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empreendedorismo

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Ensino a Distância

Ensino a Distância

Disciplina Disciplina Empreendedorismo e Planejamento Empreendedorismo e Planejamento Autora Autora Dalva Santana Dalva Santana Design

Design / / Diagramação Diagramação

Tina Perrone

Tina Perrone

Guilherme Cruz da Silveira

Guilherme Cruz da Silveira

Atendimento ao Aluno EAD

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DDG 0800.0514131 DDG 0800.0514131 DDG: 0800.6426363 DDG: 0800.6426363 E-mail:

E-mail: alunoead@ulbralunoead@ulbra.br a.br  Campus Canoas: Campus Canoas:  Av

 Av. Farroupilha, 80. Farroupilha, 8001 · Prédio 01 · Prédio 11 · 2º andar - C11 · 2º andar - Corredor centraorredor central - Sala 130 · Canl - Sala 130 · Canoas/RSoas/RS  Atendimento de

 Atendimento de segunda-feira a sexta-segunda-feira a sexta-feira: Manhã/Tfeira: Manhã/Tarde/Noite: Das 8arde/Noite: Das 8:00hs às 22:00hs às 22:30hs:30hs  Atendimento ao

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 Apresentação Geral do conteúdo

Estimados alunos!

O objetivo principal desta etapa é proporcionar a vocês

conhecimentos sobre o termo empreendedorismo e também sobre

como ser empreendedor. Além disso, veremos as características

empreendedoras que devem ser construídas ao longo do aprendizado

e a diferenciação sobre empreendimentos em si e abertura do

próprio negócio. Algumas temáticas estão vinculadas a inovação, a

criatividade, ao potencial empreendedor, ao conceito de empresa,

tipos de empreendedores e ao processo de empreender. Outro foco da

disciplina será o Plano de Negócios, que todo empreendedor deve não

somente conhecer, mas executá-lo ao pensar seu futuro negócio.

Esperamos que os objetivos propostos neste módulo sejam

alcançados e que os assuntos aqui tratados passem a ser de domínio

permanente de vocês, futuros prossionais executivos do mercado e

empreendedores.

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Professora Autora

Dalva Santana: é formada em Administração pela Universidade Luterana

do Brasil (ULBRA), com especialização em Estratégia Empresarial

e Gestão de Projetos. Mestre em Educação com a temática sobre

Empreendedorismo Juvenil. Professora do curso de Logística da ULBRA

Canoas/RS. Atualmente, preside a Diretoria de Logística Reversa e Meio

Ambiente do Núcleo de Logística do RS. Possui sua própria consultoria

na área de Logística, atuando em projetos empresariais, bem como

em treinamentos e palestras nas Regiões Sul, Sudeste e

Centro-Oeste do país. Também atua como palestrante na área de Logística e

Empreendedorismo.

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6 www.ulbra.br/ead    S  u   m    á  r    i  o

SUMÁRIO

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1. Conceitos básicos sobre Empreendedorismo

2. O Empreendedorismo: conceito de empresa,

tipos de empresa e escolha de negócio

3. As trajetórias e os papéis do empreendedor

4. O perfil empreendedor

5. Tipologias de empreendedorismo

6. Empreendedorismo: uma perspectiva processual

7. Liderança e empreendedorismo

8. O que é plano de negócios

9. Descrevendo a estrutura do plano de negócios

10. Empreendedorismo, Comunicação e Inovação

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EMPREENDEDORISMO E PLANEJAMENTO

 Capítulo 1

Conceitos básicos sobre empreendedorismo

Neste capítulo são abordados os conceitos do termo empreendedorismo. Você, ao terminar o capítulo, deve ser capaz de:

• compreender os conceitos de empreendedorismo;

• conhecer a cronologia histórica do termo empreendedorismo.

Alguns apontamentos sobre o termo empreendedorismo1

A pessoa que assume o risco de começar uma empresa é um empreendedor.

Empreendedor é uma palavra que vem do latim imprendere, que signica “decidir realizar

tarefa difícil e laboriosa” (Dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2001), “colocar em

execução” (Dicionário Aurélio, 1975). Tem o mesmo signicado da palavra francesa

entrepreneur , que deu origem à inglesa entrepreneurship. Esta última é utilizada para

designar o comportamento do empreendedor (MAXIMIANO, 2006, p.1).

É comum escutarmos em diferentes programas de televisão ou lermos em textos da mídia impressa os termos “oportunidade”, “desao”, “criatividade” e “liberdade”. Imagina-se o empreendedorismo como algo que deve “ser criativo”, e é condição para “ser mais livre” na dimensão prossional.

Este conjunto de termos se vincula diretamente à ideia de empreendedorismo.

Há também um imperativo contemporâneo, expresso na palavra conecte-se, que

empresta signicados ao termo empreendedorismo – para ser empreendedor é preciso “estar conectado”, participar deste novo mundo virtual e, ao mesmo tempo, “estar antenado”, ligado, por dentro das tendências atuais do mundo e do trabalho.

Dornelas (2001) informa que Richard Cantillon, escritor e economista francês do século XVII, foi um dos primeiros a diferenciar o empreendedor (aquele que assume riscos) e o capitalista (aquele que fornece o capital). Posteriormente, com a Revolução Industrial do século XVIII, a diferenciação entre investir e empreender ganha contornos bem mais expressivos.

1 Excerto de Dissertação de Mestrado – Dalva Santana com a temática: “Aprendendo a ser jovem e empreendedor em tempos líquidos: uma análise da revistaPequenas Empresas & Grandes Negócios”.

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Gestão Empresarial e Empreendedorismo

   C  o   n   c   e    i    t  o  s    b    á  s    i  c  o   s   s   o    b  r  e   e   m   p   r   e   e   n    d  e    d  o   r    i  s  m   o

O autor supracitado destaca um exemplo signicativo: de acordo com ele, Thomas Edison pôde desenvolver suas pesquisas em química e eletricidade graças ao auxílio de investidores, que nanciavam seus projetos. O empreendedor, aqui, é Thomas Edison, que tem a iniciativa mas não o capital, e os investidores, por sua vez, são aqueles que apostaram (nanceiramente) nos projetos inovadores e num retorno lucrativo.

Cabe ressaltar que, muitas vezes, um empresário ou um administrador é visto também – e necessariamente – como um empreendedor. No entanto, vale destacar que os atributos que denem um sujeito empreendedor vinculam-se à exibilidade, ao assumir riscos, ao constante movimento, e nem todo empresário administra seu negócio com este perl.

Na formulação dada por Shane e Baron (2007):

Empreender signica entender como surgem as oportunidades para criar  algo novo (novos

produtos ou serviços, novos mercados, novos processos de produção ou matérias-primas, novas formas de organizar as tecnologias existentes); como são descobertas ou criadas por indivíduos especícos que, a seguir, usam meios diversos paraexplorar  oudesenvolver  essas

coisas novas, produzindo assim uma ampla gama de efeitos. (P.6)

Neste sentido, o empreendedorismo se vincula a capacidades cognitivas e ao hábil aproveitamento dos recursos e condições disponíveis para explorar novos campos de produção e consumo. O empreendedor seria capaz de ler as conjunturas e denir estratégias e utilizar o que está disponível, preparando seu negócio, provocando uma gama de efeitos. Não é, portanto, apenas uma questão de tentativa ou iniciativa, é também (e especialmente) uma questão de êxito e de sucesso. Pensando, também, sobre o sujeito que se lança na “aventura” do empreendedorismo, Maximiano (2006) desta que:

A ideia de um espírito empreendedor está de fato associada a pessoas realizadoras, que mobilizam recursos e correm riscos para iniciar organizações de negócios. Embora existam empreendedores em todas as áreas da atividade humana, em seu sentido restrito a palavra designa a pessoa que cria uma empresa – uma organização de negócios. (P.2)

Nesta acepção, voltada especicamente para o empreendimento em negócios especícos, como uma empresa, por exemplo, o sujeito empreendedor é descrito como aquele que está disposto a realizar coisas e a correr riscos.

Articulando os dois excertos, pode-se dizer que empreender requer que o sujeito analise as circunstâncias, identique oportunidades, utilize meios de produzir, imagine algo novo e calcule os riscos minimizados necessários para prosperar. Nas mais diversas atividades, os prossionais são interpelados por estas ideias – aproveitar as oportunidades, explorar novos nichos, desenvolver novos produtos ou serviços. Para exemplicar, trago aqui um fragmento da reportagem publicada no caderno Empregos &

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9 www.ulbra.br/ead    C  o   n   c   e    i    t  o  s    b    á  s    i  c  o   s   s   o    b  r  e   e   m   p   r   e   e   n    d  e    d  o   r    i  s  m   o

Gestão Empresarial e Empreendedorismo

Funcionários que sugerem inovações e melhorias para a empresa são uma r aridade no mercado de trabalho. Os chamados intraempreendedores, aqueles que apresentam uma postura engajada no meio corporativo, correspondem a apenas 0,6% dos trabalhadores brasileiros, de acordo com a pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Dessa forma, “ser empreendedor” também se vincula, atualmente, a uma atitude de engajamento no local de trabalho.

Dados históricos do empreendedorismo

Desde os primórdios, já no mundo de negócios, houve o espírito empreendedor. Ou seja, já existiam pessoas com ideias que usavam sua criatividade.

A fase introdutória representa um compacto da origem do empreendedorismo.

Empreender: como faço para ser empreendedor? Empreender é sair para ação.

Ser um empreendedor é buscar mais, e para isso é necessário conhecer, planejar, encontrar o melhor caminho, comprometer-se, acreditar e calcular os riscos que se quer correr. Ser empreendedor é saber que tudo depende somente de você!

Temos uma evolução no empreendedorismo: desde os primórdios da humanidade já existiam ideias criativas.

Exemplo 1: após a Revolução Industrial, a produtividade encadeou diversas mudanças na maneira de como se organizar as empresas, e, no nal do século XIX, tivemos Henry Ford, um dos maiores empreendedores do século XX, inovando com muita criatividade a indústria automobilística. Como? A meta de Ford: fazer com que todas as pessoas pudessem ter um automóvel. E ele foi além disso! Ford criou várias soluções: padronização das peças, horas de trabalho, linha de montagem.

Exemplo 2: o barão de Mauá foi um dos grandes empreendedores do Brasil. Criou a Companhia de Navegação do Amazonas, estendeu os cabos de telégrafos no Rio de Janeiro na época de D. Pedro II, ajudou na fundação do Banco do Brasil e estava sempre procurando novos desaos.

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Gestão Empresarial e Empreendedorismo

   C  o   n   c   e    i    t  o  s    b    á  s    i  c  o   s   s   o    b  r  e   e   m   p   r   e   e   n    d  e    d  o   r    i  s  m   o

Mas, anal, o que é empreendedorismo?

O empreendedor precisa saber gerenciar os recursos físicos e humanos e estabelecer metas. Shane e Baron (2006, p.10) denem:

Empreendedorismo – um campo de estudos que busca entender como surgem as oportunidades para criar novos produtos ou serviços, novos mercados, processos de produção, formas de organizar as tecnologias existentes ou matérias-primas e como são descobertas por pessoas especícas, que então usam vários meios para explorá-las ou desenvolvê-las.

Entende-se por essa interpretação que, para entender o empreendedorismo como um processo e como uma atividade nas quais os empreendedores se envolvem, precisamos considerar os seguintes aspectos:

1. as condições econômicas, tecnológicas e sociais das quais as oportunidades surgem;

2. as pessoas que reconhecem essas oportunidades (empreendedoras);

3. as técnicas de negócios e estruturas jurídicas que elas usam para desenvolvê-las; 4. os efeitos sociais e econômicos produzidos por tal desenvolvimento.

Revisando alguns conceitos importantes

Na visão de Drucker (1998), o empreendedorismo é direcionado às mudanças, e o empreendedor está sempre em busca de novas oportunidades. É o indivíduo inovador, transformador e criativo. Segundo o autor, a nova ordem é a sociedade do conhecimento, baseada na mudança das condições humanas (KUAZAQUI, 2006, p.46).

Ainda nessa perspectiva, Drucker (1974) explana que empreendedorismo é: prática; visão de mercado; evolução, e diz, ainda:

O trabalho especíco do empreendedorismo numa empresa de negócios é fazer os negócios de hoje serem capazes de fazer o futuro, transformando-se em um negócio diferente [...] Empreendedorismo não é nem ciência, nem arte. É uma prática.

Ser empreendedor signica, acima de tudo, a capacidade de realizar coisas novas, pôr em prática ideias próprias.

Segundo a teoria do empresário inovador, economista Joseph Schumpeter, o empreendedor precisa ter a capacidade de inovar, revigorando o sistema econômico, expandindo o horizonte. Para ele o empreendedor deixa como símbolo a destruição criativa, sendo que a postura prossional mexe com desaos e grandes mudanças da economia.

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Gestão Empresarial e Empreendedorismo

Já para Dornelas (2005, p.21) os empreendedores são pessoas diferenciadas, que possuem motivação singular, apaixonadas pelo que fazem, não se contentam em ser mais um na multidão, querem ser reconhecidas e admiradas, referenciadas e imitadas,

querem deixar um legado. Desse modo, ser empreendedor é ter visão. A palavra visão

vem do termo inglês vision, que tem origens religiosas e signica ver algo que os demais

não veem. A capacidade de percepção e intuição permite que certas pessoas enxerguem o que os demais não percebem. Podemos então dizer que o empreendedor precisa ter visão de futuro. As visões de futuro são de grande valor para um empreendedor, para nortear decisões e ações a serem tomadas no presente.

Assim, o empreendedorismo costuma ser denido como o processo pelo qual indivíduos iniciam e desenvolvem novos negócios. Pode ser considerado como um complexo fenômeno que envolve o empreendedor, a empresa e o ambiente no qual o processo ocorre.

Segundo a denição de Dolabela (1999), desenvolvida dentro de um amplo contexto econômico, “empreendedorismo envolve qualquer forma de inovação que tenha uma relação com a prosperidade da empresa”. Em outras palavras, um empreendedor tanto pode ser uma pessoa que inicie sua própria empresa como alguém comprometido com a inovação de empresas já constituídas. O ponto principal dessa denição é que o empreendedorismo (nos casos de empresas novas ou já há algum tempo estabelecidas) torna-se fator primordial, fazendo com que os negócios sobrevivam e prosperem num ambiente econômico e de mudanças (culturais, sociais, geográcas). Nessa direção, o autor argumenta que o empreendedorismo seria um processo contínuo, ou seja, as novas oportunidades são percebidas pelos indivíduos com visão empreendedora e as exploram, assim como conseguem transformar os problemas em grandes e destacáveis oportunidades.

Segundo Timmons (apud DOLABELA, 1999, p.29), “o empreendedorismo é uma revolução silenciosa que será para o século XXI mais do que a revolução industrial foi para o século XX”.

Sabe-se que o empreendedorismo é um fenômeno cultural, e, segundo Dolabela (1999),

[...] é fruto dos hábitos, práticas e valores das pessoas. Existem famílias mais empreendedoras do que outras, assim como cidades, regiões, países. Na verdade, aprende-se a ser empreendedor pela convivência com outros empreendedores [...] o empreendedor aprende em um clima de emoção e é capaz de assimilar a experiência de terceiros.

O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais (DORNELAS, 2005, p.39).

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Gestão Empresarial e Empreendedorismo

   C  o   n   c   e    i    t  o  s    b    á  s    i  c  o   s   s   o    b  r  e   e   m   p   r   e   e   n    d  e    d  o   r    i  s  m   o A evolução do empreendedorismo

O empreendedorismo tem uma evolução cronológica que destacamos a seguir: Segundo Kuazaqui (2006, p.7),

Em 1895, H. G. Wells escreveu A máquina do tempo, em que pontuava e comparava o

presente situacional e um provável futuro totalmente diferente. Assim, no que se refere às empresas, pode-se dizer que elas podem optar por um futuro provável, ao qual poderão se adaptar e no qual poderão se inserir, utilizando seus recursos a partir da percepção. Mas também pode optar por um futuro ideal, que será construído no presente, para que nele possa atuar no futuro.

Muito signicativo neste ponto é lembrar de Henry Ford. Quem era ele? Não foi nem um gênio administrativo e nem um tecnólogo, mas sim um homem de visão. Ele teve a capacidade de constatar que os automóveis fabricados em linhas de montagem teriam redução de custos e que assim o produto estaria ao alcance de maior número de clientes. Assim sendo, a fabricação industrial do automóvel favoreceu uma grande fatia da população.

Analisando a indústria de informática, até a década de 80, a produção era de

hardware, o que era considerado o centro de negócio. Os fabricantes de hardware

desenvolviam os softwares  e assim eram compatíveis apenas com a sua própria

fabricação. Mas com o tempo começaram a vender soluções corporativas. Assim o resultado era:

Como negócio se apresentava um pequeno volume com preços e margens muito altos.

Os produtos estavam acessíveis para serem adquiridos por grandes empresas, bancos, laboratórios de pesquisas e instituições de ensino.

Nos dias atuais, podemos citar como exemplo a Microsoft, que é o resultado do

talento empreendedor de Bill Gates. A visão de Bill Gates não era para hardware, mas a

ideia era para software. Foi então que criou a Microsoft e até hoje continua fabricando-a

de forma que se compatibiliza com hardware. Assim, podemos comparar:

Bill Gates da informática com Henry Ford dos automóveis, pois seus produtos acessíveis para poucos conquistaram um mercado de massa.

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Gestão Empresarial e Empreendedorismo

Já o empresário inovador Joseph Schumpeter é conhecido como o empreendedor

de senso de oportunidade. Ele possui a capacidade de desaar novos mercados. A diferença deste empreendedor está na habilidade de lidar com o conjunto de necessidades para gerir bons negócios, tais como capital, tecnologia, etc.

Uma citação para lembrarmos o que signica empreendedorismo: “Boa parte do progresso americano é produto do indivíduo que teve uma ideia, foi atrás dela, modelou-a, ateve-se rmemente a ela durante todas as adversidades e então produziu essa ideia, vendendo-a e lucrando com ela” (Hubert Humphrey, 1966). Nesse sentido, Lenzi (2009) argumenta que o empreendedorismo congura-se como principal fator de desenvolvimento econômico e social de um país. O autor considera que é através desse fenômeno que iniciativas isoladas ou conjugadas poderão reverter em crescimento ao país e sua população.

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Gestão Empresarial e Empreendedorismo

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Recapitulando

Empreendedor é uma palavra que vem do latim imprendere, que signica

“decidir realizar tarefa difícil e laboriosa” (Dicionário Houaiss da língua portuguesa,

2001), “colocar em execução” (Dicionário Aurélio, 1975). Tem o mesmo signicado da

palavra francesa entrepreneur , que deu origem à inglesa entrepreneurship. Esta última

é utilizada para designar o comportamento do empreendedor (MAXIMIANO, 2006, p.1). Neste sentido, o empreendedorismo se vincula a capacidades cognitivas e ao hábil aproveitamento dos recursos e condições disponíveis para explorar novos campos de produção e consumo. O empreendedor seria capaz de ler as conjunturas e denir estratégias e utilizar o que está disponível, preparando seu negócio, provocando uma gama de efeitos.

Para Shane e Baron (2006, p.10) o conceito pode ser denido:

Empreendedorismo – um campo de estudos que busca entender como surgem as oportunidades para criar novos produtos ou serviços, novos mercados, processos de produção, formas de organizar as tecnologias existentes ou matérias-primas e como são descobertas por pessoas especícas, que então usam vários meios para explorá-las ou desenvolvê-las.

Entende-se por essa interpretação que, para entender o empreendedorismo como um processo e como uma atividade nas quais os empreendedores se envolvem, precisamos considerar os seguintes aspectos:

1.as condições econômicas, tecnológicas e sociais das quais as oportunidades surgem;

2.as pessoas que reconhecem essas oportunidades (empreendedoras);

3.as técnicas de negócios e estruturas jurídicas que elas usam para desenvolvê-las; 4.os efeitos sociais e econômicos produzidos por tal desenvolvimento.

Segundo a denição de Dolabela (1999), desenvolvida dentro de um amplo contexto econômico, “empreendedorismo envolve qualquer forma de inovação que tenha uma relação com a prosperidade da empresa”. Em outras palavras, um empreendedor tanto pode ser uma pessoa que inicie sua própria empresa como alguém comprometido com a inovação de empresas já constituídas. O ponto principal dessa denição é que o empreendedorismo (nos casos de empresas novas ou já há algum tempo estabelecidas) torna-se fator primordial, fazendo com que os negócios sobrevivam e prosperem num ambiente econômico e de mudanças (culturais, sociais, geográcas).

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Gestão Empresarial e Empreendedorismo

Atividades

1. De quem é esse conceito? O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais:

a) Drucker

b) Dolabela

c) Dornelas

d) Maximiano

e) Baron e Shane

2. Complete: Na visão de o empreendedorismo é direcionado às

mudanças, e o empreendedor está sempre em busca de novas oportunidades. É o indivíduo inovador, transformador e criativo.

a) Hubert Humphrey

b) Schumpeter

c) Dolabela

d) Drucker

e) Bill Gates

3. Entende-se por essa interpretação que, para entender o empreendedorismo como um processo e como uma atividade nos quais os empreendedores se envolvem, precisamos considerar os seguintes aspectos. Marque a correta:

a) As condições econômicas, tecnológicas e sociais das quais as oportunidades

surgem.

b) As pessoas que não reconhecem essas oportunidades (empreendedoras).

c) As técnicas de negócios e estruturas jurídicas que elas usam para não

desenvolvê-las.

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16 www.ulbra.br/ead    A    t    i  v    i    d  a    d  e   s

Gestão Empresarial e Empreendedorismo

4. Segundo a denição de Dolabela (1999), desenvolvida dentro de um amplo contexto econômico, “empreendedorismo envolve qualquer forma de inovação que tenha uma relação com a prosperidade da empresa”. Em outras palavras, um empreendedor tanto pode ser uma pessoa que inicie sua própria empresa como alguém comprometido com a inovação de empresas já constituídas. Pensando nisso, podemos dizer que:

a) O ponto principal dessa denição é que o empreendedorismo (nos casos de

empresas novas ou já há algum tempo estabelecidas) torna-se fator primordial, fazendo com que os negócios sobrevivam e prosperem num ambiente econômico e de mudanças (culturais, sociais, geográcas)

b) As novas oportunidades são percebidas pelos indivíduos com visão empreendedora

e as exploram, assim como conseguem transformar os problemas em grandes e destacáveis oportunidades.

c) O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução

de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização.

d) A capacidade de percepção e intuição permite que certas pessoas enxerguem o

que os demais não percebem. Podemos então dizer que o empreendedor precisa ter visão de futuro.

5. Ser empreendedor signica acima de tudo:

a) ter a capacidade de saber o cenário organizacional

b) a capacidade de realizar coisas novas, pôr em prática ideias próprias.

c) a capacidade de somente colocar em prática o que já conhece

d) ter a capacidade de elaborar um bom projeto

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17 www.ulbra.br/ead    R  e    f  e  r    ê  n   c    i  a  s    B    i    b    l    i  o  g   r    á      c   a   s

Gestão Empresarial e Empreendedorismo

Referências Comentadas

Na construção desse capítulo, destacamos autores principais que permeiam o mesmo:

DORNELAS, José Carlos Assis.Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor,

inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. Rio de Janeiro: Elsevier, XII, 2005. Dornelas argumenta alguns conceitos atuais de empreendedorismo e os exemplica no cotidiano.

MAXIMIANO, Amaru César Antônio. Administração para empreendedores.  1 ed. São

Paulo: Prentice Hall, 2006.

MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à

revolução digital. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008. O autor Maximiano nessas duas obras enriquece com alguns conceitos de Administração, de empresa e depois utilizamos seu livro de empreendedorismo para construirmos alguns conceitos acerca do empreendedorismo.

BARON, Robert A.; SHANE, Scott A. Empreendedorismo – uma visão do processo. 1 ed.

São Paulo: Thomson, 2006. Nessa obra utilizamos os conceitos de empreendedorismo e origens.

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EMPREENDEDORISMO E PLANEJAMENTO

Neste capítulo abordaremos aspectos ligados ao empreendedorismo e seus primeiros usos na história, os tipos de empresa por porte, tipo de produção e quanto à propriedade e a escolha do negócio através do reconhecimento das oportunidades.

A palavra empreendedor (entrepreneur )2 tem origem francesa e quer dizer aquele

que assume riscos e começa algo novo. Antes de partir para algumas denições mais utilizadas e aceitas, é importante fazer uma análise histórica do desenvolvimento da teoria do empreendedorismo (HISRISH, 1986).

Primeiro uso do termo empreendedorismo

Um primeiro exemplo de denição de empreendedorismo pode ser creditado a Marco Polo, que tentou estabelecer uma rota comercial para o Oriente. Como empreendedor, Marco Polo assinou um contrato com um homem que possuía dinheiro (hoje mais conhecido como capitalista) para vender as mercadorias deste. Enquanto o capitalista era alguém que assumia riscos de forma passiva, o aventureiro empreendedor assumia papel ativo, correndo todos os riscos físicos e emocionais.

Idade Média

Na Idade Média, o termo empreendedor foi utilizado para denir aquele que gerenciava grandes projetos de produção. Esse indivíduo não assumia grandes riscos, e apenas gerenciava os projetos, utilizando os recursos disponíveis, geralmente provenientes do governo do país.

2 DORNELAS, 2005.

 Capítulo 2

O Empreendedorismo:

conceito de empresa, tipos de empresa e escolha de negócio

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Gestão Empresarial e Empreendedorismo Século XVII

Os primeiros indícios de relação entre assumir riscos e empreendedorismo ocorreram nessa época, em que o empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo para realizar algum serviço ou fornecer produtos. Como geralmente os preços eram prexados, qualquer lucro ou prejuízo era exclusivo do empreendedor. Richard Cantillon, importante escritor e economista do século XVII, é considerado por muitos como um dos criadores do termo empreendedorismo, tendo sido um dos primeiros a diferenciar o empreendedor – aquele que assumia riscos –, do capitalista – aquele que fornecia o capital.

Século XVIII

Nesse século, o capitalista e o empreendedor foram nalmente diferenciados, provavelmente devido ao início da industrialização que ocorria no mundo. Um exemplo foi o caso das pesquisas referentes à eletricidade e à química, de Thomas Edison.

Séculos XIX e XX

No m do século XIX e início do século XX, os empreendedores foram frequentemente confundidos com os gerentes ou administradores (o que ocorre até os dias atuais), sendo analisados meramente de um ponto de vista econômico, como aqueles que organizam a empresa, pagam os empregados, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização, mas sempre a serviço do capitalista.

Para Dornelas (2005) todo empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador para obter o sucesso, no entanto, nem todo bom administrador é um empreendedor. O empreendedor tem algo mais, algumas características e atitudes que o diferenciam do administrador tradicional. Mas, para entender quais são estas características adicionais, é preciso entender o que faz o administrador.

Essas são algumas diferenciações entre empreendedor e administrador que devem ser consideradas na gestão de um negócio.

Conceitos de Empresa

Parece ser algo natural conceituarmos o que é uma empresa, mas será que realmente entender a complexidade que esse conceito envolve? Você sabia, por exemplo, que a empresa teria duas funções ao nascer? Uma empresa tem as funções do lucro, uma vez que se pretende ter lucratividade na atividade além do retorno nanceiro do investimento. Entretanto, tem a função social que estaria voltada a quantidade de postos de trabalho consegue ampliar na atividade. Tem uma responsabilidade social na

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Gestão Empresarial e Empreendedorismo

geração de empregos. A partir de uma lógica empresarial clássica, as empresas teriam, ao serem criadas, duas nalidades estratégicas: uma delas é a de cumprir uma função social articulada à geração de empregos e a outra a de gerar lucros, conforme Stoner e Freeman (1999).

Para Maximiano (2006, p. 7), uma empresa é uma iniciativa que tem o objetivo de fornecer produtos e serviços para atender a necessidades de pessoas, ou de mercados, e com isso obter lucro. O autor enfatiza ainda que para obter lucro e atender o compromisso com sua prosperidade, o empreendedor precisa adquirir recursos, estruturar um sistema de operações e assumir a satisfação do cliente.

Bernardi (2011) enfatiza que a empresa moderna deve fazer a sua estruturação fundamentada nos preceitos da aprendizagem de convivência com as mudanças, com o caos, com a diversicação, variedade, conitos e paradoxos e dilemas que envolvem os dias atuais. Nesse sentido, o autor explica que para isso, necessitaria de novas abordagens

e muita percepção, intuição e exibilidade3 e isso a começar pelo empreendedor. Ser

exível é uma das características desejáveis quando falamos em empreendedorismo e negócios.

Para conseguirmos o compromisso com a satisfação do cliente precisamos ver como funciona uma empresa. Para isso, uma empresa precisa de “Recursos” (informações e conhecimento, pessoas e recursos materiais), de um “Sistema de Operações” e “Resultados” (entendido como lucro do empreendedor, compromisso com a satisfação do cliente e outras partes interessadas que poderá ser os investidores, clientes, governo, comunidade, etc.), de acordo com Maximiano (2006).

Para medirmos o sucesso da empresa podemos partir de alguns itens considerados relevantes. Para Maximiano (2006) os indicadores para uma empresa de sucesso seriam:

- Competência gerencial do empreendedor (eciência, qualidade e as pessoas); - Satisfação dos clientes;

- Desempenho nanceiro

Quando falamos na eciência  seria importante considerarmos que indicar a

produtividade, ou seja, fazer mais com menos recursos. A qualidadepode ser entendida

como fazer certo e padronizado na primeira vez e por último, saber gerenciar as

pessoas da sua equipe. Esses indicadores podem garantir a competência gerencial do empreendedor. É importante o empreendedor estar atento e fazer essa reexão quanto aos indicadores.

3 Flexibilidade designa essa capacidade de ceder e recuperar-se da árvore, o teste e restauração de sua forma. Em termos ideais, o comportamento humano exível deve ter a mesma força tênsil: ser adaptável a circunstâncias variáveis, mas não quebrado por elas. A sociedade hoje busca meios de destruir os males da rotina com a criação de instituições mais exíveis (SENNETT, 2008). Retirado do Artigo: Entrelaçamentos entre Docência e Empreendedorismo na Revista Nova Escola apresentado em Congresso na UEL – Universidade Estadual de Londrina em 2010.

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21 21 www.ulbra.br/ead www.ulbra.br/ead    O    O    E    E  m  m   p   p   r   r   e   e   e   e   n   n    d    d  e  e    d    d  o  o   r   r    i    i  s  s  m  m   o   o   :   :   c   c   o   o   n   n   c   c   e   e    i    i    t    t  o  o    d    d  e  e   e   e   m   m   p   p   r   r   e   e   s   s   a   a , ,    t    t    i

   i  p  p  o  o

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   i  o  o

Gestão Empresarial e Empreendedorismo

Gestão Empresarial e Empreendedorismo

A satisfação dos clientes seria uma meta a ser perseguida pelo empreendedor

A satisfação dos clientes seria uma meta a ser perseguida pelo empreendedor

e de forma recorrente estar se perguntando o quanto o seu negócio está voltando ao

e de forma recorrente estar se perguntando o quanto o seu negócio está voltando ao

cliente realmente. Podemos estar nos perguntando que isso seria o “óbvio” da gestão

cliente realmente. Podemos estar nos perguntando que isso seria o “óbvio” da gestão

do empreendedor

do empreendedor, entretanto, o , entretanto, o dia-a-dia nos empreendimentos têm dia-a-dia nos empreendimentos têm nos mostrado issonos mostrado isso

de forma diferente. Um exemplo disso seriam os dados de falência das empresas e este

de forma diferente. Um exemplo disso seriam os dados de falência das empresas e este

seria um dos motivos.

seria um dos motivos.

Em um negócio é relevante saber o que deseja o cliente, gerenciar na ótica

Em um negócio é relevante saber o que deseja o cliente, gerenciar na ótica

do cliente e não apenas na sua perspectiva. Há uns três atrás, o programa

do cliente e não apenas na sua perspectiva. Há uns três atrás, o programa PequenasPequenas

Empresas

Empresas && Grandes Negócios Grandes Negócios, da Rede Globo aos domingos, apresentou uma livraria, da Rede Globo aos domingos, apresentou uma livraria

na Grande São Paulo que estava com problemas nas suas vendas. O estoque de

na Grande São Paulo que estava com problemas nas suas vendas. O estoque de loja nãoloja não

girava e a empresária não sabia o

girava e a empresária não sabia o que acontecia. Na reportagem é perguntado a ela comoque acontecia. Na reportagem é perguntado a ela como

eram feitas as compras, por qual metodologia, se ela tinha uma pesquisa de mercado,

eram feitas as compras, por qual metodologia, se ela tinha uma pesquisa de mercado,

se pesquisava com os clientes

se pesquisava com os clientes quando vinham até a loja. A resposta a essa indagação foiquando vinham até a loja. A resposta a essa indagação foi

que não se fazia

que não se fazia pesquisa e que ela comprava conforme seu “gosto” pesquisa e que ela comprava conforme seu “gosto” pessoal.pessoal.

Cabe lembrar que o empreendedor pode ser intuitivo, mas deve levar em

Cabe lembrar que o empreendedor pode ser intuitivo, mas deve levar em

consideração às perspectivas dos clientes, pois vimos nesse

consideração às perspectivas dos clientes, pois vimos nesse capítulo que uma das capítulo que uma das funçõesfunções

estratégicas das empresas é a busca do

estratégicas das empresas é a busca do lucro. Estar voltado ao cliente é lucro. Estar voltado ao cliente é atender às suasatender às suas

necessidades. Nem sempre, como empreendedor o “gosto” pessoal será

necessidades. Nem sempre, como empreendedor o “gosto” pessoal será imperativo paraimperativo para

o cliente. O empreendedor deve buscar a pesquisa de mercado, a qualicação na sua

o cliente. O empreendedor deve buscar a pesquisa de mercado, a qualicação na sua

atividade e lembrar que suas

atividade e lembrar que suas ideologias pessoais nem sempre podem expandir-se dentroideologias pessoais nem sempre podem expandir-se dentro

do seu negócio.

do seu negócio.

Voltamos ao conceito de exibilidade em que o empreendedor também deve

Voltamos ao conceito de exibilidade em que o empreendedor também deve

adaptar-se às necessidades dos clientes e

adaptar-se às necessidades dos clientes e as mudanças de mercado. Para isso, Bernardias mudanças de mercado. Para isso, Bernardi

(2011) explica que a quantidade e velocidade das mudanças nos tempos atuais e as

(2011) explica que a quantidade e velocidade das mudanças nos tempos atuais e as

profundas transformações nos ambientes (social, político, cultural, econômico e

profundas transformações nos ambientes (social, político, cultural, econômico e

empresarial) parecem apontar na necessidade de buscar caminhos e alternativas na

empresarial) parecem apontar na necessidade de buscar caminhos e alternativas na

forma de gerir seu negócio como

forma de gerir seu negócio como uma forma de satisfazer o cliente uma forma de satisfazer o cliente e a lucratividade.e a lucratividade.

Por último, o desempenho nanceiro seria a diferença que

Por último, o desempenho nanceiro seria a diferença que “sobra” entre receitas e“sobra” entre receitas e

despesas. Essa sobra pode ser entendida como o lucro que pode ter algumas destinações,

despesas. Essa sobra pode ser entendida como o lucro que pode ter algumas destinações,

inclusive um percentual pode

inclusive um percentual pode ser reinvestido no negócio. Para Maximiano (2006, p. ser reinvestido no negócio. Para Maximiano (2006, p. 11),11),

o lucro pode ser considerado como a medida básica do

o lucro pode ser considerado como a medida básica do desempenho de qualquer negóciodesempenho de qualquer negócio

e seria determinante na satisfação do acionista.

e seria determinante na satisfação do acionista.

Classicações das Empresas

Classicações das Empresas

Segundo CHIAVENATO (2006), as empresas classicam-se em:

Segundo CHIAVENATO (2006), as empresas classicam-se em:

• Quanto à propriedade, as empresa são:Quanto à propriedade, as empresa são:

- Pública

- Pública: São as empresas de propriedade do Estado. Seu objetivo é prestar: São as empresas de propriedade do Estado. Seu objetivo é prestar

serviços públicos fundamentais a coletividade (saneamento básico, segurança

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22 22 www.ulbra.br/ead www.ulbra.br/ead    O    O    E    E  m  m   p   p   r   r   e   e   e   e   n   n    d    d  e  e    d    d  o  o   r   r    i    i  s  s  m  m   o   o   :   :   c   c   o   o   n   n   c   c   e   e    i    i    t    t  o  o    d    d  e  e   e   e   m   m   p   p   r   r   e   e   s   s   a   a , ,    t    t    i

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   i  o  o

Gestão Empresarial e

Gestão Empresarial e EmpreendedorismoEmpreendedorismo

pública, energia elétrica, etc.) e, por esta razão quase sempre tem a nalidade

pública, energia elétrica, etc.) e, por esta razão quase sempre tem a nalidade

não lucrativa. São criadas por lei e são de responsabilidade do Estado. Quase

não lucrativa. São criadas por lei e são de responsabilidade do Estado. Quase

sempre requerem investimentos elevados e apresentam retorno lento, sendo

sempre requerem investimentos elevados e apresentam retorno lento, sendo

pouco atrativas para a iniciativa particular.

pouco atrativas para a iniciativa particular.

- Privada

- Privada: São as empresas de propriedade particular. Seu objetivo é produzir: São as empresas de propriedade particular. Seu objetivo é produzir

produtos ou prestar serviços a m de obter lucro suciente para remunerar o

produtos ou prestar serviços a m de obter lucro suciente para remunerar o

capital investido pelos investidores particulares.

capital investido pelos investidores particulares.

• Quanto ao tipo de Quanto ao tipo de produção:produção:

-

- Primárias Primárias ou ou extrativasextrativas: São as empresas dedicadas às : São as empresas dedicadas às atividades agropecuáriasatividades agropecuárias

e extrativas (vegetais e minerais), como as empresas agrícolas, de

e extrativas (vegetais e minerais), como as empresas agrícolas, de mineração, demineração, de

perfuração e extração de petróleo.

perfuração e extração de petróleo.

-

- Secundárias Secundárias ou ou de de transformaçtransformaçãoão: São as empresas que produzem bens físicos: São as empresas que produzem bens físicos

por meio da transformação de

por meio da transformação de matérias-primasmatérias-primas, através do trabalho , através do trabalho humano comhumano com

o auxílio de máquinas, ferramentas e equipamentos. É o caso das indústrias,

o auxílio de máquinas, ferramentas e equipamentos. É o caso das indústrias,

construção civil e geração de energia.

construção civil e geração de energia.

-

- TTerciárias erciárias ou ou prestadoras prestadoras de de serviçosserviços: são e: são empresas mpresas especializadas em especializadas em serviçosserviços

(como o comércio, bancos, nanceiras, empresas de comunicações, hospitais,

(como o comércio, bancos, nanceiras, empresas de comunicações, hospitais,

escolas, etc.). Seu objetivo é prestar serviços para a comunidade (empresas

escolas, etc.). Seu objetivo é prestar serviços para a comunidade (empresas

estatais) ou para obter lucro (quando são

estatais) ou para obter lucro (quando são particulares ou privadas).particulares ou privadas).

Par

Para Maximiano (2006, p. 9), as a Maximiano (2006, p. 9), as empresas podem ser classicadas quanto ao seuempresas podem ser classicadas quanto ao seu

porte em:

porte em:

• Quanto ao tamanho:Quanto ao tamanho:

-

- Empresas Empresas GrandesGrandes: Requerem uma estrutura organizacional composta de vários: Requerem uma estrutura organizacional composta de vários

níveis hierárquicos de administração e de vários departamentos. Segundo a Caixa

níveis hierárquicos de administração e de vários departamentos. Segundo a Caixa

Econômica Federal é considerada uma empresa de grande porte, aquela que possui

Econômica Federal é considerada uma empresa de grande porte, aquela que possui

um faturamento anual acima de R$

um faturamento anual acima de R$ 35.000.000,00. São organizadas na forma de35.000.000,00. São organizadas na forma de

sociedades anônimas de capital aberto, com ações livremente negociáveis nas

sociedades anônimas de capital aberto, com ações livremente negociáveis nas

bolsas de valores.

bolsas de valores.

-

- Empresas Empresas MédiasMédias: Deve possuir um faturamento a partir de R$1.200.000,00 até: Deve possuir um faturamento a partir de R$1.200.000,00 até

R$

R$ 35.000.000,035.000.000,00.0.

-

- Empresas Empresas PequenasPequenas: Nas pequenas e médias empresas, os proprietários: Nas pequenas e médias empresas, os proprietários

habitualmente dirigem seus negócios. As pequenas empresas, geralmente

habitualmente dirigem seus negócios. As pequenas empresas, geralmente

organizam-se na forma de sociedades por

organizam-se na forma de sociedades por cotas, com responsabilidade limitada,cotas, com responsabilidade limitada,

ou sob a forma de sociedade anônima. Geralmente para ser considerada uma

ou sob a forma de sociedade anônima. Geralmente para ser considerada uma

empresa de pequeno porte seu faturamento anual deverá ser até R$

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23 23 www.ulbra.br/ead www.ulbra.br/ead    O    O    E    E  m  m   p   p   r   r   e   e   e   e   n   n    d    d  e  e    d    d  o  o   r   r    i    i  s  s  m  m   o   o   :   :   c   c   o   o   n   n   c   c   e   e    i    i    t    t  o  o    d    d  e  e   e   e   m   m   p   p   r   r   e   e   s   s   a   a , ,    t    t    i

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Gestão Empresarial e Empreendedorismo

Gestão Empresarial e Empreendedorismo

- Microempresas

- Microempresas: Segundo a Lei : Segundo a Lei 9.841 de 05/10/99, considera-se microempresa a9.841 de 05/10/99, considera-se microempresa a

pessoa jurídica que tiver receita bruta anual igual ou inferior a R$ 244.000,00.

pessoa jurídica que tiver receita bruta anual igual ou inferior a R$ 244.000,00.

De acordo com os artigos 170 e 179 da Constituição Federal, ca assegurada às

De acordo com os artigos 170 e 179 da Constituição Federal, ca assegurada às

microempresas e às empresas de

microempresas e às empresas de pequeno porte tratamento jurídicas diferenciadaspequeno porte tratamento jurídicas diferenciadas

e simplicadas nos

e simplicadas nos campos administrativas, tributário, previdenciário, trabalhista,campos administrativas, tributário, previdenciário, trabalhista,

creditício e de desenvolvimento empresarial, visando seu o funcionamento e

creditício e de desenvolvimento empresarial, visando seu o funcionamento e

assegurando o fortalecimento de sua

assegurando o fortalecimento de sua participação no processo de desenvolvimentoparticipação no processo de desenvolvimento

econômico social.

econômico social.

A escolha do Negócio

A escolha do Negócio

A escolha de um negócio está voltada ao fato de o

A escolha de um negócio está voltada ao fato de o empreendedor saber reconhecerempreendedor saber reconhecer

as oportunidades. Essa condição colabora na escolha do negócio. Para isso, trazemos

as oportunidades. Essa condição colabora na escolha do negócio. Para isso, trazemos

Degen (2009) que enfatiza que para

Degen (2009) que enfatiza que para identicar essas “oportunidades” que estão por ai, identicar essas “oportunidades” que estão por ai, oo

empreendedor precisará ter “predisposiçã

empreendedor precisará ter “predisposição” e “criatividade” e “saber o o” e “criatividade” e “saber o que quer”. Semque quer”. Sem

isso, dicilmente o candidato a empreendedor conseguirá encontrar o negócio certo.

isso, dicilmente o candidato a empreendedor conseguirá encontrar o negócio certo.

Ainda nessa direção, Degen (2009, p. 31) argumenta que o candidato a

Ainda nessa direção, Degen (2009, p. 31) argumenta que o candidato a

empreendedor deve ir além de observar e conhecer os

empreendedor deve ir além de observar e conhecer os negócios a sua volta, ele negócios a sua volta, ele precisaprecisa

reconhecer as fórmulas de sucesso, de mediocridade e de fracasso. Nesse sentido,

reconhecer as fórmulas de sucesso, de mediocridade e de fracasso. Nesse sentido,

o autor sinaliza que para ajudar a esse candidato o empreendedor a direcionar-se a

o autor sinaliza que para ajudar a esse candidato o empreendedor a direcionar-se a

procura de oportunidades e identicá-las, apontam-se três caminhos

procura de oportunidades e identicá-las, apontam-se três caminhos que podem ajudarque podem ajudar

nessa procura:

nessa procura:

1.

1. Entender as necessidadeEntender as necessidades dos clientes dos negócios e procuras dos clientes dos negócios e procurar necessidadesr necessidades

não atendidas.

não atendidas.

2.

2. Observar deciências no atendimento das necessidades dos Observar deciências no atendimento das necessidades dos clientes e atenderclientes e atender

melhor.

melhor.

3.

3. Entender as tendências quEntender as tendências que mudam as necessidades de mudam as necessidades dos clientes e atender aos clientes e atender a

suas novas necessidades.

suas novas necessidades.

Pod

Pode-se dizer que as e-se dizer que as etapas nessa caminhada rumo à etapas nessa caminhada rumo à escolha do negócio seriam:escolha do negócio seriam:

observar os negócios > predisposição > criatividade > saber o que quer > escolher o

observar os negócios > predisposição > criatividade > saber o que quer > escolher o

negócio.

negócio.

As ideias podem alavancar grandes oportunidades. Para isso, Maximiano (2006,

As ideias podem alavancar grandes oportunidades. Para isso, Maximiano (2006,

p. 21) argumenta que todas as fontes de ideias

p. 21) argumenta que todas as fontes de ideias pertencem a duas categorias principais:pertencem a duas categorias principais:

a)

a) A A criatividade criatividade do empreedo empreendedor;ndedor;

b)

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Gestão Empresarial e Empreendedorismo

  Para o autor, um novo negócio pode ser com base num conceito novo ou um novo negócio com base em conceito existente. Os negócios novos partindo de novos conceitos seriam para empreendedores que abrem negócios totalmente inéditos e que a partir dele tem-se uma ampla gama de efeitos; já os novos negócios fundamentados em conceitos existentes seriam aqueles empreendedores que criam negócios reinventando de negócios que já existem no mercado. De acordo com Maximiano (2006, p. 21), algumas fontes de oportunidades de negócios:

- novo negócio com base em novo conceito - novo negócio com base em conceito existente - necessidades dos consumidores

- aperfeiçoamento do negócio

- exploração de hobbies

- derivação da ocupação (negócio baseado na experiência prossional do empreendedor)

- observação de tendências

Com base nisso, podemos armar que muitos negócios podem ser alavancados e fundamentados em conceitos que já existem e ainda serem aperfeiçoados; os negócios podem partir da experiência prossional daquele que empreende ou ainda, podem ser totalmente serem criados dentro de um novo conceito. São algumas variações de como os negócios podem ser impulsionados e criados.

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Gestão Empresarial e Empreendedorismo

Recapitulando

Conceito de empresa:

 A partir de uma lógica empresarial clássica, as empresas teriam, ao serem criadas, duas nalidades estratégicas: uma delas é a de cumprir uma função social articulada à geração de empregos e a outra a de gerar lucros, conforme Stoner e Freeman (1999).

Para Maximiano (2006, p. 7), uma empresa é uma iniciativa que tem o objetivo de fornecer produtos e serviços para atender a necessidades de pessoas, ou de mercados, e com isso obter lucro. O autor enfatiza ainda que para obter lucro e atender o compromisso com sua prosperidade, o empreendedor precisa adquirir recursos, estruturar um sistema de operações e assumir a satisfação do cliente.

Bernardi (2011) enfatiza que a empresa moderna deve fazer a sua estruturação fundamentada nos preceitos da aprendizagem de convivência com as mudanças, com o caos, com a diversicação, variedade, conitos e paradoxos e dilemas que envolvem os dias atuais.

Para medirmos o sucesso da empresa podemos partir de alguns itens considerados relevantes. Para Maximiano (2006) os indicadores para uma empresa de sucesso seriam:

− Competência gerencial do empreendedor (eciência, qualidade e as pessoas);

− Satisfação dos clientes;

− Desempenho nanceiro.

Classicação das empresas:

• Quanto à propriedade, as empresa são: pública ou privada

• Quanto ao tipo de produção: Primárias ou extrativas, Secundárias ou de transformação e Terciárias ou prestadoras de serviços.

• Quanto ao tamanho: Empresas Grandes, empresas médias, empresas pequenas ou microempresas.

A escolha de um negócio está voltada ao fato de o empreendedor saber reconhecer as oportunidades. Essa condição colabora na escolha do negócio. Para isso, trazemos Degen (2009) que enfatiza que para identicar essas “oportunidades” que estão por ai, o empreendedor precisará ter “predisposição” e “criatividade” e “saber o que quer”. Sem isso, dicilmente o candidato a empreendedor conseguirá encontrar o negócio certo.

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Gestão Empresarial e Empreendedorismo

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1. Entender as necessidades dos clientes dos negócios e procurar necessidades não atendidas.

2. Observar deciências no atendimento das necessidades dos clientes e atender melhor.

3. Entender as tendências que mudam as necessidades dos clientes e atender a suas novas necessidades.

(28)

27 www.ulbra.br/ead    A    t    i  v    i    d  a    d  e   s

Gestão Empresarial e Empreendedorismo

Atividades

1. Para Maximiano (2006, p. 7), uma empresa é uma que tem o objetivo de

fornecer produtos e serviços para atender a de pessoas, ou de mercados,

e com isso obter lucro. Complete a frase:

a) atividade, iniciativa

b) necessidades, atividade

c) iniciativa, necessidades

d) atividade, necessidades

2. Para medirmos o sucesso da empresa podemos partir de alguns itens considerados relevantes. Para Maximiano (2006) os indicadores para uma empresa de sucesso seriam:

a) Satisfação dos clientes

b) Competência gerencial do gerente

c) Desempenho de Marketing

d) Satisfação dos próprios empreendedores

3. As empresas quanto ao modelo de produção podem ser. Assinale a opção correta:

a) Secundárias ou de transformação: São as empresas que não produzem bens físicos por meio da transformação de matérias-primas, através do trabalho humano com o auxílio de máquinas, ferramentas e equipamentos.

b) Terciárias ou prestadoras de serviços: são empresas especializadas em produtos (como o comércio, bancos, nanceiras, empresas de comunicações, hospitais, escolas, etc.).

c) Secundárias ou de serviços: São as empresas que produzem bens físicos por meio da transformação de matérias-primas, através do trabalho humano com o auxílio de máquinas, ferramentas e equipamentos.

d) Primárias ou extrativas: São as empresas dedicadas às atividades agropecuárias e extrativas (vegetais e minerais), como as empresas agrícolas, de mineração, de perfuração e extração de petróleo.

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28 www.ulbra.br/ead    A    t    i  v    i    d  a    d  e   s

Gestão Empresarial e Empreendedorismo

4. As empresas quanto seu tamanho pode ser classicado em:

a) Empresas Médias: Requerem uma estrutura organizacional composta de vários níveis hierárquicos de administração e de vários departamentos. Segundo a Caixa Econômica Federal é considerada uma empresa de grande porte, aquela que possui um faturamento anual acima de R$ 35.000.000,00.

b) Empresas Pequenas: Deve possuir um faturamento a partir de R$1.200.000,00 até R$ 35.000.000,00.

c) Microempresas: Segundo a Lei 9.841 de 05/10/99, considera-se microempresa a pessoa jurídica que tiver receita bruta anual igual ou inferior a R$ 244.000,00.

d) Empresas Grandes: Nas pequenas e médias empresas, os proprietários habitualmente dirigem seus negócios. As pequenas empresas, geralmente organizam-se na forma de sociedades por cotas, com responsabilidade limitada, ou sob a forma de sociedade anônima. Geralmente para ser considerada uma empresa de pequeno porte seu faturamento anual deverá ser até R$ 1.200.000. 5. Pode-se dizer que as etapas nessa caminhada rumo à escolha do negócio seriam:

a) Predisposição> criatividade > observar os negócios > escolher o negócio

b) Observar os negócios > predisposição > criatividade > saber o que quer > escolher o negócio

c) Saber o que quer > criatividade > escolher o negócio > predisposição

d) Predisposição > observar os negócios > criatividade > escolher o negócio > saber o que quer

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29 www.ulbra.br/ead    R  e    f  e  r    ê  n   c    i  a  s    B    i    b    l    i  o  g   r    á      c   a   s

Gestão Empresarial e Empreendedorismo

Referências Comentadas

Na construção desse capítulo, destacamos três autores principais que permeiam o mesmo:

BERNARDI, Luiz Antônio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,

estratégias e dinâmicas. – 1. Ed. – 11. Reimpr. – São Paulo: Atlas, 2011. A utilização dessa obra congura uma importante referência nesse capítulo em que explicamos os conceitos de empresa, os formatos de empresa, a escolha do negócio. Nessa obra, Bernardi trata o empreendedorismo como um verdadeiro manual do empreendedor.

DEGEN, R. O empreendedor: empreender como opção de carreira. – São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2009. O autor Degen empresta sua obra nesse capítulo para podermos construir o conceito de empresa, a importância da escolha do negócio, identicação da oportunidade na escolha do negócio e o empreendedorismo como uma opção de carreira.

MAXIMIANO, Amaru César Antônio. Administração para empreendedores.  1 ed. São

Paulo: Prentice Hall, 2006. Maximiano trata o empreendedorismo nessa obra como se fosse um manual em que fornece subsídios na construção do empreendedorismo prático. Nesse capítulo zemos a apropriação de conceitos acerca da empresa, das formas que a empresa pode assumir, porte, segmento de atuação da empresa.

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EMPREENDEDORISMO E PLANEJAMENTO

Este capítulo discutirá os conceitos do administrador, do empreendedor e suas relações em termos de cargos, níveis e atuação prossional.

Conceitos da Administração

O conceito de Administração e seus signicados são uma construção ao longo do tempo. A palavra administração é utilizada de forma frequente e parece não haver dúvidas com relação ao seu signicado. Segundo Maximiano (2008, p. 6), administração é o processo de tomar decisões sobre objetivos e utilização de recursos. O processo administrativo abrange cinco tipos principais de decisões também chamadas de funções: planejamento, organização, liderança, execução e controle. Para Chiavenatto (2004, p. 8), a administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a m de alcançar objetivos organizacionais.

 A palavra administração sofreu alterações no seu uso e entendimento e atualmente está vinculada a objetivos que assegurem a competitividade no mundo dos negócios cada vez mais complexo e concorrencial.

Atuações do Empreendedor Empresário

Para iniciarmos esse subcapítulo podemos denir o conceito de Empresário fundamentado na lei como “atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços” (Código Civil, art. 966).

O empresário pode ser uma pessoa física (empresário individual) ou uma pessoa jurídica (sociedade) que dá existência concreta a uma empresa, abre seu negócio, planeja, organiza uma atividade econômica para a produção ou circulação de bens ou de serviços. Para Coelho (2007), a produção de bens é a fabricação de produtos e mercadorias e a circulação de serviços é intermediar a prestação de serviços.

 Capítulo 3

As trajetórias e os papéis do empreendedor

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31 www.ulbra.br/ead    A  s    t  r  a    j  e    t    ó  r    i  a  s   e   o   s   p   a   p    é    i  s    d  o   e   m   p   r   e   e   n    d  e    d  o   r

Gestão Empresarial e Empreendedorismo

Para Degen (2009, p. 08) é aquele que procura um bom negócio e, quando o encontra, está disposto a arriscar o seu dinheiro e o de outros investidores para obter os lucros esperados. A sua realização é o lucro do negócio. Por denição, o empresário é aquele que pratica atividade econômica de modo habitual e prossional com o objetivo de lucro.

Administrador

O conceito de administrador oriunda das teorizações que envolvem à Administração e que também se diferencia do conceito de empreendedor. O administrador é aquele que faz a administração pensando nas questões estratégicas, táticas e operacionais da organização. Para constituir tal responsabilidade do Administrador reportamo-nos aos atos da Administração: planejar, organizar, direcionar e controlar em que cabe à prossão.

Desse modo, podemos armar que as funções do Administrador são as seguintes:

Planejar:  em que o mesmo deverá pensar a longo, médio e curto prazo e estabelecer os objetivos e metas que se quer alcançar e aonde quer chegar;

Organizar: seria o “arranjo” das atividades e recursos para alcançar o que foi planejado e isso poderá ocorrer em três níveis: macro (desenho organizacional) e micro (desenho de cargos, atribuições);

Direcionar: são as orientações das pessoas e atribuições no sentido de atender os objetivos traçados no planejamento e isso poderá envolver aspectos importantes que circundam o conceito de administração: liderança, incentivos, motivação, comunicação, promoção, etc. Também ocorrerá em níveos macros e micros da organização.

Controlar:  visa assegurar e garantir através de monitoramento sistemático o que foi planejado. Essa função permeia pelas funções de planejamento, organização e direção a m de garantir se estão ajustadas e adequadas aos objetivos previstos. Podem ocorrer em três níveis: estratégico (longo prazo), tático (médio prazo) e operacional (curtíssimo prazo leia-se: as tarefas/rotinas diárias).

A atuação dos administradores se dá em três níveis, a saber: estratégicos que são aqueles executivos de comando da organização, responsáveis por todo o escopo organizacional. Em suas atribuições estão incluídas o desenvolvimento dos objetivos/ metas e planejamento da empresa; táticos que são os administradores que atuam nos segmentos gerenciais da empresa no que tange ao planejamento de médio prazo e por m, os administradores operacionais que se envolvem com as operações e rotinas de cunho diário, ou seja, de curto prazo.

O administrador também desenvolver algumas habilidades que se reportam ao seu modo de agir e atitudes diante dos cenários que se apresentariam. Para isso, apresentamos a seguir as três habilidades do Administrador:

Referências

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