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oab Processo Civil Stella Maciel 2[1]

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Academic year: 2021

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Como é que o processo começa, como tem início, qual o primeiro ato do Processo?

É através da petição inicial, depois terei a citação e depois a resposta.

Atenção: Tecnicamente é melhor que eu diga resposta ao invés de contestação, pois contestação não é a única modalidade de resposta do réu. E depois eventualmente eu posso ter a Réplica.

Quando vou ter manifestação do autor novamente em réplica?

Irei apresentar réplica somente quando o réu na contestação tiver argüido alguma preliminar ou quando ele tiver apresentado defesa indireta, que é aquela em que ele não nega os fatos alegados pelo autor mais atribui outros modificativos, impeditivos ou extintivos do direito.

Fase postulatória

É a primeira fase do processo, chamada de fase postulatória, onde as partes postulam.

_|_____|______|__________|_______________ PI CIT Resposta Réplica

A próxima fase é a ordinatória

____|_________________|_____________|_______________|________ Aud. Prelim. Pontos fixados Julg. Antec. Instrutória

O que irá acontecer na fase ordinatória?

R: Depende, pois pode ocorrer uma série de fatores no processo. O que quer dizer que não vai ser aquela coisa rígida, sempre idêntica. É a fase em que o feito será saneado, ou seja, onde o processo é verificado para saber se não existe alguma

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irregularidade que pode ser sanada. Irá ter a realização de uma audiência. Então verifica-se se está tudo certo, se todos falaram, se o réu respondeu.

Será que esse processo já pode ser julgado?

R: Ainda não. Um dos atos que pode ser praticados na fase ordinatória é a realização da audiência chamada preliminar.

Audiência preliminar tem por finalidade a realização de um acordo entre as partes – Artigo 331 do CPC.

Será que em todos processos teremos audiência preliminar? Será tentada a conciliação entre as partes?

R: Não, pois tem processo que não tem como designar a audiência, pois o direito em questão que não admite a transação. Suponhamos que eu esteja litigando acerca de um direito indisponível, ou seja, do qual eu não posso dispor, para que eu faria uma audiência preliminar nesse processo?

Ex: Investigatória de paternidade. Eu digo te dou R$ 1000,00 (Mil Reais) e você some da minha frente. Não irá pedir mais para declarar que eu sou seu pai e pega esse dinheiro e some daqui. Isto não pode acontecer de forma alguma.

Então a audiência preliminar tem por finalidade a tentativa de realização de acordo. Se o acordo for realizado, o juiz roga o acordo por sentença e então esse processo será extinto.

Mas essa audiência não irá ser realizada em todos as hipóteses.

Quando ela não será realizada?

R: No artigo 331 do CPC, constam as hipóteses. Hipóteses onde não irá ter a audiência preliminar:

1- Quando o direito em questão não admitir transação;

2- Quando as circunstâncias demonstrarem ser improvável a conciliação, em outras palavras, as partes estão se matando.

Se por aquela causa, pelas particularidades daquele processo especificamente ficar demonstrado de que não vai haver conciliação. Se o juiz marcar esta audiência, ele estará perdendo tempo. Seria melhor deixar de marcar a audiência.

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Ex: O processo foi realizado, já está sentenciado, a parte recorre alegando uma nulidade em virtude da não realização da audiência de conciliação. Ela teria razão? R: Depende.

Ela teria obrigatoriamente que realizar a audiência? R: Não. Então não tem que se falar em nulidade aqui.

Fez audiência, fez o acordo, processo extinto, não tendo o acordo o processo precisa seguir? E o que o juiz precisa fazer?

R: Ele precisa fixar os pontos controvertidos.

Para entendermos melhor o que significa fixar os pontos controvertidos, teremos que lembrar da contestação, dos princípios que norteiam a elaboração da contestação. O princípio da eventualidade ou da concentração que é aquele princípio no qual o réu precisa trazer toda a matéria na defesa e o ônus da impugnação específica.

Ex: o autor traz para o processo 04 pontos. O réu responde, contesta e impugna o ponto A, B e C e o D ele não impugna. Se o D ele não impugnou, ele tornou-se incontrovertido. É um ponto incontroverso. Os pontos que foram atacados são controvertidos.

E o que significa o juiz fixar os pontos controvertidos?

O juiz tem que olhar o que foi que o autor alegou aqui, o que é que o autor está pedindo, quais são as teses dele. E o que o réu está respondendo.

Quais são os pontos controvertidos no exemplo anterior?

R: Os pontos controvertidos são A, B e C. O ponto D não é um ponto controvertido porque ele deixou de apresentar resposta e sendo assim ele se tornou incontroverso.

Se ocorrer a revelia, que é a presunção de que o que o autor falou é verdadeiro. Será que com essa presunção o juiz precisa decidir acerca do ponto D? Ou será que a decisão que ele vai dar na sentença tem que se limitar ao ponto A, B e C.

Ex: O autor propõe uma ação e diz o réu me deve R$ 1000,00 (Mil Reais). O réu responde e diz não devo R$ 1000,00 (Mil Reais) devo R$ 600,00 (Seiscentos Reais). Sobre os R$ 600,00 (Seiscentos Reais), o juiz vai ter que dar uma sentença

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decidindo? Será que o juiz precisa decidir se o réu está obrigado a pagar R$ 600,00 (seiscentos Reais) para o autor?

R: Não, pois isto não é controvertido, porque se ele mesmo concorda que ele terá de pagar então deverá ter de pagar. É nisto que consiste a fixação dos pontos controvertidos. Para que será que ele fixa os pontos?

R: O juiz tem que ver sobre o que é que vai incidir a sua sentença. Sobre o que ele vai decidir?

No exemplo que foi dado, irá decidir sobre os pontos A, B e C. Mas o juiz primeiro precisa fixar, porque senão ele vai perder tempo decidindo D, sendo que ele não precisa decidir.

Então fixou os pontos controvertidos, realizou a audiência preliminar, não houve acordo entre as partes, este processo ainda não foi extinto, então já tenho 02 atividades: A fixação e a audiência.

Será que esse processo vai seguir ou será que ele vai parar? Será que o próximo passo é a sentença ou é alguma outra coisa que não é a decisão?

R: Depende, se a matéria discutida for de direito, o próximo passo é a prolação de sentença, julgamento antecipado da lide.

Depende --- Julgamento antecipado da lide – Artigo 330 do CPC --- Fato – Instruído

E se a matéria controvertida sobre qual controvertem autor e réu for uma matéria de fato, a lide não será julgada e o feito será instruído.

Ex: Onde a matéria controvertida seja de direito:

Eu demando um processo alegando que um contrato que foi celebrado é nulo.

A pessoa citada apresenta resposta no processo e diz que o contrato não é nulo. O juiz irá decidir e chegar a uma de duas conclusões. Ou o contrato é nulo ou não é. É aquela história subsume-se a norma ao fato concreto e decide se esse contrato é nulo ou não.

Eu dou para ele os fatos e ele me dará a resposta. O juiz decide, julga antecipadamente a lide.

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Uma pessoa ultrapassa o farol vermelho e bate em meu carro. Proponho uma ação em face da pessoa. O que eu direi para o juiz?

Que a pessoa ultrapassou o farol vermelho e o réu diz que não ultrapassou. Será que o juiz pode julgar?

Suponhamos que já teve petição inicial, resposta, eventualmente uma audiência preliminar e não houve acordo, o juiz fixou os pontos controvertidos. Qual é o ponto controvertido neste exemplo?

R: A cor do farol. Quem ultrapassou o farol vermelho eu ou ele? Alguém está mentindo. Será que o juiz pode sentenciar?

R: Não, pois esta matéria é de fato e é preciso de prova para provar quem foi que ultrapassou o farol vermelho.

Se a matéria controvertida for de fato e de direito. Se o ponto fato não é controvertido eu não precisarei comprovar esse fato. O processo não terá que seguir em frente para eu demonstrar, pois existe no processo uma presunção de que o que eu disse é verdadeiro devido ao fato de que o réu não respondeu. E os pontos de direito, o juiz irá sentenciar (julgamento antecipado da lide).

O que significa que o processo pode ou não passar pela fase probatória. Por isso nem todo processo demora o mesmo tempo.

Obs: Antes do juiz decidir se ele irá sentenciar ou se o processo vai seguir a fase de instrução, ele dá o despacho saneador que é onde o juiz cuida do processo, verificando todas as irregularidades se há algum erro, pois se for sanável ele já diz desde logo para que o processo siga sem percalços na fase ordinatória.

Obs: A decisão que o juiz dá quando diz - “Digam as partes as provas que pretendem produzir” - é o saneador.

Se tivermos um ponto que for de fato, o processo precisa ser instruído, ele pergunta para as partes as provas que vão querer produzir, o que vão querer fazer no processo e como vão conduzir.

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PROVA

“ O objeto de prova são os fatos” “ O que provo sempre são os fatos” Serve para demonstrar a veracidade de um fato.

A parte precisa fazer a prova do direito apenas excepcionalmente. Irá ter quer ser provado quando eu tiver invocando a vigência de uma norma específica. Ex: A norma municipal de aplicação no local. Tenho que provar que aquela lei está em vigor.

Regra: Prova serve para provar os fatos. Excepcionalmente as partes provam a vigência de lei local porque ao juiz não é dado conhecer as normas municipais e estrangeiras.

Será que todo o fato que alguém alegar tem ser provado e demonstrado? R: Não.

Fatos que não dependem de prova: - Fato notório;

- Fatos afirmados pela parte e confessados pela outra; - Incontroversos;

- Fatos em favor dos quais milita presunção de veracidade.

Fatos negativos

Divide-se em: - Negativa absoluta - Negativa relativa

Obs: O fato negativo não se prova se tratar-se de uma negativa absoluta e dependendo da negativa eu consigo demonstrar que ela é verdadeira mediante a prova de um outro fato.

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Ex: Eu consigo demonstrar que eu não cometi nenhum crime porque neste dia e horário eu estava dando aula. Trata-se de negativa relativa.

O juiz pode ordenar a produção de uma prova de ofício? Será que o juiz pode sozinho, produzir uma prova?

Ex: O juiz está conduzindo o processo e diz: “eu quero uma perícia neste processo”. Nomeia o perito, que providencia o laudo e entrega para o juiz, que recebe o laudo e diz que não quer o laudo.

Então ele nomeia outro perito, faz um outro laudo e entrega para ele, o processo segue e no final o juiz fundamenta a sentença, mas não decide com base em nenhum dos dois laudos. Será que é possível?

R: Sim, na busca da verdade, o juiz pode determinar a produção de prova de ofício, pode mandar fazer quantos laudos ele quiser e não é obrigado se ater em nenhum. Porém ele precisa fundamentar a decisão e a escolha dele.

Sistema do livre convencimento motivado (acolhido)

O juiz pode se convencer com base na prova que ele quiser, pode determinar a produção das provas de ofício sem que nenhuma das partes peça e não está adstrito a nada. A única coisa que ele deve fazer é fundamentar a sua decisão. Precisa fundamentar e esclarecer como é que ele chegou naquela conclusão. E se a parte não estiver satisfeita com a decisão irá recorrer.

Obs: Não existe hierarquia entre as provas.

ÔNUS DA PROVA – Artigo 333 do CPC

Regra geral: O ônus da prova é de quem alega.

A quem cabe provar. Quem tem que fazer as provas dos fatos.

Será do autor quanto aos fatos constitutivos do seu direito. Ele falou, ele tem que provar.

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Réu – Quanto aos fatos modificativos, extintivos ou impeditivos do direito do autor. Na aula passada vimos as defesas diretas e as indiretas.

Na defesa direta, o réu ataca diretamente os fatos alegados pelo autor.

Defesa indireta o réu não nega mais alega outros fatos modificativos, extintivos ou impeditivos.

Quando o réu traz para o processo outros fatos ele inverte o ônus de provar que era do autor.

Isto é ônus da prova que em regra geral é de quem alega. Sempre vai passar para o réu?

Exemplo: Estou em restaurante furtaram a minha bolsa, eu iria chamar a polícia e então o gerente me chamou e pediu para que eu não chamasse porque ele iria me pagar a bolsa e o conteúdo dela. Eu volto no restaurante e ele diz que não sabe quem eu sou e pede para que eu procure os meus direitos, dizendo que não vai me pagar nada.

Então eu proponho uma demanda em face do restaurante pedindo ressarcimento. Quem tem o ônus de provar que o furto aconteceu ou que deixou de acontecer. R: O ônus será meu. Na prática vai ser mais difícil, pois eu tenho que conseguir provar que alguém furtou a minha bolsa dentro do restaurante e se eu não fizer isso não ganharei a causa. Tenho inúmeras formas de provar como, por exemplo, trazer uma testemunha.

Quando há uma relação de consumo o ônus se inverte?

Lembrando que o ônus em regra geral é do autor, quando o réu traz um fato novo ele se inverte, quanto aos fatos extintivos, modificativos ou impeditivos.

Ele também se inverte quando as partes tiverem convencionado isso. Eu posso celebrar um contrato com alguém e estipular neste contrato que havendo algum litígio o ônus é da outra parte.

Se elas convencionarem elas podem inverter o ônus sem nenhum problema, tem hipótese em que há convenção do ônus, essa convenção onde as partes combinam que vão alterar o ônus são nulas, são as hipóteses descritas no artigo 333, p. ú, do CPC.

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Não se pode dispor sobre o ônus de provar quando o direito for indisponível ou quando a produção da prova ficar muito excessiva para uma parte em detrimento da outra.

Muitas pessoas acham que quando é relação de consumo, inverte o ônus, o autor alega e cabe ao réu provar ao contrário.

Isto não é verdade, pois a inversão do ônus da prova nas relações de consumo não é automática, depende do preenchimento de requisitos. Tenho que ter hipossuficiência do consumidor, ou seja, a parte mais fraca.

Eu comprei um carro e ele deu problema e tive que devolver esse carro na concessionária para refazer o conserto, 18 vezes, estou cansada, vou propor uma demanda em face da concessionária, não importa o meu pedido o fato é: “será que eu tenho condições de provar que o carro tem algum defeito técnico que o deixa num mau estado que está fazendo ele voltar para a concessionária toda hora”, ou será que é mais fácil para eles que dispõe de um sistema mais sofisticado (engenheiro, perícia) provar que o carro não deu problema. O caso é para eles. Então depende, eu tenho que ser hipossuficiente. Temos que tirar a idéia de que a inversão é automática.

Ex: A pessoa ajuíza uma ação contra o banco, alegando que houve um desconto indevido de valores na conta. Eu sou hipossuficiente para demonstrar que esse desconto é indevido, pode ser que sim, que tenha tabelas complicadas em que eu não tenho condições de mostrar. Mas será que eu sou hipossuficiente para mostrar para o juiz que eu sou titular de uma conta neste banco? Que essa conta tinha saldo positivo e que foi feito o desconto de X valor na minha conta?

R: Não porque para mim é simples para eu mostrar que eu sou correntista do banco. O início da prova cabe a mim.

Acabou a fase postulatória, irei ter a fase ordinatória. Onde acontece a audiência preliminar (mas nem sempre), os pontos serão fixados. O processo pode ser julgado na hipótese de julgamento antecipado da lide. Então pode ter julgamento, se tiver, o processo acaba. Senão quando o processo for saneado ele vai seguir a próxima fase que é a fase de provas.

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A fase onde se produz as provas é chamada de fase instrutória, o feito será instruído, as provas serão produzidas (mas não sempre). Só matéria de fato, se for matéria de direito não terei fase instrutória, vou ter sentença antes, no final da fase ordinatória.

Se questão for relativa a fatos, irei ter que instruir.

Como que caminha o processo durante a fase instrutória?

R: Depende de quais serão as provas produzidas no processo. Depende se a parte pede a oitiva de uma testemunha ou a produção de uma prova pericial.

Ler artigo 342 do CPC - Provas em espécie

Na fase instrutória também há a realização de uma audiência chamada audiência de instrução. É nesta audiência que o juiz faz a colheita da prova oral, então ele ouve a testemunha, a parte, o esclarecimento do perito. E depois que o feito estiver instruído ele estará pronto para ser sentenciado se houver matéria de fato.

Ex: O autor alega que o réu quebrou a vidraça da loja a qual ele é proprietário. O réu citado oferece resposta e resiste, ele nega os fatos alegados pelo autor.

O feito é instruído, as partes vão à audiência, ambas levam testemunhas. O juiz não consegue descobrir quem está dizendo a verdade. Como ele julga?

R: Ele aplica as regras do ônus. Ele se pergunta de quem era o ônus de provar que o réu quebrou a vidraça da loja do autor? Esse ônus era do autor. Se o autor não conseguir provar a sentença é improcedente, conforme a regra do ônus.

DIFERENÇA ENTRE TUTELA CAUTELAR E TUTELA ANTECIPADA

Atenção: Não comparar requisitos de uma com requisitos de outra.

PEDIDO IGUAL – TUTELA ANTECIPADA PEDIDO DIFERENTE – TUTELA CAUTELAR

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TUTELA ANTECIPADA TUTELA CAUTELAR É um instituto do processo de

conhecimento.

Consiste na possibilidade de o autor obter para si antes aquilo que ele só obteria depois com a prolação da sentença.

Eu tenho um só processo, aonde aquilo que eu queria no final foi dado para mim antes.

Modalidades:

a- Cometida pelo abuso de direito de defesa ou intuito protelatório do réu; Protelatório significa enrolar, demorar. É o réu que enrola, atrasa, apresenta incidente infundado para atrasar o andamento do feito. Tem um outro sinônimo: procrastinar.

b- Quando tiver pedido ou parte do pedido Incontroverso;

Ex: Se você admite que me deve. Então tem que me pagar.

Obs: Se todos os pedidos forem incontroversos a hipótese será de julgamento antecipado da lide.

Se for 01 só pedido é tutela antecipada

c – Urgência;

A antecipação da tutela é uma questão

É um tipo autônomo diferente do processo.

Visa afastar risco de inutilidade do processo.

Havia um processo em curso e no curso dessa demanda aconteceu alguma coisa que torna o processo com risco de inutilidade.

Eu ajuízo um outro processo chamado cautelar para socorrer o primeiro.

Então terei 02 processos.

Ex: Estou disputando a guarda de uma criança e no curso desta demanda que é um processo de conhecimento eu descubro que o pai da criança compra 02 passagens só de ida e não sei para onde.

Adiantaria uma sentença declarando de que a guarda da criança é minha se eu não sei onde está a criança? Meu processo torna-se inútil.

Então eu tenho a ação de guarda tramitando (ação principal) eu ajuizaria um outro processo para proibir ele de ir embora. E então o juiz dá uma tutela com nome específico: Busca e Apreensão.

O fato de o juiz me conceder a tutela cautelar de busca e apreensão da criança, eu consigo pegar a criança e ela

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excepcional. A antecipação da tutela é provisória, pois se fosse definitiva ela não era uma antecipação e sim uma sentença. Depende de confirmação no final.

Requisitos de concessão da tutela antecipada:

1- Pedido do autor:

Tutela antecipada não são concedidas de ofício.

2- Prova inequívoca das alegações do autor

Prova da qual não se tem dúvida.

3- Deve haver verossimilhança Verossímil é tudo aquilo que parece verdade

4- Reversibilidade do provimento

Tem que haver a possibilidade de voltar a situação que estava antes.

não vai mais viajar, isto significa que a criança é minha?

R: Não, isto significa que eu afastei aquele risco de inutilidade, não que a guarda da criança é minha, pois estou discutindo isso na ação principal.

Referências

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