CETCC- CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL
ALINE CARVALHO DE OLIVEIRA
REDUÇÃO DO ESTRESSE NO TRABALHO E PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA
São Paulo
2019
ALINE CARVALHO DE OLIVEIRA
REDUÇÃO DO ESTRESSE NO TRABALHO E PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA
Trabalho de conclusão de curso Lato Sensu
Área de concentração: Terapia Cognitivo-Comportamental Orientadora: Profa. Dra. Renata Trigueirinho Alarcon Coorientadora: Profa. Msc. Eliana Melcher Martins
São Paulo
2019
Oliveira, Aline Carvalho
REDUÇÃO DO ESTRESSE NO TRABALHO E PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA
Aline Carvalho de Oliveira, Renata Trigueirinho Alarcon, Eliana Melcher Martins – São Paulo, 2019.
23f. + CD-ROM
Trabalho de conclusão de curso (especialização) - Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC).
Orientadora: Profª. Drª. Renata Trigueirinho Alarcon Coorientadora: Profª. Msc. Eliana Melcher Martins
1 Estresse, 2. Qualidade de Vida no Trabalho. I. Oliveira, Aline Carvalho. II.
Alarcon, Renata Trigueirinho. III. Martins, Eliana Melcher.
Fica autorizada a reprodução e divulgação deste trabalho, desde que citada a fonte.
Aline Carvalho de Oliveira
Redução do estresse no trabalho e promoção da qualidade de vida
Monografia apresentada ao Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental como parte das exigências para obtenção do título de Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental
BANCA EXAMINADORA
Parecer:
Prof.
Parecer:
Prof.
São Paulo, de de
DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho aos meus colegas de trabalho,
profissionais da área e pessoas que tenham curiosidade em
entender um pouco mais sobre tema.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pela força, sabedoria e saúde para conclusão desse trabalho.
Agradeço meus pais e irmã pela paciência, pelo apoio e incentivo de sempre.
Agradeço meu namorado que me apoiou nos momentos de dedicação ao trabalho, me ajudou no que fosse necessário, por acreditar no meu potencial e estar comigo em todos os momentos.
Agradeço meus sogros e cunhado que também entenderam quando
precisava me ausentar para realizar leituras e buscas para realização do trabalho.
E por fim, agradeço ao CETCC que me proporcionou todo esse
conhecimento, as aulas maravilhosas, as riquíssimas trocas com excelentes
profissionais e as lindas amizades que fiz e que levarei sempre comigo.
RESUMO
Com o nível elevado de trabalho e cobrança das instituições, vem crescendo o número de afastamentos e a queda na qualidade de vida do ser humano. Sendo assim, esse trabalho teve como objetivo apresentar o que é estresse, o que é qualidade de vida e como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ajudar.
Foram utilizados alguns artigos encontrados em sites acadêmicos, que apresentaram a eficácia da terapia cognitivo comportamental para o tratamento do estresse no ambiente laboral. Foram apresentadas algumas técnicas cognitivo- comportamentais importantes para o manejo de pacientes com queixa de estresse.
Palavras-chave: estresse, qualidade de vida no trabalho, terapia cognitivo
comportamental.
ABSTRACT
With the high level of work and pressure of the institutions, has been increasing the number of departures and the decrease in the quality of life of the human being.
Thus, this study aimed to present what is stress, what is quality of life and how cognitive behavioral therapy (CBT) can help. We used some articles found in academic sites that presented the efficacy of cognitive behavioral therapy for the treatment of stress in the work environment. Some important cognitive behavioral techniques were presented for the management of patients with stress complaints.
Keywords: stress, quality of life, cognitive behavavioral therapy.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ... 8
2 OBJETIVO... 10
3 METODOLOGIA ... 11
4 RESULTADOS ... 12
4.1 O ESTRESSE ... 12
4.2 O ESTRESSE E QUALIDADE DE VIDA (QVD) ... 13
4.3 COMO A TCC PODE AJUDAR NA REDUCAO DO ESTRESSE? ... 14
5 DISCUSSÃO ... 20
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 22
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1 INTRODUÇÃO
A cada dia é mais perceptível e evidenciado o quão o trabalho tem ocupado uma posição importante na vida da sociedade, sendo a maior parcela de dedicação diária. É comum vermos profissionais dedicando cerca de 12, 13 horas do seu dia ao trabalho, buscando muito além da questão financeira. No trabalho é possível constituir uma carreira, conhecer pessoas novas, profissionais referências e alcançar objetivos de vida.
Em contrapartida atualmente o maior número de afastamentos de profissionais é devido ao estresse no ambiente laboral. Cansaço, mal humor/irritabilidade, fadiga ou até depressão. Esses são alguns dos sintomas mais comuns dessas pessoas. Trabalhando por muitas horas, banco de horas não utilizado, férias vencidas e um alto índice de cobranças (COUTO E PASCHOAL, 2012).
Os funcionários têm passado a maior parte de suas “vidas em ambientes de trabalho, dedicando suas forças, energia e esforços para as organizações. Ou seja, disponibilizando maior parte do seu tempo ao trabalho do que propriamente com suas famílias e amigos”. Além disso, com o avanço tecnológico, o “local de trabalho”
pode ser em qualquer lugar: em viagens, casa, hotéis, etc. em todos os locais pode- se “trabalhar” para a organização (CAVASSANI, CAVASSANI E BIAZIN, 2006).
Sendo assim, não podemos pensar em qualidade de vida sem incluir o ambiente de trabalho, visto que lá é onde muitas pessoas passam a maior parte do seu dia, não restando tempo para atividades prazerosas.
Segundo Lipp (2000) a palavra “stress” tem origem latina, e é utilizada na área da saúde desde o século XVII, mas somente em 1926 que o médico Hans Selye a usou para descrever o estado de tensão patológico do organismo.
Atualmente já existe na língua portuguesa a palavra “estresse”, mas alguns especialistas usam a forma “stress”.
O estresse nada mais é do que um estado de tensão, causado de um
desequilíbrio interno no organismo. Em momentos de conflitos em que seja muito
difícil de lidar, o coração bate de forma acelerada, o estômago tem dificuldade na
digestão e a insônia também aparece. De modo geral o corpo todo funciona em
sintonia, o coração bate num ritmo apropriado as funções, fígado, pâncreas e
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estômago, tem seu próprio compasso que trabalha em harmonia com os demais órgãos em equilíbrio. Mas quando o estresse aparece, esse equilíbrio chamado de homeostase, é quebrado e não há mais a sintonia entre os vários órgãos do corpo.
Cada órgão trabalha em um ritmo diferente devido fato de que alguns necessitam trabalhar mais do que outros para conseguirem lidar com o problema. E dessa forma ocorre o estresse inicial. “Imagine uma corda um pouco puída em determinado ponto, se você ficar puxando todo o tempo e de forma intensa, a probabilidade é de que ela se rompa no ponto onde já estava mais fraca”. E assim é também com o nosso organismo, temos uma tendência a ter um órgão mais frágil e esse órgão vai sofrer mais os efeitos de um estilo de vida estressante, e ali podem se desenvolver doenças, tais como problemas gástricos, dermatológicos, cardiológicos etc. (LIPP, 2000).
Um número alto de estudos demonstrou que a terapia cognitivo- comportamental é um tratamento eficaz para estresse, depressão e transtornos de ansiedade. A terapia cognitivo-comportamental é baseada fundamentalmente em dois princípios básicos: “a cognição tem influência sobre as emoções e comportamentos; e os comportamos podem afetar intensamente os padrões de pensamento e emoções” (WRIGHT, BASCO E THASE, 2008).
A abordagem cognitivo-comportamental tem como premissa a mudança dos pensamentos disfuncionais, trabalhando crenças e comportamentos de forma educativa para que o paciente torne-se seu próprio terapeuta, conseguindo entender seu padrão de funcionamento.
Sendo assim, o presente trabalho visou apresentar o estresse devido ao
excesso de trabalho e/ou cobranças desse, indo de encontro com a qualidade de
vida desses funcionários e como a Terapia Cognitivo-Comportamental pode
colaborar na redução desse estresse.
10
2 OBJETIVO
Esse trabalho teve como objetivo apresentar os danos causados pelo
estresse em decorrência do trabalho, indo de encontro com a redução e promoção
da qualidade de vida de acordo com a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC).
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3 METODOLOGIA
O presente trabalho foi desenvolvido através de referenciais bibliográficos e/
ou livros que tratassem do tema estresse, qualidade de vida no trabalho e bem-estar laboral. Foram considerados também artigos científicos encontrados na base de dados da Scielo e Google acadêmico, utilizando as palavras-chave estresse, redução do estresse no trabalho, qualidade de vida no trabalho, terapia cognitivo comportamental.
Somente artigos em português foram considerados para esse trabalho. Os
critérios de exclusão foram artigos que não abrangiam o tema do trabalho.
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4 RESULTADOS
4.1 O Estresse
Conforme Lipp (2000) chama-se de estresse um estado de tensão causado pela ruptura no equilíbrio interno do organismo. E por isso após momentos desafiadores o coração bate de forma acelerada, o estomago já não consegue digerir refeições e também surge a insônia. De modo geral, o coração bate num ritmo em sintonia com os pulmões, fígado, pâncreas e estômago.
Em outras palavras, Sadir e Lipp (2013) definem estresse como uma reação psicofisiológica do organismo diante situações de medo, excitação e até mesmo de felicidade. O estresse não é necessariamente algo negativo, pois o aumento da adrenalina que é gerado por ele, permite um melhor desempenho físico e intelectual, entretanto quando ocorre por períodos prolongados poderá se tornar negativo.
Vem crescendo o número de afastamentos nas organizações por conta do estresse demasiado. As autoras Sadir e Lipp (2013) completam que o estresse vem se tornando uma importante problemática da saúde, tanto na área profissional como no âmbito pessoal, tem aumentado nos últimos anos na cidade de São Paulo o número de pessoas com estresse, aumento de 3% entre os anos de 1996 e 2004.
O trabalho, no decorrer da história, foi ocupando a maior parte do tempo do ser humano. O que de início era para suprir suas necessidades básicas de subsistência, passa a ser, principalmente após a Revolução Industrial, o ponto central da vida do homem (CAVASSANI, CAVASSANI E BIAZIN, 2006).
Atualmente é comum se trabalhar por muitas horas e fazer apenas essa atividade, sair do trabalho, chegar em casa para dormir, acordar e ir trabalhar novamente, essa tem sido a rotina do homem. Além disso, existe uma cobrança excessiva por parte das instituições que a cada dia mais percebe a importância do homem para seus resultados, uma vez que maquinas ainda não possuem agilidade para solução de problemas e criatividade para inovar.
Para Silva e Sales (2016) o estresse ocupacional é a sensação particular de
desequilíbrio entre o trabalho e o emocional do colaborador, podendo ser causado
por medo de fracassar, cansaço físico e emocional, falta de apoio por parte dos seus
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superiores, ambiente de trabalho altamente competitivo, jornada longa de trabalho, dentre outros.
Não podemos falar de estresse organizacional sem mencionar a Síndrome de Burnout ou transtorno de Burnout. Esse conceito surgiu na década de 80, justamente por conta das mudanças em relação aos locais de trabalho, que levaram ao aumento da competitividade e como consequência ao aumento da tensão e nível de estresse, além disso foi marcada pelo aumento das horas de trabalho e a busca pelo atingimento de sucesso material e professional dos colaboradores (GONÇALVES, 2017).
A autora ressalta ainda que o Transtorno de Burnout pode ser concebido por diferentes visões. Na teoria das organizações, considera-se o Transtorno de Burnout como uma “consequência de um desajuste entre as necessidades apresentadas pelo trabalhador e os interesses da instituição”. Já na concepção Clínica, o Transtorno de Burnout compreende um conjunto de sintomas como fadiga física e mental, falta de entusiasmo, sentimentos de impotência e baixa autoestima. Na concepção sócio-psicológica o Transtorno de Burnout é decorrente de estressores interpessoais, que têm como principais reações a “exaustão avassaladora, sensações de ceticismo e desligamento do trabalho, uma sensação de ineficácia e falta de realização” (GONÇALVES, 2017).
4.2 O Estresse e a Qualidade de Vida (QDV)
Segundo Couto e Paschoal (2012, p. 586), algumas empresas estão buscando trabalhar com uma gestão focada na mudança e na transformação de processos políticos ou comportamentais, em seus diferentes graus de atividade.
Para Cavassani et al. (2006), a organização passa a se preocupar em oferecer um ambiente que traga ao indivíduo: conforto, respeito, segurança e bem- estar, entre outros. Em outras palavras, as organizações precisam oferecer um ambiente de trabalho favorável ao homem, para que desemprenhe suas atividades.
Existem inúmeros fatores que contribuem para que o trabalhador não tenha uma boa qualidade de vida, afetando outras áreas da vida (familiar, social e etc.). Por isso se faz necessário políticas e/ou ações que visem a diminuição dos fatores desencadeadores.
Segundo Cavassani et al. (2006, p. 2),
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A busca pela Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e a implementação de ações visando melhorias para as pessoas, não pode ser considerada como um custo nas planilhas das organizações, uma vez que os custos com afastamentos e ações trabalhistas são maiores do que uma medida preventiva. Zelar pelo bem-estar e segurança dos indivíduos é de suma importância para assegurar uma maior produtividade e qualidade no trabalho e maior satisfação na vida familiar e pessoal.
Com o passar dos anos as organizações perceberam a necessidade de aumentar os resultados através da produtividade, entretanto aumentar a produtividade e não pensar no trabalhador já não era mais algo viável, sendo assim, se fez necessário encontrar estratégias para maior nível de produção.
Segundo Cavassani et al. (2006), a busca constante por um ambiente humanizado vem sendo uma das principais atribuições da QVT. “A idéia básica consiste em aproveitar as habilidades mais refinadas dos trabalhadores, buscando assim um ajustamento entre tecnologia, tarefas e empregados”.
É importante ressaltar que qualidade de vida no ambiente de trabalho não se restringe apenas a prevenção de acidentes de trabalho; se faz necessário abranger todas as esferas da organização. Dessa forma seria necessário um levantamento para se entender as principais causas de insatisfação dos funcionários, levando-se em consideração as outras esferas como, família e vida social uma vez que essas se refletem no ambiente de trabalho, podendo afetar a produtividade do funcionário.
Ao longo dos anos o conceito de qualidade de vida no trabalho sofreu algumas alterações em suas concepções
Entende-se por qualidade de vida no trabalho, segundo Davis e Newstrom (1992 apud Cavassani et al., 2006), pontos favoráveis e desfavoráveis de um ambiente de trabalho para as pessoas. Onde a proposta básica da QVT é desenvolver um ambiente de trabalho que seja bom tanto para os trabalhadores como também propiciem a organização atingir seus resultados.
Diante disso, pode-se notar que a qualidade de vida envolve a vida do sujeito como um todo, tanto no âmbito organizacional como social, o que reforça a visão biopsicossocial.
4.3 Como a TCC pode ajudar na redução do estresse?
Aaron Beck no início da década de 1960 desenvolveu uma nova forma de
psicoterapia, chamada de terapia cognitiva, conhecida atualmente como psicoterapia
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cognitivo-comportamental. Inicialmente o tratamento seria para a depressão e um tipo de tratamento de curta duração e que focasse no presente, ou seja, na queixa e os impactos dessa nos dias atuais do paciente e na modificação dos pensamentos e comportamentos disfuncionais/inadequados (BECK, 2013).
É importante após o paciente chegar com a queixa de estresse por conta do trabalho, entender a intensidade e realizar uma boa psicoeducação. Segundo Wright et al. (2008), alguns elementos da estrutura da sessão são mantidos durante todas as fases da TCC. Mas as primeiras sessões normalmente se caracterizam por possuir mais estrutura do que as sessões posteriores.
Beck (2007) complementa:
Uma meta importante do terapeuta cognitivo comportamental é tornar o processo da terapia compreensível tanto para o terapeuta quanto para o paciente. O terapeuta também busca tornar a terapia o mais eficiente possível. Aderir a um formato padrão (bem como ensinar as ferramentas de terapia para o paciente) facilita esses objetivos [...] A maioria dos pacientes se sente mais confortável quando sabe exatamente o que esperar da terapia, quando entende claramente suas responsabilidades e as do terapeuta e quando tem uma expectativa clara de como a terapia procederá tanto dentro de uma única sessão como entre sessões e ao longo do tratamento. O terapeuta maximiza o entendimento do paciente explicando a estrutura das sessões e então aderindo aquela estrutura. (p.40).
Além da psicoeducação, a conceitualização cognitiva é também muito importante. Segundo Beck (2013), uma conceitualizacao cognitiva dá o enquadramento para compreender o paciente. Para dar início ao processo de formulação de um caso, técnicas como questionamento socrático, que é um método utilizado com o intuito de levar o indivíduo a descobrir sobre seus pensamentos e despertar a curiosidade através de perguntas simples, estimula no psciente autoconhecimento caminhando assim para possíveis mudanças (MARQUES;
DELFINO 2016 apud MURTA 2005).
Outra técnica seria o treino de relaxamento progressivo, uma vez que aprendido e praticado, proporcionará ao corpo que retorne a um estado de conforto.
O objetivo é levar o indivíduo a alcançar uma resposta de relaxamento, que em conjunto com as outras técnicas da TCC motiva a reestruturação cognitiva (BRASIO et al, 2003).
A Reestruturação Cognitiva também é uma técnica relevante para o
tratamento do estresse, a mesma tem como objetivo corrigir e substituir cognições
que impedem o funcionamento social. As interpretações das situações juntamente
aos comportamentos e emoções são os determinadores da dificuldade das relações
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interpessoais e devem ser levados em consideração nesta técnica. O interesse então gira em torno das substituições dos pensamentos e crenças irracionais por outros mais adaptativos (GONÇALVES, 2017).
Borges, Luiz e Domingos (2009) realizaram um estudo de caso que
exemplifica a eficácia da terapia cognitivo-comportamental. Paciente do sexo
feminino, com 28 anos, graduada em administração de empresas, casada, trabalha
como bancária e foi submetida a 35 atendimentos. Trouxe como queixa cansaço
físico excessive, tensão muscular, dificuldade de concentração, sono, alterações no
apetite, choro frequente, preocupação excessiva com o trabalho e dificuldades de
relacionamento social (amizade), além de sintomas físicos (Dor crônica na coluna
cervical e Tendinite no ombro direito). Foram realizadas entrevista, aplicação dos
inventários de Beck (depressão, ansiedade) e técnicas cognitivo-comportamentais
como: registro de pensamentos disfuncionais, reestruturação cognitiva, treino do
controle do estresse e ansiedade, treino de assertividade, treino em habilidade
social, parada de pensamento, distração cognitiva, visualização e administração do
tempo. Vide figura abaixo de estruturação das Sessões Terapeuticas:
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Figura 1. Estrutura das sessões segundo Luiz e Domingos (2009)