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Teoria Geral dos Contratos 10 agosto 09

Capacidade específica é ter algo a mais que a capacidade genérica (mais que 18 anos de idade). Um credor capaz é aquele que pode exercer por sí seus atos.

Plenamente capaz quando o sujeito tem mais de 18 anos.

Para ter capacidade específica o sujeito tem que ser maior de idade (capacidade genérica) e um algo mais dependendo da área do direito, para poder praticar determinado ato. Capacidade essa que vem da lei.

Na obrigação de dar, a lei exige que ambos o credor e o devedor sejam capazes (maiores de 18 anos) mas o devedor (quem vai entregar o bem) deve ter capacidade específica (a propriedade) e o credor só precisa ter a capacidade genérica.

Na obrigação de dar temos a entrega, que é a transferência de titularidade. Temos também a restituição.

CONTRATO DE COMPRA E VENDA

Contrato de compra e venda é um contrato onde há a transferência de titularidade e onde o devedor é o vendedor e o credor é o comprador pois é ele que terá direito de receber a titularidade do bem. Para ter contrato tenho que ter pessoas, agentes que podem ser pessoa natural ou pessoa jurídca. no contrato temos que avaliar além da capacidade genérica, a capacidade específica tanto para o devedor quanto para o credor.

REVISÃO DE OBRIGAÇÕES. Classificação das obrigações: -- de dar

-- de fazer. -- de não fazer.

Obrigações alternativas, facultativas, cumulativas Obrigações divisíveis e indivisíveis

Obrigações solidárias : ativa e passiva. EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO

- Pagamento Direto -Pagamento Indireto. -não pagamento.

TEORIA GERAL DOS CONTRATOS Contrato é uma combinação entre agentes.

Agente Capaz - o agente , aqui, precisa ser "agentes" pois é necessário ao menos 02, em polos opostos, para realizar o contrato.

Os agente são chamados PARTES.

Logo, as partes precisam ser capazes GENÉRICA E ESPECIFICAMENTE. 11 ago

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TEORIA GERAL DOS CONTRATOS

Negócio Jurídico é todo negócio que faz com que seus agentes adquiram, percam ou modifiquem direitos e que tais alterações realmente produzam efeitos.

Contrato é espécie de negócio jurídico e está inserido no direito das obrigações. Como qualquer negócio jurídico, o Contrato necessita de:

-- Existência.

-- Validade (são os pressupostos legais) -- Eficácia

O contrato pode existir, ou seja, possuir aspecto material de um negócio hurídico, mas não ter validade por lhe faltar, por exemplo, agente capaz. Ou ainda ele pode existir e ser válido, mas ineficaz, quando, por exemplo, pendente de implemento de uma condição suspensiva.

No contrato, as especificidades são essenciais para a realização plena. ++ Existência

É a base do negócio jurídico. Para ter existência, o Contrato deve possuir: - Agentes (pessoa natural ou jurídica)

- Objeto (imediato, mediato) - Forma.

* manifestação de vontade (válido só para constrato e é o mais importante de todos os ítens) ++ Validade

Para produzir efeitos, é preciso ter aptidão legal. São os pressupostos legais ou elementos de validade.

- Agente capaz (genérica e específica) - Manifestação de vontade LIVRE. - Pluralidade de Agentes (sujeitos/partes)

- Objeto Lícito, possível (física e juridicamente), determinado ou determinável. (O objeto tem que ter caráter patrimonial pois não há contrato de "amizade" pois não há, nesse caso, cunho patrimomial). Forma prescrita (formal) ou não defesa em lei (informal) (expressa = verbal, escrita, gestual -Tácita).

Não havendo esses ítens de validade o contrato é nulo. ++ Eficácia

Produção de efeitos (termo, condição, encargo) ver doação no C.C

Transcrição aula 12 ago. 09

Estávamos falando sobre Contrato como espécie de negócios Jurídicos.

Se Contrato é espécie de negócio jurídico, ele deve ter alguns elementos presentes nele como acréscimo, e o que é isso? Todo negócio jurídico tem de ter Existência, Validade e Eficácia.

O contrato como negócio jurídico não vai fugir à regra; só que além dos elementos gerais comuns a todos os negócios jurídicos, colocaremos algumas especificações para essa espécie que é o contrato.

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Para termos a existência de um contrato, temos de ter manifestação de vontade, agentes, forma, objeto. Além de Existir, o nj tem de ser Válido ou seja, é respeitar, observar os pressupostos legais. Então, o que a lei diz que tem que ter, tem que ter mesmo. O agente tem de ter capacidade, o objeto tem que ser lícito, determinado ou determinável; e a forma deve ser prescrita ou não defesa em lei. Quanto à capacidade dos agentes, analisamos a capacidade genérica e a específica. Significa que para todo e qualquer contrato o sujeito tem de ser absolutamente capaz ou estar devidamente representado (cap. Genérica) mas para alguns contratos, além da cap. Genérica, um dos agentes tem que ter "um algo mais" exigido pela lei, ou seja, capacidade específica. Não são todos os contratos que exigem capac. Específica para os agentes, mas sempre preciso perguntar se é necessária a capacidade específica porque como capacidade específica é pressuposto legal, vem através de uma ordenação, de uma lei, se eu não observar esse pressuposto estarei praticando ato nulo e esse ato tem efeito "ex tunc", retroage desde o início. Então o agente deve ter capacidade genárica e para alguns contratos capacidade específica.

O objeto de todo nj tem de ser lícito, possível e determinado ou determinável e também ter caráter patrimonial, ou seja, o objeto deve ter valor econômico, se não conseguirmos dar valor ao ao objeto pois sabemos que existem bens inegociáveis, extra patrimoniais, eles não podem ser objetos de contrato.

A manifestação de vontade deve ser livre.

Podem ser de forma prescrita ou de qualquer maneira desde que não seja defesa em lei. A maioria dos contratos são informais, só que a lei exige que tendo forma prescrita, deve ser exatamente como prescrito. Temos que procurar na lei do contrato se tem forma ou não.

As formas que existem são as expressas e as tácitas.

A forma expressa é a que tem de ser manifestada expressamente a vontade. A tácita é quando se consegue demonstrar a aceitação. Pode-se expressar pela fala, dizendo sim, pelo gesto, pela escrita, assim demonstra-se a vontade.

Pela forma escrita, temos a escrita por instrumento público e por instrumento particular.

O contrato de papel é a instrumentalização do contrato que estudaremos de forma teórica. Para se chegar nele, temos que passar por diversas etapas e observar os vários princípios e regras do diretio contratual. O contrato é acima de tudo, acordo de vontade com todos os limites, princípios e funções que a lei impõe.

O acordo de vontade podemos colocar de forma expressa, de maneira escrita. Pode ser feito tanto por Instrumento Público quanto por Instrumento particular. O instrumento Particular pode ser feito até em folha de caderno, em qualquer papel. O Contrato de Instrumento Público tem de ser ferito no Cartório, através de escritura Pública. O contrato feito no cartório, nada mais é do que um contrato de compra e venda de imóvel, nada mais do que isso. Contrato não trasnfere titularidade de bem, gera apenas a obrigação. Portanto quem tem a escritura não é o dono pois não é transferência de titularidade. O Registro é que é a transferência de titularidae.

Quando a lei exige uma forma determinada, escrita, portanto, se fizermos o contrato numa folha de papel não terá valor porque deve ser uma forma, isso é um pressuposto de validade e o ato é NULO. Contrato de Compra e Venda de Imóvel tem forma prescrita em lei e deve ser feito no Cartório, por escritura pública e representa apenas um contrato.

Alguma pessoas fazem contrato de compra e venda de imóvel de forma particular, esse instrumento chama-se "Contrato de Promessa de Compra e Venda" pois ele não é o contrato definitivo pois gera uma obrigação de fazer. Fazer o contrato principal de escritura pública de compra e venda. Cartório nenhum registra imóvel se o instrumento for particular pois a forma exigida na lei é uma forma pública.

Então deve-se fazer o contrato por escritura pública e levar a registro pois só aí é que há a transferência de propriedade. Os contratos de gaveta são promessa de compra e venda ? Não. Eles não tem valor nenhum. Eles são feitos para se evitar um refinanciamento de determinado bem. Como

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trata-se de um bem impossível por não poder ser transacionado, então, já feriu o requisito "validade" e portanto, é nulo e por isso é de gaveta, pois é guardado para um dia servir para uma indenização qualquer mas contrato mesmo ele não é.

Todo nj além da Validade tem de ter Eficácia que é a produção de efeitos. Não adianta o contrato ser completo, com todos os pressupostos legais se não produzir efeitos porque todo nj tem de produzir efeito. Produzir efeitos é Adquirir, Perder, Resguardar direitos que influenciarão na vida da pessoa. Então o Contrato tem de produzir efeitos.

Podemos prender essa produção de efeitos aos chamados Elementos Acidentais do Contrato. Os elementos Acidentais são o Termo, o Encargo e a Condição. Os agentes teem a possibilidade de escolha de introduzir tais elementos acidentais no contrato, ou não. São acidentais exatamente por não serem essenciais. Não há exigência que eles estajam nos nj. Agora, se eles forem inseridos no contrato, devem ser cumpridos e observados como se fossem essenciais.

Termo é um evento futuro e certo. A ação vai acontecer e sei que vai acontecer, por exemplo: no natal, em 10 de janeiro de 2010. Demarco um dia com base numa data. O contrato pode estar amarrado a um termo para produção de efeitos? Posso marcar uma determinada data para cumprir com a obrigação. Posso assinar o contrato agora mas será cumprido quando acontecer o evento futuro e certo. A partir do momento que celebro uma negociação ela deve ser executada. Pela regra, esses momentos devem coincidir mas as partes podem pactuar de forma diferente. Então aí a execução será futura e qual é o futuro? É o determinado no termo. Quando chegar na data marcada no contrato este produzirá seus efeitos dando eficácia ao contrato.

Encargo é um ônus para uma ou para ambas as partes do nj. É muito comum termo o encargo em um contrato. Nos contratos de doação (quando uma pessoa doa para outrem um determinado bem, mas essa doação só acontece se a outra pessoa aceitar) há a transmissão de propriedade mas o doador pode colocar um encargo para o donatário. Vou doar esse bem desde que vc se comprometa a a fazer algo, levar uma pessoa ao médico uma vez por mês, por exemplo. O donatário terá esse ônus se quiser ter o bem. Mas ele tem que aceitar, deve dizer sim, que aceita o encargo. Encargo não é contra prestação qiue está ligada A uma prestação que é o objeto mediato da obrigação. A contra prestação é uma coisa feita pelo ouitro polo com equivalência de valor ao da prestação. Uma doação não pode nunca ter um encargo com valor equivalente ao bem doado se não deixa de ser encargo para ser contraprestação.

Podemos ligar o contrato à uma condição que é um evento futuro e incerto. Se as partes concordarem, somente quando acontecer a condição é que o contrato produzirá seus efeitos. Existem as condições resolutivas e as suspensivas. Na suspensiva os efeitos ficam suspenso e enquanto não ocorreu a condição, que é o evento futuro e incerto é que os efeitos serão produzidos.

Na condição resolutiva, os efeitos se produzem desde já e quando a condição acontece eles param de serem produzidos (os efeitos).

tGC 17 ago

Distinção entre CONTRATO, PACTO e CONVENÇÃO.

No Direito Romano havia uma expressão genérica : "Convêntio".

Contrato era uma espécie deste gênero. Era realizado por atos formais (palavras sacramentais, rito na entrega da coisa ou inscrição no WcodexW). Depois, o contrato, para alguns casos, passou a ser celebrado pelo "acordo de vontades" (venda, locação, mandato, e sociedade) mas possuiam a "actio". Os demais, tembém, desde que observassem os rituais. Através da "actio" haveria direito para o credor do pleito: única forma de reclamar em juízo.

Contrato grava obrigações ("contractum")

"Pactum" : não tinha nome especial, era revestido de formalismo e não permitia a invocação da "actio". Era uma espécie de convenção informal.

Hoje em dia, o direito brasileiro não faz distinção entre parto, comtrato e convenção. As vezes, a palavra Pacto serve para designar contratos (ex. Pacto nupcial)acessórios.

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Toda convenção moderna tem força vinculante e é resguardada pela ação. (obs. Execução no d. Romano).

Noção de Contrato.

É um negócio jurídico (ato de vontade, que atua na conformidade da lei, visando produzir afeitos jurídicos, criando direitos e obrigações, modificando-os ou extinguindo-os, através das relações jurídicas).

É um Negócio Jurídico bilateral, pois pressupõe a concorrência de dupla emissão de contade coincidente.

Exige consentimento; a base do contrato é o acordo de vontades: a vontade de um caminha em sentido oposto da do outro.

"Acordo de vontade coma finalidade de produzir efeitos jurídicos". DEFINIÇÃO:

É um acordo de vontades, na conformidade da lei, com a finalidade de adquirir, resguardar, transferir, conservar, modificar ou extinguir direitos.

aula 18 ago

Contrato é uma espécie de nj com as mesma características dos ato jurídicos mas com a vontade dos agentes e essa vontade é livre.

O ato ou nj tem o agir e isso produz efeitos independentemente da vontade do agente. Os efeitos vem independente da vontade.

Contrato tb é o agir produzindo efeitos porém com a vontade livre dos agentes. No contrato temos nj bilateral pois produzem obrigações para as partes. PRINCÍPIOS INFORMADORES DO DIREITO CONTRATUAL

Princípio informador é a base, o fundamento de toda a estruturação dos contratos. Todas as teorias do contrato é construida a partir dessas informações básica.

Antes de CR88, mais precisamente, antes da reforma do C.C )e 2002, os princípios informadores do D. contratual se resumiam em três, práticamente, a saber:

a . PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE CONTRATUAL (Pacta sunt servanda). É o princípio que dita que os contratos devem ser obedecidos (pacta sunt servanda). O contrato faz lei entre as partes.

-- Essa obrigatoriedade é a base do direito contratual.

-- Ordenamento deve conferir à parte instrumentos jurídicos para obrigar o contratante a cumprir o contrato ou indenizar pelas perdas e danos.

-- Não se pode alterar unilateralmente seu conteúdo, e em regra, nem o juiz.

Essas noções decorrem do fato de terem as partes contratado de livre e espontânea vontade e submetido sua vontade à restrição do cumprimento contratual porque tal situação foi desejada. b . PRINCÍPIO DO CONSENSUALISMO.

Todo contrato deve ser fruto de um acordo livre de vontades. É o mais importante no contrato. A regra é a de que todo contrato vale independentemente da forma que foi celebrado; o que importa é o acordo (informalismo). No entanto, a lei exige forma para o contrato se efetivar, algumas vezes. O simples acordo tem força suficiente para fazer surgir o contrato, não se exigindo forma especial para a sua constituição.

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c . PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE.

Já não existe mais o liberalismo que colocou a vontade como centro das avenças. No contrato examinava-se a manifestação da vontade e vícios de consentimento. Hoje a lei prende-se mais à contratação coletiva, visando impedir que as cláusulas contratuais sejam injustas para uma das partes. A lei busca dar aos mais fracos uma superioridade jurídica para compensar a inferioridade econômica.

Pode-se conceituá-lo como a liberdade das partes de estipular conforme sua vontade o conteúdo contratual.

A autonomia da Vontade esbarra na limitação da Função Social do Contrato; que não é mais visto pelo prisma individualista de utilidade para os contratantes, mas no sentido social de utilidade para a comunidade.

A vontade das partes deve ser livre: as partes devem ser livres para contratar ou não.

Todos esses princípios eram absolutos. Hoje, esses princípios prevalecem e devem ser respeitados mas de forma relativa. A CR88 e o CC2002 mostram que outros princípios devem coexistir com aqueles. Estes outros princípios eram denominados como "nova principiologia", porém já estão plenamente em vigor na prática contratual.

Princípios Constitucionais: Princípio da dignidade humana.

Princípio da função social (Art.421 C.C) "a liberdade de contratar será execida em razão e nos limites da função social do contrato.

Função social antiga: as pessoas contratantes tem o dever de se tratarem bem, sem criarem obstáculos. Vista sobre a ótica dos contratantes.

Função social, hoje, é vista tanto na relação entre os contratantes quando na relação dos contratantes com a comunidade, a sociedade, o entorno. É essa função social que vai limitar a liberdade das partes. São os direitos coletivos prevalecendo sobre o individual.

Princípios da Probidade e boa-fé (Art.187). Princípio da equidade.

aula 31 ago

d . PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.

São levadas em consideração as pessoas. Isso fez com que houvesse uma relativização em relação aos outros princípios.

Falo de tratar com respeito e dignidade o outro lado da relação contratual pois contrato é um acordo de vontade. Mesmo que sejam pessoas jurídicas.

Tem de haver cooperação recíproca.

Uma vez havendo respeito recíproco ficará mais difícil rompimento do contrato pois levou em conta o outro e não terá cláusulas leoninas.

Como é um negócio jurídico que vai produzir efeitos , devem ser equivalentes esses efeitos. Nas obrigações há devedor e credor com direitos e deveres. Ambas as partes.

e . PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE SUBJETIVA DOS EFEITOS DOS CONTRATOS. O contrato não vai ser mais cumprido, custe o que custar. Sem levar em considerar terceiros. Isso faz com que os efeitos fiquem relativizados. Os efeitos a terceiros sejam considerados.

f . PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA MATERIAL. Equidade, Justiça Contratual, são todos sinônimos.

TRATAR COM IGUALDADE A TODOS DA RELAÇÃO JURÍDICA.

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Há uma situação para que possa gerar direitos e deveres. Serem tratados com igualidade ou FORMA PARITÁRIA, ou seja de forma igual.

O contrato de adesão é contrário ao contrato negociável. Pois as cláusulas já estão prontas e apessoa só assina concordando. Como não se negociam as cláusulas, não há acordo de vontade prevalecendo, mas isso acabou, ele é acordo de vontade sim. Assinou concordando, há contratação e todos os princípoios incidem nesse contrato. Pois não importa a motivação da parte. Há uma proteção maior da justiça (é o aderente) em função da equivalência material. Ambas as partes devem ter direitos e deveres. Não pode haver ganho demais para um lado e perda demais para o outro lado. As partes devem ser equivalentes.

No contrato de adesão não há a oportunidade de negociação, portanto há a desvantagem então, in dubio pró aderente. Ele leva vantagem, mas nem sempre está correto.

O objetivo desse princípio é evitar que haja ganho excessivo. g . PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL.

Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. compreende-se que através da função social o contrato não mais é entendido como uma relação jurídica existente apenas para satisfazer interesse relativo às partes, mas sim inserida num contexto social que influencia e mesmo altera este pacto.

Faço um contrato e me preocupo com o contratante e com as partes atingidas. É interessante que se tenha noção exata do alcance do contrato. Quando atinjo terceiros, limito o contrato pela função social.

Não posso ameaçar nem lesar direitos de outrem.

MP se preocupa com o dano que a mineradora vai causar ao entorno. Interesa portanto a comunidade. Se esses direitos coletivos, uma ordem contratual será ferida.

O contrato gira a economia. Mas não podemos esquecer que o coletivo se sobrepõe ao individual. h . PRINCÍPIO DA BOA FÉ OBJETIVA.

Em seu cerne estão valores éticos como a lealdade, correção e veracidade.

É um princípio que tem a ver com os chamados DEVERES INVISÍVEIS. E o que é isso?

Aprendemos no dereito obrigacional que temos doireitos e temos deveres. Deveres esses que vem da lei ou da própria contratação obrigacional. A partir do momento que uma pessoa se obriga com outra a uma determinada prestação, aquilo gerou deveres, para os doi lados.

Tenho dever como credor de receber a coisa no prazo combinado, do jeito combinado, dar quitqção. O devedor também tem deveres nos mesmos moldes. Ão deveres que vem da lei e, função da obrigação.

O princípio da boa fé objetiva traz os chamados deveres invisíveis porque não são deveres colocados na lei.

A boa fé objetiva leva em conta um padrão de conduta comum, do homem médio, levando em consideração, no caso concreto, os aspectos sociais envolvidos.Uma regra de conduta. Um dever de agir de acordo com padrões sociais estabelecidos e reconhecidos.

Como nos contratos de prestação de serviço onde podemos verificar que esses princípios estão ali mas não explicitados. Não há um princípio da função social escrito que a prestação de serviço realizado pelo prestador não poderá ser prejudicial ou atingir preceito alheio ao comportamento. Isso não tem. Mas eu sei que quando eu realizar contrato de prestação de serviço terei todos esse princípios lá, de forma implícita. Porque tenho deveres inerente que chamamos deveres invisíveis. Existe no direito material a chamada boa fé subjetiva que é aquela boa e má fé que fazemos uso no direito civil.

a má fé do sujeito é determinado ato que gera pra ele uma sanção. Essa é a má fé subjetiva que contrapõe á tal boa fé subjetiva.

Todas as vezes que eu tiver conhecimento em relação a uma determinada situação e houver o agir nessa situação com base no correto, que eu conheço, que eu sei o que é certo, terei a boa fé subjetiva colocada.

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Mas algumas vezes vou agir em uma determianda situação acreditando sinceramente que aquilo é o correto pois não tenho conhecimento do incorreto, desconheço como deveria ser se estivesse sendo feito corretamente. A minha concepção, o meu entendimento é que estou fazendo corretamente. Quando uma pessoa já tem o conhecimento de que aquilo não está correto e mesmo assim ela age, sabendo que não poderia agir. Teremos a chamada Má fé Subjetiva.

No CC, no direito das Coisas, existe o possuidor de boa fé o o possuidor de má fé.

Possuidor é a pessoa que tem o bem mas não pode negociar esse bem pois não é o proprietário do bem.

As vezes esse possuidor faz benfeitorias no bem. O que o CC traz como má fé e boa fé?

Se uma pessoa tem uma área com registro, essa área é dela e dentro dessa metragem ela vai fazer uma obra nessa área e de repente chega alguém e lhe diz que ela está invadindo parte de propriedade alheia. A pessoa diz, mas como? Se eu comprei, registrei, medi e não há erro.

E continua construindo. Ou seja, ele já teve conhecimento de que não poderia agir e, mesmo assim, agiu. Daí pra frente há a má fé. Até alí existiu a boa fé.

Dever de Cooperação é o fato de agir da forma mais correta. A outra parte também tem o mesmo dever

Transparência na Negociação é colocar o conhecimento sobre algo, na mesa, para que a outra parte saiba. O outro lado também faz o mesmo. Isso é transparência. Quanto mais transparência, melhor a negociação.

Quando as pessoas agem sem transparência existe a possibilidade do negócio dar errado.

TEORIA DA IMPREVISAO OU DIRIGISMO CONTRATUAL (Art.485 CC)

É a tese que fundamenta o dirigismo contratual.

O direito Contratual existe para as pessoas negociarem. Isso ocorre na esfera privada, levando em consideração normas públicas. Ex. Compra e venda de veículos.

Algumas vezes esse contrato pode sofrer interferência do poder público através do judiciário.

Aciono o judiciário para interferir e modificar o contrato e o juiz transformará a situação existente e com essa intervenção ele interfere e modifica cláusula para possibilitar o cumprimento do contrato . "Rebus sic Stantibus" = "diante das circunstâncias"....faz parte da sentença do juiz e é usada em situações extremas.

Para que possa haver possibilidade de dirigismo contratual devem existir simultaneamente 3 situações:

-- Contrato de Execução Futura = executar é cumprir. Então é um contrato de cumprimento futuro e não pode ser imediato.

-- Prestação estimada ou seja, o objeto da obrigação deve ser estimado, a prestação já deve ser conhecida no momento da celebração. Portanto, já posso prever o que vai acontecer no futuro. -- Fato superveniente totalmente imprevisível = fato que acontecerá depois e eu jamais poderia prever.

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-- O efeito da sentença é "ex nunc".

-- A fundamentação é a chamada Teoria da Imprevisão aula 01 set

1 . Antonio Silva, brasileiro, casado, celebrou contrato de consórcio onde havia previsão, em clúsula própria, de reajustes das prestações com base na inflação mensal. Decorridos alguns meses Antonio foi surpreendido pela alta da inflação muito além do esperado, ficando o consorciado reduzido à insolvência.

Requereu, em consequência do fato narrado, à justiça pleiteando revisão do contrato, para que pudesse continuar pagando.

Solucione o caso, elaborando, primeiramente, a defesa do consórcio e, a seguir, sentencie. Análise:

Obrigação de Dar Coisa Certa

Objeto Imediato é a transferência de titularidade.

Objeto Mediato é o bem objeto do consórcio (carro, casa, etc). Prestação é a entrega do bem.

Prestação em dinheiro é a contra prestação.

O pedido de Antonio Silva é baseado em fato superveniente totalmente imprevisível. Defesa do Consórcio:

O consórcio requer os pagamentos em atraso com juros e correção monetária, uma vez que o consorciado sabia, previamente, os valores que pagaria, com base no ídice de inflação.

Sabe-se que a inflação é um índice que mede as variações de preço da economia e que portanto, está sujeita a valores altos uqanto baixos.

Sentença:

Indeferido o pedido de Antonio Silva baseado no Art.478 do CCpor não haver fato superveniente extraordinário e imprevisível. O consorciado tinha conhecimento das variações inflacionárias ao assinar o contrato. Determino pagamento das parcelas em atrazo com juros e correção monetária. 2 . Um agricultor tomou empréstimo bancário para financiar sua futura safra agrícola. Os juros do referido empréstimo ficaram presos ao sucesso do empreendimento. Realizada a colheita. Houve requisição do poder público de toda a sua safra afim de atender situação de desabastecimento. O agricultor ficou sem a safra e sem dinheiro pois a indenização pública só seria paga posteriormente. Vendo-se pressionado pelo banco, ajuizou ação de revisão de contrato a fim de que não fosse arruinado. Obanco por sua vez, defendeu-se, alegando ser o contrato aleatório pois está atrelado ao sucesso ou insucesso da lavoura, não aplicando pois a cláusula "rebus sic stantibus". Aponte a solução possível.

Análise:

Trata-se de um contrato de empréstimo. Devedor = agricultor

Credor = Banco.

Objeto da Obrigação = é a prestação de dar coisa certa que pode ser entrega ou restituição.

Na entrega há a transferência de titularidade, ou seja, o devedor vai passar o título de propriedade do bem para o credor.

Na restituição temos apenas que o devedor vai devolver alguma coisa para o credor. Agora o credor é o banco e o devedor é o agricultor.

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- Obrigação de dar coisa certa

- Objeto imediato da Obrigação: dar - restituir.

- Objeto mediato da obrigação: dinheiro composto de um valor principal mais juros decorrentes de safra.

- credor: banco. - devedor: agricultor.

- O contrato é de execução futura, ou seja, a prestação se dará apenas quando for colhida a safra. - A prestação da obrigação é :

Parte estimada. Composta de um valor principal.

parte aleatória que são os juros estimados em função do sucesso do empreendimento. Portanto a prestação é aleatória.

- Fato superveniente relevante e totalmente imprevisível - é a requisição da safra pelo governo em razão de desabastecimento.

Solução Possível:

É cabível a revisão do contrato em função do preenchimentos simultaneo dos requisitos que determinam o dirigismo contratual.

Porém esse dirigismo só é aplicável à parte principal do capital que é estimada. Nesta parte o juiz pode aplicar a teoria da imprevisão com a cláusula "rebus sic stantibus".

Os juros, que compoem a parte aleatória da prestação, o juiz não pode aplicar a revisão em função de ser aleatório.

O juiz deve estipular que o agricultor pague os juros acordados imediatamente e o capital principal seja pago apenas quando o governo lhe restituir o valor da safra requisitada.

3 . Uma seguradora celebrou com João da Costa contrato de seguro total de veículo. Posteriormente à celebração houve destruição do carro em função de um terremoto. A seguradora, inconformada, propôs ação com objetivo de revisão do contrato alegando ser terremoto fato totalmente imprevisível quando da celebração do contrato, desvinculando-a dos riscos assumidos por ela. Aponte a ou as defesas cabíveis ao segurado e decida o caso.

Análise:

-- Obrigação é alternativa pois não está definido se o devedor, a locadora vai fazer reparo no veículo, se vai dar um veículo novo ou se pagará valores ao credor João da Costa.

-- Objeto da obrigação (prestação): Indefinido em função da natureza indefinida do objeto da obrigação no contrato de seguro.

- Credor : João da Costa. - Devedor: Seguradora.

- É um contrato de execução futura.

- A prestação da obrigação é Aleatória: Valor do carro assegurado?, um carro novo? Um reparo, um transporte?.

- O fato superveniente é previsível pois terremoto é um fato natural, portanto, previsível.

- Ação proposta pela seguradora alegando imprevisibilidade de terremoto na data da assinatura do contrato.

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O pedido de revisão de contrato feito pela seguradora não procede porque o fato terremoto é natural e perfeitamente previsível.

Dado que o contrato de seguro é um contrato de adesão, a seguradora deveria explicitar no escopo do contrato, cláusula de não cobertura em caso de danos advindos de terremotos.

Decisão:

- indeferido pedido da seguradora, baseado no Artigo 478 do CC em função de que terremoto ou qualquer outra manifestação da natureza é plenamente previsível e deve fazer parte da base de cálculo do prêmio de seguro. A seguradora deve adimplir a obrigação ao segurado.

TGContratos 8 set

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS

vamos pegar vários pontos e a partir da análise de um ponto vamos ver ocontrato que temos 1 . QUANTO À TIPIFICAÇÃO LEGAL.

em penal é a conduta prevista na lei.

Vamos levar em consideração o fato de ter lei ou não ter lei para aquele fato. Típico ou atipico depende da determinação legal

Lei é qualquer lei. Estamos no direito civil, mas o CC não é a única fonte. A lei extravagante 8245/91 locação de imóveis urbanos residenciais ou não residenciais. Mas não é uma lei que está no CC. Há lei para tratar de representação comercial, etc.

Quando tem lei é um contrato típico ou nominado pois existe um nome legal pra ele, o contrato. Portanto tem previsão legal.

a . Típicos ou Nominados b . atípicos ou Inominados

Art. 481 - Contrato de Compra e Venda.

um dos contatantes se obriga a transferir a titularidade de um bem face ao pagamento de dinehiro. Obrigação de dar um bem para outro contratante com contrapartida em dinheiro.

É um contrato típico ou nominado pois está previsto na lei.

quando não está na lei é atípico é inominado e a regra no direito brasileiro é de contratos atípicos. É possível criar um contrato cumprindo todos os princípios e não haver tipificação legal.

2 . QUANTOA ÀS CARACTERÍSTICAS ONTOLÓGICAS (tem a ver com a essência do ser - busco a a característica formadora do contrato)

Busco se o contrato tem características únicas, próprias = puro ou características misturada de vários contratos = mesclado ou misto. a . Puros

b . Mistos

Exemplo : leasing - pessoa contrata uso do bem e vai pagando. Quando chega o momento de fechar, ou ela devolve ou compra o bem.

Tem características de locação pois não há transferência de titularidade, pode finalizar como contrato de compra e venda.

Este é um contrato misto pois sua essência não é pura e sim mesclado. 3 . QUANTO À FORMA

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a . Formais ou Solenes. b . Informais ou Consensuais. Podem ser também Reais.

Real é outra forma de classificar quanto à forma.

Contrato Formal = seguem uma solenidade, regras, procedimentos, aspectos, que devem ser seguido senõa não há contrato.

Formal porque tem forma prescrita em lei = solene.

Quando há o rigor de forma temos norma prescrita em lei e o contraot é formal ou solene. Se não houver lei o contrato é informal ou Consensual.

Aqui consensual significa simplesmente que a forma que foi realizado o contrato foi livre, de acordo com a vontade das partes. Escrito, verbal.

Todo contrato é consensual e aqui foi uma forma de dizer que foi de comum acordo.

A regra é do informalismo, ou seja sem forma prescrita em lei, mas existe excessão que deve ser verificada.

Tenho que examinar se tem forma prescrita em lei pra depois chegar à conclusão que não tem forma para que eu possa decidir.

Forma prescrita ou não defesa em lei significa que se não cumprir o contrato é nulo e portanto nunca existiu.

Temos que consultar a lei para ver o formalismo. Se não houver faço consensual. Forma é a Formula = como fazer.

Não confundir contrato típico com formal. Típico é ter lei prevendo e formal é que na lei tem a fórmula na lei.

Tenho que ir à lei, ler a lei e ler sobre tudo o que tratar daquele contrato pois se não respeitar a forma fere-se a validade do contrato.

Se depois da leitura não há forma, ele será informal.

Ser atípico não significa que não há formula em lei. Pois teremos regras sobre determinadas situações. Exemplo: transferência de propriedade de bem móvel é pela tradição. Transferência de bens imóveis deve haver a escritura pública e o registro.

Real vem de Res é real é quando a coisa deve estar presente na celebração do contrato (quando ele nasce e execução é o término). Quando digo que o bem deve estar presente significa que o contrato só nasce se realmete o bem estiver presente.

Tem contrato que não é necessária a coisa este é um contrato Irreal.

A compra e venda faz nascer a obrigação pra um dos contratantes de treansferir a titularidade de um bem mediante pagamento de dinheiro. É um contrato real ?

Compra e venda gera obrigação de entrega, mas preciso do bem? Precisa mas não na celebração, só na execução pois é quando vai ocorrer a entrega do bem.

Portanto compra e venda não é um contrato real. Apenas a celebração só gera a responsabilidade de transferir. É por isso que podemos comprar coisas futuras.

Empréstimo é real porque a prestação é dar - restituição. No momento da celebração preciso da presença do bem.

Locação é real porque alugo pra fazer uso e não tem jeito de usar a coisa sem eu estar com ela. A qui não é transferência de propriedade. A locação faz nascer a obrigação de restituir.

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a . Imediata. b . Futura diferida: Futura Sucessiva:

execução é o momento de cumprir o contrato. Sempre há dois momentos : Imediato ou futuro.

execução Imediata = necessáriamente tem de ter sido celebrado. Portanto é imediato à celebração. Ele nasce e morre praticamente na mesma hora.

Posso executar em outro momento e aí é de execução futura.

O direito das obrigaçoes diz que no silêncio, a obrigação tem execução imediata. Amanhã já é futuro e portanto atrazo na execução com incidência de mora.

Execução futura diferida e a continuada.

Diferida é o contrato aonde o tempo é o fator determinante para o momento da execução. Acabou o tempo o contrato deve ser cumprido.

Sucessiva ou Continuada = o tempo vai passando e eu não chego ao final do contrato. Não é o tempo que determina o momento final. Não confundir com contrato de execução futura parcelado (que envolve um número específico de parcela) que tem um fim.

Contrato de trabalho é contrato de execução sucessiva ou continuada. 5 . QUANTO RECIPROCIDADE DE PRESTAÇOES:

a . Gratuitos. b . onerosos.

Prestação em uma obrigação é o objeto da obrigação, dar, fazer ou não fazer. Quando há reciprocidade, igualdade de mesma espie, quantidade, etc. Eu gosto muiot de vc e arecíproca é verdadeira....

Nem sempre temos prestação recíproca.

Sem objeto não há obrigação. Se toda obrigação há prestação, sempre no contrato haverá prestação. Analisaremos a recíproca da prestação:

tenho reciprocidade quando tenho a CONTRAPRESTAÇÃO= Recíproca da prestação. Mas sempre tenho reciprocidade?

tenho que analisar o seguinte:

tenho que ter do outro lado algo que venha em função da prestação e que tenha a mesma intensidade. Tenho equivalência, portanto contraprestação aí temos o CONTRATO ONEROSO. Compra e Venda é um contrato de dar e a contraprestação é o pagamento em dinheiro. Esse pagamento é a contraprestação. Se não houver a contraprestação neste caso, teremos uma doação. É contraprestação pois tem equivalência e aqui é econômica.

A contraprestação tem que ter reciprocidade e equivalência.

Na doação é necessária a aceitação da outra pessoa. Essa aceitação não corresponde ao valor do bem portanto não há contraprestação. Portanto é um CONTRATO GRATUITO.

existe uma espécie de doação DOAÇÃO MODAL OU COM ENCARGO . Encargo é um ônus imposto a determinada pessoa.

O doador diz para o donatário que o bem que está sendo doado ele gostaria que ele se comprometa a levar a tia ao médico uma vez por mes. O donatário aceita a doação do carro. Essa doação é com encargo. Não é contraprestação pois não tem equivalência com a prestação.

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se for contraprestação não tem doação pois não existe doação onerosa.

Obs. Tem doutrinadores que consideram a doação com encargo, quando o encargo reverte para o doador é onerosa.

Vou te dar o carro mas vc tem que me levar toda semana no médico. Art.478 da resolução por onerosidade excessiva.

Art.476 da excessão de contrato não cumprido. TG Contratos 14 set

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS. 6 . Quanto as Obrigações das Partes.

Obrigação das partes, credor e devedor do contrato. a . Bilaterais.

b . Unilaterais.

As partes tem direitos e deveres equilibradas, iguais.

A boa fé traz os deveres invisíveis, que são respeito, agir favorável. Smpre haverá equivalência em ambos os lados do contratos = CONTRATO BILATERAL.

Quando gera obrigação para uma das partes é CONTRATO UNILATERAL.

Art.476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.

O contrato não é bilateral porque tem contraprestação.

Art.854 . Trata de atos Unilaterais.(aqui é negócio jurídico unilateral).

Alguns doutrinadores dizem que o contrato de doação é unilateral porque aprestação está somente no fato do doador transfeir a titularidade do bem e o donatário não fazer exatamente nada. Está errado pois não posso analizar a reciprocidade.

Portanto o contrato de doação não é unilateral. 7 . Quanto a previsibilidade das prestações. a . Estimados.

b . Aleatórios.

Falamos quando estudamos dirigismo contratual.

Se as prestações foram prevista no ato da celebração temos o ESTIMADO.

Se não posso prever qual a prestação que será prestada no ato da execução temos um ALEATÓRIO. 8 . Quanto a Amplitude do Vínculo.

Temos que ver até onde o vínculo atinge para definirmos as pessoas que compõem as partes do contrato. Uma, duas ou vária, naturais ou jurídicas.

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Compra e venda por exemplo, de um bem imóvel, num casamento em regime parcial. Bens pertencem a ambos e os dois são proprietários, donos daquele bem imóvel. Caso desejem vender este bem, como parte vendedora teremos duas pessoas, marido e mulher. Pode ocorrer também do outro lado ser composto de uma ou mais pessoas. Temos de verificar se é possível determinar as pessoas que compõem a parte que serão atingidas pela contratação. Isso é a amplitude do vínculo. Quando determinamos induviduar todas as pessoas que compõem a parte, tenho o contrato individual. Para isso tem de serem individuais as duas partes. Se conseguimos determinar as pessoas vinculadas naquela determinada parte e fazer na outra a mesma coisa aí teremos contrato individual. Se conseguirmos determinar as pessoas em apenas uma das partes, teremos um contrato coletivo.

Prestação de serviços, as partes são prestador e tomador. Para classificarmos, temos que identificar quem compõe exatamente cada parte.

Prestador é o devedor e o tomador é o credor.

Neste contrato o prestador só tem uma pessoa portanto personalíssimo. Temos também apenas um tomador, porém é a prefeitura de Betim, portanto por não poder individuar esta parte = contrato coletivo.

Mas se for para prestar consultoria jurídica por exemplo para a prefeitura = Contrato Individual. a. Individuais.

b. Coletivos.

9 . Quanto a Negociabilidade. a . Negociados.

b . De Adesão.

De adesão, não existe possibilidade de negociação ou ela é mínima, sem relevância. Assim não tenho a vontade livremente manifestada. Para alguns doutrinadores não há contrato.

Esse entendimento não existe mais. Ele é visto como contrato pois o fato da pessoa aderir, o aderente, pela assinatura, concorda e assim é a vontade explicitada, portanto maifestação da vontade. O fato de aderir já é manifestação de vontade.

No contrato de trabalho não há como negociar, portanto é de adesão e portanto não se pode discutir. Negociados é o que tudo é discutido. Ambas as partes constroem as cláusulas.

A minuta de contrato é a negociação pré contrato. 10. Quanto ao Conteúdo Fiduciário.

a . Impessoais. b . "Intuitu Personae". Fidúcia é confiança.

Tomador contrata com prestador X e não Z para prestar serviço pois as qualidades de X são importantes = Intuito Personae = Personalíssimo. Aquela pessoa faz toda a diferença na contratação. Quando o motivo da escolha não for pessoal temos um contrato impessoal.

11. Quanto ao Grau de Interdependência. a . Principais.

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Principal é o que tem existência própria. O contrato é principal quando é celebrado independentemente de outro contrato.

Quando há um contrato vinculado, amarrado a outro, temos um contrato acessório.

Exemplo: fiança, que é um acordo para que o fiador garanta um débito. Não é o devedor é apenas garantidor. O fiador não é parte de uma obrigação. ele é apenas um terceiro. Tem de haver um contrato de fiança e este só existe pois existe o contrato principal.. Na fiança de locação não há necessidade de um contrato à parte. Faz-se dentro do contrato principal.

matéria pra prova:

Revisão de obrigações dadas em sala. contrato como espécie de NJ.

Definição e conceito de contrato. Funções do contrato.

Princípios informadores do direito contratual. Dirigismo contratual..

Classificação dos contratos TG Contratos 5 out

REGRAS DE INTERPRETAÇÃO CONTRATUAL.

Todo e qualquer contrato precisa ter um revestimento teórico para que possamos pegar o contrato específico termo as base teórico.

Todo contrato precisa ser envolvido por essas teorias. Contratos tem técnicas para serem construidos e quando mais bem feitos menos teremos de utilizar regras de interpretação.

Temos regras, métodos e princípios.

Regras são ditames que buscamos encontrar dentro do direito processual. Se redijo um contrato sabendo que tenho que recorrer às regras, tenho que utilizar essas regras. Quando as utilizo estou fazendo interpretação.

O trabalho interpetação é mecânico. Não há nada escrito no CC. Só na doutrina elas existem e foram aplicadas em decisões judiciais.

Se somos procurados para fazer um contrato, as pessoas nos contarão seus objetivos e teremos que colocá-los no papel. Ao fazermos isso, na verdade, estamos dando a oportunidade para as pessoas que nos procuraram (partes) de poderem escrever exatamente o que elas estão querendo realizar com o contrato. Se eu entregar esse contrato para qualquer terceiro, essa pessoa vai conseguir entender exatamente o que foi escrito no contrato.

As vezes o contrato é escrito e aí fica mais fácil. Muitos contratos são confeccionados sem um profissional. E as pessoas fazem o que querem e depois levam um problema para o advogado. A fase de interpretação do contrato só existe se for mal feito. As regras são formuladas por doutrinadores e que dão ao juiz uma luz para resolver o problema.

1 - Mais vale a intenção das partes do que aquilo que está literalmente escrito: ou seja, mesmo que haja um documento, mas ele gera dúvida, o juiz deve consultar as partes para saber o que a parte realmente queriam.

REGRAS DE POTHIER.

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2 . Quando uma cláusula tiver dois sentidos, deverá ser interpretada de modo a produzir algum efeito. O contrato tem de ter eficácia, deve produzir efeitos. Há várias maneiras para se entender uma frase. O que o juiz busca é qual das frases produz realmente efeitos.

Se nas duas formas se produz efeito, lanço mão das regras que tivermos em mãos para aplicar ao contrato.

3 . As expressões de duplo sentido interpretam-se de modo a se ajustar ao objeto do contrato.

Ler e ter dois entendimentos, vou no objeto, dar, fazer ou deixar de fazer. Podemos ter uma troca e na troca não entra dinheiro, pelo menos na maior parte.

4 . As expressões ambíguas (com vários sentidos), interpetam-se segundo os costumes do pais. (locus regit actum = o ato é regido pelo local).

5 . Os costumes locais subentendem-se em todo o contrato. 6 . Na dúvida, o contrato se interpreta contra o estipulante.

Temos esta situação no contrato de adesão onde não há possibilidade de discussão. A pessoa adere ou não. Quem redigiu o contrato é o chamado estipulante. Que disse sim é o aderente. Surgindo dívudas a interpretação é favorável ao aderente. In dúbio pro consumidor porque o consumidor não tem...

7 . As cláusulas contratuais interpretam-se sistematicamente, em seu conjunto, no todo. Tem que ser entendido na sua totalidade.

8 . O contrato é interpretado de acordo com seu objeto. na dúvida recorro ao objeto.

9 . Os bens singulares compreendem-se nos universais. Universo de bens é um conjunto de bens = patrimônio.

Cada um dos bens, a singularida está contida na universalidade.

O "de cujos" deixa bens, essa universalidade é levantada na sua singularidade. Ele deixa dívidas, herdeiros.

10 . Exemplos dados não restingem o vínculo.

Vínculo é o que liga as pessoas entre sí e essas com o bjeto no contrato. Teremos pessoas vinculadas em torno de um objeto.

Se tem uma cláusula exemplificativa ou anexos, significa o que elas querem dizer no contrato. Exemplo é apenas ilustração e não é restrição de vínculo.

11 . Uma cláusula expressa no plural decompõe-se muitas vezes em cláusulas singulares.

12 . O que está no fim do período (frase), relaciona-se com todo ele e não somente com a parte antecedente, se com ela concorrer em gênero e número.

Exemplo: A taxa e os impostos vencidos devem ser pagos até... (vale para os dois e não só para os impostos).

13 . Toda cláusula é interpretada contra o contratante de má fé. Tanto de contrato de adesão quanto em contrato negociado.

O legislador diz que a presunção é de boa fé, portanto tenho que comprovar o contratante de má fé. 14 . Expressões inócuas (sem sentido), consideram-se não escritas.

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1 . As disposições contratuais visam, em regra, o objetivo econômico. 2 . Ninguém contrata para se prejudicar.

3 . A interpetação do contrato deve ser menos onerosa para o devedor.

4 . Se um contrato é seguido de outro que o modifique só em parte, devem ser interpretados em conjunto.

Aditivo contratual ou termo aditivo é a criação de um termo que vai adicionar, modificar algo que existe no termo incial, isso é alteração contratual e deve ser feita menção ao contrato principal. Portanto valem os dosi instrumento, o principal e o acessório.

5 . Entre cláusulas impressas, digitadas, datilografadas, ou manuscritas, prevalecem as últimas. 6 . A onerosidade é geralmente presumida.

Ao se interpretar um contrato, todas as regras acima devem ser observadas. PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO CONTRATUAL.

- In dubio pro debitore - In dubio pro consumptore. - in dubio pro adherente.

- in dubio pro misero (pessoa em desvantagem). - in dubio pro operario.

- in dubio pro locatário. TG dos Contratos 19 out

FORMAÇÃO DOS CONTRATOS

é o que conhecemos por fase anterior ao contrato.

Como o contrato um é acordo de vontades, logo, devo ter duas partes com vontade livre e manifestada.

Contrato para nós é, acima de tudo, acordo de vontade. Aquele instrumento escrito em que as partes assinam, o papel, é a materialização desse acordo de vontades.

O contrato tem dois momentos = Celebração Execução. MOMENTOS DO CONTRATO:

++ Celebração é o início do contrato. É o momento da celebração que dita o que acontecerá daqui para a frente.

Antes da celebração não podemos dizer que existem contratantes pois não há ainda o contrato realizado e se não houve contratação, a obrigação de dar, fazer e não fazer ainda não aconteceu. Portanto, ainda, não há a figura do credor nem do devedor.

É a partir da celebração que determinamos quando será cumprida a obrigação, que é outro momento marcante do contrato que é a execução.

++ Execução é o momento do adimplemento, do cumprimento da obrigação, do término do vínculo; porque aquilo que foi pactuado no momento da celebração deve ser cumprido aqui na fase de execução.

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As vezes as parte determinam o momento da execução a partir do momento da celebração.

Exemplo: 30 dias após celebração. Então tenho que ter o momento da celebração para determinar o momento da execução.

Esses dois marcos devem ser muito bem feitos. É preciso que as partes saibam, de forma clara e objetiva, exatamente quando nasceu o contrato e também qual o momento de sua execução.

Fases de Formação:

Antes de ter o contrato propriamente dito, há a fase de formação e quando esta se completa teremos a primeira fase do contrato que é a celebração. É inevitavel passar pela fase de formação.

Aqui não é minuta do contrato, pois a minuta é a fase da proposta (2da fase abaixo).

Após essas fases iniciais já tenho um contrato, com vinculo obrigacional, figuras de credor, de devedor, tipo de obrigação, etc.

1 . Negociações Preliminares.

Não gera nenhum vínculo entre as pessoas que estão negociando, que ainda não são partes. Aqui se faz uma pesquisa, uma verificação de preço, mercado. Para que se possa fazer a proposta.

Aqui é uma conversa, um sentimento de mercado para caso a pessoa venha a oferecer o bem ou fazer uma oferta.

Exemplo: estou pensando em vender o meu carro e pesquiso com outras pessoas o preço. Ainda não estou vendendo.

É uma tentativa de sentir no mercado qual seria a aceitação de um determinado bem caso eu queira negociar tal bem.

Ou seja, não há oferta ainda e portanto não há vinculo jurídico.

Então a fase de negociação preliminar não gera vínculo e portanto, não há obrigação de concretizar a proposta.

Se eu conversar com um vizinho sobre o preço do meu carro não gera vínculo entre nós pois ainda não houve proposta.

2 . Proposta ou Oferta:

Proponente ou Policitante = quem faz a oferta. Oblato = a quem se dirige a oferta.

O Oblato pode ser pessoa determinada ou um grupo de pessoas. A oferta pode ser feita entre presente e entre ausentes.

Nesta fase, eu já coloco informações sufucientes que tornam possível o contrato, torna possível o oblato dizer sim ou não.

Coloco características tais que qualquer pessoa que tiver acesso à elas pode decidir sobre a possibilidade ou não de contratar.

Exemplo de proposta: tenho um carro com tanto de kilometragem, marca tal, modelo e ano tal e quero tanto nele.

À uma proposta pode ocorrer uma contraproposta.

Nesta fase, da Proposta ou Oferta, já pode haver o vínculo obrigacional pois uma proposta feita fica vinculada. Quem faz a proposta automaticamente se vincula.

Vincular significa dizer que uma pessoa que faz uma proposta ou oferta tem de sustentar tal ato. Essa proposta ou oferta geradora de obrigação está dentro do direito civil. Quem propõe tem que relizar o contrato.

Significa dizer que se alguém interessado em adquirir o produto da oferta, nos termos ofertados, tem o direito de adquirir e o proponente tem de realizar o contrato.

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Então verifica-se:

- Se todas as informações necessárias foram dadas.

- Se a proposta foi feita pelo proponente ou policitante (não é ainda nem contratante e nem parte). - Se a proposta foi feita entre presentes ou se entre ausentes.

Toda proposta é obrigatória (significa que o proponente tem de dar sequência ao negócio) e só deixará de ser obrigatória quando feita entre ausentes.

A proposta entre presentes ocorre quando existe a possibilidade de resposta imediata.

Não necessita a presença física entre as pessoas. Significa o fato de poder ser dada uma resposta pelo oblato, imediatamente ao momento em que é realizada a proposta pelo policitante ou proponente, mesmo que seja por telefone.

Em regra, o momento da celebração do contrato é o mesmo da execução. Ou seja, o credor pode exigir do devedor a execução imediada da obrigação. Mas a execução também pode ser futura quando as partes pactuarem assim. Às vezes as partes não combinam mas a própria natureza da obrigação desloca o momento da execução para um momento futuro.

O momento da execução tem de ser determinado para que haja a constituição do devedor em mora e isso significa que ele, o devedor não cumpriu o acordo.

Proposta entre ausentes é feita quando não existe a possibilidade de resposta imediata. É quando tem o momento postergado, é o caso do anúncio de venda de carro pelo jornal.

Se faço a proposta de um carro pelo jornal, ela é feita entre ausentes pois até o anúncio ser publicado, alguém comprar o jornal e ler a minha proposta, já não há a possibilidade de resposta imediata.

Art.428 Deixa de ser obrigatória a proposta: ou seja, a proposta é sempre obrigatória e para que ela não seja obrigatória, deve ocorrer um desses casos:

I . Se feita sem prazo a pessoa presente não foi imediatamente aceita. Considera-se presente quem pode se manifestar por telefone ou meio semelhante.

Exemplo: proposta válida por 3 dias. Durante esses 3 dias a proposta é obrigatória, ou seja, se o oblado se manifestar, cria-se o vínculo da obrigação. Portanto se a proposta estiver dentro do prazo torna-se obrigatória e o proponente não pode mudar nada na proposta.

Este inciso não contempla prazo e se a proposta neste caso for feita a pessoa presente e esta não se manifestou, então, não cria nenhuma obrigação.

A proposta feita entre presentes a aceitação tem que ser imediata, em regra. Agora, se é feita uma proposta sem prazo e entre presentes, significa dizer que ela vale naquele momento imediato, ainda que eu não tenha colocado prazo, pois a possibilidade de resposta é imediata.

Agora, se o oblado não concordou imediatamente e a proposta não tem prazo, o proponente não se obriga a cumprir a proposta.

Portanto, para proposta feita entre presente é mais vantagem o proponente não colocar prazo pois a não colocação de prazo desvincula o proponente da obrigatoriedade da proposta.

II . Se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente.

"Tempo suficiente" depende da discricionariedade do juiz para avaliar se um determinado tempo é suficiente para que a resposta chegue ao proponente.

Pela própria natureza da proposta entre ausentes, é preciso que o oblado tenha um tempo para se manifestar.

O tempo que o proponente tem que esperar é, se ele colocou prazo, é o tempo do prazo e se não colocou prazo é um tempo hábil a ser determinado pelo juiz.

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III . Se feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado.

IV . Se, antes dela (proposta), ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.

Ou seja, o proponente faz a proposta e imediatamente a retira e se retrata e essa retratação chega antes ou simultaneamente aos ouvidos do oblado. Deixa de ser obrigatória.

Contraproposta é quando o oblado não diz sim e coloca suas condições em cima da proposta do proponente. Portanto, agora, temos uma proposta que partiu do oblado que passou a ser proponente. O proponente originário só se vincula à sua proposta.

Proposta vazia de conteúdo é a proposta cujas informações não sejam suficientes para que haja aceitação do oblado. Não há elementos sufucientes e portanto não é considerada como proposta, e sim como negociação preliminar não gerando obrigação.

Se o oblato não disser o sim ou colocar condições fora da proposta original é contra proposta, que agora veio do oblato que agora é policitante.

3 . aceitação: geralmente coincide com a primeira fase do contrato.

É a resposta do oblato. A partir da aceitação, considera-se , em princípio, que é o momento inicial do contrato que é a celebração do contrato.

A maioria dos contratos são informais, ou seja, não é necessária solenidade para contratar e somente a aceitação é suficiente para gerar a obrigação. Mas há contratos que não basta a aceitação; tem que ser praticado um ato complementar para que haja a celebração.

Exemplo: contrato de compra e venda de bens imóveis: o oblato tem que aceitar e fazer a escritura pública. Ou seja tem que ir no cartório e transformar o acordo de vontdes em um instrumento público e a partir da assinatura tem-se a celebração do contrato.

A aceitação tem que ser pura e simples. Se for condicional não é aceitação: é contra proposta. A aceitação pode ser expressa ou tácita.

Aceitação Tácita é o silêncio puro e simples. Se houver silêncio e algum gesto já é aceitação expressa.

Quando esse silêncio é pura e simples, sem nenhuma dúvida, é aceitação tácita; mas se o silêncio contiver qualquer parcela de dúvida, do tipo, será que ele quiz dizer sim? Já não é mais aceitação tácita. Não pode haver dúvida de que o silêncio equivale ao sim para a aceitação ser tácita.

As vezes o proponente exige do oblato a aceitação expressa e aí o oblato tem que se manifestar para que haja a aceitação. Isso vai ficar a critério:

a) da forma como foi combinado b) da possibilidade da demonstração.

Porque as vezes não posso ter aceitação tácita, nos casos das administradoras de cartão de crédito que enviam o cartão e depois de um tempo a anuidade para ser paga. No entendimento das administradoras de cartões, houve a aceitação no momento em que eles enviaram o cartão pelo correio.

Agora é necessária a ligação para desbloquear o cartão ou realizar a primeira compra. Por isso não pode ser feita aceitação tácita nos contratos.

A celebração pode acontecer entre presentes, com aceitação imediata.

Se entre ausentes, a celebração se dá no momento em que o oblato envia sua resposta: Teoria da expedição é adotada pelo CC.

É a teoria do envio, ela leva em consideração o momento em que o oblato enviou a aceitação para o proponente.

Antes do oblato enviar a resposta, esta não é considerada como aceita, portanto, até esse momento, veremos alguns efeitos em relação â proposta:

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a) vimos que existe a possibilidade do proponente revogar a proposta, desde que ele o faça ao mesmo tempo, ou antes de chegar a proposta ao oblato.

Como não houve envio da resposta por parte do oblato, pode ser que o proponente consiga revogar a proposta antes desse envio. Se não tiver como provar que houve uma revogação a posteriori, pode ser alegado que a revogação ocorreu simultaneamente à chegada da proposta. Como isso é possível, pode haver revogação dessa tal proposta.

Há mais teorias sobre o momento da aceitação: teoria da Cognição, Teoria da Recepção, Teoria da Agnição (momento em que o oblato aceita) mas não são adotadas pelo CC.

Teoria da cognição: o momento da aceitação seria quando o proponente tomasse conhecimento da resposta do oblato.

não basta que ele aceit ou envie a aceitação ou que a aceitação chegue ao proponente, este tem que tomar conhecimento.

Teoria da recepção a aceitaçãoa acontece quando o proponente recebe a resposta do oblato.

Teoria da agnição contempla o momento em que o oblato aceita a proposta. aceitar e enviar acontecem em tempos diferentes.

TG dos Contratos 20 out

No momento da formação não há contrato. Aqui já tenho contrato. CONTRATO PRELIMINAR

É um contrato que antecede o outro, antes as partes se comprometem a celebrar outro contrato no futuro.

O contrato preliminar não admite desistência, a não ser por cláusula expressa. A cláusula de Retrato é a que permite a desistência pelas partes. Resume-se portanto, irretratável. Em regra ele já é irretratável mas se houver uma cláusula de retratabilidade pode haver desistência das partes.

Ele deve ser cumprido. Caso uma das partes desista, o juiz obriga (através do devido processo legal) o cumprimento do mesmo.

É também chamado de pré-contrato, Contrato de Promessa ou Promessa de Contrato, Contrato Provisório.

O contrato Preliminar não precisa ser como os que tem forma prescrita em lei. Como é o caso dos contratos de promessa de compra e venda.

O contrato preliminar por ser irretratável gera obrigação de fazer. A parte que desistir será obrigada a permanecer no contrato e a sentença judicial transforma o Contrato Preliminar em Contrato definitivo. ARRAS.

-- Arras Confirmatórias. -- Arras de Desconto.

-- Arras Penitenciais (por arrependimento). -- Arras como cláusula penal.

Arras confirmatórias: Art. 417CC servem para "segurar" o negócio e devem ser devolvidas com a realização do negócio.

Arras de Desconto: Quando as arras confirmatórias não são devolvidas, funcionam como início de pagamento.

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Matéria para prova Regras de interpretação. Princípios de interpretação. formação dos contratos. Contrato preliminar. Arras.

TG Contratos 26 out Trabalho.

1. As Testemunhas Instrumentárias no contrato particular. 2. Função Social do Contrato e a Perspectiva Constitucional. 3. Vícios redibitóros e Publicidade enganosa.

4. Empréstimo Consignado. 5. Contratos de Cartão de Crédito.

6. Juros legais sob o prisma constitucional (nosso). Nas normas da ABNT. Capa sumário, introução, desenvolvimento, conclusão, referência bibliográfica. Procurar duas decisões sobre o assunto de segunda instância para cima. Elas vêm como anexo no final do trabalho Anexo1 e 2. De inteiro teor. Ver na ementa e logo abaixo o inteiro teor = voto completo = relatório (caso emsi)+ julgamento. 1 contra e 1 a favor.

Ver as normas no site da PUC - TRABALHO DE GRADUAÇÃO. ver erros de português pois tira nota.

7,5 apresentação + 7,5 trabalho escrito. Na data marcada. Disponibilizar resumo do tema, via sga se for o caso.

Todos os temas caem na prova final. Data de apresentação: 16/11. Art. 417 - ARRAS OU SINAL

Art. 417. Se, por ocasião da conclusão do contrato (celebração), uma parte der a outra, a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituidas ou computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal.

É muito comum se pactuar o sinal, que é um pequeno valor que é dado com o objetivo de segurar o negócio que está sendo firmado.

Caso o negócio não caminhe a pena recai sobre o sinal.

1. ARRAS CONFIRMATÓRIAS. A pessoa que consegue negociar com a outra torna o negócio jurídico entre partes e acordam que uma entrega à outra o sinal que tem valor econômico, dinheiro ou objeto, dede que tenha a ver com o objeto do contrato. Tem que ser objeto da mesma espécie do negócio principal. Se for animal o negócio as arras será em animais. Se o contrato for em dinheiro, a arras será dinheiro.

As parte decidem amarrar o negócio entregando a arras confirmatória. Quando o contrato é executado as arras são devolvidas.

As arras confirmatórias podem ser transformadas em arras de desconto.

Como na celebração foi definido arras confirmatórias, pode ficar acordado que em vez das

confirmatórias serem devolvidas, podem ser descontadas, portanto haverá abatimento do valor total o valor das arras de desconto.

Pactuou 100 e arras confirmatórias de 20 - paga 100 na execução. Pactuou 100 e arras de desconto de 20 - paga apenas 80 na execução.

Essa forma de execução será pactuada no contrato para que se houver mora seja tudo muito bem calculado.

ARRAS DE DESCONTO.

ARRAS PENITENCIAIS é uma pena dada a quem desiste do negócio. São conhecidas como "Cláusula de Arrependimento".

As vezes as partes celebram o contrato mas prevêm penas para desistência. Uma dessas

possibilidades de não se chegar à execução é uma das partes se arrepender. Isso pode ser previsto no contrato. "caso uma das parte se arrepende, a parte que se arrependeu terá de pagar X à outra parte". Usa-se as arras confirmatórias como valor pecunário para o arrependimento. Pode se

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arrepende quem pagou ou quem recebeu. Portanto quem pagou vier a se arrepender a pena é perder as arras. Funciona como pena de um e indenização do outro (art.420).

Se quem recebeu se arrependeu deve devolver as arras mais o seu equivalente, ou seja, quanto equivale aquele valor, hoje. (art.420).

Se as partes pactuarem algo diferente, vale também.

ARRAS COMO CLÁUSULA PENAL tem caráter coercitivo, objetivando compelir o devedro a satisfazer o prometido e também fixar antecipadamente o valor das perdas e danos devidos ao contraente inocente, na hipótese de inexecução contratual por parte do outro contratante.

Descumprido por um dos contratantes o prazo prévio para notificação visando à rescisão contratual, responderá pelo pagamento da multa compensatória pactuada.

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