• Nenhum resultado encontrado

Os 7 Pecados Mortais das Perguntas das Mulheres

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "Os 7 Pecados Mortais das Perguntas das Mulheres"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Os 7 Pecados Mortais das Perguntas das Mulheres

7 Perguntas inocentes? As mulheres podem não se aperceber, mas por vezes fazem um conjunto de perguntas que só não provocam enfartes mais amiúde porque afinal o coração do homem ainda é robusto. Ou não fosse ele um órgão musculoso. Afinal músculos é coisa de homem.

A seguir passo a apresentar as 7 perguntas que eu considero mortais e que me põe à beira de um ataque de nervos, qual prisioneiro com pena capital antes da sua execução.

Com este post quase que vou fazer um Harakiri. Sabendo eu que uma boa parte do meu Blogue é lido pelas mulheres, pelo menos são as mais comentadeiras, facto aliás já registado por um ilustre

comentador masculino, vir aqui dizer o que digo é estar mesmo a pedi-las.

Cheira-me que o servidor do sol vai ter um crash com tantas edições de perfil para mudar os favoritos. Então estrelinhas no posts só vou mesmo ter as do céu e quando não está nublado, isto se elas não rezarem aos Deuses da Chuva e passe a viver numa autêntica tempestade tropical.

Mas tudo isto é para bem da humanidade, para nos conhecermos melhor e para nos darmos todos melhor, abraçados, fogueiras na praia e cantar belas canções como Linda Linda, esta balada que te dou.

(2)

Não notas nada em mim?

Penso que será a pergunta mais típica das mulheres. Esta pergunta costuma surgir em 2 tipo de cenários:

1º - Chegam ao pé de nós, normalmente radiantes, dão uma volta discreta, fazem alguns gestos estudados, que normalmente nos levam a pensar, hoje está assim bocado esquisita, e depois atacam com a pergunta;

2º - Depois de já terem mexido em não sei quantas coisas, depois de já terem puxado alguns assuntos, amuadas atiram a pergunta, qual rajada de metralhadora.

(3)

muito melhor.

E fico à espera que venham pistas tipo “é gira a cor do cabelo, não é?” ou “andava a namorar este relógio há tanto tempo”, para eu depois eu contra-atacar. Claro, que a maioria das vezes a pista não vem e aí atiro o palpite que funciona quase sempre:

- Esse penteado fica-te muito melhor.

Com o meu rigor científico, funciona 90% das vezes. Por isso homens, já sabem, ataquem sempre no penteado que não deve andar muito longe disso.

A coisa pode piorar se elas fizerem uma outra pergunta: - Tive hesitante, gostas mais do tom asa de corvo ou violino?

Morte do artista pois nunca iremos saber por qual é que ela optou e vamos dar sempre o palpite errado. O melhor é:

- Os 2 querida, em ti qualquer um seria bom.

. .

Ouviste o que eu te disse?

Ainda estamos a remoer na cabeça toda uma série de planos de trabalho e elas, sem pedirem licença, zás, atravessam-se com uma conversa com mais voltas do que um novelo de tricotar da avozinha. Nem temos tempo de respirar, falam, falam, falam, e nós, hum, hum hum. Claro que isto vai estorricar no momento em que no meio da chuva de palavras cair uma pergunta simples e nós hum, hum. Vem então a tal pergunta mortal. Normalmente tento-me safar com: - Ouvi, mas não percebi muito bem.

Umas vezes funciona, outras vezes azeda ainda mais a coisa e sai uma nova pergunta, já num tom mais cáustico.

- O que é não percebeste? Se eu te estava a dizer que a parede está suja e se podias comprar a tinta amanhã.

Isto causou-me graves danos durante anos. Foi motivo para muita discussão desnecessária. Mais tarde li um livro “Por que é que os homens nunca ouvem nada e as mulheres não sabem ler os mapas de estrada” e percebi tudo, está lá bem explicadinho, tintim por tintim. Afinal parece que é uma questão de hemisférios cerebrais, eu bem sabia que isto tinha muita ciência por detrás, em que as

mulheres têm uma necessidade nata de falar e os homens uma necessidade de ficarem calados. O que faz sentido, se um fala o outro baixa as orelhas. Daí a harmonia do universo.

No meu rigor científico os italianos são um caso especial, têm então um córtex igual ao das mulheres porque eles ficarem calados é coisa rara. Quando se passeia por qualquer viela de Roma é assistir a um comício no mercado do peixe em cada domicílio. Prego?

Além disso, esta característica córtexiana das mulheres, em falar e falar, permite-me concluir uma coisa, Deus é homem. Se fosse mulher teria lá aguentado toda esta eternidade em silêncio.

(4)

Mas como eu não sabia que os doutores já tinham estudado o

assunto e que afinal eu não tinha nenhum tipo de atraso mental, fui desenvolvendo algumas técnicas que aconselho:

 Primeira regra, façam um esforço e escutem algumas palavras

finais ou pelo meio;

 Evitem os hum hum, substituam-nos pelas palavras que

ouviram e construam frases simples de concordância, como “realmente é chato”, “ela nunca foi grande coisa” ou mesmo “já tinha pensado nisso”;

 Quando ela faz a tal pergunta simples, a primeira antes da

mortal, volte atrás, ensaie umas coisas à volta das tais palavras que ouviu e depois diga “desculpa, perguntavas o quê?”. Funciona sempre.

. .

Que idade me dás?

Outra pergunta aterradora. Tanto mais que se tivermos a sorte de acertar na idade vai ficar chateada na mesma porque não lhe

tirámos nenhuns pozinhos. Aviso à navegação, qualquer resposta que se dê vamos ficar entalados.

Se damos a mais, nem é preciso explicar. Se ela não nos der um corte de relações imediato, por certo, vai sair dali super chateada e vai entrar na primeira loja de roupa juvenil e tentar comprar o primeiro top XS que lhe aparecer. Só não o compra porque vai rebentá-lo na cabine de provas. Mas uma ida a um cabeleireiro e a uma esteticista não perdem por esperar. O marido e os filhos quando a virem entrar em casa só não chamam a polícia por invasão de domicílio porque a pergunta “Que tal estou?” vai identificá-la. As crianças zarpam logo para não terem que responder, ficando assim o pobre do marido em pânico, a consultar a agenda e a desmarcar todos os eventos sociais que tinha em carteira.

Se damos a idade exacta, ficará ainda um pouco deprimida por todos os cremes e pinturas não lhe terem surtido efeito ao não terem criado uma aparência mais jovem. Vai entrar na primeira perfumaria e renovar todo stock, mudando de marca.

Se lhe damos menos, tudo bem, mas se for muito menos, acha que a estivemos a gozar, que temos pena dela e reage conforme a primeira situação. Se for mais convencida e com a mania que é eternamente jovem aceitará de bom grado a idade que lhe demos e ainda

reforçará mais a convicção de que ainda está ali para as curvas, indo também a correr comprar outro top XS. Não o rebenta porque nem sequer o vai experimentar.

(5)

que ela deve ter, mas como sei que não se deve dizer a idade exacta baixo 2 ou 3 anos. Assim faço sempre uma redução de 7/8 anos. Ficam sempre felizes e eu faço um brilharete.

. .

O que achas dela?

Esta pergunta surge quando antes já houve uma apreciação não muita boa ou se boa, pelo menos irónica, sobre uma figura do sexo feminino.

- Ou já criticaram a sai curtíssima da jovem que passou,

- ou já fizeram o retrato à exuberância da loura da mesa do lado, - ou então, disseram bem, do tipo, para idade está muito boa, cuida-se muito bem, tem um vestido lindíssimo, também pudera!.

Qualquer que seja a resposta a coisa nunca corre bem. 

Quando a apreciação dela é negativa, se a confirmamos ela faz logo um encolher de ombros, como quem diz, tanga, ia lá uma homem não apreciar aquilo. Se não a confirmamos então o caldo entorna de vez - sois todos iguais, basta ver uma mula de saias e já está tudo bem, só vêem carne.

Quando a apreciação dela é positiva, confirmar é que não pode ser. Temos que dar a volta ao assunto, pois dizer que a mulher em causa está mal fazemos figura de tansos, mas dizer que ela está muito boa é arrasar com a nossa companhia feminina e contarmos

(6)

Para não falar das piadinhas - ai era boa, olha vai pedir a ela que te faça. O melhor é dizer que não está mal e procurar algum defeito na outra, tipo, sim mas se não fossem as plásticas, ou então, tira-lhe aquela produção toda e vais ver como fica, não te chega aos calcanhares.

. .

O que gostas mais, deste verde seco ou de verde pinho?

Outra pergunta que durante anos me fez pensar em mim como um daltónico compulsivo. Lá vinha a blusa de seda num tom bege fechado, a saia bege caqui, a tinta para o quarto do miúdo azul primaveril ou celestial, para não falar do tal cabelo asa de corvo.

Um tormento. Eu só via beje, azul e preto, nada mais.

Foi preciso ler o tal livro para saber que afinal os homens vêem um número reduzido de cores (máximo 256) porque apenas temos um cromossoma X, que é o responsável pela percepção das cores. As mulheres como têm XX, logo 2, não se contentam só em duplicar, como ainda aumentam exponencialmente as combinações atirando-se para ordem dos milhares ou dos milhões, já nem atirando-sei.

Alguém me consegue explicar a diferença entre branco nenúfar e um branco miosótis?

Nesta não tenho mesmo nenhum esquema para nos safarmos. É mesmo fazer um dó li tá, quem está livre, livre está e zás, dizer qualquer uma e fé em Deus.

. .

Eu não te disse?

Depois de tomarmos a opção errada esta pergunta sarcástica é da praxe. Certo que muitas vezes elas deram palpites, mas só isso. Nunca uma resposta objectiva, tipo, faz isto ou aquilo. Acontece que depois de termos tomado uma opção solitária somos acusados de não termos seguidos os conselhos delas. Quais Conselhos?

A situação mais exemplificativa é das viagens e os célebres

(7)

damos com o nariz na porta, qual é perguntinha, qual é? - Eu não te disse que tinha sido melhor ir pelo outro lado?

Bom, e para quem tem GPS, não pensem já que se vão livrar, porque na primeira oportunidade que o aparelho falhar, por não estar

actualizado, ou porque baralhou os circuitos, sabem o que vão ouvir? - Eu não te disse que ias gastar dinheiro desnecessário nessa

geringonça?

. .

Gostaste?

- Não, não gostei. Foi péssimo.

O que aconteceria se um dia nós déssemos essa resposta? Patins e ala que se faz tarde. Então porque teimam em fazer uma pergunta, quando já sabem a resposta?

Para os mais maldosos não pensem que estou apenas a falar num assunto de lençóis, não dos meus posts mas daqueles em que os corpos se envolvem num longo abraço, etc e tal. Também se aplica aí, é certo, mas não nos faltam ocasiões em que a pergunta também aparece. Quando?

- Quando nos oferecem a grava ou camisola que elas acharam giríssimas e que era a nossa cara. O problema é que nós fizemos uma plástica entre aquilo que elas pensam que é a nossa cara e a que efectivamente temos.

- Quando nos preparam um prato com todo o carinho - uma receita nova que vi na televisão - e depois aquilo sai para o torto, para não dizer para o azedo.

- Quando nos levam a passear a um local especial, que fica mesmo a caminho duma boa rua de compras.

Aqui voltamos a ter um problema grave. Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega. Vamos às combinações:

.

- Não gostar e mentir – Não dá certo, as mulheres nascem com um aparelho especial para detectar algumas mentiras dos homens e esta é uma delas. Ainda não vem nos manuais de anatomia, porque é um dos grandes mistérios da humanidade, mas qualquer cientista afirma que sim, eles não sabem é qual. Deve ser uma vesícula-radar ou qualquer coisa do género. Se se mentir numa situação destas elas vão logo dizer - eu já sabia, eu já sabia que estavas a fazer o frete. Pronto, acabou, daqui já não levas mais.

.

(8)

Mas aqui entre nós, que elas não nos ouvem… ok, eu sei que elas ouvem e bem, é outro dos radares morfológicos femininos. Não sei por compram aparelhos para fazer escutas telefónicas, qualquer mulher a pouco mais de 50m capta tudo, não só do que alguém disse, mas do que um batalhão inteiro falou, inclusive é outra coisa que vem nos livros e no tal cortex, elas podem prestar atenção a milhentas coisas ao mesmo tempo… mas dizia eu, que comer e não gostar, ou dizer que não se gosta, não é sinceridade é má educação. Portanto esta hipótese está fora de questão, antes a mentira e a ironia delas por saberem que estamos a mentir.

.

Gostar e dizer a verdade – Quando se gosta é mesmo a melhor e a única situação. Mas atenção nada de exageros, porque se floreiam muito a coisa volta a dar para o torto, fazem uma birrinha a dizerem que as estamos a gozar, que não as levamos a sério, etc. Claro que uma birrinha na cama tem sempre um final feliz, com o desculpa meu xuxuzinho, o menino fez dódoi, vou dar beijinho, etc e tal e tal.

.

Gostar e mentir – Bom, esta ou vem de algum cavalheiro com poucos princípios, que tem prazer em torrar a paciência aos outros, neste caso às outras, ou então como um último recurso para um outro fim. Qual?

Imagine que o tal prato foi uma receita da mãe dela e que o

cavalheiro não pode com a velha, perdão, a senhora, então é melhor deitar a baixo a iguaria não venha ainda a dita lá para casa fazê-la. Sim, porque a seguir a dizer que se gostava muito, vinha logo o - mas mãe ainda faz melhor, qualquer dia convida-a para te fazer esse petisco.

.

Bom, estão a ver a cena, é uma mentira, não piedosa, bem pelo contrário, mas por uma boa causa, a nossa paz de espirito.

.

Referências

Documentos relacionados

Na faculdade de tecnologia FIAP, o diretor acadêmico do Centro de Pós-Graduação, Francisco  Amaral, utiliza a comunidade de 1.250 alunos dos cursos de pós-gra- duação

A partir de pesquisa realizada junto ao Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas do Rio de Janeiro, o artigo analisa alguns efeitos colaterais do processo de preparação e

O papel do Fundecitrus foi decisivo para a construção da posição ostentada pelo Brasil, inclusive pelo trabalho do inventário das árvores e a robusta metodologia de estimativa

Disse que os danos materiais requeridos pelo autor, qual seja, a restituição da integralidade do valor pago pela passagem não merece prosperar pois o trecho não cumprido foi

Incentiva a coragem da renúncia ao que está estabelecido, ao que nos dá segurança, e a ousadia para inovar (GUIMARÃES, M., 2004, p. Percebo que a forma mais justa, com os alunos e

No dia do batismo, quando Ele recebeu o Espírito Santo no dia em que João batizou, João disse: “Eu observei e vi o Espírito de Deus descendo como uma pomba do céu, e uma Voz

molho de tomate, carne em pequenos pedaços, vegetais e vinho (bolonhe‑ sa), que serve para acompanhar a massa que toma este nome (p. espar‑ guete à bolonhesa). braise) —

O trauma deixa de ser anterior ao sujeito, como queria Freud em sua concepção do mal estar, para ser aquilo que pode surgir como efeito do furo produzido