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CETCC- CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL

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CETCC- CENTRO DE ESTUDOS EM TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL

VANESSA LIMA CHAMI

O TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG) NA PERSPECTIVA DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

São Paulo

2018

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VANESSA LIMA CHAMI

O TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG) NA PERSPECTIVA DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

Trabalho de conclusão de curso de Pós-Graduação Lato Sensu Área de concentração: Terapia Cognitivo-Comportamental Orientadora: Profa. Dra. Renata Trigueirinho Alarcon Coorientadora: Profa. Msc. Eliana Melcher Martins

São Paulo

2018

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Fica autorizada a reprodução e divulgação deste trabalho, desde que citada a fonte.

Chami, Vanessa Lima

O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) na Perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental.

Vanessa Lima Chami, Renata Trigueirinho Alarcon, Eliana Melcher Martins – São Paulo, 2019.

25 f. + CD-ROM

Trabalho de conclusão de curso (especialização) - Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC).

Orientadora: Profª. Drª. Renata Trigueirinho Alarcon Coorientadora: Profª. Msc. Eliana Melcher Martins

1. Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), 2. Terapia Cognitivo-

Comportamental (TCC). I. Chami, Vanessa Lima. II. Alarcon, Renata Trigueirinho.

III. Martins, Eliana Melcher.

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Vanessa Lima Chami

O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) na Perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental.

Monografia apresentada ao Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental como parte das exigências para obtenção do título de Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental.

BANCA EXAMINADORA

Parecer: ____________________________________________________________

Prof. _____________________________________________________

Parecer: ____________________________________________________________

Prof. _____________________________________________________

São Paulo, ___ de ___________ de 2018.

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DEDICATÓRIA

Aos meus filhos Daniel e Antonio, que me trazem muitas luzes e otimismo para o futuro.

E ao meu marido, Jorge, companheiro de todas as horas, que sempre me incentivou ao aprofundamento nos estudos.

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AGRADECIMENTOS

À Profª. Drª. Renata Trigueirinho Alarcon, pela atenção e paciência na elaboração deste trabalho.

À Profª. Msc. Eliana Melcher Martins, que me abriu novos horizontes de conhecimento, a partir da Terapia Cognitivo Comportamental, e a todos os demais professores do CETCC, pela dedicação no curso de Especialização Lato Sensu em Terapia Cognitivo Comportamental.

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RESUMO

O presente trabalho foi elaborado através de pesquisa de revisão bibliográfica, e aborda o tema do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) na Perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). O TAG consiste em patologia específica, ligada ao contexto dos dias atuais, de complexo diagnóstico, pois apresenta diversos sintomas comuns à população em geral, vivendo em grandes centros ou não, sendo fundamental saber diferenciar os sintomas da ansiedade comum dos sintomas da ansiedade patológica, esta última quando interfere diretamente na rotina dos indivíduos. Podemos definir o TAG como uma preocupação exacerbada a situações cotidianas por um período maior do que 6 (seis) meses. Desta forma, este estudo procura trazer mais informações sobre o transtorno, e discorrer sobre como se dá o manejo clínico por meio da TCC nestes casos. Através de relatos de dois casos, o estudo evidencia algumas técnicas de TCC que vêm se mostrando eficazes na redução dos sintomas do transtorno, contribuindo, em relativo curto espaço de tempo, para melhora significativa na vida dos portadores da referida patologia. Notamos que a TCC pode ser considerada como uma possibilidade de tratamento para TAG, com eficácia comprovada pela vasta bibliografia e estudos publicados. A TCC apresenta-se como uma Técnica estruturada em pressupostos teóricos, porém ao mesmo tempo possui abordagem flexível e criativa, que pode ser ajustada caso a caso, e conforme as necessidades dos pacientes. Assim, este trabalho traz que a TCC oferece diversas ferramentas para que o psicólogo possa melhor atender seus pacientes, no decorrer do tratamento para o TAG.

Palavras-chave: Transtorno de Ansiedade Generalizada, TAG, sintoma, tratamento, terapia, Terapia Cognitivo-Comportamental, TCC, Psicologia.

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ABSTRACT

This work was elaborated through a bibliographical review research, and addresses the topic of Generalized Anxiety Disorder (GAD) from the perspective of Cognitive-Behavioral Therapy (CBT). The GAD consists of specific pathology, linked to the present day context, of a diagnostic complex, since it presents several common symptoms to the general population, living in large centers or not, being fundamental to differentiate the symptoms of common anxiety from the symptoms of pathological anxiety, the latter when it interferes directly with the routine of individuals. GAD could be defined as an exacerbated concern for everyday situations, for a period longer than 6 (six) months. Thus, this study seeks to bring more information about the disorder, and to discuss how clinical management is given through CBT in such cases. Through reports of two cases, this work shows some CBT techniques that have proven to be effective in reducing the symptoms of the disorder, contributing, in a relatively short period of time, to a significant improvement in the life of patients with this disorder. We note that CBT could be considered as a possibility of treatment for GAD, with efficacy proven by extensive bibliography and published studies. CBT presents itself as a technique structured in theoretical assumptions, but at the same time it has a flexible and creative approaches, adjustable case by case and according to the needs of the patients.

Thus, CBT offers several tools to improve the development of its patients, without the treatment for GAD.

Keywords: Generalized Anxiety Disorder, GAD, symptom, treatment, therapy, Cognitive-Behavioral Therapy, CBT, Psychology.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 8

2 OBJETIVO ... 10

3 METODOLOGIA ... 11

4 RESULTADOS ... 12

5 DISCUSSÃO ... 21

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 23

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1.INTRODUÇÃO.

A Terapia Cognitivo-Comportamental consiste numa forma de psicoterapia, denominada originalmente “terapia cognitiva” por Aaron Beck, seu criador. Esta terapia é relativamente recente, tendo se iniciado com Aaron Beck no início da década de 1960, quando era professor assistente de psiquiatria na University of Pennsylvania (BECK, J., 2013).

O Dr. Beck acreditava que qualquer teoria deveria ter validação empírica a fim de obter credibilidade e aceitação perante a comunidade médica, e a partir deste pressuposto, realizou diversos testes e experimentos que, em sua visão, poderiam comprovar e obter a validação de suas ideias (BECK, J., 2013).

Ao revés da validação que buscava, os resultados de seus testes levaram a novas investigações sobre a depressão, levando-o a criar um tratamento de curta duração, no qual o propósito principal era o chamado “teste de realidade do pensamento depressivo do paciente”. Nesta origem da chamada Terapia Cognitvo-Comportamental, com o tratamento de curta duração, buscava o Dr. Beck a solução dos problemas atuais e a alteração dos pensamentos e comportamentos disfuncionais do paciente, assim entendidos aqueles inadequados e/ou inúteis (BECK, J., 2013).

Daí surgiu o modelo de Beck de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), cujo tratamento baseia-se na identificação e entendimento das crenças e estratégias comportamentais que caracterizam um transtorno específico.

Além disto, mostra-se relevante na TCC o conhecimento e compreensão de cada paciente, especificamente as crenças e respectivos padrões de comportamento deste. A partir da compreensão deste contexto, o terapeuta procura motivar de diversas maneiras a modificação do pensamento e sistemas de crenças do paciente, permitindo a este alteração de seus padrões emocional e comportamental (BECK, J., 2013).

Relevante também que o modelo de Beck não exclui outras técnicas desenvolvidas por outros terapeutas, e, por conta disto, tem-se mostrado eficaz no tratamento de diversos transtornos, e mesmo na prevenção e cuidados primários, podendo ser aplicada a pacientes de diversas origens e idades (crianças, adultos e idosos), e de diferentes níveis de educação e renda.

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Por outro lado, a ansiedade e o medo são inerentes ao homem e ambos fazem parte de um sistema complexo que visa à sobrevivência da espécie humana.

Clark e Beck (2012) definem que o medo relaciona-se a um estado neurofisiológico ativado diante de uma identificação cognitiva de ameaça, enquanto a ansiedade é considerada um sistema de maior complexidade disparado pelo medo.

O DSM-5 (APA, 2014) descreve que os transtornos de ansiedade incluem características de medo excessivo e perturbações comportamentais relacionadas, como se segue: “Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida, enquanto ameaça futura”.

Neste contexto, será apresentada a disfunção conhecida como Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), a qual basicamente consiste em uma preocupação excessiva sobre temas variados agregados a um intenso estado de tensão físico e emocional. Faz parte do quadro do Transtorno de Ansiedade Generalizada irritação, agitação, cansaço em excesso e tensão muscular aliado ou não a insônia e falta de concentração. Esses sintomas causam desconforto e atrapalham a funcionalidade do dia-a-dia, ou seja, a preocupação constante aliada a somatização física. Quando há a queixa de três ou mais destes sintomas que persistem por pelo menos seis meses consecutivos pode-se diagnosticar como TAG (BECK, J., 2013).

Entre as formas de abordagem psicoterapêuticas existentes encontra-se a Terapia Cognitivo-Comportamental como sendo uma das mais indicadas para tratar esse tipo de transtorno.

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2 OBJETIVO

Esse trabalho teve como objetivo apresentar a Terapia Cognitivo- Comportamental como técnica psicológica e terapêutica relevante no tratamento de Ansiedade.

Além disto, este trabalho explorará de forma breve como ocorre o manejo clínico da Terapia Cognitivo-Cognitivo (TCC) para tratar o Transtorno de Ansiedade Generalizado (TAG), bem como evidenciar as possíveis contribuições e técnicas da TCC para o tratamento.

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3 METODOLOGIA

A metodologia para elaboração e embasamento do trabalho foi a de pesquisa de materiais teórico-científicos e revisão bibliográfica sobre a ansiedade generalizada tratada por meio da Terapia Cognitivo- Comportamental. A Trajetória metodológica percorrida foi a de leituras exploratórias.

Como base de pesquisa para o desenvolvimento do trabalho, foram utilizados Manuais e artigos científicos de Psicologia encontrados nas bases de dados de pesquisa Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online - Scielo, Pubmed, BVS e Pepsic. Nas bases de dados citadas foram utilizadas as seguintes palavras chave para realizar a pesquisa: “Terapia Cognitivo Comportamental”, ansiedade e estratégias cognitivas e comportamentais, DSM, “Técnicas TCC”, “Transtorno de Ansiedade Generalizada”, “Cognitive Behavioral Therapies” e “Generalized Anxiety Disorder”.

Visando a realização do levantamento bibliográfico foram efetivadas leituras de textos existentes em livros próprios, e buscas na Internet em sites da Internet como os acima citados.

Na sequência da busca e classificação do material bibliográfico, efetivamos leituras exploratórias, objetivando uma visão contextualizada da matéria, e a identificação específica de aspectos relevantes para a realização de nosso trabalho. Todos estes estudos nos permitiram melhor selecionar os materiais mais pertinentes para o trabalho, e encontram-se citados no decorrer do mesmo, e ao final, na Bibliografia. Mesmo que não especificamente citados no texto, alguns artigos auxiliaram na formação de nosso conhecimento global sobre o tema, e, por consequência, foram também incluídos na Bibliografia ao final.

Os critérios de inclusão utilizados são: o idioma português, artigos de revisão de literatura, e discussão do TAG e respectivo tratamento por meio da Terapia Cognitivo-Comportamental. Os artigos que não estavam compreendidos neste critério, ou que tratavam da matéria de maneira sobremaneira ampla, ou seja, tratavam de muitos outros temas, além do TAG e tratamento através da TCC, foram excluídos do trabalho.

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4 RESULTADOS

A ansiedade é um estado presente desde sempre na espécie humana.

Na atualidade temos este estado provocado por desastres naturais, terrorismo, violência urbana, entre outros. Como exemplo, podemos citar uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup nos Estados Unidos, com adolescentes, dois anos após o ataque de 11 de setembro. Esta pesquisa revelou que 39% dos adolescentes pesquisados ainda temia que eles próprios ou alguém de suas famílias fossem vítimas de um novo ataque terrorista (CLARK e BECK, 2012).

Podemos notar também os sintomas relacionados à ansiedade dentro de situações cotidianas e pressões comuns que fazem parte do dia a dia das pessoas. Como consequência destes fatos, nos deparamos com a informação de que os antidepressivos e estabilizadores de humor ocupam o 3º lugar do ranking dos fármacos mais prescritos (IMS - Health Institute, 2004). Os países em desenvolvimento ainda ocupam lugar de destaque dentre os mais afetados, pois a instabilidade financeira, social e política promovem grandes tensões no cotidiano dos mesmos.

Como citado anteriormente, o medo é uma resposta adaptativa, saudável, à ameaça iminente. Por outro lado, a ansiedade é definida como uma emoção orientada para o futuro, diretamente relacionada à percepções de falta de controle relacionado a eventos aversivos. Segundo Leahy (2011), o grande desafio dos profissionais da área da saúde consiste em diferenciar o medo e a ansiedade, e como identificar reações esperadas e adequadas daquelas consideradas exageradas e anormais.

David A. Clarke e Aaron Beck (2012) sugerem cinco critérios que podem ser utilizados para identificar estados anormais e exagerados de medo e ansiedade. São eles:

• Cognição disfuncional, quando atribuímos poder de ameaça irreal a determinada situação (ex.: medo de um rotweiller solto no meio de uma estrada vazia – ameaça real x visão de poddle toy preso na coleira de seu dono – ameaça irreal).

• Funcionamento prejudicado, quando a ansiedade interfere no enfrentamento adaptativo em face de uma ameaça real.

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• Manutenção, quando a ansiedade clínica acaba perpetuando o estado ansioso em situações onde não haveria necessidade.

• Alarmes falsos, os quais, de maneira resumida, podem ser representados pelos ataques de pânico.

• Hipersensibilidade a estímulo, quando ocorre uma resposta intensa a estímulo mínimo.

A principal premissa da terapia cognitiva é: a forma que pensamos afeta diretamente o que e como sentimos.

Todavia, é muito difícil que pessoas com ansiedade clínica percebam como os pensamentos afetam o estado de humor. É comum atribuírem a ansiedade às situações e não aos pensamentos. A terapia cognitiva auxilia os indivíduos a perceberem que suas avaliações de ameaça imediata são disfuncionais. Também permite a correção dos processos cognitivos, maladaptativos (CLARK e BECK, 2012).

Encontramos na literatura sobre TCC os princípios centrais do modelo cognitivo de ansiedade. Estes são: avaliação de ameaça exagerada, impotência aumentada, processamento inibitório de informação de segurança, pensamento construtivo ou reflexivo prejudicado, processamento automático e estratégico, processos autoperpetuadores, primazia cognitiva e vulnerabilidade cognitiva à ansiedade (CLARK e BECK, 2012).

Na abordagem da terapia cognitva, a ativação do medo de ameaça seria o “gatilho” para a ansiedade primitiva, ou seja, um sistema automático.

Encontramos erros cognitivos comuns a este estado, como: a) a minimização, que ignora os aspectos positivos de recursos pessoais, b) a abstração seletiva, que seria o foco na fraqueza, c) a amplificação, que considera as falhas um grande defeito, e d) a catastrofização, onde erros ou ameaças têm consequências irreversíveis (CLARK e BECK, 2012).

O terapeuta tem como meta durante o processo terapêutico ensinar aos pacientes estratégias alternativas para minimizar o impacto negativo e disfuncional do modo de ameaça, deve corrigir avaliações e crenças disfuncionais sobre vulnerabilidade pessoal.

Durante o estado de ansiedade, a hipervigilância para estímulos ameaçadores é super ativada, enquanto este viés atencional é inexistente em estados de baixa ansiedade (Leahy, 2011)

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Os erros cognitivos que trazem pensamentos rígidos e absolutistas são comuns nestes transtornos. A desconstrução destes pensamentos é de extrema importância para desconfirmar a sensação de ameaça exagerada, alterando assim o estilo de pensamento disfuncional que mantém o estado ansioso (Greenberger e Padesky, 2017).

Através da TCC, o terapeuta promove a flexibilização das crenças e pensamentos automáticos, mudando assim a ideia de indivíduo de sempre estar em perigo e vulnerável para uma perspectiva de menor ameaça e aumento da capacidade de enfrentamento (Greenberger e Padesky, 2017).

Existem seis principais objetivos que podem ser realizados através das intervenções cognitivas. Estes são:

• Desviar o foco da ameaça.

• Focar as avaliações e crenças.

• Modificar o viés de ameaça, vulnerabilidade e de crenças de segurança.

• Normalizar o medo e a ansiedade.

• Fortalecer a eficácia pessoal.

• Abordagem adaptativa à segurança.

O foco principal das intervenções é retirar o paciente do estado ansioso clínico e mostrar como as percepções sobre a ansiedade estão disfuncionais. A psicoeducação é de extrema importância no processo terapêutico e ocupa um papel central na terapia cognitiva. É essencial mostrar as concepções equivocadas sobre os aspectos ansiosos. A educação deve começar na primeira sessão e se faz presente em praticamente todos os encontros do tratamento (CLARK e BECK, 2012).

Discutir sobre as consequências da ansiedade inadequada também auxilia o paciente a perceber o quanto esta percepção impacta em sua vida e impede o indivíduo de viver de forma mais plena. Trazer ao conhecimento do paciente como a ansiedade incontrolada interfere no estado físico, cognitivo e comportamental auxilia a diminuir o mistério sobre como o estado ansioso toma conta do indivíduo e desmistifica o evento ansioso (LEAHY, 2011).

A TCC não tem como objetivo eliminar a ansiedade total, pois esta possibilidade não existe, mas sim ensina as pessoas a lidar de forma funcional

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e nos momentos cruciais, ou seja, quando o medo é disparado inadequadamente. O conceito de controlar a ansiedade não é adequado, deve- se deixa-la existir sabendo que ocorre um exagero, e assim diminuir a intensidade do sentimento. Cabe ao terapeuta explicar ao paciente que quanto mais ele entender o processo ansioso, mais eficaz será o manejo dos futuros episódios de ansiedade (CLARK e BECK, 2012).

É importante o monitoramento de episódios ansiosos, pois além de o indivíduo identificar o que ocorre com seu corpo, percebe quais pensamentos ocorrem em determinadas situações e identifica os gatilhos da ansiedade. Esta é uma habilidade difícil de ser dominada, afinal os pensamentos ansiosos são difíceis de serem lembrados em estado normal. Ademais, em estado ansioso a pessoa pode estar tão preocupada com o próprio sentimento, que não percebe o pensamento. Por isso, a psicoeducação, repetidas vezes, é necessária, aliada ao treinamento adequado, que permita ao indivíduo identificar os pensamentos disfuncionais ansiosos. Temos também diários e automonitoramento como ferramentas úteis no processo de psicoeducação e treinamento (GREENBERGER e PADESKY, 2017).

Como parte final do tratamento, temos a reestruturação cognitiva, que compreende a reestruturação das crenças e avaliações da pessoa exposta a ameaças. As situações de ameaça sempre irão existir, então o ponto principal será: estou exagerando a gravidade da ameaça e diminuindo minha capacidade de enfrentamento?

Para promover a reestruturação cognitiva, contamos com as seguintes estratégias: a) busca de evidências; b) análise do custo-benefício; c) descatastrofização de erros cognitivos; d) geração de alternativas; e e) teste empírico da hipótese.

Durante a busca de evidências, questionamos o paciente sobre o que ele encontra como evidências contra e a favor a sua crença de que a situação é realmente ameaçadora, e se as consequências serão irreversíveis (CLARK e BECK, 2012).

Na análise de custo-benefício é importante levar o paciente a entender quais as consequências, vantagens e desvantagens de manter determinadas crenças (CLARK e BECK, 2012).

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A descatastrofização é uma estratégia que leva o indivíduo a pensar hipoteticamente no pior cenário possível. Esta técnica é muito útil quando ocorre a evitação cognitiva e dá força ao paciente para enfrentar a ameaça imaginada e enfrentar suas consequências (CLARK e BECK, 2012).

A identificação de erros cognitivos é de extrema importância, pois auxilia na modificação de avaliações disfuncionais nos momentos de ansiedade.

Descobrir alternativas aos pensamentos disfuncionais faz parte nas estratégicas de reestruturação cognitiva. É muito importante afinal traz a tona uma perspectiva baseada em evidências mais funcionais e diferentes dos esquemas ansiosos (CLARK e BECK, 2012).

O teste empírico da hipótese é a principal intervenção realizada para promover a reestruturação cognitiva. Envolve alguma exposição a uma situação geradora de ansiedade, e tem o intuito de reforçar a viabilidade de pensamentos alternativos funcionais (CLARK e BECK, 2012).

O transtorno de ansiedade generalizada se caracteriza por ansiedade e preocupação excessiva que persiste por pelo menos seis meses. Estas preocupações se fazem presentes em diversos eventos da vida do indivíduo. O TAG pode ter sintomas semelhantes a depressão maior e, em muitos casos, apresentar o quadro depressivo de forma concomitante.

Podemos citar alguns aspectos importantes para diagnosticar o TAG, a saber:

- busca, sem sucesso, por segurança;

- ativação de crenças negativas quando surgem pensamentos disfuncionais;

- intolerância à incerteza;

- Baixa na regulação das experiências emocionais.

Segundo Borkovec, Robinson, PruzinsKy e DePree (1983),

“preocupação é uma cadeia de pensamentos e imagens carregada de afeto negativo e relativamente incontrolável”. A preocupação crônica é o principal indicativo de que o paciente seja portador do TAG. Mas para isso devemos estar atentos a alguns aspectos importantes. Observar se há uma interpretação tendenciosa de ameaça antecipada; verificar se há indicação de um falso senso de controle, previsibilidade e certeza; assegurar uma atribuição indevida

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de falso controle das situações; muitas tentativas frustradas de estabelecer um senso de segurança.

Pode-se dizer que o TAG segue um fluxo constante de preocupação, causando assim, prejuízo social e ocupacional significativo aos indivíduos.

A TCC deve, nestes casos, cuidar da tendência automática do paciente de enxergar as situações de forma negativa e ameaçadora nas situações de vida incertas. O terapeuta pode estar atento ao processo de avaliação errônea para alcançar os ganhos terapêuticos desejados sobre a preocupação excessiva e intrusiva (LEAHY, 2011)

A TCC é um tratamento efetivo para o TAG e chega a alcançar taxa de recuperação de 50% a 60% após o término do tratamento, e atua fortemente na redução da preocupação patológica, que ocorre predominantemente no TAG. (CLARK e BECK, 2012)

A seguir, um relato de caso descrito por Maria Inês Santana Oliveira (2015).

J., 30 anos, solteiro, sexo masculino. Após aproximadamente um ano desempregado, mudou-se para a casa do irmão, sua cunhada e dois sobrinhos. Atuava como cobrador de ônibus em sua última ocupação professional. Antes de chegar à Terapia Cognitivo-Comportamental, passou por diversas consultas com clínicos gerais, apresentando sintomas como: falta de ar, taquicardia, insônia, dores de cabeça e cólicas abdominais (OLIVEIRA, 2015).

Certo de que estava com alguma doença física, J. insistia em consultar diferentes médicos, os quais acabavam encaminhando-o ao psiquiatra ou ao psicólogo. Convencido de que seu problema era emocional e não físico, chegou ao consultório psicológico e foi atendido por profissional que atuava com Terapia Cognitivo-Comportamental. No início do tratamento, a profissional explicou como funcionava a TCC para transtornos de ansiedade, seus sintomas, pensamentos automáticos, erros cognitivos e tarefas de casa (OLIVEIRA, 2015).

De acordo com D. Dobson e K.S. Dobson (2010), citado por Maria Inês Oliveira (2015), a psicoeducação é fundamental para ensinar os princípios e conhecimentos essenciais para que o cliente entenda seu processo e se motive

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para o tratamento, além de garantir ao paciente ferramentas para se automonitorar futuramente.

No decorrer do tratamento foram abordadas suas angústias e seus sintomas físicos, que, numa escala de 0 a 10, quase sempre se classificavam entre 8 e 10. Após a psicoeducação sobre conceituação cognitiva, foi ensinado ao paciente identificar os pensamentos automáticos disfuncionais e as emoções que os acompanhavam. O conteúdo dos pensamentos se referia a sua crença em falta de competência para encontrar um novo trabalho.

Exemplo: “sei que não vou conseguir de novo”, “não conseguirei pagar minhas contas”. Estes pensamentos revelavam processo de desvalor importante que se apresentava como crença central do paciente (OLIVEIRA, 2015).

A intervenção descrita vai ao encontro com as formulações de BECK (1997, apud OLIVEIRA, 2015), que cita identificações de pensamentos automáticos disfuncionais e crença central. Identificado este padrão de pensamento/crença, a profissional partiu para o início da reestruturação cognitiva.

Iniciou o processo destacando um ponto positivo de J., que era sua persistência. Em seguida, no decorrer das sessões, foi revelando a ele os erros cognitivos cometidos como: leitura mental, catastrofização, pois pensava que tudo iria dar errado, e que sua família pensava que ele não se esforçava (OLIVEIRA, 2015).

Podemos citar Leahy (2011, apud OLIVEIRA, 2015) o qual afirma que os ansiosos acabam cometendo alguns erros cognitivos típicos, e os dois erros citados acima foram recorrentes neste caso.

As sessões de terapia eram estruturadas, seguindo uma agenda e sempre dando atenção às tarefas de casa, as quais incluiam a identificação de pensamentos disfuncionais e exercícios de respiração e relaxamento (OLIVEIRA, 2015).

Para Caballo (2008, apud OLIVEIRA, 2015), uma pessoa com alto grau de ansiedade, necessita utilizar-se de técnicas de relaxamento, antes que a ansiedade chegue em um ponto incontrolável. Estas práticas são indicadas aos pacientes diariamente, em curto período do dia.

A profissional auxiliou J. na solução de problemas práticos, após diferenciar os problemas reais das distorções cognitivas (OLIVEIRA, 2015).

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Checou-se junto ao paciente a possibilidade de alternativa ao emprego formal com carteira assinada, e o paciente confirmou (através da descoberta guiada) que poderia trabalhar de maneira informal, ou seja, sem carteira assinada, mas com bons resultados. Por fim, J. passou a vender água como ambulante no centro de sua cidade (OLIVEIRA, 2015).

Nas sessões finais, a profissional realizou a avaliação da resolução do problema que J. escolheu. O paciente informou ter entendido bem o processo da Terapia Cognitivo-Comportamental e que poderia encontrar alternativas para seus problemas (OLIVEIRA, 2015).

A psicóloga utilizou estratégias de resolução de problemas, apoiadas por D. Dobson e K.S. Dobson (2010, apud OLIVEIRA, 2015), que segue a identificação de problemas, geração de soluções alternativas, tomada de decisão, implementação da solução e avaliação do resultado.

Esse relato de caso revela o quanto a Terapia Cognitivo- Comportamental fornece o empoderamento do sujeito e viabiliza uma reestruturação cognitiva positiva (OLIVEIRA, 2015).

Em 12 (doze) sessões este processo foi concluído, com resultados satisfatórios. Sua ansiedade baixou para 3 a 5 pontos. J. foi encaminhado a um grupo terapêutico em TCC e acabou diversificando seu trabalho, passando a vender novos itens (OLIVEIRA, 2015).

A seguir, outro relato de caso, descrito por Ricardo Alexandre Aneas Botta, Almir Dalmolin Filho e Ana Rita Leite Malheiros (2016), no artigo

“Transtornos de Ansiedade: Técnicas de Tratamento na TCC”, publicado na XIV Jornada Científica das Faculdades Integradas de Cacoal – UNESC, obtido em pesquisa na Revista Unescnet.

H. sexo feminino, 24 anos, filha mais nova de uma família de classe média com diagnóstico de TAG. Apresenta alto grau de ansiedade durante período maior que 6 (seis) meses. Relatou sentir-se angustiada, ter insônia, falta de ar, muitos pensamentos catastróficos, não conseguir relaxar nem aproveitar pequenos prazeres como um simples passeio no parque. Tinha mudado de cidade há pouco tempo e não estava se adaptando ao novo local.

Foram realizadas 28 (vinte e oito) sessões na abordagem cognitiva comportamental. Apresentou pontuação de ansiedade grave. As sessões eram semanais e tiveram duração de 50 (cinquenta) minutos cada. As sessões

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usaram agenda estruturada e incluíram avaliação inicial, avaliação final, checagem de humor e tarefa de casa. Foram aplicadas as seguintes técnicas:

a) psicoeducação; b) registro de pensamentos disfuncionais; c) identificação de pensamentos, sentimentos e comportamentos; d) técnicas de relaxamento

“mindfulness”; e) técnicas de respiração diafragmática; f) treino de assertividade; g) descoberta guiada para identificação de crenças; h) seta descendente; i) treino para autonomia. Após as 28 (vinte e oito) sessões, a pontuação de H. na escala de BECK para ansiedade caiu para mínima. H.

compareceu em 2 (duas) sessões após 2 (dois) meses do término para acompanhamento e apresentou-se com os sintomas de ansiedade controlados (Botta, Dalmolin Filho e Malheiros, 2016).

Conforme o artigo “Efetividade da Terapia Cognitivo-Comportamental para os Transtornos de Humor e Ansiedade: Uma Revisão de Revisões Sistemáticas”:

“a TCC tem-se mostrado efetiva para o tratamento da TAG, utilizando- se de técnicas de relaxamento, resolução de problemas, planejamento de atividades, foco no tratamento para a mudança e o controle antecipatório da preocupação e da catastrofização.” (Linden et al., 2005 apud MUHLEN et al, 2010.)

Um estudo mostra que, ao comparar a técnica de relaxamento versus TCC, ambas se mostraram eficazes no tratamento de TAG, mesmo após 13.7 meses do fim do tratamento (Ost & Breitholtz, 2000 apud MUHLEN et al, 2010):

“A TCC é um tratamento efetivo e uma valiosa alternativa às intervenções farmacológicas, já que é mais tolerada pelos pacientes por não possuir efeitos colaterais, além de apresentar significativo custo-benefício, ser mais fácil de aderir e possuir eficácia maior ou semelhante a outros tratamentos para TAG.” (Mitte, 2007 apud MUHLEN et al, 2010.)

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5 DISCUSSÃO

Com base neste trabalho pudemos observar a importância de se realizar diagnóstico preciso sobre o TAG, identificando quando as reações são exageradas ou reações esperadas para a situação.

A partir do diagnóstico, o terapeuta terá como realizar o trabalho com o objetivo de psicoeducar o paciente sobre a TCC, e sobre o transtorno em questão.

Através da identificação dos pensamentos automáticos disfuncionais, e do trabalho a partir destes, pode-se ir revelando ao cliente que as preocupações estão além do esperado, ou seja, exageradas. Além disto, neste mesmo processo, podem ser identificados os erros cognitivos, as crenças intermediárias e as crenças centrais.

É importante lembrar sempre que o objetivo da TCC não é eliminar a ansiedade total, pois esta possibilidade não existe, mas sim ensinar uma forma para as pessoas lidarem com este estado de maneira mais funcional.

A TCC nos fornece inúmeras ferramentas para que possamos promover a reestruturação cognitiva do paciente, permitindo a pessoa ter uma vida prazerosa e com mais plenitude.

Para ilustrar como ocorre a intervenção, citamos o caso de J. onde os resultados do trabalho clínico mostraram que é possível através da TCC, auxiliar os indivíduos a saírem do estado ansioso e enxergarem as mesmas dificuldades por outro ângulo, utilizando alternativas criativas para as situações anteriormente “sem solução”.

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em face do estudo, temos convicção que a Terapia Cognitivo- Comportamental é um dos tratamentos efetivos para o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), atuando fortemente na redução da preocupação patológica.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BECK, Judith S. Terapia Cognitiva: Teoria e Prática. 2ª edição, Porto Alegre, Artes Médicas – Artmed, 2013, p. 22-34, 37-47.

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ANEXO

Termo de Responsabilidade Autoral

Eu, Vanessa Cristina de Lima Chami, afirmo que o presente trabalho e suas devidas partes são de minha autoria e que fui devidamente informado da responsabilidade autoral sobre seu conteúdo.

Responsabilizo-me pela monografia apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental, sob o título “O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) na Perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental”, isentando, mediante o presente termo, o Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental (CETCC), meu orientador e coorientador de quaisquer ônus consequentes de ações atentatórias à "Propriedade Intelectual", por mim praticadas, assumindo, assim, as responsabilidades civis e criminais decorrentes das ações realizadas para a confecção da monografia.

São Paulo, __________de ___________________de______.

_____________________________________

VANESSA CRISTINA DE LIMA CHAMI

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