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SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL QUARTA COMISSÃO DISCIPLINAR

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Academic year: 2021

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SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL – QUARTA COMISSÃO DISCIPLINAR

Processo nº 718/2021

Denunciados: Daniel Sampaio de Azambuja e Alessandro de Souza Queiroz

Competição: Campeonato Brasileiro de Aspirantes de 2021. Relatora: Adriene Silveira Hassen

RELATÓRIO

Trata-se de denúncia ofertada pela Procuradoria de Justiça Desportiva deste Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol acerca de fatos supostamente ocorridos e descritos na súmula da partida realizada no dia 15/07/2021 entre Ceara x Fluminense, válida pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B de 2021.

A Procuradoria denunciou o Sr. Daniel Sampaio de Azambuja, auxiliar técnico do Ceará, nas iras do artigo 258 do CBJD, por três vezes, em concurso material, em virtude de constar na súmula que, aos dez minutos do segundo tempo, o denunciado teria aplaudido de “forma

irônica uma decisão da arbitragem e citar as seguintes palavras : ‘ voces estao de brincadeira porra’ (sic). Prosseguiu a arbitragem narrando que “após ser expulso, continuou proferindo as seguintes palavras: ‘esse arbitro é um bandido, voces sao todos bandidos, sempre vem aqui pra roubar’" (sic).

Por esta razão, lhe fora atribuída a prática da primeira conduta tipificada no artigo 258 do CBJD.

O árbitro da partida ainda fez constar na sumula que o denunciado em questão, “após deixar a área técnica, foi para o lado de fora

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continuou proferindo as seguintes palavras :’ voce é um vagabundo, você é um vagabundo ‘, sendo necessário paralisar a partida para retira-lo das imediações do campo de jogo e retornar para o vestiário.” (sic), tendo a

Procuradoria imputado ao Sr. Daniel novo artigo 258 do CBJD.

Por fim, no que concerne a este denunciado, a terceira atribuição de conduta infracional do artigo 258 do CBJD se deu em virtude de “ao termino do jogo, o sr daniel sampaio de azambuja, adentrou o campo

de jogo e foi em direção a equipe de arbitragem e proferiu as seguintes palavras com o dedo em riste contra o assistente sr anderson moreira de farias : ‘ voce não tem caratér, eu vim aqui olhar na sua cara e dizer que voce nao tem carater’” (sic).

O denunciado é primário.

A Procuradoria denuncio, outrossim, o Sr. Alessandro de Souza Queiroz, gerente de futebol do Ceará, nas iras dos artigos 258 do CBJD, em virtude de constar no campo “Ocorrências/Observações” da súmula da partida, o denunciado “ficou na arquibancada atrás do assistente

jailson albano da silva, proferindo as seguintes palavras : ‘voce é um safado ! esse trio é uma palhaçada ! voces sao uns palhaços ! arbitro mal intecionado arbitragem ridicula !’".

O gerente de futebol denunciado é primário.

Regularmente citados, os denunciados compareceram à sessão de instrução e julgamento acompanhados de sua procuradora, Dra. Bárbara Petrucci.

Prosseguiu-se à fase probatória com a tomada dos depoimentos pessoais e oitiva de testemunhas.

Em seguida, manifestações orais pela Procuradoria e pela defesa.

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ACORDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos do processo em epígrafe, ACORDAM os integrantes desta Quarta Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, à unanimidade, em julgar parcialmente procedente a denúncia em relação ao denunciado Daniel Sampaio de Azambuja, com atribuição do voto médio proferido pela relatora que, aplicando o artigo 184 do CBJD, suspendia o auxiliar técnico em uma partida nas iras do artigo 258 do CBJD pela primeira conduta praticada; em mais uma partida, conforme artigo 258 do CBJD, pela segunda conduta praticada; e, reconhecendo a realização da infração prevista no artigo 258-B do CBJD além daquela prevista pelo 258 do CBJD, aplicando o artigo 183 do CBJD, suspendeu o denunciado em mais uma última partida com fulcro no artigo 258 do CBJD (totalizando três partidas de suspensão). Vencido o auditor Felipe Tadeu Moreira Lima do Rego Barros, que acompanhava a relatora quanto às duas primeiras condutas, divergindo da terceira, entendendo pela reclassificação para o artigo 258-B do CBJD e aplicando uma partida de suspensão (totalizando três partidas de suspensão). Vencido, ainda, o Presidente Jorge Octávio Lavocat Galvão que acompanhou a relatora, divergindo, apenas quanto a dosimetria da ultima conduta praticada, oportunidade em que aplicou duas partidas de suspensão nas iras do artigo 258 do CBJD (totalizando quatro partidas de suspensão).

Concernente ao denunciado Alessandro de Souza Queiroz, por maioria, Quarta Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva absolveu o denunciado, vencida a relatora que o condenava a quinze dias de suspensão nas iras do artigo 258 do CBJD.

VOTO

Inicialmente, passo a análise das condutas praticadas pelo auxiliar técnico do Ceará, Sr. Daniel Sampaio de Azambuja.

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O membro da comissão técnica fora denunciado nas iras do artigo 258 do CBJD, em virtude de constar na súmula da partida que, aos dez minutos do segundo tempo, o denunciado teria aplaudido de “forma irônica

uma decisão da arbitragem e citar as seguintes palavras : ‘ voces estao de brincadeira porra’ (sic). Prosseguiu a arbitragem narrando que “após ser expulso, continuou proferindo as seguintes palavras: ‘esse arbitro é um bandido, voces sao todos bandidos, sempre vem aqui pra roubar’" (sic). Por

esta razão, lhe fora atribuída a prática da primeira conduta tipificada no artigo 258 do CBJD.

Ainda na narrativa, o árbitro fez constar na sumula que o denunciado em questão, “após deixar a área técnica, foi para o lado de fora

do alambrado e ficou atrás do assistente sr. anderson moreira de farias, e continuou proferindo as seguintes palavras :’ voce é um vagabundo, você é um vagabundo ‘, sendo necessário paralisar a partida para retira-lo das imediações do campo de jogo e retornar para o vestiário.” (sic), tendo a

Procuradoria imputado a denunciado novo artigo 258 do CBJD.

Por fim, no que concerne a este denunciado, a terceira atribuição de conduta infracional do artigo 258 do CBJD se deu em virtude de “ao termino do jogo, o sr daniel sampaio de azambuja, adentrou o campo

de jogo e foi em direção a equipe de arbitragem e proferiu as seguintes palavras com o dedo em riste contra o assistente sr anderson moreira de farias : ‘ voce não tem caratér, eu vim aqui olhar na sua cara e dizer que voce nao tem carater’” (sic).

Em seu depoimento pessoal, o Sr. Daniel aponta que o assistente da arbitragem teria chamado a atenção do seu banco de reservas de maneira brusca, oportunidade em que o denunciado teria “brincado” que teria de atribuir-lhe cartão amarelo, tudo em amenidade.

Prosseguiu informando que este mesmo assistente da arbitragem teria atribuído cartões amarelos à algumas pessoas do seu banco de reservas, momento em que esclareceu ao assistente da arbitragem que nem ele – denunciado – e nem seus atletas estavam se dirigindo ao árbitro, contudo, ainda assim, permaneciam sendo repreendidos.

Afirmou ter se insurgido ante à conduta do assistente da arbitragem proferindo o dizer “está de sacanagem”, dentre outras expressões de reclamação, mas aduz não ter se utilizado de expressões de baixo calão.

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Confirmou que, após ter sido expulso pelo árbitro, ao fim da partida, retornou ao campo de jogo para dirigir-se à equipe de arbitragem, solicitando esclarecimentos pela sua expulsão.

Passou-se à oitiva da testemunha, Matheus Rodrigues, nutricionista do Ceará.

Antes, contudo, houve manifestação da Procuradoria pela oitiva de ambas as testemunhas ali presentes com caráter meramente informativo posto que estiveram presente na sala virtual quando do depoimento pessoal dos denunciados.

Dada a palavra à advogada da defesa, esta apontou pela ausência de efeito prático da insurgência da Procuradoria uma vez que sessão possui transmissão pelo site do STJD.

À unanimidade, os auditores, apesar de concordar com a ausência de efeito prático de as testemunhas não estarem presentes à sala virtual da sessão, acolheram o pedido da Procuradoria.

Em seu relato, Sr. Matheus, nutricionista, informa que estava próximo ao denunciado no momento em que este estava alterado, uma vez que realizava tarefa de sua competência, qual seja, fornecer lanches para policiais que ficam próximo ao banco e pessoas da Federação.

Afirma que presenciou a expulsão do denunciado, assim como que o auxiliar técnico tentava dialogar com o assistente da arbitragem. Pontual que o Sr. Daniel tentava orientava o seu time, mas era repreendido pelo assistente da arbitragem que dizia, segundo a testemunha, que o denunciado não trabalharia mais no banco de reserva. Nesse momento o denunciado teria indagado ao assistente da arbitragem qual seria a conduta por ele praticada que estava sendo reprimida pela arbitragem.

A testemunha afirma ter presenciado apenas a primeira conduta atribuída ao denunciado.

Ouvido o Sr. André Figueiredo, coordenador de futebol do Ceará, este informou que não consegue precisar o tempo que o denunciado esteva no alambrado.

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Em sua manifestação a Procuradoria manteve as razões da denúncia, confirmando-a.

Dada a palavra à defesa, foram ratificados os fatos conforme trazidos pelo denunciado e pela testemunha Matheus Rodrigues, no sentido de que as palavras narradas na súmula não corresponderem com aquelas que foram de fato ditas, que houve sim reclamação, mas jamais com o teor descrito na súmula e que se deu como insurgência à alegada conduta persecutória do assistente da arbitragem para com o denunciado.

A defesa requereu a absolvição, e, eventualmente a atribuição de pena mínima convertida em advertência.

A prova produzida pela defesa, ao meu sentir, corrobora a narrativa da súmula no tocante a terem havido três momentos de irresignação exacerbada pelo denunciado ante a atuação da arbitragem.

O denunciado não nega o questionamento exagerado, contudo afirma veementemente que jamais proferiu as palavras descritas na súmula da partida.

A prova testemunhas, descompromissada, é no sentido de confirmar, também, a irresignação.

Assim restaram incontroversas as três condutas autônomas apontadas pela Procuradoria e praticadas pelo denunciado, e, ainda, confessado pelo próprio auxiliar técnico a invasão de campo após o termino da partida.

Deste modo, acolho parcialmente a denúncia, aplicando, primeiramente o artigo 184 do CBDJ no presente caso, entendendo pela realização do tipo infracional previsto pelo artigo 258 por ter o denunciado aplaudido de “forma irônica uma decisão da arbitragem e citar as seguintes

palavras : ‘ voces estao de brincadeira porra’ (sic), e, “após ser expulso, continuou proferindo as seguintes palavras: ‘esse arbitro é um bandido, voces sao todos bandidos, sempre vem aqui pra roubar’" (sic).

Ainda entendo por nova infração prevista pelo artigo 258 do CBJD ao “após deixar a área técnica, foi para o lado de fora do alambrado

e ficou atrás do assistente sr. anderson moreira de farias, e continuou proferindo as seguintes palavras :’ voce é um vagabundo, você é um

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vagabundo ‘, sendo necessário paralisar a partida para retira-lo das imediações do campo de jogo e retornar para o vestiário.” (sic).

E, por fim, quanto às condutas de “ao termino do jogo, o sr

daniel sampaio de azambuja, adentrou o campo de jogo e foi em direção a equipe de arbitragem e proferiu as seguintes palavras com o dedo em riste contra o assistente sr anderson moreira de farias : ‘ voce não tem caratér, eu vim aqui olhar na sua cara e dizer que voce nao tem carater’” (sic),

entendo pela realização, em concurso forma, dos tipos infracionais previstos pelos artigos 258-B e 258 do CBJD.

Passando à dosimetria da pena, observo o artigo 178 do CBJD que determina que a penalidade deve ser aplicada entre os limites mínimos e máximos, levando em conta a gravidade da infração, a sua maior ou menor extensão, os meios empregados, os motivos determinantes, os antecedentes desportivos e as circunstâncias agravantes e atenuantes.

Quanto à primeira conduta praticada, verificando a circunstancias que atenuam a penalidade, neste caso consistente na primariedade do denunciado, artigo 180, IV do CBJD, assim como a agravante contida no inciso III do artigo 179 do CBJD, por se tratar de membro de comissão técnica, não devendo se dirigir à comissão de arbitragem, muito menos de forma desrespeitosa, aplico uma partida de suspensão conforme artigo 258 do CBJD.

No que tange à segunda conduta, de mesma forma, entendo hipótese de invocação da agravante contida no artigo 180, IV do CBJD, assim como a agravante contida no inciso III do artigo 179 do CBJD, razão pela qual aplico outra partida de suspensão.

Por fim, quanto às ultimas condutas, aplicando o artigo 183 do CBJD, condeno a uma partida de suspensão nas iras do artigo 258 do CBJD, ainda por reconhecer a incidência do inciso IV do artigo 180 do CBJD e inciso III do artigo 179 do CBJD.

As razões dos votos divergentes acompanham a presente minuta.

Passo agora à análise do das condutas praticadas pelo gerente de futebol do Ceará, Sr. Alessandro de Souza Queiroz.

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O gerente de futebol do Ceara, Sr. Alessandro de Souza Queiroz, fora denunciado pela Procuradoria nas iras dos artigos 258 do CBJD, em virtude de constar no campo “Ocorrências/Observações” da súmula da partida, que “ficou na arquibancada atrás do assistente jailson

albano da silva, proferindo as seguintes palavras : ‘voce é um safado ! esse trio é uma palhaçada ! voces sao uns palhaços ! arbitro mal intecionado arbitragem ridicula !’".

Em seu depoimento pessoal, o Sr. Alessandro afirma que não estava atrás do assistente da arbitragem, mas, sim, nos últimos andares da arquibancada, ao centro do gramado, próximo à cabine de transmissão, e se encontrava assentado ao lado do Sr. André Figueiredo, coordenador de futebol do Ceará, bem como do presidente da agremiação.

Informou que os três comentavam sobre a atuação da arbitragem, tendo proferido expressões como “péssimo trabalho” e “palhaçada”, entre eles, mas, jamais contra a equipe de arbitragem em tom de xingamento.

Asseverou que a menos de um metro de distância do trio se encontrava a observadora de arbitragem da CBF, Eveliny Almeida, a responsável pelo relato para o quarteto de que o denunciado teria dito que arbitragem era ruim.

Aponta o denunciado que seria humanamente impossível ouvir de dentro de campo os comentários “internos” havidos entre o trio.

Afirmou que a observadora de arbitragem tem problemas com o clube, perseguindo-o em diversas oportunidades, sempre com a “predisposição de atrapalhar a agremiação”.

Informa que o clube já teria acionado a Federação Regional denunciando formalmente as condutas da observadora.

Confirma o denunciado não ter havido esboço de discussão com a Sra. Eveliny apesar desta ter sido supostamente irônica ao dirigir-se ao trio no sentido de que a “arbitragem do Ceara é pior do que a BH porque não favorecia o clube” daquele estado.

Passou-se, assim, à oitiva da testemunha, Matheus Rodrigues, nutricionista do Ceará.

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Antes, contudo, houve manifestação da Procuradoria pela oitiva de ambas as testemunhas ali presentes com caráter meramente informativo posto que estiveram presente na sala virtual quando do depoimento pessoal dos denunciados.

Dada a palavra à advogada da defesa, esta apontou pela ausência de efeito prático da insurgência da Procuradoria uma vez que sessão possui transmissão pelo site do STJD.

À unanimidade, os auditores, apesar de concordar com a ausência de efeito prático de as testemunhas não estarem presentes à sala virtual da sessão, acolheram o pedido da Procuradoria.

Em seu relato, Sr. Matheus, afirmou não poder contribuir com o testemunho da conduta atribuída ao Sr. Alessandro, tão somente àquelas em que envolviam o Sr. Daniel (outro denunciado).

Dada a palavra ao Sr. André Figueiredo, coordenador de futebol do Ceará, este confirmou toda a versão dos fatos apresentada pelo denunciado, qual seja, o posicionamento distante do campo do Sr. Alessandro; a tratativa interna do denunciado com a testemunha e o presidente da agremiação e, jamais, com a arbitragem; e, por fim, a perseguição da Sra. Eveliny com a equipe do Ceará.

Mais uma vez, em sua manifestação a Procuradoria confirmou as razões da denúncia.

A defesa, por sua vez, também confirmou os fatos como narrados pelo depoimento pessoal do denunciado, pugnando pela absolvição, e, eventualmente a atribuição de pena mínima convertida em advertência.

Nos termos do artigo 58 do CBJD a súmula da partida tem presunção relativa de veracidade.

A análise dessa relatora, após todas as provas produzidas nos autos é no sentido de não ter logrado êxito a defesa no afastamento dessa presunção.

Como bem se sabe, em período pandêmico em que se tem a proibição do comparecimento de torcedores nos estádios, resta extremamente viável e até mesmo comum que reclamações desrespeitosas às marcações da arbitragem sejam ouvidas pela própria comissão, e no caso,

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pela observadora da arbitragem que, fato incontroverso, estava próxima ao trio de dirigentes, em condição de escutar o que fora dito e relatar ao árbitro.

Assim, tenho por realizado pelo denunciado o tipo infracional previsto pelo artigo 258 do CBJD, razão pela qual acolho o pedido da Procuradoria.

Passando à dosimetria da pena, observo o artigo 178 do CBJD que determina que a penalidade deve ser aplicada entre os limites mínimos e máximos, levando em conta a gravidade da infração, a sua maior ou menor extensão, os meios empregados, os motivos determinantes, os antecedentes desportivos e as circunstâncias agravantes e atenuantes.

Verifico a realização de circunstancia que atenua a penalidade a ser atribuída ao denunciado, qual seja, sua primariedade (artigo 180, IV do CBJD), assim como reconheço a agravante contida no inciso III do artigo 179 do CBJD, conduta mais gravosa, razão pela qual condeno-o a suspensão por quinze dias na forma do artigo 258 do CBJD.

Entretanto, restei vencida nas minhas razões, tendo sido absolvido o denunciado, por maioria, conforme voto divergente do auditor Felipe Tadeu Moreira Lima do Rego Barros, seguido do Presidente Jorge Octávio Lavocat Galvão que acompanha a presente minuta

De Brasília para o Rio de Janeiro, 02 setembro de 2021

Adriene Hassen

Referências

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