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WALDEMAR ENS

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Academic year: 2022

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(1)

Dissertação de Mestrado apresentada para obtenção do título de M estre em Educação, na Universidade Federal do Paraná.

C U R I T I B A

19 8 1

(2)

nho logico para o desco brimento das leis ele­

mentares - o unico cami nho e o da intuição".

A X b e v t E i n s t e i n

(3)

Prof.LAURO ESMANHOTO Mestre exemplar, digno

de imitação, cujo conví vio no Curso de Mestra­

do fez renascer tudo o que semeou no Curso de Primeiras Letras.

(4)

ZÊLIA MILLEO PAVÃO

(5)

A experiência realizada pela Universidade Federal do Para­

na através do desenvolvimento do Curso de Licenciatura Parcela­

da Experimental de Ciências e a flagrante incoerência existente entre a função do professor de Ciências de 1? grau e o que os cursos que atualmente habilitam legalmente o professor para o magistério no l9 grau, na ãrea de Ciências, oferecem, motivaram a realização do presente trabalho,

0 trabalho descreve o plano, relata o desenvolvimento e a conclusão do Curso desenvolvido pela U F P r , , apresentando as van tagens e os inconvenientes. Outrossim, sugere, com base na expe riência analisada, a implantação de cursos regulares para a fo_r mação de professores de Ciências de l9 grau, não integralmente nos moldes daquele analisado, mas em cursos que poderiam ser

inspirados naquela experiência.

Um retrospecto historico dos cursos que formavam e dos que formam os professores de Ciências é apresentado.

É, por outro lado, descrito o rol dos objetivos gerais de Ciências previstos para o aluno egresso do l9 grau e os padrões de competência vistos como indispensáveis ao professor de Ciên­

cias de l9 grau.

Na conclusão, o trabalho aponta uma série de aspectos pro­

blemáticos inseridos no esquema de formação do professor de Ci­

ências de l9 grau e, externa varias duvidas, através de indaga­

ções, cujas respostas poderiam emergir, na medida em que os re^

ponsãveis pela educação, nos diferentes níveis, passassem a ver na formação do professor o ponto de partida para uma educação mais eficiente, oferecendo condições para novas experiências e

aproveitando as bem sucedidas.

(6)

L'expérience réalisée par l ’Université Fédérale du Parana a travers de déroulement du Cours de Science Fragmentée Experi mental de Science et 1'évidente incohérence existant entre la fonction du professeur de Science du premier degré et le conte nu du cours offert par la Chaise de Sciences, qui habilite

légalement le professeur pour le magistère du premier degré, motivèrent la réalisation du présent travail.

Le travail décrit le plan, relate le déroulement et la conclusion du cours organisé par l'UFPr en présentant les avantages et les inconvénients. Il suggère d'autre part sur la base de l'expérience analysée, la création de cours régu­

liers pour la formation de professeurs de Sciences du premier degré non calqués intégralement sur les modèles déjà analysés, mais qui pourraient être inspirés de cette expérience - la.

Une rétrospective historique des cours qui formaient et des cours qui forment des professeurs de Sciences est présen­

tée .

D'autre part est également décrite la liste des connaisan ces générales de Sciences a acquérir par l'élève du premier de gré et les modèles de compétence jugés comme indispensables au professeur de Sciences du premier degré.

Dans la conclusion, le travail montre une série d'aspects problémathiques insérés dans le schéma de formation de profes­

seur de Sciences du premier degré et exprime plusieurs doutes, a travers de questions dont les réponses pourraient laisser prévoir un résultat positif, dans la mesure ou les responsa­

bles de l'éducation, aux différents niveaux arriveraient a voir dans la formation du professeur, le point de départ pour une éducation plus efficace, en offrant des conditions pouf de nouvelles expériences et en profitant de celles qui ont le mieux réussi.

iv

(7)

This dissertation has as its motivation the experiment carried out by the Federal University of the State of Parana, giving a course of "Licenciatura Experimental de Ciências" and the notorius incoherence that exists between the function of the Elementary School teacher of Science and by what the cour­

ses presently offer as its legal formation.

This work describes the plan and the development of the course, as well as presents the conclusions obtained after its ending, showing its advantages and disadvantages. It also suggests, based on that experiment, the implantation of regu­

lar courses for the graduation of teachers of Science for the Elementary School. These courses would not be exactly the same as those of the Federal University of the State of Parana, but based on the experience that resulted from it.

An historical review of the courses that used to graduate Science teachers and of those that now do it, is presented.

Also exposed are the general objectives of Science, foreseen for the students finishing the Elementary School, and the com­

petence standards seen as indispensable for the teachers of Science for the Elementary School.

In the conclusions, the dissertation shows several proble matic aspects inserted in the scheme for the preparation of these Elementary School teachers. Some questions are made,.ex­

pecting that the answers can emerge as soon as those that are responsable for the Education, in its different levels, start to observe that the preparation of the teacher is the starting point for a better education, creating new opportinities and experiments, and knowing how to make better use of those that have succeeded.

B IB L IO T E C A C EN TR A L Univarsidada Federal do Paranà

v

(8)

PROFESSOR ORIENTADOR RESUMO . . . . RÊSUMÊ .

ABSTRACT SUMÁRIO

LISTA DE QUADROS

LISTA DE ABREVIATURAS.

e e e e e c G e a e o e o e

& « e » o o t t c « e © & e o @ © » e * « e

& c ô e € r e e c > © e e © e ‘ 0 © ® e e

e « e e e e e » o

CAPÍTULO

I - O P R O B L E M A ... ... ..

Introdução

Justificativa e importância do estudo Definição e delimitação do problema Limitações do estudo

Objetivos do estudo Hipóteses

Definição de termos

II - REVISÃO DA LITERATURA . . . . Os cursos de Licenciatura no Brasil: Da criação dos Cursos de Licenciatura ao atual Curso de Licenciatura de Ciências de l9 Grau. .

Cursos que atualmente habilitam legalmen­

te o professor para lecionar Ciências no l 9 Grau.

Implicações criadas pela Legislação que disciplina o direito ao registro de profe^

sor de Ciências para o l9 Gra:i.

vi

Pagina ii ii.i iv v vi viii x

1

8

(9)

III - A LICENCIATURA PARCELADA DE CIÊNCIAS DE l9 GRAU

0 ALUNO E O PROFESSOR DE CIÊNCIAS'... 21

Descrição do plano da Licenciatura Parcelada de Ciências de l9 grau. Desenvolvimento da Experiência. Conclusão. Objetivos Gerais de Ciências previstos para o aluno egresso da oitava serie do l9 grau. Padrões de competência do Professor de Ciên­ cias para o l9 Grau. IV - CURRÍCULOS DOS CURSOS QUE HABILITAM OS PROFES­ SORES DE CIÊNCIAS DE l 9 GRAU . . . 63

V - CONCLUSOES E RECOMENDAÇÕES ... . . . 65

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . 71

ANEXOS ... . . . 76

1. Sistema de avaliação do curso de Licencia. tura Parcelada em Ciências. . . . 76

2. Resultado final do curso de Licenciatura Parcelada Experimental de Ciências. . . . 79

3. Questionário de avaliação - Curso de Li­ cenciatura Parcelada em Ciências. . . . . 80

4. Cursos de Licenciatura que habilitam pro­ fessores de ciências... 86

Currículos e ementas Curso de Licenciatura em Ciências l9 Grau. Curso de Lie. em Ciências Biolõgicas Curso de Licenciatura em Química Curso de Licenciatura em Física Curso de Licenciatura em Matemática 5. Curso de Lie. Experimental em Ciências . . 113

vii

(10)

QUADRO Pagina 1. Professores que lecionam na ãrea de Ciências

l 9 grau - em Curitiba nas escolas oficiais

d O E S t a d O . . . 1 2. Curso de Licenciatura em Ciências - l9 grau-

UFPr . . . 4 3. Curso de Licenciatura era ciências - 1? grau-

U C P . . . 4 4. Estrutura do Curso de Licenciatura Parcelada

de Ciências de l 9 grau ... 23 5. Curso de Licenciatura Parcelada de Ciências

de l9 Grau. Disciplinas e Carga Horária . . 24 6. Curso de Licenciatura Parcelada de Ciências

de l9 Grau. Locais e períodos dos encontros

com supervisores regionais - 29 etapa . . . 38 7. Licenciatura Parcelada em Ciências Dificulda

des no processo de aprendizagem ... 40 8. Licenciatura Parcelada em Ciências. Ficha

de avaliação. Ârea de disciplinas pedagogi -

cas e complementares ... 41 9. Curso de Licenciatura Parcelada de Ciências

de l9 Grau. Locais e períodos dos encontros

com supervisores regionais - 4 9 etapa . . . 43 10. Curso de Licenciatura Parcelada de Ciências

de l9 Grau. Locais e períodos dos encontros

com supervisores regionais . . . 45 11. Exemplos de conhecimentos relacionados e de

atividades ligadas aos objetivos do Parecer

853/71 do CFE. Ciências . . . 52 viii

(11)

12. Exemplos de conhecimentos relacionados e de atividades ligadas aos objetivos do Parecer 853/71 do CFE. Matemática. ...

13. Mínimos desejáveis em Iniciação â Ciência 14. Mínimos desejáveis em Matemática . . . ...

53 55 56

ix

(12)

CFE - Conselho Federal de Educação.

FACE D - Faculdade de Educação.

FUNDEPAR - Fundação Educacional do Paranã.

MEC - Ministério da Educação e Cultura»

PREMEN - Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio.

SEC - Secretaria da Educação e Cultura.

SEED - Secretaria de Estado da Educação.

UCPr - Universidade Católica do Paranã»

UFPr - Universidade Federal do Paranã»

x

(13)

O PROBLEMA 1. INTRODUÇÃO

A grande maioria dos professores que atuam hoje nas esco las de l9 grau, em Curitiba, na área de Ciências, especialmen­

te de 5 9 a 89 series, não têm a formação adequada para o desen Volvimento desta atividade (Quadro 1).

QUADRO 1

PROFESSORES QUE LECIONAM NA ÁREA DE CIÊNCIAS l9 GRAU - EM CURITIBA NAS ESCOLAS OFICIAIS DO ESTADO

Curso(s) em que ê formado o professor

Disciplina que leciona Ciências Matemática

* N 9 % N 9 0

'0

Licenciatura Ciências l9 grau Licenciatura Ciências Biologi

39 (19,81) 33 (9,6%)

cas ' 29 (14,71) 4 (1,1%)

Licenciatura Historia Natural 100 (50,81) 1 (0,3%) Licenciatura Matemática 1 (0,51) 187 (54,6%)

Licenciatura Química 3 (1,5%) 24 (7,0%)

Licenciatura Física

Licenciatura Ciências l9 grau

—* 11 (3,2%)

e Química

Licenciatura Ciências l9 grau

3 Cl,51) 3 (0,9%) e Ciências Biologicas

Licenciatura Ciências l9 grau

6 (3,0%)

e Matemática 5 (2,5%) 16 (4,7%)

Licenciatura Pedagogia 4 (2,0%) 36 (10 ,6%)

Licenciatura Ciências Sociais - - 18 (5,3%)

Licenciatura Geografia 1 (0,5%) 1 (0,3%)

Licenciatura Estudos Sociais 1 (0,5%) 1 (0,3%)

Ciências Contábeis 1 (0,5%) - -

Comunicação Visual 1 (0,5%) 1 (0,3%)

Administração Escolar - - 1 C0, 3%)

Engenharia - - 1 (0,3%)

Ciências Religiosas - - 2 (0,6%)

Curso Normal 29 grau 2 (1,0%) 1 (0,3%)

Científico - - 1 (0,3%)

Outros ... 1 (0,5%). - -

TOTAL 197 100% 342 100%

Fonte: SEED/FUNDEPAR

(14)

Pelos dados do Quadro 1, observa-se que os professores de Ciências que atuam no l 9 grau (S9 a 89 series) são formados:

a) por cursos que visam principalmente o preparo de profes­

sores habilitados para o 29 grau, nos cursos tradicionais de licenciatura plena em Física, em Química, em Historia Natural, em Biologia e em Matemática.

b) por cursos que preparam profissionais liberais, desde bacha reis em Ciências Contábeis até Engenheiros, em cujo currículo figuram ou não, disciplinas da área. de Ciências, mas não, evi­

dentemente, da sua metodologia, e de outros aspectos relevantes para o profissional do magistério.

c) por cursos de 29 grau - habilitação magistério.

Os professores que não se enquadram nas alternativas aci­

ma, são, inclusive, em alguns casos, elementos leigos, sem qualquer formação superior.

Uma minoria é constituída por professores formados por Curso de Licenciatura de Ciências, específica para o l9 grau.

Razões que levam a isto podem ser: pequena ou pouca divulgação ou difusão por parte das Universidades da existência de Cursos de Licenciatura de Ciências de l9 grau; o fato de ter sido es­

truturado o Curso de Licenciatura' de Ciências de l9 grau enten dido como imcompleto, por ser curso de curta duração e prever uma complementação para o nível de professor de 29 grau.

A experiência, objeto deste estudo, realizada pela UFP r . , apesar de limitar-se a apenas um curso de curta duração de Licenciatura Parcelada de Ciências para professores do l9 grau, evidenciou uma nova conotação, qual seja, a de ter se constitu ído em curso de formação de professor em serviço. Sem, portan­

to, afastar os professores da sala de aula, a Universidade con seguiu formar um grupo de professores, que possivelmente nun­

ca teria voltado ou vindo aos bancos de uma Universidade, por razões as mais lógicas e variadas possíveis, desde o problema financeiro, até o problema ligado aos locais onde atuam e o da condição social que ocupam.

(15)

2..JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA DO ESTUDO.

Os cursos que habilitam legalmente os professores de Ciên cias de 1 ? grau são os Cursos de Licenciatura de Ciências de l9 grau, denominação dada atualmente aos cursos de curta dura­

ção de formação do magistério, anteriores â Lei 5692/71.

Estes cursos estão formando professores em numero muito reduzido. A Universidade Federal do Paranã formou nos últimos seis anos, apenas 37 professores de Ciências de l9 grau em Curso de Licenciatura de Ciências de l 9 grau, enquanto a Uni­

versidade Católica do Paranã mantêm o curso fechado para novas matrículas, dado o número reduzido de interessados, o que tor­

nou o curso altamente deficitário. Formou neste curso os últi­

mos 10 professores no ano de 1971, tendo formado um total de 54 professores nos quatro anos de funcionamento regular do curso, de 1968 a 1971 ÍQuadros 2 e 3). Nas Universidades do in terior do Estado o quadro praticamente se repete. A Universida de de Londrina estâ com o curso fechado para matrículas. A Uni versidade de Maringã estava, em 1979, com 11 alunos matricula­

dos no curso, não tendo formado aluno algum naquele ano. A Uni.

versidade de Ponta Grossa não mantêm o Curso.

Onze Faculdades isoladas, entre elas, estaduais, munici - pais e particulares, em vãrios pontos do interior do Estado, mantêm o Curso e com número razoãvel de alunos matriculados.

O Curso de Licenciatura de Ciências de l 9 grau, apesar de específico para a formação do professor de Ciências para o 1?

grau apresenta currículo e programa inadequados para a tarefa prevista para o futuro professor de Ciências de 1 ? grau, desm£

tivando os possíveis futuros professores de Ciências a cursã- lo e, ainda, por apresentar o inconveniente de estar sendo vis to pelo estudante como curso incompleto e que implica, portan­

to, na preocupação constante, por parte do futuro professor, da sua complementação. Caso o professor não tenha a oportunida de de complementã-lo ficarã ao sabor das ondas da sorte para garantir o seu emprego, visto que, os dispositivos legais dão maiores direitos aqueles que concluem cursos de Licenciatura

de duração plena (4 anos), mesmo que inadequados â função de professor do l9 grau.

Daí uma das gra,ndes, preocupações que as autoridades edu­

cacionais estão começando a demonstrar para com a formação do

(16)

QUADRO 2

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS - 1’ GRAU UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

ANO NÚMERO DE

PROFESSORES FORMADOS

75 14

76 4

77 5

78 5

79 4

80 5

TOTAL: 37

FONTE: UFPr

QUADRO 3

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS - 1? GRAU UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ANO NÚMERO DE

PROFESSORES FORMADOS

68 18

69 11

70 15

71 10

TOTAL: 54

FONTE: UCPr

(17)

professor de Ciências de l 9 grau.

Não deveria também o professor de Ciências de 19 grau es­

tar e sentir-se alguém tão bem preparado para o trabalho que pretende desempenhar (l9 grau), como qualquer outro professor ou profissional de outro nível?

0 problema no fundo parece ser,em parte, de ordem adminis trativa e, em parte, de ordem pedagógica.

A experiência que a Universidade Federal do Paranã reali­

zou, com êxito, permite que se faça uma dedução interessante, ou seja, dois anos de preparo universitãrio parece ter sido tempo suficientemente amplo para que o professor de Ciências de l 9 grau não so estivesse habilitado legalmente, mas, e prin cipalmente, para que estivesse preparado devidamente para se desincumbir de sua tarefa. Notou-se que a metodologia emprega­

da e a participação consciente do aluno permitiram que ele se formasse em menor espaço de tempo que os tradicionais quatro anos para a licenciatura, o que representou não sé uma econo mia em gastos mas também de tempo.

É, pois, outro inconveniente dos cursos de formação de professor de Ciências para o l 9 grau, a metodologia empregada.

0 candidato passa três anos com o' seu tempo parcialmente com­

prometido com o curso, restando-lhe evidentemente, parte do seu tempo para outras atividades, que em muitos casos é preen­

chido ou jã com a função de professor (ilegalmente) ou em ati­

vidades totalmente diversas das de professor.

Isto posto, torna-se um tanto légico notar-se na Licencia tura Parcelada de Ciências, experiência realizada pela U F Pr., nos anos de 1973 a 1975, uma oportunidade não sé de analisã-la, mas, acima de tudo, de valorizã-la e de difundi-la no nível em que se situou, a fim de que possa eventualmente servir de pro- tétipo aqueles cuja responsabilidade é a de através de raciocí nios inteligentes e conhecendo a situação da educação no nosso País, decidir sobre os rumos da educação brasileira e as for­

mas de como estruturã-la, produzindo o mãximo com o mínimo de recursos e de esforços.

A anãlise do Curso de Licenciatura Parcelada de Ciências da UFPr., poderã propiciar, ou ao menos sugerir condições para uma total reestrutura dos cursos de licenciaturas, ou seja, en corajar as autoridades educacionais em todos os níveis, a uma maior abertura, com vistas ao planejamento e â organização de

(18)

futuros cursos para professores de Ciências e, eventualmente, para professores de outras áreas.

3. DEFINIÇÃO E DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

0 presente trabalho pretende, com base na experiência re alizada pela UFPr. - Curso de Licenciatura Parcelada de Ciên­

cias, nos anos 1973 a 1975 - descrever sucintamente a experi­

ência e proceder uma análise da mesma, visando o seu aprovei­

tamento e sua validação como modelo a ser melhorado, para novas experiências ou, e principalmente, na futura formação regular de professores Licenciados em Ciências de 1? grau, em serviço, já com base, inclusive, numa nova proposta curri­

cular .

4. LIMITAÇÕES DO ESTUDO

0 aspecto legal de cursos desta natureza, como o Curso de Licenciatura Parcelada de Ciências, implica em autoriza­

ções especiais por parte de Conselho Federal de Educação e do Ministro da Educação. Assim, o estudo em pauta, representa uma experiência quase que rsolada, realizada uma unica vez, pela UFPr. Embora o universo e a amostra sejam pequenos, julgou—se constituirem um todo suficientemente significativo para uma análise válida.

5. OBJETIVO DO ESTUDO

0 presente estudo objetivou:

1- Descrever sucintamente o plano do Curso de Licenciatura Parcelada de Ciências da UFPr.

2- Relatar o desenvolvimento e a conclusão do curso.

3- Sugerir, com base na experiência realizada e na análise dos cursos que atualmente habilitam o professor de Ciên­

cias para o l9 grau, a implantação de futuros cursos regu­

lares, para a habilitação de professor de Ciências para o l 9 grau, estruturados de forma análoga a do curso realiza do pela UFPr., com as alterações julgadas convenientes, in elusive, no plano curricular e na metodologia.

(19)

HIPÓTESES

Hipóteses do trabalho:

Verificar se:

- Os Cursos de Licenciatura de l9 e de 29 graus, curta du­

ração ou plena, na ãrea de Ciências, preparam devidamente o- professor para o exercício do magistério no l 9 grau.

~ Cursos, nos moldes do Curso de Licenciatura Parcelada de Ciências, preparam o professor, tanto na parte pedagógica como na parte de conteúdo, com a mesma eficiência que os Cursos de Licenciatura de l9 e 29 graus.

DEFINIÇÃO DE TERMOS

Segue a relação de alguns dos termos utilizados neste tra­

balho com a significação que lhes foi atribuída:

Aluno-mestre - aluno de curso de Licenciatura Parcelada Experi­

mental e que ê ao mesmo tempo professor no l 9 grau; aluno­

professor.

Aluno-professor - aluno-mestre.

Licenciatura curta* - curso de nível superior para a habilita­

ção de professores para o l9 grau, com um mínimo de 1600/1800 horas/aula.

Licenciatura de l9 grau - denominação usada como sinônimo de licenciatura curta ou de curta duração.

Licenciatura plena - curso de nível superior para a habilita­

ção ao magistério e ã formação de especialistas para o l9 e 29 graus.

Licenciatura Parcelada Experimental - curso de nível superior para a habilitação ao magistério,, sendo constituído de etapas alternadas de atividades na Universidade e de atividades nor­

mais em sala de aula, atuando o aluno como professor, sob a orientação e supervisão da equipe da Universidade.

* E m b o r a a d e n o m i n a ç ã o s e j a u l t r a p a s s a d a n o v o c a b u l á r i o p e d a g o - g i c o > e u s a d a p o r l e i g o s e e n c o n t r a - s e n a l i t e r a t u r a.

(20)

REVISÃO DA LITERATURA

OS CURSOS DE LICENCIATURA NO BRASIL: DA CRIAÇÃO DOS CURSOS DE LICENCIATURA AO ATUAL CURSO DE LICENCIATURA DE CIÊNCIAS DE l9 GRAU.

A preocupação voltada ã formação do professor secundário no Brasil, se evidenciou a partir da Reforma Francisco Campos, Decreto 19.851/31^. A reforma previa a possibilidade da inclu­

são da Faculdade de Educação, Ciências e Letras entre os seus institutos superiores.

Esta Faculdade alem de transmitir cultura, passaria a assumir um papel utilitário e prático - o de formar bacharéis, em três anos de curso para as áreas de conteúdo e,de licencia­

dos , em três anos de curso para as áreas de conteúdo e mais um ano de curso de Didática, de conteúdos pedagógicos.

Ainda em 1931, pelo decreto 19.852 ,2 que dispunha sobre a organização da Universidade do Rio de Janeiro, se evidencia­

va entre os objetivos, o da criação dos meios para o desenvol­

vimento e a especialização dos docentes dos conhecimentos ne­

cessários ao exercício do magistério. Foram, então, previstas a,s seguintes licenciaturas.

- e m E d u o a ç a o

- e m C i ê n c i a s , M a t e m á t i c a , F í s i c a , Q u í m i c a e C i ê n c i a s N a t u r a i s.

- e m l e t r a s ( i n c l u i n d o l í n g u a s v i v a s ) F i l o s o f i a , H i s t ó r i a e G e o g r a f i a.

•7

B R A S I L. L e i s 3 d e c r e t o s 3 e t c . D e c r e t o 1 9 . 8 5 1 3 d e 11 d.e a b r i l de 1 9 3 1 . D i s p o e q u e o e n s i n o s u p e r i o r n o B r a s i l o b e d e c e ^ r ã 3 de p r e f e r ê n c i a 3 a o s i s t e m a u n i v e r s i t á r i o 3 p o d e n d o a i n d a s e r m i n i s t r a d o e m i n s t i t u t o s i s o l a d o s 3 e oLu e a o r g a n i z a ç a o tec^

n i c a e a d m i n i s t r a t i v a , d a s u n i v e r s i d . a d e s ê i n s t i t u í d a n o p r e s e n te d e c r e t o 3 r e g e n d o - s e o s i n s t i t u t o s i s o l a d o s p e l o s r e s p e c t i ­ v o s r e g u l a m e n t o s 3 o b s e r v a d o s os d i s p o s i t i v o s d o s e g u i n t e E s t a ­ t u t o d a s U n i v e r s i d a d e s B r a s i l e i r a s . I n : L e g i s l a ç ã o e J u r i s p r u - d e n c i a F e d e r a i s : a t u a l i z a d a a t ê

3 1 / 0 8 / 1 9

54. R i o ae J a n e i r o 3

MEÜJ

i

WEP3 1 9 5 4

„ p.

1 6 5 - 8 9 .~ T F T 7 ~ T V .

2 ~

_______ . D e c r e t o 1 9 . 8 b 2 3 d e 11 d e a b r i l d e 1 9 3 1 . D i s p o e s o b r e a o r g a n i z a ç ã o d a U n i v e r s i d a d e d o R i o d e Ja?teiro. I n : L e - g i s l a ç ã o e J u r i s p r u d ê n c i a F e d e r a i s : a t u a l i z a d a a t ê 3 1 / 0 8 / 1 9 5 4 .

op. c i t . p . 2 2 1 - 3 7. Vol. II.

(21)

A Licenciatura em Educação habilitava o professor ao ensi.

no das Ciências da Educação, em escola de ensino secundário (escolas normais). As demais licenciaturas habilitavam os pro­

fessores para todas as outras disciplinas do nível secun­

dário. 0 mesmo decreto previa que os professores secundários fariam cursos de aperfeiçoamento em suas disciplinas na Facul­

dade de Educação, Ciências e Letras, assegurando aos Licencia­

dos preferência de colocação no magistério.

A instalação desta Faculdade porem, não chegou a se con­

cretizar. 0 decreto serviu, senão pelo menos, para lançar a idêia da habilitação por licenciatura.

A primeira Escola de Educação, em nível superior, foi criada no Rio de Janeiro pelo. decreto n 9 3810 , de 1933, sob a iniciativa de Anísio Teixeira. Este decreto transformou a antiga Escola Normal no Instituto de Educação do Rio de Jane_i ro, o qual continuou a ministrar o Curso Normal e introduziu concomitantemente o curso superior para a formação de professo res secundários, denominado "Escola de Professores". Esta escola foi incorporada â Universidade do Distrito Federal em 1935, ao lado da Faculdade de Filosofia, de Letras e de Ciên­

cias, sob o nome de Escola de Educação.

A partir de 1943, o diploma de licenciado passou a ser exigido para o exercício do cargo ou função no magistério se­

cundário. Estava assim institucionalizada a habilitação ao ma­

gistério secundário por meio da licenciatura em curso supe­

rior.

A lei 4024, de 20.12.61^ que fixou as Diretrizes e Bases de Educação Nacional, possibilitou reformas substanciais no sistema educacional. Fixou ela um mínimo de disciplinas para cada curso, dando por outro lado âs instituições possibilida-

3 B R A S I L . L e i s , d e c r e t o s , e t c. D e c r e t o 3 8 1 0 / 3 3 . I n : T E I XEI_

RA, A n í s i o. E s c o l a s d e E d u c a ç a o . R e v i s t a B r a s i l e v r a d e E s t u d o s P e d a g ó g i c o s . R i o d e J a n e i r o , 51 ~Cl 14) : 2 2 9 — 59, a o r . / g u n , 1 9 6 9 .

4 . L e i 4 0 2 4 , de 20 de d e z e m b r o de 1 9 6 1 . F i x a D i r e ­ t r i z e s e B a s e s d a E d u c a ç a o R a c i o n a l . I n F U N D E P A R . Ç o l & .t a n e a d a L e g i s l a ç ã o E s t a d u a l d e E n s i n o . P a r a n ã , d e z . 1 9 6 4 - 1 9 67. 1 9 v o l . p . 1 1 - 2 8 .

(22)

des de uma organização peculiar e original aos seus cursos, visando um. atendimento voltado tanto ãs necessidades quanto as condições das diferentes comunidades.

Em 14.11.1962, com o Parecer de n 9 292 a licenciatura foi definida como equivalente ao bacharelato e tornada obrigatória no contexto curricular de formação do professor. Os mínimos curriculares fixados neste Parecer, para a obtenção da licen­

ciatura eram:

P s i c o l o g i a d a E d u c a ç ã o ( A d o l e s c ê n c i a e A p r e n d i z a g e m ) .

D i d á t i c a.

E l e m e n t o s d e A d m i n i s t r a ç ã o E s c o l a r.

P r á t i c a d e E n s i n o s o b a f o r m a d e E s t á g i o S u p e r v i s i o n a d o d a s m a t é r i a s q u e s e g a m o b j e t o d e u m a f o r m a ç ã o p r o ­ f i s s i o n a l . .

0 parecer recomendou ainda que o Estagio fosse realizado em escolas da comunidade, tendo em vista a dificuldade de ins­

talação e de funcionamento adequados dos colégios de aplicação, tendo sido levado em conta também o rendimento não muito satis fatorio dessa experiência conduzida pelas Faculdades de Educa­

ção.

Com o Parecer 81/65^, surge pela vez primeira a licencia­

tura curta de l9 grau em Ciências e em Estudos Sociais.

Com base nos estudos que originaram o Parecer 81/65 do Conselho Federal de Educação, o Ministro de Educação baixou a

7 «•

Portaria Ministerial de n 9 46/65 , em que fixou os mínimos, de conteúdo e duração do Curso de Licenciatura de Ciências de l 9 grau.

^ D O C U M E N T A. ( 1 0 1 : 9 5 - 1 0 1 3 d e z . 1 9 7 2 )

S ~

B R A S I L 3 L e i s 3 d e c r e t o s 3 e t c . P a r e c e r 8 1 3 d e 1 2 d e f e v e ­ r e i r o de 1 9 6 6 . L i c e n c i a t u r a c u r t aI n : M I N I S T É R I O D A E D U C A Ç Ã O E C U L T U R A 3 C o n s e l h o F e d e r a l d e E d u c a ç ã o . C u r r í c u l o s M í n i m o s d o s c u r s o s d e n í v e l s u p e r i o r . B r a s í l i a 3 D e p t o d e D o c u m e n t a ç ã o

e D i v u l g a ç a o 3 1 9 7 4 . p . 7 8 - 9 .

n ^

— — o P o r t a r i a M i n i s t e r i a l 4 6 3 d e 20 d e f e v e r e i r o jde 1 9 6 5 . F i x a o s m í n i m o s d e c o n t e ú d o e d u r a ç a o d o c u r s o d e ^ c i ê n ­ c i a s . L i c e n c i a t u r a d e 19 g r a u . I n : M E C / C F E . C u r r ^ c u l o s r m n i m o s d o s c u r s o s d e n í v e l s u y e r i o r . o p . c i t . p. 80.

(23)

0 conteúdo ficou constituído das seguintes matérias:

Matemática.

F í s i c a E x p e r i m e n t a l e G e r a l .

Q u í m i c a ( G e r a l 3 I n o r g â n i c o , e A n a l í t i ­ c a s O r g â n i c a )

C i ê n c i a s B i o l ó g i c a s ( B i o l o g i a G e r a l s Z o o l o g i a . 3 B o t â n i c a )

E l e m e n t o s d e G e o l o g i a . D e s e n h o G e o m é t r i c o .

M a t é r i a s p e d a g ó g i c a s s de a c o r d o c o m o P a r e c e r 2 9 2 / 6 2 .

- A duração do curso ficou fixada em três anos letivos.

Os licenciados, de acordo com esta Portaria passaram a ter o direito ao magistério, no l9 ciclo, de Iniciação ãs Ci­

ências Físicas e Biolégicas e Matemática.

Salienta ainda a Portaria que, enquanto não houver número suficiente de professores com quatro anos de curso e sempre que se registre esta falta, os concluintes da licenciatura de Ciências poderão lecionar, no ciclo, as disciplinas estuda­

das no currículo.

Nota-se claramente, que o legislador, neste Parecer, pro­

curou, até certo ponto, fundamentar bem o aspecto ligado ã duração - 3 anos e não 4 - e o aspecto que visa e elenco de disciplinas, tanto no tocante ao número quanto no da diversifi.

cação, no sentido de que não fossem exagerados» No entanto, es ta Portaria, apesar de ter tentado discriminar o número de anos ou de semestres para cada disciplina não conseguiu defi­

nir nem os objetivos nem tampouco os conteúdos de cada disci­

plina. Assim sendo, a duração, em anos ficou um pouco reduzi­

da, mas o volume de informações poderia eventualmente permane­

cer o mesmo dos cursos de licenciatura plena. Poder-se-ía per­

guntar :

Este novo curso formaria, seguramente, professores melhor adaptados ou preparados para o exercício do magistério de l9 grau?

Seria o encurtamento do curso, em um ano, o suficiente pa ra a formação de maior número de professores, uma vez constata da a grande falta destes profissionais para o l9 grau?

As respostas teriam que ficar por conta do acaso. Onde estariam as garantias para qualquer afirmativa?

(24)

No Paranã, especialmente em Curitiba, ambas as Universida des, a Universidade Federal do Paranã e a Universidade Católi­

ca do Paranã implantaram logo estes cursos.

Apesar da significativa falta de professores de Ciências no l9 grau em todo o Estado, estes cursos tiveram, pouca procu­

ra.

Na Universidade Católica, o curso, apõs curto período de funcionamento, foi fechado.

■ Na Universidade Federal, o numero de interessados conti­

nua insignificante. No corrente ano apenas 7 alunos ingressa­

ram no curso.

- - ~ O

Em 11 de 07 de 1974, e aprovada a Resolução n ? 30 do Conselho Federal de Educação, que "fixa os mínimos de conteúdo e duração a observar na organização do Curso de Licenciatura em Ciências". Esta Resolução objetiva atender as Leis da Refor ma do Ensino Superior - Lei n ? 5540/68^ (art. 26) e da Reforma do Ensino de 1? e 29 graus; Lei n 9 5 6 9 2 / 7 1 ^ (arts. 29 e 30),

~ 11

tendo em vista as Indicações n 9 22/73 - (que define os Prin­

cípios e Normas a Observar na Organização dos Cursos de licen-

• 12 ~

ciatura) e 23/73 (que define os cursos e as Habilitações pa­

ra as licenciaturas da área de Educação Geral) e a Indicação

13 ^ _

46/74 (que define os mínimos de conteúdo e duração). As indi_

cações homologadas pelo Senhor Ministro da Educação e Cultura passaram a incorporar esta Resolução.

8 D O C U M E N T A . ( 1 6 4 ) : 5 0 9 - 1 1 , j u l . 1 9 7 4 . .

B R A S I L . L e i s , d e c r e t o s , e t c . L e i 5 5 4 0 , d e 28 d e

9 n o v e m

b r o de 1 9 6 8 . F i x a n o r m a s d e o r g a n i z a ç ã o e f u n c i o n a m e n t o d^o e n s i n o s u p e r i o r e s u a a r t i c u l a ç a o c o m a e s c o l a m e d i a % e d a o u t r a s p r o v i d e n c i a s . I n : R O F O R M A D O E N S I N O . G u a n a b a r a 3 A u r i ~ v e r d e 3 1 9 7 4 . p. 17.

1 0---. L e i 5 6 9 2 , d e 11 d e a g o s t o d e 1 9 7 1 . F i x a d i r e ­ t r i z e s e b a s e s p a r a o e n s i n o d e p r i m e i r o e s e g u n d o g r a u s , e d ã o u t r a s p r o v i d e n c i a s . I n : R E F O R M A D E E N S I N O , o p . c i t . p. 60.

11 D O C U M E N T A . ( 1 5 6 ) : 4 1 5 - 2 5 , n o v . 1 9 7 3 . 1 2--- . ( 1 5 6 ) : 4 2 5 - 9 , n o v . 1 9 7 3 . 13 . ( 1 6 3 ) : 2 2 0 - 7 , j u n . 1 9 7 4 .

(25)

A Resolução, no entanto, acabava por enfatizar o aspecto da formação de professor de Ciências para o 1 ? grau, em curso de Licenciatura de l9 grau, e o da formação do professor de Ciências em licenciatura plena, para o 29 grau, com a habili­

tação específica, era Matemática, ou Física, ou Química ou Bio logia.

Definia também o currículo mínimo, com parte comum a to­

das as habilitações, suficiente em termos de conteúdo para a licenciatura de l 9 grau, e uma parte diversificada em função de habilitações específicas, como acréscimo, para a concreti­

zação do currículo pleno.

Assim sendo, o currículo mínimo do curso de licenciatura em Ciências passou a abranger as seguintes matérias ou ativi­

dades :

1., Na. Parte Comum:

1.. 1. Matemática.

1.,2. Física.

1.,3. Química.

1.,4. Elementos de Geologia.

1,.5. Biologia.

2. Na Parte Diversificada:

2.1. Habilitação em Matemática.

2.1.1. Cálculo Diferencial e Integral.

2.1.2. Álgebra.

2.1.3. Análise Matemática.

2.1.4. Geometria.

2.1.5. Matemática Aplicada.

2.2. Habilitação em Física.

2.2.1. Matemática.

2.2.2. Química.

2.2.3. Física.

2.2.4. Física Aplicada.

2.3. Habilitação em Química.

2.3.1. Matemática.

2.3.2. Física.

2.3.3. Química Geral.

2.3.4. Química Inorgânica.

2.3.5. Química Orgânica e Biologia.

(26)

^ 04• Habilitação em Biologia.

2.4.1. Biologia Geral.

2.4.2. Botânica.

2.4.3. Zoologia.

2.4.4. Ecologia.

2.4.5. Bioquímica e Biofísica.

A Resolução, outrossim, passou a definir a duração mínima em numero de horas: - 1800 horas para a Licenciatura de l9 grau, a serem integralizadas em um tempo total variãvel de dois a quatro anos letivos; 2800 horas para a Licenciatura ple na, a serem integralizadas em um tempo total variãvel de três' a sete anos letivos, com o termo medio de quatro anos.

0 documento legal determinava também que os mínimos fixa­

dos na Resolução seriam obrigatorios a partir de 1975.

Na Universidade Federal do Paranã

O Conselho de Ensino e Pesquisas fixou o novo Currículo Pleno para o Curso de Licenciatura em Ciências 1 ? Grau pela Re solução n 9 27/79^.

A integralização do Currículo Pleno do Curso ficou estab£

lecida em um mínimo de 1815 horas de atividades escolares, não podendo a graduação ocorrer em menos de 6 (seis) e em mais de

8 (oito) períodos.

O Currículo Pleno, elaborado de acordo com o Regimento Geral da Universidade, ficou constituído do seguinte elenco de disciplinas:

1 4 U N I V E H S I D A D E F E D E R A L D O P A R A N Á . C o n s e l h o d e E n s i n o e P e s q u i s a . R e s o l u ç ã o 27 3 d e 12 d e j u l h o de 1 9 7 9. F i x a o n o v o C u r r í c u l o P l e n o p a r a o C u r s o d e L i c e n c i a t u r a e m C i ê n c i a 1 9 G r a u. (m i m e o ).

(27)

DISCIPLINAS DE CURRÍCULO MÍNIMO Complementos de Matemática I Introdução ã Física

Química Geral I Botânica Geral Química Inorgânica Química Orgânica Geral Geologia I

Fundamentos de Zoologia I Fundamentos de Zoologia II Desenho Geometrico I

Física Experimental I Física Experimental II

Química Analítica Qualitativa Complementos de Matemática II

DISCIPLINAS COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIAS Citologia

Histologia e Embriologia Geral Anatomia Geral

Fisiologia Geral Ecologia

DISCIPLINAS COMPLEMENTARES OPTATIVAS Bioestatística

Calculo com Geometria Analítica I Botânica Morfológica

Botânica Sistemática Higiene Escolar

Genetica Geral I Fisiologia Comparada DISCIPLINAS PEDAGÓGICAS Psicologia da Educação IV Didática I

Estrutura e Funcionamento do Ensino de l9 Grau Prática de Ensino na Área de Ciências

Observação: Para a integralização da carga horária exigi­

da pelo curso, o aluno deverá cumprir no mínimo 195 (cento e noventa e cinco) horas em disciplinas complementares optativas.

(28)

CURSOS QUE ATUALMENTE HABILITAM LEGALMENTE O PROFESSOR PARA LE­

CIONAR CIÊNCIAS NO 1? GRAU

Ha que se partir do pressuposto de que so leciona alguma (matéria) disciplina, da 59 série do l9 grau em diante, o pro­

fessor que possui o registro da respectiva disciplina (maté­

ria) no MEC. 0 registro so pode ser obtido apos a conclusão de algum curso de licenciatura que oferece no elenco de discipli­

nas do seu currículo a determinada disciplina pelo menos duran te dois anos letivos. A matéria se acha disciplinada por uma legislação pertinente (Port. Min. 3 4 1 / 6 5 ^ e Port. Min. 790/

7 6 ^ ) , que, no entanto, urge por uma revisão.

O Curso de Licenciatura de Ciências de l 9 grau (Curta du­

- 17

raçao) instituido pelo MEC a partir do Parecer 81/65 , do qual se originou a Portaria Ministerial n 9 46/65 18 vem a ser o curso que, por excelência, forma ou deveria formar o profes­

sor de Ciências de 1? grau.

No entanto, além da Licenciatura de Ciências de l9 grau a legislação vigente determina que os Licenciados em Ciências- Licenciatura Plena - também têm o direito ao registro de Ciên­

cias para o l9 grau, ou seja: - "O registro correspondente ãs Licenciaturas de Física, Química e Historia Natural inclui também Iniciação ã Ciência" (Port. Min. 341/65^). - "Os regis;

tros de professores e especialistas de educação, processados no Ministério da Educação e Cultura, serão efetuados nas dis­

ciplinas ou ãreas hos diferentes graus de acordo com as regras abaixo relacionadas: no item I, 1.2. da Port. Min. 790/76 2 0:

1 5 D O C U M E N T A . ( 4 ) : 1 2 8 - 9 , d e z . 1 9 6 5 . 1 6 . ( 1 4 3 ) : 5 1 2 - 4 , o u t . 1 9 7 6 .

1 7 ~

B R A S I L . C o n s e l h o F e d e r a l d e E d u c a g a o . P a r e c e r 8 1 / 6 5 . I n : M E C / C F E . C u r r í c u l o s m í n i m o s d o s c u r s o s d e n í v e l s u p e r i o r ,

op. c i t . p. 7 8 - 9 .

1 8________ . M E C . P o r t a r i a M i n i s t e r i a l 4 6 / 6 5 . I n : M E C / C F E . C u r r í c u l o s r m n i m o s d o s c u r s o s d e n í v e l s u p e r i o r. op. c i t . p . 8 0,

1 9 D O C U M E N T A . (4) .-128-9, j u l / d e z . 1 9 6 5 .

9 0_________________ . ( 1 4 3 ) : 5 1 2 - 4 , o u t . 1 9 7 6 .

(29)

" Á r e a d e Ci.enci.as 3 n o 1 9 g r a u , a o s L i c e n c i a d o s e m " C i ê n c i a s ", e m c u r s o p o l i v a l e n t e d e c u r t a d u r a ç ã o t e 3 e/n e 2 ° g r a u S ; a o s l i c e n c i a d o s e m i d ê n t i c o c u r s o q u a n d o d e d u r a ç ã o p l e n a. ( . I n d i c a ç ã o C F E n 9 4 6 / 7 4 ) "

IMPLICAÇÕES CRIADAS PELA LEGISLAÇÃO QUE DISCIPLINA 0 DIREITO , AO REGISTRO DE PROFESSOR DE CIÊNCIAS PARA O l9 GRAU.

à época da criação dos primeiros cursos de Licenciatura de Ciências de l9 Grau (Cursos de curta duração, polivalentes) Pa-

22 -

recer 81/65 ja existiam os cursos de Licenciatura Plena de Ciências, para o 29 grau, nas modalidades: Matemática, Física, Química e Historia Natural. Estes cursos, organizados com currí culos totalmente independentes, e diversificados entre si, visa vam sobretudo a formação do professor especialista para o 29 grau, exceção feita ao Curso de Matemática que formava o profe^

sor para os dois ciclos.

Os professores preparados para o exercício do magistério de Física, de Química e de Historia Natural no 29 grau, dada a legislação vigente, eram (e são) ainda agraciados com o Registro para o magistério de Ciências no l9 grau, mesmo que não devidamente preparados para tal responsabilidade.

0 Parecer 81/65 2 ^ torna evidente e claro que o professor de Ciências de l9 grau, provindo de Cursos de Física, de Quí­

mica ou de Biologia não está devidamente preparado para o exercício do magistério de Ciências no l9 grau, quando diz:

21 D O C U M E N T A . (1 6 3 ) : 2 2 0 - 5 , j u n . 1 9 7 4 . 2 2_________________ . ( 3 4 ) : 9 6 - 8 y f e v . 1 9 6 5 . 2 3 I b i d .

(30)

" D e s s a s l i c e n c i a t u r a s ( r e f e r e - s e ãs l i c e n c i a t u r a s d e 1 9 g r a u c o r r e s p o n d e u t e s ãs ã r e a s d e L í n g u a s 3 I í i s t ô r i a e G e o g r a f i a 3 O r g a n i z a ç ã o P o l í t i c a e S o - c i a l 3 C i ê n c i a s F i s i c o b i o l ó g i c a s e M a ­ t e m á t i c a . N . A . ) e a d e C i ê n c i a s 3 s e m d u v i d a 3 a q u e s e a p r e s e n t a e m c a r á t e r p r i o r i t á r i o 3 n ã o s o m e n t e e m f a c e d a s e n s í v e l f a l t a d e p r o f e s s o r e s n e s t e s e t o r y c o m o t a m b é m e m v i r t u d e d a n a t u r e z a p e c u l i a r d a d i s c i p l i n a C i ê n c i a s F í s i c a s e B i o l ó g i c a s 3 ã q u a l s e l i g a I n i c i a ç ã o ã C i ê n c i a 3 m a t é r i a s o b r i g a ­ t ó r i a s c r i a d a s p e l o C o n s e l h o . C o m o o n o m e e s t á a in â . i c a r 3 o c o n t e ú d o d e s s a m a t é r i a a b r a n g e os c a m p o s d a F í s i c a 3 Q u í m i c a e B i o l o g i a . O c o r r e q u e o s e u m e s t r e o u p r o c e d e d o s c u r s o s d e F í s i ­ c a o u Q u í m i c a o u d e H i s t o r i a N a t u r a l 3 r e s u l t a n d o d a í q u e u m d o s s e t o r e s ê s e m p r e s a c r i f i c a d o ".

A Resolução 3 0 / 7 4 ^ do Conselho Federal de Educação resul

~ 2 5 *-

tante da Indicação 46/74 fixa os mínimos de conteúdo e dura­

ção a observar na organização do curso de Licenciatura de Ciên cias. Esta Resolução prevê a formação de professores de Ciênci^

as para os dois graus de ensino, l9 e 29 . Diz no seu art. I9 :

"0 c u r s o d e L i c e n c i a t u r a d e C i ê n c i a s t e r a p o r o b j e t i v o f o r m a r p r o f e s s o r e s p a r a as a t i v i d a d e s 3 ã r e a s d e e s t u d o e d i s c i p l i n a s d o e n s i n o d e 1 9 e 2 9 g r a u s r e l a c i o n a d o s c o m o s e t o r c i e n t í

f i c o " . ~

0 Curso de Ciências passaria assim a ser regulamentado por este dispositivo legal. Seria uma licenciatura de curta duração para o l9 grau e plena para o 29 grau. É o que o art.

29 define quando diz:

24

D O C U M E N T A . ( 1 6 4 ) : 5 0 9 - 1 1 3 g u l . 1 9 7 4 .

. ( 1 6 3 ) : 2 2 0 - 5 3 j u n . 1 9 7 4 .

2 5

(31)

"0 c u r s o d e C i ê n c i a s s e r ã e s t r u t u r a d o c o m o l i c e n c i a t u r a de 1 Ç g r a u 3 d e c u r t a d u r a ç ã o 3 o u c o m o l i c e n c i a t u r a p l e n a 3 o u a b r a n g e n d o s i m u l t a n e a m e n t e a m b a s as m o d a l i d a d e s d e d u r a ç a o 3 d e a c o r d o c o m os -planos d a s i n s t i t u i ç õ e s q u e o m i n i s

t r e m . ~

P a r á g r a f o u n i c o : A l i c e n c i a t u r a d e 1 9 g r a u p r o p o r c i o n a r á h a b i l i t a ç ã o g e r a l e m C i ê n c i a s e a l i c e n c i a t u r a p l e n a 3 al^em d e s s a h a b i l i t a ç ã o g e r a l 3 c o n d u z i ­ i a h a b i l i t a ç õ e s e s p e c í f i c a s e m M a t e ­ m á t i c a ^ F Í s i c a 3 Q u í m i c a 3 B i o l o g i a 3 s e m e x c l u s ã o d,e o u t r a s q u e s e j a m a c r e s c e n ­ t a d a s p e l o C o n s e l h o F e d e r a l d e E d u c a - ç a o 3 o u m e d i a n t e a p r o v a ç a o d e s t e 3 p e ­

l a s i n s t i t u i ç o e s d e e n s i n o s u p e r i o r " .

Conclui-se deste dispositivo legal que o legislador sentiu certa incoerência na manutenção de um curso de Licenciatura de Ciências para o 1? grau e de outros Cursos de formação de esp_e cialistas na Ãrea de Ciências - Licenciatura de Física, de Quí mica e de Historia Natural - para o 29 grau, mas com direitos automaticamente adquiridos também para o exercício do magisté­

rio de Ciências de l9 grau.

Surge, então, uma aparente solução - o Curso de Licencia- tura de Ciências para o 1? e 29 graus (Resol. 30/74) 26, que encerra a "habilitação geral" em Ciências, na curta duração e, culmina em "habilitações específicas" na duração plena.

0 currículo prevê uma Parte Comum e uma Parte Diversifi­

cada, conforme relatado anteriormente. A Parte Comum, com um duplo objetivo:

a) apresentar tanto quanto possível abrangente o universo ci­

entífico .

b) oferecer base solida para o prosseguimento de estudos com vistas a uma ciência como habilitação específica.

Para a curta duração a Parte Geral devera constituir -se em um nucleo suficiente ao preparo do professor polivalente que lecionará "Ciências" como ãrea de estudo no ensino de l9 grau (Resol. 30/74)^J

2 6 D O C U M E N T A . (1 6 4 ) : 5 0 9 - 1 1 3 j u l . 1 9 7 4 . 2 7__________________. ( 1 6 4 ) : 5 0 9 - 1 1 3 j u l . 1 9 7 4 .

(32)

A licenciatura plena, abrange simultaneamente ambas as mo­

dalidades de duração, ou seja, além da habilitação geral condu­

zira a habilitações específicas em Matemática, Física, Química e Biologia.

No entanto, esta aparente solução não chegou a se concreti_

zar, em face da inesperada sustação da implantação obrigatória, pelo CFE.

(33)

A LICENCIATURA PARCELADA DE CIÊNCIAS DE 1 ’ GRAU O ALUNO E O PROFESSOR DE CIÊNCIAS

Baseado fundamentalmente no Parecer 1481/72° ? g do CFE, es­

te estudo abordara primeiramente o Curso de Licenciatura Parce­

lada de Ciências - desenvolvido pela UFPr. em convênio com a Secretaria de Educação do Paraná e o PREMEN»

Serão descritos o plano do curso e seu desenvolvimento. A seguir, apresentadas as conclusões da experiência realizada, extraídas principalmente dos Relatõrios do Coordenador do Cur­

so, dos Supervisores e de depoimentos dos prõprios cursistas.

Serão apresentados também objetivos gerais de Ciências previstos para o aluno egresso do l9 grau e os padrões de comp£

tencia vistos como indispensáveis ao professor de Ciências de l9 grau.

Posteriormente, será analisado o quadro dos professores formados na área de Ciências nos últimos anos pelas Universida­

des sediadas em Curitiba,, a UFPr. e a UCPr.

1. DESCRIÇÃO DO PLANO -DA LICENCIATURA PARCELADA DE CIÊNCIAS DE l9 GRAU.

Apos observar e analisar a situação em que se encontrava o ensino de Ciências nas escolas de l 9 grau do País, o Secretá­

rio Geral do MEC solicitou ao Ministério de Educação que subme­

tesse ao egrégio CFE um estudo realizado pelo PREMEN relativo a uma Licenciatura Experimental destinada a professores leigos em exercício.

0 assunto foi objeto do Parecer 961/72 29 do CFE, relatado pelo Conselheiro Newton Sucupira e aprovado em sessão plenária realizada no dia 13/09/72.

O Parecer concluiu opinando favoravelmente ã aprovação da nova unidade de Licenciatura.

28 D O C U M E N T A . ( 1 4 5 ) : 3 6 0 - 2 , d e z . 1 9 7 2 .

P 9 ( 1 4 5 ) : 3 6 0 . d e z . 1 9 7 2 .

(34)

Mas, por se tratar de curso experimental, exigia que o PREMEN submetesse ao CFE um plano pormenorizado, compreendendo:

a ) p r o g r a m a d o s t r a b a l h o s e s c o l a r e s b) o r g a n i z a ç ã o d a s e q u i p e s s u p e r v i s o ^

r a s

c ) r e c r u t a m e n t o d o s p r o f e s s o r e s q u e i r i a m m i n i s t r a r o c u r s o

d) c r i t é r i o d e s e l e ç ã o d o s c a n d i d a t o s e) p r o c e s s o s d e a v a l i a ç a o d o r e n d i m e n

to d o s a l u n o s m e s t r e s

0 Parecer salientava ainda que:

l9 : - Em face da legislação em vigor, so poderiam ser matricu­

lados professores em exercício que possuissem educação de 29 grau completo ou equivalente.

29 : - 0 projeto so poderia ser aplicado a professores que esti.

vessem lecionando em localidades onde não existiam * Faculdades de Filosofia ou unidades equivalentes e que não tivessem condi^

ções de seguir seus cursos.

A programação dos trabalhos escolares , ficou assim estabje lecida, no que se referia ã distribuição por etapas das cargas horãrias das várias disciplinas e dos diferentes tipos de ati­

vidades fOuadro 4 "h

(35)

QUADRO 4 ESTRUTURA

PARCELADA

DO CURSO DE DE CIÊNCIAS

LICENCIATURA DE l9 GRAU.

ETAPA PERÍODO CARGA

HORÃRIO

LOCAL

l9 julho de 1973. 120h/a UFPr.

29 agosto a dezem­

bro de 1973.

260h Curitiba, Apucarana e Francisco Beltrão

(4 encontros).

3 9 janeiro e feve­

reiro de 1974.

320h/a UFPr.

4° marco a julho de 1974.

290h Curitiba, Apucarana e Pato Branco ( 4 encontros).

5 9 julho de 1974. 120h/a UFPr.

69 agosto a novem bro de 1974.

2 50h Curitiba, Apucarana e Pato Branco ( 4 encontros).

7 9 janeirove feve­

reiro dê 1975.

240h/a UFPr.

Total de horas: 1600 horas.

Fonte: organizado a partir do Plano de Licenciatura Par­

celada de Ciências de l9 grau.

Obs. A s ,etapas pares seriam constituídas de atividades a serem desenvolvidas pelos alunos-mestres , em servi­

ço.

(36)

1.1. CURRÍCULO

O currículo do Curso de Licenciatura Parcelada de Ciên­

cias de l9 grau ficou assim constituído (Quadro 5).

QUADRO 5

CURSO DE LICENCIATURA PARCELADA DE CIÊNCIAS DE l9 GRAU DISCIPLINAS E CARGA HORÁRIAS

DISCIPLINAS

CARGA HORÁRIA

PROF. DE MATEMÁTICA PROF. DE CIÊNCIAS Formação científica

Física 210 210

Química 120 120

Geologia 75 75

Biologia 270 200

Matematica 390 460

Desenho 45 45

Subtotal l . H O h l . H O h

Formação pedagógica

Psicologia 45 45

Estrutura e Fun­

cionamento do

Ensino de l9 grau 45 45

Didática e Prati­

ca de Ensino 310 310

Subtotal 400h 400h

Disciplinas Comple­

mentares :

Estudos de Pro­

blemas Brasilei­

ros 45 45

Complementos de

Português 45 45

Subtotal 90h 90h

Total Geral 1600 horas/atividades.

Fonte: elaborado a partir do Plano de Licenciatura Par­

celada de Ciências de l 9 grau.

(37)

1.1.1. CARACTERIZAÇÃO DAS PARTES COMPONENTES DO CURRÍCULO, a. FORMAÇÃO CIENTÍFICA

Objetivos principais da Formação científica:

a) Propiciar e/ou consolidar os conhecimentos dos alunos- mes­

tres sobre os fatos e conceitos mais importantes das ciências exatas e naturais, e suas aplicações.

b) Propiciar aos alunos-mestres novos conhecimentos atualiza­

dos e, sob o ponto de vista conceituai, razoavelmente exatas, ainda que não demasiado profundos e minuciosos.

c) Induzir nos alunos-mestres uma atitude de contínuo aperfeiço amento de seu trabalho e de atualização de seus conhecimentos científicos, mediante consulta ã literatura especializada.

d) Dar aos alunos-mestres o conhecimento dos fatos e conceitos científicos contidos nos programas mais comuns de ciências, e do modo de abordã-los e desenvolvê-los de acordo com o nível de maturidade dos alunos.

e) Capacitar os alunos-mestres para a concepção e construção de aparelhagem simples destinada ao ensino de ciências e para ori­

entar seus alunos no sentido de realizarem pequenos projetos de

investigação. .

As disciplinas Física, Química, Biologia e Geologia seriam estudadas sob duas modalidades "A" e "B".

A modalidade "A", chamada "ciência integrada", seria representa, da por atividades que envolvessem fatos e conceitos de diversas ciências e cujo objetivo específico seria de habilitar o aluno- mestre para o ensino de assuntos que resultassem da interpene­

tração de fenômenos físicos, químicos, biolõgicos e geolõgicos , e, por isso, não poderiam ser enfocados com visão unilateral.

Seria desenvolvida através de:

a) Atividades de pesquisa e planejamento.

b) Reuniões de supervisão.

c) Aulas de demonstração, dadas por alunos-mestres e assij>

tidas pelos professores das disciplinas científicas, apõs as quais estes últimos aprofundariam e complementa riam os conhecimentos relativos aos assuntos tratados, bem como eliminariam dúvidas e sugeririam leituras e atividades que pudessem ampliar os conhecimentos dos alunos-mestres.

Referências

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