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Tribunal da Relação de Évora Processo nº 1075/08-2 Relator: GONÇALVES ROCHA Sessão: 23 Setembro 2008 Votação: UNANIMIDADE Meio Processual: APELAÇÃO SO

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Tribunal da Relação de Évora Processo nº 1075/08-2

Relator: GONÇALVES ROCHA Sessão: 23 Setembro 2008 Votação: UNANIMIDADE

Meio Processual: APELAÇÃO SOCIAL

Decisão: APELAÇÃO PARCIALMENTE PROCEDENTE

DESPACHO LIMINAR

Sumário

1. Nada na lei impede que o Juiz, no despacho liminar, a que alude o art. 54º do CPT, aquando da citação da ré para a audiência de partes a notifique logo de que, caso falte, começa a correr no dia seguinte ao da diligência o prazo para apresentar a sua contestação.

2. O valor da celeridade processual impõe até esta actuação por parte dos tribunais do trabalho, pois doutro modo os objectivos desta diligência seriam facilmente frustrados pelas entidades patronais com a sua falta à diligência e ainda com o ganho suplementar, do seu ponto de vista, de terem de ser

novamente notificadas para apresentarem a sua contestação.CH. M.

Texto Integral

ACORDAM NA SECÇÃO SOCIAL DO TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE ÉVORA 1---

A. …, intentou uma acção com processo comum, emergente de contrato de trabalho, contra

B. …, pedindo a sua condenação no pagamento da quantia de € 4.758,78 respeitantes ao seguinte:

a) €. 2.101,66, a título de retribuições não pagas;

b) €. 1.123,80, a titulo de férias não concedidas;

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c) €. 1.341,66, a título de subsídio de férias;

d) a quantia de €. 191,66, a titulo de subsidio de Natal, tudo acrescido dos juros de mora, à taxa legal, devidos desde a data da citação até integral pagamento.

Marcada a audiência de partes a realizar no dia 27/9/07 o R foi citado para esta, com a cominação de que faltando, teria o prazo de 10 dias para

contestar, prazo que se iniciaria no dia seguinte ao designado para aquela diligência.

No dia 26/9 o R apresentou um requerimento nos autos em que solicitava ao tribunal a designação de novo dia para realização desta audiência em virtude de não estar presente por compromissos profissionais.

No próprio dia da diligência o Senhor Juiz indeferiu este requerimento por falta de fundamento legal, indo o R condenado na multa de duas UCs caso não justificasse a falta, ficando assim os autos a aguardar o decurso do prazo de contestação. Simultaneamente designou-se o dia 17/12/07 para audiência de julgamento, sendo o R notificado deste despacho por carta registada enviada a 2/10.

Em 8/10 o R remeteu ao tribunal um documento para justificar a falta, que o tribunal considerou extemporâneo. E como não tinha contestado, deu-se sem efeito a data designada para julgamento e ordenou-se a abertura de nova conclusão para prolação da sentença, despacho que foi notificado às partes.

Inconformado com este despacho, agravou o R tendo rematado a sua alegação com as conclusões que se sintetizam:

a) não pode o tribunal considerar a falta do R injustificada por extemporaneidade;

b) o requerimento de adiamento tem fundamento legal face ao nº 2 do artigo 70º do CPT e 651º nº 6 do CPC.

c) A realização simultânea da citação do R para a audiência de partes e para contestar constitui uma nulidade processual, violando o nº 3 do artigo 54º do CPT.

Assim sendo e influindo esta irregularidade processual na decisão da causa, pede-se a revogação daquele despacho, e consequentemente que seja

justificada a falta do R, dando-se sem efeito a multa que lhe foi aplicada e designando-se novo prazo para contestar a acção com posterior marcação de audiência de julgamento.

Não houve alegação do A.

E considerando o tribunal que o R não havia contestado foi proferida sentença a condená-lo a pagar ao A a quantia a total de € 4.758,78, com juros de mora, à taxa legal, vencidos desde a data da citação e até

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integral pagamento.

Novamente inconformado, apelou o R que rematou a sua alegação com as conclusões que se sintetizam:

a) O R foi condenado em quantias que não são devidas;

b) Não houve revelia do R pois houve uma irregularidade processual ao não ordenar-se a notificação do R para contestar após a audiência de partes;

c) O R estava convicto da existência de fundamento legal para adiamento da audiência de partes, pois esta podia ser adiada se houvesse acordo da outra parte, conforme prevê o artigo 70º nº 2 do CPT;

d) O A não tem direito ás quantias que peticiona a título de férias pois só entrou ao serviço em Agosto de 2005;

e) E o subsídio de férias estava-lhe a ser pago em duodécimos conforme ele próprio reconhece;

f) Por outro lado o A não respeitou o aviso prévio devendo compensar o R.

Pede-se assim que se anule a sentença.

Não houve alegação do A.

Subidos os autos a este Tribunal, a Ex.mª Senhora Procuradora Geral Adjunta emitiu bem fundamentado parecer no sentido da improcedência do agravo e da confirmação da sentença apelada.

E mostrando-se corridos os vistos legais, é altura de decidir.

2---

O tribunal recorrido, considerando que o R não contestou, limitou-se a

concluir que a falta de contestação importou o reconhecimento ou confissão dos factos articulados pelo autor, conforme impõe o artigo 57º do CPT, pelo que e daí retirando as legais consequências se limitou a condenar o R nas quantias pedidas que considerou devidas.

Assim, partiu-se da seguinte matéria de facto que o A havia alegado:

O A. foi admitido ao serviço do R., em 16/08/2005, para prestar serviço de Director/Instrutor da Escola Condução, pertença do R. sita em ….

No desempenho das suas funções o A. ocupava-se do ensino de condução automóvel, nos seus aspectos técnicos, teóricos e práticos, organizava dirigia e coordenava as actividades da empresa, nos limites da competência que lhe era atribuída.

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As funções referidas no número anterior sempre a A. as desempenhou sob as ordens, direcção e fiscalização permanentes do R.

Como contrapartida da sua actividade profissional o A. auferia o vencimento mensal base de €. 1.150,00.

O horário de trabalho do A., era de 40,00 horas semanais, repartidos por cinco dias.

O A. tinha os seus dias de descanso semanal aos Domingos e Sábados.

O contrato de trabalho cessou em 30/09/2006, por iniciativa do A.

O A. gozou, no mês de Setembro de 2006, 22 dias úteis de férias. E, 9º

Já havia gozado 3 dias úteis de férias durante a vigência do contrato de trabalho. Isto é,

10º

O A. durante a vigência do contrato de trabalho gozou um total de 25 dias úteis de ferias.

11º

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O R. pagava ao A. os subsídios de férias e de Natal em duodécimos.

12º

O R. por conta da retribuição do mês de Agosto de 2006, apenas entregou ao A. a quantia de €. 198,34.

13º

O R. não pagou ao A. a retribuição relativa ao mês de Setembro do ano de 2006.

14º

O R. não pagou ao A. o subsidio de férias relativo ás férias vencidas em 1/1/2006.

15º

O R. não pagou ao A. os duodécimos do subsidio de Natal relativos aos meses de Agosto e Setembro de 2006.

16º

O R. não pagou ao A. os duodécimos do subsidio de férias relativos aos meses de Agosto e Setembro de 2006, pelo trabalho prestado no ano da cessação.

3---

Estando dois recursos em apreciação impõe-se apreciar primeiro o recurso de agravo, conforme prescreve o artigo 710º nº 1 do CPC, dado que foi interposto antes da apelação.

Assim sendo, vejamos então se os autos enfermam da irregularidade processual advogada pelo agravante.

3.1----

O Réu foi citado para a audiência de partes a realizar no dia 27/9/07, com a expressa cominação de que faltando à diligência teria que justificar a falta no

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prazo legal, sob pena de multa.

É certo que no dia 26/9 o R apresentou um requerimento nos autos em que solicitava ao tribunal a designação de novo dia para realização desta audiência em virtude de não poder estar presente por compromissos profissionais.

No entanto, este requerimento foi indeferido por falta de fundamento legal, conforme despacho proferido no próprio dia da realização desta diligência, indo o R condenado na multa de duas UCs caso não justificasse a falta.

Por outro lado, ordenou-se que os autos ficavam a aguardar o decurso do prazo de contestação, tendo-se designado logo o dia 17/12/07 para audiência de julgamento.

O R foi notificado deste despacho por carta registada enviada a 2/10.

Ora, atenta esta factualidade, temos de dizer que não assiste razão ao R.

Assim e quanto à multa:

Com a citação o R foi advertido que caso não pudesse comparecer

pessoalmente à audiência de partes, ficaria sujeito às sanções previstas para a litigância de má-fé (onde se inclui a aplicação duma multa processual), caso não justificasse a falta no prazo legal.

Ora, independentemente do que acontecesse ao requerimento de adiamento que havia apresentado, o certo é que o R foi advertido, logo que foi citado, de que se faltasse à audiência de partes sempre teria que justificar a falta no prazo legal. Mais foi advertido que se não procedesse a tal justificação ficaria sujeito à aplicação duma pena de multa.

Como o prazo legal para justificar a falta que veio a ocorrer era de cinco dias, conforme prescreve o artigo 651º nº6 do CPC, é óbvio que a justificação

apresentada no dia 8 de Outubro foi manifestamente extemporânea, pois o prazo de cinco dias tinha-se completado no dia 2 de Outubro.

Por isso e quanto à aplicação da pena de multa o despacho que a aplicou é absolutamente legal, só tendo o R que se queixar de si próprio, pois foi

devidamente advertido das consequências da sua falta à audiência de partes e da necessidade de a justificar no prazo legal, caso ela ocorresse.

Improcede portanto o agravo nesta parte.

3.2----

Quanto á nulidade processual por falta de contestação do R:

Proposta a acção em 25 de Julho de 2007, proferiu o Senhor Juiz recorrido o competente despacho liminar através do qual designou audiência de partes para 27 de Setembro seguinte, ordenando a notificação do A e a citação da R para a sua presença nesta diligência, conforme despacho de fls. 12.

Simultaneamente ordenou-se que com a citação do R se procedesse à sua notificação para que, caso não comparecesse pessoalmente àquela audiência,

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teria o prazo de 10 dias para contestar a acção, cujo início ocorreria no dia seguinte ao designado para aquela audiência de partes, sob a cominação de se considerarem confessados os factos articulados pelo A, sendo então proferida sentença conforme o direito.

Portanto o Réu foi citado para a audiência de partes a realizar no dia 27/9/07, com a cominação de que teria o prazo de 10 dias para contestar se faltasse à diligência, prazo que se iniciaria no dia seguinte ao que fora designado para esta

É certo que no dia 26/9 o R apresentou um requerimento nos autos em que solicitava ao tribunal a designação de novo dia para realização desta audiência em virtude de não poder estar presente por compromissos profissionais.

No entanto, este requerimento foi indeferido por falta de fundamento legal, conforme despacho proferido no próprio dia da diligência, ordenando-se que os autos ficassem a aguardar o decurso do prazo de contestação e tendo-se designado imediatamente o dia 17/12/07 para audiência de julgamento, despacho de que o R foi notificado por carta registada que lhe foi enviada a 2/10.

Questiona o R a legalidade desta actuação, argumentando que havia

fundamento legal para a audiência de partes ser adiada, conforme solicitara ao tribunal. Por outro lado defende que é ilegal a realização simultânea da citação do R para a audiência de partes e a notificação para contestar, por constituir violação do nº 3 do artigo 54º do CPT.

Ora, desde já temos de dizer que não ocorreu qualquer nulidade, conforme bem demonstra o Senhor Juiz recorrido no despacho de sustentação.

Na verdade, não se prevê na lei a possibilidade de adiamento desta diligência conforme defende a Ex.mª Magistrada do MP junto deste Tribunal no seu douto parecer.

Efectivamente, impõe-se que o R compareça pessoalmente à diligência,

apenas lhe sendo possível que se faça representar por mandatário judicial com poderes especiais para confessar, desistir ou transigir, conforme prescreve o nº 3 do artigo 54º do CPT, em caso de justificada impossibilidade de

comparência.

Assim sendo, não tendo podido comparecer restava ao R fazer-se representar por advogado com poderes especiais para o acto, pois a lei não prevê a

possibilidade de adiamento desta audiência.

E vistas bem as coisas, nem tal adiamento se justifica, dados os fins

conciliatórios a que se destina, conforme flui do artigo 55º, aderindo também a este entendimento Mendes Baptista, Código de Processo do Trabalho, em anotação a este artigo, pgª 139. Por outro lado, o legislador foi também

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sensível aos valores da celeridade processual que desaconselham a

possibilidade dum adiamento desta diligência, que poderia transformar-se num mero meio dilatório e de arrastamento do processo, caso fosse permitido.

Assim sendo, ao ser indeferido o pedido de adiamento desta diligência não se cometeu nenhuma nulidade processual.

Por outro lado, nada na lei impede que se proceda como se fez, notificando-se o R, aquando da sua citação para a audiência de partes, de que caso faltasse, começaria a correr no dia seguinte ao da diligência o prazo para apresentar a sua contestação.

Na verdade, o valor da celeridade processual impõe até esta actuação por parte dos tribunais do trabalho, pois doutro modo os objectivos desta

diligência seriam facilmente frustrados pelas entidades patronais com a sua falta à diligência e ainda com o ganho suplementar, do seu ponto de vista, de terem de ser novamente notificadas para apresentarem a sua contestação.

Por isso, logo no início de vigência do actual CPT defendemos esta actuação dos tribunais como a mais consentânea com os valores da celeridade, de tão grande relevância no processo laboral, posição que expusemos na acção de formação permanente do XVIII curso normal de formação de magistrados, sob o tema "A Nova Legislação do Trabalho" e que teve lugar no CEJ, no dia 22 de Janeiro de 2000 e a que também adere Mendes Baptista, Código de Processo de Trabalho, anotado, 2ª edição, pgª 139.

Donde concluirmos ser absolutamente legal o procedimento adoptado pelo tribunal recorrido, pois doutro modo a audiência de partes constituiria uma mera “ repristinação” da tentativa prévia de conciliação dos CPT/81 e CPT/63, de tão nefastos resultados ao nível da rapidez na resolução dos conflitos

laborais.

Além disso, só temos de concluir que o R não contestou porque não quis. Na verdade, foi notificado por carta de 2 de Outubro que não tinha havido

adiamento da audiência de partes e que os autos ficavam a aguardar o

decurso do prazo da contestação tendo em atenção que tinha sido citado com a advertência expressa de que se faltasse à diligência o prazo para a

apresentar começaria a correr no dia seguinte ao da diligência.

Por isso, como o prazo da contestação terminava em 8 de Outubro, teve possibilidades de tomar conhecimento desta decisão do tribunal ainda antes do termo desse prazo.

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Concluímos assim que se não cometeu qualquer nulidade processual ao actuar-se desta forma, pelo que improcede esta primeira questão suscitada pela apelante.

4----

Quanto à apelação:

Sendo pelas conclusões que se afere o objecto do recurso, verificamos que o R coloca a este Tribunal as seguintes questões:

a) Não houve revelia do R pois houve uma irregularidade processual ao não ordenar-se a notificação do R para contestar após a audiência de partes;

b) Os direitos do A quanto a férias e subsídio de férias não estão

correctamente calculados, pois este estava a ser pago em duodécimos conforme ele próprio reconhece;

c) Compensação por desrespeito do aviso prévio.

Assim sendo, vejamos então cada uma delas 4.1---

Quanto à pretensa nulidade processual que gerou a revelia do R trata-se de questão que já foi apreciada no agravo, limitando-se o R a repristiná-la nesta apelação.

Ora, conforme já anteriormente concluímos, não ocorreu qualquer nulidade, pelo que nos limitamos a remeter para os argumentos que já expusemos sobre esta problemática e que nos dispensamos de reproduzir.

Por isso e sem necessidade de mais considerandos consideramos esta questão ultrapassada.

4.2---

Quanto ao aspecto substancial da sentença:

Conforme sustenta o Senhor Juiz recorrido, a falta de contestação do réu importa o reconhecimento ou confissão dos factos articulados pelo autor, conforme resulta do artigo57º do CPT, limitando-se então o tribunal a julgar a

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causa conforme for de direito.

Por isso, sempre temos de apreciar se os direitos do A se mostram

correctamente calculados na parte respeitante às férias e subsídio de férias.

Ora, quanto a férias alegou o A que gozou 22 dias úteis de férias no mês de Setembro de 2006. E como havia gozado 3 dias úteis de férias durante a vigência do contrato de trabalho, conclui-se portanto que durante a vigência do contrato de trabalho gozou um total de 25 dias úteis de férias.

Assim, e considerando que o A. for a admitido ao serviço do R., em

16/08/2005, venceu o direito a 22 dias úteias de férias em 1/1/06, conforme resulta dos artigos 212º nº 1 e 213º nº 1 do CT.

Por outro lado, tendo o contrato cessado em 30 de Setembro de 2006, tem ainda direito ao período de férias proporcional ao tempo decorrido no ano da cessação, conforme estabelece o artigo 221º nº 1.

Assim sendo, tem direito a mais 9/12 de 22 dias , o que perfaz 16,5 dias úteis, pelo que temos de concluir que o R lhe tinha de pagar 38,5 dias úteis.

Como já tinha gozado 25 dias, resta ao R pagar-lhe 13,5 dias úteis e não 21,5 dias úteis, conforme pediu, pois não ocorre o preceituado no nº 2 do artigo 212º, dado que não completou seis meses de trabalho no ano da sua admissão.

Face a tudo o exposto e a título de férias não gozadas, o A apenas tem direito à quantia de 862,50 euros.

4.2.1----

Também questiona o R os montantes de subsídio de férias, argumentando em suma que este lhe estava a ser pago em duodécimos.

Ora, é certo que A reconhece que o R lhe pagava os subsídios de férias e de Natal em duodécimos.

No entanto, também alegou que o R. não lhe pagou o subsidio de férias

relativo ás férias vencidas em 1/1/2006, ponto que competia à R contrariar em sede própria, que era a contestação.

Assim sendo, não vemos qualquer razão para alterar os valores que foram atribuidos ao A a título de subsídio de ferias.

4.2.2---

Quanto à pretensa compensação que o R invoca em sede de recurso pelo eventual incumprimento pelo A do aviso prévio que estaria obrigado a dar, também esta questão está condenada ao fracasso, por falta de alegação em sede própria (contestação) da matéria de facto que a sustentasse.

Assim sendo, improcede esta questão.

(11)

4.3----

Face a tudo o exposto tem o A direito às seguintes quantias : 2.101.66 euros, atítulo de retribuições não pagas;

862,50 euros a titulo de férias nãoconcedidas;

€. 1 341,66, a título de subsídio de ferias e

€. 191 .66. a titulo de subsidio de Natal, somando estas quantias o total de 4497,48 euros.

5---

Termos em que se acorda nesta secção social em negar provimento ao agravo e em julgar a apelação parcialmente procedente, indo o R condenado a pagar ao autor a quantia total de 4497,48 euros, com juros de mora como decidido.

Custas na proporção nas duas instâncias.

Évora, 23 de Setembro de 2008 Gonçalves Rocha

Baptista Coelho Acácio Proença

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