• Nenhum resultado encontrado

FACULDADE ASSIS GURGACZ CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO KAWANA CRUZ CÔRTES MERCADO MUNICIPAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "FACULDADE ASSIS GURGACZ CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO KAWANA CRUZ CÔRTES MERCADO MUNICIPAL"

Copied!
39
0
0

Texto

(1)

KAWANA CRUZ CÔRTES

MERCADO MUNICIPAL

CASCAVEL 2014

(2)

KAWANA CRUZ CÔRTES

MERCADO MUNICIPAL

Trabalho de Conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo, da FAG, apresentado na modalidade Projetual, como requisito parcial para a aprovação na disciplina: Trabalho de Curso: Defesa.

Orientador:Moacir José Dalmina Júnior Arquiteto e Urbanista

CASCAVEL 2014

(3)
(4)

FACULDADE ASSIS GURGACZ CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

KAWANA CRUZ CÔRTES

MERCADO MUNICIPAL

Trabalho apresentado no Curso de Arquitetura e Urbanismo da FAG, como requisito básico para obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação do arquiteto professor Moacir José Dalmina Júnior – Arquiteto e Urbanista

BANCA EXAMINADORA

Arquiteto Orientador Faculdade Assis Gurgacz Moacir José Dalmina Junior

Arquiteto e Urbanista

Arquiteto Avaliador Faculdade Assis Gurgacz

Heitor Jorge Filho Arquiteto e Urbanista

Cascavel, 22 de outubro 2014

(5)

DEDICATÓRIA

Dedico minha monografia, a meus falecidos avós, Jorge Moraes da Cruz e Maria Balbina da Cruz, que de onde estão me deram forças nos momentos mais difíceis que encontrei durante toda essa caminhada, dedico a eles que não estarão de corpo presente para celebrar comigo esta minha conquista, mas que com certeza, estarão sempre comigo em meu coração.

(6)

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que iluminou meu caminho durante toda essa caminhada, dando-me forças para não desistir mesmo nos momentos mais difíceis.

Agradeço a meus pais, Cesar Côrtes e Roseni Cruz, por todo amor, carinho e apoio que sempre me dedicaram. Por todo esforço feito por vocês para que eu concluísse essa etapa tão importante de minha vida, serei eternamente grata a vocês e fica aqui minha singela homenagem do quanto os amo.

Agradeço a meu companheiro Wailson Francez Junior, por toda compreensão, conselhos, por estar ao meu lado em todos os momentos que precisei, me apoiando, incentivando, deixo registrado aqui todo meu amor e gratidão a você.

A meu orientador Moacir José Dalmina Junior, primeiramente por ter aceitado meu pedido, por toda paciência que teve comigo, todos os ensinamentos que me transmitiu, lhe agradeço e registro minha grande admiração ao profissional e pessoa que é: obrigada.

(7)

RESUMO

O presente trabalho apresentará conceitos de mercados municipais, assim como correlatos que se identificaram com o projeto a ser apresentado. Mercado municipal é considerado um local de pratica de comercio, lazer e cultura. Cascavel no seu crescente desenvolvimento sente a ausência de um local adequado para tais praticas de comercio. Uma vez que, o local o qual vem se desenvolvendo esta troca de mercadorias e apreciação da culinária e cultura, não obtém de instalações adequadas, e mesmo com a falta de um local apropriado, é considerável o aumento de seu público. A partir de análises feitas e observada esta necessidade à população, definiu-se a proposta de inserção de um mercado municipal a cidade de Cascavel, esta que hoje é a capital do oeste paranaense, com considerável potencial agrícola. O projeto a ser apresentado terá como proposta de implantação um ponto estratégico da cidade, observando vias de acesso, fluxos, e comercio, por se tratar de um local público atenderá as normas e legislações de acessibilidade e instalações adequadas, o principal objetivo do desenvolvimento deste projeto é beneficiar a população com um local o qual se desenvolverá a prática de comercio, com espaços para interações, restaurantes, praças de uso comum, e para o pequeno produtor que hoje não possui seu espaço físico fixo e adequado, possibilitara desenvolver seu trabalho com melhores condições, refletindo assim diretamente na economia e cultura da cidade. A partir de estudos em bibliografias e documentos desenvolve-se um trabalho teórico o qual apresentará os fundamentos e conceitos que serão aplicados no projeto. E por fim um projeto de Mercado Municipal a cidade de Cascavel.

Palavras chave: Comércio. Mercado. Cultura. Desenvolvimento. Economia.

(8)

ABSTRACT

This paper presents concepts of municipal markets and who identified correlates with the project to be presented. Municipal market is considered a place of practice of commerce, leisure and culture. Rattlesnake in its growing development feels the absence of a proper trade practices such location. Once, the site which has been developing this exchange of goods and culinary enjoyment and culture, do not get adequate facilities, and even with the lack of a suitable site, there is a considerable increase in its audience. From analyzes made and the people observed this need, we defined the proposed insertion of a municipal market the city of Cascavel, this is today the capital of the west of Paraná, with considerable agricultural potential. The project will be presented as a proposal for implementation at a strategic point in the city, noting access roads, streams, and trade, as it is a public place had answered the standards and laws of accessibility and adequate facilities, the main objective of development this project is to benefit people with a place which had developed the practice of trade, with spaces for interactions, restaurants, plazas common use, and the small producer who today do not have their fixed and adequate physical space, had made it possible to develop their work with better conditions, reflecting directly in the economy and culture of the city. From studies in bibliographies and documents develops a theoretical work which will present the fundamentals and concepts that will be applied in the project. And finally a project of City Market the city of Cascavel.

Key-words: Trade. Market. Culture. Development. Economy

(9)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 01: Mercado Municipal de Curitiba, 2014 22

Figura 02: Mercado Municipal de Curitiba interno, 2014 23

Figura 03: Mercado Municipal de Curitiba fachada, 2014 24

Figura 04: Mercado Público de Rio Claro, 1897 25

Figura 05:Mercado Público de Rio Claro, interno. 25

Figura 06:Mercado Central de Berlim em 1896 26

Figura 07:Cadastro Imobiliário, 2014 28

Figura 08: Topografia do Terreno, 2014 28

(10)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

LabCCB: Laboratório de Centro Cerâmico no Brasil.

Pr: Paraná.

NBR: Norma Brasileira.

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Art: Artigo

(11)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...15

1.1JUSTIFICATIVA... 15

1.2PROBLEMADEPESQUISA... 16

1.3OBJETIVOGERAL... 16

1. 3.1 OBJETIVOS ESPECIFÍCOS... .16

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...17

3. QUADRO METODOLÓGICO ...21

4. CORRELATOS...23

4.1MERCADOMUNICIPALDECURITIBA... 23

4.2MERCADOMUNICIPALDERIOCLARO... 25

4.3MERCADOMUNICIPALDEBERLIM... 27

5.0 DIRETRIZES PROJETUAIS...30

5.1TERRENO... 30

5.2LEGISLAÇÃO... 31

5.3NORMAS... 32

5.3.1 NORMAS TÉCNICAS DE VIGILÂNCIA... 33

5.4CARGAEDESCARGA... 33

6.CONSIDERAÇÕES...34

7.0 REFERÊNCIAS...36

8.0 ANEXOS...38

(12)

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho trará a proposta de um mercado municipal na cidade de Cascavel – PR será embasado em proporcionar aos pequenos produtores um local que atenda não somente suas necessidades, mas também da população da cidade, esta que cresce consideravelmente e sente a ausência de um local publico adequado para tais práticas de comercio, lazer e cultura, uma vez que o local utilizado atualmente além de não suportar a demanda da população, não possui instalações adequadas para determinadas funções, e nem mesmo é um local fixo aos comerciantes.

A partir de analises, estudos e pesquisas se inicia um projeto de mercado municipal, que atenda as legislações, com coerência, preocupação ambiental, observando o potencial construtivo da cidade, tendo relação com o urbanismo local, um projeto de grande escala que se tornará parte do contexto histórico da cidade de Cascavel.

Para a apresentação da proposta a área a ser implantado o projeto é nas proximidades de terminal urbano, shoppings, praças, prefeitura, rodoviárias, ou seja um ponto estratégico já característico por fazer a junção de várias regiões da cidade.

O projeto será elaborado a partir de estudos em correlatos, observando desde seus contextos históricos, estudos formais, até suas deficiências, na tentativa de produzir um projeto com qualidade e embasamento.

1.1 JUSTIFICATIVA

A escolha do tema, mercado municipal, esta além de projetar uma obra em grande escala que se torne um ponto turístico, almeja-se, que os pequenos produtores e comerciantes tenham seu espaço no comércio local. O projeto contemplará ainda, uma área para exposições culturais, servindo como ponto de lazer, cultura, comercio e gastronomia da cidade.

(13)

1.2 PROBLEMA DE PESQUISA

Citado como problema para a proposta desta escala de projeto e pesquisa, destaca-se a escassez de áreas para sua devida implantação, a falta de espaços com qualidade de acessibilidade, infra-estrutura e dimensões adequadas para sua utilização, uma vez que o espaço atual onde ocorre a feira dos agricultores da cidade não suporta mais atender a demanda de seus visitantes, sendo também um local impróprio para tais práticas de comércio. Sem instalações adequadas, não atendendo as legislações e normas municipais, não obtendo estrutura adequada e confortável a seus usuários, embora haja todos os problemas citados a visitação da

“feirinha” é cada vez maior, surgindo assim a necessidade de um local adequado, para melhor conforto de visitantes e trabalhadores.

1. 3 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um projeto teórico e prático de mercado municipal para a cidade de Cascavel.

1. 3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Resgatar conceitos de mercado municipal, a ser aplicado no projeto.

2. Buscar correlatos que serviram de base contextual ao desenvolvimento do mercado.

3. Identificar diretrizes projetuais a serem exploradas no projeto.

4. Apresentar uma proposta de mercado municipal e cidade de Cascavel.

(14)

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A partir de referências bibliográficas e estudos realizados, apresenta-se a origem de mercados municipais no mundo, assim como alguns exemplos de mercados municipais. Histórico da cidade de Cascavel, esta escolhida para o desenvolvimento do projeto de mercado municipal, juntamente com analises de como o cenário urbano receberá a proposta de projeto.

Origem dos Mercados

Segundo Alves e Filho (2011), as cidades remotas se originaram na mesopotâmia, a partir de divisões sociais dos povos que após a revolução agrícola deixaram de ser nômades. Isso permitiu a esses agricultores o desenvolvimento de novas funções que estavam direcionadas também a segurança, à administração e ao comércio.

Ainda por Alves e Filho (2011), no decorrer da história, as atividades do comércio passaram por diversos períodos, sendo que, foi nos séculos X e XI que as atividades comerciais ganharam um novo ímpeto. Foi neste período que as atividades de mercadores foram surgindo fora dos burgos, e começaram a se integrar a partir de que, feiras comerciais começaram a ganhar importância.

Segundo Vargas (2001) para a realização do comercio é necessário alguns determinantes, como o encontro dos fluxos, dos bens materiais, mercadorias, e o homem em um determinado espaço físico, recebendo a denominação de mercado.

Segundo Le Goff (1992) todas as culturas existentes, desde o início das civilizações e da urbanização, iniciaram a pratica de troca de mercadorias para sua sobrevivência, o surgimento dos mercados públicos vem daí, pois se fazia necessário um lugar próprio para estas práticas nas cidades. Os primeiros mercados eram considerados locais de abastecimento, pois sairiam dali e atenderiam as necessidades de outras regiões.

(15)

O mercado público foi, desde os primórdios do capitalismo, uma forma de centralizar o comercio num determinado lugar, o que facilitava o controle sobre as trocas de mercadorias que ali efetuavam, como também sobre as fontes abastecedoras de produtos. (LE GOFF, 1992, p. 75).

Em Pintaudi (2006) as cidades antigas, estavam protegidas por muralhas e isso fazia com que o comerciante que necessitava vender seus produtos, pagasse o direito de sua entrada, e isso fez com que muitos mercados se instalassem junto às muralhas, próximos dos núcleos urbanos.

Segundo Alves e Filho (2011) os primeiros mercados que surgiram no Brasil, se inserem na historia com determinadas características, como por exemplo, o de Uberlândia, com pinturas representando comerciantes e trabalhadores locais, assim como o estilo egípcio que retrava histórias que aconteciam em sua época

As mudanças na dinâmica das cidades, fez surgir a partir das necessidades da população os mercados públicos, estes que foram se inserindo no contexto das cidades gerando expansões comerciais ao seu redor, outros foram transferindo-se para regiões centrais nas cidades que foram surgindo. Também com o passar do tempo modificações nas malhas viárias para qualidade de circulação foram acontecendo. (PINTAUDI, 2006)

Segundo Pintaudi (2006), os mercados públicos são parte integrante da paisagem urbana, e seu propósito hoje é gerar um aspecto de tradição. O objetivo e conceito do projeto devem estar baseados em fazer resgates históricos diretamente com os usuários deste local, ou seja, o cidadão ao entrar no mercado público, além de conhecer produtos novos, encontra os típicos de sua região de origem, identificando-se com cada lugar. Isto numa sociedade que hoje se volta em sua maioria a questões econômicas pode-se considerar com um ato de cultura. Observa ainda que o mercado público esteja atualmente sofrendo invasões em sua história, este que no principio se originou a partir da necessidade de compra e venda de mercadorias, hoje vai muito, além disso, transmite cultura, arte e lazer, além das questões econômicas diretamente ligadas a esses espaços. Pitaundi cita ainda que os mercados embora sofram mutações, não devem deixar de ser funcionais, caso contrário deixam de ser parte integrante da atual paisagem urbana, pois hoje estamos perante o consumo do espaço.

(16)

As características tipológicas e construtivas de muitos mercados públicos construídos no Brasil, ao longo do século XIX e no inicio do XX, seguiram uma tipologia construtiva comum as práticas operativas de projeto no interior da categoria profissional. (MURILHA E SALGADO, p. 17).

Os mercados públicos foram implantando as novas técnicas e materiais que o mercado foi oferecendo, com isso novas tipologias foram surgindo, novos conceitos, permitindo assim o aumento de conforto aos usuários destes locais. Esses mercados que como já dito não são meros centros de compras, e sim um resgate à cultura e pessoal, sendo permitido através deles uma ligação com a economia.

Os mercados públicos são considerados locais que agregam alem da função de abastecimento de alimentos por vocação, mas também a cultura gastronômica e seus valores são considerados por seu público em geral, espaços privilegiados de lazer e cultura sendo um entretenimento para a população local.

Histórico de Cascavel – PR

Cascavel que inicialmente foi habitada por Índios caingangues, em 1557, se formou vila em 28 de março de 1928, quando José Silvério de Oliveira montou o primeiro armazém, seu espírito empreender foi fundamental para a chegada de novas pessoas com novos investimentos.

Na década de 1930 iniciou-se o ciclo da madeira que atraiu famílias de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, colonos poloneses, alemães e italianos, que formaram a base populacional da cidade. Encerrado o ciclo da madeira no final da década de 1970, Cascavel iniciou a base da industrialização, com o aumento da atividade agropecuária em sua região.

Cascavel hoje é conhecida como a Capital do Oeste Paranaense, sendo pólo econômico da região.

Baseado nos conceitos de mercado público e no breve contexto histórico da cidade de Cascavel, apresenta-se a proposta da inserção de um local de tamanha grandiosidade cultural gastronômica e de lazer, um mercado municipal a cidade de Cascavel Paraná.

(17)

O Mercado Municipal no cenário urbano

Segundo Bomm (2002) a obra de arquitetura pode ser considerada e entendida como discurso ou discursante. Uma obra possibilita a leitura de diversas mensagens, geradas pelo edifício em si, considerando a comunicação como uma forma de linguagem.

O projeto de mercado municipal a cidade de Cascavel, será considerado um patrimônio histórico a população e à cidade, sendo este um marco, contemplará políticas de conservação patrimonial, para garantir assim maior contato da população com o patrimônio cultural de sua região.

O Patrimônio Cultural de uma sociedade, de uma região ou de uma nação é bastante diversificado, sofrendo permanentes alterações, e nunca houve ao longo de toda a história da humanidade critérios e interesses permanentes e abrangentes voltados à preservação de artefatos do povo, selecionados sob qualquer ótica que fosse (LEMOS, 1985, p. 21).

A inserção de uma obra pública, sendo esta um mercado municipal a cidade de Cascavel, ocasionará a interferência na paisagem urbana, haja vista que o terreno escolhido é composto por um cenário de grande fluxo de transito, a prefeitura municipal da cidade, os terminais de ônibus urbanos e rodoviários, contudo, composto também de uma praça central, a qual possibilita ampla visão de todo este cenário disposto. A obra por sua vez será de grande proporção, mas será inserida de maneira a não poluir o cenário urbano, e sim ser parte de sua composição, embora possam ocorrer impactos inevitáveis, o grande propósito é ser admirada juntamente com os demais elementos que compõem a paisagem urbana da cidade.

(18)

3. QUADRO METODOLÓGICO

Nesta etapa apresenta-se o desenvolvimento do trabalho, desde seus conceitos históricos, até a apresentação de projeto de Mercado Municipal a Cascavel, sendo abordado quais dados e fontes foram necessários para se obter os resultados de pesquisa para aplicação no projeto.

FASES MÉTODOS TÉCNICAS FONTES DADOS RESULTADO

Conceitos de mercado municipal que venham a contribuir sendo base para o desenvolviment o do projeto.

Exploratório descritivo

Pesquisa bibliográfica.

livros;

artigos científicos;

Conceitos sobre mercado

municipal que serão aplicados na proposta de projeto para Cascavel.

Embasament o teórico que venha auxiliar no

desenvolvime nto do

projeto. Para que o mesmo obtenha seu conceito a partir de estudos de conceitos de mercado já existentes.

Análises de correlatos para fundamentação da pesquisa bibliográfica.

Exploratório

;

descritivo

Pesquisa bibliográfica, documental e de campo.

Livros;

artigos científicos;

trabalhos acadêmicos;

Buscar

embasamento para a formação do conceito histórico, formal e linguagem própria do projeto.

Analises e estudos de técnicas conceitos e formas, que servirão como base para o

desenvolvime nto do projeto de mercado munipal.

Diretrizes projetuais.

Descritivo;

analítico

Pesquisa de campo:

análise técnica e legislações.

Observação, leitura técnica de utilização do terreno, normas, legislação, acessibilidade .

Aspectos,

físicos, técnicos.

Análise de dados que serão

necessários para a implantação do projeto cumprindo as legalidades

(19)

Quadro 1: Estrutura dos procedimentos metodológicos da pesquisa Fonte: Kawana 2014

do município.

E atendendo as

necessidades da

população.

Projeto de Mercado Municipal a Cascavel

Projetual Projeto Arquitetônic o

Correlatos, projetos, estudos em conceitos de mercado, analise de dados.

Projetos para o desenvolviment o do Mercado Municipal.

Apresentação de projeto para a implantação de um mercado municipal em Cascavel.

(20)

4. CORRELATOS

O mercado público é considerado pela sociedade como uma forma de intercâmbio entre os produtos do campo para a cidade, e esta prática de comércio na história vem se transformando, acompanhando as novas tecnologias.

Na busca de fundamentos para a composição do projeto de mercado público em Cascavel, buscou-se analises em correlatos de mercados públicos já existentes analisando principalmente suas formas, funções e técnicas.

4.1 MERCADO MUNICIPAL DE CURITIBA

A analise do primeiro correlato, trata-se do mercado municipal da cidade de Curitiba.

Segundo Mirindiba (2012) o mercado municipal de Curitiba surgiu em 1820, no inicio eram apenas algumas vendas de frutas e legumes, no decorrer de algumas décadas o mercado público teve diversos endereços, até a proposta de um urbanista francês de construir um cede definitiva ao mercado. Foi em 1958 que foi inaugurado o definitivo.

A Figura a seguir apresenta a antiga fachada do mercado, observa-se na imagem a utilização do ferro e chapas de alumínio, com grandes pilares de sustentação e arcos.

Figura 01: Mercado Municipal de Curitiba, 2014 Fonte: Arquivo pessoal

(21)

O mercado é como uma espécie de pavilhão que as bancas estão dispostas em seu interior, e os restaurantes em suas laterais. Embora tenha sido reformado e ganhado uma nova fachada, seu sistema de ventilação e iluminação natural continua precário. As bancas não são devidamente divididas conforme sua tipologia do produto de venda, conforme apresenta imagem a seguir:

Figura 02: Mercado Municipal de Curitiba, interno 2014 Fonte: Arquivo pessoal

A nova Fachada foi feita ao lado da antiga, é composta de uma pele de vidro com dois grandes volumes revestidos em suas laterais, linhas retas e sem muitos elementos sendo observado na imagem seguinte:

(22)

Figura 03: Mercado Municipal de Curitiba, fachada 2014

Fonte: Arquivo pessoal

O mercado municipal de Curitiba foi escolhido como correlato, pela visitação feita, e observado suas reais necessidades de novas adequações, não somente estéticas, mas em sua infra-estrutura, servindo assim de base para o desenvolvimento do projeto de mercado municipal a Cascavel, já observando e propondo instalações adequadas.

4.2 MERCADO MUNICIPAL DE RIO CLARO

Segundo Murilha e Salgado, dentre as tipologias projetuais para mercados públicos, destaca-se os mercados fechados com pátios internos, com plantas simétricas de forma quadrada e retangular apresentando fachadas no estilo neo- romântico, e estas construções remetem a uma antiga tipologia de mercados públicos, aproximando o átrio romano. O mercado público de Rio Claro é um exemplo com pátio interno descoberto, apresentando três entradas.

(23)

Segundo Selingardi, a obra da década de 1885 que permanece sem restaurações há algum tempo, apresenta diversas patologias principalmente em suas fachadas podendo ser observado na imagem a seguir:

Figura 4 – Imagem da fachada externa do mercado público da cidade de Rio Claro, 1897.

Fonte: Arquivo Público e Histórico de Rio Claro.

A imagem seguinte apresenta o pátio central do mercado nos dias de hoje, conforme histórico do mercado segundo Selingardi, alguns de seus elementos de origem do projeto original como o chafariz de água potável, foram retirados, e permanecem com as bancas de comercio de hortaliças, carnes, artesanatos ao seu redor.

(24)

Figura 5 – Imagem da fachada interna do mercado público da cidade de Rio Claro.

Fonte: Arquivo Web, visite Rio Claro.

Buscou-se como correlato o mercado municipal de Rio Claro, através da observação de seu conceito de espaço, pátio central aberto, a disposição de seus box de vendas, aplicando conceito semelhante ao projeto de mercado proposto a cidade de Cascavel.

4.3 MERCADO MUNICIPAL DE BERLIM

Classificam-se na tipologia dos mercados públicos os de sistema construtivo misto, neste foram utilizados na alvenaria tijolos de barro maciço e sua estrutura em madeira e ferro, compostas de colunas de ferro e em sua cobertura tesouras em madeira. Um diferencial nesta tipologia de construção e que faz parte da composição volumétrica são os torreões, que são uma espécie de torres implantada no edifício utilizado nas laterais mais altas com o objetivo de ressaltar a volumetria da construção.

O Mercado Central de Berlim, construído em alvenaria, contém em suas fachadas considerável número de aberturas simétricas proporcionando iluminação e

(25)

ventilação no interior, apresentando também torreões nas laterais que destacam a volumetria do mercado. (MURILHA e SALGADO), podendo ser observado estas análises na imagem a seguir:

Figura 06: Mercado Central de Berlim em 1896

Fonte: Wikimedia Commons por MURILHA E SALGADO. Disponível em Vitruvius.

A escolha do Mercado municipal de Berlin como correlato á na observação de seus materiais utilizados, e sua simetria nas aberturas, priorizando no projeto a ventilação e iluminação, fatores base para o conforto de um projeto, e que serão de extrema importância no desenvolvimento do projeto de mercado municipal a Cascavel.

Buscou-se correlatos de mercados públicos existentes, para analises de suas tipologias de plantas, materiais utilizados, composição formal, dentre outras características que irão contribuir no desenvolvimento do mercado público de Cascavel, desde sua tipologia formal, até os materiais que serão empregados na obra. Pois a partir destes estudos em correlatos é possível a percepção de algumas problemáticas geradas, que agora podem ser prevenidas, e abre caminhos a

(26)

setorização implantação e delimitação de espaços para o projeto a ser desenvolvido de maneira a inserir o mercado municipal da cidade como sendo uma referencia como estes apresentados, e contribuir futuramente para que o desenvolvimento de outros projetos sejam elaborados com estudos em seus conceitos e técnicas.

(27)

5.0 DIRETRIZES PROJETUAIS

Para a implantação de um mercado municipal na cidade de Cascavel, faz-se necessário algumas diretrizes para o bom desenvolvimento e resultado do projeto.

O projeto de mercado municipal se fundamentará integralmente a normas existentes, para atender as necessidades e proporcionar conforto a seus usuários. O projeto se insere em uma paisagem urbana referencial à cidade, com vias de grande intensidade de fluxos, nas proximidades do terreno encontra-se terminal urbano, terminal rodoviário, prefeitura, comercio, sendo também ponto que interliga regiões da cidade.

5.1 TERRENO

A escolha do terreno para o desenvolvimento da proposta de projeto, primeiramente foi a partir de analises dos terrenos públicos disponíveis no município, logo, a localizações destes determinados terrenos, o escolhido teve por mérito, estar implantado em uma região central da cidade, com grande trafego de veículos, situado nas proximidades da prefeitura municipal, terminal rodoviário e urbano, comércio, agencias bancárias e praças públicas.

Para as primeiras analises territoriais, fez-se necessário uma pesquisa de consulta prévia, para obter algumas das premissas básicas para a iniciação do desenvolvimento do presente trabalho.

O terreno esta localizado na Avenida Brasil, esquina com as Ruas São Paulo e Assunção, região central da cidade. Trata-se de um terreno que necessita de algumas adequações para a implantação do projeto. Para melhor aproveitamento do projeto, os lotes 09, 10, 15 também foram inclusos, possibilitando assim melhor acessibilidade ao mercado municipal. Apresentado na imagem seguinte:

(28)

Figura 07: Cadastro imobiliário Fonte: Página Web, GeoPortal Cascavel

Para o inicio do projeto, suas diretrizes iniciais, além da escolha do terreno analisando seu entorno e sua capacidade de construção, é necessário também a análise de sua topografia, sendo a partir dela desenvolvido os primeiros estudos do projeto, na imagem abaixo é possível observar a topografia do terreno escolhido.

Figura 08: Topografia do Terreno Fonte: Página Web, GeoPortal Cascavel

5.2 LEGISLAÇÃO

O partido arquitetônico preza por uma arquitetura sustentável, com buscas de aplicações de técnicas sustentáveis já existentes, aplicando-as em obras públicas, um projeto almejando a total acessibilidade e conforto para seus usuários. Na busca destes princípios básicos para uma arquitetura ecologicamente correta e acessível,

(29)

legislações existentes serão aplicadas ao projeto de mercado municipal de Cascavel.

Cabe ao município disponibilizar os serviços que são de sua capacidade para o desenvolvimento de obras púbicas. Apresentado também como referencia o código de obras municipais em anexo.

5.3 NORMAS

O projeto de mercado municipal a Cascavel, atenderá as normas existentes a obras públicas, na busca de garantir conforto a seus usuários em conformidade com tais normas.

Segundo NBR 9050 com suas ultimas alterações, a qual observara instalações e adaptações de espaços, mobiliários, equipamentos a acessibilidade.

Quanto a larguras mínimas para transposição de obstáculos com extensão de no máximo 0,40 se estabelece 0,80 m, caso obstáculos sejam com extensão acima de 0,40 estabelece-se no mínimo 0,90. Das sinalizações de emergência, as rotas de fuga devem ser sinalizadas através de informações visuais e sonoras, conter pisos táteis direcionais, para corredores de uso comum largura mínima de 1,20m.

Quanto à escolha das portas de alumínio com aberturas sempre para fora, sua escolha também se deu através de sua alta resistência a água, ferrugem e sal, com dimensões mínimas de 0,90 m.

Os azulejos que serão empregados no mercado municipal, segundo o LabCCB, serão esmaltados com resistência a manchamento, PEI 5 alta resistência ideal para áreas externas, e obras de grande porte, seguindo as normas NBR 13818.

Das instalações prediais de água fria NBR 5626, devem ser projetadas de modo que durante a vida útil do edifício atendam a alguns requisitos como: preservar a potabilidade água, garantir o fornecimento da água de forma continua pressão e velocidade adequados para garantir seu bom funcionamento, promover economia de água, evitar níveis de ruído e proporcionar o conforto do usuário com vazões satisfatórias.

Segundo NBR 10844 da instalações prediais de águas pluviais, os ralos são as caixas dotadas de grelha na parte superior, destinada a receber águas pluviais,

(30)

neste projeto será implantado o ralo plano cuja grelha tem forma plana, receberam inspeções periódicas de funcionamento, serviços de limpeza e desobstrução.

5.3.1 NORMAS TÉCNICAS DE VIGILÂNCIA

Segundo Art. 369 do código de saúde estadual, dispõe que todos os estabelecimentos que extraiam, produzam, transformam, manipulam, preparam, industrializam, fracionam, importam, embalam, reembalam, armazenam,distribuam e comercializam alimentos, e, veículos que transportam alimentos, devem apresentar as seguintes normas apresentadas em anexo.

5.4 CARGA E DESCARGA

O bom funcionamento dos ambientes internamente dimensionados no mercado municipal faz-se através da qualidade de transferência das mercadorias que o sustentam, a qualidade para o fluxo tanto dos visitantes como do trabalhador, vem a partir dos acessos de carga e descarga, responsáveis pelo processo de chegada e saída de toda mercadoria.

Neste projeto apresenta-se um método para repor os produtos sem interferir com o público visitante e consumidor, os acessos de carga e descarga serão feitos aos fundos do mercado municipal, com estacionamentos exclusivos, e entradas privativas, será projetado também vias internas no patio onde a obra será implantada que o cercaram podendo assim distribuir as mercadorias.

O principal objetivo de se criar espaços exclusivos a carga e descarga é garantir tanto ao público visitante como ao trabalhador qualidade de circulação e acessos. Contudo é inevitável que não ocorra esse confronto de circulação, porém a proposta será em qualificação destas funções.

(31)

6. CONSIDERAÇÕES

Mercado público é considerado em uma cidade um comercio popular, porém atualmente não abrange somente a prática de comércio, e sim torna também evidente a cultura na qual esta implantado.

O conceito de mercado municipal foi apresentado juntamente com um breve relato histórico da cidade de Cascavel, servindo de embasamento teórico, relatando assim a origem do comércio, o quão importante foi desde sua origem até os dias atuais para o desenvolvimento da cidade.

A proposta trata-se de um Mercado Municipal a ser desenvolvido na cidade de Cascavel- Pr. Observado a ausência de um local adequado para tais práticas de comércio, Cascavel hoje, conta com a conhecida feira do produtor, realizada em pontos inadequados para a comercialização de seus produtos, instalações indevidas, tanto para o trabalhador quanto a seu visitante. Sendo assim, a proposta de projeto define um local onde será implantado o mercado. Local este que receberá além de uma obra, um ponto turístico, um marco a cidade, local que reunirá diferentes culturas, tradições, sendo ali expostas com um mesmo objetivo, a interação da sociedade, para além das práticas comerciais, tornarem ali uma referencia histórica a cidade.

Apresentou-se, correlatos nos quais se buscou semelhanças e embasamentos a serem aplicados no projeto, legislações locais as quais o projeto se enquadrará e estudo do terreno, diretrizes para seu bom funcionamento e análises da atual situação local.

Projetar um Mercado Municipal, é ir além de projetar uma grande arquitetura, é planejá-la, é entendê-la, fazê-la corretamente e com embasamentos que a torne rica não somente por suas curvas ou perfeita simetria, e sim obter sua linguagem, a partir de estudos, análises, correlatos, com o objetivo de fazer este projeto cumprir sua função tanto a cidade, quanto obra, marco, ponto turístico, como na sociedade, refletindo na cultura, economia, lazer, e por fim se tornar um ícone da arquitetura no século XXI em Cascavel Pr.

Entretanto o que se defende no presente trabalho, é a necessidade de se apostar na economia da cidade de Cascavel, se apostar na valorização da cultura, valorizar o trabalho do pequeno produtor, incentivar a prática de comercialização de

(32)

feiras livres, estas que foram a base para o comércio, e hoje não podem ser desvalorizadas ou esquecidas. A sociedade e cidade de Cascavel anseiam por este espaço, necessitam deste local, pois apreciam esta prática e sentem a ausência de condições adequadas.

Sendo assim apresentasse um projeto de mercado municipal, com a intenção formal de um mercado com pátio central aberto, forma simétrica prezando pela funcionalidade. Alcançando-se o objetivo de implantar um grande centro de comércio na cidade de Cascavel.

(33)

7.0 REFERÊNCIAS

ABNT, Associação Brasileira de normas técnicas. NBR 5626. Instalação predial de água fria. Disponível em: http://www.cesan.com.br/wp- content/uploads/2013/03/nbr_05626_-_1998_-_instalacao_predial_de_agua_fria.pdf.

Acesso: 11/08/2014.

ABNT, Associação Brasileira de normas técnicas. NBR 10844. Instalações prediais

de águas pluviais. Disponível em:

file:///C:/Users/Kawana/Downloads/NBR+10844%20(3).pdf. Acesso: 11/08/2014.

VARGAS, H. C. Espaço terciário: o lugar, a arquitetura e a imagem do comércio.

São Paulo: SENAC, 2001.

ALVES, Lidiane Aparecida, FILHO, Vitor Ribeiro. Os Mercados Públicos e a Cidade: as transformações do mercado municipal de Uberlândia (MG). Uberlândia, 2011.

BOMM, Renata Thaís. Idéia, método e linguagem no projeto arquitetônico/

experiência pessoal. Florianópolis, 2002.

Clique Arquitetura. Pisos Cerâmicos: escolha o índice PEI. Disponível em http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/dicas/view/pisos-ceramicos-escolha-o- indice-pei/56. Acesso 08/ 08/2014

LabCCB – Laboratório do Centro Cerâmico do Brasil. Programa Setorial da Qualidade de Placas Cerâmicas para Revestimento. Disponível em http://www.ceralpisos.com.br/Site/Arquivos/Publicacoes/74275194b88cf345d1e5f452 2d97c3b6.pdf. Acesso. 08/08/2014

LEMOS, Carlos A .C. O Que é Patrimônio Histórico. São Paulo, Brasiliense, 1987.

(34)

MIRINDIBA, Guilherme. História do mercado municipal de Curitiba. Curitiba, 2012. Disponível em: http://jornalmercadomunicipal.com.br/historia-do-mercado- municipal-de-curitiba/. Acesso: 07/08/2014.

MURILHA, Douglas, SALGADO, Ivone. A Arquitetura dos Mercados Públicos:

tipos, modelos, e referências projetuais. Disponível em:

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.138/4113. Acesso:

15/04/2014.

Norma Brasileira. ABNT NBR 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário,

espaços e equipamentos urbanos. Disponível em:

http://apl01.pmcg.ms.gov.br/agendaUploads/aprovacaodigital/ANBR9050ACESSIBIL IDADE.pdf. Acesso: 11/08/2014.

Portal do Município de Cascavel. História. Disponível em http://www.cascavel.pr.gov.br/historia.php. Acesso. 09/08/2014

Portal do Município de Cascavel. Secretaria de Obras Públicas. Disponível em:

http://www.cascavel.pr.gov.br/secretarias/sesop/atribuicoes.php. Acesso: 10/08/2014

PINTAUDI, Silvana Maria, Os Mercados Públicos: Metamorfose de um espaço na história urbana. Departamento de Planejamento Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 2006.

Secretária de Estado de Saúde. Código de saúde do Paraná. Disponível em:

http://www.cascavel.pr.gov.br/arquivos/21102010_codigo_de_saude_estadual.pdf.

Acesso: 09/08/2014.

SELINGARDI, Ancelmo Aparecido Junior. Mercado Municipal. Jornal diário de Rio

Claro. Disponível em:

http://www.visiterioclaro.com.br/interna.php?idm=10&coract=1&matt=33. Acesso:

07/08/2014.

(35)

Universidade Federal de Ouro Preto. Arquitetura Brasileira II. Disponível em:

http://arquitentandoamandacarvalho.blogspot.com.br/2013/05/mercados- publicos.html. Acesso 07/08/2014.

(36)

8.0 ANEXOS

1. Artigo 34 código de obras de Cascavel – PR:

Segundo Art 34. Disposto pela prefeitura municipal de Cascavel é de competência da secretaria de obras públicas:

I - Planejar, operacionalizar e executar a política de obras públicas no Município;

II - Desenvolver orçamentos de obras públicas nas áreas urbana e rural;

III - Executar obras públicas no Município, por administração direta ou indireta, abrangendo a abertura e manutenção de vias públicas no perímetro urbano e rural, construção civil, galerias pluviais, pavimentação asfáltica e obras de artes especiais;

IV - Realizar a ampliação e manutenção nas vias urbanas e logradouros públicos e da iluminação pública de responsabilidade do Município;

V - Fiscalizar os projetos desenvolvidos e aprovados pela Secretaria Municipal de Planejamento;

VI - Fiscalizar as obras executadas por empresas contratadas pelo Município;

VII - Administrar a fabricação e transformação de matérias primas para aplicação em obras públicas;

VIII - Gerenciar e elaborar cronograma de projetos de obras públicas nos distritos rurais, viabilizando a execução de serviços e obras de infra-estrutura rural;

IX - Desenvolver projetos em conjunto com as organizações representativas dos distritos, visando melhorar a qualidade de vida na área rural;

X - Executar, coordenar e fiscalizar obras de recuperação, manutenção e adequação das estradas rurais, pavimentação poliédrica ou de pedras irregulares, bem como a manutenção de pontes e bueiros;

XI - Gerenciar e elaborar cronograma de projetos de obras públicas na área urbana;

XII - Elaborar cronograma de obras públicas nos distritos rurais, em conjunto com a Secretaria Municipal de Agricultura;

XIII - Executar obras públicas que visem a melhoria na qualidade de vida da população;

XIV - Buscar parcerias com o governo do Estado, para execução, fiscalização

(37)

e gerenciamento de obras de pavimentação e drenagem;

XV - Promover constantemente a modernização técnica por meio de estudos para a melhoria dos serviços oferecidos pela secretaria;

XVI - Realizar serviços de topografia para a execução de obras públicas;

XVII - Desenvolver ações integradas com outras Secretarias Municipais;

XVIII - Exercer o controle orçamentário no âmbito da Secretaria;

XIX - Executar atividades administrativas no âmbito da Secretaria;

XX - Efetuar o planejamento das atividades anuais e plurianuais, no âmbito da secretaria;

XXI - Zelar pelo patrimônio alocado na unidade, comunicando o órgão responsável sobre eventuais alterações.

2. Código 369 de saúde Estadual:

I. Edificações que atendam o especificado neste regulamento;

II. Condições higiênico-sanitárias dentro dos padrões estabelecidos pela legislação vigente quanto as Boas Práticas de Fabricação;

III. Ausência de focos de contaminação na área externa;

IV. Espaço suficiente para realizar os trabalhos de manipulação e fluxo adequado de produção;

V. Paredes e divisórias com acabamento liso, impermeável, lavável e em cor clara;

VI. Pisos com declive, de material de fácil limpeza; resistente, impermeável com drenos e ralos sifonados, ligados à fossa séptica (externamente) ou a rede de esgoto;

VII. Tetos com acabamento liso, impermeável, lavável e em cor clara;

VIII. Portas e janelas com superfície lisa, de fácil limpeza, ajustadas aos batentes, sem falhas de revestimento e com existência de proteção contra insetos e roedores;

IX. Iluminação natural ou artificial adequada à atividade desenvolvida, exigindo-se nesta última, luminárias protegidas;

X. Ventilação e circulação de ar capazes de garantir conforto térmico e ambiente livre de fungos, gazes, poeiras, fumaças e condensação de ar;

(38)

XI. Instalações sanitárias devidamente separadas para cada sexo, dotadas de papel higiênico, sabão líquido, toalhas de papel ou outro sistema higiênico seguro para secagem, presença de lixeiras com tampas de acionamento não manual.

a) As instalações sanitárias não poderão dar acesso direto as salas de manipulação ou de consumo de alimentos.

b) As instalações sanitárias para os manipuladores deverão ser separadas das instalações sanitárias destinadas aos consumidores.

XII. Lavatório dentro da área de manipulação de alimentos, com pia, sabão líquido neutro, escovas suspensas para limpeza de unhas, toalhas de papel ou outro sistema higiênico seguro para secagem.

XIII. Vestiários separados para cada sexo, com área compatível e armários ou cabideiros em número suficiente;

XIV. Abastecimento de água ligado ao sistema de abastecimento de água, ou sistema de potabilidade atestada;

XV. Resíduos sólidos oriundos do processo de fabricação de alimentos, acondicionados em sacos de lixo apropriado, em recipientes tampados de acionamento não manual, limpos, de fácil transporte e higienizados constantemente;

XVI. Equipamentos, móveis e utensílios em número suficiente e com modelos adequados ao ramo de atividade, dotados de superfícies de contato com o alimento lisas, íntegras, laváveis, impermeáveis, resistentes a corrosão, de fácil desinfecção e de material não contaminante.

XVII. Refrigeradores, congeladores e câmaras frigoríficas devem ser adequados ao ramo de atividade, ao tipo de alimento, a capacidade de produção, limpos e higienizados constantemente, dotados de termômetro de fácil leitura;

a) Na área de comercialização o termômetro deverá estar em área visível para o consumidor.

b) Quando o tipo de produto exigir cuidado especial de conservação deverá ser disponibilizado termômetro de máximo e mínimo, em consonância com a legislação vigente.

XVIII. Produtos de limpeza e desinfecção autorizados pelo órgão competente, adequados ao ramo de atividade, devidamente identificados e armazenados em local separado e seguro;

XIX. Manipuladores uniformizados de acordo com a atividade, com uniformes limpos, em bom estado de conservação.

(39)

a) Os manipuladores devem ter asseio corporal, tais como: mãos limpas, unhas curtas sem esmalte, sem adornos, entre outros.

b) Os manipuladores não poderão apresentar ferimentos e estado de saúde que possa acarretar prejuízos a atividade, tais como: tosse, diarréia entre outros;

c) Os manipuladores deverão ter hábitos higiênicos adequados, tais como não fumar, não tossir, não espirrar, não assoar o nariz, entre outros.

d) Os manipuladores deverão receber treinamento continuado, dentro do que preconiza as Boas Práticas de Fabricação, conforme o estabelecido neste regulamento.

XX. Exames de saúde de seus funcionários atualizados.

Referências

Documentos relacionados

Antes do dia da prova, cada aluno matriculado no CAUFAG em 2014.1deve verificar em que sala e horário deve realizar sua prova multidisciplinar, conforme

O Centro de Educação Infantil conta com uma disposição funcional e prática das salas de aula, a fim de obter uma qualidade espacial e fácil locomoção na

O assunto da presente produção foram os Trabalhos de Curso – TC do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz – CAUFAG. O trabalho

GRACIELE ERNA SCHUBERT KUHL, JOÃO PAULO TURMINA, SILMARA DIAS FEIBER, SOLANGE IRENE SMOLAREK DIAS, FULVIO NATÉRCIO FEIBER, CAROLINE SCHEFFER NOGUEIRA E MARIELI GURGACZ

¹Academica do curso de Arquitetura e Urbanismo, FAG – Faculdade Assis Gurgacz Figura 10: Morar só, ambientes criados por seus moradores..

Outro prédio que podemos observar na cidade de Cascavel-PR, apresentando-se como uma tardia manifestação Art Déco por possuir algumas características marcantes

A partir disso, o projeto almeja subsidiar o Plano Diretor de 2006 para o município de Cascavel – PR, conforme foi aprovado, percebendo a necessidade da

A partir do pressuposto de que o objetivo da reclusão da indivídua é reinserção social da detenta, o trabalho consiste em analisar o espaço penitenciário do ponto de vista