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PROJETO: FILEIRAS AGRÍCOLAS DE EXPORTAÇÃO DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE. LOCAL: São Tomé e Príncipe

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Academic year: 2021

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Termos de Referência – Prestação de serviços

Fornecimento, instalação e manutenção de sistema de energias renováveis

“Fileiras Agrícolas de Exportação de São Tomé e Príncipe”

PROJETO:FILEIRAS AGRÍCOLAS DE EXPORTAÇÃO DESÃOTOMÉEPRÍNCIPE LOCAL: São Tomé e Príncipe

SERVIÇO: Fornecimento, instalação e manutenção de sistema de energias renováveis DATA DE INÍCIO: Outubro de 2021 DURAÇÃO: Março de 2022.

O IMVF :: O Instituto Marquês de Valle Flôr é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento portuguesa que tem como missão a promoção do desenvolvimento económico e cultural. Tem como principais áreas de trabalho a Cooperação e a Educação para o Desenvolvimento, a Cooperação Descentralizada com Municípios e a Assistência Técnica. Está presente em países da África Ocidental há 3 décadas.

CONTEXTO

A dinâmica gerada em torno das fileiras de exportação ao longo das últimas décadas tem tido um papel essencial para o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe, revelando-se hoje um dos eixos principais da estratégia de desenvolvimento do país, tanto pelo seu papel ao nível da segurança alimentar e nutricional da população, como no equilíbrio económico e financeiro. O presente projeto procura construir sobre os resultados alcançados nas últimas décadas pelas autoridades santomenses, organizações internacionais e organizações de produtores, procurando contribuir para a resolução dos principais problemas que se verificam atualmente neste setor. Esta ação tem assim por objetivos geral o fortalecimento da economia e criação de emprego em São Tomé e Príncipe, no setor das fileiras agrícolas de exportação. Os objetivos específicos da ação são, por um lado, a capacitação dos atores do setor, contribuindo para a melhoria da qualidade e para o aumento de forma sustentável da quantidade da produção nacional das fileiras de exportação tradicionais, e por outro lado, a consolidação do acesso e reconhecimento das fileiras agrícolas de exportação nos mercados externos. A estratégia de intervenção da ação baseia-se numa visão sistémica do setor das fileiras de exportação. Para além do reforço direto da produção e da qualidade, e da promoção da comercialização das culturas de exportação, a aposta nestas fileiras passa também por promover a resiliência do sistema no seu todo, na sua ligação às condições socioeconómicas dos produtores, à sustentabilidade ambiental, à atratividade do mundo rural santomense, e à promoção da diversificação e inovação no contexto dos sistemas agroflorestais e do mercado local.

ENQUADRAMENTODOSERVIÇO

A presente prestação de serviços encontra-se inserida no âmbito da atividade RE2 A.2 – Apoio ao Centro de Investigação Agronômica e Tecnológica (CIAT) de São Tomé e Príncipe para que o acesso à corrente elétrica, indispensável aos trabalhos realizados pelo centro, seja constante e estável e evitar o rápido deterioramento de equipamentos e materiais.

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DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

O serviço tem como objetivo garantir o fornecimento de energia elétrica ao laboratório e com autonomia e capacidade suficiente para garantir o regular funcionamento da instituição, em caso de ausência da energia elétrica da rede da EMAE.

Recorrendo a energias renováveis, e mais concretamente energia fotovoltaica, o projeto procura um prestador de serviços que faça a instalação de uma alternativa sustentável e viável e sem oscilações de energia ao laboratório do CIAT. O sistema a ser instalado nas instalações do CIAT em Potó, deverá seguir o caderno de encargos disponibilizados em anexo (anexo 1). A empresa selecionada deverá assegurar que os serviços a serem prestados estejam em conformidade com os padrões mínimos exigidos neste documento, independente das ausências do seu pessoal. Na proposta a apresentar para além do fornecimento e instalação dos equipamentos deverá estar incluída a manutenção dos mesmos durante o primeiro ano, uma garantia de 2 anos de todo o sistema, e por fim formação em operacionalização e manutenção.

Os serviços de fornecimento, instalação e manutenção, devem ser feitos de conformidade com as melhores práticas reconhecidas nos referidos domínios. O orçamento da proposta deverá incluir todos os custos considerados necessários (transporte, comunicações, honorários, ajudas de custo diárias, seguro, impostos, acessórios, materiais, reprodução de documentos, etc.) para a boa execução da empreitada. A empresa selecionada deverá disponibilizar todos os materiais e equipamentos necessários para execução dos serviços solicitados.

Resumidamente pretende-se então que a empresa assegure os seguintes fornecimentos, serviços e produtos:

o fornecimento e instalação de equipamentos de energia fotovoltaica, bem como todos os materiais necessário para a execução, que assegurem o fornecimento de energia elétrica ao laboratório, garantindo autonomia e capacidade o regular funcionamento da instituição;

serviços de manutenção dos equipamentos durante o primeiro ano e garantia de 2 anos de todo o sistema;

formação, teórica e on the job, ao CIAT para a operacionalização e manutenção básica do sistema, incluindo um manual de operacionalização e visitas iniciais de apoio à operacionalização.

PROCESSODECANDIDATURAESELEÇÃO PROCESSO DE CANDIDATURA

A. Conteúdo candidaturas: A candidatura deve ser a mais detalhada possível e deve incluir os seguintes documentos e respetivos capítulos:

Proposta técnica:

- Comprovativo de mínimo 8 anos de experiência comprovada da empresa, nos ramos dos serviços de eletromecânica, eletricidade, ar condicionados e sistemas de energias renováveis;

- Experiência de trabalho em São Tomé e Príncipe;

- Cronograma das atividades;

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- Metodologia do trabalho de instalação e descrição dos trabalhos pormenorizada (esquemas unifilares dos quadros a serem instalados, características técnicas dos equipamentos a fornecer);

- Apresentação detalhada dos produtos esperados: plano de formação e respetiva calendarização, teórica e on the job, por parte da empresa ao CIAT para a operacionalização e manutenção básica do sistema, incluindo um manual de operacionalização e manutenção básica e visitas iniciais de apoio à operacionalização;

- Apresentar o CV dos técnicos propostos e referências com informações completas em particular sobre a sua experiência em trabalhos similares nos últimos 8 anos.

Proposta financeira:

- Alvarás de Comércio e Serviços (Indústria) para o exercício de atividade em referência;

- Mapa de quantidades e preços segundo o quadro fornecido (anexo 2).

B. Apresentação candidatura: As empresas que prestam serviços na supracitada área deverão apresentar as suas propostas técnicas (com menção "Concurso Nº1 para Fornecimento, instalação e manutenção de sistema de energias renováveis, Proposta TÉCNICA”) e a proposta financeira (com a menção "Concurso Nº1 para Fornecimento, instalação e manutenção de sistema de energias renováveis, Proposta FINANCEIRA").Devem ser enviadas em envelopes separados, estando ambos os envelopes contidos num terceiro envelope exterior que deverá ser enviado em envelope fechado para o endereço abaixo indicado:

Concurso público Nº1, Fornecimento, instalação e manutenção de sistema de energias renováveis.

Local de entrega das propostas: Centro Cultural Português, 2º andar, projeto de Apoio às Fileiras Agrícolas de Exportação, São Tomé.

As propostas devem ser submetidas para o endereço acima indicado o mais tardas até o dia 30 de setembro de 2021 às 17:00.

C. Validade das Propostas: As propostas devem ter a validade mínima de sessenta dias.

D. Garantias: Os equipamentos a serem fornecidos devem ter uma garantia mínima do fabricante de 24 meses.

PROCESSO DE SELEÇÃO

A candidatura será avaliada com base em uma combinação de critérios técnicos e financeiros (método de pontuação combinada). Assim sendo, as propostas serão selecionadas considerando a melhor relação qualidade-preço e método a ser utilizado para a avaliação das mesmas é o da ponderação da proposta técnica e financeira, sendo o da proposta técnica de 70% (70 pontos) e 30 % (30 pontos) o da proposta financeira. A pontuação da proposta técnica será atribuída segundo a seguinte ponderação de critérios:

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Critério Ponderação Experiência da empresa nos fornecimentos

de equipamentos de energias renováveis no País

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Experiência comprovada da empresa, nos ramos dos serviços de eletromecânica, eletricidade, ar condicionados e sistemas de energias renováveis.

35

Qualificação da equipa de trabalho 5

Organização e metodologia de trabalho 20

DURAÇÃO E CALENDARIZAÇÃO

A presente prestação de serviços terá início na data da sua assinatura e vigorará até à receção definitiva da obra, num período máximo de execução de 6 meses.

RESOLUÇÃO DE DÚVIDAS

Caso venha a surgir duvidas, os interessados poderão contactar o PAFAE, através do email: secretariado@st.imvf.org, até ao quinto dia antes da data da entrega das propostas.

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Anexo 1- Caderno de Encargos

I. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1. Objeto

O projeto prevê a instalação de uma unidade de produção para autoconsumo, do tipo On-Grid, com geração fotovoltaica e armazenamento de energia em baterias de lítio, com ligação à rede pública, com Potência Instalada de 50,4 kWp e uma Potência de Ligação de 90 kVA.

Sistema designado como Autoconsumo com baterias.

Este sistema foi dimensionado com base no ESS (Energy Storage System) que permite fazer um melhor aproveitamento da energia solar e da gestão das baterias.

Sendo possível parametrizar variáveis como, nível de descarga das baterias com a rede presente, nível de descarga das baterias com falha de rede, injeção ou não da energia solar em excesso na rede.

O sistema deverá ter um gerador como backup de 90kVA e um estabilizador de tensão de 60Kva 230V saída da rede da EMAE, pelo que deverá ser contemplado nas propostas.

O sistema deve também incluir o fornecimento e montagem de 8 Ar Condicionados solares de 12.000 BTU e 3 frigoríficos 150 L solares. Os aparelhos frigoríficos e de ar condicionado já existentes não devem ser alimentados com energia da rede fotovoltaica.

Será necessário uma revisão, correção e redistribuição da instalação elétrica do laboratório e o escritório, bem como respetivos quadros elétricos para o correto funcionamento dos equipamentos existentes e a serem fornecidos no âmbito desta empreitada.

Inclusão de manutenção no primeiro ano a todos os equipamentos instalados, por equipas com experiência comprovada anteriormente em STP e com possibilidade de manutenções futuras do sistema.

Para além da manutenção gratuita no 1º ano, as propostas devem contemplar dois anos de garantia de todo o sistema.

De forma a garantir a correta operacionalização e sustentabilidade do sistema, espera-se formação no CIAT para a operacionalização do sistema, incluindo um manual de operacionalização e visitas iniciais de apoio à operacionalização e formação sobre manutenção básica do sistema.

1.2. Regulamentação Aplicável

Não havendo legislação no local, foi tida em conta a legislação portuguesa.

Todas as instalações deverão ser executadas por forma a satisfazer as prescrições próprias das empresas operadoras, e tendo em atenção os regulamentos e Normas Portuguesas em vigor, nomeadamente:

• Decreto-Lei n.º 153/2014, de 20 de outubro de 2014: Regime jurídico aplicável à produção de energia para autoconsumo;

• Portaria n.º 14/2015, de 23 de janeiro (alterada pela Portaria n.º 60-E/2015 de 2 de março);

• Portaria n. º15/2015, de 23 de janeiro;

• Portaria n.º 42-A/2016, de 9 de agosto;

• Portaria n.º 20/2017, de 31 de janeiro;

• Portaria n. º 32/32/2018, de 23 de janeiro;

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• Regras Técnicas de Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT);

• Normas Portuguesas (NP) e Normas Europeias (EN) aplicáveis;

• Recomendações técnicas da CEI, EDP, DGE e demais regulamentações aplicáveis.

Os materiais e instalações em geral deverão cumprir igualmente as disposições previstas nas seguintes normas:

• IEC 60364-7-712 – Instalações Fotovoltaicas;

• IEC 61 215 - Módulos Fotovoltaicos;

• IEC 61 730-1-2 – Módulos Fotovoltaicos – disposições de segurança;

• IEC 60364-7-712 – Cablagem, Interruptores e Díodos de bloqueio;

• EN 60204-1 e EN954-1 – Segurança (inversores);

• VDE 0106/ EN 50178 – Inversores, controlo;

• IEC 61 439-1-2-3 – Construção e certificação de quadros elétricos;

• EN 50086-1-2 / EN 60423 – Tubagens e caminhos de cabos;

• EN 50102 – Índices de proteção de equipamentos e canalizações.

1.3. Âmbito dos Trabalhos

Presentemente o fornecimento de energia é assegurado pela rede elétrica.

Com implementação deste projeto prevê-se a produção de energia com recurso a painéis solares, suficiente para suprir todas as necessidades energéticas do laboratório do CIAT, com exceção dos equipamentos de Ar Condicionados do escritório.

Os painéis serão instalados no exterior sobre a cobertura do edifício do laboratório e os que não couberem serão instalados numa zona periférica a uma altura não inferior a 1,5 metros do solo.

Entre a Sala de Equipamentos e a zona de instalação dos painéis deverá haver uma passada de cabos, para a passagem dos cabos DC dos painéis solares.

O projeto requere a realização dos seguintes trabalhos:

• Adaptação da atual sala técnica, de forma a serem instalados todos os equipamentos, designadamente os carregadores/inversores, os controladores solares, as baterias e os quadros elétricos;

• Fornecimento e montagem de estruturas de suporte para aplicação dos painéis;

• Fixação dos painéis nas estruturas de suporte e ligação dos mesmos;

• Fornecimento e montagem de sistema de armazenamento de energia, composto por baterias de lítio;

• Fixação e ligação de carregadores/inversores;

• Instalação de caminho de cabos entre painéis e Sala de Equipamentos e dentro da Sala de Equipamentos;

• Passagem e ligação de cablagens para alimentações DC;

• Passagem e ligação de cablagens para alimentação AC;

• Instalação de dispositivos para a compatibilização dos equipamentos existentes ao sistema fotovoltaico, assegurando o seu funcionamento tanto com energia solar como com energia de rede;

• Fornecimento e montagem de Quadros Elétricos;

• Rede de terras;

• Instalação de Unidade de climatização da Sala de Equipamentos (caso ainda não exista na Sala Técnica);

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• Sistema de gestão do sistema fotovoltaico;

• Instalação de sistema de monitorização e controlo da rede;

• Testes e colocação em serviço do gerador fotovoltaico.

1.4. Infraestrutura Fotovoltaica

1.4.1 Descrição Funcional do Sistema

Durante o período diurno a energia produzida pelos painéis solares é utilizada para alimentar todas as cargas, prioritárias e não prioritárias. Toda a energia em excesso é reencaminhada para as baterias. Após as baterias estarem totalmente carregadas o sistema limita a produção de energia solar só para alimentar as cargas. O percurso da corrente é aquele que se indica no diagrama abaixo:

Se a produção de energia solar for inferior aos consumos das cargas, estas serão alimentadas pelas baterias até a um limite de descarga máximo definido pelo utilizador.

Ao chegar a esse limite as cargas são alimentadas com energia proveniente da rede elétrica / gerador.

O percurso da corrente é aquele que se indica no diagrama abaixo:

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Em caso de falha de energia o sistema recorre a energia existente nas baterias e do sol para alimentar todas as cargas. Se não existir energia solar o sistema apenas terá a autónima dada até que as baterias se descarreguem totalmente ou até que a energia da rede volte ou o gerador entre em funcionamento por ordem do sistema de baterias.

O carregador inversor terá disponível duas saídas distintas, uma para cargas prioritárias e outra para cargas não prioritárias. No caso de falha de energia só as cargas prioritárias é que são alimentadas. Neste caso concreto como temos um fator de potência muito baixo, cargas com picos de arranque muito elevadas e um grande desfasamento entre fases, deve-se colocar parte dessas cargas (aquelas que não são indispensáveis) na saída não prioritária de forma a não criar problemas ao sistema.

O percurso da corrente é aquele que se indica no diagrama abaixo:

No caso de falha de rede e quando as baterias atingirem um nível de descarga definido é dado uma ordem de arranque ao gerador para alimentar as cargas.

A energia que o gerador dispõe também pode ser usada para carregar baterias se os consumos forem reduzidos em relação a capacidade do gerador.

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O gerador em funcionamento não deve impedir os reguladores solares de continuarem a carregar as baterias. Deverá ser possível definir a percentagem de recarga da bateria. Assim que esse nível seja atingido ou que a rede volte a ficar estável o gerador desliga.

O percurso da corrente é aquele que se indica no diagrama abaixo:

O Controlador do Sistema recebe informação de todos os equipamentos (regulador de carga, baterias e carregador inversor) e é ele o responsável por tomadas de decisão.

Tais como:

- Se os consumos são superiores ao valor disponível pelos carregadores inversores, ele vai recorrer a energia da rede para complementar essa necessidade.

- Se a produção de energia solar é superior aos consumos ele da ordem para carregar as baterias com a energia excedentária

- Se as baterias estão totalmente carregadas ele dá ordem para limitar a produção de energia solar ao regulador de carga. Podendo inclusive dar ordem para desligar um ou vários reguladores de carga.

- Permite ligar e desligar e alterar parâmetros do sistema de forma remota.

1.4.2 Dados e Dimensionamento da Instalação

As leituras dos consumos disponibilizadas foram durante dois dias completos, o que nos levou a ter de extrapolar esses dados de forma a se conseguir dimensionar uma solução.

Análise dos consumos registados:

O consumo das 17H de quinta-feira às 7H de sexta-feira é de 51.14KWh

O consumo a partir das 9:50 (hora em que se começou a gravação na quinta-feira) até às 17H é de 48KWh

O consumo das 7H até às 14H (fim da gravação) de sexta-feira é de 63.87KWh Relativamente aos consumos são apresentados abaixo os dados essenciais:

Demanda de Potência ativa em intervalos de 30 min: Max- 13.9KW Média - 5.8KW

Demanda de Potência reativa Lag em intervalos de 30 min: Max-5.8Kvar Média - 3.2Kvar Consumo total de energia de quinta-feira de manhã (9:50) até às 14h da sexta-feira : 163.01KWh

Potência ativa total: Max- 21.8KW Potência Complexa total: Max 42KVA Fator de potência Max: 0.333

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Consumo de corrente por fases: I1 corrente máxima - 55.8A, I2 corrente máxima - 68.4A, I3 corrente máxima - 57.8A, I4 corrente máxima do neutro - 167.8A

De salientar, o nível elevado de corrente no neutro indicando, assim, uma má distribuição das cargas pelas fases e o baixo fator de potência (devido a carga

maioritariamente indutiva) pode causar um aumento nos custos de energia. É recomendável tomar medidas para corrigir estes valores.

Adicionalmente a instalação vai ter 8 unidades de Ar condicionado com 12.000BTU/cada e 3 frigoríficos de 150 Lts, que não estão nestas medições e irão estar numa rede elétrica isolada.

Uma vez que não temos o perfil de utilização temos de estimar estes consumos.

Considerando que cada Ar Condicionado tem uma potência nominal 760W e que para fazer a correta refrigeração durante o dia precisa de 6 horas de funcionamento em Potência nominal, ou seja, um consumo de 760W x 6h x 8un = 36,48 kWh/dia.

Considerando que o Frigorifico tem uma potência nominal 130W e que o consumo dele ao longo do dia é 1,7kWh, ou seja, as três unidades têm um consumo diário de 3un x 1,7kWh = 5,1kWh.

No total estas cargas (Ar Condicionados e Frigoríficos) representam um consumo adicional diário de 41,58kWh. Considerando o horário entre as 17:00 e as 7:00 (14 horas) temos um consumo de 39,88kWh / 24h X 14h = 23,26kWh

Deste modo foi dimensionado um banco de baterias que suportasse os consumos entre as 17:00 e as 7:00 ou seja com capacidade útil superior ou igual a 51,14kWh + 23,26 = 74,4kWh.

De forma a aumentar a longevidade das baterias de lítio estas não devem ser descarregadas mais do que 90%. Ou seja, o banco de baterias deve ser igual ou superior a 82,66kWh.

Considerando um consumo diário total de 180kWh/dia.

Procura-se a instalação de um sistema fotovoltaico suportado por um total de 112 painéis fotovoltaicos, cada um com 450 Wp, distribuídos por 20 Strings (cada uma com 4 painéis em serie), com capacidade para gerar uma potência instalada total de 50,4 kWp.

Durante o dia, as cargas são alimentadas preferencialmente pelo conjunto dos 6 carregadores inversores de 15kVA, que recorrem a energia presente nas baterias e nos painéis solares. Cada um dos 7 reguladores solares de 100A, deverão estar ligados a 16 painéis de 450 Wp. Estes reguladores carregam as baterias e alimentam os carregadores inversores que por sua vez fornecem energia às cargas. A energia não consumida pelas cargas durante o dia é armazenada nas baterias.

Durante a noite, as cargas serão alimentadas pelas baterias de lítio através dos 6 carregadores inversores de 15kVA, até ser atingido o nível definido de descarga das baterias. Depois de atingir esse nível as cargas são alimentadas pela rede.

1.5. Equipamentos

1.5.1 Painéis Fotovoltaicos

Pretende-se a instalação de painéis fotovoltaicos policristalinos de alto rendimento, potência de 450Wp, classe II de isolamento, eficiência de 20%, assentes em estruturas de suporte, fabricadas em perfis de alumínio e parafusos de aço inoxidável.

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A implantação de painéis realizar-se-á preferencialmente no telhado do edifício dos laboratórios e uma parte na periferia do laboratório.

1.5.2 Carregador Inversor

Fabricados em conformidade com as normas segurança: EN-IEC 60335-1, EN-IEC 60335-2-29, EN-IEC 62109-1.

Emissões/Imunidade: EN 55014-1, EN 55014-2, EN-IEC 61000-3-2, EN-IEC 61000-3-3, IEC 61000-6-1, IEC 61000-6-2, IEC 61000-6-3.

O carregador inversor deve ser ligado a duas fontes AC independentes como, por exemplo, a rede elétrica e a um gerador ou a dois geradores. Deve ligar-se automaticamente à fonte que estiver ativa. A saída principal deve dispor da função “no-break” (sem interrupção). Na eventualidade de uma falha na rede elétrica ou o gerador estarem desligados, deve assumir o fornecimento de energia aos aparelhos conectados. A segunda saída só está ativa quando houver corrente AC disponível numa das entradas do carregador inversor. Os dispositivos que não necessitem de bateria, como por exemplo o ar condicionado ou uma caldeira, podem ser ligados a esta saída.

Capacidade trifásica – Deve possuir capacidade de ligação de três unidades para uma saída trifásica.

1.5.3 Reguladores Solares de Carga

Um regulador solar de carga recolhe a energia dos painéis solares para guardá-la nas respetivas baterias. Utilizar um algoritmo especializado MPPT de forma a otimizar o carregamento da bateria. Este regulador, deve ter integrado comunicação wireless para facilitar o seu uso e a interpretação dos valores produzidos. Ele maximiza de forma inteligente a recolha de energia para obter uma carga completa no mais curto período possível. O regulador deve preservar a bateria, prolongando a sua vida útil.

Principais Características:

• Localização do Ponto de Potência Máxima (MPPT) ultrarrápida;

• Deteção avançada do Ponto de Potência Máxima em condições de sombreamento parcial;

• Eficiência de conversão superior;

• Arrefecimento de convecção natural;

• Reconhecimento automático da tensão da bateria;

• Algoritmo de carga flexível;

• Proteção contra sobreaquecimento e redução de potência com alta temperatura.

• Dispor de sistema wireless integrado.

1.5.4 Sistema de Armazenamento de Energia

O sistema de armazenamento de energia deverá ser composto por 4 bancos de baterias de lítio e fosfato de ferro (LiFePQ4), de alto desempenho, marca de referência, ligadas em paralelo. Cada banco tem capacidade para 15,4 kWh, o que perfaz uma potencia total de 61,6kWh.

Cada banco de baterias deverá ser composto por um armário 15,4kWh, que alberga dois módulos de bateria, um BMS-Build Management System), um BMU- Build Managemente Unit.

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O BMS faz a gestão da carga e descarga da bateria e comunica com o BMU. Ele reporta informações de aviso e alarme para equipamentos externos para garantir que o sistema funcione normalmente.

BMU faz a gestão da carga e descarga da bateria, coletar informações da bateria e reportar ao inversor.

Principais características da bateria 15,4 kWh;

Tipo de bateria Lítio e fosfato de ferro (LiFePQ4)

Capacidade utilizável 15,4 kW

Potência máxima Saída 14,40 kW

Potência de pico na

saída 15,4 kW

Tensão nominal 51,2 VDC

Janela de tensão 40 -57,6 V

Temperatura ambiente -10.º até +50.º C

Classe de proteção IP IP 20

Dimensões (A x L x P) 500 x 650 x 575 mm

Peso 164 kg

Escalável Até 64 unidade em paralelo, 983 kWh

1.5.5 Características do Grupo Gerador 1.5.5.1 Motor

De utilização residencial, ignição para compressão, de ciclo diesel, com todos os acessórios necessários para um fornecimento seguro de energia.

O Motor deverá ter as seguintes características:

• Ciclo de funcionamento – 4 tempos;

• Combustível – Gasóleo comercial;

• Aspiração – Turbo alimentado;

• Velocidade nominal – 1500 r.p.m;

• Lubrificação – Com circulação forçada de óleo com filtro desmontável e cartucho;

• Refrigeração – Por água, em circuito fechado com radiador;

• Arranque – Eléctrico, incluindo baterias, com cabos terminais e suportes;

• Nº Cilindros – 4 em linha;

• Regulador Velocidade – Opcional electrónico;

• Consumo de combustível – 24,90 l/h Emergência (22,60 l/h Serviço principal)

• Tipo de serviço – Conjunto 24 horas por dia à plena carga à temperatura ambiente de 30ºC, com sobrecarga horária de 10% durante uma hora, em cada 12 horas;

• Tempo de arranque menor que 10 segundos;

• Grau de estabilidade de modo a manter a frequência entre +/- 0,5 Hz da frequência nominal, com variação de vazio a plena carga e desequilíbrio total de fases.

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1.5.5.2 Alternador

O alternador deverá gerar corrente elétrica cumprindo as normas estabelecidas para máquinas elétricas neste tipo de utilização.

O seu sistema de refrigeração será por meio de um ventilador centrífugo alojado no eixo da máquina.

1.5.5.3 Características Gerais

O Alternador deverá ter as seguintes características:

• Alternador – Trifásico, sem escovas, monobloco, auto-excitado, com regulação de tensão sem peças móveis e neutro perfeitamente acessível;

• Potência – 90kVA;

• Tensão – 400/230 V;

• Frequência – 50 Hz a 1.500 rpm;

• Fator de potência – 0,8;

• Bobinagens – Com isolamento classe H;

• Tipo de serviço – Contínuo e adequado ao regime de serviço;

• Ligação – Estrela;

• Proteção mecânica IP23;

• Equilíbrio do rotor – Estático e dinâmico;

• Auto-excitado e auto-regulado;

• Regulador de tensão eletrónico.

O grupo deve dispor de uma proteção constituída por um disjuntor tripolar colocado na saída do alternador.

1.5.6 Monitorização e Controlo Sistema

A monitorização dos valores de consumo e produção deverá ser realizado pelo controlador, que controlará todo o sistema. Este controlador comunica com todos os equipamentos principais que compõem o sistema, como seja, os Carregadores Inversores, os Reguladores solares e as Baterias de Lítio.

Com um simples toque, o Controlador proporciona uma visão geral imediata do sistema: estado da carga da bateria; consumo de potência atual; recolha de energia de PV; fornecimento de energia da rede elétrica/gerador.

A Gestão Remota proporciona um acesso completo a uma ampla seleção de controlos e definições dos componentes do sistema ligados ao Controlador. Permite o início de sessão remota ao utilizador e instalador, a partir de qualquer lugar e a qualquer hora. Esta aplicação potente também disponibiliza verificações de diagnóstico simples e a análise da informação arquivada.

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O Controlador administra os Sistemas de Armazenagem de Energia. Mantém as baterias de reserva em 100 %, atua durante os cortes de energia e desvia o excesso de energia (solar) para autoconsumo.

1.6. Sinalética e Proteções Complementares

Tendo em conta à perigosidade associada à operação dos inversores, deverá estar presente sinalética explicativa. A sinalética deve advertir para:

• Presença de tensão no lado DC;

• Procedimentos e manobras de desligamento de inversores;

• Presença de duas fontes de energia do QGBT.

Dentro da área técnica deverá existir também um extintor de 2 kg de CO2, acompanhado de sinalética regulamentarmente exigível (Portaria 1532/2008).

1.7. Infraestrutura Elétrica 1.7.1 Classificação dos Locais

Os locais são classificados segundo as secções 321 a 323 das RTIEBT, quanto as influências externas de ambiente e ações mecânicas, quanto as utilizações dos locais e a constituição do edifício.

Os quadros, aparelhagens e equipamento a instalar nos diversos deverão ser do tipo adequado aos riscos do local onde irão ser instalados, concretamente no que concerne à robustez (IK), ao grau de estanquicidade (IP) e de resistência a corrosão e de acordo com as normas NP EN 60529 e EN 50102.

1.7.2 Requisitos para Classificação dos Locais

A segurança das instalações elétricas de um edifício e das pessoas que o utilizam depende da complexidade do edifício, da natureza dos materiais do edifício, das competências das pessoas, da natureza e estado das pessoas e das influências ambientais a que estão sujeitas.

As Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT) classificam as influências externas em 3 categorias, A - Ambientes, B - Utilizações e C - Construção dos edifícios.

A categoria de ambientes encontra-se dividida em 17 naturezas de influência. Atendendo as secções 321.1 a 321.15 do RTIEBT, a codificação e a classificação das influências externas quanto aos ambientes, para todos os locais do edifício são:

A TEMPERATURA AMBIENTE AA4

B CONDIÇÕES CLIMÁTICAS AB4

C ALTITUDE AC1

D PRESENÇA DE ÁGUA

E PRESENÇA DE CORPOS SÓLIDOS ESTRANHOS VER PEÇAS

DESENHADAS

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F PRESENÇA DE SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS OU POLUENTES AF1 G ACÇÕES MECÂNICAS (IMPACTOS) VER PEÇAS DESENHADAS

H ACÇÕES MECÂNICAS (VIBRAÇÕES) AH1

J ACÇÕES MECÂNICAS OUTRAS (ACÇÕES MECÂNICAS) AJK

PRESENÇA DE FLORA AK1

L PRESENÇA DE FAUNA AL1

M INFLUÊNCIAS ELECTROMAGNÉTICAS, ELECTROESTÁTICAS OU IONIZANTES AM1

N RADIAÇÕES SOLARES AN1

P EFEITOS SÍSMICOS AP1

Q DESCARGAS ATMOSFÉRICAS, NÍVELCERÂUNICO

AQ1/AQ3(ZONAS EXTERIORES) AQ1/AQ3

R MOVIMENTOS DO AR AR1

S VENTO AS1

A categoria de utilizações encontra-se dividida em 5 naturezas de influência. Atendendo as secções 322.1 a 322.5 do RTIEBT, a codificação e a classificação das influências externas quanto aos ambientes, para todos os locais do edifício são:

A COMPETÊNCIA DAS PESSOAS BA1

B RESISTÊNCIA ELÉCTRICA DO CORPO HUMANO BB1

C CONTACTO DAS PESSOAS COM O POTENCIAL DA TERRA BC2 D EVACUAÇÃO DAS PESSOAS EM CASO DE EMERGÊNCIA BD1 E NATUREZA DOS PRODUTOS TRATADOS OU ARMAZENADOS BE1/BE2

A categoria de construção dos edifícios encontra-se dividida em 2 naturezas de influência.

Atendendo às secções 323.1 e 323.2 do RTIEBT, a codificação e a classificação das influências externas quanto aos ambientes, para todos os locais do edifício são:

A MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CA1

B ESTRUTURAS DO EDIFÍCIO CB1

Os materiais a utilizar na execução das instalações deverão possuir e conservar características elétricas, mecânicas, físicas e químicas adequadas as condições de funcionamento e não deverão provocar nas instalações danos de natureza mecânica, física, química ou eletrolítica, nem causar perturbações nas instalações vizinhas.

Todos os materiais a aplicar na execução da instalação terão que obedecer às, NP, CENELEC, CEI e terão que ser munidos dos respetivos certificados de conformidade.

(16)

O índice de proteção dos equipamentos a instalar deverá estar de acordo com as características dos locais onde serão instalados.

1.7.3 Quadros Elétricos

1.7.3.1 Descrição do Trabalhos a realizar

Prevê-se a necessidade de fornecimento de 3 quadros novos, designados por Q.E.Interligação, Q.E.Solar, Q.E.Fuse Box MPPT, equipados de acordo com as peças desenhadas.

1.7.3.2 Generalidade

Os quadros elétricos deverão ser construídos de acordo com o disposto nas RTIEBT e com as seguintes normas especificas:

• Quadros elétricos: EN 61439 e EN 60947-2;

• Classe de proteção: CEI-529.

Importante: Todos os quadros da instalação deverão ser de Classe II de isolamento, ou de isolamento equivalente.

As condições técnicas de serviço deverão ser:

• Tensões nominais: 230/400 V, 50 Hz;

• Tensão nominal de comando e controlo: 24 V, 50 Hz;

• Regime de neutro da instalação: TT.

• Temperatura máxima no seu interior: 40°C.

Os esquemas unifilares dos quadros são os que constam nos desenhos do projeto.

Os quadros elétricos deverão ser equipados com a aparelhagem de manobra e proteção indicadas nas peças desenhadas e terão que obedecer às prescrições regulamentares aplicáveis e às condições e características técnicas constantes do projeto.

A estrutura interior e dimensões de cada um deverão permitir alojar a aparelhagem indicada no respetivo esquema e protegê-la contra contactos diretos ou outras ações, por todas as faces.

Deverão ser dotados de portas e painéis com dobradiças de leme e fechaduras tipo “Yale”. Os painéis deverão apresentar as furações correspondentes aos comandos dos disjuntores e mostradores de instrumentos.

Nos quadros, o arrumo e distribuição da aparelhagem far-se-á de modo que as frentes apresentem simetria.

A proteção contra sobreintensidades dos condutores de neutro de secção reduzida relativamente aos condutores de fase será efetuada por intermedio de disjuntores tetrapolares ou com proteção N/2.

O isolamento das peças sob tensão será obtido por placas de baquelite ou de outros materiais de alto poder dielétrico e de comprovada resistência mecânica.

(17)

Os interruptores diferenciais a utilizar deverão ser de média ou alta sensibilidade a corrente residual. Deverão possuir borne ou barramento de terra onde irão ligar os condutores de proteção dos vários circuitos e donde partirá o cabo de ligação para o circuito geral da terra de proteção.

O poder de corte (ICC) da aparelhagem não deverá ser inferior ao indicado nas peças desenhadas do projeto (Esquemas de Quadros Elétricos), bem como respetivos cálculos, admite-se, todavia, que os valores de PDC sejam obtidos por filiação.

Com os aparelhos sensíveis a correntes diferenciais residuais, que não se encontrem incorporados, nem combinados com um dispositivo de proteção contra sobreintensidades (Secção 539.2.2 – RTIEBT), deverá garantir-se que o seu poder de corte é compatível com a corrente de defeito presumível no ponto da instalação.

Todos os barramentos deverão ser dimensionados aos esforços térmicos, mecânicos e a frequência de ressonância em curto-circuito.

Os barramentos de fase deverão ter igual secção, devendo os barramentos de neutro e de terra, ter secção igual da secção dos barramentos de fase. Todos os barramentos deverão ser em cobre eletrolítico, dimensionados para uma densidade máxima de 2 A/mm2 e pintados nas cores regulamentares.

1.7.4 Dimensionamento dos circuitos

Os circuitos deverão ser dimensionados de acordo com os seguintes parâmetros:

- Intensidade de corrente máxima admissível no cabo (Iz);

- Os fatores de correção em função da temperatura máxima previsível de funcionamento e da proximidade de várias canalizações;

- A queda de tensão máxima admissível em função do comprimento e utilização dos circuitos;

As proteções contra sobreintensidades têm que ser determinadas a partir das intensidades máximas admissíveis nos condutores e indicadas nas Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

1.7.5 Proteção das Canalizações

As características de funcionamento dos dispositivos de proteção das canalizações contra as sobrecargas, conforme estipulado na secção 433 do RTIEBT, devem satisfazer simultaneamente, as duas condições seguintes:

1) IB ≤In ≤ Iz 2) I2 ≤ 1,45 Iz em que:

IB e a corrente de serviço do circuito, em amperes;

Iz e a corrente admissível na canalização (veja-se 523), em amperes;

In e a corrente estipulada do dispositivo de proteção, em amperes;

(18)

I2 e a corrente convencional de funcionamento, em amperes (veja-se 254.2A).

Na prática I2 é igual:

- A corrente de funcionamento, no tempo convencional, para os disjuntores;

- A corrente de fusão, no tempo convencional, para os fusíveis do tipo gG.

1.7.6 Queda de Tensão Máxima Admissível Lado DC

Segundo a norma Alemã VDE 0100 Parte 712 (1988) afirma que, para um bom desempenho do sistema fotovoltaico, a queda da tensão máxima admissível no circuito condutor não será superior a 1% da tensão nominal, para condições de referência STC. Este critério determina que se limite a 1% as perdas de potencia cabos DC do sistema. Assim sendo é boa prática garantir que o inversor seja instalado o mais próximo possível do gerador fotovoltaico, de forma a reduzir ao máximo as perdas resistivas.

O nível de perdas, por feito de Joule nos cabos DC, está relacionado com a intensidade de corrente produzida pelo gerador fotovoltaico, logo quanto maior a intensidade da radiação absorvida pelo gerador, maiores as perdas nos cabos.

Lado AC

A queda de tensão máxima admissível entre o ponto de ligação a rede e o lado AC dos inversores, não deverá ser superior a 3%. Este valor foi considerado no dimensionamento das secções dos cabos AC.

A queda de tensão (em volts) em qualquer troço da instalação, deverá ser calculada da seguinte forma:

Em que:

IB = Intensidade de corrente de serviço da canalização, em amperes;

L = Comprimento da canalização, em metros;

ŋ = Resistividade da alma condutora [W ´ mm2 / m]; ŋ S = Secção da alma condutora (mm2);

X = Reactância linear da canalização [W / m];

COS j = Fator de potência do circuito.

(19)

1.7.7 Correntes de Curto-Circuito

De forma a dimensionar o poder de corte dos aparelhos de proteção a instalar nos quadros elétricos, deverão ser calculadas as correntes de curto-circuito na instalação.

O cálculo tem por base um curto-circuito trifásico simétrico, utilizando a seguinte formula:

Em que:

Icc = Corrente de Curto-Circuito Trifásico Simétrico;

Uo = Tensão nominal simples;

Zcc = Impedância da malha de defeito;

Uc = Tensão nominal composta.

1.7.8 Coeficiente de Simultaneidade

No dimensionamento das canalizações de alimentação aos quadros elétricos, assim como nas canalizações dos circuitos de utilização, o coeficiente de simultaneidade considerado é: 1

1.8. Proteção de Pessoas Contra Contatos Diretos e Indiretos

No estabelecimento das instalações deverão ser adotadas as disposições, destinadas a garantir uma adequada proteção das pessoas contra contactos diretos e indiretos:

A proteção contra contactos diretos deverá ser assegurada pelo cumprimento das prescrições de segurança das RTIEBT, nomeadamente no que se refere ao isolamento funcional e afastamentos das partes ativas de materiais e aparelhos da instalação.

A proteção contra contactos indiretos deverá ser assegurada pela adoção de um sistema de ligação direta das massas metálicas a terra e o emprego de aparelhos de proteção de corte automático associado (disjuntores e interruptores diferenciais).

Neste sentido, todas as canalizações e alimentadores dos diferentes quadros deverão dispor de um condutor de proteção, ao qual estarão ligadas todas as massas metálicas das instalações que, em funcionamento normal, não devem estar em tensão, tais como:

- Polos de terra das tomadas;

- Base metálica dos aparelhos de iluminação;

- Postes em aço inox, que suportam as estruturas triangulares;

- Estruturas de suporte dos painéis solares;

- Carcaça dos painéis solares;

- Carcaça dos inversores solares;

- Carcaça metálica dos climatizadores e ventiladores;

(20)

A ligação a terra dos diversos aparelhos de utilização deverá ser feita a partir do quadro elétrico, devendo os respetivos condutores de proteção ser do mesmo tipo que os condutores ativos da canalização a que dizem respeito, e fazer parte integrante da mesma.

O corte automático das instalações, em caso de defeitos a terra, deverá ser assegurado por aparelhos sensíveis à corrente residual diferencial, de média sensibilidade, instalados nos quadros elétricos.

1.9. Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) 1.9.1 Fontes de Danos

A central fotovoltaica poderá ficar exposta a sobretensões resultantes das descargas atmosféricas, devendo-se considerar como uma fonte de danos todas descargas que caiam diretamente nas instalações e nas imediações das mesmas (indução eletromagnética).

Não se prevê efeitos diretos que resultem de queda de raios sobre as linhas de entrada de/para a central geradora fotovoltaica, uma vez que estas terão que estar entubadas/em esteira fechada e possuir blindagem/armaduras metálicas ligadas a terra.

1.9.2 Descargas Indiretas

A queda de raios na proximidade das estruturas pode criar sobretensões nos circuitos elétricos por fenómenos de acoplamento indutivo. Por forma a evitar danos na instalação que possam ser provocados pelas sobretensões criadas, deverá estar previsto a instalação de descarregadores nos inversores no lado DC e AC, com uma capacidade de 40 KA.

II. CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS

2. INTRODUÇÃO

A presente especificação diz respeito ao fornecimento e montagem de equipamentos, materiais e todos os trabalhos necessários à execução da instalação de uma unidade de produção para autoconsumo, do tipo On-Grid, com geração fotovoltaica e armazenamento de energia em baterias de lítio, com ligação à rede publica, com Potência Instalada de 50,4 kWp e uma Potência de Ligação de 90 kVA, a executar no CIAT.

Teve-se em consideração a especificidade da instalação e a sua localização, nomeadamente no que diz respeito à manutenção, tendo-se procurado soluções simples e que conduzissem a uma minimização dos stocks de pecas para manutenção, não só em qualidade como também em diversidade, mas sempre de acordo com as diretivas da arquitetura.

2.1 GENERALIDADES

2.1.2 Normas e Ensaios

(21)

Todas as instalações devem ser realizadas de acordo com as boas regras da técnica e obedecendo as Normas e Regulamentos em vigor aplicáveis a este tipo de obra.

As instalações deverão ser executadas de acordo com a presente Especificação Técnica e respetiva legislação em vigor até à data de execução dos trabalhos, nomeadamente as anteriormente indicadas.

Os materiais e equipamentos a empregar nas instalações de utilização deverão obedecer às normas e especificações portuguesas ou, na falta destas, às recomendações da Comissão Eletrotécnica Internacional ou aceites pela fiscalização deverão apresentar de forma bem legível e indelével, as suas características, nomeadamente:

• Tensão nominal;

• Natureza da corrente;

• Frequência nominal;

• Intensidade nominal;

• Isolamento elétrico;

• Fator de potência.

2.2.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MATERIAIS

Antes da sua instalação, os materiais e equipamentos deverão ser previamente submetidos à aprovação da Fiscalização da obra.

Todos os materiais e equipamentos a instalar deverão ser novos e da melhor qualidade, reservando à Fiscalização de Obra, o direito de verificar a natureza qualitativa dos mesmos, e determinar os ensaios julgados convenientes de modo a avaliar a respetiva qualidade.

Todos os materiais e equipamentos a empregar devem obedecer às seguintes condições:

• Estar em conformidade com o RTIEBT, nomeadamente os seus artigos 133. °, 511. °, 512.

° ;

• Cumprir os requisitos das Normas Portuguesas ou na falta destas satisfazer as Normas CEI;

• Serem adequados ao local quanto ao ambiente, utilização e modo de instalação;

• Serem adequados à tensão, intensidade e tipo de corrente dos circuitos onde irão ser instalados;

• Todos os materiais metálicos, incluindo parafusos, devem possuir tratamento contra corrosão.

2.3. EQUIPAMENTO PREVISTO

2.3.1 Tubagem

2.3.1.1 Tipos de Tubagem

(22)

2.3.1.1.1 Tubo VD

Os tubos deverão ser em policloreto de vinilo, devendo obedecer às normas dos laboratórios oficiais, e apresentar, em cada vara, marcas bem visíveis que permitam identificar o fabricante, o tipo e o diâmetro nominal.

As junções da tubagem deverão ser feitas por intermedio de uniões apropriadas, devidamente coladas.

Nas ligações dos tubos as caixas de derivação e de aparelhagem ou quadros, utilizar boquilhas e batentes de plástico, colados, nas instalações embebidas, e boquilhas com porcas nas instalações a vista.

Nota: usar em instalações de interior, para o exterior utilizar a variante em preto, resistente a raios UV

2.3.1.1.2 Tubo PEAD

Tubo em polietileno de alta densidade, de cor vermelha, de acordo com a Norma EN 61386-24, destinado a ser embebido nas lajes e pilares quando da betonagem, sendo as restantes características de instalação semelhantes as do tipo VD.

Este tipo de tubo destina-se a substituir o tubo VD, sempre que a instalação seja embebida no betão.

Não será permitida a utilização de outro tipo de tubagem nas instalações embebidas em betão.

Considera-se também a instalação de tubo ERME/ERE-F, quando o modo de instalação solicitar tubo de maior resistência mecânica.

2.3.1.2 Montagem da Tubagem

Devem ser considerados tubos do tipo VD para montagem embebida em roco ou para montagem saliente sobre abraçadeiras. As junções da tubagem deverão ser feitas por intermedio de uniões apropriadas, devidamente coladas, não devendo haver rebarbas que possam prejudicar o isolamento dos condutores. Não será permitida a abordagem dos tubos.

Nas ligações dos tubos as caixas de derivação e de aparelhagem ou quadros, utilizar boquilhas e batentes de plástico, colados, nas instalações embebidas, e boquilhas com porcas nas instalações salientes.

Para tubagem de diâmetro nominal não superior a VD 25, as curvas poderão ser feitas com o próprio tubo, executadas a frio, mas de modo a não danificar a tubagem nem reduzir a sua secção nominal.

Para tubagem de diâmetro nominal superior a VD 25, utilizar curvas pré-fabricadas do mesmo material do tubo.

O raio de curvatura mínimo dos tubos não deverá ser inferior a dez vezes o diâmetro exterior do tubo.

2.3.2 CABOS E CONDUTORES

2.3.2.1 Generalidades

(23)

Deverão ser utilizados os cabos e condutores indicados nos respetivos desenhos, nas secções mencionadas, que estão referenciadas a almas de cobre, exceto quando expressamente se explicite a referência a outro material.

A cor do isolamento dos condutores deverá sempre distinguir os condutores de fase, neutro e terra, de acordo com as Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

Assim:

• Fases: castanho, preto e cinzento;

• Neutro: azul claro;

• Terra de proteção: verde/amarelo.

Na bainha dos cabos deverá aparecer gravada a sigla que identifica o cabo (fabricante, tipo, tensão nominal, número de condutores e sua secção.

O cabo de transporte de corrente contínua, deve possuir condutores cuja cor do isolamento, permita distinguir a sua polaridade

Assim:

• Positivo: Vermelho

• Negativo: Preto

Nota: Utilizar fichas homologadas do tipo MC-4 em todas as extremidades dos cabos solares

2.3.2.2 TIPOS

2.3.2.2.1 Generalidades

A solução fotovoltaica é composta por duas componentes, o circuito de corrente contínua e o circuito de corrente alternada.

O circuito de corrente contínua faz a ligação entre os painéis, os inversores e as baterias, através de cabo solar com resistência aos raios UV, os painéis são agrupados em série / paralelo de forma a maximizar a produção de energia elétrica.

Os cabos elétricos são encaminhados por calhas sob a estrutura metálica das mesas, ou enterrados.

O circuito de corrente alternada engloba a ligação entre os inversores e os pontos de injeção (QGBT). O dimensionamento das secções dos cabos dos circuitos, e feito de modo a conseguir uma queda de tensão inferior a 3%. Em caso de curto-circuito suportarão o tempo de abertura das proteções que protegem a central fotovoltaica.

Os condutores e/ou cabos previstos na instalação deverão ser os seguintes:

2.3.2.2.2 TIPO H07V- U Norma: NP2356/3

Tensão de Ensaio: 2,5 KV;

Tensão Nominal: 0,45/0,75 1KV:

Condutor: Cobre Classe 1;

Isolamento: Polietileno de Vinil;

Cor do Isolamento: Verde/Amarelo.

2.3.2.2.3 TIPO RV-K

(24)

Principais características:

Norma: UNE-21123/2; IEC60332-1; IEC60754-1;

Tensão de Ensaio: 3,5 KV;

Tensão Nominal: 0,6/1KV:

Condutor: Cobre Classe 5;

Isolamento: Polietileno Reticulado (XLPE);

Bainha Exterior: Policloreto de Vinil Acrílico, altamente flexível 2.3.2.2.4 TIPO UTP (UNSHIELDED TWISTED PAIR) CAT. 6

Composto por quatro pares de condutores rígidos, entrelaçados, de cobre polido, AWG24/1, isolados a polietileno celular (PE CELL). Estes são cablados aos pares: azul/branco;

laranja/branco; verde/branco e castanho/branco. O revestimento exterior de policloreto de vinilo (PVC) em cor cinzenta.

Utilizar o sistema da Excel/TalkgreenCat6Plus, U/UTP, 100Ω, 4x2, AWG23/1 - Categoria 6 / Classe E, ou Excel/Talkgreen Cat6Plus, S/FTP, 100Ω, 4x2, AWG23/1 - Categoria 6 / Classe E., ou equivalente

2.3.2.2.5 CABO SOLAR

Cabo adequado para a conexão entre painéis fotovoltaicos e os inversores de corrente continua, cabo de alta segurança (AS): não propagadores de incendio, com baixa emissão de fumos e livres de halogéneos, apto para instalações interiores e exteriores.

Principais Características:

Condutor flexível de fios de cobre eletrolítico recozido e estanhado, composição classe 5, segundo EN 60228/IEC 60228 7;

Temperatura de Serviço -40°C a +120°C;

Isolamento em borracha livre de halogéneos, tipo EI6 segundo a norma EN 503631;

Temperatura Máxima em Curto-Circuito 250°C (max. 5s);

Bainha exterior em borracha livre de halogéneos;

Cor vermelha ou preta;

Resistente aos Raios Ultravioletas (UV) HD 605/A1;

Tensão Nominal 0,6/1 KV (1.8 KV CC).

2.3.2.3 MONTAGEM DE CABOS E CONDUTORES

Todos os cabos e condutores terão que ser identificados convenientemente com etiquetas de boa qualidade e durabilidade.

(25)

Não poderão ser efetuadas emendas nos cabos. A ligação dos condutores deverá ser feita em caixas de derivação.

As ligações dos condutores em caixas, quadros, etc., deverão ser feitas com acessórios de aperto mecânico, normalizados.

Sempre que os cabos não possam ficar enfiados imediatamente na caixa de terminais ou compartimento de cabos, a ponta deverá estar protegida contra danos mecânicos ou penetração de humidade.

2.3.3 CALHA DE PASSAGEM CABO (NOS PAINEIS FV)

As calhas deverão ser em U23X, em conformidade com a Diretiva de Baixa Tensão (2014/35/UE) e com a Diretiva RoHS (2011/65/UE), cor RAL7030, eletricamente isolantes e sem continuidade elétrica.

Características técnicas mínimas segundo norma EN 50085-2-3:

• Temperatura de utilização: -45oC a +60oC;

• Ensaio do fio incandescente a 960oC (EN 60695-2-11:2001);

• Não propagador de chama.

O fabricante acreditará o cumprimento das normas da serie EN 50085 mediante homologações e marcas de qualidade, emitidas por organismos de normalização e certificação internacionalmente reconhecidos.

2.3.4 CALHA DE PASSAGEM CABO (Sala de Equipamentos)

Em varão electrosoldado do tipo rejiband galvanizado a quente, de acordo com a Norma UNE- EN ISSO 1461-99.

(26)

Anexo 2- Mapa de Quantidade e valores

Item Descrição Qtd UN V. Unit. V. Total

1 Mobilização de meios 1 Vg

2 Grupo Eletrogéneo 90 Kva (Automático) 1 UN

3 Materiais para Instalação do Gerador 1 Vg

4 Filtros e óleo para manutenção (anual) 1 Vg

5 Estabilizador de corrente 440 V: 60 Kva 1 UN

6 AC Mural 12000 BTU solares e autónomos 8 Cj

7 Frigoríficos 150 Lts solares e autónomos 3 UN

8 Quadro elétrico para o Edifício Principal 1 UN

9 Quadro elétrico para o edifício do laboratório 1 UN

10 Painéis solares com 450 Wp 112 UN

11 Carregador inversor de 15kVA 6 UN

12 Banco de bateria de lítio para 15,4 kWh 4 Cj

13 Reguladores solares 100A 7 UN

14 Controlador do sistema 1 UN

15 Sinalética de proteção 1 Vg

16 Instalação de equipamentos (Mão de Obra) 1 Vg

17 Formação e telas finais. 1 Vg

18 Materiais para Instalação dos equipamentos. 1 Vg

Subtotal Equip.

Subtotal serviços Imposto S.C. 5%

3,5% Fiscalização

Total:

Referências

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