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Informativo mensal nº 47. Novembro/2017

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Informativo mensal nº 47 Novembro/2017

AMÉRICA/EUROPA OCIDENTAL

TIMOCHENKO VISLUMBRA A PRESIDÊNCIA DA COLÔMBIA

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) criaram um partido político composto por ex-guerrilheiros, após o recente acordo de paz com o governo colombiano. Nesse sentido, há a possibilidade de seu então líder de campo, conhecido como Timochenko, se candidatar às eleições presidenciais de 2018. Nesse sentido, o governo da Colômbia também avançou no acordo de paz em andamento com o Exército de Liberação Nacional (ELN), última guerrilha ativa da Colômbia, dando início ao que foi chamado de “quarto passo”, que ocorreu após o cessar-fogo entre as partes, estabelecido em setembro. A nova etapa do processo de paz tem se apresentado como positiva e foi elogiada pelo diplomata equatoriano Juan Meriguet, sendo seu país o local de onde as negociações começaram.

UE VOTA POR EMBARGO DE ARMAS À VENEZUELA

Tendo em vista a instabilidade política da Venezuela, a União Europeia declarou um embargo de armas contra o país. A maior pressão para tal atitude partiu da Espanha que pressionou a União Europeia para que providências urgentes fossem tomadas contra o atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

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EUA: PAÍS REALIZA ATAQUES NA SOMÁLIA, PERDE SOLDADOS NO NÍGER E REVÊ FORNECIMENTO DE ARMAS AOS CURDOS DA SÍRIA

Em novembro, as forças militares dos Estados Unidos afirmaram terem realizado três ataques com drones na Somália em continuidade à campanha estadunidense contra extremistas dos grupos Al Shabaab e Estado Islâmico. A investida, que matou vários combatentes de ambos os grupos, totalizou mais de 20 ataques distintos. Segundo informações, nenhum civil foi atingido. Paralelamente, o corpo de um dos quatro soldados americanos mortos em uma emboscada realizada por militantes islâmicos em outubro, no Níger, foi encontrado com seus braços amarrados e um ferimento na parte de trás da cabeça, possivelmente sendo de bala. Acredita-se que ele tenha sido realizado por pessoas afiliadas ao grupo terrorista Estado Islâmico. No começo do mês, o governo de Donald Trump anunciou o envio de uma grande de armas e equipamento às Forças Democráticas Sírias (FDS), grupo curdo que faz oposição ao governo de Assad. Mais tarde, ao final do mês, decidiu que irá interromper o suprimento de armas aos combatentes curdos na Síria, visando aliviar parte das tensões entre os Estados Unidos e a Turquia.

ÁSIA/LESTE EUROPEU

COREIA DO NORTE: PAÍS LANÇA NOVO MÍSSIL E COMUNIDADE INTERNACIONAL DISCUTE SOBRE SEU PROGRAMA NUCLEAR

A China tem intensificado relações com a Coreia do Norte, de forma a aliviar a economia local das sanções a que está submetida, promovendo um clima pacífico em meio à visita do presidente estadunidense, Donald Trump, ao país. A visita de Trump a Pequim simboliza um ato estratégico em torno do programa nuclear norte-coreano, já que Washington vê a China como uma peça fundamental para convencer Pyongyang a renunciar a seu programa nuclear e interromper os sucessivos testes balísticos dos últimos meses. Em visita ao Japão, o presidente norte-americano teve um discurso enérgico, alegando ter chegado ao fim a “era da paciência estratégica”. Na Coreia do Sul, Trump fez novas advertências à Coreia do Norte e conclamou outras nações a se oporem ao regime de Kim Jong-un. Recentemente, a Coreia do Norte realizou um novo teste com um míssil balístico intercontinental que viajou cerca de mil quilômetros, por

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50 minutos, antes de cair no mar do Japão. O governo norte-coreano afirmou que a área continental dos Estados Unidos se tornou alcançável.

CAXEMIRA AINDA ENFRENTA CONFLITOS ENTRE SOLDADOS E MILITANTES

Neste mês, a Caxemira seguiu sendo palco de conflitos entre militantes e soldados, com diversos episódios de confrontos e mortes. Os grupos Hizbul Mujahideen e Lashkar-e- Taiba (LeT) são dois dos mais atuantes na região, protagonizando intensos conflitos com o exército indiano e forças policiais. Em um caso fatídico, um soldado indiano foi sequestrado e morto enquanto viajava desarmado. Além disso, três pessoas que estavam ajudando militantes foram apreendidas pelo exército no distrito de Kulgam, no sul da Caxemira, segundo a polícia local.

PAQUISTÃO RECEBE LISTA DE TERRORISTAS E ENFRENTA AGITAÇÕES INTERNAS

A administração de Donald Trump compartilhou uma lista de 20 grupos terroristas com as autoridades paquistanesas, em seus esforços para ajudar Islamabad a eliminar os terroristas. A lista compartilhada pelo governo estadunidense diferencia três tipos de grupos de militantes - aqueles que lançam ataques no Afeganistão, os que lançam ataques no Paquistão e aqueles que estão concentrados na Caxemira. Além disso, em confronto doméstico, um policial morreu e mais de 100 pessoas ficaram feridas quando o governo interveio contra manifestantes islâmicos radicais nas cidades de Islamabad e Rawalpindi, e impôs censura a canais de televisão e redes sociais que noticiavam a violência nestas cidades.

TURQUIA PRENDE SUSPEITOS DE COMPOR ESTADO ISLÂMICO

Vinte e sete suspeitos de pertencerem ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) foram detidos na província de Bursa, no noroeste da Turquia. A operação seguiu uma operação similar ocorrida na província central de Kayseri, na qual quatro suspeitos do EI foram

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presos. Um dos suspeitos, um homem iraquiano, confessou ter se infiltrado na província Hatay, ao sul da Turquia, através da fronteira com a Síria. A Turquia acredita que ao menos 300 combatentes do EI entraram na Síria recentemente. O grupo, embora enfraquecido, ainda é uma força considerável: mais de 900 militantes suspeitos do grupo foram detidos entre os meses de setembro e outubro de 2017, mas muitos escaparam. Uma das rotas dos jihadistas foi a Síria, e acredita-se que 300 militantes conseguiram entrar naquele país.

QUESTÃO ROHINGYA: DENÚNCIAS DE CRIMES CONTRA A HUMANIDADE

De acordo com relatórios de organizações internacionais distintas, as forças de segurança de Mianmar teriam cortado gargantas de muçulmanos da etnia minoritária Rohingya, além de terem queimado outras vítimas enquanto ainda estavam vivas e estuprarem um grupo de mulheres e meninas. Ainda sobre a questão, o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) expressou preocupação com a condição precária de viagem dos refugiados Rohingya em sua fuga para Bangladesh.

RÚSSIA MOBILIZA-SE EM PROL DA RESOLUÇÃO DA QUESTÃO SÍRIA

O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, e o presidente russo, Vladimir Putin, concordaram em trabalhar em conjunto para uma solução para os problemas políticos na Síria. Erdogan, porém, manifestou receio das relações entre a Rússia e o Partido da União Democrática (PYD), liderado pelos curdos e considerado um grupo terrorista pela Turquia. Além disso, a Rússia sediou uma reunião com autoridades do Irã e da Turquia para discutir a questão na Síria e tentativas para a paz. Putin também recebeu o presidente sírio, Bashar al-Assad, para debater o conflito e a necessidade da busca por uma solução política e não militar. Anteriormente, ainda no mês de novembro, a Rússia vetou uma resolução dos Estados Unidos no Conselho de Segurança, que buscava a renovação de um inquérito internacional sobre os ataques químicos na Síria.

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AFEGANISTÃO E ESTADOS UNIDOS BOMBARDEIAM LABORATÓRIOS DE NARCÓTICOS DO TALIBÃ

Recentemente, as forças armadas afegãs e estadunidenses promoveram um novo bombardeiro contra locais de fabricação de narcóticos pertencentes ao grupo rebelde Talibã, na província de Helmand, no sul do Afeganistão. A ação se deu pouco tempo depois de ser anunciado um recorde na produção de ópio no Afeganistão, bem como relatórios das Nações Unidas e do governo afegão indicarem um crescimento de 87% na produção de ópio no país. Além disso, uma base militar dos insurgentes foi bombardeada no distrito de Dishu, deixando 15 talibãs mortos, cinco feridos e vários equipamentos de guerra destruídos.

ORIENTE MÉDIO

DRONES MATAM EXTREMISTAS NO IÊMEN E REBELDES HOUTHI LANÇAM MÍSSIL EM DIREÇÃO À ARÁBIA SAUDITA

No Iêmen, um ataque de drones estadunidenses matou 13 suspeitos de pertencerem ao grupo terrorista Estado Islâmico, no centro do Iêmen. Com Donald Trump, os ataques de drones contra os militantes no Iêmen foi intensificada. De acordo com as Nações Unidas, a guerra no país matou pelo menos 10 mil pessoas e feriu 58 mil desde 2015, entre civis e militares. Além disso, de acordo com a mídia da Arábia Saudita, o país interceptou e destruiu um míssil balístico que teria sido lançado pelo Iêmen. Os rebeldes Houthi iemenitas, apoiados pelo Irã, afirmaram ter disparado o míssil, visando um aeroporto saudita. Autoridades da realeza saudita acusaram o Irã de "agressão militar direta", visto que o país é acusado de fornecer mísseis a rebeldes Houthi.

IRAQUE CAPTURA ÚLTIMA CIDADE SOB CONTROLE DO EI E SÍRIA CONTINUA NA LUTA CONTRA O GRUPO TERRORISTA

Novos combates eclodiram entre o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), que tentava defender sua última fortaleza na região, e combatentes paramilitares das Forças de Mobilização Popular do Iraque, com apoio da coalizão liderada pelos Estados Unidos, a

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poucos metros da fronteira com a Síria. Após os conflitos, as forças iraquianas capturaram a última cidade sob controle do Estado Islâmico, Rawa, também na fronteira com a Síria. Por sua vez, o Exército sírio também havia declarado vitória contra o mesmo grupo terrorista na cidade de Abu Kamal, próxima à fronteira com o Iraque, porém os militantes voltaram a se infiltrar no local. O combate prossegue na cidade, assim como em algumas aldeias e áreas desérticas nas proximidades. Pelo menos 23 soldados das forças governamentais sírias e 50 combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico morreram devido a um novo combate na cidade de Deir Ezzor, no nordeste sírio. Devido a perca de partes significativas de território, os extremistas do grupo terrorista explodiram um carro-bomba no lado oriental da Síria, matando pelo menos 75 civis deslocados e ferindo outros 140. Além disso, foram descobertos armazéns do grupo que continham equipamentos bélicos de produção americana, israelense e europeia, bem como sistemas de mísseis antitanque, canhões e carros-bomba que teriam sido entregues pelos Estados Unidos. Por fim, nas proximidades de Ghouta, um bombardeio do governo sírio matou pelo menos 10 civis, entre eles seis crianças.

EGITO SOFRE NOVOS ATAQUES TERRORISTAS E REABRE A FRONTEIRA COM GAZA

Suspeitos de pertencerem ao grupo terrorista Estado Islâmico foram acusados de atacar um comboio de transporte, onde incendiaram veículos e mataram pelo menos nove motoristas de caminhão na região do Sinai, no Egito. As forças de segurança egípcias também já tinham enfrentado ataques na região do deserto ocidental, que faz fronteira com a Líbia, supostamente arquitetados pelo Ansar al-Islam, um grupo terrorista ligado à Al-Qaeda. O grupo não forneceu nenhuma prova de sua responsabilidade pelos incidentes, que mataram pelo menos 16 policiais. Paralelamente, o Egito abriu sua fronteira com Gaza depois de um acordo de reconciliação com o Hamas e deu à Autoridade Palestina o controle da passagem pela primeira vez em 10 anos, que deverá ser utilizada para casos humanitários registrados no interior do país. Por fim, homens armados lançaram uma bomba em uma mesquita lotada na península egípcia do Sinai e mataram pelo menos 235 pessoas, enquanto outras centenas ficaram feridas. A mesquita é conhecida por ser um ponto de encontro de Sufis, considerados como hereges pelo Estado Islâmico, que reivindicou a autoria pelo ataque.

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ÁFRICA

BOKO HARAM CONTINUA AGINDO NA NIGÉRIA

O grupo extremista Boko Haram continua realizando ataques pelo país, principalmente por meio de suicidas com bombas. Durante o mês de novembro, militantes do grupo sequestraram três jovens garotas da vila de Magar, localizada no estado de Adamawa, na Nigéria. O governo do país informou que membros do grupo estão fugindo em direção a Madagali, que faz fronteira com a cidade de Gwoza, no estado de Borno, localidade em que outros grupos terroristas se fazem bastante presente. Tropas de uma brigada do Exército da Nigéria realizaram uma emboscada contra membros do grupo e mataram alguns deles quando tentavam adentrar a floresta de Sambisa, na região de Bama. Paralelamente, soldados da Operação Lafiya Doye mataram um grande número de insurgentes, enquanto outros conseguiram escapar com ferimentos. Durante uma outra operação, o exército da Nigéria afirmou ter perdido três soldados, depois de eliminar com sucesso 13 esconderijos do Boko Haram na floresta de Sambisa, após a realização de bombardeios aéreos e terrestres. Seis soldados também foram feridos enquanto dezenas de insurgentes foram neutralizados.

AL SHABAAB REALIZA ATAQUES NA CAPITAL DA SOMÁLIA E ESTADOS UNIDOS AUXILIAM EM ATAQUES CONTRA O EI NO PAÍS

Um ataque a um hotel em Mogadíscio, capital da Somália, se encerrou após cerca 12 horas de embates, em que pelo menos 29 pessoas morreram, entre elas 12 policiais somalis. O grupo islâmico Al Shabaab assumiu responsabilidade pelo ocorrido. Após esse episódio, o grupo realizou mais um ataque na capital, detonando dois carros-bomba próximo a um hotel. Também durante o mês de novembro, os Estados Unidos conduziram, pela primeira vez, dois ataques aéreos contra combatentes do grupo rebelde Estado Islâmico em território somali. Os ataques foram realizados por meio de drones, matando vários terroristas na região noroeste do país.

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MANIFESTANTES CONDUZEM CONFRONTOS CONTRA KABILA NA RDC

Ocorreram confrontos na República Democrática do Congo (RDC) entre manifestantes que exigiam a saída do atual presidente do país, Joseph Kabila, e as forças de segurança nacionais, onde quatro civis e um policial foram mortos. Além disso, a Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO) informou que 37 pessoas foram presas durante o ocorrido. Paralelamente, foi anunciado recentemente que as eleições congolesas ocorreriam apenas em abril de 2018, apesar do mandato de Kabila expirar já em dezembro de 2017. A polícia da RDC atirou e feriu manifestantes que protestavam contra a extensão do mandato de Kabila, em Kenge.

ARGÉLIA TOMA MEDIDAS CONTRA TERRORISMO E LÍBIA AINDA É ALVO DE ATAQUES

Em resposta aos ataques e ameaças recebidas por terroristas nos últimos meses, a Argélia tomou medidas militares, enviando 50 mil soldados para a fronteira com a Líbia. Isso se deve ao fato de que membros de grupos salafistas e jihadistas da Líbia poderiam estar infiltrados em nações vizinhas com o objetivo de realizar ataques nesses países, como forma de vingança pela colaboração dos mesmos com a Argélia na luta contra o terrorismo. Por outro lado, pelo menos três pessoas morreram em decorrência de um ataque do ramo líbio da organização jihadista Estado Islâmico em Ajdabiya, na Líbia. Além disso, cerca de 28 corpos com ferimentos de bala e sinais de tortura foram descobertos em uma área que recentemente foi terreno de lutas entre facções armadas rivais na cidade de Alhira, próximo a capital do país, Trípoli.

MALI: SITUAÇÃO DE SEGURANÇA NO PAÍS CONTINUA CRÍTICA

As forças francesas presentes no país através da Operação Barkhane atacaram um acampamento jihadista próximo a Abeiraba, na região de Kidal. Nesse incidente, onze soldados malianos morreram. O sentimento anti-francês e a insatisfação popular com a Operação podem prejudicar seu andamento em território maliano. Em 2012, quando as forças francesas chegaram ao país e libertaram as regiões de Konna, Timbuktu e Gao, o exército francês foi ovacionado e bem recebido. Porém, devido ao uso indiscriminado

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da força e a decisões tomadas em relação a região de Kidal, houve o crescimento de uma forte insatisfação civil e a revolta de alguns líderes políticos.

RCA TEM O PIOR ATAQUE DO ANO E MSF SUSPENDE ATIVIDADES NO PAÍS

Na República Centro-Africana (RCA) enfrentou, durante o mês de novembro, o primeiro sério incidente na capital do país, Bangui, em 2017. No ataque, quatro pessoas morreram e cerca de 20 ficaram feridas quando granadas foram lançadas durante um concerto na cidade. Percebe-se que a situação no país ainda é crítica devido a evacuação dos funcionários da organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF), que precisou suspender seus programas depois que sua base em Bangassou foi violentamente roubada. Logo após a saída da ONG do país, pelo menos quatro pacientes morreram e milhares de civis ficaram sem acesso a cuidados médicos.

PRESIDENTE DO ZIMBÁBUE RENUNCIA

Na penúltima semana do mês de novembro, Robert Mugabe, presidente do Zimbábue, renunciou seu cargo após 38 anos no poder, após o exército zimbabuense assumir o controle das atividades políticas do país. Com sua saída, quem assumiu a presidência foi o vice-presidente, Emmerson Mnangagwa. Logo nos primeiros dias de governo, Mnangagwa nomeou militares para ocupar os principais cargos no Gabinete e políticos do partido que já estava no poder.

ONU

SITUAÇÃO NO CONTINENTE AFRICANO CONTINUA CONTURBADA

Durante o mês de novembro, pelo menos dois ataques foram movidos contra comboios da Missão das Nações Unidas no Mali (MINUSMA), deixando pelo menos cinco funcionários da Missão mortos. O primeiro ataque do mês ocorreu quando uma escolta das forças malianas que acompanhava um comboio da MINUSMA caiu em uma emboscada, matando também um soldado da escolta. O segundo ataque ocorreu no

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norte do país, quando soldados da missão foram atingidos por um dispositivo explosivo improvisado. Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU) publicou novas denúncias de abuso por parte de peacekeepers e civis participantes de suas missões de paz, alegando que a Organização deve aplicar novas medidas quanto ao combate destes crimes. A maioria deles parte do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), da Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO) e da MINUSMA. A Organização enfrenta ainda desafios como a evacuação de refugiados da Líbia para o Níger, com grupos em situações de extrema vulnerabilidade. O grupo evacuado mais recentemente era composto por 15 mulheres, seis homens e quatro crianças, todos de países como Eritreia, Etiópia e Sudão. Já no Sudão do Sul, monitores das Nações Unidas informaram ao Conselho de Segurança que o governo sul-sudanês impediu que os alimentos chegassem aos cidadãos que enxerga como oponentes, causando problemas como desnutrição e morte em parte da população, especialmente na região de Greater Baggari.

Em contrapartida, a Missão de Paz das Nações Unidas para o Sudão do Sul (UNMISS) pode retornar à cidade de Akobo, no nordeste do país, a fim de encontrar pessoas vulneráveis e que precisem de auxílio. A cidade é mantida por rebeldes, justificando a preocupação da Missão. A base da UNMISS em Akobo foi fechada em 2013 após um ataque de que feriu mais de 30 civis e deixou dois peacekeepers mortos. Por sua vez, a República Centro-Africana teve o mandato da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA) estendido por mais um ano, com a finalidade de combater o aumento dos conflitos, da miséria e da insegurança da população civil no país. Houve também um prolongamento da Missão de Paz das Nações Unidas para Abyei (UNISFA), região fronteiriça entre Etiópia, Sudão e Sudão do Sul.

Referências

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