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Colégio Santa Dorotéia

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Academic year: 2021

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Texto

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Colégio Santa Dorotéia - BH 1111

ITENS ABORDADOS:

1. Leitura: interpretação de textos (gêneros da ordem do narrar e do argumentar). 2. Linguagem

2.1. Sinal de pontuação: parêntese 3. Análise linguística

3.1. Termos da oração: complemento verbal; adjunto adverbial, aposto, adjunto adnominal, predicativo do sujeito e do objeto,

3.2. Tipos de predicado: verbal, nominal e verbo-nominal 3.3. Predicação verbal

4. Produção de texto: parágrafo explicativo

TEXTO 1

OS CRAQUES DO FUTURO

Todo pai de classe média tem um de dois sonhos: ou quer que o filho seja doutor, ou jogador de futebol. O primeiro sonho é mais antigo, e vem da época em que um diploma era tudo, mas hoje, com tanto profissional desempregado e com os jogadores de futebol ganhando fortunas, o sonho mudou. De qualquer modo, ser jogador de futebol exige esforço. Porque já se foi a época em que um garoto se tornava craque nas peladas de rua; as ruas hoje são perigosas. Além disto, futebol agora se aprende nas escolinhas. (Por enquanto é escolinha. Logo será faculdade, mestrado, doutorado, já imaginaram um Ph.D. em futebol teorizando antes de fazer um passe? Chegaremos lá.)

É com a maior emoção que um pai matricula seu filho na escolinha de futebol. E é com emoção ainda maior que ele aguarda o resultado da primeira aula. Agarra o professor ansioso:

- Então? Já posso fazer um contrato com os italianos?

O professor responde de maneira reticente: sim, o guri tem futuro, mas... O pai não quer saber de ponderações: o seu rebento é o sucessor de Pelé e Garrincha e estamos conversados. Tudo o que o professor tem a fazer é desenvolver este talento inato.

E em casa ele mesmo faz o teste decisivo: pega uma bola e vai para o pátio ou para o

playground do edifício. E, de fato, o garoto é bom; tem um notável controle da pelota, corre, dribla, chuta

forte. O pai é derrotado fragorosamente, para sua imensa satisfação: eu não dizia que meu filho é um gênio do futebol? Janta e vai para a cama, feliz, pensando nas manchetes dos jornais do futuro: Surge

um novo astro no futebol brasileiro. De repente lhe ocorre que ganhar numa pelada de um pai de classe

média, sedentário, meio barrigudo, não é coisa tão difícil e que talvez seu filho seja apenas um menino como todos os outros meninos brasileiros que gostam de futebol e que bem ou mal chutam sua bolinha. Mas este pensamento incômodo não chega a perturbá-lo; não, seu filho não é igual aos outros; seu filho é um grande jogador de futebol, o tempo o demonstrará. Adormece feliz, e nos sonhos recebe do filho, diante das câmeras de TV, a Taça Jules Rimet: justa homenagem a um pai que acreditou no talento de seu garoto e que soube, pelo menos, sonhar.

(Moacyr Scliar. Um país chamado infância. São Paulo, Ática, 2002.)

Colégio Santa Dorotéia

Área de Códigos e Linguagens Disciplina: Língua Portuguesa

Série: 8a - Ensino Fundamental

Professoras: Mônica e Rosane

Aluno(a): _______________________________________________ No: _____ Turma: _____

Atividades para Estudos Autônomos

Data: 03 / 10 / 2016

VOCABULÁRIO:

 fragorosamente – estrondosamente, espetacularmente

 inato – que nasce com a pessoa

 Ph.D. – aquele que tem curso de doutorado; doutor (Ph.D. é abreviatura do latim Philosophiae Doctor, doutor

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QUESTÕES:

1) De acordo com o texto, todos os itens a seguir influenciam a decisão de os pais colocarem seus filhos em escolinhas de futebol, EXCETO

a) Futebol se aprende nas escolinhas.

b) Os jogadores de futebol ganham fortunas. c) Para ser jogador de futebol é necessário esforço. d) Não é mais possível tornar craque nas peladas de rua. e) Escolinhas de futebol dão visibilidade aos craques inatos. 2) ASSINALE o trecho que apresenta ironia.

a) “Logo será faculdade, mestrado, doutorado. Já imaginaram um Ph.D. em futebol teorizando antes de fazer um passe? Chegaremos lá.”

b) “Então? Já posso fazer um contrato com os italianos?”

c) “O pai é derrotado fragorosamente, para sua imensa satisfação: eu não dizia que meu filho é um gênio do futebol?”

d) “...o seu rebento é um sucessor de Pelé e Garrincha e estamos conversados.” e) “É com a maior emoção que um pai matricula seu filho na escolinha de futebol.” 3) ASSINALE a passagem do texto que foi INCORRETAMENTE interpretada.

a) “Então? Já posso fazer um contrato com os italianos?” – O pai acredita que seu filho é realmente um grande jogador de futebol.

b) “...sim, o guri tem futuro, mas...” – O professor foi cuidadoso ao falar com o pai do garoto para não decepcioná-lo quanto às possibilidades de o filho vir a ser um craque.

c) “...justa homenagem a um pai que acreditou no talento de seu garoto e que soube, pelo menos, sonhar.” – O cronista se mostra compreensivo com o pai quanto às suas expectativas em relação ao filho.

d) “O pai não quer saber de ponderações: o seu rebento é o sucessor de Pelé e Garrincha e estamos conversados.” - O pai imagina seu filho como um grande jogador de futebol, assim com foram Pelé e Garrincha.

e) “...não, seu filho não é igual aos outros; seu filho é um grande jogador de futebol, o tempo o demonstrará.” – O pai mostra-se vitorioso ao ter a confirmação de que seu filho realmente é um craque no futebol.

4) Senso crítico é a capacidade de analisar racionalmente um assunto e chegar a conclusões lógicas a respeito dele. Ciente disso, ESCREVA um parágrafo, explicando se o pai do garoto revela senso crítico quanto ao potencial do filho como jogador de futebol.

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________

(3)

Colégio Santa Dorotéia - BH 3333 5) RELEIA.

“Agarra o professor ansioso...” ( 2º parágrafo)

5.1) IDENTIFIQUE a quem se refere, no texto, o adjetivo ansioso.

___________________________________________________________________________ 5.2) CLASSIFIQUE sintaticamente esse termo grifado

____________________________________________________________________________ 5.3) VEJA.

Agarra o ansioso professor.

JUSTIFIQUE a mudança de função sintática do adjetivo ansioso nessa frase.

____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 6) Nas orações seguintes, GRIFE o predicado, CIRCULE o(s) núcleo (s) e CLASSIFIQUE-o

a) “Todo pai de classe média tem um de dois sonhos...”

_____________________________________________________________________________ b) “O primeiro sonho é mais antigo...”

_____________________________________________________________________________ c) “...um diploma era tudo...”

_____________________________________________________________________________ d) “...vai para a cama, feliz...”

_____________________________________________________________________________ e) “...o seu rebento é o sucessor de Pelé e Garrincha...”

_____________________________________________________________________________ f) “Agarra o professor ansioso...”

_____________________________________________________________________________ g) “Adormece feliz...”

_____________________________________________________________________________ h) “De qualquer modo, ser jogador de futebol exige esforço.”

_____________________________________________________________________________ i) “...o sonho mudou.”

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7) Dê a predicação dos verbos destacados.

a) “...pega uma bola e vai para o pátio ou para o playground do edifício.”

_____________________________________________________________________________ b) “E, de fato, o garoto é bom; tem um notável controle da pelota, corre, dribla, chuta forte.”

_____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ c) “Surge um novo astro no futebol brasileiro.”

_____________________________________________________________________________

TEXTO 2

OLHA O PLEONASMO!

O Dínamo, tradicional time de futebol do estado, estava há 17 anos sem conquistar um título. Pior: no último campeonato ficou ameaçado de cair para a Segunda Divisão. A oposição dentro do clube cresceu e escolheu o professor Ramalho para ser seu candidato à presidência. Ramalho era professor aposentado de Língua Portuguesa. Tinha tempo de sobra, portanto, para se dedicar a reerguer o time. Abertas as urnas, ganhou apertado, mas ganhou. Com a ajuda de amigos empresários, o cartola anunciou uma contratação de impacto para a temporada: o centroavante Zuba. A imprensa toda foi para a sede do clube acompanhar a primeira coletiva do craque:

- Esse sorriso nos meus lábios é para mostrar que o Dínamo vai sair para fora dessa situação declarou, vestindo a camisa amarela e preta número 9 pela primeira vez.

Ao final da entrevista, guardião austero do bom português, o professor Ramalho passou pelo jogador e cochichou:

- Olha o pleonasmo!

Zuba não entendeu o que o presidente quis dizer. Ficou com um enorme ponto de interrogação na cara.

Na partida de estreia de Zuba, o Dínamo conseguiu uma vitória sobre o Atlântico, um dos seus maiores rivais. O centroavante marcou dois gols. Foi eleito o melhor em campo e acabou cercado por repórteres na saída do campo:

- De agora em diante, vamos encarar de frente todos os nossos adversários!

O professor Ramalho, que havia entrado no gramado para abraçar seu goleador, esperou os repórteres se dispersarem e disse baixinho outra vez:

- Olha o pleonasmo! [...]

(DUARTE, Marcelo. Olha o pleonasmo! Lições de gramática para quem gosta de literatura São Paulo: Panda Books, 2007.p.52.)

8) TRANSCREVA do texto um dos pleonasmos ditos pelo Zuba que fizeram o professor Ramalho dizer “Olha o pleonasmo!”.

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________

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Colégio Santa Dorotéia - BH 5555 9) INDIQUE a função sintática dos termos sublinhados.

a) “O Dínamo, tradicional time de futebol do estado, estava há 17 anos sem conquistar um título.”

____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ b) “Ramalho era professor aposentado de Língua Portuguesa.”

____________________________________________________________________________ c) “Com a ajuda de amigos empresários, o cartola anunciou uma contratação de impacto para a

temporada: o centroavante Zuba.”

____________________________________________________________________________ d) “Ao final da entrevista, guardião austero do bom português, o professor Ramalho passou

pelo jogador...”

____________________________________________________________________________ e) O professor encontrou Zuba feliz com a vitória.

____________________________________________________________________________

TEXTO 3

AS VIDAS PARALELAS DE MANDELA E PELÉ

Um na política, o outro no esporte, eles são personagens decisivos de nosso tempo - a trajetória dos dois ajuda a traduzir mais de meio século de história

O punho da mão direita erguido é a marca a unir dois dos grandes nomes da história recente. Um deles, Nelson Rolihlahla Mandela, ergueu uma catedral em nome da igualdade racial. O outro, Edson Arantes do Nascimento, construiu um monumento de 1 283 gols e três títulos mundiais pelo Brasil. Mandela e Pelé juntos, o rei da democracia e o rei do futebol, são a união simbólica que ditará a tônica dos 31 dias de Copa. O ex-presidente sul-africano, aos 91 anos, já foi vencido pelo tempo e, cansado, frágil, dificilmente aparecerá nos estádios. O eterno camisa 10, prestes a completar 70 anos, ainda forte, garoto-propaganda de uma dezena de marcas, desfilará pelos estádios como mito vivo.

Numa Copa como a da África do Sul, é difícil escapar das imagens que naturalmente brotam em torno do futebol como arma política, e não apenas como esporte. Em um de seus encontros com Pelé, em 2005, Mandela foi direto ao ponto, ao conversar com o brasileiro e sorrir para as fotos. "O esporte tem o poder de mudar o mundo, o poder de inspirar. Ele é mais forte que os governos em sua capacidade de quebrar as barreiras raciais", disse. Talvez não seja tudo isso - e ninguém duvida que Mandela tenha sido globalmente muito mais decisivo que Pelé. Mas uma Copa com os dois vivos, na África do Sul, tem a tal força inspiradora a que se referiu o líder africano. Na definição do atacante camaronês Samuel Eto’o, presente ao jogo de futebol que celebrou o aniversário de Mandela em Johannesburgo, há três anos, com a presença do gênio da bola, "é um sonho poder encontrar esses dois gigantes ao mesmo tempo".

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Mandela, como político, foi um Pelé. Pelé, como jogador de futebol, foi um Mandela. Inverta-se a equação, e nem tudo é tão bonito. Os dois tiveram trajetória pública extraordinária, cada um em seu campo. Na vida privada, contudo, também guardam incômodas semelhanças. Em 1991, a então mulher de Mandela, Winnie, foi julgada e condenada a seis anos de prisão acusada de sequestro e assassinato de um jovem de 14 anos, suposto informante da polícia. Winnie pôs a culpa em seu grupo de guarda-costas, chamados de "Nelson Mandela Futebol Clube". Pelé, inexplicavelmente, deixou de reconhecer uma filha que tivera fora do casamento.

São manchas que não podem ser apagadas, evidentemente, mas que não os diminuem como personalidades obrigatórias. Eles são tão fortes, numa linha do tempo imaginária do século XX, como um outro nome a compor a trinca - o pugilista Muhammad Ali, o maior de todos os tempos. Ali é uma espécie de intersecção entre Mandela e Pelé. Tem a força política de um - sem ele não teríamos Barack Obama, que não por acaso o pôs na primeira fileira da posse, em Washington - e a carreira esportiva do outro. Tanto Mandela quanto Pelé demonstraram emoção no encontro com o boxeador que "voava como uma borboleta, mas aferroava como uma abelha", em suas próprias palavras. Mandela e Pelé sempre fizeram o mesmo.

CARLOS EDUARDO FREITAS E ALEXANDRE SALVADOR (VEJA.COM GUIA DA COPA 2010 EDIÇÃO INTERATIVA. 2 JUN.2010)

10) RELEIA.

“Numa Copa como a da África do Sul, é difícil escapar das imagens que naturalmente brotam em torno do futebol como arma política, e não apenas como esporte.”

De acordo com o texto, o fato de o futebol ser arma política significa que esse esporte a) fortalece indiretamente governos.

b) pode ajudar a romper o preconceito racial. c) coloca em foco grandes ídolos do passado.

d) intensifica laços de amizades entre países distantes. e) serve de espaço para campanha de futuros presidentes.

11) ASSINALE a alternativa que não pode ser comprovada pelo texto 3.

a) Dentre as três personalidades citadas – Mandela, Pelé e Muhammad Ali – percebe-se a superioridade de Ali, uma vez que o pugilista tem um pouco de Pelé e um pouco de Mandela. b) Mandela e Pelé foram colocados no mesmo nível, já que ambos foram e são grandes

personalidades na política e no esporte, respectivamente.

c) A trajetória de Pelé foi extraordinária, por isso, não há como entender que o grande craque não tenha reconhecido uma filha fora do casamento.

d) O autor insinua que Muhammad Ali, com sua espetacular trajetória, abriu caminho para a eleição do primeiro presidente negro dos Estados Unidos.

e) A mulher de Mandela, Winnie, foi condenada por assassinar um jovem de 14 anos. Mesmo sendo considerada culpada pela justiça, não assumiu o crime.

Vocabulário

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Colégio Santa Dorotéia - BH 7777

TEXTO 4

A invisibilidade das placas nos campos de futebol

Ricardo Fort

14 de novembro de 2014 - 6h06

Uma das formas de propaganda mais caras e menos eficientes são as placas de campo que (não) vemos nas partidas de futebol.

Muitas organizações esportivas e agências de marketing ainda as vendem usando um discurso dos anos 80 que atribui valor ao tempo de exposição na sua tela. Tentam convencer os marqueteiros que a presença da marca ao lado do campo aumentará sua lembrança e a afinidade com os torcedores. O que eles se esquecem de mencionar é que ninguém mais presta atenção nas placas. Você duvida? Pense na sua experiência como fã e tente se lembrar das marcas presentes na partida do domingo passado.

Com o tempo, surgiram aqueles horríveis tapetes ao lado dos gols, placas atrás das placas e as placas eletrônicas que mais parecem propagandas da Times Square. Infelizmente para marcas investindo nesta mídia, existem muitas pesquisas que confirmam que as placas, em todos os seus formatos, são praticamente invisíveis aos olhos dos torcedores.

Estudos feitos usando "eye tracker", um aparelho simples que avalia onde na tela o torcedor fixa seu olhar, confirmam que olhamos para a ação dos jogadores e nada mais. Não importa se a partida é da Copa do Mundo ou da várzea na periferia de Teresina. Apesar de tantas evidências, por que grandes empresas continuam investindo?

Alguns fazem por desconhecer os fatos. São as marcas cuja participação no esporte está limitada às placas invisíveis. Assumem que elas garantirão uma associação com o esporte e, quem sabe um dia, algum impacto nos resultados.

Outras usam as placas como um complemento do seu portfólio. O Itaú é um excelente exemplo. Há anos patrocinando a transmissão do futebol global, a Seleção Brasileira e a Copa do Mundo da Fifa, o banco também está presente nas placas de campo em vários campeonatos nacionais.

Neste caso as placas não só reforçam seu posicionamento como também bloqueiam a concorrência de qualquer associação com o futebol no Brasil.

Muitas empresas estão fazendo experiências com as placas conectando-as às suas campanhas nas mídias sociais. Apesar de não haver nenhuma comprovação da eficácia desta proposta, esta é uma forma interessante de conectar as campanhas das marcas com a ação nos campos.

Fique de olho nas próximas rodadas e veja quais serão as marcas capazes de fazer acabar com a mágica invisibilidade das placas!

Disponível em: <http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/ponto_de_vista/2014/11/14/a-invisibilidade-das-placas-nos-campos-de-futebol.html>. Acesso em 07 set. 2016.

Vocabulário:

Times Square: área formada na confluência e no cruzamento de duas grandes avenidas da cidade de Nova

Iorque, Estados Unidos; pode ser definida como uma grande praça ou largo, composta por vários cruzamentos e esquinas.

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Colégio Santa Dorotéia - BH 8

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12) APONTE o objetivo do texto 4.

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 13) RELEIA:

“Uma das formas de propaganda mais caras e menos eficientes são as placas de campo que (não) vemos nas partidas de futebol.

EXPLIQUE por que o adjunto adverbial “não” foi usado entre parênteses.

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________

TEXTO 5

LEIA esta placa:

Disponível em: <http://placasridiculas.blogspot.com.br/.> Acesso em 07 set. 2016.

14) INDIQUE:

a) INTENÇÃO DA PLACA:

_____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ b) ERRO DE PRODUÇÃO DE SENTIDO:

_____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 15) REESCREVA A PLACA, ADEQUANDO-A À INTENÇÃO COMUNICATIVA. USE A VARIEDADE

PADRÃO FORMAL.

________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________

(9)

Colégio Santa Dorotéia - BH 9999 GABARITO:

1. E 2. A 3. E

4. O pai não demonstra ter senso crítico em relação ao potencial do filho como jogador de futebol. É possível perceber isso em diferentes momentos do texto. Inicialmente, o autor diz que o pai não aceita as ponderações do professor da escolinha de futebol. Mais ao final, vê-se que o pai não se deixa incomodar pelo “pensamento incômodo” de que seu filho seja um garoto que apenas gosta de futebol e não seja um craque. E, por fim, o autor revela a falta de senso crítico do pai ao dizer, ironicamente, que ele recebe uma homenagem por saber “[...] pelo menos, sonhar”.

5. 5.1 Refere-se ao pai.

5.2 O termo grifado é predicativo do sujeito.

5.3 Mudou-se a função para adjunto adnominal, porque esse adjetivo, que antes se relacionava ao sujeito, passa, nessa nova posição, a ser determinante do substantivo ‘professor’, que está na função de objeto direto.

6. a) Todo pai de classe média tem um de dois sonhos...” Núcleo: tem; predicado verbal. b) “O primeiro sonho é mais antigo...” Núcleo: antigo; predicado nominal.

c) “...um diploma era tudo...” Núcleo: tudo; predicado nominal.

d) “...vai para a cama, feliz...” Núcleos: vai, feliz; predicado verbo-nominal

e) “...o seu rebento é o sucessor de Pelé e Garrincha...” Núcleo: sucessor; predicado nominal f) “Agarra o professor ansioso...” Núcleos: agarra; ansioso; predicado verbo-nominal

g) “Adormece feliz...” Núcleos: adormece; feliz; predicado verbo-nominal

h) “De qualquer modo, ser jogador de futebol exige esforço.” Núcleo: exige; predicado verbal. i) “...o sonho mudou.” Núcleo: mudoy; predicado verbal.

7. Predicação verbal

a) pega: verbo transitivo direto vai: verbo intransitivo b) é: verbo de ligação

tem verbo transitivo direto

corre, dribla, chuta: verbos intransitivos c) Surge: verbo transitivo direto

8. Pleonasmos: “[...] vai sair para fora [...]” ou “[...] encarar de frente [...]” 9. a) tradicional time de futebol do estado: aposto

um título: objeto direto

b) professor aposentado de Língua Portuguesa: predicativo do sujeito c) Empresários: adjunto

o centroavante Zuba: aposto

d) Ao final da entrevista: adjunto adverbial de tempo guardião austero do bom português: aposto e) Zuba: objeto direto

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Colégio Santa Dorotéia - BH 10 10 10 10 10. B 11. E

12. O autor, no texto 4, visa defender a ideia de que as placas de campo de futebol são formas de propaganda muito caras e pouco eficientes.

13. O uso dos parênteses reforça a ideia da ineficiência das propagandas em placas de campo de futebol, ao chamar atenção para o fato de elas não serem vistas.

14.

a) INTENÇÃO DA PLACA: solicitar aos clientes da loja que não abram as sombrinhas; em caso de dúvidas sobre o produto, procurem um funcionário.

b) ERRO DE PRODUÇÃO DE SENTIDO: ao usar o advérbio ‘extremamente’ no lugar de ‘expressamente’, altera-se o sentido da forma como “é proibido”: a proibição passa a ser em um algo grau de intensidade, ao contrário de ser “incontestável’.

15. Sugestão de reescrita: É PROIBIDO ABRIR AS SOMBRINHAS. EM CASO DE DÚVIDAS, CONSULTE UM DE NOSSOS FUNCIONÁRIOS.

Referências

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