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Livro Eletrônico. Aula 00. Farmacologia p/ EMSERH (Farmacêutico) Professor: Marcela Conti DEMO

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Livro Eletrônico

Aula 00

Farmacologia p/ EMSERH (Farmacêutico)

Professor: Marcela Conti

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AULA 00: FARMACOLOGIA GERAL - INTRODU‚ÌO, CONCEITOS E INTERA‚ÍES MEDICAMENTOSAS

SUMçRIO PçGINA

1. Apresenta•‹o 02

2. Cronograma do m—dulo 08

3. Introdu•‹o 10

4. Conceitos 12

5. Intera•›es medicamentosas 22

5.1 Classifica•‹o das intera•›es pelo tipo de resultado 31 5.2 Classifica•‹o das intera•›es pela gravidade do efeito 41 5.3 Classifica•‹o geral das intera•›es medicamentosas 43

6. Lista das quest›es apresentadas 51

7. Gabarito 67

8. Refer•ncias Bibliogr‡ficas 68

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Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

1. ! Apresenta•‹o

Ol‡, tudo bem?

Meu nome Ž Marcela Conti, sou farmac•utica e tenho um enorme prazer em participar com voc• desse caminho atŽ o sucesso!

E voc•? Est‡ preparado para, de uma vez por todas, alcan•ar seu objetivo e passar para o cargo de farmac•utico da EMSERH?

Lembre-se de que Ž muito importante PASSAR na prova! Mas t‹o importante quanto isso, Ž ser NOMEADO, tomar POSSE e entrar em EXERCêCIO!

Fonte: http://emserh.ma.gov.br

Ent‹o, j‡ se imagine fazendo a diferen•a na vida das pessoas que ser‹o atendidas nesses hospitais e recebendo um bom sal‡rio por isso!

Para este concurso, teremos 60 vagas para farmac•utico!

Isso mesmo!!! SESSENTA VAGAS para farmac•utico para atua•‹o em FARMçCIA HOSPITALAR.

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E s‹o 2 fases para que voc• obtenha sua aprova•‹o:

¥! Prova objetiva de conhecimentos com 50 quest›es, sendo 10 de l’ngua portuguesa, 5 de racioc’nio l—gico e matem‡tico, 5 de legisla•‹o aplicada ˆ EMSERH, 5 de legisla•‹o aplicada ao SUS (peso 2) e 25 quest›es de conhecimentos espec’ficos (peso 2). Cada quest‹o ser‡ de mœltipla escolha, com 5 (cinco) alternativas e 1 (uma) œnica resposta correta.

¥! Prova de t’tulos

O candidato aprovado no concurso receber‡ remunera•‹o b‡sica inicial de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) para uma carga-hor‡ria de 36 horas semanais.

Espero que voc• escolha seu sucesso! Isso significa trilhar um novo caminho. Escolhas iguais trazem resultados iguais. Escolhas diferentes nos permitem resultados diferentes!

Se voc• ainda n‹o conseguiu passar em um concurso, ou deseja muito passar no concurso da EMSERH para mudar de local de trabalho, Ž importante gastar o seu tempo estudando conteœdos que sejam relevantes para a sua prova, n‹o acha?

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Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

E tempo, meu querido amigo, Ž um bem que temos que valorizar!

Para passar mais tempo com nossa fam’lia, amigos, viajando, praticando aquilo que de fato nos torna humanos, nossa capacidade de sonhar e realizar nossos projetos, precisamos otimizar as atividades do nosso dia-a-dia.

O que te motiva a estar aqui estudando este material?

Fa•a uma lista de tudo o que voc• quer alcan•ar e toda vez que pensar que o sucesso est‡ longe, releia a sua lista! Ela Ž a sua bœssola!

ƒ para l‡ que voc• quer ir! Foco! Compromisso! Determina•‹o!

Minha proposta Ž que voc• consiga conquistar sua vaga por meio deste material e dos materiais dos nossos colegas professores do EstratŽgia Concursos!

Aqui voc• tem acesso a materiais atualizados e de alta qualidade.

Seu sucesso Ž o nosso objetivo!

O farmac•utico Ž o profissional cuja ferramenta de trabalho envolve a produ•‹o ou uso do medicamento, em suas diversas etapas e ‡reas de atua•‹o.

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Lembre-se de que ser farmac•utico envolve o SABER FAZER e o SABER USAR os medicamentos.

Nessa perspectiva, Monteiro Lobato j‡ nos lisonjeava:

O papel do Farmac•utico no mundo Ž t‹o nobre qu‹o vital. O Farmac•utico representa o —rg‹o de liga•‹o entre a medicina e a humanidade sofredora. ƒ o atento guardi‹o do arsenal de armas com que o MŽdico d‡ combate ˆs doen•as. ƒ quem atende ˆs requisi•›es a qualquer hora do dia ou da noite. O lema do Farmac•utico Ž o mesmo do soldado: servir.

Monteiro Lobato

Fonte: http://personalpharma.com.br/

Diante da import‰ncia da nossa profiss‹o, meu objetivo Ž que voc• seja feliz servindo ˆs pessoas com qualidade, estabilidade e bom retorno financeiro.

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Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

Com esse material, te proponho um atalho para que voc• estude aquilo que realmente Ž importante e mais cobrado do conteœdo de Farmacologia nas provas da EMSERH para o cargo de farmac•utico.

Mas, e a’ Marcela?

Como ser‡ este curso?

Primeiramente, nesta aula, come•aremos a ver os aspectos introdut—rios da Farmacologia, incluindo alguns conceitos e as intera•›es medicamentosas. Nas pr—ximas aulas, discutiremos outros conteœdos de Farmacologia.

Apresentarei v‡rias quest›es j‡ cobradas em concursos anteriores elaboradas pelo Instituto AOCP e tambŽm aquelas cobradas em concursos para a EMSERH. As quest›es ser‹o comentadas conforme o desenvolvimento do conteœdo. Assim voc• estar‡ pronto e confiante no dia da prova!

Ah! Um lembrete superimportante!!!

Estarei l‡ no f—rum em que voc• ter‡ acesso exclusivo para tirar suas dœvidas!

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Um pouquinho sobre mim...

Como estaremos t‹o pr—ximos durante esse tempo, vou falar um pouquinho de mim, pode ser?

Sou brasiliense e meus pais s‹o de Minas Gerais. Ent‹o, j‡ viu, nŽ? Adoro um p‹o de queijo com cafŽ!

Em 2006, conclu’ a gradua•‹o no curso de Farm‡cia. Logo em seguida, houve a publica•‹o de um edital para um concurso da Secretaria de Saœde do Distrito Federal com vaga para farmac•utico.

Estudei para este concurso e fui aprovada! =)

Na Žpoca, n‹o havia materiais espec’ficos de boa qualidade para que pudesse estudar. Ent‹o, tive que comprar livros e mais livros, alŽm de procurar v‡rias quest›es em provas de concursos antigos para conseguir ter acesso ao conteœdo. Ou seja: foi muito dif’cil encontrar tudo o que precisava num lugar s—! Opa! Essa Ž mais uma vantagem dessa estratŽgia de estudo!

Hoje atuo como farmac•utica hospitalar na Secretaria de Saœde do Distrito Federal. Sou muito feliz em minha profiss‹o e adoro compartilhar aquilo que j‡ vivi e aprender mais ainda!

Em 2013, fiz mestrado em Ci•ncias da Saœde pela Universidade de Bras’lia e hoje tambŽm sou professora e coordenadora dos Cursos da ‡rea da saœde aqui do EstratŽgia Concursos!

Enfim, com essa viv•ncia compartilhada, espero te ajudar a alcan•ar seu sonho! Fique motivado! Voc• vai conseguir!

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Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

2. ! Cronograma do m—dulo

AULA SUMçRIO

00 Farmacologia geral - introdu•‹o, conceitos e intera•›es medicamentosas

01 Farmacodin‰mica - receptores, mecanismo gerais de a•‹o e curva dose-efeito

02 Farmacologia do sistema nervoso aut™nomo - acetilcolina e noradrenalina

03 Farmacologia sistema nervoso central e perifŽrico - som‡tico, GABA e glutamato

04 Farmacologia sistema nervoso central e perifŽrico - dopamina e serotonina

05 Farmacologia sistema nervoso central e perifŽrico - anestŽsicos

06 Farmacologia da dor e inflama•‹o 07 Farmacologia do aparelho respirat—rio 08 Farmacologia do sistema gastrintestinal

09 Farmacologia do sistema cardiovascular - hipertens‹o 10 Farmacologia do sistema cardiovascular - metabolismo dos

lip’dios

11 Farmacologia do sistema cardiovascular - disfun•›es card’acas

12 Farmacologia dos antibi—ticos e antivirais - bactŽrias 13 Farmacologia dos antibi—ticos e antivirais - fungos e v’rus 14 Farmacologia do sistema end—crino

15 Farmacologia do sistema end—crino (continua•‹o)

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Caso surjam dœvidas, n‹o hesite! Envie sua pergunta, mensagem ou coment‡rio para que eu possa esclarec•-los e ajud‡-lo nesse processo. Quanto maior sua dedica•‹o, maior a probabilidade de que voc• seja aprovado!

Isso Ž realmente importante para seu sucesso!

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Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

3. ! Introdu•‹o

Ao longo das nossas aulas nos aprofundaremos nas diversas classes de medicamentos, estudando como se d‡ sua a•‹o (Farmacodin‰mica) e qual a sua aplica•‹o na preven•‹o, diagn—stico e tratamento das doen•as.

Nesta aula, iniciaremos com conceitos œteis e mecanismos de funcionamento geral dos f‡rmacos.

Subst‰ncias s‹o utilizadas com finalidade terap•utica, recreacional e outras atividades h‡ sŽculos, inicialmente apenas por observa•›es cotidianas do seu funcionamento para uma ou outra enfermidade (—pio, contendo morfina para al’vio e controle de disenterias), modifica•‹o ou melhoramento de algum comportamento fisiol—gico (cafe’na como um estimulante/energŽtico), ou atŽ mesmo uso recreacional (a pr—pria morfina) ou usos diversos (curare usado pelos ’ndios para paralisar e matar sua ca•a).

No entanto, a partir do final do sŽculo XVIII houve a introdu•‹o da farmacologia e fisiologia experimentais e com os avan•os da qu’mica o entendimento cient’fico a respeito dos mecanismos de a•‹o das subst‰ncias deixou de ficar apenas na observa•‹o e veio para o campo racional da experimenta•‹o e testagem.

A descoberta dos receptores dos f‡rmacos e a introdu•‹o dos estudos cl’nicos controlados levaram a farmacologia ao seu desenvolvimento atual e com possibilidades de expans‹o do seu crescimento, citando aqui a recente farmacogenŽtica ou farmacogen™mica (estudo das varia•›es genŽticas que causam diferen•as nas respostas individuais aos f‡rmacos).

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Claude Bernard (1813-1878)

MŽdico e Farmac•utico

Fran•ois Magendie (1783-1855) MŽdico

Deram o ponta pŽ inicial aos estudos da Farmacologia e Fisiologia

experimental!

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Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

4. ! Conceitos

A farmacologia Ž a ci•ncia que estuda as intera•›es qu’micas entre as subst‰ncias e os organismos vivos, objetivando com isso empregar essas subst‰ncias de forma segura por meio da determina•‹o de seus efeitos terap•uticos e nocivos.

Ø! Quando as subst‰ncias interagem com os organismos vivos e produzem um efeito cl’nico ou farmacol—gico elas s‹o chamadas de DROGAS.

o! As drogas que produzem efeitos benŽficos/terap•uticos (prevenir, diagnosticar, tratar) s‹o denominadas f‡rmacos ou medicamentos

o! As drogas que produzem efeitos nocivos s‹o chamadas de t—xicos e estudadas pela Toxicologia

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Conceitos œteis!

DROGA: subst‰ncia qu’mica que interagindo com o organismo vivo Ž capaz de causar efeito cl’nico ou farmacol—gico (ou seja, modificar fun•›es fisiol—gicas), podendo ser esse efeito benŽfico ou nocivo ao organismo.

FçRMACO: Ž uma DROGA cuja estrutura qu’mica Ž definida/conhecida e que sua intera•‹o com o organismo vivo Ž benŽfica (modificando uma fun•‹o fisiol—gica ou revertendo um estado patol—gico em benef’cio do organismo). Tem finalidade de prevenir, diagnosticar, tratar.

MEDICAMENTO: produto farmac•utico que contŽm um ou mais FçRMACOS e tem finalidade de prevenir, diagnosticar, tratar.

TîXICO: Ž uma DROGA cuja intera•‹o com o organismo vivo Ž nociva, alterando uma fun•‹o de forma negativa ou mesmo levando a morte.

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Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

01 - (VICLAM - Pref. Guapiara/ SP - 2014) De acordo com a Farmacopeia Brasileira, o que Ž medicamento?

a)!Subst‰ncia ativa, droga, insumo farmac•utico ou matŽria-prima empregada para modificar ou explorar sistemas fisiol—gicos ou estados patol—gicos em benef’cio da pessoa ˆ qual se administra.

b)!Produto, preparado na farm‡cia, cuja prescri•‹o estabelece composi•‹o, a forma farmac•utica e a posologia.

c)!Produto farmac•utico, tecnicamente obtido ou elaborado, que contŽm um ou mais f‡rmacos juntamente com outras subst‰ncias, com finalidade profil‡tica, curativa, paliativa ou para fins de diagn—stico.

d)!Nome qu’mico da subst‰ncia.

Coment‡rios:

A)!conceito de insumo farmac•utico ativo da farmacopeia brasileira: ÓŽ uma subst‰ncia qu’mica ativa, f‡rmaco, droga ou matŽria-prima que tenha propriedades farmacol—gicas com finalidade medicamentosa, utilizada para diagn—stico, al’vio ou tratamento, empregada para modificar ou explorar sistemas fisiol—gicos ou estados patol—gicos, em benef’cio da pessoa na qual se administra;Ó

B)!conceito de prepara•›es magistrais da ANVISA, RDC 33/2000:

ÒPrepara•‹o magistral: Ž aquela preparada na farm‡cia para ser dispensada atendendo a uma prescri•‹o mŽdica, que estabelece sua composi•‹o, forma farmac•utica, posologia e modo de usar.Ó

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C)!conceito de medicamento da Lei 5991/1973: Òproduto farmac•utico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profil‡tica, curativa, paliativa ou para fins de diagn—stico.Ó

Resposta: letra C.

Um f‡rmaco pode se tornar um t—xico ou vice-versa, j‡ que a dose utilizada Ž um dos par‰metros que pode influenciar na a•‹o das drogas no organismo vivo.

Caso cl‡ssico e exemplo disso Ž o medicamento digoxina cujos efeitos adversos (comumente chamados de efeitos colaterais) s‹o dose- dependentes podendo levar o paciente a morte. Essa ideia da rela•‹o dose-efeito foi primeiramente introduzida pelo famoso Paracelso, conhecido como o Pai da Farm‡cia.

veneno do remŽdio.Ó

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Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

Mais conceitos importantes!

Farmacologia geral: estuda o entendimento geral do funcionamento comum a todos os grupos de drogas.

Farmacologia cl’nica: estuda a aplica•‹o cl’nica das drogas.

Farmacoterapia: escolha da melhor forma de tratamento para o paciente.

Farmacodin‰mica: estudo dos mecanismos de a•‹o e efeitos das drogas no corpo.

FarmacocinŽtica: estudo da movimenta•‹o da droga pelo

corpo(processos de absor•‹o, distribui•‹o, biotransforma•‹o e excre•‹o dos f‡rmacos).

Farmacognosia: estudo dos produtos de origem natural, sejam eles de origem vegetal ou animal.

FarmacotŽcnica: estudo e desenvolvimento de formula•›es

farmac•uticas para o desenvolvimento da melhor apresenta•‹o para os medicamentos.

FarmacogenŽtica: estudo das varia•›es genŽticas que causam diferen•as nas respostas individuais aos f‡rmacos.

Farmacoeconomia: determina•‹o e an‡lise dos custos de uma terapia.

Farmacovigil‰ncia: identifica•‹o e avalia•‹o dos efeitos e dos riscos do uso dos tratamentos farmacol—gicos na popula•‹o por meio da

detec•‹o, registro e avalia•‹o das rea•›es adversas aos medicamentos.

Farmacoepidemiologia: estudo do uso e dos efeitos dos medicamentos na popula•‹o.

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02 - (UPENET/IAUPE - SAD/SES - 2014) Assinale a alternativa que corresponde ao estudo da utiliza•‹o de drogas em uma popula•‹o.

A) Farmacovigil‰ncia B) Aten•‹o farmac•utica C) FarmacocinŽtica

D) Farmacoepidemiologia E) Farm‡cia cl’nica

Coment‡rios:

O enunciado remete ao conceito de Farmacoepidemiologia apresentado no quadro resumo da p‡gina anterior.

Resposta: letra D.

03 - (ACP - Pref. Araguaiana/MT Ð 2014) Analise as afirma•›es abaixo a respeito de farmacovigil‰ncia:

I Ð ƒ objetivo da farmacovigil‰ncia identificar e avaliar efeitos do uso de tratamentos farmacol—gicos.

II Ð ƒ objetivo da farmacovigil‰ncia melhorar o conhecimento do perfil de seguran•a dos medicamentos dispon’veis para comercializa•‹o.

III Ð Farmacovigil‰ncia Ž a ci•ncia e as atividades relativas ˆ detec•‹o, avalia•‹o, compreens‹o e preven•‹o de efeitos adversos ou qualquer outro problema relacionado a medicamento.

IV Ð A farmacovigil‰ncia tambŽm tem por objetivo quantificar os riscos, a incid•ncia, a gravidade de tratamentos farmacol—gicos.

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Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

Assinale a alternativa CORRETA:

A) Somente I, II e III est‹o corretas.

B) Todas est‹o incorretas.

C) Somente II, III e IV est‹o corretas.

D)Todas est‹o corretas.

Coment‡rios:

O enunciado remete ao conceito de Farmacovigil‰ncia apresentado no quadro resumo da p‡gina anterior.

Resposta: letra D.

04 - (IESES - Pref. Leoberto Leal/SC Ð 2014) ƒ definida como o estudo quantitativo do desenvolvimento temporal dos processos de absor•‹o, distribui•‹o, biotransforma•‹o e excre•‹o dos f‡rmacos. Nestes estudos, os teores dos f‡rmacos e seus metab—litos no organismo s‹o determinados, permitindo a obten•‹o de importantes dados sobre estas subst‰ncias. Referimo-nos a:

a) Farmacologia.

b) Farmacoterapia.

c) FarmacocinŽtica.

d) Farmacodin‰mica.

Coment‡rios:

O enunciado remete ao conceito de FarmacocinŽtica apresentado no quadro resumo da p‡gina anterior.

Resposta: letra C.

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05 - (AOCP - EBSERH/HU-UFJF Ð 2015) A farmacologia Ž a ci•ncia que estuda o processo de intera•‹o dos f‡rmacos com o organismo, a qual est‡ dividida em farmacocinŽtica e farmacodin‰mica. O farmac•utico, lendo a bula de um determinado medicamento, pode encontrar nas informa•›es farmacodin‰micas o seguinte conteœdo descrito:

(A) metaboliza•‹o do f‡rmaco pelo citocromo P450.

(B) transfer•ncia do f‡rmaco atravŽs das membranas.

(C) liga•‹o do f‡rmaco ˆs prote’nas plasm‡ticas.

(D) liga•‹o do f‡rmaco ao receptor, gerando um potencial de a•‹o.

(E) filtra•‹o glomerular do f‡rmaco.

Coment‡rios:

Os processos de absor•‹o, distribui•‹o, biotransforma•‹o e excre•‹o dos f‡rmacos (referentes as alternativas A- biotransforma•‹o, B- absor•‹o, C- distribui•‹o, E- excre•‹o) fazem parte da farmacocinŽtica, j‡ a liga•‹o do f‡rmaco a um receptor e a resposta gerada que definir‡ o efeito desse f‡rmaco fazem parte dos estudos da farmacodin‰mica.

Resposta: letra D.

06 - (IADES - EBSERH/HUPES Ð UFBA Ð 2014) Assinale a alternativa que indica a defini•‹o de farmacovigil‰ncia.

(A)! ƒ um modelo de pr‡tica farmac•utica, desenvolvida no contexto da assist•ncia farmac•utica. Compreende atitudes, valores Žticos, comportamentos, habilidades, compromissos e corresponsabilidades na preven•‹o de doen•as, promo•‹o e recupera•‹o da saœde, de forma integrada ˆ equipe de saœde.

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Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

(B)! ƒ a ci•ncia relativa ˆ detec•‹o, avalia•‹o, compreens‹o e preven•‹o dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos.

(C)! ƒ um conceito que engloba o conjunto de pr‡ticas voltadas ˆ saœde individual e coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial, no ciclo log’stico (sele•‹o, aquisi•‹o, programa•‹o, armazenamento, distribui•‹o e dispensa•‹o). ƒ uma atividade multidisciplinar.

(D)! ƒ qualquer investiga•‹o em seres humanos, objetivando descobrir ou verificar os efeitos farmacodin‰micos, farmacol—gicos, cl’nicos e (ou) outros efeitos de produto(s) e (ou) identificar rea•›es adversas ao produto(s) em investiga•‹o, com o objetivo de averiguar sua seguran•a e (ou) efic‡cia.

(E)! Pode ser definida como toda atividade executada pelo farmac•utico voltada diretamente ao paciente atravŽs do contato direto com este ou atravŽs da orienta•‹o a outros profissionais cl’nicos, como o mŽdico e o dentista. Esta ‡rea n‹o Ž restrita somente aos hospitais, mas inclui tambŽm as farm‡cias comunit‡rias, as cl’nicas privadas, os ambulat—rios, as unidades de saœde e os lares de longa perman•ncia. Pode ser exercida em qualquer local que possua usu‡rios de medicamentos expostos ao risco e ˆs consequ•ncias de seu uso.

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Coment‡rios:

A se refere ao conceito de aten•‹o farmac•utica.

B se refere ao conceito de farmacovigil‰ncia, pois envolve investiga•‹o/observa•‹o de efeitos adversos.

C se refere ao conceito de assist•ncia farmac•utica.

D se refere ao conceito de estudo cl’nico.

E, novamente se refere ao conceito de aten•‹o farmac•utica.

Resposta: letra B.

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Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

5. ! Intera•›es medicamentosas

Intera•‹o medicamentosa Ž o evento cl’nico no qual os efeitos de um f‡rmaco s‹o modificados pela presen•a de outro f‡rmaco, alimentos, bebidas ou algum outro agente qu’mico ambiental.

O crescente envelhecimento da popula•‹o mundial, mudan•as dos h‡bitos alimentares, aumento dos h‡bitos sedent‡rios de vida (pr‡tica de pouca atividade f’sica), longas jornadas de trabalho e de deslocamento, trazem ˆ tona as Òdoen•as da modernidadeÓ como estresse, obesidade, alŽm de outras que

sempre existiram, mas que atingem n’veis alarmantes como hipertens‹o arterial, diabetes, entre outras doen•as cr™nicas.

Na maioria das vezes essas doen•as n‹o se apresentam isoladas, mas conjuntamente no indiv’duo, levando a necessidade de politerapia ou polifarm‡cia que se tornou a maior fonte de intera•›es medicamentosas e consequentemente as chances de ocorr•ncia de efeitos adversos.

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Nesse cen‡rio surge a necessidade de maiores interven•›es e participa•‹o ativa do Farmac•utico na avalia•‹o e ajuste das prescri•›es, alŽm da orienta•‹o ao pr—prio paciente visando diminuir e racionalizar a automedica•‹o desgovernada que cresce mais e mais a cada dia e que influencia diretamente na possibilidade de ocorr•ncia de intera•›es medicamentosas.

Fomentar a vis‹o hol’stica (compreens‹o integral) da terapia, sabendo que um simples ch‡, n‹o mencionado pelo paciente durante uma consulta, pode se tornar o pior vil‹o de um tratamento malsucedido.

07 - (CESPE Ð SESA/ES Ð 2011) No que se refere a formas farmac•uticas e vias de administra•‹o de medicamentos e a intera•›es medicamentosas, julgue o pr—ximo item.

As intera•›es farmacol—gicas s‹o uma das causas de rea•›es adversas a medicamentos.

Coment‡rios:

Bem f‡cil, nŽ?

Resposta: item correto.

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Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

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08 - (CESPE Ð Pref. Aracajœ/SE Ð 2004) O uso simult‰neo de v‡rios agentes terap•uticos tornou-se comum. Esse Ž um dos fatores capazes de alterar a resposta a drogas. A combina•‹o de dois ou mais f‡rmacos pode ocasionar redu•‹o da efic‡cia terap•utica e exacerba•‹o da toxicidade.

Assim, Ž preciso sempre considerar as propriedades dos medicamentos, como, por exemplo, o fato de que o hidr—xido de alum’nio Ž um agente quelante e que o Hipericumperforatum (erva de S‹o Jo‹o) Ž um indutor da atividade citocromo P450. Considerando a import‰ncia das intera•›es medicamentosas, julgue o item que se segue.

Uma mulher que usa anticoncepcional que contŽm estrog•nio, que Ž metabolizado pelo citocromo P450, e que utiliza erva de S‹o Jo‹o corre o risco de engravidar.

Coment‡rios:

A alternativa se encontra correta, pois a erva de S‹o Jo‹o interfere nas enzimas do citocromo P450 gerando problemas no funcionamento dos anticoncepcionais.

Resposta: item correto.

09 - (FUNIVERSA Ð PC/DF Ð 2012) Um juiz foi encontrado morto em sua casa, sem nenhum sinal de agress‹o ou viola•‹o de sua resid•ncia.

Durante a per’cia no local, os policiais encontraram medicamentos manipulados para insufici•ncia card’aca e antidepressivos. A an‡lise pericial indicou a presen•a de quantidade excessiva de digoxina no tecido card’aco.

Considerando o texto e com rela•‹o a essa subst‰ncia, assinale a alternativa correta.

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Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

a)!F‡rmaco amplamente utilizado na terap•utica para tratamento de patologias respirat—rias.

b)!F‡rmaco pertencente ˆ classe dos glicos’deos cardiot™nicos indicado para tratamento de taquicardias ventriculares.

c)!Seus efeitos s‹o potencializados na presen•a de medicamentos ˆ base de Hypericum perforatum (erva de S‹o Jo‹o).

d)!F‡rmaco que exibe a•‹o inotr—pica positiva, com baixo ’ndice terap•utico e que inibe a enzima adenosina trifosfatase.

e)!A pot•ncia da digoxina Ž aumentada quando a concentra•‹o de pot‡ssio extracelular Ž alta e h‡ tambŽm hipercalemia.

Coment‡rios:

A alternativa C se encontra errada porque a erva de S‹o Jo‹o diminui os n’veis sangu’neos da digoxina, portanto diminui os efeitos do f‡rmaco.

Resposta: letra D.

10 - (AOCP Ð EBSERH/MA Ð 2015) Sobre as intera•›es medicamentosas, assinale a alternativa INCORRETA.

(A)! As intera•›es medicamentosas positivas podem ser utilizadas para aumentar os efeitos terap•uticos.

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(B)! A prescri•‹o simult‰nea de v‡rios f‡rmacos n‹o caracteriza um fator de risco para a ocorr•ncia de intera•›es negativas.

(C)! Os alimentos podem interferir na velocidade do esvaziamento g‡strico, afetando, assim, a a•‹o do medicamento.

(D)! Quanto maior o tempo de tratamento, maior a possibilidade de intera•‹o, principalmente com medicamentos de uso cont’nuo.

(E)! A quantidade de medicamento administrada determina a possibilidade e a intensidade da intera•‹o.

Coment‡rios:

A alternativa (B) est‡ incorreta, pois como j‡ hav’amos citado no texto acima a polifarm‡cia ou politerapia Ž uma das maiores causas de intera•›es medicamentosas.

A alternativa D nos d‡ algo a mais a se pensar, pois cita o fator tempo de exposi•‹o como sendo um influenciador da possibilidade da ocorr•ncia de intera•›es e isso Ž bem verdade, pois quanto mais tempo se utiliza um medicamento o organismo cria mais resist•ncia, necessidade de aumento da dose necess‡ria para o efeito, adi•‹o de novos medicamentos para se obter o mesmo efeito, mais chances de intera•‹o com alimentos ou agentes ambientais que em tratamentos curtos.

Resposta: letra B.

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Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

11 - (ACP Ð Pref. Matup‡/MT Ð 2014) Analise as afirmativas abaixo, relacionadas aos problemas que podem ser causados pelas intera•›es medicamentosas:

I Ð Aumentam o n’vel plasm‡tico, o que leva ˆ melhor efic‡cia do medicamento;

II Ð Dificultam o diagn—stico e desequilibram o paciente estabilizado;

III Ð Provocam rea•›es adversas, geralmente relacionadas ˆ toxicidade do f‡rmaco;

IV Ð Provocam o agravamento do quadro cl’nico do paciente.

Assinale a alternativa CORRETA:

A) Somente I, II e III est‹o corretas.

B) Somente II, III e IV est‹o corretas.

C) Somente I, III e IV est‹o corretas.

D) Somente I, II e IV est‹o corretas.

Coment‡rios:

(I) O aumento do n’vel plasm‡tico pode tambŽm ter consequ•ncias negativas, n‹o sendo algo necessariamente positivo como a quest‹o deixa a entender.

(II, III, IV) S‹o consequ•ncias reais das intera•›es medicamentosas.

Resposta: letra B.

(30)

12 - (DIRECTA - Pref. Paranapanema/SP Ð 2014) Um bom atendimento ao paciente n‹o se baseia apenas em um diagn—stico correto, mas em uma terap•utica adequada. N‹o podemos afirmar portanto que:

a)!O reconhecimento das intera•›es medicamentosas possibilita evitar situa•›es de insucesso terap•utico.

b)!Minimizar o aparecimento de toxicidade medicamentosa pelo ajuste do esquema posol—gico ou pelo uso de f‡rmacos alternativos.

c)!Conhecer a natureza, o risco e a gravidade potencial de se associar um medicamento a outro pode ser vi‡vel na prescri•‹o, dispensa•‹o e administra•‹o dos medicamentos.

d)!O farmac•utico "cl’nico" nunca poder‡ colaborar numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) junto ˆ equipe multiprofissional, j‡ que existem as prescri•›es mŽdicas previamente descritas e o profissional mŽdico habilitado para essa fun•‹o.

Coment‡rios:

A quest‹o D est‡ incorreta, pois ele n‹o s— pode como deve colaborar com todas as quest›es que envolvem os medicamentos e que est‹o inclusive citadas nas alternativas a, b e c.

Resposta: letra D.

(31)

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13 - (CESPE Ð SEMAD/MA Ð 2008) As rea•›es adversas a medicamentos (RAM) e as intera•›es medicamentosas s‹o problemas importantes na pr‡tica do profissional da ‡rea de saœde. Elas s‹o causas significativas de hospitaliza•‹o, de aumento de tempo de perman•ncia hospitalar e, em alguns casos, podem ser fatais. Portanto, torna-se imprescind’vel o conhecimento prŽvio de poss’veis RAM e intera•›es a fim de serem minimizados os riscos. Acerca desse tema, julgue o item a seguir.

Pacientes hospitalizados est‹o particularmente sujeitos a intera•›es medicamentosas, uma vez que recebem, em sua maioria, grande quantidade e variedade de medicamentos no curso de uma interna•‹o.

Coment‡rios:

A quantidade e a variedade remetem ao conceito de polifarm‡cia que j‡ vimos que Ž uma das maiores causas de intera•›es medicamentosas.

Resposta: item correto.

(32)

5.1 ! Classifica•‹o das intera•›es pelo tipo de resultado

Quando um f‡rmaco interage com outro podem ocorrer tr•s tipos de efeito final ou resultado:

SINERGISMO DE ADI‚ÌO: ocorre quando o efeito final ou resultado da intera•‹o Ž igual ˆ soma dos efeitos iguais dos f‡rmacos isolados (1+1=2) aumentando a resposta fisiol—gica.

Ø! Esse tipo de situa•‹o Ž interessante, pois Ž poss’vel reduzir a dose dos f‡rmacos mantendo o efeito desejado, mas diminuindo a chance de efeitos adversos.

Exemplo: A associa•‹o do paracetamol com code’na para tratamento da dor (ambos causam o mesmo efeito de inibir a dor) permite utilizar uma dose menor de code’na que Ž um f‡rmaco com efeitos adversos bastante indesej‡veis.

SINERGISMO DE POTENCIALIZA‚ÌO: ocorre quando o efeito final ou resultado da intera•‹o Ž maior que a soma dos efeitos individuais. Aqui os efeitos individuais n‹o s‹o iguais, mas se complementam potencializando o efeito final em conjunto.

Ø! Normalmente os f‡rmacos t•m mecanismos de a•‹o diferentes e um deles altera a absor•‹o, distribui•‹o, biotransforma•‹o ou excre•‹o do f‡rmaco efetor (aquele cuja a•‹o Ž a desejada/esperada).

(33)

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Exemplo: A associa•‹o de amoxicilina com ‡cido clavul‰nico permite que a amoxicilina que Ž um antibi—tico de largo espectro, mas suscet’vel a bactŽrias produtoras de beta-lactamases (enzimas capazes de destruir o antibi—tico), possa ampliar seu espectro de a•‹o, j‡ que o ‡cido clavul‰nico que tem a•‹o antimicrobiana fraca, mas consegue inativar as beta-lactamases, protegendo a amoxicilina contra essas enzimas.

ANTAGONISMO: quando um f‡rmaco diminui ou abole o efeito de outro.

Ø! Tipos:

o! Antagonismo fisiol—gico: a•›es fisiol—gicas contr‡rias (antituss’genos- inibem a tosse x expectorantes- afinam o muco para que o paciente possa expelir com mais facilidade por meio da tosse; histamina x adrenalina nas crises anafil‡ticas- histamina age em receptores h1 causando broncoconstri•‹o e a adrenalina age em receptores β2 causando broncodilata•‹o podendo ser usada como um ant’doto na crise anafil‡tica);

o! Antagonismo qu’mico: rea•›es qu’micas reduzem os efeitos de ambos os f‡rmacos ou de um deles (tetraciclina quelatando com leite ou anti‡cidos que contenham ’ons como Ca2+, Al3+, Fe2+);

o! Antagonismo de Adsor•‹o: intera•‹o por mecanismo f’sico (carv‹o ativado que age capturando outros compostos e impedindo que cheguem a ser absorvidos no trato gastrointestinal sendo utilizado para intoxica•›es orais)

(34)

o! Antagonismo farmacocinŽtico: uma droga interfere na absor•‹o, metabolismo ou excre•‹o da outra (antibi—ticos x anticoncepcionais orais- agentes antimicrobianos que interferem/prejudicam os microorganismos da flora intestinal que s‹o respons‡veis por parte dos processos de biodisponibilidade de estrog•nios por meio da recircula•‹o

•ntero-hep‡tica levam a redu•‹o dos n’veis dos contraceptivos; potentes indutores como a rifampicina podem aumentar o metabolismo hep‡tico de contraceptivos; v™mitos e diarreias causados por antibi—ticos podem reduzir a absor•‹o dos contraceptivos)

o! Antagonismo farmacol—gico: duas drogas competem pelo mesmo receptor [Morfina (agonista dos receptores opioides) x Naloxona (antagonista dos receptores opioides)]

14 - (UNIUV - Pref. Sertaneja/PR Ð 2015) Durante a an‡lise dos medicamentos utilizados pelos pacientes, podem ser encontradas intera•›es medicamentosas que podem ser benŽficas, quando melhoram a efic‡cia terap•utica ou reduzem os efeitos adversos, ou prejudiciais, quando aumentam seus efeitos adversos ou anulam o efeito terap•utico.

A potencializa•‹o Ž um tipo de intera•‹o medicamentosa que:

A ( ) Resulta na precipita•‹o de um dos f‡rmacos no momento da administra•‹o;

B ( ) Na associa•‹o de dois ou mais f‡rmacos ocorre um efeito antag™nico, capaz de aumentar a pot•ncia;

C ( ) Resulta no aparecimento de rea•›es adversas intensas;

(35)

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D ( ) Na associa•‹o de dois ou mais f‡rmacos ocorre um efeito final maior do que a soma algŽbrica dos efeitos desses f‡rmacos;

E ( ) Potencializa as rea•›es idiossincr‡ticas produzidas pelos f‡rmacos isoladamente.

Coment‡rios:

(a) intera•‹o que ser‡ mencionada no pr—ximo t—pico chamada de Intera•‹o farmac•utica, tambŽm chamada de incompatibilidade medicamentosa.

(d) conceito de potencializa•‹o

As demais alternativas est‹o erradas, pois a potencializa•‹o Ž uma espŽcie de sinergismo e n‹o de antagonismo de f‡rmacos.

Resposta: letra D.

15 - (COTEC/UNIMONTES - Pref. Itacarambi/MG Ð 2014) Com frequ•ncia, o efeito de um f‡rmaco Ž diminu’do ou totalmente abolido na presen•a de outro. As alternativas abaixo se referem a esse processo.

Analise-as e assinale a que REPRESENTA um antagonismo por bloqueio dos receptores.

A) Dissocia•‹o muito lenta do antagonista dos receptores.

B) O uso de agentes quelantes.

C) Aumento da velocidade de degrada•‹o metab—lica da subst‰ncia ativa.

D) Intera•‹o de duas subst‰ncias cujas a•›es opostas no organismo tendem a anular uma ˆ outra.

(36)

Coment‡rios:

A Ž a alternativa correta, pois Ž a œnica que Ž causada por bloqueio de receptor.

A alternativa (b) Ž um antagonismo qu’mico, a alternativa (c) se trata de um antagonismo farmacocinŽtico e a alternativa (d) Ž um antagonismo fisiol—gico.

Resposta: letra A.

16 - (AMEOSC - Pref. Guaruj‡ do Sul/SC Ð 2015) Antagonista fisiol—gico Ž uma express‹o utilizada livremente para descrever a intera•‹o entre dois f‡rmacos cujas a•›es opostas no organismo tendem a se anular mutuamente. Trata-se de:

A) Antagonismo qu’mico.

B) Antagonismo farmacocinŽtico.

C) Bloqueio da rela•‹o receptor-efetuador.

D) Antagonismo fisiol—gico.

Coment‡rios:

O pr—prio tipo de antagonista j‡ se refere que tipo de antagonismo est‡ sendo mencionado. Quest‹o de gra•a na prova!

Resposta: letra D.

(37)

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17 - (VUNESP Ð IAMSPE Ð 2012) Como resultado das intera•›es medicamentosas, pode-se afirmar que:

(a)! o efeito aditivo ocorre entre f‡rmacos que atuam em diferentes receptores farmacol—gicos.

(b)! sinergismo Ž um tipo de resposta farmacol—gica obtida a partir da associa•‹o de dois ou mais medicamentos cuja resultante Ž menos do que a simples soma dos efeitos isolados de casa um deles.

(c)! o antagonista qu’mico Ž aquela subst‰ncia que se liga ao f‡rmaco presente no organismo, inativando a a•‹o terap•utica desse f‡rmaco e/ou sua toxicidade.

(d)! o antagonismo fisiol—gico ou funcional ocorre quando dois (ou mais f‡rmacos) competem pelo mesmo receptor, diminuindo o efeito farmacol—gico/toxicidade do f‡rmaco que n‹o se ligou ao receptor.

(e)! antagonismo competitivo corresponde ˆs a•›es opostas de dois f‡rmacos, tendendo a cancelar ou reduzir o efeito de um dos f‡rmacos, portanto, ocorre quando dois f‡rmacos produzem efeitos opostos na mesma fun•‹o fisiol—gica.

Coment‡rios:

(a) est‡ errada, pois f‡rmacos que atuam em um mesmo receptor tambŽm podem sofrer sinergismo.

(38)

(b) est‡ errado pela coloca•‹o da palavra menos invŽs da palavra mais. AlŽm disso seria necess‡rio especificar que esse tipo de sinergismo Ž por adi•‹o ou soma, fica vago falar apenas em sinergismo j‡ que existe mais de um tipo.

(c) conceito correto desse tipo de antagonismo.

(d) a esse tipo de antagonismo se d‡ o nome de farmacol—gico, n‹o de fisiol—gico.

(e) a esse tipo de antagonismo se d‡ o nome de fisiol—gico, n‹o de competitivo.

Resposta: letra C.

18 - (CONSULPLAN Ð Pref. Cascavel/PR Ð 2016) Assinale a alternativa que corresponde a uma intera•‹o farmacol—gica do tipo sinergismo.

a) çlcool + cafe’na.

b) çlcool + coca’na.

c) çlcool + sibutramina.

d) çlcool + fenobarbital.

e) çlcool + metilfenidato.

Coment‡rios:

Os sinergismos tanto de adi•‹o quanto de potencializa•‹o s‹o marcados por um aumento da resposta ou efeito (que os f‡rmacos teriam isolados) com a utiliza•‹o conjunta dos f‡rmacos.

(39)

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Esse efeito somado final pode ser tanto mais benŽfico como mais malŽfico ao corpo. A œnica dupla acima que ambos t•m efeitos sedativos, por exemplo, s‹o o ‡lcool e o fenobarbital, ent‹o isso caracteriza um sinergismo. As outras duplas t•m efeitos contr‡rios, sendo que o ‡lcool tem efeitos sedativos e os outros t•m efeitos excitat—rios.

Resposta: letra D.

19 - (CESPE - POLêCIA CIENTêFICA/PE - 2016) No organismo humano, a efedrina estimula receptores no mœsculo liso br™nquico e a teofilina inibe as fosfodiesterases. Sabendo que a a•‹o de ambos os f‡rmacos ocasiona broncodilata•‹o, assinale a op•‹o correta.

a)!A efedrina tem a•‹o agonista, ao passo que a teofilina tem a•‹o antagonista.

b)!Essa situa•‹o configura um exemplo de sinergismo aditivo.

c)!A efedrina e a teofilina s‹o antagonistas inversos.

d)!Como a resposta final Ž a mesma, a associa•‹o desses f‡rmacos Ž perigosa, devido ˆ somatiza•‹o de seus efeitos colaterais.

e)!A combina•‹o desses compostos tem a•‹o agonista competitiva.

Coment‡rios:

Se o resultado final Ž um efeito comum/igual ao dos dois f‡rmacos separados porŽm aumentado, isso caracteriza um sinergismo de adi•‹o.

Resposta: letra B.

(40)

20 - (AOCP Ð EBSERH Ð HUJB/UFCG - 2017) Na pr‡tica cl’nica, quando se administra adrenalina para controlar os problemas cl’nicos que oferecem riscos de morte e que s‹o produzidos por rea•›es anafil‡ticas, tem-se um exemplo t’pico de

a) agonismo inverso.

b) antagonismo competitivo.

c) antagonismo metafinoide.

d) antagonismo funcional ou fisiol—gico.

e) antagonismo qu’mico.

Coment‡rios:

Como citamos na aula, a crise anafil‡tica Ž causada por uma estimula•‹o excessiva de receptores de histamina H1 e para contornar a situa•‹o administra-se adrenalina que reverter‡ a situa•‹o pela estimula•‹o de outros tipos de receptores (por exemplo o β2 no pulm‹o causando broncodilata•‹o) causando eventos fisiol—gicos contr‡rios ao da histamina, caracterizando assim um antagonismo fisiol—gico ou de fun•‹o.

Resposta: letra D.

21 - (IMPARH Ð Pref. Fortaleza/CE Ð 2016) Em alguns casos de atendimento de emerg•ncia, f‡rmacos antagonistas s‹o empregados para reverter determinadas condi•›es de risco ˆ vida do paciente. Ao se empregarem f‡rmacos que podem, por exemplo, ter cargas opostas ao agente que est‡ promovendo algum efeito indesejado, est‡-se referindo a um antagonismo:

(41)

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a) qu’mico

b) fisiol—gico.

c) irrevers’vel.

d) alostŽrico.

Coment‡rios:

Quando o examinador fala de cargas opostas, ele quer que voc•

raciocine que ’ons de cargas opostas se atraem e podem se anular ou reagir quimicamente formando um composto inativo, por exemplo, o que torna essa intera•‹o um antagonismo qu’mico.

Resposta: letra A.

22 - (Pref. Fortaleza/CE Ð Pref. Fortaleza/CE Ð 2016) A associa•‹o dos antibi—ticos sulfametoxazol e trimetoprima Ž extremamente eficaz e tende a superar a resist•ncia de cepas bacterianas. A esse tipo de associa•‹o d‡-se o nome de:

(A) sinergismo.

(B) agonismo pleno.

(C) antagonismo sinŽrgico.

(D) agonismo inverso.

Coment‡rios:

Se associou e teve um efeito maior que as subst‰ncias isoladas, ent‹o estou falando de sinergismo, nesse caso de sinergismo de potencializa•‹o, pois eles agem em etapas diferentes da forma•‹o de metab—litos necess‡rios a sobreviv•ncia do microorganismo, um potencializando o efeito do outro.

Resposta: letra A.

(42)

5.2 ! Classifica•‹o das intera•›es pela gravidade do efeito

As intera•›es podem ser classificadas de tr•s formas dependendo da gravidade do seu resultado:

LEVE: o efeito da intera•‹o n‹o afeta de maneira consider‡vel o efeito cl’nico dos f‡rmacos e n‹o Ž preciso fazer altera•›es na terapia.

Exemplo: Acetaminofeno (analgŽsico) pode reduzir os efeitos da Furosemida (diurŽtico).

MODERADA: o efeito da intera•‹o pode causar dano ao estado cl’nico do paciente.

Exemplo: terapia combinada de rifampicina (antibi—tico) com isoniazida (antituberculoso) aumentando a incid•ncia de hepatite.

GRAVE: a intera•‹o pode causar dano permanente ou morte.

Exemplo: arritmia card’aca causada pela intera•‹o de terfenadina (anti- histam’nico) com cetoconazol (antifœngico).

(43)

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23 - (CETRO Ð HCFMB Ð 2015) Leia o texto abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna. O uso concomitante de digoxina com ____________ implica bradicardia, apresentando um grau de intera•‹o moderada.

(A) ciclosporina (B) atenolol (C) propranolol (D) diazepam (E) clonazepam

Coment‡rios:

Caberia recurso nessa quest‹o porque propranolol e atenolol causam bradicardia, pois s‹o ambos da mesma classe farmacol—gica, ent‹o, as letras B e C estariam corretas. A intera•‹o Ž moderada pois causa dano ao estado cl’nico do paciente causando bradicardia excessiva e poss’veis arritmias.

Resposta: letra C.

(44)

5.3 ! Classifica•‹o geral das intera•›es medicamentosas

INTERA‚ÍES FARMACOCINƒTICAS: altera•‹o da velocidade ou a extens‹o de absor•‹o, distribui•‹o, biotransforma•‹o ou excre•‹o de outro f‡rmaco.

Podem acontecer na:

Ø! Absor•‹o: pela altera•‹o do PH intestinal, adsor•‹o, quela•‹o ou outros mecanismos de complexa•‹o, altera•‹o da motilidade gastrointestinal;

Ø! Na distribui•‹o: competi•‹o pela liga•‹o a prote’nas plasm‡ticas e hemodilui•‹o com redu•‹o de prote’nas plasm‡ticas;

Ø! Biotrasforma•‹o: indu•‹o enzim‡tica (exp.:barbituratos, carbamazepina, glutetimida, fenito’na, primidona, rifampicina e tabaco) ou inibi•‹o enzim‡tica (alopurinol, cloranfenicol, cimetidina, ciprofloxacino, dextropropoxifeno, dissulfiram, eritromicina, fluconazol, fluoxetina, idrocilamida, isoniazida, cetoconazol, metronidazol, fenilbutazona e verapamil);

Ø! Excre•‹o: altera•‹o de PH urin‡rio, altera•‹o de fluxo sangu’neo renal, altera•‹o na excre•‹o ativa tubular renal, altera•‹o na excre•‹o biliar e ciclo •ntero-hep‡tico.

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INTERA‚ÍES FARMACODINåMICAS: ocorrem nos mecanismos de a•‹o dos f‡rmacos envolvidos com o mesmo receptor ou enzima.

Exemplo: aumento do espectro bacteriano de trimetoprima e sulfametoxazol que atuam em etapas diferentes de mesma rota metab—lica.

INTERA‚ÍES DE EFEITO: dois ou mais f‡rmacos com a•›es farmacol—gicas similares ou opostas, podendo produzir sinergias ou antagonismos.

Exemplo: ‡lcool refor•ando o efeito sedativo de hipn—ticos e anti- histam’nicos.

INTERA‚ÍES FARMACæUTICAS / INCOMPATIBILIDADE MEDICAMENTOSA:

ocorrem in vitro, ou seja, antes da administra•‹o dos f‡rmacos no organismo, quando se misturam dois ou mais deles numa mesma seringa, equipo desoro ou outro recipiente.

Ocorrem por causa de rea•›es f’sico-qu’micas que podem desencadear:

Ø! Altera•›es organolŽpticas como mudan•as de cor, consist•ncia (s—lidos), opalesc•ncia, turva•‹o, forma•‹o de cristais, flocula•‹o, precipita•‹o

o! S‹o modifica•›es que podem ou n‹o ser associadas a mudan•a da atividade farmacol—gica

Ø! Diminui•‹o da atividade ou inativa•‹o de um ou mais f‡rmacos

(46)

Ø! Forma•‹o de novo composto (ativo, in—cuo, t—xico)

Ø! Aumento da toxicidade

24 - (AOCP - EBSERH/ HC-UFMG Ð 2014) Intera•›es farmacocinŽticas ocorrem quando um f‡rmaco modifica o processo pelo qual o outro Ž absorvido, distribu’do, biotransformado ou excretado. N‹o s‹o facilmente previs’veis e podem gerar problemas clinicamente relevantes. Com base nos processos farmacocinŽticos e nas intera•›es farmacocinŽticas, assinale a alternativa que aponta um fator/altera•‹o que NÌO se enquadra como um mecanismo de intera•‹o farmacocinŽtica relacionado ˆ excre•‹o.

(A) Alcaliniza•‹o da urina.

(B) Hemodilui•‹o com redu•‹o de prote’nas plasm‡ticas.

(C) Altera•‹o na excre•‹o ativa tubular renal.

(D) Aumento do fluxo sangu’neo renal.

(E) Altera•‹o no ciclo •ntero-hep‡tico.

Coment‡rios:

A alternativa (b) est‡ errada, pois se encaixa em uma intera•‹o farmacocinŽtica na distribui•‹o.

Resposta: letra B.

(47)

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25 - (CONSULPAM - Pref. ApuiarŽs/CE Ð 2014) Sobre intera•›es medicamentosas NÌO Ž correto afirmar:

a)!A intera•‹o Ž um evento cl’nico na maioria das vezes indetect‡vel que influencia a magnitude ou a dura•‹o do efeito do medicamento, modificando o rumo esperado da terap•utica.

b)!As intera•›es medicamentosas podem ser classificadas como:

incompatibilidades, intera•›es farmacocinŽticas e farmacodin‰micas.

c)!A intera•‹o que ocorre entre a naloxona e a morfina Ž devido a um antagonismo por competi•‹o por receptor.

d)!A concilia•‹o medicamentosa, principalmente durante a interna•‹o hospitalar, pode ajudar a identificar e prevenir intera•›es.

Coment‡rios:

A alternativa (a) est‡ incorreta, pois as intera•›es s‹o na maioria das vezes detect‡veis.

A alternativa (c) foi citada como exemplo quando falamos de antagonismo farmacodin‰mico e, portanto, est‡ correta.

A alternativa (d) remete ao coment‡rio sobre a necessidade de avalia•‹o e interven•‹o do farmac•utico na preven•‹o das intera•›es.

Resposta: letra A.

(48)

26 - (UNIUV Ð Pref. Jaguaria’va/PR Ð 2015) As intera•›es medicamentosas podem ser caracterizadas como farmacocinŽticas ou farmacodin‰micas, um exemplo de intera•‹o farmacodin‰mica Ž:

A ( ) Intera•‹o que ocorre entre o medicamento e o alimento;

B ( ) Interfer•ncia na biotransforma•‹o de f‡rmacos;

C ( ) Interfer•ncia na excre•‹o de f‡rmacos;

D ( ) Interfer•ncia na absor•‹o de f‡rmacos;

E ( ) Altera•‹o de n’veis eletrol’ticos.

Coment‡rios:

(a) farmacocinŽtica na absor•‹o

(b) farmacocinŽtica na biotransforma•‹o (c) farmacocinŽtica na excre•‹o

(d) farmacocinŽtica na absor•‹o

(e) essa alternativa est‡ correta, pois altera•›es nos n’veis de eletr—litos podem levar a algum tipo de altera•‹o do mecanismo de a•‹o farmacol—gica.

Um exemplo disso Ž a digoxina, se os n’veis de pot‡ssio estiverem diminu’dos, a chamada hipocalemia, a pot•ncia da digoxina vai ser aumentada, assim como se o contr‡rio ocorrer, a chamada hipercalemia, a pot•ncia vai estar diminu’da.

Resposta: letra E.

(49)

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27 - (CONSULPLAN Ð Pref. Cascavel/PR Ð 2016) S‹o intera•›es farmacol—gicas farmacocinŽticas, EXCETO:

a) Inibi•‹o enzim‡tica.

b) Indu•‹o enzim‡tica.

c) Antagonismo competitivo.

d) Deslocamento de prote’nas plasm‡ticas.

e) Competi•‹o por transportadores no nŽfron.

Coment‡rios:

O antagonismo competitivo ocorre a n’vel de receptores e, portanto, Ž considerado como uma intera•‹o farmacodin‰mica.

Resposta: letra C.

28 - (AOCP - CISPEMAR Ð 2011) Sobre Intera•›es medicamentosas, marque (V) para verdadeira e (F) para falsa e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequ•ncia correta.

( ) Intera•‹o medicamentosa Ž um evento cl’nico em que os efeitos de um f‡rmaco s‹o alterados pela presen•a de outro f‡rmaco, alimento, bebida ou algum agente qu’mico ambiental.

( ) H‡ intera•›es que podem ser benŽficas e muito œteis, como na prescri•‹o de antihipertensivos e diurŽticos.

( ) As intera•›es podem ocorrer apenas pelos mecanismos de distribui•‹o, biotransforma•‹o e excre•‹o.

(50)

( ) Nas intera•›es FarmacocinŽticas, como diferentes representantes do mesmo grupo farmacol—gico possuem perfil farmacocinŽtico diferente, as intera•›es podem ocorrer com um f‡rmaco e n‹o obrigatoriamente com outro cong•nere.

( ) Na intera•‹o FarmacocinŽtica um f‡rmaco pode aumentar o efeito do agonista por estimular a receptividade de seu receptor celular ou inibir enzimas que o inativam no local de a•‹o.

(A) F Ð V Ð V Ð F Ð V.

(B) V Ð F Ð F Ð V Ð V.

(C) F Ð F Ð V Ð F Ð V.

(D) V Ð V Ð F Ð V Ð F.

(E) V Ð F Ð V Ð F Ð V.

Coment‡rios:

Vamos aos itens!

1.!Defini•‹o exata de intera•‹o medicamentosa. Item verdadeiro.

2.!Certinho tambŽm! H‡ casos de intera•›es benŽficas, como o exemplo apresentado: anti-hipertensivos e diurŽticos. Item verdadeiro.

3.!AlŽm desses aspectos, as intera•›es podem estar relacionadas ˆ absor•‹o ou a mecanismos farmacodin‰micos. Item falso!

4.!Isso mesmo! Mesmo pertencendo ao mesmo grupo farmacol—gico, os f‡rmacos podem apresentar diferentes perfis farmacocinŽticos e, assim, as intera•›es medicamentosas podem ser diferentes entre eles. Item verdadeiro.

5.!Opa! Os mecanismos apresentados se referem a intera•›es farmacodin‰micas e n‹o farmacocinŽticas. Item falso.

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Sequ•ncia correta: V Ð V Ð F Ð V Ð F.

Resposta: Letra D

Aula conclu’da!

Foi —timo compartilhar esse tempo com voc•!

Continue focado nos seus estudos!

Lembre-se de que estarei l‡ no f—rum com acesso exclusivo para tirar suas dœvidas durante as nossas aulas!

Grande abra•o e muito sucesso!

(52)

6. ! LISTA DAS QUESTÍES APRESENTADAS

01 - (VICLAM - Pref. Guapiara/ SP - 2014) De acordo com a Farmacopeia Brasileira, o que Ž medicamento?

a)!Subst‰ncia ativa, droga, insumo farmac•utico ou matŽria-prima empregada para modificar ou explorar sistemas fisiol—gicos ou estados patol—gicos em benef’cio da pessoa ˆ qual se administra.

b)!Produto, preparado na farm‡cia, cuja prescri•‹o estabelece composi•‹o, a forma farmac•utica e a posologia.

c)!Produto farmac•utico, tecnicamente obtido ou elaborado, que contŽm um ou mais f‡rmacos juntamente com outras subst‰ncias, com finalidade profil‡tica, curativa, paliativa ou para fins de diagn—stico.

d)!Nome qu’mico da subst‰ncia.

02 - (UPENET/IAUPE - SAD/SES - 2014) Assinale a alternativa que corresponde ao estudo da utiliza•‹o de drogas em uma popula•‹o.

A) Farmacovigil‰ncia B) Aten•‹o farmac•utica C) FarmacocinŽtica

D) Farmacoepidemiologia E) Farm‡cia cl’nica

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03 - (ACP - Pref. Araguaiana/MT Ð 2014) Analise as afirma•›es abaixo a respeito de farmacovigil‰ncia:

I Ð ƒ objetivo da farmacovigil‰ncia identificar e avaliar efeitos do uso de tratamentos farmacol—gicos.

II Ð ƒ objetivo da farmacovigil‰ncia melhorar o conhecimento do perfil de seguran•a dos medicamentos dispon’veis para comercializa•‹o.

III Ð Farmacovigil‰ncia Ž a ci•ncia e as atividades relativas ˆ detec•‹o, avalia•‹o, compreens‹o e preven•‹o de efeitos adversos ou qualquer outro problema relacionado a medicamento.

IV Ð A farmacovigil‰ncia tambŽm tem por objetivo quantificar os riscos, a incid•ncia, a gravidade de tratamentos farmacol—gicos.

Assinale a alternativa CORRETA:

A) Somente I, II e III est‹o corretas.

B) Todas est‹o incorretas.

C) Somente II, III e IV est‹o corretas.

D)Todas est‹o corretas.

04 - (IESES - Pref. Leoberto Leal/SC Ð 2014) ƒ definida como o estudo quantitativo do desenvolvimento temporal dos processos de absor•‹o, distribui•‹o, biotransforma•‹o e excre•‹o dos f‡rmacos. Nestes estudos, os teores dos f‡rmacos e seus metab—litos no organismo s‹o determinados, permitindo a obten•‹o de importantes dados sobre estas subst‰ncias. Referimo-nos a:

(54)

a) Farmacologia.

b) Farmacoterapia.

c) FarmacocinŽtica.

d) Farmacodin‰mica.

05 - (AOCP - EBSERH/HU-UFJF Ð 2015) A farmacologia Ž a ci•ncia que estuda o processo de intera•‹o dos f‡rmacos com o organismo, a qual est‡ dividida em farmacocinŽtica e farmacodin‰mica. O farmac•utico, lendo a bula de um determinado medicamento, pode encontrar nas informa•›es farmacodin‰micas o seguinte conteœdo descrito:

(A) metaboliza•‹o do f‡rmaco pelo citocromo P450.

(B) transfer•ncia do f‡rmaco atravŽs das membranas.

(C) liga•‹o do f‡rmaco ˆs prote’nas plasm‡ticas.

(D) liga•‹o do f‡rmaco ao receptor, gerando um potencial de a•‹o.

(E) filtra•‹o glomerular do f‡rmaco.

06 - (IADES - EBSERH/HUPES Ð UFBA Ð 2014) Assinale a alternativa que indica a defini•‹o de farmacovigil‰ncia.

(A)! ƒ um modelo de pr‡tica farmac•utica, desenvolvida no contexto da assist•ncia farmac•utica. Compreende atitudes, valores Žticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co- responsabilidades na preven•‹o de doen•as, promo•‹o e recupera•‹o da saœde, de forma integrada ˆ equipe de saœde.

(B)! ƒ a ci•ncia relativa ˆ detec•‹o, avalia•‹o, compreens‹o e preven•‹o dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos.

(55)

Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

(C)! ƒ um conceito que engloba o conjunto de pr‡ticas voltadas ˆ saœde individual e coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial, no ciclo log’stico (sele•‹o, aquisi•‹o, programa•‹o, armazenamento, distribui•‹o e dispensa•‹o). ƒ uma atividade multidisciplinar.

(D)! ƒ qualquer investiga•‹o em seres humanos, objetivando descobrir ou verificar os efeitos farmacodin‰micos, farmacol—gicos, cl’nicos e (ou) outros efeitos de produto(s) e (ou) identificar rea•›es adversas ao produto(s) em investiga•‹o, com o objetivo de averiguar sua seguran•a e (ou) efic‡cia.

(E)! Pode ser definida como toda atividade executada pelo farmac•utico voltada diretamente ao paciente atravŽs do contato direto com este ou atravŽs da orienta•‹o a outros profissionais cl’nicos, como o mŽdico e o dentista. Esta ‡rea n‹o Ž restrita somente aos hospitais, mas inclui tambŽm as farm‡cias comunit‡rias, as cl’nicas privadas, os ambulat—rios, as unidades de saœde e os lares de longa perman•ncia. Pode ser exercida em qualquer local que possua usu‡rios de medicamentos expostos ao risco e ˆs consequ•ncias de seu uso.

07 - (CESPE Ð SESA/ES Ð 2011) No que se refere a formas farmac•uticas e vias de administra•‹o de medicamentos e a intera•›es medicamentosas, julgue o pr—ximo item.

As intera•›es farmacol—gicas s‹o uma das causas de rea•›es adversas a medicamentos.

(56)

08 - (CESPE Ð Pref. Aracajœ/SE Ð 2004) O uso simult‰neo de v‡rios agentes terap•uticos tornou-se comum. Esse Ž um dos fatores capazes de alterar a resposta a drogas. A combina•‹o de dois ou mais f‡rmacos pode ocasionar redu•‹o da efic‡cia terap•utica e exacerba•‹o da toxicidade.

Assim, Ž preciso sempre considerar as propriedades dos medicamentos, como, por exemplo, o fato de que o hidr—xido de alum’nio Ž um agente quelante e que o Hipericumperforatum (erva de S‹o Jo‹o) Ž um indutor da atividade citocromo P450. Considerando a import‰ncia das intera•›es medicamentosas, julgue o item que se segue.

Uma mulher que usa anticoncepcional que contŽm estrog•nio, que Ž metabolizado pelo citocromo P450, e que utiliza erva de S‹o Jo‹o corre o risco de engravidar.

09 - (FUNIVERSA Ð PC/DF Ð 2012) Um juiz foi encontrado morto em sua casa, sem nenhum sinal de agress‹o ou viola•‹o de sua resid•ncia.

Durante a per’cia no local, os policiais encontraram medicamentos manipulados para insufici•ncia card’aca e antidepressivos. A an‡lise pericial indicou a presen•a de quantidade excessiva de digoxina no tecido card’aco.

Considerando o texto e com rela•‹o a essa subst‰ncia, assinale a alternativa correta.

a)!F‡rmaco amplamente utilizado na terap•utica para tratamento de patologias respirat—rias.

b)!F‡rmaco pertencente ˆ classe dos glicos’deos cardiot™nicos indicado para tratamento de taquicardias ventriculares.

(57)

Farmacologia p/ EMSERH (Farmac•utico) Teoria e exerc’cios comentados Prof». Marcela Conti Ð Aula 00

c)!Seus efeitos s‹o potencializados na presen•a de medicamentos ˆ base de Hypericum perforatum (erva de S‹o Jo‹o).

d)!F‡rmaco que exibe a•‹o inotr—pica positiva, com baixo ’ndice terap•utico e que inibe a enzima adenosina trifosfatase.

e)!A pot•ncia da digoxina Ž aumentada quando a concentra•‹o de pot‡ssio extracelular Ž alta e h‡ tambŽm hipercalemia.

10 - (AOCP Ð EBSERH/MA Ð 2015) Sobre as intera•›es medicamentosas, assinale a alternativa INCORRETA.

(A)! As intera•›es medicamentosas positivas podem ser utilizadas para aumentar os efeitos terap•uticos.

(B)! A prescri•‹o simult‰nea de v‡rios f‡rmacos n‹o caracteriza um fator de risco para a ocorr•ncia de intera•›es negativas.

(C)! Os alimentos podem interferir na velocidade do esvaziamento g‡strico, afetando, assim, a a•‹o do medicamento.

(D)! Quanto maior o tempo de tratamento, maior a possibilidade de intera•‹o, principalmente com medicamentos de uso cont’nuo.

(E)! A quantidade de medicamento administrada determina a possibilidade e a intensidade da intera•‹o.

(58)

11 - (ACP Ð Pref. Matup‡/MT Ð 2014) Analise as afirmativas abaixo, relacionadas aos problemas que podem ser causados pelas intera•›es medicamentosas:

I Ð Aumentam o n’vel plasm‡tico, o que leva ˆ melhor efic‡cia do medicamento;

II Ð Dificultam o diagn—stico e desequilibram o paciente estabilizado;

III Ð Provocam rea•›es adversas, geralmente relacionadas ˆ toxicidade do f‡rmaco;

IV Ð Provocam o agravamento do quadro cl’nico do paciente.

Assinale a alternativa CORRETA:

A) Somente I, II e III est‹o corretas.

B) Somente II, III e IV est‹o corretas.

C) Somente I, III e IV est‹o corretas.

D) Somente I, II e IV est‹o corretas.

12 - (DIRECTA - Pref. Paranapanema/SP Ð 2014) Um bom atendimento ao paciente n‹o se baseia apenas em um diagn—stico correto, mas em uma terap•utica adequada. N‹o podemos afirmar portanto que:

a)!O reconhecimento das intera•›es medicamentosas possibilita evitar situa•›es de insucesso terap•utico.

Referências

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