cENTRo
sócio-Ecouôlvnco
DEPARTAMENTD
DE
c|ÊNc|As
DA
AD|v||N|sTRAçÃo
v|AB||_|DADE
EcoNôM|cA
DE
UMA
uN|DADE
BENE|=|c|ADoRA
DE FoNoL|To
Acadêmico:
Marlos
Momm
'PereiracENTRo
sócio-Econômico
DEPARTAMENTQ
DE
c|ÊNc|As
DA
AD|v||N|sTRAçÃo
` A
VIABILIDADE
ECONOMICA
DE
UMA
UNIDADE
BENEFICIADORA DE FONOLITO
Monografia elaborada para obtenção do titulo de Graduação
em
Ciências da Administraçãoda Universidade Federal de Santa Catarina
Orientado por:
Femando
Ferreira de Mello JúniorAcadêmico:
Marlos
Momm
Pereira
Pela realização deste trabalho, agradeço a inestimável ajúda
de
meu
orientador, Professor
Fernando
Ferreirade
Mellopor
acreditarna
“viabilidadedeste Plano
de
Viabilidade”,ea
meu
avô, Avelino DionisioMomm
por crerna
consecução
deste projeto,além dos
órgãosque proveram
tão valiosasApresentação ... _. Objetivo Geral ... ._ Objetivos Específicos ... ._ Caracterização
Do
Estudo_ ... _.Fundamentação
Teórica ... _. Considerações Gerais ... _.Aspectos Relacionados
À
Localização ... ._Aspectos Financeiros ... __ Aspectos Técnicos ... ._ Aspectos Mercadoiógicos ... ._
Aspectos
Administrativos ... __ Aspectos Jurídico-Legais ... _. Aspectos Ambientais ... _. Considerações Finais ... _. Referências Bibliográficas..- ... _.Anexos
I - introdução
do
Informe Mineraldo
DNPM/2000
_
ll - Previsão
de
vendas, custos,despesas
e
outros aspectos financeiroslll -
Gastos
com
pessoalIV -
Cronograma de
Liberação e Amortizaçãodo
FinanciamentoV
- investimentosem
ativos fixosVl -
Orçamento do Galpão
da FábricaVll
-
Licença ambientalde
operaçãoVlll
-
Etapas para registro deempresa
limitadalX
-
Informações básicas de solicitaçãode
financiamentoX
-
Croquide
perspectivado
galpãoTabela 1
-
Produção de
cerâmica(em
milhõesde
m2) ... ._Tabela 2
-
Crescimentoda
produção mundialde
cerâmica ... ..Gráfico 1
-
Concessões do
DNPM
por região geográfica ... _.APRESENTAÇÃO
~A
presentemonografia
vem
proporum
tema
que,de
certomodo,
érecorrente
em
trabalhosdo
gênero:um
planode
viabilidade,ou
exeqüibilidade,econômica.
O
peculiar a esta viabilidade, no entanto, acredita-seque
fica por contado
setorda
economia
no qual encaixa-se: a mineração. .Ao
proporum
projetode
viabilidadeeconômica
parauma
substânciamineral, sabe-se
que não
irá se tratarde
um
assuntocomum em
meios
acadêmicos,
ao
menos
para a realidade desta universidade,onde
a maioriados
projetos similares trata
de empresas
comerciais ou industriais geralmentelocalizadas na região
da
Grande
Florianópolis.O
que
ocorre aqui, porém, éum
felizcasamento de
interesses:um
empreendedor
proprietáriode
direitosde
exploraçãode
uma
substância mineralchamada
fonolitoque
procura viabilizaruma
indústria para explorar tal produto eum
acadêmico que
necessita elaboraruma
monografia
para concluir seu cursode
Graduação
em
Ciênciasda
Administração, área estaque
vaiao
encontrodos
anseios
do
empreendedor. _ 'O
que
será aqui elaborado, portanto, éum
estudode
viabilidadeque
sejacapaz de
atender os interesses tantoda academia
como
da
instituição financeiraescolhida para, se possível, aportar os recursos para
empreender
este projeto.Assim, este trabalho contempla,
além
dos tópicosde
praxe-
objetivos,metodologia e
fundamentação
teórica -, aspectosque envolvem
a maioriados
planos
de
viabilidade,que
são: econômicos,em
relaçãoao
mercado, o produto, àsexpectativas
de
venda, possibilidadesde
exportação e afins; financeiros,em
relaçãoao orçamento
previsto,despesas de
implantação, investimentosem
ativosfixos, maquinário, taxa interna
de
retorno, pontode
equilíbrio, dentre outros;jurídico-legais,
em
relaçãoao
tipode
sociedade a ser constituída, a legislaçãoambiental, exigências dos órgaos competentes e assuntos correlacionados;
de
disposição
das
jazidas-
como
macro
-
transporte, condições rodoviárias,caracterização
da
região -; aspectos sociais, envolvendo as necessidadesde
recursos
humanos,
as qualificações desejadas e afins; aspectos mercadológicos,envolvendo fatores ligados à comercialização do_produto; e, por fim, aspectos ambientais, muito presentes neste trabalho por tratar-se
de
uma
exploraçãoque de
certa forma agride o meio-ambiente e exige recuperação das áreas,
normas
anti-poluição, dentre outros fatores envolvidos.
1
É
válido ressaltarque
há, inevitavelmente,uma
interdependênciados
fatores supracitados, o
que não
possibilita descreve-los item por item,em
tópicosclaramente definidos.
Sempre
que
se fizer necessário,um
assunto reportar-se-á aoutro correspondente,
como
necessidadesde
recursoshumanos -
um
aspectoOBJETIVO
GERAL
O
objetivo geral deste trabalhode
conclusãodo
cursode Graduação
em
Ciencias
da
Administração, é elaborarum
estudo
de
viabilidadeeconômica
de
uma
unidade beneficiadorada
substância mineral sienito-nefelina porfiriticos(fonolito), a ser instalada no município
de
Palmeira, Santa Catarina.oBJET|vos
EsPEcir=|cos
Apresentar
uma
visão geraldo
processode
lavra já registradono
Departamento
Nacionalde Produção
Mineral,descrevendo
a área a serexplorada, a substância mineral propriamente dita, os produtos a
que
ela destina-se na condiçaode
matéria-prima, omercado
potencial desteproduto, seus compradores, viabilização
de
exportação;Descrever sucintamente o
empreendimento
com
ambientaçao específica da unidade produtora no terreno, lay-outdo
galpão, maquinário eequipamentos
necessários, estrutura -
de
transporte, logística, earmazenagem,
quantificação
das
necessidadesde
recursoshumanos;
Apresentar as fontes 'de recursos disponiveis para alavancar financeiramente o empreendimento, as exigências feitas pelas instituiçoes
apresentadas,
como
documentação
necessária, garantiasdo
empréstimo,condiçoes
de
amortização, encargos;Ambientar o estudo no
que
diz respeitoaos
aspectos econômicos-faturamento,
de
custos edespesas
operacionais, tributárias ecom
o projeto,orçamento
previsto para os primeiros períodosde
operações, avaliaçãode
investimento
segundo TIR
- Taxa
Internade
Retomo
e valor atual,pay-back
estimado, elaboração
do
fluxode
caixa, pontode
equilíbrio,margem
de
contribuição estimada, gastos
com
os recursoshumanos
envolvidos,despesas
com
a implantaçãoda
unidade, e de toda parte sÓcio-econômico-financeira envolvida neste empreendimento; ' A
o Dissertar sobre alguns aspectos jurídicos,
de
proteção ambiental esegurança
do
trabalho envolvidos no projeto;CARACTERIZAÇÃO
DO ESTUDO
`
O
presente estudo caracteriza-secomo
uma
Pesquisa Exploratória eConclusiva,
uma
vezque segundo
Mattar (1997,p.80), “a pesquisa exploratóriavisa prover o pesquisador
de
um
maior conhecimento sobre otema
(...)em
perspectiva.”.
Reza
também
o autorque
a pesquisa exploratória auxilia a“acumular (...) informações disponiveis relacionadas a
um
problema de
pesquisa conclusiva a ser efetuada”.Já para defini-lo
como
Pesquisa Conclusiva, tem-seque
amesma
é o resultadoda
pesquisa exploratória,onde apenas
colhem-se, tratam-se eordenam-
se os dados, para logo
após
teceruma
consideração final sobre o assuntoem
questao.Por fim, os
métodos
aserem
utilizados para a confecção deste estudoserão, conforme o autor supracitado, os seguintes: _
A
-
Levantamentos
bibliográficos e
documentais, onde
neste estudode
viabilidade encaixam-se obras sobre elaboração
de
projetos,de
geral; relatórios
do
processode
lavraem
questão; estudos técnicospreviamente realizados; Atlas geográficos
dos
locais acercado
empreendimento
proposto;além de
consultas a trabalhos similares-
como
monografias sobre outros projetosde
viabilidade econômica; erevistas especializadas
do
setorde
mineração;Levantamentos
estatísticos,com
dados das
instituiçõesque
possuem
alguma
afinidadecom
o tema
proposto,como
FIBGE,
BRDE,
DNPM
-MME1
e Informes Setoriaiscomo
daANFACER
-4 Associação Nacionaldos Fabricantes
de
RevestimentosCerâmicos
Respectivamente Fundação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Banco Regional de
Desenvolvimento do Extremo Sul e Departamento Nacional de Produção Mineral, ligado ao Ministério das
_ .-1 I
FUNDAMENTAÇAO
TEORICA
Diversos conceitos serão aplicados
ao
longo deste planode
viabilidade,de
modo
que
este tópico se faz necessário para que, antecipadamente, osmesmos
possam
ser definidos conforme consulta a diversas obras citadascomo
fontesbibliográficas.
Definições
GeraisUm
planode
viabilidadeeconômica pode
ser consideradocomo
um
projeto,que
na definiçãode
STONER
(1995, p.516), são “as partesmenores de
um
programa”.
O
programa, porsua
vez, éum
“planode
uma
só aplicaçãoque
cobreum
conjunto relativamenteamplo de
atividadesda
organização e especificaos
passos
principais, suaordem
eseu momento,
e a unidade responsável porcada
passo”.
Esse
conceito explica oque
será discorrido neste trabalho,onde
o objetivomaior se
dá
por concluir se oempreendimento
proposto,com
todas assuas
variávei analisadas, e viável,
não
sóeconómico
como
financeiramente,mas
Aspectos
Financeiros e'Contábeis ic.Dentro desta área encontram-se certamente os termos mais relevantes no
contexto deste trabalho,
dado
o fatode que
éum
estudode
viabilidade econômica,ou seja,
que
ao final irá darum
veredicto se oempreendimento
é, ou não, passívelde
ser instalado. `Para alavancar o negócio
é
necessário, antesde
tudo, recursos financeiros.Este processo
de
obtençãopode
ser pormeio de
recursos própriosou
de
terceiros.
Conforme
dizCASAROTTO
(1985), “ao se adquirirum
equipamento
industrial, é necessário
que
se tenha disponibilidadede
recursos (,..) ena
faltadestes recursos (...) terá
que
se recorrer a empréstimos”. lsto posto considerandorecursos não-próprios. Neste caso, ainda conforme este autor, “o valor deste
empréstimo (...) terá
que
ser restituído à instituição financeira (...) e às formasde
devolução
do
principalmais
juroschama-se
Sistemasde
Amortização”.A
amortizaçao, que, portanto, será a formade pagamento do
empréstimo o qualviabilizará
o
empreendimento. -No
que
concerne ainda à alavancagem, tanto para investimentocomo
paracapital
de
giro,SANVICENTE
(1985) divide estas formasde
captaçãoem
curtoprazo,
que
seriam o descontode
duplicatas, empréstimos bancáriosem
contacorrente (conhecido no
mercado
como
hot money), o crédito mercantil, dentreoutras. Já a
médio
e longo prazos existem os recursosde
terceiros,modo
a serutilizada pelo empreendimento,
com
oque
o autorchama
de “Fundos
especiais deinstituições públicas”,
que são
as linhasde
créditodo
Banco do
Brasil, CaixaEconômica
Federal,Banco
Nacionalde
Habitação,BNDES,
etc. Este último, pormeio
oBRDE
-
Banco
Regionalde
Desenvolvimentodo Extremo
Sul, seráo
financiamento requerido neste plano
de
viabilidade.Há
uma
sériede
diferenciaçöes interessantes aserem
feitas quanto àterminologia contábil-financeira utilizada neste trabalho e nesta área
em
geral.Primeiramente
em
relaçäo a gastos, investimento, custo, desembolso,despesa
eGasto, conforme
MARTINS
(1996, p.25), é o “sacrifício financeirocom
que
a entidade arca para obtenção
de
um
produtoou
sen/iço qualquer, sacrifício esterepresentado por entrega
ou promessa de
entregade
ativos -Pnormalmente
dinheiro”.
Investimento, conforme
mesmo
autor, é o “gasto ativadoem
funçãode sua
vida útil
ou de
beneficios atribuíveis a futuro(s) periodo(s)”. Já custo,é
o “gastore/ativo a
bem
ou
sen/iço utilizado naprodução de
outrosbens
e sen/iços”.Como
despesa
tem-seque
é o“bem
ou
serviçoconsumidos
diretaou
indiretamente paraa obtenção
de
receitas”.Desembolso
é o“pagamento
resultante da aquisiçãodo
bem
ou
se/viço”, e Perda, por fim, é o“bem
ou
serviçoconsumidos de
formaanormal e involuntária”.
Sobre
custosde
fabricação consta o termo Custodos
ProdutosVendidos
encontrado na
DRE
-
Demonstração do
Resultadodo
Exercício, que, conformeMartins, “é a
soma
dos
custos incorridos na fabricaçãodos bens que
só agoraestão
sendo
vendidos.Pode
conter custosde
produçãode
diversos períodos,caso
os itens vendidos
tenham
sido produzidosem
diversasépocas
diferentes”.Uma
distinção importante a fazer é sobre custo fixo,que
“independentementede
aumentos ou
diminuições naquelemês
do volume
elaboradode
produtos,não
varia” e variável,
que
“dentro (...) deuma
unidadede tempo
(...) o valor do custo(...) varia
de
acordocom
o volumede
produção”.Ambas
são definiçõesde
MARTINS
(1996, p.26).Também
é importante distingui-los entre diretosque são
aqueles onde, “bastando haver
uma
medida de
consumo
(...'),podem
serapropriados diretamente
aos
produtos”, e indiretos,que
“não oferecem condiçãode
uma
medida
objetiva e qualquer tentativade
alocaçãotem de
ser feitade
maneiraestimada e muitas vezes arbitrária”.
Um
dos
aspectos mais importantesde
um
planode
viabilidade é saber se háuma
taxa de retorno satisfatória,que pode
tornar oempreendimento
viávelou
não.
Conforme
MARTINS
(1996, p.229), é a razão entre “lucro antesdo
Impostode_Renda
e antesda Despesas
Financeira e Ativo Total”.É
bom
lembrarque
“noretorno
não
devem
ser incluidas asDespesas
Financeiras”. JáCASAROTTO
valor presente
dos
fluxosde
caixadas
alternativas propostas”.SANVICENTE
(1986, p.51), propõe
um
método que
levaem
consideração primeiramente a determinaçãodo fluxo
líquidomédio
por período, dividindo-se o fluxo líquido total pelo seunúmero de
períodos.Logo após
divide-se ofluxo
líquidomédio
pelo investimento exigido. Este resultado será a taxamédia
de
retorno.Já o
VPL
-
Valor Presente Líquido, éum
cálculo para atualizar o saldode
ingressos e
desembolsos
expressonos
fluxosde
caixa projetadosque
serviráde
base
para o cálculoda
Taxa
Internade
Retorno.Deve
adotarum
taxade
descontoque
será definida conforme a conveniênciado
mercado.Outra forma
de
cálculo, mais simples, consultada na obrade
SANVICENTE
(1986, p..44),
é
ado
pay-back,que
“é definidocomo
sendo
aquelenúmero
de anos
ou
meses,dependendo da
escala utilizada, necessários paraque
odesembolso
correspondente
ao
investimento seja recuperado”.Será colocado
também
no contexto financeiro o cálculodo
Pontode
Equilíbrio que, conforme
MARTINS
(1996, p.273), “nasceda
conjugaçãodos
Custos Totais
com
as Receitas Totais”.Há
uma
classificação interessantetambém
quanto a
esse
conceito,que pode
diferir-seem
Pontode
Equilíbrio Contábil,Econômico
e Financeiro.O
primeiro, conforme já dito, e reiterando, “será obtidoquando
asoma
das
Margens de
Contribuição totalizar omontante
suficiente paracobrir todos
os
Custos eDespesas
Fixos (...) é o pontoem
que
contabilmentenão
haveria
nem
lucroou
prejuízo”.SANVICENTE
(1986, p.193) define o break-evenpoint
como
“aquele nívelou volume de produção
em
que
o resultado operacionalé
nulo,
ou
seja, as receitas operacionaissão exatamente
iguaisao
valor totaldas
despesas
operacionais”.Há
também
a análisede
sensibilidade citada na obra citada supraque
levaem
consideração a alteraçãode
alguns índices para verificaro comportamento do
negócio
em
situações diferentes daquelas projetadas previamente,como
um
índicede
inflação alémdo
esperado. ›Já o
Econômico
consideraque
“essaempresa
(citadacomo
exemplo) tenhatido
um
Patrimônio Líquido (...) colocado para render10%
a.a.(...)o
verdadeiroesperado.
Esse
é onovo
pontode
equilíbrio. _O
Financeiro, porsua
vez,não
considera itenscomo
depreciação, aexemplo, por “essa importância
não
irá representardesembolso de
caixa". Este éo
ponto
de
equilíbrio nesta ótica, todas estas definiçõesde
MARTINS
(1996, p.273)também.
,Calcula-se
ao
longo deste trabalhotambém
aMargem
de
Contribuiçãonos
cálculos financeiros, neste caso por unidade, que, conforme
MARTINS
(1996,p.194), “que é a diferença entre a Receita e o Custo Variável
de cada
produto; é ovalor
que cada
unidade efetivamente traz àempresa de
sobra entre sua receita eo
custo
que de
fato provocou e lhepode
ser imputadosem
erro”.Na
área contábil hátambém, ao
finalda
elaboraçãodos
orçamentos, apreparação
do
Balanço Patrimonial e daDRE
-
Demonstração do
Resultadodo
Exercício.
Conforme
CASAROTTO
(1985), “o balanço retrata a posição patrimonialem
determinadomomento, composta
por bens, direitos e obrigações”.Na
composição do
balanço, tem-se,como
é sabido, o ativo, que, nas palavras desteautor, “mostra
onde
aempresa
aplicou os recursos,ou
seja, osbens
e direitosque
possui”. Já o passivo “mostra
de onde
vieram os recursos (...) provenientesde
terceiros e os próprios”. Estes recursos
podem
serde
capital colocadona empresa
pelos sócios
ou
lucrodo
exercício.Já a
Demonstração do
Resultadodo
Exercício “demonstra o resultadoobtido pela
empresa no
período, isto é, o lucroou
prejuízo”.Ao
contráriodo
Balanço, preconiza
CASAROTTO
(1985),é
a situaçãoem um
períodode
tempo e
nao
em
um
exatomomento.
Na
composição da
DRE
setem
certos itensque são
interessantes destacar.Primeiramente
começa-se
com
a Receita Operacional Bruta que, conformeCASAROTTO
(1985), “representa o faturamento brutoda
empresa”.Após
segue- se o Custo dos Produtos Vendidos,que é
o custode
produção total,composto
do
totalde
compra de
matérias-primas, mão-de-obra direta e custos indiretosde
fabricação (os CIF).
Tem-se
neste ponto o lucro operacional bruto,onde
lista-seapós
asdespesas
operacionais.Conforme
omesmo
autor, “são operacionais asmanutenção da
respectiva fonte produtora”.Estas
despesas
subdividem-seem
financeiras,de vendas
e administrativas.As
primeiras são oriundasde
operações bancárias, descontode
duplicatas,tributos
como CPMF,
IOF e afins. Já asde vendas são
as “necessárias àsatividades comerciais da empresa,
como
comissão, salários e encargos, aluguele
material
de
escritório”. Já as administrativassão
os “gastos incorridoscom
atribuições
da
administração geral”.Ambas
definiçõessão de
CASAROTTO
(1985).
Neste ponto chega-se
ao
Lucro Operacional Líquido,onde
sededuzem
outras
despesas
e receitas para chegarao
Lucro Líquido antesdo
impostode
Renda, deduzir o próprio imposto e descobrir finalmente o Lucro Liquido
do
Exercício, que, conforme o autor supracitado, “indica o resultado
do
exercícioapós
computar
a totalidadedas
receitasde
vendas, adedução dos
custosdos
produtosvendidos (...)
das despesas
operacionais (...) receitas edespesas
financeirasem
geral, resultado
da
equivalência patrimonial, receitas edespesas
eventuais,Imposto
de
Renda
e Contribuição Social sobre o Lucro”.Termina
a definiçãocolocando
que
esta é a parcelado
resultadoque
sobra para os acionistas.Aspectos
Jurídicos e LegaisComo
aempresa
a ser constituídadeve
seruma
Sociedade
porQuotas
de
Responsabilidade Limitada,
conforme
o Decreto No. 3708,de
10de
janeirode
1919, deverão ser indicados sócios para a formação
da
mesma,
sendo
que,conforme artigo 2°, “devendo estipular ser limitada à responsabilidade
dos
sócios à importânciatotaldo
capital social”.Também
é interessante lembrar, para finsde
nomenclatura, conformeo
artigo 3°,que
“As sociedades por quotas (...) adotarãouma
firma ou denominação
particular”, e “a firma (...)deve
dar aconhecer
oobjetivo da sociedade".
Além
disso, “afirma ou denominação
socialdeve
serSobre
a folhade pagamento
é previstoo desembolso de
alguns encargossociais. Primeiramente o
FGTS
- Fundo
de
Garantiado
Tempo
de
Serviço, que,conforme a Lei 8.036,
de
11de maio de
1990, “é constituído pelos saldosdas
contas vinculadas (...) e outros recursos a ele incorporados,
devendo
ser aplicadoscom
atualização monetária e juros,de
modo
a assegurar a coberturade suas
obrigações”. Já o PIS
-
Programa de
Integração Social é regido pela LeiComplementar
no.7,de
7de
setembrode
1970.Há também
oINSS -
Instituto Nacionalda
'Seguridade Social, contribuiçãonecessária à percepção
de
aposentadoria ou vencimentosem
caso de
acidente,morte ou invalidez.
É
realizada na basede
20%
do
salário bruto.Alguns funcionários deste
empreendimento
trabalhamem
atividadesde
risco e insalubres, o
que
lhes é coberto pelo adicionalde
insalubridade,onde
também
é
afetado oSAT
-
Seguro
de
Acidentesde
Trabalho, contribuiçãomensal
devida
que
alcança0,35%
sobre o salário bruto.No
casode
atividade mineral, alegislação prevê nível
de
risco 4.Aspectos Mercadológicos
Em
certo ponto deste trabalho se discorre sobre estratégia a ser adotadapela
empresa
em
termos mercadológicos.Conforme
STONER
(1985, p.141),estratégia é
um
“Programa amplo
para definir e alcançar asmetas de
uma
organização; a resposta
da
organizaçãoao seu
ambiente atravésdo
tempo”. JáCHANDLER
inSTONER
(1985, p.141) define estratégia inicialcomo
“a determinaçãodos
objetivos básicosde
longo prazo edas
metas de
uma
empresa,a
adoção de
linhasde ação
e a alocaçãode
recursos necessários para alcançaresses' objetivos”.
Nas
palavrasde
KOTLER
(1998, p.71), já sepode
falarem
Planejamento Estratégico Orientado para o Mercado,
que
é “o processo gerencialde
desenvolver emanter
um
ajuste viável entre os objetivos, experiências _edo
planejamento estratégico é moldar e remoldaros
negócios e produtosda
empresa
com
objetivode
crescimento e lucro”.Neste ínterim, para destacar a importância
de
uma
estratégia eficaz,se
citaEinsenhower, ex-presidente norte-americano
que
dizia “planosnão são
nada,planejamento é tudo”.
Outro conceito importante deste processo é o planejamento, presente praticamente
em
todo o projeto por se tratarde
uma
idéia substancialmente nova.Conforme
STONER
(1985, p.136), “é o processode
estabelecer objetivos e linhasde ação adequadas
para alcançá-los”. Esta premissa está presente, por exemplo,na elaboração
dos
diversosorçamentos
presentes neste trabalho.Já
em KOTLER
(1998, p.37) encontram-se as melhores definições acerca dos esforçosque a
empresa
precisa realizar para fazercom
que
o produtochegue
ao
consumidor, ou, neste caso, às indústriasque
irão adquiri-locomo
matéria-prima. Isto é o marketing, que, nas palavras deste autor, “é
um
processo social egerencia/ pelo qual individuos
e
gruposobtêm
oque
necessitam atravésda
criação, oferta e troca
de
produtos de valorcom
outros”. Jáa
Administraçãode
Marketing “é o processo
de
planejamento eexecução da
concepção, preço,promoção
e distribuiçãode
idéias,bens e
serviços para criar trocarque
satisfaçammetas
individuais e organizacionais”. _Kotler ainda
vem
a contribuir muito neste sentido, poisem
sua
obra maisdestacada, Administração
de
Marketing, encontram-se as mais diversas ferrramentasde
esforço mercadológicoque
sepode
ter conhecimento. E,embora
a
maioriada
teoria colocada seja orientada principalmente na relação entre aAspectos
Técnicos
Em
Aspectos Técnicos, muito será colocado sobre a produção e eficiênciana
mesma.
Este fato échamado
produtividade que,conforme
STONER
(1985,p.466), “é a
medida de
como
um
sistema operacional funciona eum
indicadorde
eficiência e da competitividade
de
uma
empresa ou de
um
departamento”.Existem
também
muitos termos pertinentes à exploração mineralque cabe
uma
definição neste trabalho, poisnormalmente
acompreensão dos
mesmos
cabe
ao
Engenheirode
Minas.Primeiramente,
uma
consideração sobre o termo lavra, adotado pelo setor,que
neste plano, é utilizado sinonimamente à exploração.Definem-se
também
ascaracterísticas geo-mecânicas
da
rocha,que
geralmente são os valorespertinentes
ao
seu pontode
fusão, resistência à quebra,composição
mineralógica-
determinando as porcentagensdas
substâncias mais relevantes nelaencontradas -,
além de
outros indices importantes para análise e controleda
qualidade
do
mineral. .No
que
diz respeito à exploraçãoem
si, fala-seem
taludes,bermas
ebancadas,
que
sãomodos
de
cortenos
morrosonde
seencontram
as jazidasminerais. '
Já sobre processo
de
beneficiamento, aqui citado, se entende portransformação
do
minério brutoem
material pronto para ser utilizadocomo
insumo,ou
matéria-prima,de algum
processo fabril. Neste caso o fonolito bruto sofreum
processo
de
desferrlzação,que
é a retiradado
ferro pormeio de
eletroimãs, paraser fornecido à indústria cerâmica.
Neste processo
de
beneficiamentotambém
ocorre a britagem,que
é aprimeira etapa
do
processo para reduzir otamanho da
rocha emoagem,
que
é sua
redução a grânulos
quase
taofinos
quanto poeira.Será colocado
também,
nosanexos
deste trabalho,um
croquide
localização,
que
é a situaçãodo empreendimento
dentrodo
terreno escolhido,mostra a disposição
do
maquinário no galpãoe
divisãodas
áreasdo
local,como
refeitório, laboratório e escritório. .Em
CHIAVENATO
(1993, p.755) háuma
contribuição sobre sistemasem
geral,
que
podem
ser utilizados para descrever, a exemplo, o processo produtivoda mineral aqui explorado.
Conforme
o autor, os parâmetrosdo
sistema são:entrada,
processamento
ou transformação e saida.O
esquema
a seguirexemplifica melhor:
Entradas Transformação Saídas
informação ou informação
Ambiente
Energia Processamento EnergiaRecursos Recursos
Í
, Maienais Materiais
Aspectos
AdministrativosNos
Aspectos
Administrativosdo
projeto, propõe-se dividir aempresa
em
diversos departamentos conforme atividade e,
conforme
necessidade, agrupá-los,como
uniãodo
comercialcom
administrativo namesma
sala comercial. Esteé
ochamado
processode
departamentalização, que,segundo
STONER
(1985, p.230),é o “agrupamento,
em
departamentos,de
atividadesde
trabalhoque sejam
semelhantes
ou
logicamente conectadas”.A
divisãode
cargos será feita pormeio da
hierarquia horizontal, que,segundo
CHIAVENATO
(1993, p.112),é
constituídasegundo
“os diferentes tiposde atividades desenvolvidas na organização.
Num
mesmo
nível hierárquico,cada
departamento
ou seção passa
a ser responsável poruma
atividade específica eprópria”.
Conforme
GULICK
inCHIAVENATO
(1993, p.113), “a divisão dos Órgãosque
compõem
a estrutura daempresa deve
ser feita pormeio
de
um
esquema
que
nomeados
os diretores, gerentes, supervisores, engenheiro responsável,laboratorista e contratação
de
motoristas, mineiros, encarregadosde
produção' ede
manutenção, aempresa
dividirá estes funcionáriosem
4 departamentos, aserem
descritos posteriormente.Para conceituar departamento cita-se
CHIAVENATO
(1993, p. 327),que
diz: “Departamento designa
uma
área, divisãoou segmento
distintosde
uma
empresa
sobre a qualum
administrador (...)tem
autoridade para odesempenho
de
atividades específicas”.
Seguindo
nesta linhade abordagens
neoclássicas,e
interessante colocar
que
a departamentalização será feita por processos,que
conforme o autor supra (p. 328), é
de
acordocom
a funçãoou
o tipode
trabalho aser
desempenhado.
mJá sobre a organização
em
geral, é importante enfatizarque
seráum
modelo e
organização formal, cujas características citadas porCHIAVENATO
(199, p.276) são: z
1. Divisão
do
trabalho;2. Especialização;
3. Hierarquia
4. Distribuição
da
autoridade eda
responsabilidade.No
primeiro tópico, divisãodo
trabalho,que
reza ser o objetivo geralde
todaa organização produzir algo,
onde
esta produção, para ser eficiente,deve
serdividida
em
tarefas menores.Já a especialização é conseqüência
da
divisãodo
trabalho,onde cada
cargo ou órgão passa a ter funções específicas e especializadas.
Logo após
setem
a hierarquia, já definida neste tópico e, por fim, a distribuiçãoda
autoridade,que,
consequentemente
à hierarquia, é definir os cargosque delegam
ordens edistribuição
da
responsabilidade, que,ao
contráriodo senso
comum,
é preconizadapelo autor
como
sendo
“a re/ação contratual, pela qual o subordinado concordaem
executar certos serviços
-
talvez autoridade delegada-
em
trocade
compensação
monetária
ou de
outras formasde
retribuição” (1983, p.283).Nas
tarefas burocráticas é interessante citarWEBER
inCHIAVENATO
(1993, p.419),
que
tratado
tema, tendo definidodesde
o iníciodo
século os parâmetros da rotina dentrode
uma
organização. Burocracia é “a organizaçãoeficiente por excelência.
E
para conseguir essa eficiência, a burocracia precisadetalhar antecipadamente e
nos mínimos
detalhescomo
as coisas deverão serfeitas”.
Continuando, se fala
de
CapitalHumano
que,conforme
STONER
(1985,p.512), é o “investimento
que
a organização fazem
treinamento e desenvolvimentode
seus
membros”.Já a Mão-de-obra Direta, presente neste tópico e nas planilhas anexas, é,
conforme
MARTINS
(1996, p.143), “aquela relativaao
pessoalque
trabalhadiretamente sobre o produto
em
elaboração,desde que
seja possível amensuração do tempo
despendido e a identificaçãode
quem
executouo
trabalho,sem
necessidadede
qualquer apropriação indiretaou
rateio.Se
houver qualquertipo
de
alocação pormeio de
estimativaou
divisões proporcionais,desaparece
acaracterística
de
'diretaA
mão-de-obra indireta, por sua vez, é caracterizada pelos funcionáriosque
não
possuem
relação diretacom
o sistema produtivo, taiscomo
aquelescoNs|DERAÇöEs
GERA|s
A
indústriade
mineraçãopode
ser consideradauma
atividadeextremamente
interessante e instigadora para aquelesque
a eia se dedicam.Em
quase sua
totalidade, caracteriza-se por produçãode bens
fundamentais àsobrevivência
humana,
justamente por estar na faixa mais primária da escalaindustrial: o fornecimento
de
matérias-primasem
seu estado natural.Do
carvãoao
aço,passando
por minerais nobres echegando
até asubstância natural
que
praticamentemove
omundo,
que
é o petróleo,praticamente todos os produtos utilizados e
consumidos
pela espéciehumana
provém
desta origem. Naturalmente, por tratar-sede
algoque passa
despercebidoem
nossas vidas,pouco
nos importa saberde onde provém
oaço que
constituinosso automóvel ou o silício
que
está inserido nos chipsde computador que
tanto auxiliamnosso
trabalho. Assim, coloca-seque
éuma
área fascinante paraquem
nela trabalha,
embora
desinteressante parauma
grande maioriade pessoas
cujossetores mais expostos
do
mercado,como
mídia, alimentação, bebidas, dentreoutras,
despertam
mais curiosidade. `~
O
Empreendedor
esuas
atividadesO
principal articulador deste projeto já lidano ramo da
mineração há cercade
10 anos. Avelino DionísioMomm,
68
anos,empreendeu
em
1993,no
municípiode
Palmeira, próximo aLages
(SC), aALSUBRAS
- Alumínio Sul Brasil Ltda.,unidade beneficiadora
de
bauxita, minério aluminosode
onde
se extrai o sulfatode
alumínio, material utilizado no tratamento
de
efluentes. _A ALSUBRAS
opera explorando xconcessões
minerais dentre as diversasque
oempreendedor
possui, distantes12km
de sua
unidade principal.Seu
produtosemelhantes
mas
utilizadasem
diferentes estágiosde
produçãodo
sulfato.Os
mercados
principais desta fábricasão
os estadosde
São
Paulo, Santa Catarina eRio
Grande do
Sul e paísesdo
Mercosul,onde
serevendeàs
companhias de
tratamento
de águas
que
beneficiam seu próprio sulfatoou
a aquelasque
ofazem
para posterior revenda à estas empresas.
Nas
exportações deste minério para Uruguai e Argentinatêm
obtido excelentedesempenho
após
a desvalorização cambial,onde
os preçoschegam
nacasa
dos
US$
60,00 a tonelada, conforme oscontratos assinados nas licitações
de
ofertaganhas
recentemente.'
A
empresa
beneficia cercade 3000
toneladasmensais
e possuium
faturamento
médio
anualde
R$
1.800.000,00, tendo as exportações representadoum
grande parte deste montante. _Í
Trabalham
nela dois filhosdo
empreendedor,sendo
que, àépoca do
iniciodas
operações, foi firmado entre Avelino eseus
sete filhosum
contrato particularde doação de
cotas, o qual prevêuma
divisãodo
capital socialna
basede
6%
para
cada
filho,3%
para sua esposa, restando os outros55%
a outros 2 sóciosdo
negócio,
um
com
45%
e outrocom
10%.
Estes sócios foram requisitados paraI. 1 . . \. . .-
ava
rzar o emprestimo junto a instituiçao financeiraque
aportou os recursos para oprojeto, no caso o
BRDE
-Banco
Regionalde
Desenvolvimentodo
Extremo Sul.Além
destasconcessoes de
lavrade
bauxita, AvelinoMomm
ainda possui,junto
ao
DNPM
direitosde
exploração para granitos pretos, gabro-olivina e sienito-nefelina porfiriticos,
em
áreasque
chegam
a maisde 1000
hectares.Todas
estasconcessoes
devem
ser renovadas periodicamente epossuem
rigorosa legislaçãoambiental quanto à recuperação
das
áreas mineradas.É
estipulado ainda opagamento de
royalties aos proprietáriosdas
terrasonde
seencontram
as jazidasminerais.
A
concessão,ou
processode
lavra,que
será tratada neste projeto, éa de
sienito-nefelina, designação química para o mineral fonolito, fundente utilizado
na
indústria cerâmica, atividade
de
grande expressãono
estadode
Santa Catarina.Para atuar neste projeto se conta
com
o auxíliode
alguns profissionaisespecializados que, juntamente
com
AvelinoMomm,
colaboraram integralmenteEngenheiro
de Minas
Jorge Alberto Pereira,CREA/SC
47192-0,que
trabalha
também
junto àALSUBRAS
na extraçãodo
minério,supervisionando a delimitando as áreas a
serem
escavadas. Ele éresponsável técnico pelo projeto
onde
se descreve a áreaque
seráexplorada o fonolito, sua
composição
química, implicações ambientais, o planode
lavra,enfim,
tudoque
diz respeitoao
conteúdo técnico desteprocesso; J
Engenheiro
Químico Humberto
Riella, professordo Departamento de
Engenharia
Química
da Universidade Federalde
Santa Catarina e consultorde matérias-primas para a indústria cerâmica. Ele é responsável por todos
os testes
com
o mineral fonolito e principal articulador junto ao setorcerâmico
da
propostade
fornecimentodo
produto beneficiado nestas empresas.Em
casode
viabilizaçãodo empreendimento,,o
EngenheiroRiella
deve
ser efetivado pelanova
empresa, auferindo participação noslucros;
J
Engenheiro Tarcísio Possamai,
de
Joinville (SC),também
.contribuiucom
estudo prévio,
embora
genérico, a respeitoda
viabilidade financeirado
empreendimento,
ficando
o detalhamento para o presente documento;Mário Luiz
Momm,
filhode
Avelino e diretorde
operaçõesda
ALSUBRAS
também
seempenha
na viabilizaçãoda
exploração.Tendo
cursado,embora
sem
terminar, aESAG
- Escola Superiorde
Administração e Gerênciaem
Florianópolis, já atuou no
ramo de
despachante imobiliário, serviçoque
prestava
na
cidadede Lages
juntamentecom
seu irmão JúlioCésar
em
escritório próprio.
Em
1993 parou esta atividade para construir a unidadebeneficiadora
da
ALSUBRAS.
Júlio, porsua
vez,não
trabalha mais junto ào Engenheiro Civil Laudioni Dal Pont,
que
presta consultoria ambiental àALSUBRAS
desde que
especializou-se nesta área na École desMines
d'Alés, na França, tendo desenvolvido
um
importante trabalho acercado
controle
de emissão
e reduçãode
poluentes (a poeira éum
dos
fatores maisprejudiciais
da
atividade existente,uma
vez que,dependendo
da direçãodos ventos,
causa danos de saúde
à população local).'
Assim,
a seguir, o planode
viabilidade é iniciadocom
os aspectospertinentes à localização
do empreendimento
eseus
aspectos correlacionados, talqual infra-estrutura,
macro
e microlocalização, layout edemais
tópicos.Há
algo a tecertambém
sobre objetivos e estratégias deste projetoque
procura empreender-se.
Com
ele AvelinoMomm
busca dar continuidade aum
setor
econômico
que, sepouco
seexpõe
à mídia tradicionalque
convivemos, éde
notável relevância para o crescimento
econômico de
um
estado historicamenteforte no contexto
da
indústria nacional,com
destaque para o setor alimentício,metal-mecânico e cerâmico, este último o
mercado
consumidordo
produtoque
sedeseja beneficiar
com
a Fonolitosdo
Suldo
Brasil, este onome
escolhido para a empresa.Ao
substituiruma
matéria-primaque normalmente
é importada a preçoselevadíssimos (conforme detalhes
em
Aspectos
Mercadológicos),o
empreendimento passa
a contribuir paraum
setorde nossa economia que segue
um
dos
mais importantes termômetrosde
crescimentodo
paísque
é a construçãocivil.
Também
vem
gerarempregos
em
uma
regiãoextremamente
carentede
novos
investimentosque
é Planalto Serrano catarinense, tradicional por suasfazendas
de
gado
e produtorasde
papele
celulose.O
municípioonde
seráempreendida
a unidade é pequeno, oque
tornao
negócioum
pólode
referênciada
região,
gerando
riqueza paraum
localque
viveapenas do
comércio,com
uma
renda per capita
em
níveis muito baixos.'
A
influênciatambém
poderá ser sentidaem
longo prazo,quando
o projetoalcançar seus objetivos maiores
que
é ode
abastecer omercado
nacional eapuradas técnicas e de alta qualidade.
Além
disso, pretende explorar esta rochapara outros fins.
O
empreendedor, lembre-se, possui outrasconcessões
e desejacontribuir
cada
vez mais paraque sua
terra natal seja agraciadacom
sólidasempresas
que,de alguma
maneira,façam
diferençaem
seu município,como
éo
caso (guardadas as devidas proporções),
da FIAT
em
Betim (MG), a Elianeem
Cocal do Sul (SC), a
Volkswagem.
em
São
Bernardodo
Campo
(SP),ou
mesmo
algaras Papel e Celulose, líder
de
seu segmento, situadaem
Otacílio Costa (SC),próximo
ao
localdo
empreendimento. 1Este projeto
pode
ser considerado, inclusive,de
implantação já postergadademais
em
relação às necessidadesdo
mercado
local,que
sentiu maisdificuldades ainda
após
o iníciodo
'ano passado,época da
desvalorização cambial,no
que
viu o preçoda
tonelagemquase
dobrar, refletindo diretamenteno
.preçodo
m2
do
piso cerâmico e, consequentemente, no custodo
CUB,
valor referênciada
construção civil (ainda, claro,
que
muitas cerâmicassejam
fabricadascom
outras fontesde
matéria-prima enão sejam
afetadas pelo fato)AsPEcTos
RELAG
= ii» Il» lr.lON*IOS¬Ir~E
Neste item é
que
se ambienta o empreendimento, tanto a nívelmacro
-
em
termos
de
Estado, região e municipio,como
micro-
definindo por meio de croquianexo
a situação dentroda
própria localidade,com
mapas
e ferramentalque se
fizer necessária.
Além
disso, será descritaa
infra-estruturado
local,como
suprimentos
de
água, energia elétrica e telecomunicações, maismalha
viária,porte, condições
de
acessoe
afins.Aspectos
quanto a
MacrolocalizaçaoComo
visto no processode
lavra previamente descrito, a área a ser explorada está situadaem
uma
localidadechamada
Cerro Alto, dentrodo
município
de
Palmeira.O
acesso
àmesma
pode
ser feito pela BR-282,onde
seadentra no trevo
onde
há convergência para a SC-425. Este trevo situa-seem
região conhecida
como
Índios, e dista6km
da cidadede Lages
e194km
de
Florianópolis, neste
caso
partindo-se pelaBR-101
eacessando
aBR-282
porSanto
Amaro
da
imperatriz.Seguindo
pela SC-425, percorre-se34km
até o municípiode
Palmeira,onde
se adentra
8km
em
uma
estrada municipal revestida àbase
de
cascalhos,chegando-se
à igrejade
São
Miguel, na localidadede
Cerro Alto. Neste pontoatinge-se o norte
da
poligonalonde
seempreende
a áreade
exploração.Outro
acesso
pode
ser feito a partirda BR-470
vindoda
cidadede
Blumenau,
passando
pelos municípiosde
Riodo
Sul e Otacílio Costa.Todas
asrodovias, tanto estaduais quanto federais, encontram-se
em
condições razoáveisde
asfaltamento.A
rodovia municipal possuialgumas
pontesque não
restringem otransporte
de
cargas.As
demais
rodoviastambém
têm
acesso
liberado nesteservem de base
para a indústriade
papel e celulose instalada no municípiode
Otacílio Costa,
onde
existemempresas
como
PCC
e Igaras Papel e Celulose, líderno
setor.Há
também
um
terminal ferroviárioque
dista37km
da
áreade
pesquisa,na
cidade
de
Lages, esta o póloeconômico da
região,com
predomíniode
atividadesrurais e
alguma
intervenção no setorde
turismo rural,sendo que
o HotelPedra
Branca
é
uma
das referências. _Infra-Estrutura local
Para viabilizar
um
projeto deste porte, é necessáriouma
infra-estruturacapaz de
atenderuma
unidade fabrilem
todosseus
aspectos. _A
comunidade
mais próximado
projeto,como
visto, está nasede
do
município
de
Palmeira,emancipado
há 8 anos, cuja populaçãode apenas
2.300habitantes é constituída
predominantemente de
trabalhadores das indústriasda
região. Muitos são caminhoneiros
com
caçambas
que
transportam torasde
madeira para o município
de
Otacílio Costa, distante15km
do
local, para atenderàs fábricas
de
papel e celulose. Existemtambém
funcionários públicose
proprietários e funcionários
de
estabelecimentos,além de
trabalhadores das áreasrurais,
que
sazonalmente (na entressafra)servem de
mão-de-obranão
especializada para outros fins.A
seguir é listada a estrutura básicado
município:0 Posto
da
Polícia Militar,com
2 veículos e 6 funcionários0 Secretaria
da
Educação,com
8 funcionários0
Câmara
de
Vereadores,com
12 vereadores e 10 funcionários0 Prefeitura Municipal, contando ainda
com
15 funcionários0 2 Escolas Municipais,
de
1° e 2° graus,com
22 professores e 15 funcionáriosø lgreja Católica,
com
salão paroquial ø 3 bares0 1 mercearia
o 1 padaria
ø Oficina Mecânica, voltada principalmente para o conserto
de caminhões
Energia
ElétricaGrande
partedos
equipamentos aserem
utilizados na unidadebeneficiadora é
movida
a energia elétrica,com
consumo
elevado.A
CELESC
-
Centrais Elétricasde
Santa Catarina, provê energia para o município e arredorescom
subestação supridorabaseada
na cidadede Lages
com
capacidadetransformadora
de
36,67 M\_/A (megavolt-amper).Dados
informamque
oconsumo
atinge até
82%
da
capacidadede
fornecimento, restandouma margem
de
18%
para ampliação,
que
leva a crerque
as condiçõessão
satisfatórias,não
estandoprevisto a curto e
médio
prazo planosde
expansão
para a região.Para se atingir o local,
bastam ramos de expansão
vindos da localidadede
Cerro Alto.
Não
há maiores dificuldades pelo fatodo empreendimento
localizar-sepróximo à comunidade.
O
consumo
previsto é significativo,mas
que não
altera ascircunstâncias
do
local.A
energia utilizada no local seráde
alta tensão, trifásica,com
tarifa normal,em
valoresde dezembro de
1999, aR$
0,06284/kwh (quilowatt / hora) e taxade
R$
4,30/kw.Conforme
cálculos constantes na planilhaem
anexo, o custo totalde
energia atribuída à produçao éde
R$
4.000,00mensais
para turnos diáriosde
8Água
Fornecida pela
CASAN
-
Cia. Catarinensede
Águas
eSaneamento,
aágua
na região é
abundante
enão
apresenta problemasde
abastecimento.O
consumo
para processos
de
mineração geralmenteé
significativo enão
haverá problemaspara
sua
obtençãona
localidadedo
empreendimento.Combustíveis
O
maquinário utilizado nesteempreendimento tem
como
força motrizduas
fontes
de
energia distintas, combustivel e energia elétrica.O
Óleo diesel éempregado
nos tratores de lâmina ede
esteira e noscaminhões-caçamba.
Esteinsumo pode
ser obtidoem
2 postosde
combustível situados no trevo deacesso
ao município
de
Palmeira, junto à rodovia SC-425,na base de
R$
0,72 o litro parao Posto Osni e
R$
0,74no
posto Palmeiras. Já osdemais equipamentos
(perfuratriz, compressor, esteiras e
demais
máquinas) são acionados portanto àforça elétrica trifásica, provida,
como
colocado, pela Celesc.Telecomunicações
A
rede telefônica instalada recentemente modernizou-se, adotandonúmeros
independentes para
cada
local, pois até então constavaum
úniconúmero
divididoem
ramais.A
telefonia celular no local aindanão
funcionade
maneira satisfatória,dependendo das
antenas situadas próximas a Lages,com
sinalque
funcionapara fazer o sistema funcionar corretamente.
Em
Lages
o sistemade
telefoniacelular opera normalmente,
com
asduas
operadoras.Para a -unidade fabril, bastar solicitar a ligação
da
linha telefônica junto àTELESC,
que
prevê disponibilidade imediata para o local.Serão
solicitadasduas
linhas para
que
se possa acessar a internet.O
provedor para este serviço,no
caso, é a Matrix, da cidade
de
Otacílio Costa. Para o escritóriode vendas
eadministração,
que
será localizadoem
Lages, será adotada prática semelhante.Considerações
GeraisDe
um
modo
geral, enfim, a infra-estruturapode
ser considerada satisfatóriapara as instalações
da
unidade fabril,bem como
pode
ser igualmente consideradasuficiente a infra-estrutura oferecida pela cidade
de
Lages,com
todos osbancos
necessários (Banco
do
Brasil, Bradesco, CaixaEconômica
Federal,BESC,
Banespa,
Banco
Real/ABN, dentre outros), cartórios, órgãos públicos, provedorInternet e todas os
demais
serviços necessários ã atividade.Uma
única peculiaridade fica por contada sede do
DNPM
-
Departamento
Nacional
de Produção
Mineralque
está situadoem
Florianópolis, próximo à Assembléia Legislativado
Estado.ASPECTOS
FINANCEIROS
Para viabilizar
um
empreendimento
é necessário antesde
tudo, recursosfinanceiros, de
modo
a se investir nos ativos fixos,em
capitalde
giro, provisõesdiverso e outros desembolsos.
No
caso
deste empreendimento, por se tratarde
uma
expansão
para atividadeem
setor semelhanteao que
já se atua,o
maislógico seria destinar para o
novo
negócio recursos oriundosda
ALSUBRAS,
empresa,
já existente, pertencente à família, consolidadano
mercado e
financeiramente estável.
Estudos preliminares observaram, no entanto,
que
o porteda
empresa
proposta
não
conseguiria ser satisfeito pelo porte daquela já instalada,de
modo
que não
há capital suficiente para alavancar oempreendimento
nem
formarum
giro
minimo
para operá-lo. Assim, se optou por buscar recursosde
terceiros, juntoa
uma
instituição financeiraque
oferece, à_ primeira vista, as condições maisfacilitadas para amortização
do
empréstimo, as taxas mais competitivas eum
processo
de aprovação de
tipo desburocratizado,em
que
o solicitante saberábrevemente
se seu pedido será aprovado ou não.O
grande empecilho encontrado por Avelino esua
familia na constituiçãodeste
novo
negócio sedá
na avaliado
empréstimo,ou
seja, nas garantiasque
devem
oferecidasao
banco. Estemesmo
problema foi oque
motivou aprocurarem, sete
anos
atrás,um
sócio para respondercom
estes bens.No
momento,
entretanto, o desejo éde
realizarem esta empreitada sozinhos.Como
não
dispõem de
patrimônio suficiente para responderao
montante exigido pelobanco
(que exige30%
do
total aportado,que
corresponde,no
caso deste projeto,a cerca
de
450.000,00 reais),e não
podem
valer-seda
fábrica existente por amesma
já estar oferecida auma
instituição financeiraem
situaçãode
garantiasreais
de
financiamento, a solução obtida juntoao banco
é oferecer a própria mina,ou seja, a
concessão de
exploração,como
avaliado
empréstimo.A
legislaçãoindica
que
uma
concessão não pode
ser incorporadacomo
Ativo Fixono
BalançoPatrimonial,