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A relação entre pais, professor e aluno: um relato de experiência sobre o ensino de música no programa mais educação.

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA DE MÚSICA

CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA

HELDER PAIVA SILVA

ARELAÇÃOENTREPAIS,PROFESSOREALUNO:UMRELATODE EXPERIÊNCIASOBREOENSINODEMÚSICANOPROGRAMAMAISEDUCAÇÃO.

.

Natal/RN 2019

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HELDER PAIVA SILVA

ARELAÇÃOENTREPAIS,PROFESSOREALUNO:UMRELATODE

EXPERIÊNCIASOBREOENSINODEMÚSICANOPROGRAMAMAISEDUCAÇÃO

Orientador: Prof. Me. Gleison Costa dos Santos Co-orientador: Prof. Magno Altieri Chaves de Sousa

Natal/RN 2019

Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, como requisito parcial à obtenção do título de licenciado em música.

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HELDER PAIVA SILVA

ARELAÇÃOENTREPAIS,PROFESSOREALUNO:UMRELATODE EXPERIÊNCIASOBREOENSINODEMÚSICANOPROGRAMAMAISEDUCAÇÃO.

Aprovado em: ____/ ____/ ____

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________________ PROF. ME. GLEISON COSTA DOS SANTOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ORIENTADOR

_______________________________________________

PROF. MAGNOALTIERICHAVESDESOUSA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CO-ORIENTADOR E MEMBRO DA BANCA

_______________________________________________ PROFA. MA. CAMILA LARISSA FIRMINO DE LUNA

PREFEITURA MUNICIPAL DE NÍSIA FLORESTA MEMBRO DA BANCA

Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, como requisito parcial à obtenção do título de licenciado em música.

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AGRADECIMENTOS

Quero agradecer, inicialmente, a Deus, por ter me dado o dom da vida e por ter colocado as pessoas certas nela. Gratidão sempre!

Em segundo, agradeço aos meus pais Barnabé e Joana Darc, por sempre me apoiarem em momentos difíceis da minha vida e por todos os ensinamentos ao longo dessa pequena jornada já percorrida, amo vocês.

Ao meu irmão Leonardo, por ter dado o pontapé inicial em tudo isso (fez minha inscrição no ENEM sem que eu soubesse). Sem você, “Léo”, eu não estaria na UFRN. Te agradeço imensamente. Te amo, irmão.

Ao meu filho Níckolas Rahel, o motivo para que eu acorde todos os dias e siga a vida de forma mais leve e a sua mãe Renata, que participou me apoiando em boa parte desse processo e que todas as vezes em que cheguei pensando em desistir ela não deixava esse sonho esmorecer. Sem ela, teria sido um pouco mais difícil e serei grato sempre sempre.

Às escolas envolvidas neste relato, em nome das professoras Joana Darc e Virginia Ferreira, essa convivência com as escolas cada alunos das duas turamas contribuíram, sem dúvida alguma, para minha formação profissional. Meu muito obrigado.

Ao meu professor orientador Gleison Costa dos Santos por sua disponibilidade em me orientar tendo grande importância nessa etapa final. Obrigado, professor.

A professora Camila Luna por contribuir em minha banca e por me proporcionar maravilhos momentos escolares com seus convites a participar de seus projetos.

Aos meus amigos de curso, especialmente a Marcus Barreto, a Erick Firmino, a Renne Marinho, a César Lima, a Lívio Patrício, a Luís Cláudio, a Charles Macêdo e a Lucas Vinícius. Vou levar suas amizades para sempre comigo e obrigado pelos momentos felizes que passamos.

A todos os que contribuíram nesses anos de curso e a todos os professores que conheci neste período. Todos foram primordiais para a conclusão de mais essa etapa tão importante da minha vida, serei eternamente grato.

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RESUMO

Este trabalho de conclusão de curso baseia-se em um relato de experiência vivenciado na cidade de Nísia Floresta/RN no ano de 2016. Por meio do Programa Mais Educação, atuei como professor de música em duas turmas do terceiro ano do Ensino Fundamental I, em duas escolas da rede municipal de ensino. Partindo do fato de ser natural da cidade e ter convivido desde a infância com os pais de alguns alunos do Programa, busquei evidenciar a importância dessa relação entre pais/professor de música/aluno e os contributos desta relação para o desempenho escolar dos estudantes. A metodologia baseou-se em uma revisão nos Anais da ABEM de 2005 a 2013, e na aplicação de um questionário composto por dezesseis perguntas fechadas encaminhado à dez pais de alunos (cinco de cada escola relatada). No trabalho, evidenciou-se a eficácia em se construir uma boa relação entre os pais e o professor para um melhor desempenho escolar do aluno, tanto na escola quanto em casa.

Palavras-chave: Desempenho escolar; Educação Musical; Programa Mais Educação;

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ABSTRACT

This course conclusion work is based on an experience report in the city of Nísia Floresta / RN in 2016. Through the More Education Program, I worked as a music teacher in two classes of the third year of Elementary School I, in two schools in the municipal school system. Starting from the fact that I was born in the city and had lived since my childhood with the parents of some students of the Program, I sought to highlight the importance of this relationship between parents / music teacher / student and the contributions of this relationship to the students' school performance. The methodology was based on a review in the ABEM Annals from 2005 to 2013, and the application of a questionnaire consisting of sixteen closed questions sent to ten parents of students (five from each reported school). At work, the effectiveness in building a good relationship between parents and teacher was evidenced for better student performance at school and at home.

Keywords: School performance; Musical Education; Programa Mais Educação;

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURAS PÁGINA

Figura 1 - A ilustre moradora Nísia Floresta.

Figura 2 - Vista superior da comunidade de Boa Água, em Nísia Floresta. Figura 3 - Vista superior da comunidade de Boa Água e vizinhanças. Figura 4 - Vista superior da comunidade Alto do Monte Hermínio. Figura 5 - Logomarca do Programa Mais Educação.

Figura 6 – Fotografia da aula na Escola Municipal Professora Joana Maria do Nascimento.

Figura 7 – Fotografia da aula na Escola Municipal Professora Aurora Costa de Carvalho. GRÁFICOS 14 16 16 17 18 21 23

Gráfico 1 - A existência da música na escola.

Gráfico 2 - Sobre o aluno conhecer o professor há mais de vinte anos. Gráfico 3 - A relação com o professor de música dentro e fora da escola. Gráfico 4 - A influência em conhecer o professor há muito tempo.

Gráfico 5 - A participação dos pais em atividades para casa. Gráfico 6 - O comportamento escolar.

Gráfico 7 - O acompanhamento familiar sobre as atividades para casa. Gráfico 8 - A presença dos pais na escola em eventos específicos. Gráfico 9 - O interesse dos pais no desempenho escolar do filho (a). Gráfico 10 - A ociosidade no lar.

Gráfico 11 - O responsável pela educação das crianças.

Gráfico 12 - Sobre o quanto o filho absorveu na aula de música. Gráfico 13 - Os estudos caseiros.

Gráfico 14 - A participação dos pais na construção da aula de música. Gráfico 15 - A percepção das habilidades do filho (a).

Gráfico 16 - Propagação de conhecimento em música por meio dos aprendizados. 24 25 26 27 28 29 30 31 32 32 33 34 34 35 36 37

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO... 09 2. O MUNICÍPIO DE NÍSIA FLORESTA E AS COMUNIDADES DE BOA

ÁGUA E ALTO MONTE HERMÍNIO………...………... 2.1. O município de Nísia Floresta……… 2.2. A comunidade de Boa Água...………...……….... 2.3. A comunidade de Alto Monte Hermínio…………...……….... 3. O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO……….

4. CARACTERIZAÇÇAO DAS ESCOLAS………..

14 14 15 17 18 20 4.1. A Escola Municipal Professora Joana Maria do Nascimento...

4.1.2. Caracterização das turmas da Escola Municipal Professora Joana Maria do Nascimento……….. 4.2. A Escola Municipal Aurora Costa de Carvalho ……….. 4.2.1. Caracterização das turmas da Escola Municipal Aurora Costa de Carvalho……….………….

5. RELATOS DO DIA A DIA COMO MONITOR DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO……….

6. ANÁLISE DAS QUESTÕES, APONTAMENTOS E

CONSIDERAÇÕES... 6.1. Resultados……….... 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 20 21 22 23 25 27 27 41 REFERÊNCIAS……… APÊNDICE………... 43 46

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1. INTRODUÇÃO

No ano de 2015, iniciei minha graduação em música no curso de Licenciatura em Música da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMUFRN). Um pouco antes desse fato, já lecionava música em projetos sociais, como no Programa Mais Educação, em minha cidade, Nísia Floresta. Por já estar inserido no meio educacional, decidi ingressar na EMUFRN à procura de uma maior capacitação para a função que já exercia, pois, “a licenciatura em música é a formação profissional por excelência para o educador musical (PENNA, 2007, p. 50)”. Para além disso, busquei a satisfação pessoal já que, a muitos anos exercia o papel de músico instrumentista sem falar também que essa formação serve para aos que estão ao meu entorno de certa forma espelharem em mim.

Nesse sentido, através deste trabalho, venho relatar um dos momentos da minha vivência como professor de música do Programa Mais Educação, que, por sua vez, é “uma estratégia do Ministério da Educação para indução da construção da agenda de educação integral nas redes estaduais e municipais de ensino que amplia a jornada escolar nas escola públicas, para no mínimo 7 horas diárias [...]” (BRASIL, 20181).

Com o Programa, atuei por três anos (2014 a 2017) e o período aqui relatado, ocorreu em meu segundo ano como monitor, exatamente no ano de 2016, e em duas escolas regulares do município de Nísia Floresta/RN. O convite para essa experiência se deu através das diretoras das escolas da época, a diretora Joana Darc de Paiva, da Escola Municipal Professora Joana Maria do Nascimento (EMPJMN) e a diretora Virginia Ferreira Dias, da Escola Municipal Professora Aurora Costa de Carvalho (EMPACC).

Durante a experiência supracitada, comecei a perceber, através de uma relação de aproximação que estabelecia com os pais dos alunos que compunham as turmas que lecionava, um melhor rendimento e interesse nas aulas de música. Como sou nativo da cidade, conhecia, de alguma forma, praticamente todos os pais e, entre uma aula e outra, sempre conversava com algum, estreitando, a cada contato, essa relação, por mais que existisse, por parte dos pais, uma pequena resistência, como, por

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exemplo, quando algum professor convidava a participar de brincadeiras e/ou gincanas na escola e, muitos deles, retraiam-se, recusando a participar.

Segundo um estudo realizado por Ribeiro e Andrade (2006) numa escola pública em São Paulo/SP, os autores contam sobre a dificuldade nesta aproximação dos pais com a escola/professores, pondo culpa no trabalho ou por baixa autoestima, esta segunda, associada a pouca escolaridade. Sendo assim, os autores afirmam que: “[...] a maioria dos pais possui trabalho braçal, marcado por instabilidade e as mães que trabalham fora mostraram viver uma sobrecarga, o que dificulta sua participação na escolarização dos filhos da maneira como gostariam.” (RIBEIRO E ANDRADE, 2006, p. 388).

Ainda em relação ao que os autores recolheram, é entendido que o conhecimento propagado pela escola é visto pelos pais como sendo superior ao seu, o que os levam a pensar que não estão aptos e, sequer, possuem requisitos para tornar seus questionamentos legítimos, limitando-se a resolver apenas as questões comportamentais de seus filhos (Ibidem).

Deste modo, busquei, através de questionários e de meus próprios apontamentos (relatos), entender, de maneira mais clara, essa relação entre pais, alunos e professores, e como ela pode afetar no desempenho escolar de cada estudante, já que, haviam resultados apontados em minhas aulas que me indagavam o porquê de ter resultados diferentes pois os resultados entre as escolas eram discrepantes perante as atividades estimuladas durante as aulas de música e isso ficava nítido quando sempre no primeiro contato após a última aula, seja na rua ou no fim de semana, o interesse entre turmas era bastante diferente, alunos questionavam por interesse ou curiosidade sobre a próxima aula.

Com essas premissas, exponho a motivação para a realização deste trabalho de conclusão de curso, que se traduz em explanar tal experiência com o objetivo de aguçar a reflexão sobre a relação, ou a falta dela, entre professor, aluno e pais e, ainda, os contributos desta tríade no desempenho escolar do estudante.

Segundo Polonia e Dessen (2005), a escola e a família destacam-se como duas instituições fundamentais cuja importância só se compara à própria existência do Estado como fomentador dos processos evolutivos do ser humano, proporcionando ou inibindo seu crescimento físico, intelectual e social. No ambiente escolar, uma vez

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atendida às demandas psicológicas, sociais, culturais e, consequentemente, cognitivas, este desenvolvimento irá acontecer de forma mais estruturada e pedagógica, que no ambiente doméstico familiar (POLONIA E DESSEN, 2005, p. 304).

Este trabalho baseia-se num relato de experiência que, por sua vez, teve cunho qualitativo. Segundo MARTINS 2004, "A variedade de material obtido qualitativamente exige do pesquisador uma capacidade integrativa e analítica que, por sua vez, depende do desenvolvimento de uma capacidade criadora e intuitiva" (MARTINS, 2004, p. 4). Portanto, o objetivo geral desse trabalho é identificar os aspectos envolvidos a partir da tríade professor/aluno/pais e como ela pode afetar ou ajudar no desempenho escolar dos alunos que participavam do Programa Mais Educação. A visão dessa relação foi analisada, partindo da minha experiência e do ponto de vista de dez pais de alunos (cinco de cada escola), para melhor compreendê-la.

Na metodologia, utilizei, como ferramenta para a coleta dos dados, um questionário com 16 perguntas objetivas com pais de dez alunos, além de reflexões obtidas através de minhas vivências, estas, com base exploratória, em que realizei observações dos personagens da pesquisa, incluindo conversas informais com os mesmos no período em que atuei como monitor de música do Projeto Mais Educação nas duas escolas já mencionadas.

Realizei uma busca, através de palavras-chave, para encontrar trabalhos que se relacionassem com a temática deste relato e, nesse sentido, visitei os Anais da Associação Brasileira de Educação Musical ABEM entre os anos de 2005 e 2013, que constituiu a revisão de literatura e a fundamentação deste trabalho. As palavras-chave utilizadas para a busca foram: desempenho escolar, família e escola, relação pai e professor.

Iniciei as buscas por trabalhos nos Anais do XIV da ABEM, evento realizado no ano de 2005, na cidade de Belo Horizonte/MG, não encontrei trabalhos alinhados ao meu nesta edição, tendo o mesmo resultado, também, com o Anais do XV edição da ABEM, João Pessoa/PB, de 2006 e com os Anais do XVI Congresso da ABEM, São Paulo/SP, 2008.

Nos Anais do XVIII Congresso da ABEM, sediado em Londrina/PR, em 2009, as buscas me levaram a três trabalhos, a saber: (1) Rock, Mozart ou Silêncio: influência em atividades que exigem concentração (SOARES; TOURINHO, 2009), que versa

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sobre o desempenho escolar por meio do rock; (2) Programa Viva Escola: uma oportunidade de inserir aulas de música no contexto escolar (LOPES, 2009), que relata a perspectiva e a melhora no desempenho escolar no contraturno através do Programa Viva Escola, que, apesar do subtítulo já explicitar uma atividade no contraturno, como acontece no Programa Mais Educação, o trabalho aborda outro Programa, o Viva Escola, e, nesse sentido, não aprofunda-se na discussão do foco deste trabalho, e: (3) Iniciação Musical Através do Ensino Coletivo de Instrumento de Sopro: relato de uma experiência (KANDLER,2009) onde apenas cita desempenho escolar.

Partindo para as buscas nos Anais do XIX Congresso da ABEM (Goiânia/GO, 2010), e utilizando a palavra-chave “desempenho escolar”, encontrei, por diversas vezes, nas referências dos trabalhos ali contidos. No total desses achados, que foram duzentos e sessenta, apenas um, intitulado Ensino Coletivo de Instrumentos Musicais: contribuições para o desenvolvimento psicossocial e musical do aluno (DANTAS, 2010), continha o tema pesquisado no corpo do trabalho, e, o mesmo, aborda o ensino coletivo e sua contribuição no desenvolvimento da motivação que cerca o aluno focalizado na auto-estima.

Na edição XXI do Congresso da ABEM, realizada em novembro do ano de 2013, Pirenópolis/GO, encontrei um estudo baseado em preliminares de uma pesquisa de doutorado, que tem por título Metas de Atuação Profissional de Licenciados em Música do Brasil (GRINGS, 2013). Este, busca compreender a orientação motivacional dos professores de música.

Pouco tem se falado sobre o tema a que me propus pesquisar de acordo com a metodologia escolhida para tal na conclusão do meu trabalho.

No segundo capítulo iremos descrever um pouco sobre o município de Nísia Floresta, sua histórias, origem da cidade e geografia, como, também, traremos dados das comunidades de Boa Água e Alto Monte Hermínio, onde aconteceu o relato. Discorreremos sobre os aspectos sociais de cada comunidade a fim de mostrar o âmbito das escolas.

Em seguida, no terceiro capítulo, serão caracterizadas as escolas para que tenhamos noção dos espaços, a quantidade de alunos que as frequenta. Exponho os recursos disponíveis, o quadro de funcionários envolvidos nas escolas, buscando

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mostrar, ao leitor, qual ambiente as escolas se encontram. Serão mostradas, também e em detalhes, as turmas que serviram de base para este trabalho.

O quarto capítulo abordaremos um pouco mais a fundo sobre o Programa Mais Educação, qual seus objetivos principais e a participação do programa na cidade sede da pesquisa.

A diante no quinto capitulo traremos as analises das questões respondidas pelos pais fazendo seus apontamentos e algumas considerações, diante das respostas contidas da pesquisa.

Por fim, no sexto Capítulo, as considerações finais com o aparato do relato e suas relevâncias no que diz respeito ao objetivo proposto neste trabalho.

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2. O MUNICÍPIO DE NÍSIA FLORESTA E AS COMUNIDADES DE BOA ÁGUA E ALTO MONTE HERMÍNIO

Neste segundo capítulo, descrevo cada um dos ambientes relatados neste trabalho para, assim, melhor situar o leitor quanto à localização geográfica no município de Nísia Floresta, das comunidades de Boa Água e Alto Monte Hermínio.

2.1. O município de Nísia Floresta

Nísia Floresta, que tinha por primeiro nome Papari, é um dos municípios do Estado Rio Grande do Norte que, desde 18 de fevereiro de 1852, se desvinculou de São José de Mipibu, cidade vizinha. O atual nome do município é em homenagem a uma de suas mais ilustres moradoras, a escritora homônoma Nísia Floresta (1810 a 1885), uma das primeiras mulheres a ter artigos publicados em jornais no Brasil. A cidade se estende por 307,8 km² e contava com 23.784 habitantes no último censo.

FIGURA 1 - A ilustre moradora Nísia Floresta.

Fonte:

http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=199%3Anisi a-floresta&catid=61%3Aletra-n&Itemid=1.

Numa distância de 40 km da capital, Natal, o município conta com diversos prédios históricos, principalmente no estilo barroco, datados do século XVIII. Dentre essas obras arquitetônicas, destaco a Igreja de Nossa Senhora do Ó, construída em 1702, por famílias portuguesas. Próximo a igreja, encontra-se outro ponto bastante

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visitado, o Baobá, que é uma árvore que atinge 19 metros de altura e 13 metros de circunferência, tendo sido plantado, aproximadamente, no ano de 1877. Também encontram-se lagoas naturais que são verdadeiros espetáculos, ao todo, 26, as quais aumentam a visita de turistas as suas belezas naturais. Não diferente das demais cidades do Brasil, Nísia Floresta também possui comunidades carentes em seu entorno.

2.2. A comunidade de Boa Água

A comunidade de Boa Água está localiza na zona rural do município de Nísia Floresta, a cerca de 5 Km de distância do centro e, da capital, Natal/RN, a cerca 45 Km. Boa Água também é o nome da lagoa que fica às margens da comunidade (vide Figura 2) e começou a ser desbravada com a chegada dos holandeses para a construção da ferrovia em regiões próximas. Por conter águas cristalinas e de banho seguro, foi utilizada por esses trabalhadores que se miscigenaram com os nativos, fato que, até os dias atuais, faz com que vários dos moradores contenham características européias, tais como: olhos claros e cabelos loiros, por exemplo, como traços da herança presente dos seus antepassados.

Ao redor da lagoa, existem muitas casas e a população com cerca de 100 famílias (aproximadamente 464 habitantes), sendo, 30% destes, cuidadores ou zeladores de granjas ou fazendas existentes na região. A comunidade conta apenas com uma escola e que recebe alunos de lagoas circunvizinhas, tais como: Lagoa da Carnaúba; Lagoa da Ferreira; Lagoa do Bonfim; Lagoa do Urubu; Cachoeira e; Redonda. A ida dos alunos à escola, até o ano passado, era feita pelos pais de cada aluno, que os levavam de bicicleta, hoje, a escola conta com transporte para o recolhimentos desses alunos (ida e volta da escola).

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Fonte: Google Maps.

FIGURA 3 - Vista superior da comunidade de Boa Água e vizinhanças.

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2.3. A comunidade de Alto Monte Hermínio

Considera como parte periférica do centro da cidade de Nísia Floresta, a comunidade conta com mais de 1.546 habitantes e leva o nome de sua montanha e de um dos primeiros moradores daquele local, o senhor Hermínio que a muitos anos viveu nesse monte, como relatado por seus moradores mais longevos, embora a história seja assim descrita pelos nativos, não encontrei documentos que me dessem veracidade do surgimento do nome do bairro. A localidade já foi considerada uma comunidade violenta por ter registros de chacinas, pontos de vendas de drogas (bocas de fumo), crimes contra mulheres e rixas entre ruas (grupos rivais), mas, aos poucos, essa realidade vem mudando e a criminalidade diminuindo. A prefeitura tem realizado alguns trabalhos na tentativa de desconstruir essa visão negativa construída na cidade como, por exemplo, a criação, recentemente, de um centro para Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)2, onde acolhe crianças e, essas, realizam

atividades educativas, culturais e esportivas.

FIGURA 4 - Vista superior da comunidade Alto do Monte Hermínio.

Fonte: Google Maps.

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3 O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

FIGURA 5 - Logomarca do Programa Mais Educação.

Fonte: https://images.app.goo.gl/Ea4aJkVuNaUm1nX36

O Programa Mais Educação, criado para, dentre outros fins, aumentar a jornada escolar dos alunos e fazer com que cada estudante tenha uma formação mais ampla por conta das atividades adicionadas ao dia a dia dos alunos, foi criado em 2007 e regulamentado pela Portaria Interministerial de n° 17/2007. Nela, é possível compreender os objetivos e a forma de implantação e implementação do Programa. Essa Portaria apresenta, em seu Artigo 1º, sobre o Programa Mais Educação é o de ser:

[...] implementado por meio do apoio à realização, em escolas e outros espaços socioculturais, de ações socioeducativas no contraturno escolar, incluindo os campos da educação, artes, cultura, esporte, lazer, mobilizando-os para a melhoria do desempenho educacional, ao cultivo de relações entre professores, alunos e suas comunidades, à garantia da proteção social da assistência social e à formação para a cidadania, incluindo perspectivas temáticas dos direitos humanos, consciência ambiental, novas tecnologias, comunicação social, saúde e consciência corporal, segurança alimentar e nutricional, convivência e democracia, compartilhamento comunitário e dinâmicas de redes (BRASIL, 2007).

Na citação supracitada, vemos que as aulas do Programa são realizadas sempre no contraturno que cada aluno é matriculado, ou seja: se o aluno está matriculado no turno matutino, as atividades com o Mais Educação serão realizadas no período vespertino. Nessa ótica, cria-se, com o estudante, um envolvimento quase que integral com a escola.

Ainda no Artigo 1º, é tratado da alteração do ambiente escolar, não só sobre modificações estruturais no prédio da escola, mas, sim, em se utilizar de ambientes extraescolares, como, por exemplo, uma praça ou a sala de um determinado espaço físico que não esteja dentro dos limites da escola, pela comunidade, fora da escola.

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As atividades extra escolares vivenciadas através do Programa, são, por exemplo, envolvendo a educação física (como o futebol, o vôlei, o karatê), a música (aulas de instrumentos, de banda de música), as artes visuais, dentre outras, para desenvolver o aprendizado e a socialização com mais leveza e de forma lúdica, tornando, assim, um aprendizado mais leve para os alunos.

Atualmente, o Programa passou por modificações e ganhou um novo rótulo, que tem por título “Novo Mais Educação”, com vigência a partir da Portaria de nº 1.144/20163.

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4 CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS

4.1. A Escola Municipal Professora Joana Maria do Nascimento

A escola fica localizada à rua Dr. Antônio de Souza, s/n, na zona rural de Nísia Floresta/RN e está sob os cuidados da diretora Joana Darc de Paiva, que, desde à época quando atuei como monitor, ainda está em sua administração. O acesso à escola é bastante difícil, dado através de estradas carroçáveis, passando por determinados trechos, até perigosos, devido a assaltos que, por vez, ocorrem no trajeto.

As dependências da escola tem a seguinte composição: três salas para aulas; uma sala para a direção; uma sala para os professores; uma copa; uma biblioteca; dois banheiros (masculino e feminino); um salão para recreação e; uma área de lazer (caixa de areia).

O quadro funcional da escola tem, a sua disposição, onze funcionários e distribuídos da seguinte forma: um professor de Música e uma professora de artes que atuam no Progama Mais Educação no contraturno; uma professora pedagoga (para a creche); uma professora pedagoga (do pré); um professor pedagogo (para o 4º e 5º ano); duas funcionárias responsáveis pelo setor administrativo; um porteiro e; dois auxiliares de serviços gerais.

A escola funciona em dois turnos, a saber: matutino, com início às 7h da manhã e finalizando as atividades às 12h, e vespertino, funcionando das 13h às 17h, de segunda à sexta feira e, na época quando trabalhei, a escola contava com 170 alunos matriculados, com faixa etária variando entre 5 e 12 anos.

O planejamento escolar é feito quinzenalmente geralmente após o intervalo dos alunos que são liberados ou não se teem aula normal diferente do quadro atual das escolas, até os dias atuais. Nesses encontros, são abordadas as estratégias para melhorar a metodologia de ensino, do aprendizado do alunado, bem como discussões sobre estratégias para, em parceria com a prefeitura, conseguirem melhorias físicas para a instituição, vários relatos sobre diversos problemas de comprtamento também eram tratados na reunião.

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4.1.2. Caracterização das turmas da Escola Municipal Professora Joana Maria do Nascimento.

FIGURA 6 – Fotografia da aula na Escola Municipal Professora Joana Maria do Nascimento.

Fonte: autor

A turma da Escola Municipal Professora Joana Maria do Nascimento uma turma mista com alunos de turmas diferentes de mesma serie, como na maioria das turmas do Programa Mais Educação, ou seja: era composta por doze alunos, sendo, 7 meninas e 5 meninos e com idade variando entre 8 e 12 anos. Quase todos permaneciam na escola após as aulas regulares, ficando dois turnos consecutivos, para tanto, recebiam a devida alimentação (almoço), mas alguns ausentavam-se da escola no intervalo entre os turnos, para irem almoçar em suas casas (os pais iam buscá-los e deixá-los logo após).

Na sala de aula, dispunhamos de cadeiras com mesas para todos (as), alguns instrumentos musicais (violão, cavaquinho, flauta doce), aparelho de TV, aparelho de

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DVD, notebook, projetor, caixa de som e microfone, que, recorrentemente eram usados. A sala não era acusticamente tratada, mas não tínhamos sérios problemas quanto à isso não tínhamos uma ventilação adequada em sala com isso, por diversas vezes optei, com ajuda de mais um professor, a executar a aula ao ar livre e as margens da lagoa.

4.2. A Escola Municipal Aurora Costa de Carvalho

Localizada no centro de Nísia Floresta, mais precisamente, na rua Prefeito Joaquim de Paiva, S/N, em um monte, daí a origem ao nome do bairro, Alto Monte Hermínio. Na época quando atuava na escola, a diretora era a senhora Virgínia Ferreira e, atualmente, está sob a direção da senhora Doriana dos Santos Carvalho.

As instalações contam com: onze salas de aulas; uma sala para a diretoria; um laboratório de informática; uma sala de multimeios; uma copa; uma biblioteca; uma sala para leitura; quatro banheiros; uma sala para a secretaria; um banheiro com chuveiro; uma despensa; um almoxarifado; um pátio coberto e; uma lavanderia. A escola possui acessibilidade onde, conta com um banheiro acessível; corrimões; rampas; piso tátil (e demais recursos para este fim).

O quadro funcional atual é composto por trinta e três (33) funcionários e está dividido da seguinte forma: um (1) professor de música atuante no Programa Mais Educação; dois (2) professores de artes; um (1) professor de educação física; três (3) funcionários responsáveis pelos setores administrativos da escola; dois (2) porteiros; três (4) auxiliares de serviços gerais; quatro (4) cozinheiras; uma (1) professora da creche; duas (2) professoras do primeiro ano; duas (2) professoras do segundo ano; duas (2) professoras do terceiro ano; um (1) professor e uma (1) professora do quarto ano; um (1) professor e uma (1) professora do quinto ano; quatro (4) professoras auxiliares; um (1) vigia.

Sobre o horário de funcionamento da escola, este acontece em dois turnos: no turno matutino, das 7h às 12h, e no turno vespertino, das 13h às 17. Na escola estão matriculadas 282 crianças com faixa etária variando entre 5 e 14 anos, estes, distribuídas em 11 salas.

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4.2.1. Caracterização das turmas da Escola Municipal Aurora Costa de Carvalho

FIGURA 7 – Fotografia da aula na Escola Municipal Aurora Costa de Carvalho

Fonte: autor

A turma que participava das aulas de música na Escola Aurora Costa Carvalho, contava com 23 alunos de mesma serie e com idades mais distantes devido ao fato de reprovações ou atrasos no inicio escolar, entre 08 à 14, destes, 14 meninas e 9 meninos. Todos, sem exceção, permaneciam na escola durante os dois turnos diários.

A escola oferece a Educação Infantil (com alunos até 5 anos) e Ensino Fundamental I (normalmente, entre 6 e 10 anos). As turmas que atuei como monitor, são turmas do 3ª ano (Fundamental I), com faixa etária variando entre 8 e 10 anos de idade e a quantidade de alunos variava entre 15 á 20. Nas turmas, não tive contato com nenhum aluno portador de necessidades especiais ou algum diagnóstico de transtorno psicomotor ou afins.

Não contávamos com um vasto material para um melhor desenvolvimento das aulas de música, éramos até limitados quanto à isso pois, a meu dispor, contava com uma caixa de som, uma TV, um dvd e algumas flautas doces que, por serem em pouca quantidade, não supriam a todos os alunos que ali estavam, mas, sempre que possível, levava meu violão e meu teclado ás aulas. Na sala, climatizada, a acústica não era a

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ideal para aulas de música (não era tratada acusticamente), mas não chegava a ser ruim e era bem arejada, dando para comportar, facilmente, cerca de 40 alunos.

A grande maioria dos alunos eram criados por seus avós ou apenas pela mãe, alguns sem a presença da figura paterna. Em meio a esses, ouvi relatos de alunos não terem os pais por conta da violência, mesmo sem ter a noção exata do ocorrido para tal situação.

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5 RELATOS DO DIA A DIA COMO MONITOR DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

Neste capítulo, relatarei fatos, causos e demais experiências vividas por mim, tanto em sala de aula, quanto pelos corredores das escolas que atuei como professor do Programa Mais Educação e, também, ocorridos em frente às escolas.

Durante o ano de atuação como professor de música o qual relato neste trabalho, ouvi, dos pais de alguns alunos dessas escolas, alguns casos até bem “corriqueiros” em instituições públicas (escolas, projetos), como:

a) O Programa Mais Educação era utilizado, pelos pais, para terem mais tempo livre em casa, já que, no contraturno, seus filhos continuavam na escola. “Me livro de meu filho por mais tempo” (informação verbal). Os pais alegavam que seus filhos eram mal comportados em casa;

b) Também me foi confidenciado o fato de, ao manter o filho no período oposto o das aulas regulares, os mantinham alimentados, pois, a escola oferecia refeições e, algumas das famílias, por serem de baixa renda, as vezes não dispunham do básico em casa (como lanche, almoço, jantar);

c) Outro fato também relatado pelos pais de alguns alunos das escolas onde atuava como professor, era o receio de seus filhos se envolverem com atos ilícitos (pequenos furtos, desentendimentos entre eles, violência doméstica, uso de entorpecentes etc), muito recorrente na região. Certa vez, encontrei um canivete caseiro que havia sido fabricado por alunos de doze anos de idade, de uma outra turma, na Escola Municipal Professora Aurora Costa de Carvalho. Sobre esse caso, ele foi tratado com o conselho tutelar da época.

Esses fatores são preocupantes até os dias atuais, tanto que, no ano de 2018, dois desses meus ex-alunos, ambos com 16 anos, foram brutalmente assassinados em uma chacina com seis vítimas, ocorrida no próprio bairro da escola Municipal Professora Aurora Costa de Carvalho.

Por diversas vezes, alguns alunos reclamavam por estarem nas aulas do Programa, dizendo que preferiam estar brincando na rua. Isso, de certa forma, atrapalhava as aulas por conta do pouco interesse por parte dos alunos, o que dificultava a dinâmica das aulas.

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Na EMPJMN, onde partilhei a infância com a grande maioria dos pais, foi onde obtive a experiência de maior relevância relatada neste trabalho. Alguns pais me procuravam constantemente, tanto na escola, ao irem buscar seus filhos ou em outro ambiente do bairro ou da cidade, preocupados em saber o desempenho dos filhos nas aulas de música.

Alguns pais se deslocavam, para deixarem seus filhos na escola, de comunidades circunvizinhas, com aproximadamente 7 quilômetros de distância. Isso, para que seus filhos não faltassem às aulas, inclusive, um dos pais me relatou que não queria que sua filha perdesse, principalmente, a aula de música.

Os alunos dessa turma demonstravam um grande interesse em aprender qualquer conteúdo proposto por mim, aos intervalos os alunos da turma do programa junto aos outros buscavam pelo professor a todo instante pedindo pra ensinar aos seus amigos que não tinham aula de música.

Outro relato importante, foi o de um pai, o qual conheço e convivo há mais de 25 anos. Este, sempre demonstrava interesse sobre o desempenho de seus filhos nas aulas de música, no caso, eram dois de meus ex-alunos. Este pai me contava o interesse que seus filhos aprendessem a tocar algum instrumento musical, para poderem participar dos eventos da igreja (Católica) na qual participavam. Este pai ainda relatou estar feliz em ter-me como professor de seus filhos e que gostaria de ter tido essa mesma oportunidade dada à seus filhos, em sua infância, sobre aprender um instrumento musical.

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6 ANÁLISE DAS QUESTÕES, APONTAMENTOS E CONSIDERAÇÕES

Neste sexto capítulo que se inicia, analiso as respostas dos dez pais de alunos que responderam ao questionário, este, composto por dezesseis perguntas fechadas, e demonstro, através de gráficos (um para cada questão), os apontamentos alcançados de forma detalhada.

Os questionários foram enviados para oito responsáveis através do aplicativo WhatsApp4, com dois, fiz pessoalmente, em suas residências, pois, os mesmo, não dispunham de dispositivos para o envio do questionário.

Sobre os gráficos, a primeira coluna sempre representará as respostas “SIM” de cada pai/mãe e, a segunda, as respostas “NÃO”. cada gráfico é resultado de uma pergunta, num total de 16.

6.1. Resultados

Como resposta a primeira pergunta do questionário cujo enunciado é “você sabe que na escola existem aulas de música, como existem aulas de português e matemática, por exemplo?”, seis respondentes (equivalente a 60% dos respondentes/pais) assinalaram SIM, afirmando saber que a música é existente na escola básica por meio do Programa Mais Educação. Os outros quatro respondentes (de um total de 10 e correspondendo aos 40% restante) assinalaram NÃO, afirmando, assim, não saber que à música no programa.

GRÁFICO 1 - A existência da música na escola.

4 Software para troca de mensagens instantâneas entre pessoas por meio de smartphones ou

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Fonte: autor.

É possível observar, como apontado nos dados resultantes desta questão que poucos pais sabem que existe oficina de música disponivel para o seu filho e que ainda temos uma lacuna a ser preenchida no sentido de estabelecer, realmente, a música na educação básica, mas tendo claro que, obtivemos resposta de apenas dez pais e esta não pode ser uma informação generalizável, mas, dentre dez respondentes, ainda temos quatro que não sabem da posição real que a música tem na educação básica como disciplina e não apenas como um entretenimento. Com a Lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, Lei essa que determina que a música deva ser conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica, não tem como objetivo formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos. Esta Lei foi modificada por outra, a Lei 13.278/2016 (BRASIL, 2016b) e, com ela, o componente curricular Arte será dividido em música, artes visuais, dança e teatro.

Para a segunda pergunta do questionário, elaborei o seguinte enunciado: “Você conhece o professor de música a mais de 20 anos?”. Entre os dez pais respondentes, obtive equilíbrio entre SIM e NÃO, ou seja, dos dez pais, cinco responderam SIM e cinco responderam NÃO. Vejamos o gráfico:

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Fonte: autor.

Metade dos respondentes conhecem a bastante tempo o professor de música dos seus filhos, fato demonstrado no Gráfico 2, que aparenta estreitar essa aproximação e de toda uma construção de relação entre seus filhos e o professor de música, se apropriando da referência da relação dando um maior conforto ao pai de estabelecer um melhor desempenho de seu filho.

Com a questão de número três, busquei saber, dos pais dos alunos respondentes, se já haviam tido algum tipo de desentendimento com o professor de música de seus filhos, tanto dentro quanto fora do ambiente escolar. Neste momento, obtive o seguinte apontamento:

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Fonte: autor.

Dos dez pais, apenas um assinalou ter tido algum tipo de atrito com o professor de música de seu filho (a), como apreciado no Gráfico 3, logo acima. O questionário aqui aplicado, foi redigido com perguntas fechadas (assinalando SIM ou NÃO), não contemplando, por exemplo, a natureza deste atrito.

Na quarta pergunta do questionário, utilizei o seguinte enunciado: “Por conhecer o professor há muito tempo, isso influencia ou influenciou de alguma maneira na cobrança de desempenho do seu filho (a), por menor que seja?”. 70% dos pais assinalaram SIM e, 30%, NÃO.

GRÁFICO 4 - A influência em conhecer o professor há muito tempo.

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Enxergando esse resultado trazido com a quarta questão, vejo como um fator positivo pai/mãe conhecerem o professor há um tempo considerável, pois, sete dos dez pais, afirmaram que, de alguma maneira, cobravam mais seus filhos por terem o professor como alguém não tão distante, ou seja, temos uma influência positiva desse diálogo entre família e escola. Por meio da relação entre pai e professor, nessa ponte de envolvimento da família com a escola, a cobrança por melhor desempenho, do pai/mãe para com o filho (a), é aguçada. A professora Chechia e o professor Andrade (2002) já apontavam isso em suas pesquisas: “O diálogo entre a família e a escola, tende a colaborar para um equilíbrio no desempenho escolar, o que é possível considerar que a criança e os pais trazem consigo uma ligação íntima com o desempenho” (CHECHIA; ANDRADE, 2002, p. 01).

Na questão de número cinco, que busca investigar a participação dos pais com seus filhos em trabalhos/tarefas de música em suas residências, vemos que: a maioria dos respondentes, oito pais ao todo (80%), afirmam que SIM, ajudam seus filhos com as atividades em casa, enquanto os demais, dois pais (20%), assinalaram que NÃO, ou seja, esses, não participam, com o filho, da resolução ou, pelo menos, no acompanhamento das atividades musicais com seus filhos em casa.

GRÁFICO 5 - A participação dos pais em atividades para casa.

Fonte: autor.

Conseguimos enxergar, com o resultado apontado nesta quinta questão, uma participação bem ativa dos pais na formação de seus filhos nesta escola e com os pais respondentes, já que, uma boa parte dos pais, oito dos dez participantes, afirmaram

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auxiliar seus filhos (as) em atividades para casa, mesmo que, talvez, estes não conheçam os conteúdos ali contidos. Alguns pais podem encontrar dificuldades nas tarefas a serem realizadas pelos alunos em casa, e, Ribeiro e Andrade, versam um pouco sobre este ponto: “Alguns se justificaram por não poderem cumprir bem essa tarefa, apontando como empecilho as dificuldades cotidianas com o trabalho e serviços domésticos e, também, a incapacidade que sentem de ensinar os filhos” (RIBEIRO E ANDRADE, 2006, p. 390).

Na sexta questão, com o enunciado “Já recebeu alguma notificação da direção escolar por mal comportamento de seu filho(a)?”, 80% responderam que NÃO e 20% que SIM.

GRÁFICO 6 - O comportamento escolar.

Fonte: autor.

Com o auxílio visual do gráfico, podemos perceber que a grande maioria dos respondentes afirmaram não ter recebido notificações por mal comportamento de seus filhos na escola. Não posso afirmar, já que não apliquei o questionário com os pais de todas as turmas que ministrei aulas de música, mas, como no estudo das professoras Benneti, Gisard e Silva (2014), que aponta quais benefícios são trazidos pela utilização da música na sala de aula e como ela pode influenciar no comportamento dos alunos, atribuo, à música, esse resultado positivo em resposta à essa questão segundo a pesquisa dos estudiosos.

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Partindo para o resultado trazido pela pergunta sete do questionário, onde busquei entender o quantitativo de pais que sabiam sobre quantas atividades os filhos levavam para casa semanalmente. Como resultado, a grande maioria, sete pais (70%), informaram saber sobre a quantidade de atividades que os filhos teriam que fazer em casa toda semana e, três, não souberam informar, assinalando a opção NÃO, no questionário.

GRÁFICO 7 - O acompanhamento familiar sobre as atividades para casa.

Fonte: autor.

Formulei esta questão com o intuito de saber se os pais/mães acompanhavam seus filhos ao chegarem em casa e, consequentemente, enxergar se existia uma relação de pai-filho (pai ou mãe) e pai-filho-escola (pai ou mãe), na volta do filho para casa após as aulas. Nesse contexto, a professora Fraga (2013) fala sobre o dever para casa: “[...] como fundamental componente da interação família–escola, o dever de casa ocorre através de uma política simples, ampliada por famílias e escolas, a uma política formal que profere os esforços educativos destas instituições.” (p. on line). Desta forma, observo que, através dos dados levantados, temos pais interessados e acompanhando os filhos ao chegarem em casa após a aula.

Sobre o apontamento evidenciado através da próxima pergunta do questionário, a de número 8, quis apurar o nível de participação dos pais/mães nos eventos escolares que estes deveriam estar presentes e obtive o seguinte dado: oito pais

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assinalaram SIM, ou seja, sempre vão à escola quando solicitados e, dois, assinalaram NÃO, ou seja, não participam destes eventos que a eles são destinados.

GRÁFICO 8 - A presença dos pais na escola em eventos específicos.

Fonte: autor.

Fraga (2013, p. online), fala que nem sempre os pais comparecem aos eventos escolares, apesar dos esforços feitos pela escola em promover tais atividades e/ou reuniões, cujo o intuito, muitas vezes, é o de integrar os pais com a comunidade escolar. Nota-se, no gráfico, uma boa participação dos pais respondentes deste questionário na Escola, apesar da realidade exposta por Fraga (2013, p. online).

Com a pergunta 9 do questionário, pretendi descobrir o nível de interesse que os pais tinham para com o desempenho escolar de seu filho nas aulas de música e com o seguinte enunciado: “Já parou para conversar com o professor de música para saber o desempenho de seu filho (a) nas aulas?”. Como resultado, sete dos dez pais respondentes assinalaram SIM, que já conversaram sobre o desempenho do filho na aula de música com o professor, enquanto três, assinalaram NÃO.

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Fonte: autor.

Enxergo que aconteceu uma boa participação dos pais, como exposto no Gráfico 9, nas turmas na qual ministrei aulas no Programa Mais Educação. Essa relação pais-professor-aluno não foi tão distante e os pais buscaram essa aproximação, já que abordavam o professor pela escola a fim de conversar sobre o desempenho do filho (a) nas aulas de música.

Para o efeito de descoberta sobre a preocupação dos pais na ociosidade do aluno em casa quando não tem aula, trouxe, na questão dez, a seguinte indagação: “Você atribui tarefa que substitua a aula, quando o seu filho (a) não tem aula?”. Como produto, seis pais assinalaram SIM e quatro, assinalaram NÃO.

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Fonte: autor.

Com um resultado bem próximo, 6 escolhas para SIM e 4 escolhas para NÃO, os pais/mães estão estimulando os filhos (as) em casa, mesmo em dias sem aula, a estudarem. Mesmo próximo, ainda temos um resultado positivo nessa décima pergunta do questionário.

Na décima primeira pergunta do questionário, procurei saber, dos pais respondentes, se a responsabilidade pela educação de seus filhos é a escola. Todos (as) os respondentes assinalaram NÃO no questionário.

GRÁFICO 11 - O responsável pela educação das crianças.

Fonte: autor.

Nesse sentido, os pais entendem que a família tem um papel fundamental na formação dos filhos e não apenas a escola. Essa parceria, de pais-escola, é essencial.

Dado a relevância sobre o entendimento dos conteúdos pelos alunos na aula, elaborei a questão de número 12, onde procurei saber se os conteúdos abordados em sala foram bem apreciados pelos alunos. Nesta questão, oito pais assinalaram SIM, seus filhos comentaram positivamente sobre a aula de música após chegarem em casa e, dois pais, assinalaram NÃO, seus filhos não comentaram sobre a aula de música após chegarem em casa.

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Fonte: autor.

Como exposto no gráfico, podemos enxergar que existe uma boa e considerável parte dos alunos que expõem suas experiências vividas nas aulas de música para os pais ao chegarem em casa.

Interessado em investigar se os pais estabeleciam algum horário para os filhos (as) estudarem em casa, formulei a questão de número 13. Como resposta, sete pais assinalaram SIM e, os três demais pais, assinalaram NÃO.

GRÁFICO 13 - Os estudos caseiros.

Fonte: autor.

Com as respostas dos pais aqui apresentadas, podemos perceber que a maioria dos pais (70%) estabelecem, sim, um horário para seus filhos estudarem em casa,

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demonstrando a preocupação que sentem para com seus filhos e sobre o desempenho dos mesmos.

Em termo de participação ativa dos pais nas aulas de música, com a questão 14, procurei saber: “Você já sugeriu alguma música ou atividade ao professor de música?”. A resposta entre os pais respondentes foi unânime, todos os dez pais assinalaram NÃO, ou seja, deixam, a cargo do professor, essa tarefa de escolha de música ou de atividade para a aula de música.

GRÁFICO 14 - A participação dos pais na construção da aula de música.

Fonte: autor.

Com a unanimidade das respostas nesta questão, podemos evidenciar a pouca participação dos pais no andamento das aulas de música, pois, nada melhor que os pais para conhecerem ou informarem, por exemplo, quais músicas seus filhos (as) ouvem em casa e gostariam de trabalhar em aula. Posso constatar que como amigo da maioria dos pais, tendo uma liberdade maior, sinto que algumas susgestões seriam bastante interessante, cabendo a nós professores selecionar qual ser trabalhada no contexto do projeto pedagogico escolar. Com este dado recolhido, me pergunto: será que este posicionamento passivo dos pais em não sugerir temas ou músicas é por não terem uma escolaridade “notável”, como relatado no estudo dos professores Ribeiro e Andrade (2006) que dizem: “Eles se colocam, na maioria das vezes, de forma submissa e não questionadora, mesmo diante dos descompassos entre as exigências

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da escola e sua realidade, tecendo, nessas situações, justificativas para suas dificuldades” (p. 392).

Na questão de número 15, com a pretensão de relatar a percepção dos pais quanto ao talento musical dos filhos, transcrevi a seguinte questão: “Conhece qual talento ou habilidade de seu filho (a) com a música?”. Seis dos pais, assinalaram SIM, que conhecem a habilidade musical do filho e, quatro, assinalaram NÃO, alegando não conhecer tal talento.

GRÁFICO 15 - A percepção das habilidades do filho (a).

Fonte: autor.

Nesse contexto sobre os pais conhecerem o talento musical dos filhos, é demonstrado que 60% dos pais respondentes conhecem o talento ou a habilidade musical do filho (a). Com isso, temos uma boa fração de pais que sabem do interesse musical dos filhos (as), apesar de não se sentirem à vontade sobre sugerir algo ao professor referente à aula de música, como visto na questão 14.

Na última questão elaborada por mim para o questionário aplicado aos dez pais/mães de alunos, procurei saber se os alunos chegavam em casa comentando sobre algum termo ou conteúdo musical para os pais. O enunciado da questão foi o seguinte: “Seu filho (a) já chegou em casa contando sobre algum assunto que você não conhecia (sobre música)?”. Nesta questão, obtive um “meio a meio”, ou seja, cinco pais assinalaram SIM e cinco pais assinalaram NÃO, ou seja: metade dos alunos chegavam em casa comentando algum conteúdo musical para os pais e metade não.

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GRÁFICO 16 - Propagação de conhecimento em música por meio dos aprendizados.

Fonte: autor.

No gráfico percebemos, visualmente, que metade dos pais respondentes afirmaram que os filhos (as) chegavam em casa após as aulas de música com novos conhecimentos musicais e os relatavam. Nessa questão, também podemos perceber a propagação do conhecimento por parte do alunos ao relatarem seus aprendizados junto aos seus pais e que isso ocorre de maneira leve e natural.

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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho trouxe como questão alguns fatores que influenciam o desempenho escolar dos alunos em uma visão do professor de música e também dos pais de alguns alunos de escolas onde vivenciei experiências musicais. Vimos que os pais desconhecem, em sua minoria, a presença do ensino de música ao seus filhos.

Com a intenção de expor os resultados positivos nas aulas de música através do bom relacionamento com os pais dos alunos, essa monografia busca demonstrar que é válido afirmar que essa relação entre pais e professor, influencia na cobrança dos pais para um melhor desempenho do aluno de música.

De acordo com o que foi mostrado sobre a participação dos pais em atividades propostas para serem feitas em casa, vimos que grande parte deles mostraram-se participativos nas aulas de música, mesmo com dificuldades em relação a capacidades, segundo me relataram, quanto às atividades que exercem por renda financeira.

O mau comportamento dentre os filhos dos participantes foi mostrado em minoria, que nos parece ser influenciada pela percepção desses pais que afirmam não ser a escola a única responsável pela educação de seus filhos.

Ao mostrar o dado sobre o cuidado dos pais em saber a quantidade de tarefas dos filhos, fica evidente que, este cuidado, existe sim, como os 70% dos pais que informaram checar as atividades dos filhos.

Em outro caso e com mesma porcentagem positiva, evidenciamos que se tem, através da procura do professor de música, um interesse por parte dos pais sobre o desempenho escolar dos filhos e que, tal preocupação, influencia não só o desempenho dos filhos, mas, também, do professor, que passa a observar melhor cada aluno e a relatar o comportamento de cada aluno a seu respectivo pai.

A atribuição de tarefas pelos pais nos momentos que os alunos não têm aula, também é exercida em maioria entre os pais, que assinalaram SIM em um total de 60%. Este é mais um dado relevante que, nessa perspectiva, favorece o desempenho nas aulas de música, através dessa participação ativa dos pais em casa.

No que se refere a participação dos pais em eventos que estes deveriam participar, uma grande parte afirmou estar presente. Com isso, podemos notar a boa

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relação entre a escola e a família, fato primordial para o desempenho dos alunos. Acredito que, apesar de não se sentirem aptos, a primeira preocupação dos pais deveria ser a da interação com a escola, porque, do meu ponto de vista, esta é a que condiciona o comportamento, o caráter e as atividades cognitivas da criança, fazendo-a compreender o mundo e a estabelecer um relacionamento interpessoal e sadio, e nada melhor que o aluno sentir isso partindo da relação de seus pais com o professor.

Fica demonstrado, neste trabalho, que os filho comentam sobre assuntos relacionados as aulas de música ao chegarem em casa, onde, 80% dos pais, afirmaram isso acontecer em suas residências. Isso demonstra que as experiências vividas em sala de aula se perpetuam no pensamento das crianças e que as compartilham ao chegar em casa.

Sete entre os dez pais afirmaram determinar um horário para seus filhos estudarem em casa, afirmativa que comprova a disciplina estabelecida em casa pelos pais.

Sugerir atividades ou músicas a serem trabalhadas na aula de música, não é cogitada pelos pais. Esse fato evidencia a passividade dos pais pelo fato de não se acharem capacitados em sugerir algo para o professor, como vimos, todos os pais negaram palpitar sobre as aulas.

Os pais sabem qual talento musical dos filhos, como ficou evidenciado, onde, 60%, tem esse saber sobre os filhos. Esse dado, nos mostra a capacidade desses pais em perceberem, nos filhos, esse fazer musical, apesar dos mesmo relatarem não terem tido contato com o ensino de música.

Vimos que os filhos relatam sobre as aulas em casa e partindo disso, descobrimos, também, que metade dos pais desconhecem tais assuntos trazidos pelos filhos, porém, sem minimizar a participação dos pais na resolução das tarefas.

Parece conveniente dizer que, para uma maior conclusão sobre essa relação entre pais-professor-aluno, há a necessidade em entender esse universo, aqui apontado, com um maior aprofundamento, talvez, aplicando questionários com perguntas abertas, fazendo entrevistas e, também, com uma maior quantidade de pais.

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POLONIA, Ana da Costa; DESSEN, Maria Auxiliadora. Em busca de uma

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(47)
(48)

Turma da EMPJMN

Fonte: autor. .

Turma da EMPACC

(49)

Margens da lagoa de Boa Água

(50)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

ESCOLA DE MÚSICA

CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA

Q U E S T I O N Á R I O

Marque SIM ou NÃO (apenas uma das alternativas) em cada questão abaixo.

Respondente: pai: mãe:

QUESTÕES SIM NÃO

1. Você sabe que na escola existem aulas de música, como existem aulas de português e matemática, por exemplo?

( ) ( )

2. Você conhece o professor de música há mais de 20 anos? ( ) ( )

3. Já teve algum atrito com um professor de música na escola ou fora dela? ( ) ( )

4. Por conhecer o professor há muito tempo, isso influencia ou influenciou de alguma maneira na cobrança de desempenho do seu filho(a), por menor que seja?

( ) ( )

5. Em casa, já ajudou seu filho (a) em alguma atividade de música? ( ) ( )

6. Já recebeu algum notificação da direção escolar por mal comportamento de seu filho (a)?

( ) ( )

7. Saberia dizer quantas atividades de música para casa ele (a) tinha por semana?

(51)

8. Vai à escola em eventos destinado aos pais (reunião, conselhos)? ( ) ( )

9. Já parou para conversar com o professor de música para saber o desempenho de seu filho(a) nas aulas?

( ) ( )

10. Você atribui alguma tarefa que substitua a aula, quando o seu filho (a) não tem aula?

( ) ( )

11. Você considera a escola a única responsável pela educação do se filho?

( ) ( )

12. Seu filho (a) comenta sobre ter gostado ou não da aula de música ao chegar em casa?

( ) ( )

13. Você estabelece um horário para seu filho (a) estudar em casa ou cobra isso?

( ) ( )

14. Você já sugeriu alguma música ou atividade ao professor de música? ( ) ( )

15. Conhece qual talento ou habilidade de seu filho (a) tem na música? ( ) ( )

16. Seu filho (a) já chegou em casa contando sobre algum assunto novo que você não conhecia (sobre música)?

Referências

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