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ISABELA AMORELLI NATHÁLIA BJAIJE RAFAELA LOPES BOLETIM INFORMATIVO. Decreto regulamenta a Taxa de Permeabilidade nos Planos Diretores Locais

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MATEUS LEANDRO DE OLIVEIRA DAYANA ANDRADE FERNANDA SANCHES ISABELA AMORELLI NATHÁLIA BJAIJE RAFAELA LOPES

ILKA S. NOZAWA DE OLIVEIRA CONSULTORES:

VERA AMORELLI FERNANDO MIL HOMENS MOREIRA

Brasília, 28 de abril de 2014. BOLETIM INFORMATIVO

Decreto regulamenta a Taxa de Permeabilidade nos Planos Diretores Locais

Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal de 25 de abril de 2014, o Decreto nº 35.363, de 24 de abril de 2014, que regulamenta a Taxa de Permeabilidade nos Planos Diretores Locais que especifica.

Trata-se de regulamentação bastante aguardada pelo mercado imobiliário, uma vez que os órgãos de aprovação de projetos vinham adotando intepretação bastante restritiva no sentido de não aceitar a utilização de soluções tecnológicas, ainda que comprovadamente assegurem a mesma permeabilidade.

Porém, cabe destacar, que da forma que foi expedido, o referido Decreto somente se aplica aos imóveis situados nas Regiões Administrativas regidas pelos Planos Diretores Locais indicados a seguir:

 Plano Diretor Local de Taguatinga (inclui Águas Claras) – Lei

Complementar nº 90/98;

 Plano Diretor Local da Candangolândia - Lei Complementar nº 97/98;

 Plano Diretor Local de Ceilândia - Lei Complementar nº 314/00;

 Plano Diretor Local de Samambaia - Lei Complementar nº 370/01;

 Plano Diretor Local do Gama - Lei Complementar nº 728/2006; e

 Plano Diretor Local do Guará - Lei Complementar nº 733/2006.

As demais regiões não abrangidas pelas leis mencionadas acima permanecem, por ora, regidas pelas respectivas NGBs.

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Importante destacarmos, ainda, que este decreto deverá permanecer em vigor somente até a aprovação da LUOS – Lei de Uso e Ocupação do Solo e PPCUB – Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília, os quais passarão a regulamentar a matéria.

Segue apêndice com o texto integral do Decreto nº 35.363, de 24 de abril de 2014, que regulamenta a Taxa de Permeabilidade.

Cordialmente,

M.OLIVEIRA ADVOGADOS

Veja outras edições do nosso Boletim Informativo:  Prejuízo enquanto não se tem uma definição

 Decreto atualiza a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal – CONPLAN e novos conselheiros tomam posse.

 Decreto cria Força Tarefa para Aprovação de Projetos de Edificação – FTAPE  Entra em Vigor a Norma de Desempenho da ABNT

 Aprovada Lei que Regulamenta Loteamentos Fechados no Distrito Federal  Decreto cria Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais-GRUPOHAB

 Decreto que regulamenta a implantação de estande de vendas no Noroeste  Aprovada lei que regulamenta o Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV no DF

 Aprovada lei federal que regulamenta as Locações Built-to-Suit

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APÊNDICE

DECRETO Nº 35.363, DE 24 DE ABRIL DE 2014.

Regulamenta a Taxa de Permeabilidade nos Planos Diretores Locais que especifica, e dá outras providências

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe

confere o artigo 100, inciso VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:

Art. 1º A taxa de permeabilidade do solo de que tratam os Planos Diretores

Locais relacionados neste artigo, pode ser aplicada considerando a adoção de soluções tecnológicas específicas conforme disposto neste Decreto:

I - Lei Complementar nº 90, de 11 de março de 1998, que dispõe sobre o Plano Diretor Local de Taguatinga;

II - Lei Complementar nº 97, de 08 de abril de 1998, que dispõe sobre o Plano Diretor Local da Candangolândia;

III - Lei Complementar nº 314, de 1º de setembro de 2000, que dispõe sobre o Plano Diretor Local de Ceilândia;

IV - Lei Complementar nº 370, de 02 de março de 2001, que dispõe sobre o Plano Diretor Local de Samambaia;

V - Lei Complementar nº 728, de 18 de agosto de 2006, que dispõe sobre o Plano Diretor Local do Gama;

VI - Lei Complementar nº 733, de 13 de dezembro de 2006, que dispõe sobre o Plano Diretor Local do Guará.

Art. 2º A taxa de permeabilidade de que trata este Decreto destina-se a

contribuir para a:

I – manutenção da disponibilidade e da qualidade de recursos na bacia hidrográfica;

II – eficiência do sistema de drenagem pluvial;

III– qualidade do espaço urbano, associada à permanência de áreas com cobertura vegetal de estratos arbóreo, arbustivo e forração.

Art. 3º Para as unidades imobiliárias com taxa de permeabilidade igual ou

superior a 20% (vinte por cento) da área do lote é admitida a adoção de sistemas de captação e infiltração de águas pluviais para o cumprimento de até metade da taxa indicada, mantidas, na área restante, as condições de

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§1º Na área permeável restante das unidades de que trata o caput deste artigo, não é permitido:

I – lajes sob a cobertura vegetal, em qualquer nível de edificação;

II– áreas utilizadas como rampas de acesso a veículos, independente do tipo de pavimento;

III – áreas em subsolo, destinadas à garagem ou à circulação de veículos, independente do tipo de pavimento.

§ 2º Excepcionalmente, até a aprovação da Lei de Uso e Ocupação do Solo, desde que atestada a viabilidade urbanística, nos termos do que for disposto em ato do órgão de planejamento e desenvolvimento urbano do Distrito Federal e desde que as unidades imobiliárias possuam coeficiente de aproveitamento igual ou superior a 3,0 (três), será admitida a adoção de sistemas de captação e infiltração de águas pluviais, em percentual superior a 50% (cinquenta por cento) da taxa indicada.

Art. 4º Os sistemas de captação e infiltração de águas pluviais

compreendem dispositivos de infiltração que contribuem para a redução do escoamento das águas pluviais por meio da infiltração de águas.

Art. 5º São considerados dispositivos de infiltração tratados no artigo

anterior:

I – tanques de retenção de água, que têm como objetivo específico reter determinado volume de água originado pelo escoamento superficial proveniente de impermeabilização do solo, e que constituem reservatórios de quantidade ou de qualidade;

II– aplicação de pavimentos permeáveis (blocos vazados com preenchimento de areia ou grama, asfalto poroso, concreto poroso);

III – desconexão das calhas de telhado de forma a direcionar a água para superfícies permeáveis com drenagem;

IV – desconexão das calhas de telhado de forma a direcionar a água para superfícies permeáveis sem drenagem;

V – aplicação de trincheiras de infiltração;

VI– direcionamento da água proveniente de superfície impermeável para dispositivos de infiltração sem saída;

VII – aplicação de outras medidas a serem avaliadas pela ADASA.

Art. 6º A utilização dos sistemas de captação e infiltração de águas pluviais

previstos neste Decreto deve obedecer aos percentuais de redução e cálculos de dimensões indicados na Resolução nº 09, de 08 de abril de 2011, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal – ADASA ou suas alterações.

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Art. 7º Para as unidades imobiliárias previstas no caput do art. 3º deste

Decreto, a dimensão dos reservatórios deverá guardar correspondência com a porção da área reduzida.

Art. 8º Para as unidades imobiliárias previstas no parágrafo 1º do art. 3º

deste Decreto, a dimensão dos reservatórios deverá guardar correspondência com a área total destinada à permeabilidade.

Art. 9º Para fins de aprovação do projeto de arquitetura que utilizar os

sistemas de captação e infiltração de águas pluviais previstos neste Decreto, deverá ser apresentado:

I – ART registrada no CAU/CREA do autor do projeto do sistema de captação e infiltração utilizado;

II – declaração de responsabilidade firmada pelo autor do projeto referido no item anterior de que o projeto observa as disposições contidas na Resolução nº 09, de 08 de abril de 2011 ou suas alterações, da ADASA, conforme Anexo I deste Decreto;

III- laudo técnico, especificando o piso permeável, quando utilizado.

Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 24 de abril de 2014.

126º da República e 55º de Brasília

Referências

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