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/ 1
ALGUMAS PIIOPOSIÇOES
SOUKE
MEDICINA E CIRURGIA .
APRESENTADA
Á FACULDADE DE MEDICINA
1
)0 R I O D E J A N E I R O ,
epublicaraente sustentadaaos28deJunbo de 1845,
PAU AVERIFICAÇÃO !>E SEU DIPLOMA
,
CONFORME MANDÃO AS1.
EIS EMVIGOR;
PO»
& $etnaldb Yca ÿ
tuw t/
a93
iux, 3 ^ oixeita ,
NaturaldaCidadedeIlrsga(Portugal ), Cavallciro tla ordemdeCh
'
isto,RachareieniI
.
ctrascemSciencias Physics»,|><uor emMedicinacCirurgiapela Universidade deFiança(Faculdade de Pari»), SITíOcorrespondentedaSociedade Medica de Emulação c daSociedadeAnatómica de Pari»
.
RIO DE JANEIRO ,
TYPOGIIAPUIA IMPERIAL E CONSTITUCIONAL
DE J. VILLENEUVE
E COMP. .
Ruado Ouvidor
,
n.
65.
1SUS .
FACULDADE DE MEDICINA a > D m ù iJ üïî isJ ü D
>DIRECTOR
.
OSB
.
Un.
JOSÉ MARTINSDACRI'/ JOBIM.
LENTES
PROPRIET
ÁRIOS.
OsSBS
.
DOl'TORES:I
.
®ANNO.
BoUidca
' i î cdic à c
princípios elementares «leZoologia.
F
.
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CANDIno
F.
F.
ALLEM AO...
2
.
®ANNO.
Chvrnica Medica eprincí piosclemonlnrcs deMineralogia
.
Anatomia geralcdescrlpliva
.
J
.
V.
TORRES I10MEM J.
M.
NINESGARCIA.
Examhtador,
3
.
°ANNO.
Anatomiageral
c
descrlpliva.
Physlologln
.
J
.
M.
NINES GARCIA!
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DEA.
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I»ACl Nil A ,E.
nimlnaitor.
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.
®ANNO.
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.
F.
FERRF.
IRA J.
J.
DASILVAJ
.
J.
DECARVALHO.
PresidentePathologinexlrrna
.
Pathologininterna
.
(Pharmacia
.
Materia Medira, cspccialmente Rrasí lelrs.
t Therapeiillca cArtedo formular
.
3
.
"ANNO.
Operações,Anatomiatopographiraeappareltins
.
Partos
.
Moléstias de mulherespejadaseparidas ,e do meninosrecem -
nascidosC
.
R.
MONTEIROF
.
J.
XAVIER.. .. {
C
. °
ANNO.
T
.
G.
DOSSANTOS..
J
.
II.
DAC.
JOBIM.
HygieneMedicinae Historia de Medicinalegal. .
2° no4®M
.
F.
P.
DBCARVALHOv*ao6«M
.
DE V.
PIMENTEL,Erimitnlur.
Clinicaexterna eAnatomia Pathologien respectivi.
Clínica interna
c
AnatomiaPathologienrespectiva.
LENTESSUBSTITUTOS
.
AF
. .
GM. .
UKliv ROCHA FREIREMIRANDAECASTRO.
Examinador.
J
.
II.
DAROSA A.
F.
MARTINS,Ernnln. ..
f. .
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.
M.
I»EA.
AMERICANO.
Eramlnvloi!
..
li \C.
FKIJO'}
SecçãodasScicoclosaccessorlas. I
Secção Medica.
SecçãoCirúrgica
.
>
» SECRETARIO .
IMI
.
I.
ITZ CARLOSDAFONSECA.
N
.
II. -
Kmvirtudedeumaresoluçãosua. „
Faculdade nãonpnrov.
nas Theses,nsquaesdevem
ser
consideradascomo
proprias de >eus
autores Pr° '
n 0|>nloWÁ COHPORV Ç
AAO
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II
.
J.
H\CRUZ TKIXEIRA.
A M i t ' MAS PIIOPOSICOCS
MillUK
ia ' jnmnim &
zIM l Q U O
1 .
*As molcslias agudas n ão sendo tratadas a tempo , s
ão causa frequente dessas mol
éstias clironicas que
alormcnl ão tantos indiv í duos .
2 .
*O rlieumalismo articular agudo é uma in ílamnia
ção das membranas libro -
svnovaes das articula ções .
3 . "
Os bruidos anormaes do cora
ção nao sao sempre symplomas de estreita mento nu insuíliciencia dos orif
ícios .
A temperatura ó um excellente meio para facilitar o diagnostico differencial entre a pneumonia lobular c a broncliilc capillar das crian ças .
5 . “
O esfriamento 6 a causa mais frequente da pneumonia c do plcuriz .
0 .
«Os calefrios repetidos s
ão um symploma not
ável c caractcristico de invas
ão
<
le uma mol
éstia aguda
#7 . “
Os indivíduos a íTeclados de pneumonia apresent
ão algumas vezes um pulso
not
ável pela sua fraqueza .
_ fl —
8
.
'0» velhos support
ât)muito hem as emiss ões sanguineas .
«
/Pode -sc encontrar a molcslia dc Bright ou albuminuria scm les
ão do org
ão .secretor da ourina .
10
/A ictcricia coincide com urn aflrouxomento nolavel da circula
ção .
11 .
"0 rheumatismo articular agudo , geral e intenso é quasi sempre acompa -
nhado de endocardite, pericardite ou cndopericardile .
12
/A phleholemia p óde praticar - se no principio das febres eruptiv as
,porque
secila n
ão deslroc complctamente a mol
éstia , ao menos diminue consideravel -
mente a dura
ção o gravidade .
13
/As ventosas snrjadas sao preferíveis
ás sanguisugas , n
ão
sóporque se p
óde apreciar a quantidade de sangue tirado, mas lambem porque servem como meio revulsivo .
1
/1/A inílamma ç ao do tecido cellular, produzida por
vezessc termina por suppura
ção , o que
ó. constante no phlcgui uma aogcolcucile
ão . , raras
15/As phl
ébites das tunicas externas são sempre perigosas .
10
/A conjonctivite purulenta
6menos grave nos meninos que nos adultos .
17/
A compres , ao na , inllamma ç ao . agudo , 6 ulil , q „ „ „ du c
||a bcm fei „ e .
)tempo .
1
8
/A d ò
rsciatica pódc
scridiopatica
ousymptomatica .
19/
As sanguisugas n
ãodcvem scr applicadas sobre
ofoco de
umbubSo , quando
se
suspeita que elle
óvirulento .
20 . •
As
dores osleocopeas dillcrcm das dures rhcumnlicas, porque as primeiras
são
mais fortes denoite
eprearliculares .
21/
Os estreitamentos da
uretrasãoordinariamente produzidos pelas gonhorreas prolongadas .
22
/As inflex
õesdo collo do
utero,
asanlcversões
cretroversões, sãomuitas
ve-
zes a
unien causa dos incommodos que
alormenlSoasmulheres .
23/
As picadas de lanceia , como
tratamentodas orchites agudas, sao de grande utilidade .
2 ft
/As opera çõ
escirurgicacs nao
sãoperigosas
tantopelo volume,
comopelo lugar
emque
sãofeitas .
25/
Os indiv í duos que
tem aclavícula quebrada
,podem levantar a
mãoaló
ácabe
ça.
20/
As denuda
çõesdos ossos
oude superf
ícies articulares produzidas pela suppu -
raçãocurão
-
semuitas vezes
semesfolia
ção ,
csem que seja sempre
operar . ncccssnno
27
/A sangria è
não sómente in
útil , mas mesmo perigosa nas
cominoçõcs core -
braes causadas por uma queda .
—
8—
28 . "
A cclampria c mui frcqucnle nas primeparas , c mulheres infiltradas durante
a prenhez , que nas mtilliparas .
29 .
*0 oedema quo acompanha uma in ílannna
ção aguda indica sempre n presen ç a de p oz .
30 .
*Ouando a extremidade inferior do radio est á fracUirada , o ptinho toma
afôrma de tal
ão de garfo , c ha eleva
ção dos radioes externos .
31 .
*%
Nao se p ô de aflirmar que uma mulher est á pejada , sen
ão quando
os bruidos do cora
ção da criança . se onvem
32 .
*Ouando mua mol
éstia é inflammaloria c aguda ,
<•necess
ário sangrar o mais cedo possivcl c sn íficicnlementc .
33 .
*A cscuta
ção c percuss
ão são ulcis c mesmo necess
árias para o diagnostico de
grande numero de doen ças .
wjatdHm & m AVMOMSINK *
i .
«QU .
Tmedicamenta non sanant , ca fcrrum sanat ; qua
;fcrrmn non
sanal, £ a ignis
sanal ;qua
?vcro ignis non
sanat ,ca insanabilia cxislimarc npnrlcl .
2 .
"Duobus doloribus simul oborlis non in codom loco, vchcmcnlior obscurat altcrum .
. v
Lassitndinca spont è oborla - , morbos dcnunliant .
6 . “
Acutoruiu morborum non omnino certs
suntprodictioncs , ncquc mortis , ncquc sanilalis .
5 .
*Impura corpora quanto inagis nulrivcris, vo mogis lades .
0 .
"Vila brevis , ars longa , occasio cclcris , experimentum pcriculoscm , judicium difficile . Oportet
atilemnon modo sc ipsum exhibcrc, qua
*decent facicntcm ,
<
cd eliam a
'grnm ,
elpr .
rscnlcs, ct quae cxlciiora sunt .
Iti>ide Janeiro
.
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I « C o m i.
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VII.
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I.
M. t
V i lcC. ,
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