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Relatório estágio profissional

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Academic year: 2021

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(1)

Mestrado Integrado em Medicina

Ana Margarida Ribeiro Ferreira de Antas e Castro | a2013147

A

NO

L

ETIVO

2018

/

2019

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Agradecimentos

Como nota final deste ano derradeiro do Mestrado Integrado em Medicina, não podia deixar de agradecer a todos os que me ajudaram e apoiaram ao longo do curso, nomeadamente, aos meus pais e família, aos meus amigos, a todos os tutores, docentes e equipas médicas que me aceitaram (com particular ênfase para a Dr.ª Flora Candeias e para a Dr.ª Leila Marques) e não esquecendo nunca, evidentemente, os doentes, que, no fundo, constituem o melhor método de aprendizagem de que dispomos.

(3)

Índice

Introdução ... 4

Objetivos ... 4

Síntese das Atividades Desenvolvidas ... 5

Estágio Parcelar de Medicina Interna ... 5

Estágio Parcelar de Cirurgia Geral ... 6

Estágio Parcelar de Pediatria ... 6

Estágio Parcelar de Ginecologia e Obstetrícia ... 7

Estágio Parcelar de Saúde Mental ... 8

Estágio Parcelar de Medicina Geral e Familiar ... 9

Estágio Opcional de Endocrinologia Pediátrica ... 9

Cursos Formativos ... 10

Posicionamento Crítico ... 10

Glossário ... 12

Anexos ... 13

Anexo I.

Certificado de Participação – iMed Conference 10.0

... 13

Anexo II.

Certificado de Participação – TEAM: Trauma And Evaluation Management

... 14

Anexo III.

Certificado de Participação – 7.º CADU: Introdução à Abordagem do Trauma

... 15

Anexo IV.

Certificado de Participação – Casos Clínicos Interativos em Pediatria

... 16

Anexo V.

Certificado de Participação – 6.ªs Jornadas do Departamento de Cirurgia: Centros de Referência a Caminho da Excelência! & Cancro do Reto e Hepato-Bilio-Pancreático

... 17

Anexo VI.

Certificado de Participação – 11.ªs Jornadas de Pediatria: Urgência Pediátrica 24/7

... 18

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Introdução

O presente relatório tem como propósito principal a exposição sucinta das atividades realizadas ao longo do 6.º ano do MIM na NMS|FCM da UNL. Assim, começarei pela enumeração dos objetivos gerais propostos para este período, passando depois para a discriminação das atividades desenvolvidas durante o mesmo. Finalizarei com o meu parecer relativamente aos estágios e ao meu desempenho ao longo do ano.

Objetivos

O estágio do 6.º ano do MIM tem como principal objetivo a profissionalização do estudante finalista, constituindo a forma de transição dos anos académicos da faculdade para o primeiro ano enquanto jovem médico do Internato de Formação Geral.

Assim, de uma forma global e transversal às especialidades por que passei este ano, os estágios parcelares visaram consolidar e reforçar conhecimentos teóricos e teórico-práticos adquiridos ao longo do curso, nomeadamente através da realização de uma anamnese cuidada e exame físico completo, executados de forma independente, com colocação de hipóteses de diagnóstico por ordem de probabilidade. Além disso, devo saber proceder ao pedido de exames complementares de diagnóstico e respetiva interpretação no contexto clínico em que se enquadram, bem como prescrever medidas terapêuticas farmacológicas e/ou não farmacológicas, tendo em conta o doente em questão e os objetivos propostos para o mesmo. Em contextos de urgência, saber reconhecer sinais de alerta e identificar e priorizar urgências e emergências médicas. A nível de aptidões interpessoais, destaco a importância de adaptar a linguagem e desenvolver a sensibilidade e empatia necessárias na transmissão de informação clínica relevante, tanto ao doente como aos respetivos familiares, através de um discurso simples e sucinto. Devo também promover um ambiente de colaboração e cooperação entre os membros da equipa médica através de uma boa capacidade de comunicação e da manutenção de um comportamento adequado.

Por último, é fundamental saber avaliar o doente e respetiva funcionalidade, reconhecendo a sua situação clínica, familiar, social e laboral, e sensibilizando e promovendo, dentro do possível, a prevenção e o diagnóstico precoce.

Globalmente, é expectável que, no final deste ano, tenha desenvolvido autonomia e experiência prática perante contextos conhecidos, bem como curiosidade e flexibilidade perante o desconhecido.

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Síntese das Atividades Desenvolvidas

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STÁGIO

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ARCELAR DE

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EDICINA

I

NTERNA

LOCAL DE ESTÁGIO: Serviço IV de Medicina Interna do HSFX, CHLO

PERÍODO DE ESTÁGIO: 10 de setembro a 2 de novembro de 2018 (8 semanas)

COORDENADOR DO ESTÁGIO: Professor Doutor Fernando Nolasco

ORIENTADORA DO ESTÁGIO: Doutora Maria Alice Sousa

A

TIVIDADE

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ROFISSIONALIZANTE

:

Ao longo destas semanas, desenvolvi uma rotina diária na enfermaria, uma vez que foi onde passei grande parte do meu estágio. De facto, após a distribuição dos doentes pelos membros da equipa (habitualmente dois ou três a cada), ficava encarregue de realizar a colheita da respetiva história clínica completa e o exame objetivo correspondente, que podia ser mais ou menos exaustivo e direcionado ao problema / hipótese diagnóstica. Posteriormente, escrevia os respetivos diários clínicos, notas de entrada e/ou notas de alta e analisava a terapêutica hospitalar e a sua adequação ao caso em específico, cabendo-me ainda ponderar a eventual necessidade da requisição de exames auxiliares. De frisar também a importância que passei a atribuir à comunicação e à colaboração com as equipas de Enfermagem e de Fisioterapia na evolução clínica e funcional do doente. Além disso, tive oportunidade de praticar alguns procedimentos técnicos básicos, entre os quais a gasimetria arterial e a punção venosa para colheita de sangue. Ainda ao nível da enfermaria, verifiquei que a maioria dos doentes observados se encontrava entre os 80 e os 89 anos de idade, apresentando uma média de tempo de internamento de 19 dias, o qual era muitas vezes prolongado por razões de cariz social. Como motivos primários de internamento, pesaram a ITU e a agudização da IC, que surgia frequentemente no contexto de uma ITU. Constatei ainda uma média de tempo de antibioterapia de 28,5 dias. Além disso, ao longo destas oito semanas de estágio, pude partilhar algumas vivências dos médicos internos da equipa da Dr.ª Alice Sousa durante a sua passagem semanal pelo SU, tendo acompanhado a minha tutora em diversas consultas de MI e de Diabetes Gestacional. De referir ainda a minha participação nas visitas clínicas semanais do serviço de MI através da apresentação dos doentes que me tinham sido atribuídos.

A

TIVIDADE

F

ORMATIVA

:

O estágio incluiu sessões clínicas semanais e nove aulas teórico-práticas sobre alguns assuntos mais relevantes em MI num contexto de internamento hospitalar. Englobou também seis seminários na NMS|FCM que visaram a discussão de casos clínicos de algumas das patologias mais frequentes e preferencialmente ligadas às urgências e às emergências médicas.

A

TIVIDADE

C

IENTÍFICA

:

Por último, elaborei uma apresentação oral sobre a «Avaliação Funcional e Dependência nos Idosos», a qual consistiu numa breve exposição de algumas escalas de avaliação da funcionalidade e na demonstração da sua utilidade em contexto de urgência e de hospitalização.

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IRURGIA

G

ERAL

LOCAL DE ESTÁGIO: Serviço de Cirurgia Geral do HBA

PERÍODO DE ESTÁGIO: 5 de novembro de 2018 a 11 de janeiro de 2019 (8 semanas)

COORDENADOR DO ESTÁGIO: Professor Doutor Rui Maio

ORIENTADOR DO ESTÁGIO: Doutor João Sousa Ramos

A

TIVIDADE

P

ROFISSIONALIZANTE

:

Grande parte do estágio de CG foi passada no BO, tendo sido aí que tive contacto com vários procedimentos cirúrgicos, técnicas de assepsia e de preparação pré-operatória e cuidados a ter no pós-operatório. De facto, tive oportunidade de assistir a diversas cirurgias, tanto por laparotomia como por via laparoscópica e mesmo por via transanal, uma vez que a área de interesse do meu tutor era o tratamento cirúrgico do CCR. Além disso, acompanhei também as visitas à enfermaria e as consultas (de primeira vez, avaliações pré e pós-operatórias e seguimentos para vigilância). O estágio englobou ainda uma semana no SU, durante a qual percorri os vários postos de observação. Por último, realizei um estágio opcional de duas semanas com a equipa de Anestesiologia do HBA. Neste período, presenciei consultas de avaliação de risco cirúrgico, administração farmacológica no BO de diversas especialidades, urgências e sessões de acupuntura médica e de eletroconvulsivoterapia.

A

TIVIDADE

F

ORMATIVA

:

A primeira semana foi destinada a sessões teórico-práticas sobre temáticas importantes em CG, a que se seguiu a componente prática propriamente dita. Posteriormente, nos dias 8 e 9/11/2018, participei no curso TEAM - Trauma Evaluation And Management; nos dias 14 e 15/12 do mesmo ano, assisti às 6.ªs Jornadas do Departamento de Cirurgia: Centros de Referência a Caminho da Excelência! & Cancro do Reto e Hepato-Bilio-Pancreático. [Ver Certificados em Anexos II e V.]

A

TIVIDADE

C

IENTÍFICA

:

No final, os alunos apresentaram casos clínicos de Cirurgia, sendo que, no meu caso, o trabalho foi realizado com a colega Catarina Tavares sob o título «Bottom Up», consistindo numa exploração minuciosa dos passos de uma TaTME num doente ERAS.

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EDIATRIA

LOCAL DE ESTÁGIO: Unidade de Infecciologia do HDE

PERÍODO DE ESTÁGIO: 21 de janeiro a 15 de fevereiro de 2019 (4 semanas)

COORDENADOR DO ESTÁGIO: Professor Doutor Luís Varandas

ORIENTADORA DO ESTÁGIO: Doutora Flora Candeias

A

TIVIDADE

P

ROFISSIONALIZANTE

:

As atividades deste estágio passaram essencialmente pela participação na enfermaria, nas consultas externas e nas urgências, não esquecendo a assistência às visitas médicas semanais da Unidade de Infecciologia e às reuniões clínicas diárias das várias unidades funcionais de Pediatria Médica de passagem dos doentes internados nas últimas 24 horas. A enfermaria foi predominante relativamente aos

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restantes locais, tendo sido aí que tive contacto com diversas patologias, principalmente, mas não exclusivamente, infecciosas. Além disso, dado tratar-se de uma unidade de cuidados de saúde destinada a doentes pediátricos, o contacto com familiares foi inevitável, permitindo desenvolver a capacidade comunicativa com os mesmos, assim como a empatia necessária para tal. Por outro lado, foi interessante verificar e confirmar o peso da Gripe Influenza A nos motivos primários de internamento, uma vez que o estágio decorreu no auge da incidência desta infeção – a época de Inverno. Relativamente às consultas externas com a minha orientadora, tive oportunidade de assistir às de Imunodeficiências (que se destinavam maioritariamente ao seguimento de crianças e adolescentes com diagnóstico de infeção pelo VIH) e às de CRIPTO, cujo objetivo é a prevenção de infeções em contexto de necessidade de terapêutica imunossupressora, nomeadamente, através do rastreio e da toma de vacinas de acordo com o PNV e/ou extraplano. Passei ainda uma manhã nas consultas de Imunoalergologia com a Dr.ª Ana Margarida Romeira. 

A

TIVIDADE

F

ORMATIVA

:

A este nível, tive oportunidade de assistir às sessões clínicas de Pediatria Médica do HDE e à aula teórico-prática sobre Imunoalergologia, lecionada pela Dr.ª Ana Margarida Romeira. 

A

TIVIDADE

C

IENTÍFICA

:

Por último, elaborei e apresentei um trabalho final sobre «Hesitação perante a Vacinação: Conceito e Abordagem», com as colegas Madalena Neto, Maria do Carmo Mota e Tiago Costa Dias, com o qual também colhi e escrevi uma história clínica.

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INECOLOGIA E

O

BSTETRÍCIA

LOCAL DE ESTÁGIO: Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do HSFX, CHLO

PERÍODO DE ESTÁGIO: 18 de fevereiro a 15 de março de 2019 (4 semanas)

COORDENADORA DO ESTÁGIO: Professora Doutora Teresinha Simões

ORIENTADORA DO ESTÁGIO: Doutora Alexia Toller

A

TIVIDADE

P

ROFISSIONALIZANTE

:

No que toca à área da Ginecologia, tive oportunidade de participar nas atividades da enfermaria (a qual era essencialmente ocupada por mulheres em contexto pré e pós-cirúrgico), do BO e ainda nas consultas. Neste âmbito, observei consultas de Oncologia Ginecológica com o Dr. Dusan Djokovic, de Ginecologia e Pós-Operatório com a Dr.ª Denise Bacalhau e de Patologia do Colo com a Dr.ª Alexia Toller. Estas últimas são indicadas a mulheres cujas citologias revelaram resultados alterados, sendo o objetivo a avaliação da doente através da colheita dos dados clínicos e da realização de colposcopia e de exame vaginal e cervical com colheita de material citológico. Por outro lado, em Obstetrícia, tive contacto com a enfermaria, que consistiu essencialmente no puerpério, uma vez que não cheguei a observar internamentos de gravidezes de risco, tendo também presenciado as consultas de Patologia Fetal com a Dr.ª Tânia Sardinha e as de Diagnóstico Pré-Natal com a Enfermeira Ana Marta Amaral, a qual é responsável por explicar aos futuros pais em que consiste o rastreio combinado do 1.º Trimestre, bem como os benefícios da

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sua realização. Já as consultas de Patologia Fetal destinam-se ao seguimento de grávidas previamente sem vigilância adequada (nomeadamente, sem o antedito rastreio do 1.º Trimestre) ou cujo rastreio tenha revelado alguma alteração (habitualmente, a nível da ecografia). Pude ainda assistir à realização de ultrassonografias obstétricas, enquadradas em diversos timings da gravidez. Relativamente ao SU, presenciei várias situações do foro obstétrico, entre as quais Gravidezes Ectópicas, Ameaças de Parto Pré-Termo e, essencialmente, numerosos partos.

A

TIVIDADE

F

ORMATIVA

:

Assisti a duas sessões clínicas apresentadas por médicos internos de MGF.

A

TIVIDADE

C

IENTÍFICA

:

Na última semana de estágio, teve lugar um Journal Club com a apresentação de artigos por parte dos alunos estagiários. No meu caso, o artigo selecionado foi «Inositol for the Prevention of Gestational Diabetes: a Systematic Review and Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials», tendo sido apresentado por mim e pela colega Joana Paraíso.

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AÚDE

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ENTAL

LOCAL DE ESTÁGIO: Serviço de Reabilitação e Residentes do HJM, CHPL

PERÍODO DE ESTÁGIO: 18 de março a 12 de abril de 2019 (4 semanas)

COORDENADOR DO ESTÁGIO: Professor Doutor Miguel Cotrim Talina

ORIENTADORA DO ESTÁGIO: Doutora Helena Máximo

A

TIVIDADE

P

ROFISSIONALIZANTE

:

O estágio foi passado maioritariamente no Serviço de Reabilitação do HJM, tendo, por isso, tido muito contacto com a Unidade de Convalescença, o Grupo de Teatro Terapêutico, o Quiosque e a Terapia Ocupacional. O objetivo deste serviço consiste no treino para a possível futura reintegração psicossociolaboral dos doentes na comunidade “do exterior”, promovendo, portanto, o desenvolvimento da autonomia e da funcionalidade e auxiliando-os e aos respetivos familiares na aquisição das competências e recursos necessários à eventual alta. Quanto ao Serviço de Residentes, este engloba o cuidado dos doentes crónicos de internamento prolongado consoante o respetivo grau de autonomia e comorbilidades. Além disto, tive ainda oportunidade de visitar as Unidades de Internamento Forense e de Eletroconvulsivoterapia, bem como de passar pelo SU da especialidade (localizado no HSJ) e de assistir a consultas de Psiquiatria Geral e de Reabilitação. Por último, o estágio permitiu-me acompanhar intervenções domiciliárias enquanto parte da equipa PETRARCA – “Prevenir e Tratar em Casa”, um serviço de intervenção domiciliária cujo objetivo é a construção de redes de suporte para os doentes e suas famílias, facilitando a reintegração e a recuperação dos indivíduos com psicopatologia grave e com fatores de risco para maior número de crises.

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 A

TIVIDADE

F

ORMATIVA

:

Os dois primeiros dias de estágio foram destinados a aulas teórico-práticas lecionadas na NMS|FCM pelo Prof. Dr. Miguel Talina acerca do conceito de mente e de patologia mental e pelo Prof. Dr. Pedro Mateus sobre o estigma da doença mental e respetivo impacto na sua evolução.

A

TIVIDADE

C

IENTÍFICA

:

No Serviço de Reabilitação, colhi, juntamente com as colegas Catarina Regala e Sofia Brás, três histórias clínicas bastante distintas, que envolviam um caso de Perturbação de Personalidade Histriónica, um de Esquizofrenia com Depressão Secundária associada e outro de Perturbação Delirante.

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EDICINA

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AMILIAR

LOCAL DE ESTÁGIO: Unidade de Saúde Familiar Loures Saudável

PERÍODO DE ESTÁGIO: 22 de abril a 17 de maio de 2019 (4 semanas)

COORDENADORA DO ESTÁGIO: Professora Doutora Maria Isabel Santos

ORIENTADORA DO ESTÁGIO: Doutora Leila Marques

A

TIVIDADE

P

ROFISSIONALIZANTE

:

Nestas 4 semanas, não só assisti como também participei ativamente em vários tipos de consultas, nomeadamente, Consultas Abertas / Doença Aguda e Consultas Programadas pelo Utente, entre as quais Consultas de Saúde de Adultos, Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial, Saúde Infantil, Planeamento Familiar e Saúde Materna. Além disso, pude ainda assistir a uma consulta de domicílio. 

A

TIVIDADE

C

IENTÍFICA

:

No final, submeti a avaliação o trabalho relativo ao Diário do Exercício Orientado, o qual depois serviu de objeto de discussão oral.

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PCIONAL DE

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NDOCRINOLOGIA

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EDIÁTRICA

LOCAL DE ESTÁGIO: Unidade de Endocrinologia Pediátrica, HDE

PERÍODO DE ESTÁGIO: 20 a 31 de maio de 2019 (2 semanas)

ORIENTADORA DO ESTÁGIO: Doutora Catarina Limbert

A escolha por este estágio opcional deveu-se, por um lado, ao facto de gostar de ambas as especialidades (Pediatria e Endocrinologia) e, por outro, ao de me conseguir relacionar e empatizar com os doentes a um nível muito mais próximo, uma vez que eu mesma tenho o diagnóstico de Diabetes Mellitus Tipo 1.

A

TIVIDADE

P

ROFISSIONALIZANTE

:

Embora a estadia tenha sido de muito curta duração, tive oportunidade de assistir a diversos tipos de situações do foro endocrinológico. De facto, não só presenciei consultas de crianças com patologias mais comuns (entre as quais a DM 1, o Hipotiroidismo e o Défice de GH), como também tive contacto com vários outros casos mais extremos, como Hiperinsulinismo, Diabetes Mellitus MODY, Síndrome de Kallmann e mesmo uma Síndrome do Homem XX (ou Síndrome De La Chapelle).

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URSOS

F

ORMATIVOS

[Ver Certificados em Anexos I, III, IV, VI e VII.]

«iMed Conference 10.0», decorrido entre 3 e 10 de outubro de 2018;

«7.º CADU: Introdução à Abordagem do Trauma», realizado a 13 de novembro de 2018;

«Casos Clínicos Interativos em Pediatria», realizado a 7 de dezembro de 2018;

«11.ªs Jornadas de Pediatria – Urgência Pediátrica 24/7», ocorrido a 10 de maio de 2019;

«Casos Clínicos Interativos de Urgências em Pediatria para MGF», realizado a 24 de maio de 2019.

Posicionamento Crítico

Findo o 6.º ano do MIM na NMS|FCM e, com ele, findo o MIM em si, importa fazer uma breve revisão crítica do que correu bem e do que correu menos bem ao longo deste ano.

Em primeiro lugar, no que toca aos objetivos a que me propus, julgo ter sido bem-sucedida, tendo aplicado de forma prática os conhecimentos aprendidos e apreendidos desde o início do curso, bem como procurado corrigir as lacunas que identificava. Dito isto, continuo a necessitar de mais treino com vista a ser sucinta e clara nas informações que pretendo transmitir, pois sei que, por vezes, alongo-me mais do que o desejado. Por outro lado, a nível da prescrição terapêutica, gostaria também de adquirir mais experiência quanto às opções mais adequadas a cada doente.

Quanto aos estágios, começando pelos aspetos menos positivos, destaco o facto de CG ter sido um estágio meramente observacional, o que, embora compreensível, destoa um pouco do objetivo major de toda a componente profissionalizante deste ano. Neste sentido, dificultando o cumprimento das metas estabelecidas inicialmente, encontra-se também a falta de autonomia característica de alguns estágios (nomeadamente, GO). Julgo ainda que poderia ser vantajosa a uniformização dos critérios de avaliação nos diferentes locais de estágio e/ou com diferentes orientadores.

Por outro lado, o estágio de Pediatria possibilitou-me o contacto com os mais jovens e inerentemente com os respetivos familiares, tendo, por isso, posto à prova a minha capacidade de empatia e a necessidade de adaptar a linguagem. Além disso, as consultas de CRIPTO e, particularmente, as de Imunodeficiências permitiram que abrisse os meus horizontes no que toca à especialidade, uma vez que envolvem crianças e adolescentes que, apesar da idade, vivem já com diagnósticos extremamente “pesados” (VIH, Hepatite B, entre outros). No contexto do trabalho realizado acerca da hesitação perante a vacinação, apercebi-me também da necessidade crítica de se proceder a campanhas de educação da população no sentido de sensibilizar e promover a prevenção antecipada de patologias evitáveis.

Em contrapartida, Psiquiatria deu-me a oportunidade de entrevistar doentes em diferentes estádios de doença (fase aguda, internamento, ambulatório e em transição para alta), bem como de tentar compreender a patologia em causa. De referir que, enquanto primeiro contacto com a Saúde Mental de

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Adultos (dado que no 5.º ano estive colocada num serviço de Pedopsiquiatria), este estágio revelou-se extremamente abrangente e produtivo; contudo, verifiquei como ponto extremamente contraproducente o acentuado défice de tempo disponível para as consultas de forma a efetivamente ver e ouvir os doentes, o que leva, frequentemente, a uma aparente desvalorização destes e respetivas queixas.

Por fim, MGF e MI foram indubitavelmente os estágios durante os quais tive mais atividade prática, sendo que com eles aprendi verdadeiramente com a experiência, o que contribuiu para o cumprimento dos anteditos objetivos. De facto, não só vi as minhas competências técnicas e clínicas melhorarem, como também adquiri progressivamente maior confiança e independência, tendo chegado a realizar consultas ombro-a-ombro em fase inicial e posteriormente com autonomia parcial. Por estes motivos, penso genuinamente que o prolongamento destes estágios seria vantajoso quer a nível académico e profissional quer a nível pessoal para os alunos do 6.º ano do MIM.

Porém, a prática clínica é passível de erros, que devemos, idealmente, identificar e com os quais devemos aprender. Tal torna a profissão médica um processo interminável de aprendizagem, associada não só à necessidade de atualizações constantes (dada a evolução exponencial das descobertas científicas) como também a um crescimento derivado da própria experiência (não só da nossa como também da dos colegas médicos e mesmo da dos doentes). Por essa razão, julgo que, enquanto profissionais de saúde, somos “obrigados” a “ver o outro lado”, isto é, o lado do doente, tendo sido precisamente com esse propósito que acabei por me inscrever em Endocrinologia Pediátrica como estágio clínico opcional.

Como último estágio, este foi, sem dúvida, o que mais me sensibilizou, uma vez que percebia melhor do que ninguém o que era “estar do outro lado” e, nesse sentido, a facilidade com que, em consultas rápidas e de hospital, o doente pode acabar por sentir-se menosprezado, sendo as suas dificuldades inferiorizadas. Relembro o caso de um jovem de 13 anos com uma DM 1 inaugural, extremamente abatido e fechado, pois tinham acabado de o informar que necessitaria de injeções de insulina para a vida; relembro a mãe e a sua tentativa de permanecer calma, presente com um aparente sentimento de impotência relativamente ao filho; relembro, ainda, a minha conversa com os dois, a dificuldade em captar a atenção do adolescente e o misto de esperança e avidez de informação com que a mãe me olhou quando soube que também eu era diabética tipo 1. Por outro lado, recordo-me também dos casos de Hiperinsulinismo que observei e como pude relacionar o medo de hipoglicemias noturnas daquelas mães com o receio que a minha própria mãe sentia.

Deste modo, a minha perspetiva ambivalente quanto a esta área em particular permitiu-me interiorizar (mais ainda) que a agenda do médico NÃO é a agenda do doente, tornando-se, por isso, necessário que um bom profissional de saúde consiga conciliar as duas. E esta é, juntamente com a autonomia, a experiência clínica e, ao mesmo tempo, a humildade perante contextos desconhecidos, uma das maiores lições que levo deste 6.º e último ano do MIM.

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Glossário

BO – Bloco Operatório

CADU – Curso de Abordagem do Doente Urgente CCR – Carcinoma Colo-Retal

CG – Cirurgia Geral

CHLO – Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental CHPL – Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa

CRIPTO – Consultas de Rastreio Infeccioso Pré-Terapêutica Imunossupressora DM 1 – Diabetes Mellitus Tipo 1

ERAS – Enhanced Recovery After Surgery

GH – Growth Hormone (Hormona do Crescimento) GO – Ginecologia e Obstetrícia

HBA – Hospital Beatriz Ângelo HDE – Hospital Dona Estefânia HJM – Hospital Júlio de Matos HSFX – Hospital São Francisco Xavier HSJ – Hospital de São José

IC – Insuficiência Cardíaca ITU – Infeção do Trato Urinário MGF – Medicina Geral e Familiar MI – Medicina Interna

MIM – Mestrado Integrado em Medicina

NMS|FCM – NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas PNV – Programa Nacional de Vacinação

SU – Serviço de Urgências

TaTME – Transanal Total Mesorectal Excision UNL – Universidade Nova de Lisboa

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Anexos

(14)

Anexos

A

NEXO

II.

C

ERTIFICADO DE

P

ARTICIPAÇÃO

TEAM:

T

RAUMA

A

ND

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Anexos

A

NEXO

III.

C

ERTIFICADO DE

P

ARTICIPAÇÃO

7.

º

CADU:

I

NTRODUÇÃO À

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Anexos

A

NEXO

IV.

C

ERTIFICADO DE

P

ARTICIPAÇÃO

C

ASOS

C

LÍNICOS

I

NTERATIVOS EM

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Anexos

A

NEXO

V.

C

ERTIFICADO DE

P

ARTICIPAÇÃO

6.

ªS

J

ORNADAS DO

D

EPARTAMENTO DE

C

IRURGIA

:

C

ENTROS DE

R

EFERÊNCIA A

C

AMINHO DA

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Anexos

A

NEXO

VI.

C

ERTIFICADO DE

P

ARTICIPAÇÃO

11.

ªS

J

ORNADAS DE

P

EDIATRIA

:

(19)

Anexos

A

NEXO

VII.

C

ERTIFICADO DE

P

ARTICIPAÇÃO

C

ASOS

C

LÍNICOS

I

NTERATIVOS DE

Referências

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