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FACULDADE ASSIS GURGACZ CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO THAYS JULIANI NOGUEIRA RESTAURANTE DO LAGO

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FACULDADE ASSIS GURGACZ CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

THAYS JULIANI NOGUEIRA

RESTAURANTE DO LAGO

CASCAVEL 2012

(2)

THAYS JULIANI NOGUEIRA

RESTAURANTE DO LAGO

Trabalho de Conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo, da FAG, apresentado na modalidade Projetual, como requisito parcial para a aprovação na disciplina: ARQ001 Trabalho Final de Graduação.

Orientador: Moacir José Dalmina Júnior - Mestrando

CASCAVEL 2012

(3)

THAYS JULIANI NOGUEIRA

RESTAURANTE DO LAGO

DECLARAÇÃO

Declaro que realizei em novembro de 2012 a revisão linguístico-textual, ortográfica e gramatical da monografia de Trabalho de Curso denominado: Restaurante do Lago de autoria de Thays Juliani Nogueira, discente do Curso de Arquitetura e Urbanismo - FAG.

Tal declaração contará das encadernações e arquivo magnético da versão final do TC acima identificado.

Cascavel, 01, novembro, 2012.

Maria Regina Dadalto Gimenez

Licenciada em Letras/FAFIPA-Paranavaí/1988 RG nº 4276939-8 SESP-PR

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FACULDADE ASSIS GURGACZ CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

THAYS JULIANI NOGUEIRA

RESTAURANTE DO LAGO

Trabalho apresentado no Curso de Arquitetura e Urbanismo da FAG, como requisito básico para obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação do arquiteto professor Moacir José Dalmina Júnior - mestrando.

BANCA EXAMINADORA

Arquiteto Orientador Faculdade Assis Gurgacz Moacir José Dalmina Júnior

Mestrando

Arquiteto Avaliador Faculdade Assis Gurgacz

Cezar Rabel Especialista

Arquiteto Avaliador Marieli Lúcia Wrobel Arquiteta e Urbanista

CAU 111709-2

Cascavel, 08 de novembro de 2012

(5)

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo apresentar uma proposta arquitetônica de um restaurante para a cidade de Ubiratã – PR, que poderá atender toda a região. O lugar onde será implantado o restaurante possui alguns problemas como a necessidade de dar um novo uso ao local e a falta de paisagismo. A ideia é, então, reunir em um mesmo espaço integrados ao restaurante a gastronomia, a recreação e o lazer com ambientação, acessibilidade e áreas paisagísticas. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foram pesquisas bibliográficas, levantamento fotográfico e busca em sites disponíveis na internet, bem como análises de correlatos que serviram como suporte para o projeto arquitetônico.

Através das pesquisas realizadas foram obtidos dados relevantes para a elaboração do mesmo como a contextualização da área de estudo e algumas diretrizes. Concluiu-se também, por meio das investigações, que a cidade na qual se desenvolverá o projeto está em constante desenvolvimento, fazendo, dessa forma, com que a mesma necessite de novos empreendimentos e principalmente novos lugares para o lazer. Depois de feitas as pesquisas bibliográficas, parte-se, então, para as diretrizes projetuais, onde será desenvolvido todo o conceito do projeto arquitetônico: a intenção projetual, o perfil arquitetônico, os elementos construtivos, além do programa de necessidades, fluxograma e setorização do restaurante. O terreno para o desenvolvimento da referida proposta localiza- se no Lago Municipal, uma área nova na cidade em uma região de grande expansão.

Palavras chave: Projeto. Restaurante. Ubiratã-PR.

(6)

ABSTRACT

This study aimed to present an architectural proposal for a restaurant to the city of Ubiratã - PR that can attend the entire region. The place where the restaurant will be deployed has some problems such as the need to give a new use to the site and the lack of landscaping. So, the idea is to combine in in the same space the gastronomy, recreation and leisure with ambiance, accessibility and landscaped integrating at the restaurant. The used methodology for the realization of this design were bibliographic researchs, photographic survey and search in available sites in the internet as well as related analyzes, used as a support for the architectural design.

Through researches were obtained important informations that may be useful to the project design as the contextualization of the studied area and some guidelines. The surveys has also concluded that the city in which the project will be developed is in constant development, thus making the city needs new ventures and new places mainly for leisure. After the bibliographical researches, comes the projetuais guidelines in which will be developed the whole concept of architectural design: the projetual intention, architectural profile, building elements, besides the requirements program, flowchart and sectorization of the restaurant. The land for the development of the referred proposal is located at the Municipal Lake, a new area in the city in a region of great expansion.

Key words: Design. Restaurant. Ubiratã-PR

(7)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Pg.

FIGURA 01: Mapa do Paraná, com a localização de Ubiratã 13

FIGURA 02: Vista Aérea de Ubiratã 14

FIGURA 03: Dui Restaurant 26

FIGURA 04: Dui Restaurant 27

FIGURA 05: Dui Restaurant 27

FIGURA 06: Cornerstone Restaurant 28

FIGURA 07: Perspectiva com detalhes 28

FIGURA 08: Cortesia Cornerstone STUDIO RAMOPRIO 29 FIGURA 09: Cortesia Cornerstone STUDIO RAMOPRIO

FIGURA 10: Cortesia Cornerstone STUDIO RAMOPRIO FIGURA 11: Restaurante Italiano Villa Grannina

FIGURA 12: Restaurante Italiano Villa Grannina FIGURA 13: Restaurante Italiano Villa Grannina FIGURA 14: Restaurante Italiano Villa Grannina FIGURA 15: Restaurante Italiano Villa Grannina FIGURA 16: Restaurante Italiano Villa Grannina

FIGURA 17: Estudo da comunicação visual do Restaurante FIGURA 18: Croqui da proposta

FIGURA 19: Planta baixa térreo e superior – fluxos FIGURA 20: Planta baixa térreo e superior – setorização FIGURA 21: Fluxograma e setorização

FIGURA 22: Estudo de Implantação FIGURA 23: Foto aérea do terreno

FIGURA 24: Lago Municipal de Ubiratã, PR

FIGURA 25: Foto do terreno: Visão do futuro Restaurante para o Lago FIGURA 26: Foto do terreno: Visão da Rua para o futuro Restaurante FIGURA 27: Visão do futuro Restaurante para a Avenida dos Pioneiros FIGURA 28: Visão da Avenida dos Pioneiros para o futuro Restaurante

29 29 30 31 31 31 31 32 34 35 37 38 39 40 41 41 42 42 42 42

(8)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

COMCAM Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente

ISO Organização Internacional de Padronização

NBR Norma Brasileira

PSD Partido Social Democrático SINOP

IAP

Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná Instituto Ambiental do Paraná

(9)

SUMÁRIO

Pg.

1. INTRODUÇÃO

07

1.1. ADERÊNCIAS À LINHA, GRUPO E TEMÁTICA DE PESQUISA

08

1.1.1 À Linha de pesquisa

08

1.1.2. Ao grupo de pesquisa

08

1.1.3. À temática da pesquisa

08

1.2. JUSTIFICATIVAS

08

1.3. PROBLEMA DA PESQUISA

09

1.4. HIPÓTESE

10

1.5. OBJETIVOS

10

1.5.1. Objetivo geral

10

1.5.2. Objetivos específicos

11

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

12

2.1. UBIRATÃ E SUA HISTÓRIA

12

2.1.1. Geografia

12

2.1.2. Demografia

12

2.1.3. História

13

2.2. CONCEITOS

14

2.2.1. Conceitos da Arquitetura: Firmitas, Utilitas, Venustas

14

2.2.2. Histórico de Restaurantes

16

2.2.3. Identidade Urbana 2.2.4. Paisagem Urbana

2.2.5. Composição Paisagística 2.2.6. Residência Odette Monteiro

17

18

20

21

(10)

2.3. POLÍTICAS PÚBLICAS

22

2.3.1. Plano Diretor

22

2.3.2. Impacto Ambiental

23

3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

25

4. CORRELATOS OU ABORDAGENS

26

4.1. DUI RESTAURANT

26

4.2. CORNERSTONE RESTAURANT

28

4.3. RESTAURANTE VILLA GIANNINA

30

5. DIRETRIZES PROJETUAIS

33

5.1. CONCEITO

5.2. PROGRAMA DE NECESSIDADES 5.3. FLUXOGRAMA E SETORIZAÇÃO 5.4. LOCALIZAÇÃO

5.5. LEGISLAÇÃO 5.5.1. Impacto Ambiental 5.5.2. Vigilância Sanitária

33 36 38 42 42 43

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

44

7. REFERÊNCIAS

45

(11)

APÊNDICES

APÊNDICE A – PRANCHA 01: LOCALIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO APÊNDICE B – PRANCHA 02: PLANTA BAIXA

APÊNDICE C – PRANCHA 03: CORTES

APÊNDICE D – PRANCHA 04: PERSPECTIVAS

ANEXOS

ANEXO 5 – ENCAMINHAMENTO PARA AVALIAÇÃO DO 2° BIMESTRE:

DEFESA

ANEXO 6 – AVALIAÇÃO DO 2° BIMESTRE: DEFESA

(12)

1 INTRODUÇÃO

O presente estudo tem o propósito de implantar um novo conceito de restaurante aliado ao lazer e dentro dos limites da legislação ambiental, tendo como objetivo fundamentar toda a elaboração do projeto arquitetônico do RESTAURANTE DO LAGO - título do projeto a ser executado na cidade de Ubiratã - Paraná.

O projeto do restaurante situa-se no Lago Municipal de Ubiratã, que está dentro do Loteamento Parque dos Ipês. Por ser um empreendimento novo, apresenta carências como a falta de paisagismo, identidade urbana e locais de uso comum que proporcionem interação entre as pessoas e o meio ambiente ali apresentado, o que sugere a intervenção profissional para adequação do meio existente à necessidade de um local saudável e agradável para se passar os finais de semana com a família.

No capítulo fundamentação teórica será apresentada a cidade na qual desenvolver-se-á a proposta projetual. Em seguida, a história dos restaurantes e alguns conceitos da arquitetura. Por fim, veremos sobre as políticas públicas, onde será comentado o Plano Diretor Municipal e o impacto ambiental.

Para o desenvolvimento do encaminhamento metodológico do trabalho foram adotados métodos de pesquisa bibliográfica para a realização do projeto planejados através de uma tabela, analisando as fases, métodos, técnicas, fontes, dados e os resultados que possam atingir.

Os correlatos foram encontrados no site (Archdaily, 2012) e serão analisados três deles, utilizados como referência para a elaboração das diretrizes projetuais na proposta arquitetônica do Restaurante do Lago.: o Dui Restaurant, o Cornerstone Restaurant e o Restaurant Italiano Villa Giannina.

As diretrizes projetuais abordarão o conceito do projeto onde serão apresentados o partido arquitetônico e as intenções projetuais, serão desenvolvidos o croqui da proposta, o programa de necessidades e os projetos. Por fim, imagens do levantamento fotográfico e a localização e implantação onde será executado o futuro restaurante.

(13)

1.1 ADERÊNCIAS À LINHA, GRUPO E TEMÁTICA DE PESQUISA

A seguir serão apresentados a linha, grupo e temática escolhida para que seja desenvolvida a pesquisa do trabalho.

1.1.1. À Linha de Pesquisa

A linha de pesquisa seguida é denominada Arquitetura e Urbanismo por se tratar de uma linha abrangente na qual será elaborada a proposta projetual de um restaurante para a cidade de Ubiratã, através do projeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico.

1.1.2. Ao Grupo de Pesquisa

A proposta projetual está inserida no grupo de pesquisa denominada Projeto Arquitetônico e Urbano com Ênfase na Percepção Ambiental e Comportamento devido à necessidade de se cuidar do entorno do local e paisagismo inserindo-o no contexto urbano.

1.1.3. À Temática de Pesquisa

O tema a ser discutido refere-se à arquitetura e proposta projetual de um restaurante a ser implantado no Lago Municipal de Ubiratã, onde serão estudados o plano de necessidades, a questão formal e o impacto ambiental do local.

1.2. JUSTIFICATIVAS

A proposta é elaborar estudo projetual do Restaurante no Lago Municipal de Ubiratã tornando esse lugar um espaço mais agradável, atrativo e melhor aproveitado preservando a identidade do espaço, mantendo suas belezas naturais e transformando-o em um ponto de encontro e lazer onde ainda se poderá apreciar a comida servida no restaurante e se deliciar com o prato típico da cidade em

(14)

qualquer época do ano tornando-o, dessa forma, um referencial para Ubiratã e região.

A ideia é disseminar a identidade do local, preservar as áreas verdes e melhorar a qualidade de vida fazendo com que as pessoas interajam com a natureza. Segundo Feiber:

“Pela observação das estruturas urbanas e de seus impactos sobre o ambiente percebe-se que as áreas verdes desempenham papel de suma importância como agente de ligação entre homem e a natureza. Além de soluções de problemas técnicos para adequado funcionamento do meio urbano, a gestão das cidades deve promover relações culturais da população com o espaço vivido, assegurando-se dessa forma, a sua identificação com o lugar.

(FEIBER, Fúlvio Natércio, 2005. p.08)”.

Depois de algumas pesquisas, concluiu-se que a comida que mais atrairá as pessoas será o prato típico da cidade (leitão a campestre) e também as comidas típicas das regiões vizinhas devido a sua grande atratividade no período em que é realizado este evento no município. A partir dessa conclusão, tornar o prato leitão a campestre um referencial para a cidade assim como ocorre na cidade de Morretes, que é conhecida pelo barreado. De acordo com Gnoato, Gilberto:

“Pessoas atuam dentro de um mesmo sistema compartilhado de crenças e valores, mesmo admitindo uma certa variação individual.

Entretanto, o comportamento e a participação dos indivíduos apresentam uma homogeneidade. Com a homogeneidade dessa interação ocorre uma rede de significados, em que a maior parte da população de Morretes se une no mesmo interesse diante de um acontecimento (A Festa do Barreado, na “Terra da Cachaça”).

(GNOATO, Gilberto, 2002. p.01)”.

1.3. PROBLEMA DA PESQUISA

O lugar onde será implantado o restaurante é um espaço novo, de lazer, onde são observadas algumas carências em relação à falta de paisagismo, identidade urbana e adequação do ambiente ao meio agradável e consciente de uso. Há a necessidade, então, de dar identidade ao local e preservar as áreas verdes. Por conseguinte, será desenvolvido um projeto que terá a identidade do local segundo as culturas e crenças dos moradores, seguindo sempre as normas de preservação ambiental e mobilidade urbana de acordo com a legislação.

Segundo CULLEN, quando fala sobre os diversos elementos naturais que compõem a paisagem urbana, a árvore é, com certeza, o elemento mais usado

(15)

como meio de integração homem - natureza. Havia a ideia de que, assim como os edifícios, as árvores eram verdadeiras estruturas, levava a sua disposição segundo padrões arquitetônicos e a sua interpenetração com os elementos construídos. Mas, hoje em dia, aceita-se a árvore por si mesma, considerando-a como “uma presença viva que habita entre nós”.

Outra necessidade é dar um novo uso ao local para que as pessoas permaneçam mais ali. Partindo dessas reflexões, propõe-se um restaurante no lago e, com isso, surge outro problema - o que servir: uma comida comum ou algo diferente que atrairá os moradores da cidade e as pessoas da região?

1.4. HIPÓTESE

Através do projeto de pesquisa em desenvolvimento, são propostos serviços gastronômicos eficientes visando solucionar a carência da população que, principalmente nos finais de semana, sai à procura de um local agradável para almoçar e passar algumas horas de recreação com a família, mas não encontra ainda na cidade de Ubiratã.

Pretende-se, portanto, na região do lago e loteamentos adjacentes, a construção de um restaurante panorâmico com arquitetura diferenciada, espaços adequados à acessibilidade, estacionamento amplo, áreas paisagísticas modernas, espaços para lazer e recreação reunindo, em um único local, várias opções para todos os gostos.

1.5. OBJETIVOS

1.5.1. Objetivo geral

Elaborar uma proposta teórica e projetual de um Restaurante no Lago Municipal de Ubiratã – PR com a intenção de dar vida a esta região, tornando-a um ponto de encontro da população.

(16)

1.5.2. Objetivos específicos

- Elaborar a fundamentação teórica - Estudar os conceitos

- Estudar as políticas públicas - Analisar correlatos

- Elaborar diretrizes projetuais para auxiliar no desenvolvimento do projeto - Desenvolver uma proposta projetual de um Restaurante para o Lago

Municipal de Ubiratã.

(17)

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. UBIRATÃ E SUA HISTÓRIA

2.1.1. Geografia

Ubiratã está situada na COMCAM (Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão) e na (Microrregião de Goioerê), localizada na região Centro-Oeste do Paraná. (COMCAM).

De acordo com os dados geográficos o município possui uma área de 655,845 km², altitude de 550,00 metros, latitude de 24° 32" 10"" Sul - Longitude: 52°

58" 50"" W-GR. (PREFEITURA MUNICIPAL DE UBIRATÃ-PR).

O clima é subtropical, com verões quentes e chuvosos e poucas geadas no inverno. O solo é de terra roxa e de boa fertilidade, o que faz da agricultura a sua principal fonte de riqueza. A vegetação é recoberta pela Floresta Estacional Semidecidual pertencente ao Bioma Mata Atlântica. Seu território é banhado por vários córregos e rios, e tem, como principal, o rio Piquiri. (IBGE, 2007).

A função econômica principal é a agricultura, com a produção de soja e milho, captada e negociada por três principais cooperativas. Entretanto, o ramo da avicultura também está em ascensão, pois encontra-se em construção às margens da rodovia Federal BR-369, km 439, um complexo abatedouro de aves que tem previsão para inicar suas operações em Outubro de 2012. Com o abate inicial de 160.000 mil aves/dia, consequentemente o comércio da região vai se beneficiar, tendo em vista a criação de centenas de vagas de trabalho, bem como o crescimento de pequenas empresas para dar apoio no segmento da avicultura.

(PREFEITURA MUNICIPAL DE UBIRATÃ-PR).

2.1.2. Demografia

Conforme dados gerais (censo 2010), o município conta com um total de 21.562 habitantes, sendo 10.509 homens e 11.053 mulheres. Encontram-se, na zona urbana,18.400 habitantes e, na zona rural, 3.162. (PREFEITURA MUNICIPAL DE UBIRATÃ-PR).

(18)

As principais distâncias são: da Capital, 535 km; do Porto de Paranaguá, 626 km e o aeroporto mais próximo é o de Cascavel, a 78 km. (PREFEITURA MUNICIPAL DE UBIRATÃ-PR).

Figura 01: Mapa de Paraná, com a localizacao de Ubiratã Fonte: Prefeitura Municipal de Ubiratã

2.1.3. História

Ubiratã, palavra indígena (tupi-guarani) que significa madeira dura devido à existência de exuberantes matas. (PREFEITURA MUNICIPAL DE UBIRATÃ-PR).

A cidade foi colonizada pela Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná Ltda (Sinop) no ano de 1954, após ter comprado do Governo do Estado estas terras então chamadas de Gleba Rio Verde.

Em plena mata virgem, com ajuda de mais de 200 homens contratados pela Colonizadora, construíram um acampamento e um posto de pouso.

A pedra fundamental da Vila Ubiratã foi lançada em 19 de fevereiro de 1956.

De acordo com a Lei Estadual sob o nº 3344/57 de 20 de setembro de 1957, Ubiratã foi elevado à categoria de Distrito Administrativo e Judiciário e passou a pertencer ao município de Campo Mourão, tendo como prefeito na época o Sr. Roberto Brezeinski.

(19)

Graças ao progresso e ao apoio das autoridades estaduais, juntamente com o governador Moisés Lupion, Ubiratã passou a ser município com a Lei nº 4.245 em 25 de julho de 1960.

Em 11 de agosto de 1960, através de uma eleição feita no Diretório do PSD, foi escolhido o primeiro prefeito interino, Sr. Osmar João Bertoli. A partir de 04 de novembro de 1961, Ubiratã conquistou sua política administrativa, ou seja, a sua emancipação política. (PREFEITURA MUNICIPAL DE UBIRATÃ-PR).

Figura 02: Vista Aérea de Ubiratã Fonte: Prefeitura Municipal de Ubiratã

2.2. CONCEITOS

2.2.1. Conceitos da Arquitetura: Firmitas, Utilitas e Venustas

Capitulo IV – O sistema da estrutura e do envoltório do edifício: Firmitas

A arquitetura deve ter solidez, resistir às intempéries, permanecer. Para atender a estes requisitos, duas ordens de fatores precisam ser consideradas: a durabilidade dos materiais e a excelência técnica. (COLIN, 2000, p.34).

Estrutura e forma – O sistema estrutural não é, entretanto, isolado dos outros sistemas, da forma e da função. É desejável – os arquitetos o procuram sem cessar – haver uma integração tão grande entre os sistemas que não se perceba onde começa um e finda o outro. (COLIN, 2000, p.38).

(20)

Capitulo V - As funções da arquitetura: Utilitas

A maior parte das atividades humanas necessita de um edifício que tenha sido projetado para elas; assim; além de resistir às intempéries, deve o edifício abrigar uma atividade. (COLIN, 2000, p.40).

Função sintática: Refere-se a sua relação com a cidade, com o terreno ou sitio onde está implantado. Chamamos esta função desempenhada pelo edifício junto ao seu contexto imediato de função sintática (a sintaxe é o estudo das relações dos objetos entre si). (COLIN, 2000, p.41).

Função semântica: Por outro lado, o edifício sempre significa alguma coisa para a sociedade: uma igreja simboliza a religiosidade. Além de abrigar uma atividade, também a representa para a sociedade. Esta função chama-se função semântica (a semântica estuda a relação entre os objetos e seus significados).

(COLIN, 2000, p.41).

Função pragmática: Finalmente, o edifício abriga uma atividade; deve ser dimensionado para tal, situar-se em local adequado, atender as exigências da função. Esta função de abrigar uma atividade chama-se função pragmática (a pragmática estuda as relações dos objetos com seus usos). (COLIN, 2000, p.41).

Capitulo VI – A preocupação com a forma: Venustas

O terceiro predicado vitruviano da arquitetura é a beleza (em latim, venustas), palavra que os filósofos e teóricos antigos usavam com maior liberdade do que hoje fazemos. (COLIN, 2000, p.44).

Para a Antiguidade clássica, a beleza possuía o valor de uma verdade preexistente e a atividade artística era vista como uma aproximação destes modelos ideais. (COLIN, 2000, p.44).

A preocupação com a forma – Qualquer que seja sua relação com o conceito de beleza, é certo que a preocupação com a forma constitui-se no mais importante elo da tríade vitruviana; é aquilo que distingue a arquitetura de construção ou edilíca. (COLIN, 2000, p.48).

(21)

2.2.2. Histórico de Restaurantes

Maricato (2001) traça uma evolução histórica muito interessante a respeito da evolução dos restaurantes, até porque é difícil definir suas origens mais remotas.

São diversas as discussões sobre a real origem dos restaurantes no mundo.

As trocas de alimentos já aconteciam há mais de 10 mil anos. Isso é notório quando vemos na história o fato dos homens cultivarem a terra e possuírem criação de animais; podemos dizer que havia uma necessidade de possuir mais do que se tinha, “o desejo de poder seria uma das razões profundas para o domínio sobre as espécies selvagens” (DIGARDI, 1990, p. 32).

Esse comércio desenvolveu-se em toda a Mesopotâmia, atual Egito, com ascensão dos babilônios e assírios. Bem antes de Cristo, na América, os incas, os maias e os olmecas fabricavam e comercializavam espécies de bebidas e outros produtos alimentícios.

No Império Romano, havia os taberneiros, que ofereciam comes e bebes aos viajantes.

[...] os taberneiros continuam a oferecer aos mercadores, aos camponeses da diocese, aos familiares e servidores dos poderosos, aos pobres clérigos da Igreja, produtos com que matar a sede e a fome num ambiente que favorecia a convivência [...] vende também o pão e o queijo e serve pratos de sua própria lavra (DESPORTES, 1998, p. 38).

Portanto, pode-se concluir que estes estabelecimentos tinham como principal objetivo recuperar as energias dos viajantes, que no francês é caracterizado pela palavra “restaurateur”. Daí uma das primeiras origens da palavra restaurante.

Venturi, 2003 relata em seu artigo que, na Idade Média, os católicos podiam se albergar nos mosteiros católicos onde recebiam pão e vinho em troca de

“donativos à igreja”. Com o Renascimento, veio a retomada do crescimento dos centros urbanos e o florescimento do comércio.

Segundo Venturi, os primeiros estabelecimentos surgiram antes da Revolução Francesa de 1789, na época de Luís XIV e Luís XV. Um dos primeiros estabelecimentos é tido como o de um comerciante que oferecia sopas restauradoras, o que teria originado a palavra “restaurante”.

(22)

A Revolução Francesa acabou com as corporações e provocou uma debandada dos nobres, deixando seus ótimos cozinheiros disponíveis para se lançarem em novos empreendimentos. Logo surgiram os bistrôs, bares, cafés parisienses, pubs londrinos, as cervejarias alemãs e pequenos estabelecimentos onde uma família servia refeições típicas. (VENTURI, 2003. p. 29).

Assim como no mundo, no Brasil é difícil também precisar uma data de início do funcionamento deste tipo de estabelecimento. Alguns autores dizem que sua origem foi em 1599, quando um português de nome Marcos Lopes abriu um estabelecimento que atendia aos viajantes. A idéia mesmo do nome “restaurante” só foi consolidada no final do século XIX e com grande influência francesa (MARICATO, 2001, p. 24).

Segundo Venturi, 2003 o conceito de restaurante é bastante simples, entretanto existem várias abordagens, inclusive em relação as suas classificações e características. Todo restaurante possui um conceito, do mais simples ao mais sofisticado, pressupõe um público-alvo, um ambiente, um tipo de comida, um tipo de serviço e diversos aspectos que compõe esse serviço chamado de restaurante.

2.2.3. Identidade Urbana

Para comentar sobre a identidade urbana será usado como referência o livro do Stuart Hall, A identidade cultural na pós-modernidade. Este livro relata as mudanças nos conceitos de identidade, as novas concepções e o que está em jogo na questão das identidades.

O próprio conceito com o qual estamos lidando, “identidade”, é demasiadamente complexo, muito pouco desenvolvido e muito pouco compreendido na ciência social contemporânea para ser definitivamente posto a prova. (HALL, 2005, p.08).

O autor Inicia falando sobre a identidade em questão, pois este tema está sendo bem discutido na sociedade, uma vez que as velhas identidades estão em declínio e as novas estão surgindo junto com as novas concepções. Essa mudança é vista como “crise de identidade” devido às mudanças das sociedades modernas.

(23)

Esse duplo deslocamento – descentração dos indivíduos tanto de seu lugar no mundo social e cultural quanto de si mesmos – constitui uma “crise de identidade” para o individuo. (HALL, 2005, p.09).

Conforme o crítico cultural Kobena Mercer, “a identidade somente se torna uma questão quando está em crise, quando algo que se supõe como fixo, coerente e estável é deslocado pela experiência da dúvida e da incerteza”. (HALL, 2005, p.

09).

As transformações ocorrem com a modernidade a fim de explorar e examinar as definições de identidade e de caráter desta mudança na modernidade tardia.

Através disso Hall, 2005 distingue em três, as diferentes concepções de identidade:

a) sujeito do Iluminismo, b) sujeito sociológico e c) sujeito pós-moderno.

O sujeito do Iluminismo está baseado na concepção de uma pessoa humana centrada, numa concepção muito “individualista” da identidade e do sujeito.

O sujeito sociológico está embasado na concepção “interativa” da identidade, a interação entre o eu e a sociedade.

O sujeito pós-moderno não tem uma identidade fixa, torna-se uma

“celebração móvel”, o sujeito assume diferentes identidades em diferentes momentos.

Como foi visto, as identidades são contraditórias, cada pessoa cria a sua e acredita em suas características, esses conceitos e opiniões podem ser alterados quando se depara com a situação de cada caso em questão.

2.2.4. Paisagem Urbana

Este item trata da visão da paisagem como estrutura de linguagem e de percepção ambiental, como alternativa para a interpretação do espaço e a necessidade de qualificar os lugares por meio de intervenções, dando ênfase à qualidade da paisagem urbana. Os conceitos analisados partem da reflexão conceitual de alguns autores como Cullen e Peixoto.

O conceito de paisagem urbana de Gordon Cullen, por sua simplicidade e objetividade, é uma das propostas mais difundidas como instrumento de avaliação dos espaços urbanos e talvez seja uma das formas de compreender e analisar o

(24)

espaço, intuitivamente ou não, mais usadas vulgarmente ou por especialistas (CULLEN, 1983).

De acordo com Cullen 1983, paisagem urbana é a arte de tornar coerente e organizado, visualmente, o emaranhado de edifícios, ruas e espaços que constituem o ambiente urbano. Esse conceito de paisagem, elaborado na década de 1960, exerce forte influência em arquitetos e urbanistas exatamente porque possibilita análises sequenciais e dinâmicas da paisagem a partir de premissas estéticas, isto é, quando os elementos e jogos urbanos provocam impactos de ordem emocional.

Para estruturar esse conceito de paisagem, Cullen 1983, recorre a três aspectos: o primeiro é a ótica, formada por percepções sequenciais dos espaços urbanos; o segundo fator é o local, que diz respeito às reações do sujeito com relação a sua posição no espaço bem como às sensações provocadas por esse espaço (aberto, fechado, altos, baixos) e o terceiro aspecto é o conteúdo, que se relaciona com a construção da cidade, cores, texturas, escalas, estilos que caracterizam edifícios e setores da malha urbana.

As paisagens urbanas devem ser fundadas nos objetos, na luz, na cor, nos sons e na memória, assemelhando-se aos panoramas urbanos delineados por Benjamim, onde as tentativas de surpreender o brilho intenso e a delicada beleza estão presentes nas primeiras impressões e na memória das cidades. É como se as paisagens urbanas fossem resgatadas do limbo escuro em que foram confinadas.

Quando se fala da paisagem urbana contemporânea, abrange-se o invisível que ela forma. Onde, pois, ocorre a paisagem? Seus limites são indefiníveis, não têm localização, hierarquia ou centro. Ela é um lugar desprovido de situação, não tem limites nem medidas, não tem interior nem exterior, nela não se está dentro nem fora. É tráfego contínuo de interesses, de paixões e de pensamentos (PEIXOTO, 1996).

Paisagens urbanas são uma reflexão sobre a arte em relação definida com o lugar. A noção de especificidade do sítio, própria ao trabalho escultórico, ganha aqui conotação mais ampla. Trata-se de tirar as obras das instituições culturais, dos circuitos de exibição estabelecidos, dos padrões convencionais de classificação e levá-las a um diálogo mais amplo, não tomar as obras isoladamente, mas como intervenções num espaço mais complexo, redefinir o lugar da obra de arte contemporânea a partir da sua integração com outras linguagens e outros suportes.

Sítio que não é necessariamente uma localização topográfica, mas o campo criado

(25)

por essas articulações. Os trabalhos específicos ao lugar levam para fora do ateliê tradicional, substituído pela indústria, a mídia e o urbanismo. (PEIXOTO. p 14. 2004) As paisagens são feitas pelas ideias e pela construção. Admitindo-se que a paisagem urbana é uma mistura de arte, ciência e acaso, é compreensível que, na sua construção, ocorra a renovação das formas antigas e a criação de novas formas que venham a atender aos novos estilos de vida que lhe são atribuídos em cada momento histórico. Assim, os seus critérios de organização vão sendo constantemente questionados e modificados com a evolução da sociedade, das ciências e das técnicas (LEITE, 1994).

Segundo o artigo Paisagem Urbana: Bases Conceituais e Históricas, Bonametti relata que a paisagem urbana também é o reflexo da relação entre o homem e a natureza e pode ser vista como a tentativa de ordenar o entorno com base em uma paisagem natural.

2.2.5. Composição Paisagística

Sítio e o Contexto

A paisagem determina o contexto para tudo que é construído e para as atividades cotidianas de nossas vidas. (WATERMAN, 2010, p.50).

O que é um sítio? O termo se refere a uma área demarcada para que uma ação ocorra lá, para que haja um uso humano para aquele local. (WATERMAN, 2010, p.52).

Levantamento de campo e análises – O levantamento inclui todos os aspectos que definem um lugar. A análise do sítio é o processo de descobrir as implicações das características listadas no levantamento. (WATERMAN, 2010, p.54).

O mapeamento e a filmagem então se complementam para construir uma imagem clara do sítio que outras pessoas possam entender, mesmo sem nunca ter visitado o lugar. (WATERMAN, 2010, p.57).

A topografia é o resultado das forças naturais que agem sobre o terreno, por exemplo, os ventos que transformando areia em dunas enormes, como aquelas no Deserto do Saara, ou quando a água erode o solo e a rocha, como podemos ver no Grande Cânion. (WATERMAN, 2010, p.76).

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O ambiente construído – Os arquitetos paisagistas tem como ler todas essas variáveis da escala urbana e tomar as decisões de projeto que estejam em harmonia com a maneira pela qual as pessoas têm vivido naquele local há gerações. A compreensão do caráter da paisagem é essencial para se configurar lugares e é a própria essência da arquitetura paisagística. (WATERMAN, 2010, p.81).

2.2.6. Residência Odette Monteiro

Em 1945, o casal Odette Monteiro e Júlio de Moura Monteiro confiou-lhe a elaboração dos jardins de uma propriedade rural de descanso, no distrito de Correas, proporcionando-lhe plena liberdade de criação. (DOURADO, 2009, p.136).

A fazenda localizava-se num cenário natural magnífico, um dos locais mais espetaculares que o paisagista já havia intervindo e viria a intervir. (DOURADO, 2009, p.136).

Nesse sítio natural de grande beleza, Burle Marx logrou sintetizar magistralmente um conjunto de práticas e ensaios cromáticos que vinha desenvolvendo nos anos anteriores, apontando o início de sua fase mais criativa.

Congraçar o ambiente natural e o paisagismo foi um princípio essencial que orientou a elaboração da proposta. (DOURADO, 2009, p.136).

Embora trabalhando com áreas restritas à porção central do vale, o paisagista imaginou jardins que virtualmente se expandiam e incorporavam a paisagem ao redor, sem se confundirem ou mesmo mimetizarem o contexto natural.

(DOURADO, 2009, p.136-140).

Era impossível compreender a proposta apenas num golpe de vista ou de um ponto de observador único, mesmo nas cotas mais altas, já distantes dos jardins.

(DOURADO, 2009, p.140).

Ponto de inflexão na trajetória profissional de Burle Marx, os jardins da residência Odette Monteiro não tardaram a ser apontados como um clássico do paisagismo moderno brasileiro e internacional, divulgado pelo mundo em vários artigos de jornais, revistas, livros e também pelas lembranças humanas, como as de Walter Groupius e tantos outros. (DOURADO, 2009, p.146-153).

(27)

2.3. POLÍTICAS PÚBLICAS

2.3.1. Plano Diretor

O Plano Diretor Municipal de Ubiratã se consolidou com a publicação da Lei Municipal 1897/2011, adequando às normas da lei orgânica municipal já existente que rege o município. Com princípios e fundamentos que vão de encontro ao texto Constitucional de 1988, estabelecem direitos e garantias fundamentais no que diz respeito a assegurar qualidade de vida, cidadania, educação, cultura, condições de moradias, somados a um serviço público eficiente, com respeito ao meio ambiente e com vistas a dirimir desigualdades sociais e espaciais que atingem a população do município.

Dentre os objetivos do plano diretor, podemos citar o desenvolvimento planejado e integrado com políticas dos três poderes que priorizam investimentos no sentido de elevar o padrão de vida da população de forma planejada e integrada, de forma a garantir o bem-estar social e o bem comum de todos.

No que diz respeito às diretrizes de políticas que visam o desenvolvimento social, econômico e turístico, propõe incentivar debates entre os munícipes e os órgãos competentes em busca de uma melhor implementação de políticas e ações que garantam crescimento social, econômico e cultural. Quanto à saúde, buscam-se melhorias com investimentos em material e controle de endemias e para a educação são propostas melhorias no transporte escolar, atendimento pedagógico e alfabetização de adultos, além de inserir o tema preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico, artístico e cultural no currículo escolar.

No Art. 16 da Lei 1897/2011, é proposto saneamento básico com serviço público essencial e tratado dos temas água, coleta de lixo e esgoto, como sendo de suma importância a destinação final dos mesmos.

O tema mobilidade urbana também é abordado com grande afinco. Devido a um estudo prévio de crescimento populacional, o município se preocupou em tratar do sistema viário municipal e da acessibilidade priorizando a locomoção dos pedestres e dos veículos motorizados no sentido de adequar o trânsito ao crescimento futuro.

Quanto às políticas públicas de urbanização, o plano diretor estabelece instrumentos jurídico-urbanísticos estabelecendo dimensões de solos a serem

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edificados em áreas urbanas, zona industrial, de interesse do patrimônio cultural e histórico e normas para legalização, averbação e registro dos imóveis nos devidos órgãos competentes. Ainda estabelece o direito de preempção para aquisição de imóvel urbano ou rural sempre que o poder público necessitar dessas áreas para a implantação e construção de áreas de interesse comum e ambiental.

Uma das principais normas estabelecidas foi a criação do departamento de obras com o objetivo de coordenar e executar medidas necessárias ao desenvolvimento municipal, além de desenvolver estratégias e instrumentos para o gerenciamento do Plano Diretor Municipal.

Apesar de tardio, uma vez que o Plano Diretor Municipal de Ubiratã foi criado somente no ano de 2011, um importante instrumento faz parte da norma: o fórum de desenvolvimento municipal como instrumento de participação da comunidade nas políticas públicas que poderão discutir, a cada (6) seis meses, alterações e propostas na legislação urbanística e na busca do desenvolvimento sustentável sempre de encontro ao respeito para com o meio ambiente.

2.3.2. Impacto Ambiental

Há diversas definições para impacto ambiental, uma delas é pela norma NBR ISO 14.001: 2004. (versão atualizada da primeira norma ISO 14.001, de 1996. Na qual é reproduzida a tradução oficial brasileira da norma internacional): “qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização”. (SANCHEZ, p 29.

2006).

As legislações de diversos países procuraram definir o que entendem por impacto ambiental. No Brasil, a definição legal é aquela da Resolução nº 001/86 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que dispõe no seu artigo 1:

Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que direta ou indiretamente afetem:

I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

II – as atividades sociais e econômicas;

III – as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;

IV – a qualidade dos recursos ambientais. (SANCHEZ, p 30. 2006)

(29)

Esta é a definição oficial e legal de impacto ambiental. Mas, traduzindo para o nosso cotidiano de vida, significam quaisquer consequências de ações do homem que acabam por influenciar na qualidade de vida do próprio homem. (NAIME, 2010).

Impacto este que é produzido pela ação antrópica, isto é, do homem, atinge o próprio homem e altera para pior as condições de qualidade de vida das populações, caso da maioria dos impactos ambientais que são conhecidos e descritos. (NAIME, 2010).

A legislação prevê três tipos de medidas para controlar os impactos ambientais: a mitigação (que é a diminuição do efeito do impacto), a atenuação (que é a diminuição do próprio impacto) e a compensação (quando não se pode evitar um impacto, como desmatamento para construir uma estrada, se cria uma área de reserva florestal para compensar aquela que será desmatada). (NAIME, 2010).

Trazer o conhecimento técnico de forma desmistificada e acessível é o objetivo destas reflexões. As opções diante das questões que se colocam são opções que a sociedade precisa fazer e como bem tem enfatizado Antero em seu blog, são nos momentos eleitorais que estas questões não podem ser omitidas, sob pena de graves perdas para a população. (NAIME, 2010).

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3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Considerando que o objetivo principal deste trabalho consiste em organizar fundamentos para fornecer diretrizes de um plano de gestão da paisagem urbana patrimonial da área do lago de Ubiratã, são adotados métodos de investigação adequados às diversas fases da pesquisa, como pode ser verificado no Quadro 1.

FASES MÉTODOS TÉCNICAS FONTES DADOS RESULTADOS

Análise do local e o entorno onde

será implantado o restaurante

Exploratório;

descritivo

Pesquisa de campo

Levantamento fotográfico

Análises do melhor local

para implantação

Contextualização da área de

estudo

Fundamentação teórica

Exploratório;

analítico

Pesquisa bibliográfica

Livros; artigos científicos;

trabalhos acadêmicos

Fundamentação da análise baseada nos

dados

Justificar a proposta teórica

projetual

Estudo dos conceitos

Exploratório;

analítico

Pesquisa bibliográfica

Livros; artigos científicos;

trabalhos acadêmicos;

Conceitos, aspectos, físicos

e culturais

Apontar diretrizes que venham servir na

elaboração do projeto Estudo das

politicas públicas

Analítico e descritivo

Pesquisa bibliográfica

Livros; leis;

artigos;

Conceitos, leis, normas

Apontar diretrizes que venham a servir

na elaboração do projeto Análise de

correlatos

Exploratório;

analítico

Pesquisa bibliográfica

Livros; artigos científicos;

trabalhos acadêmicos

Conceitos, obras arquitetônicas.

Tirar partido de obras já

existentes

Diretrizes projetuais

Analítico e descritivo

Pesquisa bibliográfica

Livros; leis;

artigos;

Leis;

legislações;

Seguir uma linha de pesquisa

Desenvolvimento do Projeto do

Restaurante

Analítico e descritivo

Projetual, croquis

Livros; artigos científicos;

trabalhos acadêmicos;

NBR

Referencial teórico;

diretrizes projetuais

Proposta projetual do

restaurante

Quadro 1: Estrutura dos procedimentos metodológicos da pesquisa Fonte: Elaborado com base nos objetivos específicos do estudo.

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4 CORRELATOS OU ABORDAGENS

4.1. DUI RESTAURANT

O restaurante está localizado na Al. França 1590, São Paulo, SP, Brasil. O ano do projeto é 2009 e ocupa uma área de 500m². O projeto foi elaborado pelos arquitetos da Super Limão Studio.

Figura 03: Dui Restaurant Fonte: Arch Daily

A Chef Bel Coelho e o Restauranteur Cristiano Almeida resolveram investir em um antigo sonho quando, após um longo período de busca, encontraram uma edificação que estava desocupada. Este sonho se realizou na forma do restaurante Dui. O nome, que vem do IChing, significa “alegria em volta da mesa com os amigos”.

Para uma completa readequação e repaginação do ambiente (projetado inicialmente como um empório de comida orgânica, pelo Rocco, Vidal+Arquitetos) foi contratado o SuperLimão Studio. (FERNANDES, 2012).

O partido adotado foi o de aumentar a integração entre as áreas internas e externas do espaço e tornar a edificação mais aconchegante, sem perder a imponência dos grandes vãos e pé-direito. (FERNANDES, 2012).

Uma grande preocupação foi o conforto ambiental, uma vez que a mudança de uso aumentaria o número de usuários e o tempo de permanência no espaço. Os caixilhos foram trocados ou reformados para que pudessem abrir completamente

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para o jardim exuberante e tropical, otimizando a ventilação e iluminação natural do ambiente. A acústica também deveria ser revista, pois o ambiente possuía grandes panos de vidro e piso de granilite, de forma que a solução veio em forma de um forro acústico formado por placas que dispostas aleatoriamente criaram o efeito de trama. (FERNANDES, 2012).

O material utilizado foi o Basotect, uma espuma acústica de alto desempenho que havia sido utilizado somente quatro vezes em todo o planeta, entre elas, no Cubo D’água em Beijing e no lançador espacial Ariane5. O material, que veio direto da Alemanha, foi processado no Brasil para tomar sua forma. (FERNANDES, 2012).

Predominam no projeto as cores magenta e berinjela, que buscaram trazer aconchego e sofisticação para o ambiente. Foram utilizados, no bar e fachada, azulejos especiais feitos sob medida pela Lurca. O mobiliário utilizado remete aos anos 60 e 70, além de peças atuais e, também, peças do SuperLimão Studio.

(FERNANDES, 2012).

Figura 04 e 05: Dui Restaurant Fonte: Arch Daily

Os proprietários resolveram investir em um sonho que se realizou na forma do Restaurante Dui, com a função de integrar as áreas internas com as áreas externas tornando o ambiente mais aconchegante, sem perder a estrutura existente da imponência dos grandes vãos e pé-direito. Dentro deste contexto, preocupou-se com a ventilação e a acústica do local, pois, com o novo uso, como dito

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anteriormente, aumentaria o número de usuários e tempo de permanência no espaço.

4.2. CORNERSTONE RESTAURANT

O restaurante está localizado na esquina sudoeste de uma torre de escritórios no distrito central de negócios de Beijing. O projeto começou em 2010 e a construção foi concluída no início de 2011. Ocupa uma área de 360m². O projeto foi elaborado pelos arquitetos do Studio Ramoprimo. (HELM e BRITTO, 2012).

Figura 06: Cornerstone Restaurant Fonte: Arch Daily

O espaço é caracterizado pelo uso de duas fortes paredes que visualmente definem a disposição do programa: cozinha, espaços de jantar, balcão de bar, espaço pizza, adega e canto lounge. (HELM e BRITTO, 2012).

Figura 07: Perspectiva com detalhes Fonte: Arch Daily

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A mistura de diferentes materiais tanto naturais quanto artificiais (como madeira, tijolos, chapas de aço escovado, perfis de ferro negro, vidros refletores e espelhos) proporciona uma combinação de superfícies ásperas e lisas, introduzindo um senso de tensão espacial em uma atmosfera geralmente quente e acolhedora.

(HELM e BRITTO, 2012).

Figura 08: Cortesia Cornerstone STUDIO RAMOPRIO Fonte: Arch Daily

O piso do lounge e das áreas do bar é feito com madeira natural clara, aleatoriamente decorada com pequenos pontos pretos irregulares, enquanto os dois principais espaços de jantar estão sobre plataformas elevadas revestidas com grandes pranchas de madeira escura, caracterizadas como uma superfície fortemente texturizada que se estende verticalmente sobre o revestimento dos pilares. (HELM e BRITTO, 2012).

As duas paredes centrais são construídas como uma colagem de diferentes padrões de tijolos coloridos (amarelo, vermelho e cinza), em que a inserção de chapas de metal adiciona certo detalhe de refinamento. (HELM e BRITTO, 2012).

Figura 09 e 10: Cornerstone Restaurant Fonte: Arch Daily

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O Cornerstone Restaurant tem uma função importante, pois é caracterizado pelas cores fortes que marcam os ambientes definindo visualmente a divisão do programa de necessidades. Na forma, a mistura dos materiais proporciona uma sensação quente e acolhedora. E as técnicas construtivas das paredes e os diferentes materiais usados no piso, separando os ambientes, proporcionam refinamento ao espaço.

4.3. RESTAURANTE ITALIANO VILLA GIANNINA

O restaurante está localizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.Ocupa uma área de 1100m². O projeto foi elaborado pelo arquiteto David Guerra. (ALVES, 2012).

Figura 11: Restaurante Italiano Villa Giannina Fonte: Arch Daily

O restaurante italiano Villa Giannina foi projetado por David Guerra.

Experimentar o melhor da cozinha italiana e internacional em um restaurante self- service que reunisse todos os atributos de um grande restaurante à la carte, acrescidos de rapidez e preço. (ALVES, 2012).

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Figura 12 e 13: Restaurante Italiano Villa Giannina Fonte: Arch Daily

Em uma loja de 1100m² em edifício residencial, o grande desafio era criar um ambiente acolhedor que remetesse às vilas italianas e ao mesmo tempo sem grandes barreiras e divisões devido à quantidade de serviços e lugares que seriam oferecidos (285 lugares). (ALVES, 2012).

A planta em leque determinou os eixos de mesas e balcões, reforçados pelo tablado em madeira antiga e pela estrutura de madeira e palha pendente do teto (utilizada para esconder um dente da laje e receber tratamento acústico). (ALVES, 2012).

Figura 14 e 15: Restaurante Italiano Villa Giannina Fonte: Arch Daily

Painéis quadriculados de madeira revestindo as paredes, além do objetivo acústico, remetem o conceito do xadrez das toalhas típicas de vilas italianas que também se repete nos painéis de chapa oxidada. Cores fortes, pé direito alto, materiais rústicos e iluminação criam um ambiente aconchegante e cênico. (ALVES, 2012).

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Figura 16: Restaurante Italiano Villa Giannina Fonte: Arch Daily

Devido a todas as características citadas, o Restaurante Italiano Villa Giannini foi escolhido para ser analisado. A planta em forma de leque determinou os eixos das mesas e balcão; em sua estrutura foram usados materiais rústicos e naturais com a função de remeter o conceito das toalhas típicas italianas e criar, dentro deste contexto, um ambiente cênico e aconchegante.

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5 DIRETRIZES PROJETUAIS

5.1. CONCEITO

O restaurante proposto tem como intuito fundamental o aconchego, o bem- estar e a tranquilidade dos usuários que desfrutarão o espaço.

A intenção projetual é que os usuários frequentem o local não somente para as refeições semanais, mas também aproveitem o espaço para o lazer nos finais de semana e feriados com a família e os amigos.

Será um restaurante self-service, de gastronomia tipicamente brasileira por ser o mais indicado para o porte da cidade. Entretanto, nos finais de semana e feriados, sempre será servida uma comida diferenciada com o intuito de atrair as pessoas da região. Este espaço, também nos finais de semana, funcionará como cafeteria e barzinho.

O Perfil arquitetônico remete às características da cidade enaltecendo a beleza natural do lago, por isso a proposta de “um volume simples e puro” mas ao mesmo tempo dinâmico e moderno.

O projeto consiste em um subsolo destinado a estacionamento para clientes e mais dois pavimentos; no térreo, um salão de refeições e no pavimento superior um outro salão de refeições com terraço, mais usado como barzinho.

No subsolo, ficará o estacionamento exclusivo para clientes.

No térreo, localizar-se-á a parte de serviços e salão de refeições.

O segundo pavimento abrigará outra parte de serviços, salão de refeições e um amplo terraço com vista panorâmica para o lago.

O diferencial do restaurante, além de uma excelente comida, será proporcionar um ambiente com visual diferenciado e aconchegante. Isto se dará pela localização: um lugar muito bonito, tranquilo e agradável nas imediações do Lago Municipal, hoje uma região com um grande crescimento econômico e imobiliário.

Para o sucesso do empreendimento, alguns fatores foram levados em conta como: a ambientação do lugar, as formas de pagamento, o bom preço, além da comida, enfim, agregando uma série de fatores para conquistar o cliente tornando-o fiel. Tudo isso conciliando o tradicional e o contemporâneo em um mesmo espaço.

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Foi criada também uma logomarca, inspirada no formato do lago, a qual será a marca registrada do restaurante, marcando a identidade do local onde estará sendo implantado o novo empreendimento. Esta logo será utilizada em todas as placas indicativas do restaurante.

Figura 17: Estudo da comunicação visual do Restaurante Fonte: Arquivo pessoal

Os acessos serão por meio de escadas e elevadores, conforme as normas de acessibilidade ABNT-NBR 9050.

O restaurante terá uma área de aproximadamente 1.770,00 m², sendo que destes, 270,00 m² serão destinados ao setor de serviços gerais, e 1.500,00 m² para o setor social. Lembrando que este estabelecimento atenderá toda a região.

A proposta a ser desenvolvida ocupará os lotes 03, 04, 05 e 06 da quadra 03 do Loteamento Parque dos Ipês, totalizando uma área de 2.144,80 m2, onde será projetado um restaurante self-service com cardápios variados em dias especiais e feriados. O local também será usado como cafeteria e barzinho nos finais de semana, com música ao vivo.

O subsolo do restaurante abrigará o estacionamento com acesso lateral por meio de elevador, dando acesso tanto ao salão de refeições quanto ao barzinho; no nível térreo, a recepção, salão de refeições e cozinha; no nível superior, o barzinho com terraço panorâmico para o lago, além das demais áreas de serviços pertencentes ao restaurante.

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No interior do estabelecimento, próximo ao acesso principal, estarão localizadas a recepção/caixa, a sala de espera e a escada que dá acesso ao barzinho, projetado próximo à saída para facilitar o controle. No meio do salão estará o balcão de alimentos e, ao lado, o local de pesagem.

Os banheiros ficarão bem reservados, com aberturas discretas porém de fácil acesso. Ambos serão adaptados aos portadores de necessidades especiais. A área de serviços e cozinha também contará com acesso discreto para o salão e, em seu interior, um monta-pratos que levará as refeições para o pavimento superior.

Os elementos construtivos serão basicamente: madeira, vidro e concreto. A madeira será usada nos revestimentos internos do restaurante, remetendo ao significado do nome do município “Ubiratã = madeira dura”.

A intenção no projeto foi propor uma construção bem arejada, ampla e iluminada através de ventilação cruzada e luz natural e, à noite, o uso de sistemas de iluminação artificial que valorizem o local.

O fechamento das paredes externas será com grandes esquadrias de vidro do piso à laje e brises de madeira que correm sobre trilhos, tornando dinâmica a fachada do restaurante. Ao passar pelo local serão proporcionadas ao usuário, várias sensações, pois quando o restaurante está fechado, a fachada fica toda em madeira e, quando está aberto, podem ficar todas as esquadrias abertas ou umas abertas e outras fechadas, criando sempre uma fachada diferenciada e, como foi dito, dinâmica.

Figura 18: Croqui da proposta Fonte: Arquivo pessoal

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5.2. PROGRAMA DE NECESSIDADES

- Estacionamento 300,00 m2

- Palco; 18,00 m2

- Salão de refeições; 414,55 m2

- Balança e Buffet; 22,60 m2

- Recepção / Escada; 24,65 m2

- Hall de entrada; 23,91 m2

- Sala de espera; 24,65 m2

- Sanitário Feminino/PNE I; 13,53 m2

- Sanitário Masculino/PNE I; 13,53 m2

- Cozinha limpa; 24,00 m2

- Cozinha Suja; 11,90 m2

- Depósito de alimentos; 5,40 m2

- Câmara fria; 5,40 m2

- Depósito de bebidas; 5,27 m2

- Carga e descarga; 17,00 m2

- Terraço; 144,24 m2

- Barzinho; 324,41 m2

- Sanitário Feminino/PNE II; 13,53 m2

- Sanitário Masculino/PNE II; 13,53 m2

- Cozinha auxiliar; 10,00 m2

- Vestiário funcionários Feminino/PNE; 10,92 m2

- Vestiário funcionários Masculino/PNE; 10,92 m2

- Lavanderia/DML; 5,40 m2

- Escritório; 5,40 m2

- Depósito; 5,27 m2

- Elevador (8 passageiros); 1,54m2

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Abaixo as plantas do subsolo, térreo e pavimento superior do restaurante.

Figura 19: Planta baixa subsolo, térreo e superior - fluxos Fonte: Arquivo pessoal

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5.3. FLUXOGRAMA E SETORIZAÇÃO

Figura 20: Planta baixa subsolo, térreo e superior – setorização Fonte: Arquivo pessoal

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Fluxograma das áreas de serviço e social, em conjunto com a setorização dos ambientes.

Fluxograma Pavimento Térreo:

Fluxograma Pavimento Superior:

Figura 21: Fluxograma e setorização Fonte: Arquivo pessoal

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5.4. LOCALIZAÇÃO

O terreno para o desenvolvimento da proposta está localizado na cidade Ubiratã, Paraná, mais especificamente no Lago Municipal da cidade.

A região do lago é uma área nova na cidade, o acesso principal para se chegar a esta região é pela Avenida dos Pioneiros que se estende até o referido local (Lago Municipal). A avenida em questão passou a ter este nome a partir do dia 05 de novembro de 2009 devido à iniciativa de se homenagear os pioneiros que, reconhecidamente, desbravaram e trabalharam para a criação do município de Ubiratã.

Na ilustração abaixo, pode-se observar o estudo de implantação.

Figura 22: Estudo de Implantação Fonte: Arquivo Pessoal

Quanto aos acessos, os funcionários entrarão no restaurante no sentido Leste, pelos fundos. Os clientes possuem dois acessos: o acesso principal, ao Sul e outro, a Norte, com estacionamento exclusivo para os mesmos.

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A região do lago é um grande atrativo para os moradores. Possui em seu espaço pista de caminhada, quiosques para churrasco, play ground para as crianças, academia para idosos, entre outros. Por ser um local de lazer e, ao mesmo tempo, pela inexistência de serviços no ramo de alimentação é que se fez necessária a proposta de um restaurante para o desfrute de todos.

Abaixo, na imagem aérea do Google earth, pode-se observar o espaço no qual poderá ser inserida a proposta.

Figura 23: Foto aérea do terreno Fonte: Google earth 06/08/2012

Foi feito também um levantamento fotográfico do local cujas imagens foram usadas como base de estudos para o desenvolvimento da proposta.

Figura 24: Lago Municipal

Fonte: Prefeitura Municipal de Ubiratã, PR.

As imagens abaixo são das vistas do terreno do futuro restaurante, para o lago e a vista da rua para o terreno do futuro restaurante. Na imagem da direita,

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considerando o observador no ponto do meio entre o Lago e o terreno do futuro restaurante.

Figura 25: Foto do terreno Figura 26: Foto do terreno

Visão do futuro Restaurante para o Lago Visão da Rua para o futuro Restaurante

Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal

Abaixo, à esquerda, pode-se observar a continuação da Avenida dos Pioneiros e, à direita, a imagem da visão da Avenida dos Pioneiros para o terreno do futuro restaurante.

Figura 27: Visão do futuro Restaurante Figura 28: Visão da Avenida dos Pioneiros para a Avenida dos Pioneiros para o futuro Restaurante

Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo Pessoal

5.5. LEGISLAÇÃO

5.5.1. Impacto Ambiental

Por se tratar de um município de pequeno porte e, após pesquisas na Prefeitura Municipal, constatou-se que o município não tem legislação própria,

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segue a Lei Federal e as normas do IAP (Instituto Ambiental do Paraná). É necessário, porém, o bom censo para que não se prejudique o meio onde será inserida a proposta do futuro restaurante.

5.5.2. Vigilância Sanitária

Após pesquisas na Prefeitura Municipal, foi informado que há uma pessoa responsável pela vigilância sanitária dos estabelecimentos da cidade. Mas o município segue a Norma Brasileira ABNT NBR 9050, que trata da acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

De acordo com a norma ABNT NBR 9050:2004. Pg. 84. As normas a serem seguidas são:

8.2.3 Restaurantes, refeitórios, bares e similares

Os restaurantes, refeitórios e bares devem possuir pelo menos 5% do total de mesas, com no mínimo uma, acessíveis a P.C.R., conforme 9.3.

8.2.3.1 As mesas devem ser distribuídas de forma a ficarem integradas às demais e em locais onde todas as comodidades e serviços disponíveis no estabelecimento sejam oferecidos.

8.2.3.2 Nos locais em que as refeições sejam feitas em balcões, estes devem atender a 9.5.

8.2.3.3 Nos locais em que são previstos balcões de auto-serviço, deve-se atender a 9.5.3.

8.2.3.4 Quando o local possuir cardápio, recomenda-se que pelo menos um exemplar esteja em Braille.

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho realizado está fundamentado em pesquisas bibliográficas que formaram as várias fases do trabalho: fundamentação teórica, encaminhamento metodológico, correlatos e diretrizes projetuais.

Através das pesquisas realizadas pôde-se concluir que a cidade onde se focaliza o encaminhamento do projeto está em constante desenvolvimento, necessitando, portanto, de novos empreendimentos e, principalmente, novos lugares para o entretenimento e o lazer.

Além disso, o homem moderno, a cada ano que passa, tem menos tempo e isso faz com que o mesmo procure lugares que atendam com rapidez e satisfaçam suas necessidades diárias. Uma grande procura é, portanto, por estabelecimentos alimentícios onde possam desfrutar de uma alimentação saudável e prática, além de usufruir a companhia de familiares e amigos.

Analisando estas pesquisas, é que surgiu a proposta de um restaurante cujos intuitos fundamentais sejam o aconchego, o bem-estar e a tranquilidade dos usuários que usufruirão este espaço. A intenção projetual é que os usuários frequentem o local não somente para as refeições semanais, mas também que o aproveitem para o entretenimento e o lazer nos finais de semana e feriados com a família e os amigos.

A proposta objetiva o desenvolvimento de um novo ambiente de uso comum, a um local já existente, mas que carece de intervenção profissional para se tornar mais atrativo aos olhos dos munícipes. Pretende, ainda, que o local se torne um referencial para incentivar a visitação da população local e de outras pessoas que visitarem o município. Para tal, será projetado dentro das normas e técnicas arquitetônicas e urbanísticas, respeitando a natureza e seus mananciais ali existentes. Este será o RESTAURANTE DO LAGO, principal ponto de encontro do município de Ubiratã-PR.

Referências

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