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Aspectos Polêmicos sobre Aditivos em Contratos de Obras Públicas

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(1)

Aspectos Polêmicos sobre

Aditivos em Contratos de

Obras Públicas

Instrutor:

(2)

Principais Irregularidades Constatadas pelo TCU na

Fiscalização de Obras Públicas

Fiscobras 2010 a 2014

Tipo de Irregularidade Quantidade

Sobrepreço / superfaturamento / Liquidação irregular da despesa 707

Projeto básico/executivo deficiente ou desatualizado 541

Fiscalização deficiente ou omissa 349

Existência de atrasos nas obras e serviços 274

Restrição ao caráter competitivo da licitação 216

Execução de serviços com qualidade deficiente 158

Orçamento do Edital / Contrato / Aditivo incompleto ou inadequado 166

Ausência de cadastramento de contrato no SIASG 103

Inobservância dos requisitos legais e técnicos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida 88

O orçamento não é acompanhado das composições de todos os custos unitários de seus serviços no Edital / Contrato / Aditivo 82

Ausência de termo aditivo formalizando alterações das condições inicialmente pactuadas 80

Descumprimento de determinação exarada pelo TCU 75

Inadequação ou inexistência dos critérios de aceitabilidade de preços unitário e global 58

Outras irregularidades 589

Total Geral 3.486

Conteúdo Programático

Introdução;

Tipos de pleito e as artimanhas dos empreiteiros;

30 estudos de caso reais sobre pedidos de aditamento

contratual;

Noções sobre superfaturamento e sobrepreço;

Um panorama geral sobre as alterações contratuais na Lei

8666/93 e no RDC;

Gestão de pleitos de prorrogação de prazos contratuais;

Gestão de pleitos de alteração de projeto e especificações;

Gestão de pleitos de reequilíbrio econômico e financeiro de

Contratos;

Reajustes contratuais;

Outros tipos de pleitos (alterações de garantias, condições

(3)

Planejamento

(4)

Planejamento

Planejamento

Maior ponte oceânica do mundo (35 Km), construída em 4

anos, ao custo de 1,5 bilhões de Euros.

(5)

Planejamento

A Rússia já tem prontos dois estádios para a Copa/2018.

Planejamento

Viaduto de Millau: 10 anos de estudos e projetos; 38 meses de

obra. Totalmente financiada com recursos privados.

(6)

Eclusas de

Tucuruí

●O obra teria custado a metade se fosse construída juntamente com a hidroelétrica; ●29 anos de obras; 7 Presidentes da República; 21 Ministros do Transporte; ●Inauguradas em 2010, mas praticamente em desuso, pois o Rio Tocantins ainda

não é navegável.

●Embora o planejamento deixe a desejar, mostra que a engenharia brasileira é

capaz de realizar obras impressionantes.

Eclusas de

Tucuruí

(7)

Porto de Natal

Planejamento

(8)

Planejamento

Brasil:

Planejamento

(9)

Planejamento

Brasil (Hospital Terciário de Natal):

Planejamento

Construída em 22 meses

(1887/1889)

Estudos começaram em

1884

50 engenheiros produziram

5300 desenhos

Não havia computadores,

Cad, BIM ou Excel!

O retorno do investimento

aconteceu em 2 anos

(10)

Projeto e documentos afins

Levanta-mentos Programa de Necessidades Estudo de Viabilidade Antepro-jeto Projeto Legal Projeto Básico Projeto Executivo

Conteúdo do Projeto Básico - Edificações

PROJETO CONTEÚDO

Levantamento Topográfico

•Desenho com levantamento planialtimétrico.

Sondagens •Desenhos com locação dos furos de sondagem.

•Memorial com descrição das características do solo e perfis geológicos do terreno.

Projeto do Canteiro de Obras

•Desenhos com arranjo das cercas, tapumes, instalações provisórias de água, luz, gás e telefone, arruamentos interno e caminhos de serviço, bem como de edificações provisórias destinadas a abrigar o pessoal (casas, alojamentos, áreas de vivência, refeitórios, vestiários, sanitários etc.) e as dependências necessárias à obra, (escritórios, cozinha, enfermaria, barracões, laboratórios, oficinas, almoxarifados, balança, guarita etc.). •Plantas com locação e detalhamento das instalações industriais da obra, tais como central de britagem, usina de CBUQ e central dosadora de concreto.

•Memorial com especificações dos materiais, equipamentos, elementos, componentes e sistemas construtivos das edificações e instalações do canteiro de obras.

(11)

Conteúdo do Projeto Básico - Edificações

PROJETO CONTEÚDO

Projeto Arquitetônico

•Desenhos com plantas de situação e locação, contendo implantação do edifício e sua relação com

o entorno do local escolhido, acessos e estacionamentos (orientação, eixos da construção cotados em relação à referência, identificação de postes, árvores, hidrantes, calçadas e arruamentos etc.).

•Desenhos das fachadas do imóvel.

•Plantas baixas dos pavimentos, com cotas de piso acabado, medidas internas, espessuras de

paredes, dimensões de aberturas e vãos de portas e janelas, alturas de peitoris, indicação de planos de cortes e elevações.

•Plantas de cobertura, com indicação de sentido de escoamento de águas, inclinação, indicação de

calhas, rufos, contrarrufos, condutores e beirais, tipo de impermeabilização, juntas de dilatação etc.

•Cortes transversais e longitudinais da edificação.

•Elevações, indicando aberturas, esquadrias, alturas, níveis etc.

•Estudo de orientação solar, iluminação natural e conforto térmico.

•Indicação de caixas d’água, circulação vertical, áreas técnicas etc.

•Atendimento às normas de acessibilidade.

•Ampliação de áreas molhadas ou especiais, com indicação de equipamentos e aparelhos

hidráulico-sanitários.

•Detalhes (que possam influir no valor do orçamento).

•Indicação dos elementos existentes, a demolir e a executar, em caso de reforma e ampliação.

•Especificações dos materiais, equipamentos, elementos, componentes e sistemas construtivos.

Conteúdo do Projeto Básico - Edificações

PROJETO CONTEÚDO

Projeto de

Terraplanagem

•Desenhos de implantação com indicação dos níveis originais e dos níveis

propostos.

•Perfil longitudinal e seções transversais tipo com indicação da situação

original e da proposta e definição de taludes e contenção de terra.

•Memorial com cálculo de volume de corte e aterro e respectivo quadro

resumo de corte e aterro.

•Especificação dos materiais para aterro.

Projeto de

Fundações

•Desenhos com locação, características e dimensões dos elementos de

fundação.

•Plantas de armação e fôrma, com indicação do Fck do concreto.

•Memorial com método construtivo.

•Memorial com cálculo de dimensionamento de todas as peças, indicando

(12)

Conteúdo do Projeto Básico - Edificações

PROJETO CONTEÚDO

Projeto Estrutural •Desenhos em planta baixa com lançamento da estrutura com cortes e elevações, se necessários.

•Plantas de armação com indicação de:

- seções longitudinais de todas as vigas, mostrando a posição, a quantidade, o diâmetro, e o comprimento de todas as armaduras em escala adequada;

- seções transversais de todas as vigas, mostrando a disposição das armaduras longitudinais e transversais, além das distâncias entre as camadas das armaduras longitudinais;

- seção longitudinal de todos os pilares, mostrando a posição, a quantidade, o diâmetro, o comprimento e os transpasses de todas as armaduras longitudinais;

- seção transversal de todos os pilares, com demonstração das armaduras longitudinais e transversais (estribos).

•Plantas de fôrma contendo indicação de valor e localização da contraflecha em vigas e lajes, bem

como indicação da seção transversal das vigas e pilares.

•Indicação do Fck do concreto para cada elemento estrutural.

•Quadro resumo de barras de aço contendo posição (numeração da ferragem), diâmetro da barra,

quantidade de barras, massa em Kg das barras.

•Memorial com cálculo das áreas fôrma.

•Memorial com cálculo do volume de concreto.

•Especificações com materiais, componentes e sistemas construtivos.

•Memorial com método construtivo.

•Memorial com cálculo de dimensionamento.

Conteúdo do Projeto Básico - Edificações

PROJETO CONTEÚDO

Projeto de

Instalações Hidrossanitárias (água fria, água

quente, esgotos

sanitários, águas

pluviais, irrigação

dos jardins e

drenagem)

•Planta de situação ao nível da rua com as seguintes indicações:

- locais de todas as redes e ramais externos, incluindo redes da concessionária;

- posicionamento de todos os elementos de coleta e dados das respectivas áreas de contribuição (dimensões, limites, cotas, inclinação, sentido de escoamento, permeabilidade etc.).

•Plantas de implantação com indicação das ligações às redes existentes, cotas de tampa, cotas de

fundo, dimensões das caixas, cotas das geratrizes inferiores das tubulações, dimensionamento e indicação de redes existentes e a executar, drenagem de áreas externas etc.

•Planta geral de cada pavimento com o traçado e dimensionamento de tubulações e indicação dos

componentes do sistema, tais como: alimentador, reservatórios, instalações elevatórias, pontos de consumo.

•Plantas com indicação de barriletes e caixa d’água.

•Plantas de todos os níveis e cobertura, onde constem as áreas de contribuição, a localização,

declividades, dimensões e materiais dos condutores, calhas, rufos e canaletas.

•Desenhos das prumadas e dos reservatórios.

•Representação isométrica esquemática das instalações.

•Desenhos com o esquema de distribuição vertical.

•Especificações dos materiais e equipamentos.

•Memoriais com cálculo do dimensionamento das tubulações, volumes de reservatórios, barriletes

e bombas.

(13)

Conteúdo do Projeto Básico - Edificações

PROJETO CONTEÚDO Projeto de Instalações Elétricas e Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas

•Projeto de implantação com as indicações dos elementos externos ou de entrada de energia, com indicação do local dos medidores.

•Desenhos com diagrama unifilar.

•Planta, corte, elevação da subestação rebaixadora, com a parte civil e a parte elétrica. •Plantas com localização de geradores e no-breaks.

•Plantas de todos os pavimentos e da área externa com as seguintes indicações:

- local dos pontos de consumo com respectivas cargas, seus comandos e indicações dos circuitos pelos quais são alimentados;

- local dos quadros de distribuição e respectivas cargas; - traçado dos condutores e caixas;

- traçado e dimensionamento dos circuitos de distribuição, dos circuitos terminais e dispositivos de manobra e proteção;

- tipos de aparelhos de iluminação e outros equipamentos, com todas suas características e cargas; - legendas de convenções utilizadas.

•Plantas com detalhamento do quadro geral de entrada e dos quadros de distribuição, mostrando a posição dos dispositivos de manobra, barramentos e dispositivos de proteção com as respectivas cargas.

•Quadro de cargas, demonstrando a utilização de cada fase nos diversos circuitos (equilíbrio de fases).

•Projeto de aterramento, com o local dos aterramentos e indicação da resistência máxima de terra e das equalizações. •Plantas com localização e tipos de para-raios.

•Esquema de prumadas. •Lista de cabos e circuitos.

•Especificações dos materiais e equipamentos.

•Memoriais com determinação do tipo de entrada de serviço e com o cálculo do dimensionamento. •Aprovação junto à concessionária local.

Conteúdo do Projeto Básico - Edificações

PROJETO CONTEÚDO Projeto de Instalações Telefônicas e Cabeamento Estruturado Obs.: a depender da destinação da edificação, pode haver projetos para

outras instalações

especiais, tais como

circuito interno de

televisão, sonorização,

antenas de TV, controle de acesso, automação predial,

escadas rolantes,

compactadores de resíduos sólidos, gás combustível,

vácuo, ar comprimido,

oxigênio etc.

•Planta de situação/locação indicando o ramal da concessionária de

telefone.

•Planta baixa de cada pavimento, indicando a modulação das caixas de

saída, pontos, tubulações, os espaços destinados a painéis de distribuição, hubs, CPD, servidores, e infraestrutura para a passagem dos cabos e numeração sequencial dos pontos da rede.

•Diagrama unifilar da instalação.

•Diagramas de blocos.

•Detalhes da instalação de painéis, equipamentos e infraestrutura.

•Especificações dos materiais e equipamentos.

(14)

Conteúdo do Projeto Básico - Edificações

PROJETO CONTEÚDO

Projeto de Instalações de Detecção e Alarme e de Combate à Incêndio

•Planta de situação, indicando as canalizações externas, redes

existentes das concessionárias e outras de interesse.

•Planta geral de cada nível do edifício com as indicações de

tubulações, comprimentos, vazões, pressões nos pontos de interesse, cotas de elevação, registros, válvulas, extintores, detectores de fumaça, centrais de detecção, acionadores manuais, sirenes de alarme, indicadores visuais, chaves, hidrantes, rede de sprinkler, iluminação de emergência, bombeamentos e demais componentes.

•Isometria, em escala adequada, dos sistemas de hidrantes ou

mangotinho, chuveiros automáticos, com indicação de diâmetros, comprimento dos tubos e das mangueiras, vazões nos pontos principais, cotas de elevação e outros.

•Desenhos esquemáticos da sala de bombas, reservatórios e abrigos.

•Especificações dos materiais e equipamentos.

•Memorial técnico descritivo e de cálculo do dimensionamento das

tubulações e reservatório.

Conteúdo do Projeto Básico - Edificações

PROJETO CONTEÚDO

Projeto de Instalações de Ar Condicionado e Calefação

•Plantas indicando a localização dos principais componentes do sistema: torres de refrigeração,

unidades condensadoras, chillers, reservatórios do sistema de termo-acumulação, ventiladores etc.

•Planta baixa de cada nível do edifício e cortes, com as seguintes indicações, dentre outras: - dutos de insuflamento e retorno de ar;

- canalizações de água gelada e condensação;

- comprimentos e dimensões, com elevações de cada tipo de material utilizado nos ambientes;

- bocas de insuflamento e retorno;

- localização dos equipamentos e aberturas para tomadas e saídas de ar; - pontos de consumo;

- interligações elétricas, comando e sinalização.

•Representações isométricas com:

- dimensões, diâmetros e comprimentos dos dutos e canalizações; - vazões e pressões nos pontos principais ou críticos;

- indicação das conexões, registros, válvulas e outros elementos.

•Planta baixa com marcação de dutos e equipamentos fixos (unidades condensadoras e

evaporadoras).

•Especificações dos materiais e equipamentos.

(15)

Conteúdo do Projeto Básico - Edificações

PROJETO CONTEÚDO Projeto de Instalação de Transporte Vertical (Elevadores e Escadas Rolantes)

•Desenhos esquemáticos de planta e corte localizando os elevadores.

•Desenhos com as principais características dos elevadores, dentre outras:

- dimensões principais;

- espaços mínimos para instalação dos equipamentos (caixa, cabina, contrapeso, casa de máquinas, poço etc.).

•Desenho da casa de máquinas e do poço, em escala adequada.

•Esquemas de ligações elétricas.

•Desenhos isométricos em escala adequada.

•Especificações dos materiais e equipamentos.

•Memorial com cálculo.

Projeto de

Paisagismo

•Planta de implantação com níveis.

•Especificação de espécies vegetais e de materiais e equipamentos.

Conteúdo do Projeto Básico - Edificações

PROJETO CONTEÚDO

Orçamento •Planilha de quantitativos de serviços.

•Composições de custos unitários.

•Detalhamento da taxa de BDI e de encargos sociais. Cronograma

Físico-Financeiro

•Representação gráfica do desenvolvimento dos serviços a serem executados ao longo do tempo de duração da obra demonstrando, em cada período, o percentual físico a ser executado e o respectivo valor financeiro despendido.

(16)

• Acórdão 896/2015-Plenário

• A utilização de taxas estimativas de consumo de aço por volume de concreto, para o cálculo do quantitativo da armadura dos elementos estruturais de obras, não atende às exigências legais relativas à elaboração do projeto básico (art. 6º, inciso IX, da Lei 8.666/93), por não representar elemento necessário e suficiente, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra e avaliar o respectivo custo, bem como definir os métodos e o prazo de execução.

• Acórdão 915/2015-Plenário

• A aprovação de projeto básico inadequado, com grandes implicações nos custos e prazos de execução do empreendimento, reveste-se de gravidade suficiente para justificar a apenação pecuniária do gestor responsável e a sua inabilitação para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança no âmbito da Administração Pública Federal.

Projeto e documentos afins

Projeto Básico

• Sumário:

• O projeto estrutural, os projetos de instalações e os projetos dos

demais subsistemas da construção são peças integrantes e

indispensáveis do projeto básico das licitações para execução de obras

aeroportuárias e de edificações, nos termos do art. 6º, inciso IX, da Lei

8.666/939.1.

Acórdão 1733/2011-Plenário

• “As composições de custos unitários e o detalhamento de encargos sociais e do BDI integram o orçamento que compõe o projeto básico da obra ou serviço de engenharia, devem constar dos anexos do edital de licitação e das propostas das licitantes e não podem ser indicados mediante uso da expressão ‘verba’ ou de unidades genéricas”.

Súmula 258

Projeto e documentos afins

Projeto Básico

(17)

Caderno de Encargos

•Em geral, cada órgão/entidade contratante adota um

modelo próprio de caderno de encargos, o qual fixa as

diretrizes para execução de todos os serviços constantes

nos editais de licitações publicados pelo órgão, sendo

parte integrante destes.

•Tem por objetivo estabelecer as condições técnicas

(normas e especificações para materiais e serviços) que

presidirão o desenvolvimento das obras contratadas pelo

órgão,

fixando

as

obrigações

e

direitos

do

órgão

(proprietário) e da empreiteira (construtor) nessa matéria.

•Além disso, o caderno de encargos pode conter normas

gerais sobre a execução dos serviços e aspectos a serem

obedecidos pelo empreiteiro quanto à segurança no

trabalho e aos equipamentos de proteção individual dos

empregados na obra.

1. Qual a relação entre planejamento e sucesso

do contrato?

Projeto Básico é um projeto completo de engenharia, abrangendo todas as disciplinas previstas para a execução do empreendimento.

• O dimensionamento definitivo das estruturas e instalações da obra é realizado na etapa de projeto básico.

• O projeto básico deve conter todo o detalhamento necessário que implique nas estimativas de custo e de prazo das licitantes ou na formulação de suas propostas.

• Todas as licenças e autorizações devem ser obtidas na etapa do projeto básico (licença ambiental, alvará de construção, aprovações de projeto na Prefeitura e no Corpo de Bombeiros e em outros órgãos, conforme o tipo de projeto, a exemplo do IPHAN, Vigilância Sanitária (para hospitais), Dnit (obras nas margens de rodovias federais etc.

• É Recomendável finalizar os procedimentos de desapropriação antes de licitar a obra.

• É recomendável licitar as obras a partir de projetos executivos.

• Esperamos ter demonstrado que quanto mais planejado for o empreendimento, melhor será sua execução.

(18)

2. Quais providências podem ser adotadas na licitação de

modo a evitar ou amenizar problemas ocorridos na

execução do contrato?

• Adotar um critério simples de habilitação, com comprovação de aptidão através de atestados de obras ou serviços similares de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior, tidas como um todo.

• Evitar a exigência de atestados de serviços individuais, pois não garantem em nada a execução do objeto e podem restringir a licitação desnecessariamente.

• Não reinventar a roda. Copiar um edital de um grande órgão/entidade federal com experiência em contratar empreendimento de infraestrutura é um bom início.

• Exigir no edital a apresentação de garantias contratuais.

• Exigir no edital que a contratada faça apólices de seguros de risco de engenharia e de responsabilidade civil cruzada tendo o órgão contratante como beneficiário.

2. Quais providências podem ser adotadas na licitação de

modo a evitar ou amenizar problemas ocorridos na

execução do contrato?

• O edital deve estabelecer que a empresa declare expressamente que os preços unitários ofertados incluem todos os custos diretos e indiretos para perfeita execução dos serviços, inclusive das despesas com materiais e/ou equipamentos, ferramentas, fretes, transportes, carga, descarga, armazenagem, vigilância, logística, manutenção, conservação, instalação, supervisão, gerenciamento, operação, processamento, tratamento, combustíveis, despesas junto a concessionárias públicos (água, energia, gás, telefone, esgoto), mão de obra especializada ou não, seguros em geral, garantias, encargos financeiros, riscos, encargos da Legislação Social Trabalhista, Previdenciária, da Infortunística do Trabalho e responsabilidade civil por qualquer dano causado a terceiros ou dispêndios resultantes de tributos, taxas, emolumentos, multas, regulamentos e posturas municipais, estaduais e federais, enfim, tudo o que for necessário para a execução total e completa dos serviços, bem como o seu lucro, conforme especificações constantes do Edital, sem que caiba, em qualquer caso, qualquer tipo de pleito ao contratante com a alegação de que alguma parcela do custo foi omitida.

(19)

2. Quais providências podem ser adotadas na licitação de

modo a evitar ou amenizar problemas ocorridos na

execução do contrato?

O edital também deve conter cláusulas diversas

estabelecendo a alocação de riscos entre as partes (ou

matriz de riscos).

É

recomendável

que

os

riscos

decorrentes

de

incompletudes, erros ou omissões nos projetos sejam

alocados para o construtor.

A Administração deve procurar apenas custear as

alterações de projeto que decorram de necessidades

supervenientes, que não sejam consideradas erros ou

omissões de serviços.

2. Quais providências podem ser adotadas na licitação de

modo a evitar ou amenizar problemas ocorridos na

execução do contrato?

É

fundamental

que

o

edital/contrato/projeto

faça

menção a um ou mais cadernos de encargos, contendo

especificações e critérios de medição e pagamento de

todos os serviços planilhados.

No

processo

de

quantificação

dos

serviços,

o

levantamento deverá ser feito de acordo com os critérios

de medição e pagamento dos serviços previstos nos

caderno de encargos.

Igualmente,

durante

a

fiscalização

contratual,

a

(20)

Formalização do contrato

• Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados

nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo

cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático

do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre

imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em

cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no

processo que lhe deu origem.

Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o

contrato verbal com a Administração, salvo o de

pequenas compras de pronto pagamento, assim

entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco

por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II,

alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

Lei 8.666/93

Formalização do contrato

• Voto Condutor:

É nulo o contrato verbal com a administração pública (Lei

8.666/93, art. 60, parágrafo único) e, por óbvio, são nulas as

alterações contratuais verbais e ilegais os pagamentos amparados

em tais alterações. Além disso, o pagamento de qualquer despesa

somente pode ser efetuado quando ordenado após sua regular

liquidação, assim entendido o ato de verificação do direito

adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos

comprobatórios do respectivo crédito (arts. 62 e 63 da Lei

4.320/64), isto é, no caso de obras públicas, tendo por base o

contrato e o projeto para o qual a empresa foi contratada para

executar (com suas alterações).

(21)

Art. 54. Os contratos administrativos de que trata

esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos

preceitos

de

direito

público,

aplicando-se-lhes,

supletivamente, os princípios da teoria geral dos

contratos e as disposições de direito privado.

§ 1

o

Os contratos devem estabelecer com clareza e

precisão

as

condições

para

sua

execução,

expressas em cláusulas que definam os direitos,

obrigações e responsabilidades das partes, em

conformidade com os termos da licitação e da

proposta a que se vinculam.

Cláusulas do Contrato - Lei 8.666/93

Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as

que estabeleçam:

I - o objeto e seus elementos característicos;

II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;

III - o preço e as condições de pagamento, os critérios,

data-base e periodicidade do reajustamento de preços,

os critérios de atualização monetária entre a data do

adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

IV - os prazos de início de etapas de execução, de

conclusão, de entrega, de observação e de recebimento

definitivo, conforme o caso;

V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a

indicação da classificação funcional programática e da

categoria econômica;

(22)

VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena

execução, quando exigidas;

VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as

penalidades cabíveis e os valores das multas;

VIII - os casos de rescisão;

IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em

caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta

Lei;

(...)

XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a

dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do

licitante vencedor;

XII - a legislação aplicável à execução do contrato e

especialmente aos casos omissos;

Cláusulas do Contrato - Lei 8.666/93

XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda

a execução do contrato, em compatibilidade com as

obrigações por ele assumidas, todas as condições de

habilitação e qualificação exigidas na licitação.

§ 1º (Vetado).

§ 2

º

(...) cláusula que declare competente o foro da sede

da

Administração

para

dirimir

qualquer

questão

contratual, salvo o disposto no § 6

º

do art. 32 desta Lei.

§ 3

º

No ato da liquidação da despesa, os serviços de

contabilidade comunicarão, aos órgãos incumbidos da

arrecadação e fiscalização de tributos da União, Estado

ou Município, as características e os valores pagos,

segundo o disposto no

art. 63 da Lei no 4.320, de 17 de

(23)

Súmula TCU 177:

A definição precisa e suficiente do objeto licitado constitui

regra indispensável da competição, até mesmo como

pressuposto do postulado de igualdade entre os licitantes,

do qual é subsidiário o princípio da publicidade, que

envolve o conhecimento, pelos concorrentes potenciais

das condições básicas da licitação, constituindo, na

hipótese particular da licitação para compra, a quantidade

demandada uma das especificações mínimas e essenciais

à definição do objeto do pregão.

Definição do Objeto

● A contratação de obras é um objeto complexo, pois envolve a

realização de um negócio jurídico com partes com interesses antagônicos e incompletos, haja vista que a previsão de forma exaustiva das diversas situações possíveis é tarefa bem difícil.

● Assim, é recomendável que os diversos riscos associados ao

empreendimento sejam elencados e analisados.

● A matriz de riscos é uma das formas de se fazer a análise dos riscos

previstos para o empreendimento, servindo como diretriz para redação das cláusulas contratuais. Nela, todos os riscos são indicados de forma

genérica, para serem futuramente regulamentados no contrato

administrativo.

(24)

● Maurício Portugal RIBEIRO e Lucas Navarro PRADO argumentam que:

“A partir da leitura do art. 65, II, “d”, da Lei 8.666/93, pretende-se atribuir

à Administração Pública os riscos de força maior, caso fortuito, fato de príncipe etc. nos contratos de obras e de prestação de serviço, como se o contrato não pudesse dispor de forma diferente. Todavia, essa interpretação passa ao largo do fato de que o dispositivo menciona tratar-se de evento extracontratual. Ora, se o contrato dispuser de forma distinta, portanto, deverá prevalecer. Pensamos que não há – seja na Lei 8.666/93 ou em qualquer outro diploma legal – um sistema de distribuição de riscos positivado. Aliás, assim que deve ser, pois a distribuição de riscos é uma questão de eficiência econômica, e não de valor.”

Alocação de Riscos entre as Partes

● Assim, o equilíbrio econômico-financeiro do contrato será avaliado de

forma conjunta com a matriz de riscos.

● Para haver maior eficiência ao processo, deve-se evitar que o

contratado assuma riscos que seriam melhor geridos pela

Administração Pública, pois o princípio geral da alocação de risco estabelece que ele deve ser atribuído a quem tem melhor capacidade de gerenciá-lo.

● Além disso, a matriz de riscos é informação indispensável para a

caracterização do objeto e das respectivas responsabilidades

contratuais, como também essencial para o dimensionamento das propostas pelas licitantes.

(25)

O que é Claim?

Termo internacionalmente utilizado. Consistente em notificação do destinatário acerca de fatos imprevisíveis ou de inadimplências contratuais dos quais resultaram danos, expressados frequentemente

por uma quantidade de dinheiro que o destinatário deve

pagar/reembolsar. Na língua portuguesa pode ser definido como “reivindicação”, “pleito”.

Os pleitos independem de previsão expressa em Contrato, pois se trata do exercício do direito de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da avença original, baseado nos princípios gerais do Direito e nas normas de Direito Civil, Comercial e Administrativo vigentes.

(26)

Como é feita a fundamentação, elaboração e apresentação de um pleito?

A elaboração de um Claim é feita a partir dos registros e documentos da obra tais como: cartas, anotações em diários de obra, atas de reuniões, relatório fotográfico etc., com vistas a propiciar uma produção antecipada das provas que embasarão tanto o pedido administrativo

(Claim), quanto uma eventual demanda judicial ou arbitral, caso sejam

necessárias, em momento oportuno.

A avaliação dos valores e indenizações a serem solicitados é feita utilizando-se as técnicas da engenharia de custos.

Claim

Estudo de Caso 1 – Instalação de Água Fria

Uma construção foi licitada e contradada com a seguinte especificação de instalação de água fria:

As seguintes normas deverão ser obedecidas:

• NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria – Procedimento. • NBR 5621 - Recebimento de Instalações Prediais de Água Fria

• NBR 5657 - Instalações Prediais de Água Fria – Verificação da estanqueidade à Pressão Interna.

As canalizações correrão embutidas nas alvenarias ou de preferência, em chaminés falsas ou outros espaços para tal fim, devendo, neste caso, serem fixadas por braçadeiras de 3 em 3 metros no mínimo e nos casos em que devam ser fixadas em paredes e ou suspensas, os tipos, dimensões e quantidades dos elementos suportantes ou de fixação – braçadeiras, perfilados “U”, bandejas etc. – serão determinados de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações.

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Estudo de Caso 1 – Instalação de Água Fria

(...) As furações, rasgos e aberturas necessárias em elementos da estrutura de concreto armado, para a passagem das tubulações, serão locadas e tomadas com tacos, buchas ou bainhas antes da concretagem. Precauções serão adotadas para que não venham sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques ou deformações estruturais e que fique assegurada a possibilidade de dilatações e contrações.

As canalizações não poderão passar dentro de fossas, poços absorventes, poços de visita, caixas de inspeção ou valas.

As curvaturas dos tubos, quando inevitáveis, serão efetuados sem prejuízo de sua resistência à pressão interna, de seção e escoamento.

As canalizações enterradas serão devidamente protegidas contra o eventual acesso de água poluída. O recobrimento das tubulações enterradas será o seguinte:

(...)

O recebimento das instalações de água obedecerá rigorosamente ao disposto na NBR 5651. Toda a canalização, depois de instalada, precisa ser submetida à ensaios de pressão interna, antes de ser eventualmente revestida. Deverão ser ensaiados quanto à estanqueidade no mínimo 3 de cada conjunto de 100 pontos de água.

Estudo de Caso 1 – Instalação de Água Fria

(...)

4. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS MATERIAIS

Os materiais empregados deverão ser de boa qualidade, dentro dos padrões estabelecidos pelas Normas da ABNT.

A Construtora deverá entregar a instalação em perfeito estado de

funcionamento, cabendo também à mesma, o fornecimento de todos aos materiais complementares necessários, mesmo que não tenham sido especificados neste Memorial ou Projeto.

4.1 MATERIAIS PARA ÁGUA FRIA • Tubos e Conexões

Serão de aço galvanizado, PVC rígido soldável ou roscável onde indicado em projeto, para água fria da marca Tigre, Amanco ou similar.

• Registros e Válvulas

Os registros de gaveta e pressão serão específicos para cada caso em particular, brutos ou cromados com canopla, da marca Deca, Fabrimar, Docol ou similar.

Os registros de comando serão de esfera em PVC da marca Tigre, Amanco ou similar.

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Estudo de Caso 1 – Instalação de Água Fria

(...) • Metais

A torneira do tanque de lavar será de pressão com adaptador para mangueira.

A torneira de pia de cozinha será de bancada, cromada, ligada ao ponto d’água com engate flexível metálico da marca Docol ou similar.

As torneiras para lavatório serão de pressão, cromadas ou com

acionamento por alavanca da marca Docol ou similar, ligadas por engate flexível metálico.

As duchas higiênicas serão com registro de pressão e com gatilho e mangueira flexível metálica da marca Docol ou similar.

As válvulas de descarga serão em bronze, com acabamento cromado e registro incorporado da marca Docol ou similar.

Estudo de Caso 1 – Instalação de Água Fria

Considere que uma obra foi orçada pela Administração utilizando o Sinapi, utilizando composições para tubos e conexões como exemplificados a seguir:

Pleito 1: O construtor argumenta que o caderno técnico de instalações

hidráulicas de água fria do Sinapi estabelece que as produtividades não contemplam as seguintes atividades: fixações finais das tubulações no teto e parede; passantes em lajes; rasgos e cortes; chumbamentos, com como que tais atividades deveriam ser orçadas utilizando composição

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Estudo de Caso 1 – Instalação de Água Fria

Assim, pleiteia o pagamento dos serviços exemplificados a seguir:

Estudo de Caso 1 – Instalação de Água Fria

Análise: o pleito está conceitualmente correto, pois as composições

do Sinapi utilizadas para orçar o serviço, de fato, não consideram os esforços para realizar rasgos, furos, chumbamentos e passantes. Entretanto, considera-se que não deva ser acolhido, por falta de fundamento legal (o projeto não foi modificado).

Ademais, o pleito está embasado em uma omissão do orçamento da contratante, enquanto o orçamento contratado foi elaborado e apresentado pelo construtor.

A especificação do serviço e os desenhos também deixaram expresso que o serviço incluiria tais atividades.

A omissão do serviço no orçamento também é facilmente

indentificável pelo licitante, assim como a necessidade de realizar rasgos e chumbamentos na alvenaria é uma característica inerente a qualquer serviço de instalação hidráulica. Pode-se afirmar que quando

a empresa apresentou sua proposta certamente sopesou a

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Estudo de Caso 1 – Instalação de Água Fria

Análise: (continuação)

• Os editais costumam (ou deveriam) estabelecer que construtora declare

expressamente em sua proposta que os preços unitários ofertados incluem todos os custos diretos e indiretos para perfeita execução dos serviços, inclusive das despesas com materiais e/ou equipamentos,

ferramentas, fretes, transportes, carga, descarga, armazenagem,

vigilância, logística, manutenção, conservação, instalação, supervisão, gerenciamento, operação, processamento, tratamento, combustíveis, despesas junto a concessionárias públicos (água, energia, gás, telefone, esgoto), mão de obra especializada ou não, seguros em geral, garantias, encargos financeiros, riscos, encargos da Legislação Social Trabalhista, Previdenciária, da Infortunística do Trabalho e responsabilidade civil por qualquer dano causado a terceiros ou dispêndios resultantes de tributos, taxas, emolumentos, multas, regulamentos e posturas municipais, estaduais e federais, enfim, tudo o que for necessário para a execução total e completa dos serviços, bem como o seu lucro, conforme especificações constantes do Edital, sem que caiba, em qualquer caso, qualquer tipo de pleito ao contratante com a alegação de que alguma parcela do custo foi omitida.

Estudo de Caso 1 – Instalação de Água Fria

Pleito 2: O construtor reivindica um pagamento adicional pelos ensaios

de estanqueidade que estão especificados, porém, não foram incluídos no orçamento.

Análise: O pleito é improcedente. Além dos comentários já realizados,

destaca-se o disposto na Lei 8666/1993:

“Art. 75. Salvo disposições em contrário constantes do edital, do convite ou de ato normativo, os ensaios, testes e demais provas exigidos por normas técnicas oficiais para a boa execução do objeto do contrato correm por conta do contratado.”

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Estudo de Caso 1 – Instalação de Água Fria

Análise: (continuação) Ainda que o edital/contrato/projeto/especificação

fossem omissos quanto aos ensaios exigidos e às normas aplicáveis, encontra-se em pleno vigor a Lei 4.150/1962:

Art. 1º Nos serviços públicos concedidos pelo Governo Federal, assim como nos de natureza estadual e municipal por ele subvencionados ou executados em regime de convênio, nas obras e serviços executados, dirigidos ou fiscalizados por quaisquer repartições federais ou órgãos paraestatais, em todas as compras de materiais por eles feitas, bem como nos respectivos editais de concorrência, contratos ajustes e pedidos de preços será obrigatória a exigência e aplicação dos requisitos mínimos de qualidade, utilidade, resistência e segurança usualmente chamados “normas técnicas” e elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, nesta lei mencionada pela sua sigla “ABNT”.

Estudo de Caso 1 – Instalação de Água Fria

Pleito 3: O construtor submete à apreciação da fiscalização tubos da

marca “Presidente” e registros e torneiras da marca “Xing-Ling”, como similares às marcas originalmente especificadas.

Análise: Qualquer pessoa de razoável diligência suspeitaria que os

produtos oferecidos como “similares” são, de fato, de qualidade inferior. Uma conversa franca entre a fiscalização contratual e o construtor pode evitar tais desentendimentos.

No entanto, se o bom senso não prevalecer por parte do construtor, o fiscal deve adotar como procedimento padrão rejeitar os materiais e exigir que o construtor apresente laudos, declarações, certificações etc. atestando que os materiais atendem às normas técnicas e são similares aos especificados.

Deve haver registro formal da rejeição dos materiais no diário de obras e a notificação de que a aplicação destes insumos na obra ensejará a rejeição dos serviços, nos termos do art. 76 da Lei 8666/1993, assim como a obrigação do contratado de refazer os serviços com os materiais especificados, conforme previsto no art. 69 da Lei de Licitações.

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Estudo de Caso 1 – Instalação de Água Fria

Análise: (continuação)

Jamais deve haver atestação e pagamento dos serviços executados com materiais “não-similares”, antes de a controvérsia ser definitivamente resolvida entre as partes.

Se o construtor apresentar laudos, certificados, declarações

comprovando a “similaridade”, a Administração deve tentar refutar o material realizando comparações a partir dos rótulos, especificações e catálogos dos produtos entregues com a documentação dos produtos especificados.

Eventualmente pode recorrer à contratação de testes e ensaios, ou requisitar auxílio à outros órgãos, tais como o Inmetro, universidades, laboratórios, institutos de criminalística etc., com o objetivo de produzir

contraprovas. Deve descontar todos os custos incorridos nos

pagamentos devidos, no caso de conseguir rejeitar os produtos oferecidos pelo construtor.

Estudo de Caso 1 – Instalação de Água Fria

Análise: (continuação)

No caso em concreto, os tubos oferecidos pelo construtor poderão ser rejeitados sem maiores esforços. Ensaios elementares como densidade, espessura da parede, dimensões e, até mesmo, uma simples inspeção visual serão suficientes para rejeitar os tubos.

No caso dos registros, torneiras, engates, válvulas e duchas, haverá problemas, pois a especificação não foi bem feita. Foi especificada apenas a marca, mas não a linha, o modelo ou o produto em particular. Por exemplo, o construtor poderá ofertar o produto mais popular da marca “Docol”, sem que seja possível nenhuma contraposição da fiscalização. Dada a diversidade de modelos existentes, abre-se brecha para que outra marca tenha que ser aceita.

Se fosse especificada um modelo em particular, ainda seria possível refutar outros com a alegação de que “não são atendidos os padrões estéticos previstos no projeto arquitetônico”.

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Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Considere que uma obra foi orçada pela Administração utilizando o Sinapi. O serviço de alvenaria de vedação foi orçado considerando a composição 87502 apresentada a seguir:

Pleito 1: O projeto/edital/caderno de encargos são totalmente omissos

quanto ao custo dos andaimes para executar o serviço.

Assim, o construtor alega que o orçamento da Administração omitiu um item essencial para a execução do serviço e solicita um aditivo incluindo a locação e a montagem/desmontagem do andaime na planilha orçamentária do contrato.

Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Análise: Vamos ler o caderno de alvenaria de vedação do Sinapi. O

pleito não deve ser acolhido pelos seguintes motivos:

1) O aditivo não possui fundamento legal, pois não houve alteração dos projetos e especificações do serviço, tampouco as hipóteses que ensejam o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato.

2) Por força do art. 55, inciso XI, todo contrato deve possuir cláusula que o vincule à proposta do licitante vencedor. Assim, qualquer que seja o erro observado no orçamento-base da Administração, tal fato não constitui motivo para pleito algum, pois a planilha contratual foi elaborada pelo contratado.

3) O caderno técnico de Alvenaria do Sinapi apresenta a seguinte disposição: “O esforço para colocação de escadas ou montagem das plataformas de trabalho e guarda-corpos está contemplado na

composição.” Portanto, os coeficientes de mão de obra da

composição já contemplam o custo pleiteado de

montagem/desmontagem dos andaimes. Porém, o custo de locação dos referidos equipamentos não está considerado no orçamento.

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Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Análise: (continuação)

• 4) Os editais costumam (ou deveriam) estabelecer que construtora

declare expressamente em sua proposta que os preços unitários ofertados incluem todos os custos diretos e indiretos para perfeita execução dos serviços, inclusive das despesas com materiais e/ou

equipamentos, ferramentas, fretes, transportes, carga, descarga,

armazenagem, vigilância, logística, manutenção, conservação,

instalação, supervisão, gerenciamento, operação, processamento,

tratamento, combustíveis, despesas junto a concessionárias públicos (água, energia, gás, telefone, esgoto), mão de obra especializada ou não, seguros em geral, garantias, encargos financeiros, riscos, encargos da Legislação Social Trabalhista, Previdenciária, da Infortunística do Trabalho e responsabilidade civil por qualquer dano causado a terceiros ou dispêndios resultantes de tributos, taxas, emolumentos, multas, regulamentos e posturas municipais, estaduais e federais, enfim, tudo o que for necessário para a execução total e completa dos serviços, bem como o seu lucro, conforme especificações constantes do Edital, sem que caiba, em qualquer caso, qualquer tipo de pleito ao contratante com a alegação de que alguma parcela do custo foi omitida.

Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Análise: (continuação)

• 5) “Na guerra e no amor vale tudo”...Quanto ao custo de locação de

andaimes, há um argumento conceitualmente incorreto, porém, que dificilmente será rebatido pelo advogado da contraparte ou percebido pelo juiz.

• Pode-se alegar que o custo da ferramentas (incluindo os andaimes) já

estão incluídos nos encargos complementares da mão de obra, conforme exemplificado abaixo (composição: servente com encargos complementares):

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Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Pleito 2: O construtor alega que na região da obra não é encontrado o

bloco cerâmico de 14x9x19 cm. Para tanto, pleiteia a execução da alvenaria com bloco de 9x19x19 cm, encontrado com facilidade no local de execução da obra.

Embora o novo bloco resulte em um custo unitário por m2 de parede mais elevado, contratante declara expressamente que abre mão de qualquer acréscimo no valor contratual.

Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Análise: o pleito pode ser acolhido desde que observadas as

seguintes condições:

1) Não haja perda de qualidade do serviço para a Administração. 2) Não implique em aumento de custo para o contratante.

Em função do princípio da indisponibilidade do interesse público, não há amparo para permitir a alteração do serviço com perda de qualidade para o contratante (o que não é o caso) ou com aumento de preço.

Persistindo o impasse, o contratante pode impor a execução da parede com o bloco originalmente especificado, sendo ônus exclusivo do contratado realizar o serviço seguindo a especificação do projeto.

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Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Pleito 3: Em virtude da organização do canteiro de obras o construtor

foi obrigado a transportar os blocos cerâmicos por uma distância horizontal de 50 metros, do estoque até o local de execução dos serviços.

Alega que os coeficientes das composições do Sinapi só consideram o transporte de materiais no próprio pavimento, e que o transporte para distâncias superiores a 15 metros fora do pavimento deve ser apropriado a parte.

Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Pleito 3: (continuação)

Ante o exposto, o construtor solicita a inclusão do transporte de tijolos na planilha orçamentária conforme composição de custo unitário a seguir:

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Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Análise: o pleito está conceitualmente correto, pois o Sinapi, de fato,

não considera tal transporte. Entretanto, considera-se que não deva ser acolhido, por falta de fundamento legal (o projeto não foi modificado).

Ademais, o pleito está embasado em uma omissão do orçamento da contratante, enquanto o orçamento contratado é o do construtor. O edital também pode ter a cláusula padrão em que o contratado declara que sua proposta inclui todos os custos diretos, indiretos, incluindo fretes, transportes, carga,descarga, armazenagem etc...

Outro aspecto relevante para fundamentar a negativa da

Administração é a eventual realização de vistoria do local da obra pelas licitantes, em que elas assinaram um termo declarando que conheciam as condições locais.

Também deve-se sopesar quem foi que definiu o arranjo do layout do canteiro de obras (construtor ou contratado).

Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Pleito 4: Tratando-se de uma empreitada por preços unitários, o

construtor apresenta pleitos solicitando a inclusão dos seguintes serviços na planilha contratual:

Encunhamento; Vergas e contravergas; Peneiramento de areia; Marcação da alvenaria; Requadros.

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Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Análise:

Encunhamento: a análise merece cautela, pois o caderno técnico do

Sinapi textualmente afirma: “Não são considerados nessa composição os esforços de execução de fixação da alvenaria (encunhamento).”

Nesse caso, é incontroverso que o custo de encunhamento foi omitido no orçamento de referência da licitação.

O acolhimento do pleito dependerá, portanto, primordialmente das informações existentes no projeto e nas especificações técnicas dos serviços.

Se o caderno de encargos especificar a execução do encunhamento, não caberia o aditivo, embora a orçamentação realizada pela Administração esteja deficiente. Seria mais um caso de omissão de custo no orçamento e não de uma alteração de projeto propriamente dita.

Veja o exemplo do Caderno da Seap:

“Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à perfeita execução da alvenaria, inclusive argamassa de assentamento, cintas, vergas, encunhamento, pilaretes, arremates, andaimes, limpeza, perdas e demais serviços auxiliares necessários. “

Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Análise:

Vergas e contravergas: nesse caso, o caderno técnico do Sinapi

afirma apenas que a “execução de vergas e contravergas

concomitante com a elevação da alvenaria”, não estando claro se tais serviços foram ou não considerados. Mas a análise da composição demonstra que os custos com tais serviços auxiliares foram omitidos do orçamento de referência da licitação.

O acolhimento do pleito dependerá, portanto, primordialmente das informações existentes no projeto e nas especificações técnicas dos serviços, de forma análoga ao exame realizado para o caso do encunhamento.

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Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Análise:

Peneiramento da areia: nesse caso, o caderno técnico do Sinapi

afirma: “Para os casos de argamassas dosadas em obra, considera-se que a areia está em condições de uso. Caso o insumo local demande peneiramento, deverá ser utilizada composição auxiliar de peneiramento para o cômputo do esforço.”

A composição auxiliar de argamassa utilizada na composição principal de alvenaria é apresentada a seguir:

Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Análise:

Peneiramento da areia: (continuação)

Vê-se que não está claro se o IBGE pesquisa o preço da areia peneirada ou não.

Todavia, entende-se que não há alteração de projeto (fundamento legal) para fundamentar o pedido de aditamento contratual.

Outro fator que pode ajudar a Administração a fundamentar a negativa do pleito é o fato de ter sido utilizada uma composição de execução de argamassa manual, que é altamente ineficiente e antieconômica. Caso o empreiteiro tenha produzido a argamassa com uma betoneira, teria auferido um ganho de eficiência que compensaria qualquer custo para a realização do peneiramento.

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Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Análise:

Marcação da alvenaria: Nesse caso o pleito é totalmente improcedente, pois o caderno técnico do Sinapi afirma textualmente que o procedimento executivo do serviço incluiu a marcação da alvenaria.

Requadros: Nesse caso, o pleito também é improcedente, pois o

Sinapi apresenta composições distintas para paredes com e sem vãos, deixando implícito que os requadros foram considerados. Vide figura abaixo:

Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Pleito 5: A fiscalização exigiu durante a execução contratual que o

construtor realizasse todos os ensaios exigidos pelas normas técnicas para o controle tecnológico dos materiais utilizados para produzir a argamassa e da própria argamassa.

Após a conclusão dos serviços, o construtor solicita a inclusão do custos desses ensaios na planilha orçamentária.

(41)

Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Análise: O aditivo não pode ser concedido. Vejamos o que diz a Lei

8666/93:

Art. 75. Salvo disposições em contrário constantes do edital, do

convite ou de ato normativo, os ensaios, testes e demais provas exigidos por normas técnicas oficiais para a boa execução do objeto do contrato correm por conta do contratado.

Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Pleito 6: A fiscalização constatou que algumas paredes foram

executadas fora do prumo. Em vista disso, solicitou que a contratada demolisse as paredes.

A construtora, todavia, apresentou pleito justificando que o

refazimento do serviço é desnecessário e se comprometeu a obter o prumo desejado com o emboço da parede.

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Estudo de Caso 2 – Alvenaria de Vedação

Análise: Questão polêmica. Se o caderno de encargos não

especificar um desvio máximo poderá haver impasse.

A Lei 4150/1962 torna as disposições das normas da ABNT obrigatórias para as obras públicas. No caso da alvenaria de vedação, aplica-se a NBR 8545:1984 – Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos – Procedimento.

Porém, essa norma não cita tolerâncias, não especifica alturas, pontos de aferição, nem erros de rotação em torno do eixo horizontal, que compreendem pontos corretos nas laterais, mas com desvios em toda a extensão.

No caso de fachadas, a NBR 9062/01 determina que a tolerância máxima na fachada deve ser de 1/300 da altura do edifício ou 2,5 cm de desaprumo.

Estudo de Caso 3 – Demolição

Pleito: Uma estrutura de concreto armado foi demolida. O edital/caderno de encargos foi omisso quanto ao critério de medição a ser utilizado.

Analisando-se a memória de cálculo dos quantitativos realizada pelo orçamentista, fica patente que foi considerado o volume da estrutura calculado em projeto.

Após a demolição, a estrutura demolida sofreu 88% de empolamento, em relação ao volume real da estrutura. Além disso, o volume efetivo da estrutura foi 15% superior ao cálculo teórico realizado a partir do projeto.

Assim, o volume de entulho removido foi 116,2% superior ao volume previsto na planilha, o que motivou o construtor a pleitear um aditivo no volume de material a ser demolido e no volume de material a ser transportado.

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Estudo de Caso 3 – Demolição

Análise: Se o caderno de encargos não especificar o critério de

medição para o serviço há impasse entre as partes.

O desvio no quantitativo é ocasionado por dois fatores distintos: empolamento do material e variação no volume efetivo da estrutura em relação à seu projeto.

Numa empreitada por preço global, entendemos que nenhum aditamento seria cabível, observados outros entendimentos presentes no Acórdão 1977/2013-Plenário, já que não houve alteração de projeto/especificação.

Numa empreitada por preço unitário, entende-se cabível conceder um aditivo de 15% no serviço, correspondente a variação entre o volume da estrutura e o seu projeto.

A variação de 88% não deve ser objeto de aditamento, pois embora o edital tenha sido omisso quanto ao critério de medição, a memória de cálculo do orçamentista o deixou implícito. Considerar o empolamento no cálculo da quantidade seria enriquecimento sem causa do empreiteiro.

Estudo de Caso 4 – Alteração de DMT

Pleito: Uma obra de saneamento tem um projeto prevendo um

expressivo volume de material escavado (sobra do reaterro das valas) para ser transportado para um bota-fora localizado a 5 km de distância do canteiro.

Durante a execução da obra, o empreiteiro comprovou que não foi possível utilizar o bota-fora originalmente previsto.

O novo bota-fora aprovado pela fiscalização estava localizado a 15 km da obra, o que motivou a formulação de um pedido de aditivo de momento de transporte extraordinário pelo construtor.

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Estudo de Caso 4 – Alteração de DMT

Análise: O pleito é parcialmente procedente.

É pacífica a jurisprudência do TCU que a alteração de DMT implica em alterações de projeto e a consequente celebração de termo de aditamento.

Por exemplo, no Acórdão 1914/2015-Plenário, o TCU entendeu que a redução, durante a execução de obras rodoviária, de distância média de transporte de insumos (DMT) obriga a adequação dos preços aos serviços efetivamente realizados, sob pena de caracterização de superestimativa de quantidade, vício que não permite ponderação na análise do preço global do contrato. No mesmo sentido, Acórdãos Plenários 1922/2011 e 3061/2011.

Todavia, em vez de realizar o incremento de momento de transporte extraordinário no contrato, é preferível suprimir o serviço de ECT com transporte por 5 km e incluir igual quantidade de serviço de ECT com DMT de 15 km.

Estudo de Caso 5 – Aceleração de Execução

Pleito: Considere que foi contratada a execução de um muro com 500

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Estudo de Caso 5 – Aceleração de Execução

Pleito (continuação): Orçamento do muro:

Código Sinapi Descrição Unidade Quantidade Custo Unitário Parcial

Composição

Própria Administração Local da Obra Unidade 1,00 R$ 14.764,96 R$ 14.764,96 Composição

Própria Mobilização Unidade 1,00 R$ 962,52 R$ 962,52 Composição

Própria Desmobilização Unidade 1,00 R$ 962,52 R$ 962,52 Composição

Própria Instalação e manutenção do canteiro de obras Unidade 1,00 R$ 35.290,72 R$ 35.290,72

90105

ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE VALA COM PROFUNDIDADE ATÉ 1,5 M, COM RETROESCAVADEIRA (CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA RETRO: 0,26 M3 /POTÊNCIA: 88 HP), LARGURA MENOR QUE 0,8 M, EM SOLO DE 1a ATEGORIA, EM VIAS NÃO

URBANAS. m3 175,00 R$ 10,07 R$ 1.762,25 5651 FORMA TABUA PARA CONCRETO EM FUNDACAO C/ REAPROVEITAMENTO 5X m2 800,60 R$ 28,95 R$ 23.177,37

Sa pa ta (50 cm x 50 cm) 500,00 Pi l a r (14 cm x 30 cm, de 3 em 3 metros ) 300,60 74254/2

ARMACAO ACO CA-50, DIAM. 6,3 (1/4) À 12,5MM (1/2) -

FORNECIMENTO/CORTE(PERDA DE 10%) / DOBRA / COLOCAÇÃO. kg 4.334,88 R$ 7,36 R$ 31.904,72 Sa pa ta (3 ba rra s de 1/2) kg 1.500,00

Pi l a res (4 ba rra s de 1/2, 8 es tri bos de 1/4 de 9 cm x 25 cm) kg 2.334,88 Ci nta Superi or (1 ba rra de 1/2, monta da em bl oco ca na l eta ) kg 500,00 73406

CONCRETO FCK=15MPA (1:2,5:3) , INCLUIDO PREPARO MECANICO, LANCAMENTO E

ADENSAMENTO. m3 137,73 R$ 410,65 R$ 56.558,41 Sa pa ta (50 cm x 50 cm) 125,00

Pi l a r (14 cm x 30 cm, de 3 em 3 metros ) 7,01 Ci nta Superi or (e m bl oco ca na l e ta ) 5,72

73964/006 REATERRO DE VALA COM COMPACTAÇÃO MANUAL m3 50,00 R$ 33,44 R$ 1.672,00 87456

ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO DE 14X19X39CM (ESPESSURA 14CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M2 SEM

VÃOS E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM PREPARO MANUAL. m2 1.500,00 R$ 47,19 R$ 70.785,00 87835

REVESTIMENTO DECORATIVO MONOCAMADA APLICADO MANUALMENTE, COM

ACABAMENTO RASPADO. m2 3.000,00 R$ 67,51 R$ 202.530,00

Total R$ 440.370,48

Estudo de Caso 5 – Aceleração de Execução

Pleito: Composições utilizadas para orçamentação do muro

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Estudo de Caso 5 – Aceleração de Execução

Pleito: Composições utilizadas para orçamentação do muro

Estudo de Caso 5 – Aceleração de Execução

Pleito: Composições utilizadas para orçamentação do muro

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Estudo de Caso 5 – Aceleração de Execução

Pleito: O prazo de execução contratual foi de 60 dias. Porém, após a

assinatura do contrato, por uma necessidade superveniente, a Administração solicita a alteração do prazo de execução para 30 dias. Por esse motivo, sem fundamentar direito suas alegações, o construtor pede um aditivo de valor.

Estudo de Caso 5 – Aceleração de Execução

Análise: O pleito é procedente e deve ser concedido. Vamos apresentar o planejamento original do contrato:

Código

Sinapi Descrição Unidade Quantidade

Produção Horária ( 1 equipe) Quantidade de Equipes Composição da equipe Dia de início Dia de término Prazo necessário (dias) 90105

ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE VALA COM PROFUNDIDADE ATÉ 1,5 M, COM RETROESCAVADEIRA (CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA RETRO: 0,26 M3 /POTÊNCIA: 88 HP), LARGURA MENOR QUE 0,8 M,

EM SOLO DE 1a ATEGORIA, EM VIAS NÃO URBANAS. m3 175,00 6,25 1,001 servente 0 4,00 3,50 5651

FORMA TABUA PARA CONCRETO EM FUNDACAO C/

REAPROVEITAMENTO 5X m2 800,60 4,44 1,00 1 servente e 4 carpinteiros 1,00 44,00 22,52 Sa pa ta (50 cm x 50 cm) 500,00 4,44 1,00 1,00 15,00 14,06 Pi l a r (14 cm x 30 cm, de 3 e m 3 me tros ) 300,60 4,44 0,30 16 44,00 28,18 74254/2

ARMACAO ACO CA-50, DIAM. 6,3 (1/4) À 12,5MM (1/2) -

FORNECIMENTO/CORTE(PERDA DE 10%) / DOBRA / COLOCAÇÃO. kg 4.334,88 10,00 1,00 1 servente e 1

armador 2 44,00 54,19

Sa pa ta (3 ba rra s de 1/2) kg 1.500,00 10,00 1,00 2 21,00 18,75

Pi l a res (4 ba rra s de 1/2, 8 e s tri bos de 1/4 de 9 cm x 25 cm) kg 2.334,88 10,00 2,00 22 37,00 14,59

Ci nta Supe ri or (1 ba rra de 1/2, monta da e m bl oco ca na l eta ) kg 500,00 10,00 1,00 38 44,00 6,25 73406

CONCRETO FCK=15MPA (1:2,5:3) , INCLUIDO PREPARO

MECANICO, LANCAMENTO E ADENSAMENTO. m3 137,73 1,00 1,00 4 pedreiros e 9

serventes 3,00 46,00 17,22

Sa pa ta (50 cm x 50 cm) 125,00 1,00 1,00 3 19,00 15,63

Pi l a r (14 cm x 30 cm, de 3 e m 3 me tros ) 7,01 1,00 0,25 24 28,00 3,51

Ci nta Supe ri or (e m bl oco ca na l eta ) 5,72 1,00 0,50 45 46,00 1,43 73964/006 REATERRO DE VALA COM COMPACTAÇÃO MANUAL m3 50,00 0,33 1,001 servente 20 39,00 18,75

87456

ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO DE 14X19X39CM (ESPESSURA 14CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M2 SEM VÃOS E ARGAMASSA DE

ASSENTAMENTO COM PREPARO MANUAL. m2 1.500,00 0,04 2,00 2 pedreiros e 2

serventes 4 46,00 41,72 87835

REVESTIMENTO DECORATIVO MONOCAMADA APLICADO

MANUALMENTE, COM ACABAMENTO RASPADO. m2 3.000,00 0,02 3,00 1 pedreiro e 1

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