6 - EXECUÇÃO DA AÇÃO SISBACEN ... 144 

TABELA 7 - VALORES DOS OBJETOS DE CUSTO ... 150 

TABELA 8 - RELATÓRIO GERAL DOS INDICADORES (MÊS DE APURAÇÃO ACUMULADA: DEZ-14) ... 152 

TABELA 9 - UTILIDADE PÚBLICA - DESPESAS POR ORÇAMENTO ... 185 

(10)

 

8

TABELA 11 - RESUMO DA EXECUÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS ... 199 

TABELA 12- ENCARGOS COM O MEIO CIRCULANTE ... 200 

TABELA 13- DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO ... 200 

TABELA 14 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS (Quantidade de multas) ... 202 

TABELA 15 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS (Montante Financeiro - R$) ... 203 

TABELA 16 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS (Arrecadação Efetiva - R$) ... 205 

TABELA 17 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS (Indicadores) ... 206 

TABELA 18 - PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS - PBB ... 233 

TABELA 19 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC ... 233 

TABELA 20 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD ... 234 

TABELA 21 - PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS - PBB ... 234 

TABELA 22 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC ... 234 

TABELA 23 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD ... 235 

TABELA 24 - PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS - PBB ... 235 

TABELA 25 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC ... 235 

TABELA 26 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD ... 236 

TABELA 27 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC ... 236 

TABELA 28 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD ... 236 

TABELA 29 - PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS - PBB ... 238 

TABELA 30 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC ... 240 

TABELA 31 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD ... 242 

TABELA 32 - PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA ... 243 

TABELA 33 - QUANTIDADE DE VEÍCULOS EM USO OU NA RESPONSABILIDADE DO BCB ... 251 

TABELA 34 - MÉDIA ANUAL DE QUILÔMETROS RODADOS POR GRUPOS DE VEÍCULOS ... 252 

TABELA 35 - IDADE MÉDIA DA FROTA POR GRUPOS DE VEÍCULOS (EM ANOS) ... 253 

TABELA 36 - CUSTOS ASSOCIADOS À MANUTENÇÃO DA FROTA (próprios) ... 253 

TABELA 37 - TIPO DE LICITAÇÃO EFETUADA, Nº DO CONTRATO ASSINADO, VIGÊNCIA DO CONTRATO, VALOR CONTRATADO E VALORES PAGOS (Sede e Regionais) ... 255 

TABELA 38 - QUANTIDADE DE VEÍCULOS EXISTENTES, DISCRIMINADOS POR GRUPOS (Sedes e Regionais) ... 256 

TABELA 39 - MÉDIA ANUAL DE QUILÔMETROS RODADOS, POR GRUPO DE VEÍCULOS (Sede e Regionais) ... 256 

TABELA 40 - IDADE MÉDIA ANUAL, POR GRUPO DE VEÍCULOS (em anos, Sede e Regionais) ... 257 

TABELA 41 - SENHORIAGEM NOS ANOS 2013 E 2014 (Em milhões de Reais) ... 313 

LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - ORGANOGRAMA FUNCIONAL DO BCB ... 14 

FIGURA 2 - CADEIA DE VALOR DO BCB ... 18 

FIGURA 3 - ESTRUTURA DE GOVERNANÇA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL ... 36 

FIGURA 4 - ASSUNTOS MAIS DEMANDADOS (2014) ... 59 

FIGURA 5 - CICLO DA GESTÃO DO BCB ... 67 

FIGURA 6 - O RELACIONAMENTO ENTRE O PPA 2012-2015 E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO BCB ... 113 

(11)

 

9

Introdução

O Relatório de Gestão do Banco Central do Brasil (BCB) faz parte do processo de Prestação de Contas do Presidente do BCB para julgamento pelo Tribunal de Contas da União – TCU, nos termos do art. 70 da Constituição Federal. O documento foi elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU 63, de 1º de setembro de 2010, da Instrução Normativa TCU 72, de 15 de maio de 2013, da Decisão Normativa TCU 134, de 4 de dezembro de 2013, da Decisão Normativa TCU 140, de 15 de outubro de 2014, da Decisão Normativa 143, de 18 de março de 2015, da Portaria TCU 90, de 16 de abril de 2014, e dos acórdãos 1059/2014 – TCU – Plenário, de 23 de abril de 2014 e 482/2012 - TCU - Plenário, de 7 de março de 2012.

O relatório foi confeccionado pelo Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão (Depog), mediante consolidação das informações fornecidas pelas diversas áreas do BCB, conforme conteúdos relacionados a seguir:

a) Informações gerais sobre a gestão da instituição - corresponde à Parte A (Conteúdo Geral) do Anexo II da DN TCU Nº 134/2013.

b) Informações específicas da gestão – corresponde à Parte B do Anexo II da DN TCU Nº 134/2013. No caso do BCB, compreende:

(i) informações sobre a Fundação Banco Central de Previdência Privada (CENTRUS).

(ii) informações sobre a gestão das atividades relacionadas à arrecadação de multas aplicadas, ao registro dos inadimplentes no Cadin e a dívida ativa - complementando as informações solicitadas no acórdão 482/2012 - TCU - Plenário.

c) Informação referente ao conteúdo solicitado no item 9.5. do acórdão 1059/2014 – TCU – Plenário.

Cabe ressaltar que, atendendo à recomendação da Controladoria Geral da União (CGU), conforme item 1.2.1.1 do Relatório de Auditoria Anual de Contas n° 201305705/2013, o subitem 6.8 do Relatório de Gestão 2014 informa sobre a execução do Orçamento da Autoridade Monetária-OAM.

Com relação à alínea a do Art 2º, parágrafo §2º da Portaria TCU No 90/2014, registra-se que o conteúdo requerido no item 4. Ambiente de Atuação não se aplica ao contexto de atuação do Banco Central do Brasil, devido à singularidade dos produtos e serviços prestados pela organização, conforme justificado no respectivo item do relatório.

Com relação à alínea b do Art 2º, parágrafo §2º da Portaria TCU No 90/2014 registra-se que

os subitens 5.2.1.1; 5.2.2.2; 5.2.3.4; 6.1.3.2; 6.1.3.4, 6.7 não se aplicam à realidade do BCB e os subitens 5.2.2.3 e 7.3.3 não possuem conteúdo a ser declarado no exercício de referência. Quanto a estes subitens as respectivas justificativas para a inexistência ou inaplicabilidade da informação requerida encontram-se no início de cada capítulo.

Os subitens 5.4.1; 5.4.2; 5.B.2; 5.B.3; 6.7.1; 7.1.4; 7.3.5 solicitados no Sistema de Prestação de Contas (e-Contas) conforme DN TCU 143/2015 não se aplicam à realidade do BCB, conforme justificativas apresentadas no início dos respectivos capítulos.

Os subitens 6.9 e 9.2 atendem à determinação de conteúdos solicitados respectivamente nos acórdãos TCU-Plenário 482/2012 e TCU-Plenário 1059/2014.

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10 A seguir destacam-se algumas informações de gestão relevantes no BCB em 2014:

A Lei Orçamentária Anual – LOA foi publicada em 20 de janeiro de 2014, concedendo a esta autarquia R$ 312.000.000,00 de despesas discricionárias. Entretanto, o limite de empenho e pagamento definido pelo Ministério da Fazenda para este Banco Central foi de R$ 204.800.000,00, ou seja, equivalente a 65,64% do valor aprovado.

Este valor mostrou-se bastante restritivo, prejudicando o adequado funcionamento desta Autarquia, levando ao aumento do limite, ao longo do ano, para R$ 227.000.000,00.

Apesar desse aumento, algumas ações foram fortemente penalizadas, como a Ação Formulação e Gerenciamento da Política Monetária, Cambial e de Crédito, cuja realização foi 49% em relação ao valor aprovado na LOA, Construção do Edifício Sede do Banco Central em Salvador, cuja realização foi de 67% em relação ao valor aprovado pela LOA e Sistema de Informações do Banco Central do Brasil – SISBACEN, com realização de 75% do valor aprovado pela LOA.

Foram realizadas reuniões semestrais com a Diretoria Colegiada com o objetivo de revisar o planejamento e priorizar as ações da Agenda de Trabalho do BCB, com a definição das ações mais estratégicas acompanhadas mensalmente pelo Presidente e Diretores. As reuniões ocorreram em fevereiro e julho de 2014.

Em 2014, iniciou-se a execução do projeto BC2020 que tem como principal entrega a formulação estratégica do próximo ciclo de planejamento estratégico (2016-2019). O período do ciclo atual foi estendido até 2015 para permitir a compatibilização do próximo ciclo estratégico ao ciclo do PPA. Como insumos para a formulação foram realizados, em 2014, diagnósticos de avaliação dos resultados alcançados no ciclo e de levantamento das capacidades organizacionais.

Para finalizar, destaca-se que, além dos dados requeridos pelas disposições legais, o Relatório de Gestão do BCB também apresenta informações sobre realizações relevantes da instituição no ano de 2014, que impactam direta ou indiretamente a sociedade brasileira.

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1. Identificação e atributos da unidade

1.1 Identificação da Unidade

1.1.1. Relatório de Gestão Individual

QUADRO 1 (A 1.1.1) – IDENTIFICAÇÃO DO BCB – RELATÓRIO DE GESTÃO INDIVIDUAL Poder e Órgão de vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Ministério da Fazenda Código SIORG: 1929

Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Banco Central do Brasil – CNPJ 00.038.166/0001-05 Denominação abreviada: BACEN, BCB, BC

Código SIORG: 000089 Código na LOA: 25201 Código SIAFI:

173057

Natureza Jurídica: Autarquia Federal CNPJ: 00.038.166/0001-05

Principal Atividade: Intermediação Financeira, exclusive Seguros e Previdência Privada Código CNAE: 6510-2

Telefones/Fax de

contato: (061) 3414-1070 (061) 3414-2930 (061) 3414-3926

Endereço eletrônico: fale.conosco@bcb.gov.br Página da Internet: http://www.bcb.gov.br

Endereço Postal: SBS Quadra 3 Bloco B - Ed. Sede – 9º Andar - Caixa Postal: 08670 – Cep.: 70074-900 – Brasília – DF

Normas relacionadas à Unidades Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada

Lei nº4.595, de 31 de dezembro de 1964, alterada pela Lei nº 6.045, de 15 de maio de 1974, pelo Decreto nº 91.961, de 19 de novembro de 1985, pela Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura das Unidades Jurisdicionadas

Regimento Interno do Banco Central. Documento consolidado divulgado pela Portaria 29.971, de 4 de março de 2005, publicado no DOU de 10 de março de 2005, e alterações subsequentes (Portarias 31.175/2005, 35.613/2006,

43.003/2008 e 67.022/2011). Versão consolidada disponível no sítio www.bcb.gov.br. Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada

http://www.bcb.gov.br/?SOBREBC

Unidades Gestoras e Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras Relacionadas à Unidades Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

173057 BANCO CENTRAL DO BRASIL

Gestões relacionadas à Unidades Jurisdicionada

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17804 BANCO CENTRAL DO BRASIL

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

173057 17804 Unidades Orçamentárias Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

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1.2 Finalidade e Competências Institucionais

O Banco Central do Brasil (BCB), criado pela Lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda. O BCB tem por missão institucional assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. As suas competências estão definidas no art. 164 da Constituição Federal, na Lei n° 4.595, de 1964, e em legislação complementar. Dentre as suas atribuições estão:

 emitir papel moeda e moeda metálica e executar os serviços do meio circulante;  formular, executar e acompanhar a política monetária;

 formular, executar e acompanhar a política cambial e relações financeiras com o exterior, controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país e administrar as reservas internacionais;

 receber recolhimentos compulsórios e voluntários e realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras e bancárias;

 exercer o controle das operações de crédito em todas as suas formas;

 regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis de transferência de recursos;

 efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;

 organizar, disciplinar e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional, o Sistema de Pagamentos Brasileiro e o Sistema Nacional de Habitação e ordenar o mercado financeiro;

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1.3. Organograma Funcional

FIGURA 1 - ORGANOGRAMA FUNCIONAL DO BCB

Diretoria Colegiada Presidente Diretores Presidente

Aspar - Assessoria Parlamentar

Audit - Auditoria Interna do Banco Central do Brasil Coger - Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil Gapre - Gabinete do Presidente

Ouvid - Ouvidoria do Banco Central do Brasil PGBC - Procuradoria-Geral do Banco Central

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Secre - Secretaria-Executiva

Sucon - Secretaria da Diretoria e do Conselho Monetário Nacional Dirad – Diretor de Administração

Deafi - Departamento de Contabilidade e Execução Financeira Deinf - Departamento de Tecnologia da Informação

Demap - Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial Depes - Departamento de Gestão de Pessoas

Depog - Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão Deseg - Departamento de Segurança

Mecir - Departamento do Meio Circulante Unibcen - Universidade Banco Central do Brasil *Gerências Administrativas Regionais

ADBEL - Gerência Administrativa em Belém - PA

ADBHO - Gerência Administrativa em Belo Horizonte - MG ADCUR - Gerência Administrativa em Curitiba - PR ADFOR - Gerência Administrativa em Fortaleza - CE ADPAL - Gerência Administrativa em Porto Alegre - RS ADREC - Gerência Administrativa em Recife - PE ADRJA - Gerência Administrativa no Rio de Janeiro - RJ ADSAL - Gerência Administrativa em Salvador - BA ADSPA - Gerência Administrativa em São Paulo – SP Direc - Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania

Comun - Departamento de Comunicação

Deati - Departamento de Atendimento Institucional Depef - Departamento de Educação Financeira Difis - Diretor de Fiscalização

Decon - Departamento de Supervisãode Conduta

Degef - Departamento de Gestão Estratégica, Integração e Suporte da Fiscalização Desig - Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro

Desuc - Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias Desup - Departamento de Supervisão Bancária

Dinor - Diretor de Regulação

Denor - Departamento de Regulação do Sistema Financeiro Dereg - Departamento de Regulação Prudencial e Cambial Dipec - Diretor de Política Econômica

Depec - Departamento Econômico

Depep - Departamento de Estudos e Pesquisas

Gerin - Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais Dipom - Diretor de Política Monetária

Deban - Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos Demab - Departamento de Operações do Mercado Aberto

Depin - Departamento das Reservas Internacionais

Diorf - Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural Decap - Departamento de Controle e Análise de Processos Administrativos Punitivos

Deliq - Departamento de Liquidações Extrajudiciais

Deorf - Departamento de Organização do Sistema Financeiro

Derop - Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro Direx - Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos

Derin - Departamento de Assuntos Internacionais

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16 A estrutura organizacional do BCB é composta por uma Diretoria Colegiada, órgão de deliberação superior, responsável pela formulação de políticas e diretrizes necessárias ao exercício das competências do BCB. Dela fazem parte o Presidente e oito diretores, a saber: Diretor de

Administração, Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Diretor de Fiscalização, Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural, Diretor de Regulação, Diretor de Política Econômica, Diretor de Política Monetária, Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania. A estes diretores

estão subordinadas as unidades operacionais que realizam as atividades relativas ao exercício das competências do BCB. Cada uma das áreas subordinadas aos diretores participa da condução de vários macroprocessos, responsáveis pela entrega dos diversos macroprodutos do BCB.

QUADRO 2 (A.1.3) – INFORMAÇÕES SOBRE ÁREAS OU SUBUNIDADES ESTRATÉGICAS

Áreas Competências Titular Cargo Período de

atuação (2014) Área de

Administração

Diretor responsável pela gestão e pelo suporte às demais áreas do BCB: contabilidade e execução financeira, tecnologia da informação, infraestrutura e gestão patrimonial, gestão de pessoas, planejamento, orçamento e gestão, segurança institucional e educação corporativa. Além disso, é responsável também pelo meio circulante.

Altamir Lopes Diretor de Administração Todo o ano de 2014 Área de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos

Diretor responsável pelos assuntos internacionais e pela gestão de riscos corporativos e referências operacionais.

Luiz Awazu Pereira da Silva Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos Todo o ano de 2014 Área de Fiscalização

Diretor responsável pela supervisão de conduta, pelo monitoramento do sistema financeiro, pela supervisão de cooperativas e de instituições não bancárias e pela supervisão bancária. Anthero de Moraes Meirelles Diretor de Fiscalização Todo o ano de 2014 Área de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural

Diretor responsável pela organização do Sistema Financeiro Nacional (SFN), pelas liquidações extrajudiciais, pelo controle e análise de processos administrativos punitivos e pela regulação, supervisão e controle das operações do crédito rural e do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Sidnei Correa Marques Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural Todo o ano de 2014 Área de Regulação

Diretor responsável pela regulação do SFN e pela regulação prudencial e cambial.

Luiz Awazu Pereira da Silva Diretor de Regulação Todo o ano de 2014 Área de Política Econômica

Diretor responsável pelos estudos, pesquisas, relatórios e estatísticas, dentre outros, na área de economia e pelo relacionamento com investidores. Carlos Hamilton Vasconcelos Araujo Diretor de Política Econômica Todo o ano de 2014 Área de Política

Diretor responsável pelas operações bancárias e de sistemas de pagamentos,

Aldo Luiz Diretor de Política

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Monetária operações do mercado aberto e das reservas internacionais. Mendes Monetária de 2014 Área de Relacionament o Institucional e Cidadania

Diretor responsável pelo atendimento institucional, comunicação e educação financeira. Luiz Edson Feltrim Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania Todo o ano de 2014 1.4. Macroprocessos finalísticos

Os macroprocessos do Banco Central do Brasil estão identificados em sua Cadeia de Valor, com a designação de “processos de 1º nível”. A Cadeia de Valor foi construída utilizando-se a abordagem conceitual da cadeia de valor de Michael Porter, tendo como referência o documento de governança de bancos centrais do BIS – Bank for International Settlements. Além disso, foram utilizadas informações obtidas a partir de entrevistas com as unidades do Banco, da base legal e normativa (Lei 4.595/64, Regimento Interno, Manual de Administração - ADM e outros manuais de serviço), e de informações registradas no Sistema de Custos e Informações Gerenciais do Banco.

A Cadeia de Valor foi aprovada por meio do Voto 211/2013-BCB, de 2 de outubro de 2013, e está organizada em cinco níveis, sendo os três primeiros níveis de interesse e controle corporativos, ficando os 4º e 5º níveis destinados ao uso das unidades.

Os processos de 1º nível são os mais agregados e revelam com amplitude o cumprimento de função, de obrigação legal e da missão institucional do Banco Central. Os processos de 2º nível apresentam maior detalhamento, permitindo visualizar o trabalho que as unidades organizacionais desenvolvem, ainda que de forma agregada, e a participação de cada unidade no cumprimento da missão institucional. O 3º nível apresenta as fases ou especialidades dentro de cada processo, detalhando as divisões de trabalho realizadas para a construção dos produtos de cada unidade organizacional, com foco no gerenciamento e na responsabilização operacional.

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FIGURA 2 - CADEIA DE VALOR DO BCB

Os macroprocessos (processos de 1º nível) do BCB são elencados a seguir, com suas principais atividades (processos de 2º nível), produtos e serviços, principais clientes e responsáveis.

Os responsáveis ou donos dos processos são identificados na Cadeia de Valor a partir de seu 3º nível. Por conseguinte, os responsáveis por um macroprocesso finalístico do BCB são todas as áreas donas de algum de seus subprocessos.

QUADRO 3 (A.1.4) – MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS Macroprocessos Processos de 2º nível Produtos e

Serviços Principais Clientes

Subunidades Responsáveis Formulação das políticas monetária, de crédito, cambial e de administração das reservas internacionais Formular políticas monetária e de crédito Formular política de administração das reservas internacionais

Formular política cambial

Estabilidade do poder de compra da moeda assegurada Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Entidades Supervisionadas (Segmento bancário e não bancário) Estado e Governo Diretoria colegiada, Dinor, Diorf, Dipec, Dipom, Direc, Direx, Secre Execução e acompanhamento das políticas monetária, de crédito, cambial e das reservas internacionais Executar e acompanhar as políticas monetária e de crédito Administrar as reservas internacionais Executar e acompanhar a política cambial Estabilidade do poder de compra da moeda assegurada Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Entidades Supervisionadas (Segmento bancário e não bancário) Estado e Governo Diorf, Dipom

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  19 Formulação de diretrizes para a estabilidade e eficiência e regulação do SFN

Formular diretrizes para estabilidade e eficiência do SFN Regular o SFN SFN sólido e eficiente assegurado Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Entidades Supervisionadas (Segmento bancário e não bancário) Estado e Governo Diretoria colegiada, Difis, Dinor, Diorf, Dipec, Dipom, Direc, Direx, Secre Organização, fiscalização e saneamento do SFN Organizar o SFN Fiscalizar o SFN Sanear o SFN SFN sólido e eficiente assegurado Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Entidades Supervisionadas (Segmento bancário e não bancário) Estado e Governo Difis, Diorf, Dipom Provimento e vigilância da infraestrutura do SFN Regular a infraestrutura do SFN

Prover meio circulante Prover sistemas de compensação e de liquidação Efetuar vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro. Infraestrutura do SFN provida Banco do Brasil Casa da Moeda Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Entidades Supervisionadas (Segmento bancário e não bancário) Estado e Governo Diretoria colegiada, Dinor, Dipom, Dirad, Direx, Secre Relacionamento institucional no País e no exterior

Atender a demandas dos poderes públicos Manter relacionamento com a sociedade Conduzir relacionamento internacional Relacionamento Institucional mantido Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Instituições Financeiras Nacionais e Internacionais Governos estrangeiros Investidores Internacionais Organismos e foros internacionais Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário Estado e Governo Difis, Diorf, Dipec, Dipom, Dirad, Direc, Direx, Secre Principais realizações em 2014:

Formulação das políticas monetária, de crédito, cambial e de administração das reservas internacionais

Execução e acompanhamento das políticas monetária, de crédito, cambial e das reservas internacionais

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou inflação acumulada de 6,41% em 2014, abaixo do limite superior da meta, de 6,5% ao ano (a.a.), estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). No início do ano, a elevada variação dos índices de preços ao consumidor e os mecanismos formais e informais de indexação contribuíram para que a inflação mostrasse resistência ligeiramente mais forte que a projetada. A persistência desse processo levou o Comitê de

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20 Política Monetária (Copom) a aumentar a taxa básica da economia (taxa Selic) nas reuniões de janeiro, de fevereiro e de abril, a qual atingiu 11% a.a.

A partir da reunião de maio, o Copom deu início a um período de manutenção da taxa Selic, considerando que os efeitos do processo de elevação da taxa básica de juros sobre a inflação ainda estavam, em parte, por se materializar. Esse cenário se manteve estável até outubro, quando o Comitê avaliou que, entre outros fatores, a intensificação dos ajustes de preços relativos na economia havia tornado menos favorável o cenário para a inflação. Nesse contexto, o Copom retomou o movimento de alta da taxa Selic, que atingiu 11,75% a.a. ao final de 2014.

O BC publicou ao longo do ano uma série de documentos que permitem à sociedade acompanhar com transparência e precisão o cenário econômico brasileiro e internacional. O Relatório Trimestral de Inflação faz monitoramento sistemático e contínuo dos fundamentos macroeconômicos e das expectativas para a economia brasileira, bem como do desempenho da economia internacional. Esse documento ajuda empresas e governo a planejarem sua atuação, ao traduzir análises detalhadas do Copom sobre a situação econômica doméstica e internacional, incluindo previsões sobre a inflação, sobre o crescimento da economia e sobre o balanço de pagamentos.

O BC também analisa a atividade econômica dos estados brasileiros, publicando a cada três meses o Boletim Regional. Divulgado sempre em uma capital diferente, o documento traz dados detalhados sobre os diversos segmentos econômicos das cinco regiões brasileiras. Em 2014, o Boletim foi divulgado em Curitiba (fevereiro), no Recife (maio), no Rio de Janeiro (agosto) e em Florianópolis (novembro).

Em 2014, o BC continuou a lidar com excedentes de liquidez no sistema bancário, e realizou operações de venda de títulos com compromisso de recompra de curto prazo, de um a quarenta dias úteis, e de prazos mais longos, de três e seis meses. O saldo médio diário das operações de curto prazo foi de R$599,8 bilhões, e o das operações de três e seis meses, de R$157,0 bilhões.

Considerando-se o universo das operações registradas no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) – em que se inserem o retorno das compromissadas, as operações de redesconto do BC e as emissões primárias de títulos –, as médias diárias foram superiores a R$2,2 trilhões e a 15 mil operações. No tocante às ofertas públicas (leilões de títulos) da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), foram processados 545 eventos no ano, que movimentaram a soma de R$484,4 bilhões.

Responsável pela execução das políticas monetária e cambial, o BC realiza, desde agosto de 2013, programa de leilões de swap e de venda de dólares, com compromisso de recompra, para evitar oscilações inesperadas da taxa de câmbio.

O programa de leilões de swap foi mantido ao longo de 2014, com a realização de ofertas diárias em montante equivalente a US$200 milhões em valor nacional. Ao final do ano, a posição do BC nesse instrumento (passiva em câmbio) alcançava valor equivalente a US$109,8 bilhões, tendo sido realizados 448 leilões no ano (US$145,5 bilhões), dos quais duzentos para a rolagem de vencimentos (US$95,1 bilhões).

O BC também realizou leilões de venda de dólar spot com compromisso de recompra, também chamados de leilão de linha, utilizados no mercado de câmbio quando há redução da liquidez. Em 2014, foram realizados 22 leilões, com um montante ofertado de US$75,4 bilhões, nos quais foram aceitos US$15,8 bilhões.

Em 2014, o BC publicou 35 trabalhos para discussão, na maior parte nas áreas de economia e de finanças, desenvolvidos por pesquisadores da instituição. Um dos objetivos dessas pesquisas é

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21 propiciar bases mais sólidas para o processo de tomada de decisões referentes à política monetária e à estabilidade financeira, por meio da disponibilização de modelos econômicos e ferramentas de análise de alta qualidade. Como exemplo, destaca-se o artigo Um Conto de Três Hiatos: Desemprego, Utilização da Capacidade Instalada da Indústria e Produto, que estuda o impacto conjunto do setor de serviços e da indústria sobre a dinâmica da inflação. O trabalho venceu o Prêmio Ministério da Fazenda de Economia, na categoria Macroeconomia, Economia Monetária e Finanças. Outro destaque foi o artigo Loan Pricing Following a Macroprudential within-Sector

Capital Measure, que examina a eficácia das políticas macroprudenciais no Brasil. O trabalho

ganhou o Prêmio Rodrigo Gomez 2013, outorgado pelo Centro de Estudos Monetários Latino-americanos (Cemla).

As reservas internacionais brasileiras somaram em 2014 o montante de aproximadamente US$375 bilhões. Gerir com competência esses ativos, que ajudam o país a se proteger de turbulências financeiras internacionais, exige do BC constante atenção aos riscos financeiros e não financeiros envolvidos no negócio.

Nesse sentido, o BC rebalanceou os investimentos das reservas internacionais, adequando os objetivos da instituição à sua visão de longo prazo, à situação do mercado e aos aspectos operacionais. Na gestão das reservas, o BC busca uma estratégia de diversificação e de redução da exposição cambial da dívida externa, sem abrir mão de liquidez e de segurança e sempre seguindo as preferências de risco estabelecidas pela instituição.

O BC consolidou também uma agenda de cooperação com outros bancos centrais e instituições multilaterais para a modelagem de riscos financeiros associados ao balanço e à alocação de investimentos. Os principais focos dessa agenda são os trabalhos de alocação estratégica das reservas internacionais e o desenvolvimento de modelos de teste de estresse.

A evolução dos recolhimentos compulsórios nos últimos anos, a recente moderação na concessão de crédito, a manutenção da inadimplência em patamares baixos e o recuo no nível de risco no Sistema Financeiro Nacional (SFN) permitiram a adoção de medidas para aprimorar a liquidez na economia.

Bancos com Patrimônio de Referência (PR1) de, no mínimo, R$3 bilhões passaram a poder destinar até 20% de seus recolhimentos compulsórios sobre recursos à vista para operações de financiamento realizadas com base nos mesmos parâmetros de taxa, prazo e beneficiários do Programa de Sustentação do Investimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Antes, o PR1 mínimo exigido para essa prerrogativa era de R$6 bilhões.

No caso dos recolhimentos sobre recursos a prazo, o BC passou a remunerar com a Selic até 40% do total recolhido como compulsório. Com isso, os bancos passaram a poder utilizar até 60% da exigibilidade na compra de carteiras de crédito de outros bancos, na geração de financiamentos próprios de veículos comerciais leves ou motocicletas ou, ainda, na concessão de empréstimos de capital de giro. No caso das novas operações de financiamento de veículos e de empréstimos para capital de giro, a dedução considera o incremento em relação à média praticada no primeiro semestre de 2014. Também são consideradas as letras financeiras que tenham sido adquiridas de instituições elegíveis, até o limite de saldo, que era deduzido até o dia 25 de julho de 2014.

Além disso, foi ampliado de 58 para 134 o número de bancos considerados elegíveis a realizar cessões de crédito. Instituições com PR1 inferior a R$3,5 bilhões são agora consideradas elegíveis, sem restrições.

As mudanças buscam promover a expansão sustentável do mercado de crédito nacional e melhorar a distribuição de liquidez, sem trazer riscos significativos para o sistema financeiro. O

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22 impacto potencial dessas medidas foi estimado em R$40 bilhões. Desde o anúncio das primeiras medidas, em julho, o saldo contratado de novas operações de crédito passíveis de dedução atingiu cerca de R$26 bilhões, e o saldo de carteiras de créditos adquiridas, cerca de R$6 bilhões. Assim, até meados de novembro, 80% do potencial inicialmente previsto haviam sido alcançados.

Formulação de diretrizes para a estabilidade e eficiência e regulação do SFN Organização, fiscalização e saneamento do SFN

A adoção efetiva das recomendações do acordo de Basileia III tem contribuído para a manutenção da solidez do SFN e para a redução do risco sistêmico no país. Nesse contexto, o BC colocou em consulta pública propostas de normas para aperfeiçoar a capacidade dos bancos de absorver choques provenientes do sistema financeiro ou de outros setores da economia.

Uma das medidas propostas trata do Indicador de Liquidez de Curto Prazo (LCR) para os bancos com ativos acima de R$100 bilhões. O LCR é a razão entre o estoque de ativos de alta liquidez e o total de saídas líquidas de caixa previstas para um período de trinta dias, supondo um cenário de condições estressadas de mercado. Essa medida busca a construção e a manutenção de uma reserva mínima de ativos líquidos por parte dos bancos, que pode ser utilizada em períodos de escassez de liquidez.

Outra norma submetida a consulta pública refere-se à metodologia de apuração e de divulgação de informações da Razão de Alavancagem (RA), que é definida pela razão entre o capital de Nível I – aquele que possui elementos com capacidade para absorver perdas durante o funcionamento do banco – e o total de exposições da instituição. A finalidade da RA é evidenciar a alavancagem excessiva e o consequente aumento do risco sistêmico. Esses dois novos indicadores deverão ser apurados e divulgados a partir de 2015.

O BC também alterou os critérios relativos ao requerimento mínimo de capital para risco de crédito das operações de varejo. A norma restabelece em 75% o Fator de Ponderação de Risco (FPR) − utilizado para alocação de capital – aplicado às operações de crédito de varejo, sem limite de prazo. Antes, o FPR variava de 150% a 300% para financiamentos de varejo que ultrapassavam sessenta meses.

Também foram adotadas mudanças na regulamentação referentes ao limite de exposição por cliente. As empresas controladas pelo Governo Federal e a própria União podem com essa nova medida ser tratadas como clientes diversos, desde que apresentem perfis de risco distintos.

As medidas preparam o quadro regulatório brasileiro para a convergência com os padrões internacionais de Basileia III, retomando a situação de normalidade anterior a 2010, quando as exigências para a concessão de crédito foram reforçadas.

O Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) do BC completou três anos em 2014. Criado para coordenar o atendimento da missão institucional do BC de assegurar um sistema financeiro sólido e eficiente, o Comef organiza no âmbito da autarquia os debates e as análises dos riscos para a estabilidade financeira, integrando as diferentes áreas do BC cuja atuação está relacionada com esse objetivo.

O Comef avalia de maneira permanente e sistemática a estabilidade do sistema financeiro e define diretrizes e estratégias para a mitigação do risco sistêmico. Os debates dentro do Comef sobre a evolução do crédito e dos preços de imóveis no país estimularam, por exemplo, o desenvolvimento pelo BC do Índice de Variação de Preço de Imóveis (IVG-R), que permite compreender como esses preços se comportam no decorrer do tempo. As discussões dentro do

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23 Comitê também foram importantes para a implementação no Brasil de normativos que fazem parte do arcabouço regulatório de Basileia III.

O Relatório de Estabilidade Financeira (REF), divulgado semestralmente, apresenta análises sobre o SFN, abordando o ambiente macroeconômico e financeiro, o sistema bancário, o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e a organização e a regulação do SFN. Trata-se do instrumento de comunicação do Comef com a sociedade.

De acordo com o último REF, de setembro de 2014, além do crescimento moderado nas principais áreas econômicas, os mercados financeiros se caracterizaram pela diminuição da volatilidade, em especial no segundo trimestre de 2014. Nesse período, no Brasil, os juros futuros apresentaram trajetória de queda, o mercado de ações exibiu tendência de alta e, no mercado de câmbio, houve redução da volatilidade da cotação do real frente à moeda norte-americana.

O sistema bancário brasileiro manteve-se com baixo risco de liquidez. A solvência do sistema permaneceu em patamar elevado e, nas simulações de situações de estresse, apresentou adequada capacidade de suportar efeitos de choques decorrentes de cenários macroeconômicos adversos ou de mudanças abruptas nas taxas de juros, de câmbio ou de inadimplência.

O BC aperfeiçoou e intensificou o processo de monitoramento e supervisão do SFN, por meio do aumento da capacidade de processamento das diversas bases de dados − o que permite maior celeridade e tempestividade na disponibilização de informações − e da incorporação de novos dados e ferramentas ao processo de trabalho.

Reconhecido como fundamental para a expansão sustentável do crédito e para a inclusão financeira observada no Brasil nas últimas duas décadas, o Sistema de Informações de Créditos do Banco Central (SCR) completou quinze anos em 2014. O sistema reúne atualmente informações de 69 milhões de pessoas físicas e 4 de milhões de pessoas jurídicas. Trata-se do mais detalhado banco de dados para avaliação da dinâmica do crédito, com dados sobre as operações de crédito a partir de R$1 mil, identificando 99% das operações realizadas no país.

A essa base foram incorporados registros que possibilitam uma nova abordagem pela supervisão – denominada fluxo de caixa – para verificação do efetivo pagamento das parcelas de operações de crédito ou de sua total quitação.

Novas informações provenientes das centrais de custódia e das câmaras de compensação também foram acrescidas ao processo de monitoramento de mercado, contemplando o processamento de cerca de 30 milhões de registros diários de informações dos mercados de derivativos e de títulos e valores imobiliários, representando um aumento de 50% em relação ao ano anterior.

Foram agregadas ainda ao monitoramento macroprudencial informações relevantes e novas métricas para mensuração do endividamento das famílias, subsidiando as decisões necessárias para mitigar o risco de crédito e a inadimplência no sistema.

Houve aumento da intrusividade nos trabalhos de inspeção, fruto de reestruturação realizada em 2013 que praticamente triplicou a quantidade de servidores das equipes especializadas nos diversos temas de supervisão prudencial (como o risco de crédito, a liquidez, o mercado e a tecnologia da informação) e de conduta (especialmente clientes e usuários de produtos e serviços financeiros e prevenção à lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo). A reestruturação também reforçou as equipes dedicadas ao acompanhamento e ao entendimento do modelo de negócios de cada uma das instituições bancárias.

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24 Criada no final de 2012, a supervisão de conduta do BC alcançou, em 2014, pleno funcionamento. O modelo vigente adota o princípio da segregação entre as equipes dedicadas à supervisão prudencial, que visa a assegurar a solvência e a liquidez das entidades supervisionadas e do SFN, e aquelas envolvidas com supervisão de conduta, cujo propósito é regularizar e inibir eventuais desvios de comportamento por parte das instituições financeiras, os quais afetam a imagem e o bom funcionamento do mercado.

No último ano, as equipes de supervisão de conduta do BC reforçaram o acompanhamento da governança das instituições financeiras nas questões relacionadas ao atendimento prestado a clientes e usuários de produtos e serviços financeiros e à prevenção da lavagem de dinheiro e ao combate ao financiamento do terrorismo. Esse novo processo de trabalho permite o acompanhamento contínuo do comportamento das instituições relevantes do SFN.

O BC também passou a realizar inspeções remotas de instituições bancárias e não bancárias, viabilizadas por meio de um sistema idealizado e construído ao longo dos últimos três anos, permitindo a comunicação on-line com as cerca de 2 mil entidades supervisionadas, aperfeiçoando o exame de questionários, documentos e informações.

Em 2014, das 833 penalidades aplicadas, 209 foram de inabilitação para o exercício de cargos de direção na administração ou gerência em instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central. Esse tipo de penalidade é aplicado quando verificada infração grave na condução dos interesses da sociedade, ou quando se caracteriza reincidência específica em transgressão anteriormente punida com multa. O prazo médio das 209 inabilitações aplicadas em 2014 é de 7,2 anos.

As instituições financeiras em regime de liquidação extrajudicial, que durante a década de 1990 ingressaram no Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), vêm, no âmbito da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, pagando os débitos contraídos junto ao BC, à vista ou em parcelas. Em 2014, os bancos Nacional, Econômico e Banorte pagaram, juntos, mais de R$2,8 bilhões de suas dívidas. Além deles, o Banco Bamerindus quitou suas obrigações com o BC em 2014 (R$2 bilhões), encerrando o processo de regime especial ao qual estava submetido desde março de 1997. O Banco Mercantil já havia quitado suas obrigações com o BC em janeiro de 2012, tendo sido sua liquidação extrajudicial transformada em liquidação ordinária.

O BC decretou ainda sete regimes de liquidação extrajudicial no ano de 2014. No mesmo período, foram encerrados dezenove regimes especiais, dos quais dois por transformação em liquidação ordinária, um por baixa no registro público, quatro por retorno à atividade e os demais por decretação da falência. Foi atualizado, em setembro de 2014, o regulamento aplicável aos inquéritos realizados pelo BC, no intuito de apurar as responsabilidades pela quebra das instituições, destacando-se o aperfeiçoamento do processo de apuração das responsabilidades das auditorias independentes por eventual negligência ou imperícia na realização de seu trabalho.

Lançado em 2014, o Projeto Grandes Devedores promoveu sistematização e priorização de ações dentro do universo de 4.078 processos de cobrança de empresas e pessoas físicas em situação de inadimplência com a autarquia. O foco inicial recaiu sobre os 322 maiores créditos devidos, dentro do total de créditos de R$42,7 bilhões. Desde 2013, o BC já recuperou R$19,6 bilhões em créditos devidos à instituição.

Os grandes débitos serão objeto de esforços estratégicos concentrados ao longo dos 24 meses do projeto, pois representam mais de 65% do total devido ao BC. Com o auxílio da tecnologia e com o estabelecimento de uma nova rotina de trabalho, a ideia é acelerar também a

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25 execução dos créditos de menor valor, permitindo ao BC direcionar esforços para a recuperação das maiores dívidas. O rol de devedores é composto, entre outros, por instituições financeiras, corretoras de câmbio, empresas que realizam importação e exportação, times de futebol e pessoas físicas.

O BC implementou nova metodologia de trabalho para os processos relacionados à prevenção da lavagem de dinheiro e ao combate ao financiamento ao terrorismo (PLD/CFT), caracterizada pela integração entre as ações das equipes de supervisão de conduta e pelo tratamento massivo dos dados capturados e processados pela área de monitoramento. A mudança trouxe aprimoramento aos processos de identificação, de exame e de tratamento de situações com indícios de irregularidades, com ganho de efetividade.

Também houve aprimoramento nos requisitos de PLD/CFT que devem ser observados pelas instituições de pagamento. Agora, elas devem adotar procedimentos e controles para confirmar informações de identificação de clientes, além de implementar sistemas de gerenciamento de risco de PLD/CFT que permitam identificar e avaliar riscos, bem como promover medidas adequadas e proporcionais de mitigação. As mudanças estão alinhadas à Abordagem com Base no Risco estabelecida pelo Grupo de Ação Financeira (Gafi), organização internacional responsável por definir padrões de PLD/CFT.

O BC participa da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), com destaque para o desenvolvimento de metodologia para a realização de Avaliação Nacional de Risco e para a identificação dos beneficiários finais de pessoas jurídicas domiciliadas no exterior operando no Brasil. Ambas as ações terão continuidade em 2015.

No âmbito da governança interna, o BC reestruturou seu Comitê Estratégico de Gestão de PLD/CFT e criou um Grupo Técnico de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo.

O programa OtimizaBC pôs em prática uma cultura da eficiência, focada na racionalização de processos de trabalho e na eliminação de redundâncias em bases de dados. Foi implementada uma nova Política de Governança da Informação no Banco Central, que tem permitido aprimorar o funcionamento do SFN, com impacto positivo nas atividades das instituições financeiras reguladas pela autarquia.

Em constante diálogo com as entidades que compõem o SFN, o BC identificou e adotou medidas para racionalização de processos de trabalho, as quais geraram redução de custos de observância, ou seja, dos gastos que as instituições financeiras têm para cumprir determinações do BC ou do CMN. A dispensa da exigência do Documento Estatística Econômico-Financeira (Estfin), com a eliminação da remessa de 3.700 documentos/ano pelas instituições financeiras, sem perda de informações para o BC, é um exemplo dessa iniciativa.

Em 2014, foi elaborado um plano com cerca de cinquenta ações para execução no curto e no médio prazo. Entre as iniciativas previstas, está a implementação do BCBase, um programa permanente de gestão de dados cadastrais e de referência do BC que vai substituir cadastros corporativos e dar mais qualidade e agilidade à integração de informações de diferentes setores do sistema financeiro.

No âmbito normativo, destaca-se a revogação de 222 normativos: 96 resoluções do CMN e 64 circulares e 62 cartas circulares do BC, que se encontravam tacitamente revogadas por decurso de prazo ou por regulamentação superveniente.

A Auditoria de Observância, criada em 2013, também passou por aperfeiçoamentos, com o início da construção de um sistema corporativo que vai permitir o acompanhamento preciso de

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26 todas as entregas de documentos regulamentares endereçados pelas instituições financeiras ao BC, assegurando a tempestividade e a qualidade das informações recebidas.

Os esforços para racionalização de processos do sistema contam com fóruns de discussão com diversas entidades do sistema financeiro nacional, entre elas a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e a BM&FBovespa.

O BC disponibilizou, na internet, uma nova ferramenta de informações sobre o sistema financeiro: são os Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas – IF.Data, sistema alimentado pelo SCR e por outros bancos de dados administrados pelo BC. Trata-se de um aperfeiçoamento da ferramenta cinquenta maiores, mais versátil e com muito mais funcionalidades. Com ela, qualquer cidadão poderá facilmente consultar a participação de cada instituição financeira no crédito por modalidade, região geográfica ou porte do tomador.

Também estão disponíveis informações sobre a distribuição do crédito por sub-região, por modalidade e por classificação de risco das operações, que podem auxiliar na formulação de políticas públicas, ajudar a fomentar a competição entre instituições financeiras e servir como insumo para a realização de estudos e pesquisas.

Um novo arcabouço regulatório estabelece diretrizes para a implementação da Política de Responsabilidade Socioambiental pelas instituições do SFN. Em suas políticas, essas instituições devem dispor as diretrizes que balizam as ações de natureza socioambiental nos negócios e na relação com seus públicos de interesse. A ideia é deixar claro como a estrutura de governança pode facilitar a discussão de questões socioambientais com as partes interessadas e como os riscos socioambientais são considerados no gerenciamento dos riscos aos quais as instituições do SFN estão expostas.

A elaboração da medida regulatória envolveu amplo debate com a sociedade, incluindo a realização de consulta pública e a participação ativa do Ministério do Meio Ambiente e de entidades representativas de instituições do SFN.

A transferência de operações de crédito entre bancos ficou mais fácil e rápida. Resolução do CMN editada em 2014 determina que a portabilidade do crédito seja realizada exclusivamente por meio de sistema eletrônico autorizado pelo BC.

O consumidor pode negociar uma nova operação de crédito em outro banco e solicitar a quitação antecipada da dívida no banco de origem, sem burocracia ou pagamento de imposto.

Após o pedido de portabilidade, o banco de origem tem até cinco dias úteis para fazer uma contraproposta ou solicitar a transferência dos recursos pelo novo credor para a finalização da operação.

Não poderá haver repasse de custos pela realização da portabilidade ao cliente. E somente a taxa de juros da nova proposta pode mudar – o prazo e o valor da nova operação não podem ser superiores ao prazo remanescente e ao saldo devedor da operação original

As medidas criam condições para o aumento da concorrência entre os bancos e, consequentemente, para a obtenção de melhores condições de crédito pelos clientes, materializadas na redução dos juros cobrados pelo mercado financeiro.

A regulamentação sobre aplicações de investidor não residente no Brasil nos mercados financeiro e de capitais do país foi revisada com o objetivo de simplificar procedimentos e conferir maior clareza às disposições. As novas medidas entram em vigor em 30 de março de 2015.

Referências

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