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Pregão Eletrônico nº 15/ OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO - Aquisição de veículos e equipamentos.

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Academic year: 2022

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Pregão Eletrônico nº 15/02119

OBJETO: CELESC DISTRIBUIÇÃO - Aquisição de veículos e equipamentos.

A Celesc Distribuição S.A., inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, com sede na Av.

Itamarati 160, Itacorubi, Florianópolis –SC, CEP 88034-900, torna público que realizará a licitação acima referenciada, do tipo Menor Preço.

As propostas serão recebidas até às 09:00 do dia 11 de Junho de 2015.

A abertura das propostas será realizada às 09:00 horas do dia 11 de Junho de 2015.

A Sessão de Disputa de Preços terá início às 09:00 horas do dia 12 de Junho de 2015.

Para acessar este Pregão junto ao site www.licitacoes-e.com.br (Banco do Brasil) utilize o id 585790

Qualquer pedido de informação sobre a presente licitação deverá ser encaminhado ao pregoeiro, até 3 (três) dias úteis antes da data-limite para encaminhamento das propostas, através do e-mail pregoeiro@celesc.com.br ou protocolado na DVGD - Secretaria Geral, no endereço acima indicado.

As proponentes poderão entrar em contato com a pregoeira por meio dos telefones (48) 3231-6425 e 3231-6301 e e-mail mencionado acima.

As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o edital, disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos ou comunicações no site www.celesc.com.br, link "Licitações". Portanto é de inteira responsabilidade da interessada que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das atualizações efetuadas pela Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento.

Atenção fornecedores! Para envio de Nota Fiscal eletrônica (NFe) o endereço de email a ser utilizado é nfe@celesc.com.br.

Fazem parte deste Edital os seguintes documentos:

Instruções à Proponente;

Anexos

Florianópolis, 21 de Maio de 2015.

Ione Michels Meurer Pregoeira

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INSTRUÇÕES À PROPONENTE ANEXO I

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

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INFORMAÇÕES GERAIS

Para este processo licitatório, este Anexo substitui a lista de compras.

1. ENTREGA

A arrematante deverá observar os prazos de entrega estipulados para o lote, bem como o local de entrega determinado, fornecendo juntamente o Manual do Proprietário padrão, no caso de veículo e/ou Manual de Operação e Manutenção para cada equipamento fornecido, devidamente encadernado, confeccionado com a seguinte estrutura “Manual de Manutenção” (Introdução, Especificações Técnicas, Segurança, Manutenção Preventiva, Sistema Hidráulico e Lista de Partes, Cronograma de Inspeção – Diária;

Semanal; Mensal e Semestral), “Manual de Operação” (Especificações Técnicas, Segurança, Comandos, Preparos para Operação, Operação, Operação de Emergência, Consertos de Avarias e Cuidados com a Unidade).

A Proponente vencedora deverá enviar também os decalques do número do chassi do veículo e do número de série do equipamento juntamente com a nota fiscal.

2. TESTE DE ACEITAÇÃO E INSPEÇÃO

A Celesc Distribuição S.A. se reserva o direito de enviar inspetores com o objetivo de acompanhar qualquer etapa de fabricação e/ou montagem dos equipamentos que compreenderá em:

a) verificação do objeto em conformidade com a especificação técnica do edital;

b) teste de campo e rodagem em locais específicos, realização das operações executadas na manutenção de redes de distribuição, para testar as reais condições de adaptação do conjunto ao fim a que se destina.

A Proponente vencedora deverá comunicar a Divisão de Transportes e Viagens (DVTV) e a Divisão de Controle de Qualidade (DVCQ), através dos e-mails dvtv@celesc.com.br e dvcq@celesc.com.br e através dos fones (48) 3231-6100 e (48) 3279-3060, a data e cronograma de inspeção do lote, com pelo menos 15 dias de antecedência.

Será constituída uma equipe composta por empregados da Celesc Distribuição S.A., para realização do teste de aceitação. A proponente vencedora deverá indicar um representante para acompanhar e dar apoio e suporte na realização do teste. Inicialmente será realizado o teste do protótipo, que deverá ser disponibilizado para inspeção num prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, contados a partir da data de assinatura do contrato. Caso o veículo/equipamento seja reprovado na inspeção, o mesmo deverá ser

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reapresentado pela proponente vencedora no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados a partir da data da recusa, para que seja realizada a reinspeção, sem qualquer ônus para a Celesc Distribuição S.A..

No caso de mais de uma rejeição do mesmo item ou lote, a Celesc Distribuição S.A. se reserva no direito de rescindir o contrato e aplicar as penalidades previstas no mesmo, observando o contraditório e o direito de ampla defesa.

A Celesc Distribuição S.A. realizará inspeção de todos os veículos e equipamentos no momento do recebimento, verificando se os mesmos estão de acordo com o protótipo testado e a especificação técnica estabelecida neste edital.

Ainda que os veículos e equipamentos sejam inspecionados, não estará a Proponente vencedora isenta da responsabilidade por vício oculto decorrente do processo de fabricação, cabendo à Celesc Distribuição S.A., o direito de exigir a respectiva manutenção/substituição, mesmo que já entregue, correndo as expensas da Proponente vencedora, todos os encargos da operação, incluindo os custos da mão de obra e transporte do veículo/equipamento.

3. GARANTIA

A garantia do veículo e/ou equipamento hidráulico, bem como dos seus acessórios, deverá ser de no mínimo 12 (doze) meses, contra qualquer defeito de projeto, fabricação ou montagem, contados a partir da emissão da nota fiscal de venda, emitida contra a Celesc Distribuição S.A..

A Proponente vencedora e a subcontratada deverão declarar formalmente o prazo de garantia do objeto cotado, no momento da realização do teste de aceitação e inspeção.

4. ASSISTÊNCIA TÉCNICA

As empresas prestadoras de assistência técnica dos veículos e equipamentos deverão estar localizadas em todas as regiões do Estado de Santa Catarina.

No caso dos equipamentos hidráulicos de elevação, quando não for possível atender de forma regionalizada, será aceita a prestação do serviço de garantia técnica especializada direta para todo o Estado de Santa Catarina, incluindo as revisões periódicas, através de oficinas móveis com mecânicos especializados em manutenção de guindaste hidráulico e seus respectivos acessórios, com prazo máximo de atendimento de até 48 horas, depois de solicitado formalmente pela Celesc, quando a empresa se configurar na modalidade de Fornecedora e/ou implementadora do equipamento.

No caso de não atendimento no prazo máximo estabelecido acima, estando o equipamento no período de garantia e sendo o defeito coberto pela mesma, a Celesc reserva-se o direito de enviar o equipamento a uma oficina de sua confiança para que sejam executados os reparos necessários, sendo a empresa contratada responsável pelo pagamento do serviço executado, não afetando a garantia do equipamento.

5. ASPECTOS LEGAIS

O veículo e/ou equipamento deve estar em conformidade com as normas a seguir. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

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- Código de Trânsito Brasileiro (CTB);

- Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;

- NR12 – Anexo XII (Equipamentos de Guindar para Elevação de Pessoas e Realização de Trabalho em Altura);

- ANSI/SIA A92.2 – American National Standard for Vehicle-Mounted Elevating and Rotating Aerial Devices;

- ABNT NBR 16092 – Cestas Aéreas – Especificações e Ensaios;

- ASTM D877/D877M-13 – Standard Test Method for Dielectric Breakdown Voltage of Insulating Liquids Using Disk Electrodes;

- ASTM A588 / A588M-10 – Standard Specification for High-Strength Low-Alloy Structural Steel, up to 50 ksi [345 MPa] Minimum Yield Point, with Atmospheric Corrosion Resistance;

- SAE J 517 – Hydraulic Hose;

- Demais normas aplicáveis a veículos e equipamentos a que tender ao maior índice de segurança dos operadores, condutores e passageiros.

A empresa contratada e/ou subcontratada será responsável pelo fornecimento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), assinado por engenheiro mecânico devidamente registrado no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia).

No caso de equipamento importado, o responsável técnico (engenheiro mecânico) deverá estar registrado em organismo equivalente ao órgão de classe no Brasil.

A fornecedora deverá efetuar o cadastro da carroceria e/ou equipamento e regularizar a situação do veículo junto a um organismo credenciado pelo INMETRO.

6. DESENHOS TÉCNICOS ILUSTRATIVOS

6.1 Caixas em fibra de vidro ou alumínio

Layout interno caixa lado direito.

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Layout interno caixa lado esquerdo.

Layout interno/externo caixa lado direito.

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Layout interno/externo caixa lado esquerdo.

6.2 Suporte metálico para escada portátil

Suporte escada vista superior.

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Suporte escada vista externa.

Suporte escada vista interna.

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Suporte escada detalhes.

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Suporte escada detalhes.

6.3 Modelo padrão da cruzeta

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6.4 Modelo Padrão dos cones de sinalização

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6.5 Calços de borracha para rodado

Calço de borracha rodado simples.

Calço de borracha rodado duplo.

6.6 Calços de borracha para sapata estabilizadora

Calço de borracha para sapata estabilizadora.

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DISTRIBUIÇÃO DOS LOTES Lote: 01

Código: 29690 e 29692 Descrição

37 (trinta e sete) veículos novos, tipo Caminhonete “PickUp” cabine simples equipados com equipamentos hidráulicos de elevação (cesta aérea) não isolados e carroceria especial, a serem utilizados em serviços de manutenção em redes de distribuição de energia elétrica. Os veículos devem apresentar as seguintes características técnicas mínimas:

Especificação Técnica do veículo - Tração 4x4 original de fábrica;

- Ano/Modelo 2015;

- Capacidade mínima de carga útil de 1.150 Kg;

- Distância mínima entre eixos de 3.050 mm;

- Espelhos retrovisores LE e LD ajustáveis;

- Espelho retrovisor interno com ajuste manual;

- Direção hidráulica ou elétrica;

- Caixa de câmbio com 05 (cinco) marchas à frente sincronizadas e uma à ré;

- Cabine metálica;

- Transporte para 02 (duas) pessoas;

- Banco individual do motorista com regulagem;

- Encostos de cabeça com regulagem vertical;

- Calhas de chuva para os vidros laterais;

- Cor branca;

- Tapetes de borracha originais do veículo;

- Proteção metálica reforçada para o cárter;

- Tanque de combustível abastecido (completo);

- Farol auxiliar de neblina.

Especificação Técnica do equipamento e acessórios 1 CAIXA EM FIBRA DE VIDRO OU ALUMÍNIO

1.1 Caixas confeccionadas em alumínio ou fibra de vidro sem a presença de carga mineral, espessura nominal do material de 2 mm (+ 0,5 / - 0,0 mm). Todos os cantos externamente à caixa deverão ter acabamentos arredondados. Os locais de maior concentração de tensões (fixação das dobradiças, fechaduras, suportes de abertura de portas) deverão ter reforços estruturais compatíveis com os esforços envolvidos;

1.2 As divisórias fixas dos compartimentos, bem como as bases internas, forradas com borracha sintética do tipo “grão de arroz”;

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1.3 Na parte externa superior das caixas, deverá ser moldado piso antiderrapante. Para caixas em fibra de vidro, o piso antiderrapante deverá ser uma mistura de brita com resina, com espessura mínima de 3mm;

1.4 Possuir um degrau de acesso à cesta na parte superior do armário, caso necessário, a fim de facilitar o acesso do operador;

1.5 As portas laterais dos armários serão confeccionadas em fibra de vidro fabricadas por processo injetado ou alumínio em formato “L” com espessura nominal de 2,5 mm (+ 0,5 / - 0,0 mm), possuindo ambas as faces lisas, com vedação adequada ao longo dos batentes (guarnição de borracha esponjosa vulcanizada tubular automotiva devidamente colada), de maneira a impedir a entrada de umidade e poeira (vedação estanque);

1.6 As portas serão providas de dobradiças do tipo pivô, fabricadas em aço inox ou material não ferroso. Com pinos e anéis em latão, fixadas ao armário através de parafusos de cabeça francesa em aço galvanizado, arruelas e porcas auto-travantes;

1.7 Fechaduras tipo maleiro em aço inoxidável com maçaneta articulada e segredo único;

1.8 Os respectivos “machos” do sistema de travamento das portas deverão ser fixados de forma reforçada para que não ocorra significativa mudança da pressão e vedação das portas além do cisalhamento por fadiga dos respectivos “machos” pelos esforços mecânicos empregados a finalidade a que se destinam;

1.9 Iluminação interna em led posicionada na parte lateral superior da caixa em todos os habitáculos, com interruptor geral, sendo 1(um) para cada caixa;

1.10 As bases das prateleiras e fundo das caixas deverão ser revestidas com uma camada de borracha com no mínimo 2 mm de espessura;

1.11 O processo de preparação da superfície e pintura, interna e externa, será adequado ao material da fabricação da carroceria compartimentada, com aplicação de fundo compatível em esmalte poliuretânico na cor do veículo (branca), utilizando catalizador alifático. Na parte interna dos armários será aplicada tinta tipo quantil noturno;

1.12 A fixação das caixas deverá ser feita sobre a plataforma metálica, através de parafusos, porcas auto travantes e arruelas de pressão, fabricadas em aço inox ou aço galvanizado a fogo, aplicando cola trava roscas, padrão LOCTITE 271;

1.13 As caixas deverão apresentar o layout interno e externo conforme descritivo constante neste anexo, Informações Gerais, item 6.1;

1.14 Após a definição da proponente vencedora e assinatura do contrato, a Celesc poderá interagir com o fornecedor para realizar possíveis ajustes nas dimensões e layout interno das caixas, sem que isso acarrete prejuízo ao fornecedor em relação à proposta cotada.

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2 PLATAFORMA METÁLICA

2.1 As dimensões básicas da plataforma podem variar de acordo com as particularidades técnicas do veículo cotado e também de acordo com o equipamento instalado, devendo sempre explorar o tamanho máximo possível;

2.2 Chassi em perfil de chapa de aço dobrado ABNT 1020 e para-lama em chapa de aço ABNT 1020, com apara-barro flexível;

2.3 Fixação da plataforma ao chassi do veículo com parafusos galvanizados a fogo ou aço inox, com arruelas de pressão e porcas auto travantes, aplicando cola trava roscas, padrão LOCTITE 271. Essa fixação deve atender as recomendações do fabricante do veículo. Não será permitido o uso de qualquer tipo de espécie de madeira para interligação entre a plataforma e o chassi do veículo;

2.4 Piso da plataforma em chapa de alumínio tipo xadrez, espessura da base de 2,2 mm em liga 5052;

2.5 O piso da plataforma deve ser montado entre as caixas e a cabine do veículo de tal forma que proporcione sua pronta remoção para inspeções das travessas e deverá ser instalado de forma a envolver lateralmente a estrutura da plataforma, com o objetivo de melhorar o acabamento da carroceria do veículo;

2.6 Proteção mecânica em chapa de alumínio, para as válvulas e cilindros das sapatas, que ficam salientes no piso da plataforma;

2.7 Proteção mecânica em chapa de alumínio na parte traseira dos comandos a fim de evitar a lama lançada pelo rodado traseiro;

2.8 Reposicionamento bocal do tanque de combustível após a implementação da carroceria, de forma que o tanque possa ser abastecido de forma similar ao posicionamento original (o abastecimento será analisado quando do teste de aceitação dos conjuntos nas dependências do fornecedor ou em posto de combustíveis próximo as dependências do implementador);

2.9 Após a definição da proponente vencedora e assinatura do contrato, a Celesc poderá interagir com o fornecedor para realizar possíveis ajustes nas dimensões da plataforma metálica, sem que isso acarrete prejuízo ao fornecedor em relação à proposta cotada.

3 CESTA AÉREA NÃO ISOLADA

A seguir os descritivos das características técnicas do equipamento hidráulico de elevação (cesta aérea não isolada), a ser instalado no veículo especificado;

3.1 Caçamba em fibra de vidro injetada, sem aplicação de carga mineral, pintada externamente na cor laranja e sem pintura interna ou com pintura que resista a altas temperaturas, com resistência dielétrica, instalado na extremidade do braço superior, em posição frontal ou lateral, fabricada em material de alta resistência mecânica (polímero reforçado com fibra de vidro), sem preenchimento interno por qualquer material

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estranho (ferro, madeira, etc.) aquele utilizado na confecção da caçamba em fibra de vidro e projetada de forma a facilitar o acesso do operador, sendo dotada de um degrau externo com superfície antiderrapante, não pintado, moldado com espessura mínima de 3 mm;

3.2 Comando hidráulico duplo, um na torre e outro na caçamba, com alta resistência a intempéries (sol, chuva e maresia);

3.3 Alcance vertical mínimo de 9.200 mm do solo até a borda superior da caçamba (Conjunto Estabilizado);

3.4 Alcance horizontal mínimo de 4.200 mm;

3.5 Altura máxima de transporte 3.250 mm (equipamento e veículo);

3.6 Torre com giro infinito;

3.7 Capacidade nominal de carga na caçamba de 136 kgf (O valor da capacidade nominal da caçamba deverá ser indicado, através de letras na cor diversa da cor da caçamba com tamanho de 150 mm, em todas as laterais que possibilitem visibilidade adequada da capacidade indicada);

3.8 Instalação de adesivos com tamanho de 150 mm na cor branca ou preta com os dizeres “Não Isolado” nas duas laterais da lança superior;

3.9 Força motriz do motor do veículo para acionamento do equipamento hidráulico através de tomada de força, quando disponível no veículo;

3.10 Olhal de aço, fixado na extremidade do braço superior junto à caçamba para instalação do cinto de segurança, deverá ser devidamente identificado e deverá suportar carregamento de no mínimo 400 Kg;

3.11 Possuir 2 (duas) sapatas estabilizadoras, em posição tipo “A”, instaladas no chassi do veículo e equipadas com válvulas de segurança tipo Holding. As alturas do solo, não poderão ser inferiores a 350 mm;

3.12 O equipamento deverá dispor de válvulas de bloqueio hidráulico que limitem a abertura dos braços a limites de segurança e estabilidade do conjunto, de acordo com o diagrama de alcance;

3.13 Possuir sistema de nivelamento da caçamba ativo e automático, através de sistema mecânico ou hidráulico que funcione integradamente aos movimentos do braço móvel e independente da atuação da força gravitacional, que possibilitem fácil inspeção e manutenção do sistema;

3.14 Lanças construídas em material de alta resistência mecânica;

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3.15 Fixação da haste do cilindro ao mancal deverá ser realizada por meio de solda e rosca, a fim de proporcionar maior segurança;

3.16 Os parafusos de montagem da estrutura deverão ser fabricados em aço inox ou em ferro galvanizado a fogo no padrão ABNT NBR6323;

3.17 Sistema de acionamento da bomba hidráulica através de tomada de força ou através da instalação de bomba hidráulica de acionamento permanente tipo sistema de direção hidráulica;

3.18 O sistema de fixação da caçamba de fibra de vidro ao braço superior deverá ser por meio de chaveta ou similar, ou outra tecnologia que mantenha ou amplie o nível de segurança do sistema. Não será aceita fixação por abraçadeira de atrito.

3.19 A fixação da caçamba à lança deve ser próximo da parte superior da mesma, respeitando as exigências estruturais e o espaço físico de montagem. A caçamba deverá ser instalada na extremidade do braço superior;

3.20 Capa de proteção fabricada em fibra de vidro com espessura mínima de 2 mm, instalada externamente, no braço superior, pintada na cor branca;

3.21 Instalação de “debrum” fabricado em borracha ou material similar, nas bordas metálicas do equipamento, de modo a evitar o desgaste prematuro das mangueiras hidráulicas, obrigatoriamente colado;

3.22 Todos os pontos de engraxamento (graxeiras) devem ter etiquetas de identificação auto-adesivas;

3.23 Instalação de lâmpada e sinal sonoro indicador de sistema hidráulico em uso (sob pressão), a ser colocado no interior do veículo em local de fácil visualização, acionado através de pressostato acoplado no circuito hidráulico;

3.24 Os circuitos elétricos adicionados ao veículo para atendimento ao equipamento hidráulico e aos seus acessórios tais como iluminação das caixas, deverão dispor de caixa com fusíveis de proteção próprios, independente do sistema original do veículo e identificados por meio de adesivos com linguagem de fácil compreensão;

3.25 Reservatório de óleo hidráulico do equipamento deve ser instalado junto à torre do mesmo;

3.26 Todas as alavancas de comando devem ser identificas com etiquetas auto-adesivas, indicando o sentido de funcionamento. As instalações das alavancas de comando deverão atender obrigatoriamente a seguinte padronização:

Operador posicionado na frente do comando, alavancas posicionadas da esquerda para a direita;

- 1ª alavanca – braço superior (para frente/cima – sobe; para traz/baixo desce);

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- 2ª alavanca - braço inferior (para frente/cima – sobe; para traz/baixo desce);

- 3ª alavanca – giro (para frente/cima – sentido horário; para traz/baixo sentido anti- horário);

3.27 A Cesta Aérea deverá possuir horímetro, instalado na cabine do veículo, para controle de utilização do sistema hidráulico;

3.28 A Cesta Aérea deverá ser provida de adesivos de instrução, indicando as partes não isoladas, identificação das funções dos comandos, pontos de lubrificação, altura de transporte e outras instruções julgadas necessárias;

3.29 A Celesc Distribuição se reserva no direito de somente aceitar propostas com protótipos previamente aprovados pelos técnicos da empresa.

4 PARA-CHOQUES, ILUMINAÇÃO E SUSPENSÃO

4.1 O para-choque traseiro do veículo deverá ser confeccionado em chapa de aço com espessura de 3 mm, dobrada em “U” com altura de 100 mm, aba superior 130 mm e aba inferior de 30 mm. Sobre a dobra superior deverá ser instalado uma tira de alumínio antiderrapante do mesmo material do piso da plataforma. Na parte frontal, deverá ser instalado adesivo sinalizador conforme legislação em vigor. A altura mínima da aba inferior do para-choque em relação ao piso de rolagem será de 400 mm;

4.2 Deve ser instalado no para-choque traseiro um farol, tipo cibié, acionado de forma independente;

4.3 Instalação de lanternas sinalizadoras tipo pisca-pisca na cor amarela (âmbar) instaladas lateralmente aos braços articulados (2 de cada lado). Deverá funcionar simultaneamente com o sistema esfera sinalizadora giratória de teto tipo giro-flex ou giro-led, com chave geral de acionamento no interior do veículo;

4.4 Instalação de faróis auxiliares (tipo cibié) nas extremidades dos suportes giratórios localizados no malhal dianteiro e na extremidade do braço superior, com chave geral de acionamento no interior do veículo e chave liga/desliga instalada na base do farol;

4.5 Em função do peso do equipamento atingir o limite de carga do veículo, deverá ser ajustada a suspensão traseira (reforço) , de modo a manter o perfeito funcionamento do sistema e a altura normal de rodagem. Este ajuste deverá ser realizado e autorizado pelo fabricante do veículo e/ou seu representante legal;

4.6 Instalação de 1 (uma) tomada de 12V localizada dentro da cabine, lado direito;

4.7 Pintura do para choque traseiro, com faixa de segurança branca e vermelha, sendo a tinta luminescente, segundo normas da legislação de trânsito vigente (brasileira), ou através de adesivo aprovado pelo CONTRAN;

4.8 Após a definição da proponente vencedora e assinatura do contrato, a Celesc poderá interagir com o fornecedor para realizar possíveis ajustes, sem que isso acarrete prejuízo ao fornecedor em relação a proposta cotada.

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Obs.: Tendo em vista a mudança do padrão do para-choque, conforme item 4.1, o para- choque original do veículo deverá ser enviado juntamente com o conjunto, no momento da entrega para a Celesc.

5 ACESSÓRIOS

5.1 Suporte metálico para escada portátil de madeira ou fibra, conforme desenho do suporte constante neste anexo, Informações Gerais, item 6.2 - Suporte metálico para escada portátil;

5.2 Suporte metálico para cruzeta a ser instalado no piso da plataforma do lado direito (lado do passageiro) conforme desenho da cruzeta constante neste anexo, Informações Gerais, item 6.3 - Modelo padrão da cruzeta;

5.3 Suporte metálico giratório com dois planos de liberdade e ajuste, instalado junto ao malhal dianteiro, para instalação de farol auxiliar na sua extremidade;

5.4 Suporte metálico giratório com dois planos de liberdade e ajuste, instalado junto ao comando hidráulico da cesta, para instalação de farol auxiliar na sua extremidade;

5.5 Suporte metálico (modelo tronco de cone), para guarda de cone de sinalização instalado no piso da carroceria, conforme modelo padrão do cone, constante neste anexo, Informações Gerais, item 6.4 – Modelo padrão dos cones de sinalização;

5.6 Habitáculo para guardar calços de borracha para rodado, a ser instalado na parte traseira da carroceria, em local de fácil acesso e próximo ao rodado do veículo, de ambos os lados, conforme dimensões básicas dos calços, constante neste anexo, Informações Gerais, item 6.5 – Calços de borracha para rodado;

5.7 Habitáculo para guardar calços de borracha para sapata estabilizadora, a ser instalado na parte traseira da carroceria, em local de fácil acesso e próximo às sapatas do equipamento, de ambos os lados, conforme dimensões básicas dos calços, constante neste anexo, Informações Gerais, item 6.6 – Calços de borracha para sapata estabilizadora;

5.8 Fornecimento de 1 kit para cada veículo, composto de 2 (dois) calços para rodado e 2 (dois) calços para sapata, conforme padrão constante neste anexo, Informações Gerais, Itens 6.5 – Calços de borracha para rodado e 6.6 – Calços de borracha para sapata estabilizadora;

5.9 Caixa de ferramentas fabricada em fibra de vidro para adaptação na borda da caçamba na cor laranja, com alto-relevo na cor branca com a descrição CELESC;

5.10 Instalação de prolongadores dos retrovisores, que propiciem o mesmo campo de visão dos originais quando da instalação e fixação das caixas em fibra de vidro;

5.11 Instalação de protetor de coifas da junta homocinética;

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5.12 Após a definição da proponente vencedora e assinatura do contrato, a Celesc poderá interagir com o fornecedor para realizar possíveis ajustes nas dimensões e características dos acessórios, sem que isso acarrete prejuízo ao fornecedor em relação à proposta cotada.

6 TRATAMENTO E PINTURA

Toda a estrutura metálica da plataforma e da cesta aérea deverá atender ao seguinte tratamento anticorrosivo:

6.1 Plataforma

6.1.1 Limpeza e preparação da estrutura com desengraxante;

6.1.2 Jateamento da estrutura (interna e externamente) com granalha de aço ao grau Sa 2 1/2;

6.1.3 Fostatização ou galvanização a quente, devendo receber fundo especial de aderência sobre galvanizados, do tipo epóxi isocianato ou sobre fosfatizados, do tipo epóxi rico em zinco;

6.1.4 Caso a proponente utilize outro processo de tratamento anticorrosivo, este será avaliado pela Celesc;

6.1.5 Aplicação de tinta de fundo, com espessura mínima de 60 micra, quando seca;

6.1.6 Aplicação de tinta de acabamento a base de epóxi bicomponente, com espessura de 60 micra, quando seca. A espessura total (fundo + acabamento) não poderá ser inferior a 120 micra;

6.1.7 Não incluir na pintura o piso de alumínio.

6.2 Estrutura da cesta aérea

6.2.1 Limpeza e preparação da estrutura com desengraxante;

6.2.2 Jateamento da estrutura (interna e externamente) com granalha de aço ao grau Sa 2 1/2;

6.2.3 Será aplicado, tinta de fundo do tipo epóxi bicomponente com espessura mínima de 60 micra;

6.2.4 O acabamento será com 2 (duas) demãos de tinta Poliuretano acrílico alifático brilhante, com espessura final mínima seca de 120 micra (fundo + acabamento);

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6.2.5 O braço inferior, superior e demais acessórios deverão ser fosfatizados ou galvanizados a quente, devendo receber fundo especial de aderência sobre galvanizados, do tipo epóxi isocianato ou sobre fosfatizados, do tipo epóxi rico em zinco;

6.2.6 Caso a proponente utilize outro processo de tratamento anticorrosivo, este será avaliado pela Celesc, podendo ou não ser aceito.

7 PESO MÁXIMO DO CONJUNTO

O peso máximo do conjunto (peso próprio do equipamento, plataforma metálica, sapatas, caixas em fibra de vidro ou alumínio, tanque de óleo hidráulico completo, peso do ferramental de 200 Kg e peso de 160 Kg relativo a 2 ocupantes), e o peso do veículo/TARA (tanque de combustível completo), nesta configuração, não poderá ser superior ao peso bruto total (PBT) estabelecido pelo fabricante do veículo e homologado pelo DENATRAN, nem apresentar sobrepeso em qualquer dos eixos.

8 ENSAIOS DE RECEBIMENTO

O fornecedor deverá dispor de equipamentos, próprios ou contratados, necessários à execução dos ensaios e inspeções. O ônus dos ensaios corre por conta do fornecedor.

8.1 Estabilidade

Com o veículo estacionado em terreno nivelado, deverá ser colocada uma carga 1,5 vezes a carga nominal de operação de 136 Kg (cento e trinta e seis quilogramas) no interior da caçamba, e realizada manobra de giro nas situações de máximo momento, conforme ANSI/SIA A92.2, ASTM D877 / D877M-13 e SAE J 517. O equipamento será considerado reprovado no ensaio se a sapata do lado oposto a caçamba, deixar de exercer pressão no solo.

8.2 Frenagem no Frenômetro

8.2.1 Cenário 1 - (Veículo + tanque de óleo diesel completo + Equipamento Completo + Peso de 02 (dois) ocupantes com 80 Kg, conforme ABNT NBR 14040-6);

8.2.2 Cenário 2 - (Carga de ferramental de 200 Kg + Veículo + tanque de óleo diesel completo + Equipamento Completo + Peso de 02 (dois) ocupantes com 80 Kg, conforme ABNT NBR 14040-6).

8.3 Pesagem

8.3.1 Pesagem dinâmica – Será realizada pesagem dinâmica por roda e por eixo, para determinação do centro de massa do veículo e melhor distribuição dessas massas, conforme descrito no subitem 7.2.2 Cenário 2, mencionada no ensaio de frenagem;

8.3.2 Pesagem estática – Para verificação do peso máximo do conjunto, será efetuada a pesagem estática, em balança calibrada e com resolução máxima de 10 Kg. Para efeito de PBT homologado a pesagem estática prevalecerá sobre a pesagem dinâmica.

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8.4 Teste de solda

As soldas efetuadas nas hastes dos cilindros hidráulicos deverão ser obrigatoriamente testadas através líquido penetrante (END), devendo o laudo ser apresentado ao corpo técnico da Celesc Distribuição.

8.5 Carga máxima da caçamba

A primeira unidade a ser apresentada para a inspeção (protótipo) deverá ser submetida ao teste de carga máxima da caçamba. O teste será considerado satisfatório se o mecanismo de nivelamento bem como a caçamba suportar no mínimo, 2 (duas) vezes a carga nominal especificada para a caçamba. Será aceito laudo do fabricante da caçamba.

8.6 Eficiência do limitador de abertura do braço superior

A primeira unidade a ser apresentada para a inspeção (protótipo) deverá ser submetida ao teste de verificação da eficiência do limitador de abertura do braço superior. O teste será considerado satisfatório se o sistema suportar o esforço provocado pela abertura total do braço, com a cesta partindo da posição vertical e com peso de 136 kgf no seu interior.

8.7 Pintura

Serão realizados os seguintes testes de recebimento na pintura da plataforma e na estrutura do equipamento hidráulico:

a) Medição da espessura da camada de tinta;

b) Teste de aderência da pintura - deve atingir grau X1Y1 (NBR 11003).

9 APRESENTAÇÃO DE “DATA-BOOK”

Ao final dos testes do(s) veículo(s), equipamento(s) hidráulico(s) (protótipos) e acessório(s) e sua respectiva aprovação o fornecedor e empresa subcontratada deverão entregar para os inspetores da Empresa Celesc Distribuição, o “data-book” do protótipo e demais unidades do fornecimento, contendo todos os relatórios dos ensaios (Ensaio Dielétrico, tração do olhal, etc.), de rotinas realizadas, prospectos técnicos do veículo e do equipamento hidráulico de elevação (Cesta Aérea), manual de implementação e manutenção do veículo e equipamento hidráulico de elevação (Cesta Aérea) cotado, Certificado de Adequação a Legislação de Trânsito (CAT) e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para as unidades fornecidas, processo de confecção e relação de todos os materiais utilizados na confecção do equipamento hidráulico de elevação (Cesta Aérea), desenhos técnicos detalhados e cotados conforme ABNT (vigente) em formato digital “AutoCAD/DWG” desbloqueados e desenhos 3D em formato “STEP” do equipamento hidráulico de elevação (Cesta Aérea) e da implementação do conjunto, bem como, os relatórios de ensaios previstos nesta.

A aprovação do objeto cotado está condicionada a entrega do “Data Book” contendo dados individualizados e/ou condensados das unidades entregues até a data limite de aprovação do protótipo.

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Prazo de Entrega

A proponente vencedora deste lote deverá entregar os veículos devidamente equipados em até 120 (cento e vinte) dias, a contar da data de emissão do pedido de compra.

Local da Entrega

A Proponente vencedora deverá entregar os conjuntos (veículos equipados) no Almoxarifado Central da Celesc Distribuição S.A., localizado na BR101 KM 215, S/N, Bairro Caminho Novo, município de Palhoça – SC.

Lote: 02

Código: 32608, 37457 e 37460

Descrição

2 (dois) veículos novos, tipo caminhão 4x2 equipados com equipamento hidráulico isolado (linha viva), a serem utilizados em serviços de manutenção em redes de distribuição de energia elétrica energizadas, com capacidade de transporte para no mínimo 4 pessoas. Os veículos/equipamentos devem apresentar as seguintes características técnicas mínimas:

Especificação Técnica do Veículo

- Motor diesel 6 cilindros com potência de 230 CV;

- Ano/modelo 2015;

- Sistema de injeção eletrônica de combustível;

- Tração 4x2;

- Capacidade de carga útil + carroceria de 10.300 Kg;

- Capacidade de carga do eixo dianteiro 6.000 Kg;

- Capacidade de carga do eixo traseiro 10.000 Kg;

- Espelhos retrovisores LE e LD ajustáveis;

- Espelho retrovisor interno ajustável;

- Direção hidráulica ou elétrica;

- Caixa de câmbio com 06 (seis) marchas à frente sincronizadas e 01 (uma) à ré;

- Cabine metálica;

- Banco individual do motorista com regulagem;

- Encostos de cabeça fixos ou com regulagem vertical;

- Ar condicionado quente e frio original de fábrica;

- Cor branca;

- Para-sol 02 (dois) bi articulados;

- Calha de chuva para os vidros laterais;

- Tapetes de borracha originais do veículo;

- Alongamento do balanço traseiro 60% da distância entre eixos;

- Tanque de combustível completo (abastecido);

- Trava elétrica original de fábrica;

- Alarme original de fábrica ou instalado por concessionaria autorizada;

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- Rádio AM/FM com entrada USB frontal;

- Faróis de neblina.

Especificação Técnica do Equipamento (Cesta Aérea Isolada) 1. OBJETIVO

Estabelecer os requisitos técnicos e as características mínimas exigíveis para a aquisição de 02 (dois) conjuntos harmônicos de Cestas Aéreas Isoladas com Braço Articulado, com duas caçambas individuais, capazes de movimentar-se independentemente, overcenter, classe de isolamento de 46 kV, da categoria “C” estabelecida pela norma NBR 16092:2012 e NR-12, Veículos e Carroçarias Modulares instaladas para serviços em redes aéreas energizadas de distribuição.

Nos pontos não cobertos por esta Especificação, devem prevalecer as exigências dos documentos citados no Capítulo 2.

2. EXIGÊNCIAS LEGAIS

Os veículos e equipamentos deverão estar em conformidade com as normas e demais especificações contidas neste edital:

ABNT NBR 10996 - Tinta de fundo epóxi-poliamida, rica em zinco;

ABNT EB 1839 / NBR 10998 - Tinta de acabamento acrílica à base de solventes orgânicos;

ABNT NBR 10989 - Tinta de acabamento epóxi curada com poliamida, de dois componentes;

ABNT NBR 16092 - Cestas aéreas isoladas - Especificação e ensaios;

ANSI/AWS D1.1 – Structural Welding Code – Steel;

ANSI/AWS D1.2 – Structural Welding Code – Aluminum;

ANSI - SIA.A 92.2 - American National Standard for Vehicle-Mounted Elevating and Rotating Aerial Devices (Cesta aérea);

ASTM D877 - ASTM D877-02e1 Standard Test Method for Dielectric Breakdown Voltage of Insulating Liquids Using Disk Electrodes (Teste isolamento elétrico de óleo hidráulico);

ASTM D2200 - Standard Pictorial Surface Preparation Standards for Painting Steel Surfaces (Pintura e preparação de superfícies);

CTB - Código de Trânsito Brasileiro;

NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade;

NR 12 - Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos;

SAE J 517 - HYDRAULIC HOSE SPECIFICATIONS (Mangueiras e conexões);

SAE J 343 – TEST AND TEST PROCEDURES FOR SAE 100R SERIES HYDRAULIC HOSE AND ASSEMBLIES (Testes de Mangueiras e conexões).

3. VEÍCULO E CABINE O veículo deve ser dotado de:

a) Tomada de força (PTO – power take off) com acionamento pneumático compatível com a bomba hidráulica, acoplada à caixa de marchas do veículo e acionada a partir do

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interior da cabine do mesmo, com indicação visual no painel, devendo acionar automaticamente o horímetro da cesta aérea, quando em funcionamento;

b) Dispositivo independente de bloqueio total do freio do veículo;

c) Chassi reforçado conforme projeto e orientação do fabricante do cesto aéreo isolado para a instalação do equipamento;

d) Limitação da rotação do motor, quando a tomada de força estiver acionada, de forma que a bomba hidráulica possua vazão de, no máximo, 85% da capacidade de vazão dos comandos;

e) A bomba hidráulica e a tomada de força fazem parte do escopo de fornecimento, devendo a bomba hidráulica ser compatível com as exigências operacionais da cesta aérea;

f) Ser adequado para montagem do equipamento sobre o eixo traseiro, com peso bruto total a partir de 16.000 kgf.

A cabine deve ter as seguintes características:

a) Confeccionada totalmente em chapa de aço;

b) Ter capacidade de transporte para no mínimo 4 pessoas com ergonomia e conforto;

c) Todos os bancos com encosto de cabeça e cinto de segurança de acordo com as normas do CTB e CONTRAN;

d) Proteção metálica para a cabine, instalada na parte superior da mesma com dimensões mínimas (idênticas as dimensões externas da cabine) e com resistência mecânica para suportar o peso de 2 (duas) pessoas com aproximadamente 85 Kg cada.

e) Caso o veículo ofertado passe pelo alongamento da cabine, deverá ser instalada porta lateral direita (lado do passageiro) com sistema de travas, vidro e maçanetas similar ao da porta original. A pintura externa da parte alongada deverá ser idêntica a original de fábrica;

f) Se a cabine do veículo ofertado não passar por nenhuma mudança, a fim de preservar as suas características originais, não há necessidade de instalação da terceira porta.

4. CARROÇARIA MODULAR

4.1. Deverá ter sobre-chassi com estrutura constituída de longarinas e travessas de aço, para instalação e sustentação da Cesta Aérea Isolada e para fixação de caixas modulares em liga de alumínio disposta ao longo das laterais de todo o espaço útil atrás da cabine do veículo, com compartimentos que possibilitem o acondicionamento de materiais e equipamentos necessários aos trabalhos de manutenção em linhas de distribuição aéreas ou outras atividades, formando conjunto harmônico com dimensões e características mecânicas compatíveis com os esforços do chassi do veículo ofertado;

4.2. A carroçaria compartimentada deverá possuir o máximo possível de armários laterais e superiores, conforme sugerido no layout abaixo:

4.2.1. Vista Lateral Direita (Lado Carona)

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A = Compartimento destinado ao armazenamento de coberturas para poste. Dentro do compartimento, na chapa do fundo do armário, dois outros compartimentos internos deverão ser feitos, com abertura de 300 x 300 mm e profundidade que podem ocupar o espaço do armário superior (ver desenho da vista traseira), mas não devem ocupar o armário da outra lateral da carroçaria (de tal forma que comportem coberturas de poste de 1.800 mm de comprimento). Dimensão da porta única (podendo ser dupla) sugerida:

850 x 600 mm (largura x altura), com abertura para frente do caminhão.

B = Compartimento destinado ao armazenamento de equipamentos de proteção individual (capacete, protetor auricular, etc). Dividir o armário com uma prateleira.

Dimensão da porta única sugerida: 850 x 450 mm (largura x altura), com abertura para cima e dispositivo que possa mantê-la aberta.

C = Compartimento destinado ao armazenamento de equipamentos de proteção individual (luvas e mangas isolantes). Dividir o armário com 05 (cinco) gavetas iguais.

Dimensão total da porta dupla sugerida: 950 x 600 mm (largura x altura), com abertura da porta que possui a fechadura para frente do caminhão.

D = Compartimento destinado ao armazenamento de ferramentas de trabalho individuais. Dividir o armário com uma prateleira. Dimensão da porta única sugerida:

950 x 450 mm (largura x altura), com abertura para cima e dispositivo que possa mantê- la aberta.

E = Compartimento destinado ao armazenamento de coberturas para poste. Dimensão total da porta dupla sugerida: 1000 x 700 mm (largura x altura), com abertura da porta que possui a fechadura para frente do caminhão.

F = Compartimento destinado ao armazenamento de by-passes. Dividir o armário com duas prateleiras de forma simétrica. Dimensão da porta única sugerida: 550 x 1100 mm (largura x altura), com abertura para frente do caminhão.

G = Compartimento destinado ao armazenamento de lençóis. Dimensão da porta única sugerida: 550 x 1100 mm (largura x altura), com abertura para frente do caminhão.

H = Sugestão de posicionamento da escada de acesso ao equipamento, com guarda corpo apropriado.

4.2.2. Vista Lateral Esquerda (Lado Motorista)

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I = Compartimento destinado ao armazenamento de coberturas para cruzetas. Dividir o armário com uma prateleira. Dimensão da porta única (podendo ser dupla) sugerida:

850 x 600 mm (largura x altura), com abertura para frente do caminhão.

J = Compartimento destinado ao armazenamento de coberturas para isoladores.

Dimensão da porta única sugerida: 850 x 450 mm (largura x altura), com abertura para cima e dispositivo que possa mantê-la aberta.

K = Compartimento destinado ao armazenamento da banqueta e demais acessórios.

Dimensão da porta dupla sugerida: 950 x 600 mm (largura x altura), com abertura da porta que possui a fechadura para frente do caminhão.

L = Compartimento destinado ao armazenamento de varas de manobra. A entrada das mesmas deverá ser feita pela porta traseira (ver desenho da vista traseira). Na lateral deverá haver duas tampas de inspeção, fixadas por parafusos. As divisórias das prateleiras deverão ser espaçadas, de tal forma que ao remover a tampa lateral, o usuário possa ter acesso a qualquer parte da prateleira, inclusive da vara mais próxima do fundo do armário. A dimensão da maior vara a ser colocada no armário é de 3.800 mm.

M = Compartimento destinado ao armazenamento das ferramentas hidráulicas. Dividir o armário com uma prateleira. Dimensão da porta dupla sugerida: 800 x 600 mm (largura x altura).

N = Compartimento destinado ao armazenamento de materiais de socorro ao veículo (chave de roda, macaco, triângulo, etc). Dividir o armário com uma prateleira.

Dimensão da porta dupla sugerida: 800 x 600 mm (largura x altura).

4.2.3. Vista Traseira

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O = Compartimento destinado ao armazenamento de varas de manobra. Dividir o armário de tal forma que comporte no mínimo 06 (seis) varas de manobra, sendo que a maior delas terá 3.800 mm. Dimensão da porta única sugerida: 400 x 450 mm (largura x altura).

P = Compartimento destinado ao armazenamento de materiais diversos. Dividir o armário em três prateleiras e uma divisória. A largura do armário deve ocupar todo o espaço entre os dois armários laterais (lado motorista e lado carona); a estrutura interna do armário deve possuir resistência mecânica suficiente para suportar o berço do braço inferior, inclusive na posição de transporte, sendo a altura do berço a mesma altura externa do armário; a profundidade será estabelecida pela posição do berço e pelo fim dos armários laterais. As portas serão independentes, cada qual com a sua fechadura.

4.2.4. Vista Superior

Q = Compartimento destinado ao armazenamento de coberturas para condutor.

Dimensões sugeridas: 1900 x 300 mm (comprimento x profundidade); a largura deverá ser a mesma do armário lateral. A abertura da porta deve ser para cima, com mola(s) a gás que a mantenha aberta.

R = Compartimento destinado ao armazenamento de coberturas para condutor.

Dimensões sugeridas: 1900 x 300 mm (comprimento x profundidade); a largura deverá ser a mesma do armário lateral. A abertura da porta deve ser para cima, com mola(s) a gás que a mantenha aberta.

S = Compartimento destinado ao armazenamento de coberturas para condutor.

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Dimensões sugeridas: 1600 x 300 mm (comprimento x profundidade); a largura deverá ser a mesma do armário lateral. A abertura da porta deve ser para cima, com mola(s) a gás que a mantenha aberta.

T = Compartimento destinado ao armazenamento de coberturas para condutor.

Dimensões sugeridas: 1600 x 300 mm (comprimento x profundidade); a largura deverá ser a mesma do armário lateral. A abertura da porta deve ser para cima, com mola(s) a gás que a mantenha aberta.

NOTA: A carroçaria citada neste item é uma sugestão. Caso a proponente possua carroçaria própria, a mesma deve ser encaminhada com a proposta para análise técnica, cabendo a Celesc Distribuição S.A. a aceitação ou não da mesma.

4.3. O comprimento da carroçaria em liga de alumínio deverá ser suficiente para ocupar todo o espaço útil atrás da cabine do caminhão, a largura mínima deverá ser igual a bitola dianteira do veículo (aproximadamente 2.100 mm) e a máxima não deve ultrapassar a largura máxima do caminhão (aproximadamente 2.600 mm). A altura mínima será de 1.200 mm (as vistas citadas no item 4.2 são baseadas em uma altura de 1.500 mm, ou seja, 1.200 mm de altura para os armários laterais e 300 mm para a altura dos armários superiores). O acesso deverá ser feito pela lateral do “lado do carona”, através de escada com degraus com superfície anti derrapantes e com pegador, com resistência mecânica apropriada para os esforços empregados, para facilitar o acesso do operador;

4.4. A carroçaria modular deverá ser estruturada com perfis extrudados em liga de alumínio ASTM 6351 com TÊMPERA T6. Deverá ser construída uma estrutura com os perfis em forma de gaiola, com solda pelo processo TIG em todos os encaixes e junções. As chapas de fechamento deverão ser coladas com adesivo de poliuretano ou fita dupla face especial para alumínio e fixadas com rebites de alumínio rebatidos tipo utilizado em furgões. Os perfis deverão ser em peça única, sem emendas, podendo conter soldas, somente nas extremidades dos recortes. Os perfis internos e externos deverão ter as seguintes medidas mínimas: 60 x 60 x 3,0 mm (altura x largura x espessura). Não poderão jamais ser utilizada chapa de alumínio dobrado na parte estrutural;

4.5. Toda a carroçaria metálica deverá seguir o mesmo padrão de cor, vedação e acabamento aplicado na cabine do veículo;

4.6. As caixas modulares laterais deverão ter dimensões externas mínimas de 400 mm de profundidade e 1.200 mm de altura. O comprimento deverá seguir as dimensões máximas permitidas para o compartimento de carga para o modelo do caminhão. No contorno do rodado traseiro, deverá ser feito acabamento arredondado;

4.7. As prateleiras dos compartimentos laterais deverão ser colada com adesivo de poliuretano (sikaflex ou similar) e parafusadas ou rebitadas ao conjunto. Além das prateleiras, deverão ser confeccionadas divisórias e escaninhos com dimensões sugeridas no item 4.2. Na lateral “lado motorista”, deverá ser instalado suportes para colocação dos bastões de linha viva. Para isso, a parte superior das prateleiras deverá ser transpassada até atingir a dimensão de 3.800 mm e as divisórias deverão possuir recortes de tal forma que o usuários consiga acessar qualquer parte de qualquer

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prateleira;

4.8. Todas as prateleiras deverão ter abas de 15 mm dobradas para cima, com reforço estrutural por toda a sua extensão no sentido longitudinal e acabamento com debrum de borracha e colado. As bases e as prateleiras das caixas modulares e das prateleiras deverão receber acabamento de tapetes de borracha, inclusive as divisórias do compartimento das varas de manobra;

4.9. As caixas modulares deverão ser dotadas de vedação estanque no seu interior contra entrada de umidade e poeira, utilizando obrigatoriamente borracha de vedação do tipo automotivo de dupla ação, de fácil obtenção no mercado. O acabamento da borracha nos cantos deverá ser arredondado para facilitar a colocação da borracha de vedação sem cortes;

4.10. As chapas de fechamento na parte superior das caixas modulares deverão ser em liga de alumínio antiderrapante ( tipo chapa xadrez) com espessura mínima de 3,0 mm.

As chapas de fechamento da parte inferior, traseira, e dianteira, deverão ser em alumínio liso com espessura mínima de 2,0 mm ;

4.11. As chapas para a montagem das caixas modulares deverão ser em peça única, sem emendas, salvo se, esta ultrapasse os limites de medida padrão para as chapas;

4.12. As portas das caixas modulares deverão ser em chapa lisa de alumínio de no mínimo 2,0 mm de espessura, com perfil de reforço interno para estruturação e para evitar a flambagem da mesma. As tampas com mais de 1.000 mm, deverão conter duas fechaduras por tampa;

4.13. As portas das caixas modulares assim como a carroçaria modular deverão estar alinhadas e totalmente esquadrejadas;

4.14. As portas dos armários deverão ter o curso de abertura vertical com limitador tipo lona ou similar, para evitar batida no final do curso. A porta lateral que vai sobre o pneu deverá ter curso de abertura para baixo e sem limitador, com batente de borracha para evitar danos no final do seu curso. O compartimento traseiro dispõe, também, de uma porta com abertura para a traseira do veículo, possibilitando a colocação e retirada dos bastões de fibra.

4.15. Os armários/compartimentos possuirão, além das fechaduras, sistema de tranca que impeça a abertura acidental dos mesmos;

4.16. Deverá ser confeccionado um armário central tipo baú fabricado em chapas de alumínio similar à dos armários laterais e fechaduras iguais aos dos compartimentos laterais;

4.17. O assoalho da parte interna da carroçaria deverá ser em liga de alumínio com superfície antiderrapante com espessura mínima de 3,0 mm, fixados com parafusos cabeça francesa em aço 8.8 com porcas auto travantes. Só será permitida a emenda da chapa, caso esta ultrapasse a medida padrão para as mesmas;

4.17.1. O piso da plataforma deve ser montado entre os armários do veículo de tal forma

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que proporcione sua pronta remoção para inspeções das travessas;

4.18. No vão central, sobre a plataforma, deverão ser instalados dois suportes para duas cruzetas cada, com sistema de roletes (03 para cada cruzeta, 12 no total), dotadas de um sistema que impeça a movimentação acidental das mesmas;

4.19. Em local a ser definido, deverá ser instalado suporte para cones tipo torre, com base quadrada de 400 mm e altura de 700 mm, pintado na cor laranja Califórnia;

4.20. O veículo deverá conter para-choque que atenda a legislação de trânsito vigente, incluso faixa refletiva (Resolução 152/2004 do Contran e Portaria 11 do Denatran). No pára-choque devera ser instalado um ponto para aterramento do conjunto;

4.21. O veículo deverá conter apara-barro de borracha lonada flexível para as rodas traseiras (dois para cada roda) com espessura mínima de 5,0 mm, sem identificação do fabricante da carroçaria;

4.22. Acessórios:

a) acesso ao tanque de combustível na saia lateral direita;

b) reservatório plástico de água de 20 litros de capacidade, posicionado na carroçaria (lado do carona), sendo dotado de bocal de enchimento e torneira;

c) uma morsa nº 3 fixada em suporte próprio, próximo ao compartimento frontal (sua instalação não deve atrapalhar o acesso ao armário central superior – ver 4.2.3, letra

“P”);

4.23. Instalação elétrica: Deverá atender a legislação vigente do CONTRAN com utilização de: a) lanternas traseiras originais do veículo com proteção através de grade;

b) uma tomada padrão montada na cabine sob painel lado direito;

c) 02 (dois) faróis de manejo multi-direcionais de longo alcance com grade de proteção e alça , fixados um no malhal dianteiro e outro no malhal traseiro com lâmpada tipo iodo, com no mínimo 50 W de potência e facho concentrado, com chave para acionamento no painel do veículo;

d) um farol de longo alcance com cabo de 10m;

e) sinalizador acústico de marcha à ré;

f) suporte para a placa com iluminação;

g)sobre a cabine do veículo, deverá ser instalado um sinalizador rotativo tipo “giro led”, na cor amarelo-âmbar e com chave geral independente no painel do veículo.

4.24. Todas as partes metálicas da carroçaria, quando acabadas para utilização, com exceção das em liga de alumínio ou aço inoxidável, deverão obrigatoriamente ser tratadas pelos processos de zincagem a fogo ou metalização por imersão e receber pintura líquida em PU ou receber tratamento anticorrosivo a base de fosfato Zn-Ni e pintado pelo sistema eletrostático a pó com resina 100% poliéster na cor preta com espessura mínima de 30 micrômetros;

4.25. Nas áreas de contato entre as partes metálicas, deverão ser coladas tiras de borracha lonada tipo junta com 2,0 mm de espessura;

4.26. Todas as partes internas deverão ser coladas com adesivo de poliuretano e parafusadas ou rebitadas na carroçaria;

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4.27. Todas as junções internas e externas deverão ser vedadas com adesivo de poliuretano. A aplicação deverá ser feita com pincel, ficando assim proibida a aplicação do tipo barbante ou cordão;

4.28. Toda solda em alumínio deverá ser executada através de processo TIG;

4.29. Todos os parafusos que transpassarem para a parte interna dos armários deverão ser vedados com adesivo de poliuretano no momento da montagem;

4.30. Todos os parafusos utilizados deverão ser de aço 8.8 com tratamento anticorrosivo por bi-cromatização ou zincagem, e não deverão receber acabamento ou pintura;

4.31. Para pintura das partes em alumínio, deverá ser usado primer compatível (wash primer) ou similar;

4.32. Para correção das imperfeições na carroçaria decorrentes do processo de soldagem, deverá ser utilizado primer PU e ou massa poliéster;

4.33. Em todo o processo de preparação e pintura deverá ser utilizado produto recomendado pelo fabricante do veículo;

4.34. Deverá ser feito teste com jato de água para verificar possíveis infiltrações em cada unidade;

4.35. Cada carroçaria deverá conter placa de identificação com nº. de série e peso.

5. CESTA AÉREA ISOLADA

A Cesta Aérea Isolada será utilizada em serviços de manutenção de redes aéreas energizadas de distribuição, tanto em áreas urbanas como rurais, com tensão nominal de até 46 kV, Classe “C”. Também, deve suprir os requisitos de projeto constantes nas normas anteriormente mencionadas e/ou compatíveis, devendo o fabricante emitir uma certificação do cumprimento destes, e possuir as seguintes características específicas:

5.1. Dimensões e peso máximo

A Cesta Aérea Isolada deve atender aos valores mínimos do diagrama abaixo:

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Onde:

V1 = altura nominal de trabalho, de no mínimo 14,3 metros (conforme especificação do fabricante, não sendo permitida a instalação de calços para atingirem a altura nominal mínima);

V2 = altura do solo até a base da caçamba, na condição de máxima elevação de no mínimo 12,8 metros;

V3 = altura total em relação ao solo na posição de transporte (repouso) de no máximo 3,8 metros;

H1 = alcance máximo horizontal (alcance lateral), do centro de giro da torre à extremidade da caçamba, em posição de trabalho de no mínimo 10,5 metros;

H3 = largura total na posição de transporte (repouso) de no máximo a mesma largura máxima do veículo.

Peso máximo com estabilizadores, acessórios e óleo hidráulico de 3.200 kgf.

5.2 Caçambas

a) Número de caçambas: 02 (duas) caçambas individuais, com capacidade de carga mínima de 136 kgf (cento e sessenta quilogramas-força) cada uma;

b) Deve estar de acordo com as normas anteriormente citadas;

c) Deve ser dimensionada para suportar e acomodar os operadores com condições confortáveis, ergonômicas e seguras para o desenvolvimento das atividades;

d) Deve possuir caixa de ferramentas removível e adaptável a borda externa;

e) Não pode possuir aberturas, passagens ou qualquer tipo de orifício para dreno;

f) Deve ser construída de materiais não condutivos, como a fibra de vidro, porém deve ser identificadas como não isolante;

g) Deve possuir e acomodar liner isolante (ensaiado de acordo com o item 5.4.2.4 da ABNT NBR 16092:2012), suportado pelo fundo interno da caçamba;

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h) Deve possuir degrau com superfície antiderrapante voltado para a cabine do veículo;

i) O fundo da caçamba (lado externo) deve possuir um material anti-impacto;

j) Deve possuir uma identificação, em local visível, da carga máxima suportada em kgf, conforme projeto;

k) Deve ser pintada externamente na cor laranja Califórnia;

l) A configuração da Cesta Aérea Isolada deve permitir o acesso do operador à caçamba em duas situações: a partir do solo e na posição de transporte;

m) Juntamente com as caçambas, devem ser fornecidas coberturas protetoras individuais (lonas impermeáveis).

5.3. Sistema de nivelamento da caçamba

As cestas aéreas devem possuir sistema de nivelamento das caçambas automático e ativo, interligado aos movimentos dos braços e independente da atuação da força da gravidade, para manter o nivelamento das caçambas em relação ao solo e evitar o seu basculamento. Esse sistema de nivelamento pode ser por meio mecânico, utilizando bastões, cabos ou por meios hidráulicos ou um sistema misto, desde que não interfira no isolamento do conjunto.

Os bastões de nivelamento devem ser fabricados em material isolante de alta resistência à tração e suportar uma diferença de potencial, sendo ensaiados simultaneamente com os braços e não devem apresentar aquecimento, descarga elétrica ou indicação de deterioração da isolação.

O limite de inclinação admissível da cesta aérea em operação é de ±5º em relação a Normal.

5.4. Ancoragens para proteção antiqueda

O cesto aéreo isolado deve possuir pontos de ancoragem para o cinto de segurança tipo paraquedista, igual ou superior a dois, e devidamente identificados. Cada ponto de ancoragem deve ser capaz de suportar uma força estática de 1600 daN, sem chegar ao limite de ruptura. Em hipótese alguma os pontos de ancoragem ou os itens próximos ao espaço entre eles e o operador devem possuir arestas cortantes.

5.5. Sistema de movimentação da caçamba

A caçamba deve possuir um sistema de movimentação hidráulico que permita o giro da mesma no plano horizontal, na altura nominal de trabalho, com limite mínimo de rotação de 180º (cento e oitenta graus). Deve, também, ser provido de sistema de inclinação no plano vertical de no mínimo 90º (noventa graus), que possibilite a limpeza das mesma e a retirada dos operadores em caso de resgate.

O sistema deve ser projetado para prevenir movimentações indesejadas quando a caçamba estiver com a carga máxima.

5.6. Braços móveis e articulações Braço superior:

a) Deve possuir uma lança de isolamento para serviços em linhas, redes e instalações energizadas com tensões até 46 kV, classe C;

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b) Lança fabricada com material não condutivo e com alta resistência mecânica, devendo ser identificada como isolada especificando o valor de isolação, pintada na cor laranja Califórnia;

c) Abertura do braço superior tipo over center, ou seja, articulação de no mínimo 200º;

d) Deve possuir um sistema que bloqueie a movimentação do veículo quando o braço superior não estiver devidamente recolhido;

e) Deve possuir um sistema de operação de emergência que permita a movimentação do braço superior em caso de pane, inclusive no caso de ruptura de mangueiras hidráulicas;

f) Tanto a estrutura metálica da articulação como a lança isolada deve ser de seção retangular, compatível com os esforços envolvidos.

Braço inferior:

a) Deve possuir uma lança de isolamento para serviços em linhas, redes e instalações energizadas com tensões até 46 kV, classe C, com no mínimo 60 cm (sessenta centímetros) de extensão;

b) Lança fabricada com material não condutivo e com alta resistência mecânica, devendo ser identificada como isolada especificando o valor de isolação, pintada na cor laranja Califórnia;

c) Abertura do braço inferior de 100º;

d) Deve possuir um sistema que bloqueie a movimentação do veículo quando o braço inferior não estiver devidamente recolhido;

e) Deve possuir um sistema de operação de emergência que permita a movimentação do braço inferior em caso de pane, inclusive no caso de ruptura de mangueiras hidráulicas;

f) Tanto a estrutura metálica da articulação como a lança isolada deve ser de seção retangular, compatível com os esforços envolvidos.

Articulações:

Devem possuir buchas e pinos de dureza superficial e resistência mecânica compatíveis com os esforços envolvidos, dotados de graxeiras que permitam a lubrificação do conjunto. Cada ponto de lubrificação deve possuir um adesivo indicando o mesmo.

Coberturas protetoras:

Juntamente com a cesta aérea isolada deve ser fornecida uma cobertura protetora (lona impermeável) que acondicione os dois braços isolados, o controle superior e as duas caçambas.

5.7. Controles Controle superior:

a) Os controles superiores devem ser por meio de alavanca única, tipo “joystick”, com movimentos em 3 ou 4 eixos, permitindo o movimento de elevação dos dois braços e do giro dos mesmos, sendo fabricada ou protegida com material não condutivo;

b) Devem estar ao lado da caçamba, prontamente acessíveis ao operador, devendo a operação ser facilitada suficientemente para não haver necessidade de o operador desengatar seu cinto de segurança;

c) Deve possuir um circuito hidráulico para ferramentas, situado junto aos controles superiores da caçamba, com duas conexões do tipo engates rápidos face plana padrão HTMA Parker, com no mínimo duas tomadas para ferramentas;

d) Deve estar claramente identificado quanto a suas funções;

Referências

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