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Curso de Mediunidade

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CURSO DE MEDIUNIDADE E ESPIRITUALISMO CURSO DE MEDIUNIDADE E ESPIRITUALISMO

Maísa Intelisano Maísa Intelisano

IPPB – Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas IPPB – Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas © 201

© 20100 – Br– Braasilsil

NOTA DO DIGITADOR: NOTA DO DIGITADOR:

Atenção: a autora desta obra não professa a Doutrina Espírita e o conteúdo deste Atenção: a autora desta obra não professa a Doutrina Espírita e o conteúdo deste curso tem o caráter suprarreligioso. A nomenclatura empregada e os conceitos aqui curso tem o caráter suprarreligioso. A nomenclatura empregada e os conceitos aqui postados são próprios da

postados são próprios da ConscienciologiaConscienciologia (que é uma (que é uma correcorrente filosófica e científica), a qualnte filosófica e científica), a qual Maísa Intelisano segue, e que, em certos pontos – mínimos, é verdade –, divergem com a Maísa Intelisano segue, e que, em certos pontos – mínimos, é verdade –, divergem com a conceituaç

conceituação clássica do Espirão clássica do Espiritismo. Ainda itismo. Ainda assim,assim, julgamos útjulgamos útil o estudo destil o estudo deste livro,e livro, até paraaté para fins de comparação.

fins de comparação.

www.luzespirita.org.br

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Considerações iniciais – pag. 10 I ‐ INTRODUÇÃO – pag. 12

1. Energias e bioenergias – pag. 12 a) Definição

b) Tipos e fontes de energias

c) Energias, pensamentos e sentimentos d) Energias e alimentação

e) Limpeza e harmonização energética 2. Duplo etérico – pag. 17

a) Definição, funções e nomenclatura b) Características

c) Cordão de prata

d) Duplo etérico e mediunidade 3. Chacras ou centros de força – pag. 20

a) Histórico, definição e características b) Funções físicas e psicofísicas

c) Os sete chacras principais

d) Os chacras menores ou secundários e) Divergências de sistemas

f) Chacras, espiritualidade e mediunidade 4. Psicossoma, Corpo Astral ou Perispírito – pag. 24

a) Definição e nomenclatura b) Características

c) Funções

d) Psicossoma como identidade espiritual e) Psicossoma e mediunidade

5. Corpo Mental – pag. 27

6. Projeção da consciência ou viagem astral – pag. 27 a) Definição

b) Tipos básicos

c) Principais sintomas projetivos d) Projeção e espiritualidade e) Projeção e desdobramento f) Projeção e mediunidade

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7. Aura, pensene ou psicosfera – pag. 30 a) Definição

b) Características c) A aura e as cores

d) Leitura e interpretação da aura e) Aura e mediunidade

f) Transformações da aura g) Aura e efeito Kirlian 8. Ectoplasma – pag. 30

a) Definição b) Características

c) Ectoplasma, mediunidade e assistência 9. Afinidade energética (ou vibratória) – pag. 42

a) Energias afins

b) Energias antagônicas

c) Afinidade energética e mediunidade d) Mudando o padrão energético

10. Sensibilidade energética – pag. 44 a) Definição

b) Sensibilidade energética e afinidade energética c) A sensibilidade energética nos médiuns

d) A sensibilidade energética como alavanca para o fenômeno mediúnico 11. Trabalhando as próprias energias – pag. 46

a) Benefícios

b) Tipos de práticas

c) Práticas energéticas e mediunidade

d) Práticas energéticas como facilitadoras do fenômeno mediúnico e) Práticas energéticas e espiritualidade

f) Terapias complementares e mediunidade 12. Sintomas bioenergéticos – pag. 49

a) Definição e classificação

b) Sintomas bioenergéticos e mediunidade

c) Sintomas bioenergéticos como dispositivos de alerta, segurança e defesa 13. Holopensene e egrégora – pag. 51

a) Definição e características

b) Sintonia espiritual com encarnados c) Sintonia espiritual com desencarnados d) Sintonia espiritual no grupo mediúnico e) Os grupos mediúnicos e sua egrégora f) Sintonia espiritual no dia a dia

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14. Formas‐pensamento – pag. 57 a) Definição e características b) Classificação

c) Formas pensamento e mediunidade 15. Larvas astrais – pag. 60

a) Definição e características b) Causas e consequências c) Como eliminar

d) Como prevenir

16. Bloqueios energéticos – pag. 63 a) Definição e características b) Causas e consequências c) Como eliminar

d) Como prevenir

17. Parasitas ovoides – pag. 64

II – ESTUDANDO A MEDIUNIDADE – pag. 66 1. Definição – pag. 66

2. Histórico – pag. 66

3. Mediunidade e mediunismo – pag. 67 4. Mediunidade e animismo – pag. 67

a) Definição de animismo b) Animismo e mistificação

c) Animismo não é defeito mediúnico

d) Animismo como coadjuvante no fenômeno mediúnico e) Mediunidade consciente, semiconsciente e inconsciente

f) Animismo como conscientização para o estudo e a prática constantes g) Capacidades anímicas erroneamente classificadas como mediunidades 5. Sintomas de mediunidade – pag. 72

6. Mecanismos da mediunidade – pag. 85 a) Acoplamento áurico

b) Circuito mediúnico

c) Médiuns de sustentação

d) “Iscas” ou “cabides” mediúnicos e) Aparelhos extrafísicos

7. Tipos de mediunidade – pag. 91 a) Quanto à natureza

b) Quanto aos efeitos

c) 8. Mediunidade e espiritualidade

d) O melhor médium é o médium espiritualizado e) “Melhor ser espiritualizado que ser médium” f) “A melhor técnica é o amor”

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9. Mediunidade e vida física – pag. 97 a) Alimentação

b) Saúde

c) Higiene física e mental d) Medicamentos

e) Sexo

f) Vida social, profissional e familiar 10. Mediunidade no dia a dia – pag. 104

a) Mediunidade como capacidade permanente, não ocasional b) Mediunidade no sono e na vigília

10. Práticas bioenergéticas como práticas anímico‐mediúnicas – pag. 106 a) Passes, reiki, cura prânica, johrei, bênção, benzimento e benzedura b) Técnica Pasteur de passes padronizados – Edgard Armond

c) Irradiações, preces, vibrações, mentalizações, visualizações e passes a distância d) Projeções luminosas, visualização colorida ou cromoterapia fluídica

e) Sopro ou insuflação f) Água fluidificada

III – DESENVOLVENDO A MEDIUNIDADE – pag. 115 1. Percebendo o duplo, a aura e os chacras – pag. 115 2. Trabalhando a aura e os chacras – pag. 116

3. Identificando e modificando energias – pag. 117 4. Usando o pensamento e os sentimentos – pag. 117 5. Manipulando energias – pag. 118

6. Método das cinco fases – Edgard Armond – pag. 119 a) Primeira fase – percepção de fluidos

b) Segunda fase – aproximação c) Terceira – fase – contato d) Quarta fase – envolvimento e) Quinta fase – manifestação

IV – EXERCENDO A MEDIUNIDADE – pag. 123

1. Harmonização inicial, limpeza e encerramento – pag. 123 a) Preparação

b) Limpeza

c) Encerramento

2. Acoplando com espíritos elevados – pag. 125 3. Conversando com espíritos elevados – pag. 126 4. Acoplando com espíritos perturbados – pag. 126 5. Conversando com espíritos perturbados – pag. 127 6. Cura espiritual ou energética – pag. 128

7. Assistência à distância – pag. 130

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V – MEDIUNIDADE NA PRÁTICA – pag. 132 1. Estudo – pag. 132

a) Necessidade e importância de estudo contínuo b) Amor ao estudo, sem apego ao que é estudado c) A leitura como um dos principais meio de estudo d) Cursos complementares

e) Estudo e universalismo f) Aplicação prática do estudo

2. Mediunidade e compromissos – pag. 136 a) Compromisso espiritual

b) Compromisso mediúnico

c) Compromisso com a instituição e o grupo mediúnico d) Compromisso com amparadores

e) Compromisso com necessitados encarnados e desencarnados f) Compromisso consigo mesmo

g) Compromisso com o estudo e o autoaperfeiçoamento h) Parceria espiritual e parceria mediúnica

i) Espírito de equipe e equipe de espíritos 3. Disciplina – pag. 139

a) Disciplina exterior e disciplina interior b) Disciplina versus obediência

c) Disciplina versus mal‐humor

d) Disciplina espiritual e disciplina mediúnica e) Preparo prévio para o trabalho mediúnico f) Sintonia antes e depois do trabalho mediúnico 4. Ética – pag. 143

a) Preconceitos b) Julgamentos

c) O médium dá o exemplo d) Discrição

e) Compaixão sem paixão

5. Autocontrole mediúnico – pag. 146

a) Passividade mediúnica versus disponibilidade mediúnica b) O médium comanda o fenômeno

VI – INFLUENCIAÇÃO ESPIRITUAL – pag. 148 1. Espíritos simpáticos – pag. 148

a) Espíritos são pessoas desencarnadas e pessoas são espíritos encarnados b) Amparadores, mentores, protetores, guias, amigos, guardiões, etc.

2. Assédios e ataques espirituais – pag. 149 a) Físicos e espirituais

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3. Defesa espiritual ou energética – pag. 151 4. Obsessão – pag. 151 a) Causas e origens b) Graus ou níveis c) Tipos d) Auto‐obsessão e) Prevenção e tratamento f) Obsessão e mediunidade 5. Desobsessão – pag. 155 a) Métodos b) Eficácia c) Cuidados d) Extensões

6. Vampirismo energético – pag. 156 a) Definição

b) Exemplos

VII ‐ LENDAS OU FATOS? – pag. 160

1. Patuás, amuletos e talismãs – pag. 160 2. Magia, bruxaria e despachos – pag. 160 3. Exus, pombajiras e afins – pag. 161 4. Aparelhos parasitas – pag. 161

5. Fluidoterapia: evidências científicas – pag. 162

6. Evidências científicas sobre a eficácia do passe – pag. 167 7. Umbral – pag. 168

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Embora seja um trabalho de intensa pesquisa e prática, este não é um trabalho científico. É muito mais um trabalho de compilação e organização de vários conceitos, vivências, hipóteses e fatos, estudados ou trazidos não só por mim, mas também por vários outros autores, pesquisadores, estudiosos da área espiritual e mediúnica.

O projeto que deu origem a este material é, por isto e de muitas maneiras, um trabalho inédito.

Inédito pela proposta que não é, como na maioria dos casos, de formar médiuns, mas de esclarecer pessoas sobre a mediunidade em si mesma e sobre a mediunidade de cada um.

Inédito pelo ambiente em que foi conduzido: universalista, livre de preconceitos, dogmas, fanatismos, radicalismos e ranços de qualquer tipo, e distante das sessões em terreiros, centros, tendas e mesas que tanto se popularizaram no Brasil.

Inédito pelo conteúdo amplo, diversificado e abrangente, que se permitiu buscar referências nas mais diferentes correntes, doutrinas, técnicas e filosofias, inclusive as mais tradicionais, tentando ser o mais completo e livre possível, sem deixar de estar comprometido com a responsabilidade, o discernimento e o esclarecimento do maior número possível de pessoas.

Inédito por vários conceitos nele contemplados, que ainda não constam da literatura considerada oficial sobre o assunto, mas, nem por isso, menos válidos, uma vez que são vivenciados por muitos médiuns, em diversos lugares e situações.

Inédito pela abordagem bem humorada, leve e despojada com que foi tratado, desmitificando médiuns e desmistificando a mediunidade.

Inédito pela linguagem simples, popular e didática com que os temas foram tratados, permitindo que todas as pessoas pudessem compreendê‐los sem rodeios, sem receios e sem meias palavras.

Inédito pela pessoa que o idealizou, montou e concretizou, sendo eu mesma médium há tanto tempo e poucas vezes tendo visto os próprios médiuns falarem e esclarecerem sobre mediunidade.

Inédito para mim que, mesmo estando em contato com a mediunidade há mais de 25 anos e envolvida com cursos mediúnicos há alguns anos, nunca tive a oportunidade de tratar do assunto de forma tão aberta e abrangente, para um público tão eclético.

É justamente por seu caráter inusitado que este trabalho não tem, como nunca teve, a pretensão de ser definitivo ou de fechar questão em qualquer dos temas e conceitos

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que explora. Muito pelo contrário, é por saber‐se inusitado que, acima de tudo, pretende ser apenas mais uma contribuição que mereça ser modificada, aperfeiçoada, complementada, enriquecida, criticada, analisada e posta à prova por aqueles que realmente se interessam pelo assunto, estudando e observando os médiuns e os fenômenos mediúnicos.

Se alcançarmos este merecimento da análise séria e da crítica construtiva e responsável, já nos daremos por felizes, pois teremos, com certeza, cumprido o papel original a que nos propusemos: promover o conhecimento da mediunidade por meio de diálogo franco, aberto e universalista.

Maísa Intelisano

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1. ENERGIAS E BIOENERGIAS

a) DEFINIÇÃO

A palavra

energia

vem do grego enérgeia e significa

atividade

ou

movimento

. O

prefixo

bio

também vem do grego bios e significa

vida

. Assim, energia é movimento ou

atividade, e bioenergia é o movimento ou atividade da vida ou de tudo o que é vivo; ou o movimento/atividade que caracteriza tudo o que tem vida.

Hoje a Física já reconhece que tudo no universo é energia, em variados graus de condensação. Assim, até a matéria mais grosseira de que é feito o nosso corpo físico é energia e, portanto, é movimento.

Se tudo no universo é energia e energia é movimento, tudo possui uma vibração característica, uma pulsação, uma frequência própria, de acordo com a velocidade com que o seu movimento próprio se repete num determinado espaço de tempo.

b) TIPOS E FONTES DE ENERGIAS

Com base no que diz Wagner Borges em seu site (www.ippb.org.br

)

, temos:

· Energia cósmica ou imanente: é o principio vital que interpenetra e nutre a todas as coisas do universo interdimensional. É, aparentemente, onipresente e impessoal, permeando praticamente todos os planos de manifestação.

· Energia consciencial ou pessoal: é a energia cósmica que a consciência (Espírito) absorve e emprega em todas as suas manifestações. Essa energia consciencial é chamada, em geral, de energia anímica ou magnetismo pessoal. Ao ser metabolizada pela consciência, a energia cósmica deixa de ser impessoal e assume as características pessoais da criatura.

As energias que os seres vivos absorvem e metabolizam são oriundas de fontes variadas, tais como o Sol, o espaço infinito, o próprio planeta, a água, os outros astros do universo, e outras fontes básicas como:

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· Ar atmosférico, através do aparelho respiratório e da pele;

· Alimentação com sólidos e líquidos, através do aparelho digestório; · Absorção de energia pelos chacras;

· Sono, através da descoincidência dos veículos de manifestação da consciência; · Projeção da consciência, através da absorção energética no plano astral.

Os ocultistas orientais dividiram essas energias em três grupos principais distintos: · Fohat (eletricidade): energia conversível em calor, luz, som, movimento, etc.;

· Prana (vitalidade): energia integrante que coordena as moléculas e células físicas e as reúne num organismo definido. O prana, por sua vez, divide‐se em cinco tipos:

o Prana ‐ concentra‐se no cérebro e move‐se para baixo governando a

respiração. Está ligado à inteligência, à sensibilidade, às funções motoras principais. Penetra no corpo sutil pelo chacra da coroa ou coronário, situado no alto da cabeça, e pela inspiração do ar passando pelas narinas. É o principal tipo de energia cósmica.

o Vyana ‐ concentra‐se no coração. Age no corpo inteiro governando o

sistema circulatório, as articulações e os músculos. É captado do ar inspirado nos pulmões e da energia dos alimentos.

o Samana ‐ concentra‐se no intestino delgado, governa o aparelho

digestivo e é captado principalmente pela energia vital doa alimentos vivos (sementes, frutas, etc.).

o Udhana ‐ concentra‐se na região da garganta e governa a fala, o teor da

voz, a força vital, a força de vontade, o esforço, a memória e a exalação do ar. É captado sobretudo da energia que advém do chacra da garganta.

o Apana ‐ concentra‐se no baixo ventre, governa a evacuação e a micção, a

potência sexual, o fluxo menstrual e o processo de parto. É captado pelo chacra localizado na base da coluna, básico, e pelo dos órgãos genitais (chacra sexual ou genésico).

· Kundalini (fogo serpentino): energia primária, violenta, estruturadora das formas. É oriunda do centro do planeta, também captada pelo chacra básico.

c) ENERGIAS, PENSAMENTOS E SENTIMENTOS

Uma vez que, depois de absorvida, a energia cósmica se transforma em energia consciencial ou pessoal, assumindo as características vibratórias pessoais da criatura que a absorveu, natural que falemos da relação entre energias, pensamentos e sentimentos.

Pensamentos e sentimentos são atividades pessoais dinâmicas e contínuas de cada consciência. Todas as criaturas pensam e sentem 24 horas por dia, acordadas ou adormecidas. E são os seus pensamentos e sentimentos que as identificam espiritual e energeticamente no universo.

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Por serem atividades muito dinâmicas, pensamentos e sentimentos agem facilmente nas energias ambientes e de outras criaturas, atuando diretamente sobre elas, interferindo em suas características, intensificando‐as ou anulando‐as, ao mesmo tempo em que sofrem a ação de todas elas.

Natural, portanto, que pensamentos e sentimentos sejam captadores, transformadores e emissores ou irradiadores de energias, de consciência para consciência, entre consciência e ambiente, da consciência para si mesma, etc.

Vejamos o que diz Ricardo Di Bernardi, médico homeopata, espírita, presidente da Associação Médica Espírita de Santa Catarina, em sua coluna no site “A Jornada” ( www.ajornada.hpg.ig.com.br):

“Nós, médicos homeopatas e espíritas, procuramos esclarecer que a origem das doenças costuma estar numa causa ou fator de origem espiritual. Ou seja, quem adoece inicialmente é a alma do indivíduo. Seus sentimentos e pensamentos fragilizam‐ no, permitindo que adoeça.

“Adoecemos, quase sempre, pelo desequilíbrio psíquico, o qual provoca uma alteração energética (fluídica), que irá repercutir depois no corpo físico.”

Daí a importância do conselho de Jesus quando disse “orai e vigiai”. Não se trata de algo místico, misterioso ou religioso, mas de regra básica de bem estar físico, espiritual e energético, pois quando vigiamos nossos pensamentos, alinhando‐os cosmoeticamente, e mantemos nossos sentimentos em “oração”, ou seja, voltados para o amor incondicional e irrestrito que, em essência, é o próprio Deus ou o que quer que entendamos como o ser supremo do universo, não há como não estarmos em sintonia com o bem maior, o bem universal, o bem de tudo e de todos, inclusive o nosso próprio.

d) ENERGIAS E ALIMENTAÇÃO

Assim como as pessoas, os alimentos também têm energias e características próprias. Há os mais densos e os mais leves, os mais excitantes e os mais calmantes, os mais e os menos gordurosos, os de mais difícil digestão, os mais ricos em vitaminas, em proteínas, em água, etc.

Cada uma dessas características físicas tem o seu correspondente energético, ou seja, de acordo com as características materiais de um determinado alimento é possível determinar algumas de suas características bioenergéticas. E essas características devem ser sempre consideradas pela pessoa em sua alimentação, de acordo com suas próprias características, necessidades e atividades, físicas ou espirituais.

No entanto, não há receita, não há regra, não há certo e errado, não há melhor ou pior, pois as qualidades morais/espirituais/energéticas de uma consciência só são determinadas por seus pensamentos e sentimentos, não por sua alimentação, muito embora os alimentos possam INTERFERIR em suas energias.

Assim, RECOMENDA‐SE, SUGERE‐SE, que o consumo excessivo de determinados alimentos seja EVITADO por médiuns e pessoas com atividades espirituais e energéticas

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regulares, especialmente nos dias de trabalho. Com base nas características materiais, fica fácil determinar quais são alguns destes alimentos:

v Carnes, principalmente as vermelhas, por serem de mais difícil digestão, sobrecarregando o sistema digestório, além de, muitas vezes, estarem carregadas das energias de medo e angústia porque passou o animal no momento do abate. Os animais de carne vermelha, em geral, são mamíferos e têm já uma consciência primitiva mais individualizada que lhes permite imprimir em seu corpo físico as energias dessas emoções mais densas. Já os animais de carne branca têm um nível de consciência mais primitivo e mais grupal, e não conseguem ter essa percepção de si mesmos e do momento do abate.

Sobre o efeito da carne vermelha para o médium, vejamos também o que diz o Dr. Ricardo Di Bernardi em sua coluna:

“Os amigos espirituais nos falam que é bom evitar carne vermelha nos dias de sessão mediúnica. Dizem eles que a carne dos mamíferos possui energia vital de densidade muito semelhante à nossa, o que leva a uma aderência maior desta energia (fluido vital) ao nosso campo de energia vital.

“Vamos emitir uma hipótese como exercício de raciocínio, e não comoverdade doutrinária:

“Lembramos que o mamífero foi morto precocemente, portanto cheio de vida, ou seja, de energia vital em seus tecidos para uma encarnação de muitos anos ainda. Sua carne, portanto, encontrava‐se plena de energia vital (fluido vital). Parte deste fluido vital permanece nos matadouros e costuma ser vampirizada pelos Espíritos enfermos e desequilibrados que tenham o corpo astral (perispírito) muito denso. Outra parte desta energia vital, não sendo vampirizada, e não retornando à massa de energia do universo, como ocorre nas mortes naturais, fica impregnada na carne.

“Ao ingerirmos a carne (nos referimos, em especial, aos mamíferos), há uma decomposição ou fragmentação de seus subcomponentes (aminoácidos, etc.), os quais serão absorvidos pelo nosso sangue. A energia vital é também absorvida, encaminhando‐se para o nosso corpo vital (denominação de Kardec), ou corpo etérico, que é o campo de energia fixadora do perispírito ao corpo biológico. Este corpo vital (corpo etérico), ao absorver esta energia vital do mamífero, torna‐se mais denso, mais "oleoso", dificultando o trânsito das energias do corpo biológico para o corpo espiritual (perispírito).

“Esta dificuldade acarretaria:

§ maior dificuldade no desdobramento mediúnico § maior dificuldade na captação de energias espirituais § maior dificuldade na doação de energias pelo passe § maior dificuldade em receber o passe

§ e, com o passar dos anos, crescente dificuldade nos sentidos

mencionados

Conclusão: Os mentores espirituais pedem para não se comer carne vermelha nos dias de sessão por uma razão científica (ciência deles), e não por qualquer motivo piegas.

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Quando disse Jesus: ‘atirai vossas redes ao mar’, poderíamos entender, também, ser melhor nos alimentarmos de peixes. Brincando, diríamos: Claro, o peixinho é limitado (burrinho), nem pineal desenvolvida tem, quase como um sincício espiritual ou alma‐grupo. Não existe uma individualidade bem constituída em peixes, como existe em mamíferos. Portanto, o fluido vital dos peixes não tem a mesma característica dos animais superiores. Seria quase como nos vegetais, onde um conjunto de mudas de grama é formado por centenas de princípio espirituais que se fundem em um gramado sem individualidade (alma‐grupo, uma denominação esotérica, mas o raciocínio é o mesmo dos espíritas). A individualidade, conforme Jorge Andréa e outros autores encarnados e desencarnados, só se atinge nos lacertídeos, e os peixes, pela pineal quase inexistente, ainda não têm esta organização”.

v Café, alguns chás e chocolate, por serem excitantes e estimulantes reconhecidos;

bebidas alcoólicas em geral, por intoxicarem o sangue e o sistema nervoso, interferindo na lucidez, nos reflexos, na memória, na sensibilidade e na capacidade de raciocínio; além de impregnarem o duplo etérico e provocarem um relaxamento artificial de suas energias em relação ao corpo físico.

v Açúcar e frutas secas como nozes, castanhas, amêndoas, etc., por serem

altamente energéticos, quentes e, ou oleosos.

Estas são apenas SUGESTÕES básicas e cada um deve adaptá‐las às suas próprias necessidades e características, acrescentando ou retirando itens desta lista, sempre que  julgar conveniente.

Além destes alimentos, citaríamos também as drogas, em geral, inclusive o fumo, de qualquer tipo, e os medicamentos que atuam diretamente sobre o sistema nervoso, como que interferem na qualidade de nossas energias vitais e, consequentemente, na qualidade do nosso trabalho espiritual.

e) LIMPEZA E HARMONIZAÇÃO ENERGÉTICA

Limpeza energética é toda e qualquer prática que melhore a qualidade das energias de alguém, eliminando e transformando energias pesadas e prejudiciais, e não precisa, nem deveria, ser promovida de fora para dentro ou por terceiros.

Qualquer criatura está habilitada, pela própria natureza, a fazer sua própria limpeza energética, harmonizando‐se e mantendo‐se equilibrada. Qualquer um é capaz de captar, transformar e emitir energias, bastando para isso disparar pensamentos e sentimentos adequados, por meio da VONTADE.

Quando se fala em “força de vontade”, tem‐se a ideia de algo puramente filosófico, ou apenas de força de expressão. No entanto, a vontade é, de fato, uma força que, quando acionada por nós, pode muito, especialmente quando associada a pensamentos e sentimentos elevados.

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dificuldades, dores, perseguições, traumas, etc. E é por meio dessa força natural, com que todos estamos equipados, que se pode realizar uma limpeza energética contínua, evitando que influências negativas do ambiente e de outras criaturas possam penetrar nosso campo energético e interferir em nosso bem estar.

Além da capacidade natural que todos temos de realizar nossa própria limpeza e harmonização energética, dispomos ainda de alguns métodos que podem ajudar nesse processo, facilitando o fluxo das energias e favorecendo a sua harmonização. Esses métodos são conhecidos por vários nomes como prece, passe, bênção, johrei, benzimento, reiki, cura prânica, homeopatia, acupuntura, yoga, etc. e muitos deles usam, principalmente, as mãos como instrumentos.

Isso se explica pelo chamado “poder das pontas” descrito em Física e também aplicável nos meios espiritualistas. Antes de ser irradiada, é nas mãos que a energia se concentra, direcionada, principalmente, pela vontade que, por sua vez, é disparada pelos pensamentos e pelos sentimentos.

2. DUPLO ETÉRICO

a) DEFINIÇÃO, FUNÇÕES E NOMENCLATURA

Segundo Wagner Borges, em seu livro VIAGEM ESPIRITUAL II, duplo etérico “é um campo energético bastante densificado, através do qual o psicossoma se une ao corpo físico. É uma zona intermediária, pela qual passam as correntes energéticas que mantêm o corpo humano vivo. Sem essa zona intermediária, a consciência não poderia utilizar as células de seu cérebro físico, pois as emanações emocionais, oriundas do seu psicossoma, não teriam acesso à matéria física”.

Já segundo Ricardo Di Bernardi, em sua coluna, “duplo etérico é um invólucro energético, vibratório, luminoso, vaporoso e provisório que coexiste, estruturalmente, com o corpo físico e o circunvolve. Está ligado à doação ou exteriorização de energias, pois no duplo etérico é que se situam os chakras ou centros de força. O duplo etérico tem importante papel nas terapias energéticas e é muito confundido com o perispírito ou corpo astral. É o veículo e a reserva da nossa energia vital, absorve o fluido vital e o distribui pelo corpo humano, além de transformá‐lo em fluidos sutis enviando‐os ao corpo astral (perispírito). É também o principal responsável pela elaboração do ectoplasma nos processos de irradiação, passes magnéticos e similares, em que há projeção de energia vital do corpo etérico em direção ao paciente. Magos, médiuns, paranormais, feiticeiros, etc., usam (conscientemente ou não), a projeção de seu corpo etérico com finalidade terapêutica ou criminosa”.

O duplo é uma camada energética, que varia entre 1 e 5 cm de espessura, mais sutil que o corpo físico e mais densa que o perispírito, composta de fluido vital, uma modificação do fluido cósmico universal (energia cósmica), a qual tem a função de servir de "combustível vibracional" para o corpo físico e elemento de ligação entre o perispírito (ou

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psicossoma) e o corpo físico durante a encarnação, já que esses dois corpos têm densidades energéticas e padrões vibratórios bastante diferentes.

Para se ter uma ideia (bem grosseira), vamos imaginar um aparelho de ultrassom: para que haja a perfeita integração entre as ondas que o aparelho emite (muito sutis) e o corpo físico do paciente (muito denso em relação às ondas), o médico usa um gel de contato, garantindo que não haverá falhas na transmissão das ondas, que as mesmas chegarão inteiras ao corpo do paciente e serão captadas de volta com perfeição pelo aparelho. Bem, o duplo etérico seria o gel de contato entre o perispírito (muito sutil) e o corpo físico (muito denso em relação ao perispírito), funcionando como uma zona de contato perfeito entre os dois, garantindo perfeita transmissão de energias.

Muita gente considera o duplo como um corpo, outros preferem dizer que é apenas a camada energética que emana do corpo físico, e por aí vai. Pessoalmente, pelo que tenho estudado e visto, não considero o duplo etérico um corpo propriamente, mas apenas um elo energético (em FORMATO vaporoso‐energético de corpo humano), entre o corpo físico e o perispírito durante a encarnação, funcionando também como uma "bateria", de onde o corpo físico tira as energias mais sutis para o seu funcionamento e onde estão também os chacras ou centros de força de que tanto se fala.

É isso também o que diz Dr. Di Bernardi quando afirma que “o duplo etérico traz, em si, a programação do tempo de vida física do indivíduo e possui um “quantum” de energia vital. O corpo etérico não atua como veículo separado, individual, para a manifestação da consciência, nem está apto a captar informações, por não ter paracérebro (ao contrário do corpo astral = perispírito)”.

De acordo com a linha de pensamento, o duplo etérico pode também receber vários outros nomes como corpo vital, corpo bioplasmático, duplo energético, corpo etérico, corpo energético, holochacra, duplo vital, etc.

b) CARACTERÍSTICAS

Em seu livro VIAGEM ESPIRITUAL II, Wagner Borges diz que “o duplo etérico é observado pelos clarividentes como uma distinta massa de neblina cinza‐violeta, debilmente luminosa, que interpenetra a parte densa do corpo físico e se estende um pouco mais além deste.

“Segundo o parapsicólogo brasileiro Hernani Guimarães Andrade, o duplo etérico parece ser mais uma matriz energética do que propriamente um corpo. É um campo de força vital que permeia cada parte do corpo físico. Ele é o pano de fundo, a verdadeira substância de base para a matéria física. É constituído de uma trama, ou rede, de nádis de energia, os quais, em suas dezenas de milhares, são entrelaçados e formam, em certas localizações, vários pontos focais, dos quais os mais importantes receberam dos hindus o nome de chacras“.

Já Barbara Ann Brennan, em seu livro MÃOS DE LUZ, diz que:

“O corpo etérico (a palavra vem deéter, estado intermediário entre a energia e a matéria), se compõe de minúsculas linhas de energia, qual teia fulgurante de luz ,

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parecidas com as linhas numa tela de televisão. Tem a mesma estrutura do corpo físico e inclui todas as partes anatômicas e todos os órgãos.

“O corpo etérico consiste numa estrutura definida de linhas de força, ou matriz de energia, sobre a qual se modela e firma a matéria física dos tecidos do corpo.

“A estrutura do corpo etérico, semelhante a uma teia, está em constante movimento. Para a visão clarividente, faíscas de luz branco‐azulada se movem ao longo das linhas de energia por todo o denso corpo físico. O corpo etérico se estende de um quarto de polegada (6,34 mm) a duas polegadas (50,78 mm) além do corpo físico e pulsa num ritmo aproximadamente entre 15 a 20 ciclos por minuto.

“A cor do corpo etérico varia do azul‐claro ao cinzento. O azul‐claro foi ligado a uma forma mais fina que o cinzento. Ou seja, uma pessoa mais sensível, com um corpo sensível, tenderá a ter uma primeira camada azulada, ao passo que um tipo robusto, mais atlético, tenderá a ter um corpo etérico mais acinzentado.”

c) CORDÃO DE PRATA

Também chamado de cordão astral, cordão fluídico, fio de prata, teia de prata, cordão luminoso, cordão vital, cordão energético, cabo astral, laço aeriforme, etc., o cordão de prata é uma extensão do duplo etérico, formando um conduto energético que liga o conjunto composto de corpo físico e duplo etérico ao psicossoma, quando este está projetado, e espelha o grau de desenvolvimento do Espírito.

Há muitas versões sobre onde o cordão de prata estaria ligado ao corpo físico e ao perispírito. No entanto, como diz Ricardo Di Bernardi, “na realidade, a ligação é com todo o organismo, de todas as células físicas com todas as células do corpo astral (perispírito). Estes minicordões se unem em cordões maiores, regionais, que se unem em um cordão ainda maior. Visto de longe, parece sair do peito ou de outra região, mas é ilusão, pois se você unir trilhões de cordões, que formam outros maiores, até formar um único quando o corpo astral estiver desdobrado (projetado), terá a impressão de que sai de um ponto só“.

Sua cor pode variar do prateado brilhante para o cinza chumbo, passando por graus intermediários. Assim como a densidade que varia proporcionalmente ao desenvolvimento do Espírito, ou seja, de acordo com o seu grau de amor, sabedoria e elevação.

Sendo de natureza energética, não pode ser cortado, embaraçado, torcido, enroscado, confundido, trocado, amarrado, arrebentado, etc., como temem alguns, e só será rompido quando o corpo físico, deixando de funcionar, ou seja, deixando de ter vitalidade, ejetar o psicossoma definitivamente, no processo que chamamos, inadequadamente, de morte. Ou seja, não é o rompimento do cordão astral que causa a morte física, mas a morte física que causa o rompimento do cordão astral.

d) DUPLO ETÉRICO E MEDIUNIDADE

Nos médiuns, o duplo etérico apresenta ainda uma condição especial: soltura ou predisposição à descoincidência espontânea e a relativa liberdade em relação aos outros

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corpos. É como se o duplo dos médiuns não estivesse bem aderido ou preso ao seu corpo físico, soltando‐se facilmente e, com isso, provocando uma série de sensações, que podem ser agradáveis ou não.

Essa soltura, em geral, é natural e planejada antes do reencarne do médium, para facilitar o seu trabalho de comunicação com o plano espiritual. Ou seja, o duplo dos médiuns é propositadamente deixado meio solto, para facilitar o transe mediúnico, que ocorre  justamente quando há uma folga entre o duplo etérico e o corpo físico do médium. É nesta

folga, nesta brecha, que o Espírito comunicante intervém, dando a sua comunicação, no

fenômeno popular e erroneamente chamado de incorporação, já que, na verdade, o Espírito comunicante não entra nem se apossa do corpo do médium.

Entre as sensações mais comuns, provocadas pela soltura espontânea do duplo etérico, vamos encontrar:

§ Tontura

§ Enjoo

§ Arrepios e, ou choques ao longo do corpo § Sensação de estufamento (ballonement) § Sensação de caminhar no ar

§ Alterações visuais (que não têm causa física conhecida)

3. CHACRAS OU CENTROS DE FORÇA

a) HISTÓRICO, DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS

A palavra chakra vem do sânscrito e significaroda.

Chacras são centros de força, em forma de vórtices ou redemoinhos, situados no duplo etérico. Foram estudados e descritos inicialmente pelos hindus há muitos séculos e, desde então, vêm sendo adotados e adaptados pelas mais diversas correntes filosófico religiosas.

Edgard Armond, no livroPASSES E RADIAÇÕES, diz que:

“No perispírito, o sistema nervoso liga‐se através dos plexos e gânglios, a uma série de centros de força, denominados chacras na literatura oriental...

“Os plexos (...) estão situados no corpo físico; são conjuntos e aglomerados de nervos e gânglios do sistema vago‐simpático que regula a vida vegetativa do corpo humano.

“Os centros de força, ao contrário, são estações de força espiritual ou fluídica no perispírito (no corpo etéreo); formam um campo eletromagnético utilizado pelo Espírito e funcionam em plena ligação com os plexos do corpo material”.

Segundo Hiroshi Motoyama, em seu livro TEORIA DOS CHAKRAS, “nos estágios preliminares do despertar, os chakras são habitualmente percebidos como círculos de luz, ou auras localizadas, de várias cores”.

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normalmente, cada qual está aberto e gira na direção dos ponteiros do relógio, a fim de metabolizar as energias necessárias do campo universal. Um giro no sentido dos ponteiros do relógio tira energia do Campo de Energia Universal (CEU), para o chakra, de maneira muito semelhante à da regra da mão direita no eletromagnetismo... Assim, classificamos o chakra de aberto às energias que entram (...). Quando um chakra gira num movimento contrário ao dos ponteiros do relógio, a corrente flui para fora do corpo e, desse modo, interfere no metabolismo (...). Nessas condições, classificamos o chakra de fechado”.

b) FUNÇÕES FÍSICAS E PSICOFÍSICAS

A principal função dos chacras é absorver energias do ambiente para o corpo físico e o campo energético do ser encarnado. Eles servem também como ligação entre o psicossoma (perispírito) e o corpo físico.

Edgard Armond, no livro citado acima, diz que os chacras “são acumuladores e distribuidores de força espiritual, situados no corpo etéreo, pelos quais transitam os fluidos energéticos de uns para outros dos envoltórios exteriores do espírito encarnado”.

E Motoyama, no livro já citado, diz que:

“Além de centro de controle em cada dimensão, o chakra funciona como centro de intercâmbio entre as dimensões física e astral, e entre as dimensões astral e causal. Através dos chakras, o prana sutil no corpo astral pode ser transformado, por exemplo, em energia para a dimensão física, fornecendo, assim, ao corpo físico, essencial energia de vida.

“Acredita‐se ainda que a energia física pode ser transformada em energia astral por meio da atividade dos chakras, e que a energia física pode ser convertida em energia psicológica (ojas), dentro da dimensão física.

“Portanto, o chakra é considerado como um intermediário de transferência e conversão de energia entre duas dimensões vizinhas do ser, tanto como um centro proporciona a conversão de energia entre um corpo e sua mente correspondente.

“Quando os chakras são despertos e ativados, o homem não apenas se torna ciente das esferas superiores da existência, mas também adquire o poder de entrar nessas esferas, e então, em contrapartida, fortalece e dá vida às dimensões inferiores”.

c) OS SETE CHACRAS PRINCIPAIS

A tradição hindu descreve sete chacras principais com as seguintes características e funções:

§ Chacra fundamental ou básico – localizado na base da coluna, entre as pernas,

sobre o períneo, está ligado às glândulas suprarrenais e se relaciona aos instintos. Controla também as funções vegetativas do corpo humano e é responsável pela captação de kundalini, a energia magnética da Terra. Sua cor principal é o vermelho e os clarividentes o descrevem com 4 pétalas.

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§ Chacra genésico ou sexual – localizado no baixo ventre, está ligado às gônadas

(ovários, na mulher; testículos, no homem), sendo responsável pelo aparelho genito‐urinário, pelas funções sexuais e reprodutivas, estando também intimamente ligado ao chacra básico, especialmente na gravidez, para formação do novo corpo do reencarnante. Sua cor principal é o laranja e os clarividentes o descrevem com seis pétalas. É considerado o chacra da alegria.

§ Chacra gástrico ou umbilical – localizado cerca de 1 cm acima do umbigo, está ligado ao pâncreas e é responsável pelas funções do sistema digestório. Sua cor principal é o amarelo e os clarividentes lhe atribuem dez pétalas. É considerado o chacra das emoções e, por isso mesmo, bastante visado por entidades desequilibradas e também nos trabalhos de desobsessão.

§ Chacra cardíaco – localizado no centro do peito, está ligado à glândula timo, sendo

responsável pelo sistema cárdio‐respiratório. Tem doze pétalas e sua cor principal é o verde. É o chacra dos sentimentos.

§ Chacra laríngeo – localizado sobre a garganta, está ligado às glândulas tireoides e

paratireoides, sendo responsável pelo metabolismo, pela boca, os dentes, a garganta e as vias aéreas superiores. Tem o azul celeste como cor principal e apresenta 16 pétalas. Está relacionado à comunicação e à expressão e tem grande atuação na mediunidade de psicofonia e na clariaudiência.

§ Chacra da testa ou frontal – localizado no centro da testa, um pouco acima das

sombrancelhas, está ligado à glândula hipófise ou pituitária, e é responsável pelos olhos e nariz, além de comandar todos os outros chacras. Sua cor principal é o azul índigo e é descrito tendo 96 pétalas. Está relacionado às atividades mentais, como raciocínio, memória, lucidez e intelecto, atuando diretamente na clarividência e na intuição.

§ Chacra da coroa ou coronário – localizado no alto da cabeça, está ligado à glândula

pineal e controla a irrigação energética do cérebro e de todo o sistema nervoso. Sua cor principal é o violeta e apresenta mais de 900 pétalas, sendo, por isso mesmo, chamado de o lótus das mil pétalas pelos hindus. É o chacra de ligação com o mundo superior e com o cosmos, captando as energias sutis necessárias para o bom funcionamento do organismo. Atua diretamente na telepatia e em todas as mediunidades.

d) OS CHACRAS MENORES OU SECUNDÁRIOS

Além dos sete chacras principais, temos vários chacras secundários espalhados pelo corpo, dos quais destacamos os seguintes:

§ Nuca e ombros

§ Olhos, nariz, ouvidos e têmporas § Mãos, pulsos, cotovelos e axilas § Pés, tornozelos, joelhos e nádegas

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§ Mamilos e órgãos sexuais § Estômago, fígado e baço

§ Céu da boca, ponta da língua, etc.

A bem da verdade, cada poro poderia ser considerado um microchacra, de modo que todo o nosso corpo está coberto por minúsculos pontos de captação e distribuição de energias.

e) DIVERGÊNCIAS DE SISTEMAS

Dentre os chacras secundários, um ganhou status de chacra principal quando o Reverendo Charles Leadbeater, ao estudar o sistema hindu, por motivos pessoais, considerou inadequado e perigoso citar ou trabalhar o chacra sexual, substituindo‐o pelo do baço, que passou a chamar de esplênico (do inglês splen, que significa baço). O baço tem um

chacra próprio, cuja função é captar fluido vital, mas não é um dos principais, já que não está ligado a nenhuma glândula endócrina, como todos os sete do sistema hindu.

Por conta dessa substituição, vamos encontrar muitas divergências na descrição e nomenclatura dos chacras principais, entre os diversos pesquisadores que os estudaram. No entanto, parece ser mais lógico tomar como referência o sistema hindu, mais antigo e coerente. Além disso, o estudo mais aprofundado nos leva a perceber diversas correlações para os sete chacras principais do sistema hindu, as quais não aparecem para os chacras secundários, inclusive o esplênico.

Até hoje, uma das melhores sínteses e adaptações de sistemas no Ocidente parece ter sido a de Edgard Armond, quando incluiu o estudo dos chacras na FEESP, na década de 40, conforme está em seus livros PSIQUISMO E CROMOTERAPIA e PASSES E RADIAÇÕES. Armond estabeleceu um sistema de oito chacras principais, considerando tanto o sexual (ou genésico), que Leadbeater havia suprimido, quanto o esplênico, que Leadbeater havia promovido à categoria de principal, no lugar do sexual.

Dessa forma, todos os chacras mais conhecidos passaram a ser considerados em seu devido lugar e função.

f) CHACRAS, ESPIRITUALIDADE E MEDIUNIDADE

O estudo, o conhecimento e o trabalho com os chacras se reveste de importância especial para todos os médiuns que desejam aperfeiçoar sua prática mediúnica ou energética, por ser possível perceber, identificar, captar, transformar, emitir, irradiar e equilibrar energias apenas pela sua movimentação, aliada à elevação de sentimentos e pensamentos. Além disso, os chacras podem também facilitar, melhorar e intensificar, com segurança, o intercâmbio com o mundo espiritual, além de servir de radares energéticos naturais, capazes de captar variações de energia em diversas situações.

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Mesmo os chacras secundários têm um papel especial na prática mediúnica, já que em vários deles se fazem as ligações para o transe mediúnico, como os chacras dos ombros e da nuca, e outros atuam diretamente na transmissão dos passes, como os chacras das mãos.

4. PSICOSSOMA, CORPO ASTRAL OU PERISPÍRITO

a) DEFINIÇÃO E NOMENCLATURA O Dr. Di Bernardi diz:

“Quando as entidades espirituais se nos tornam visíveis, seja pela simples vidência mediúnica, seja pelo fenômeno da materialização ectoplasmática, observamos que elas possuem um corpo semelhante ao nosso corpo físico. Aliás, os Espíritos nos dizem que nós é que possuímos um corpo semelhante ao deles.

“No fenômeno da materialização, tão estudado pelo famoso físico inglês Willian Crookes e pelo prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia, Charles Richet, os Espíritos tornam‐se visíveis e palpáveis a todos os presentes à sessão de estudos, e são percebidos e tocados em seus corpos espirituais.

“Embora a essência espiritual não tenha forma, pois é o princípio inteligente, os Espíritos possuem um corpo espiritual anatomicamente definido e com uma fisiologia própria da dimensão extrafísica.

“O corpo dos Espíritos é também matéria, um tipo especial de matéria derivada do fluido cósmico universal”.

Wagner Borges, no livro já citado, diz que “o psicossoma pode ser definido como a contraparte extrafísica do corpo físico, ao qual se assemelha e com o qual coincide minuciosamente, parte por parte. É uma réplica exata do corpo físico em toda a sua estrutura”.

Zalmino Zimmermann, em seu livro PERISPÍRITO, explica:

“Perispírito (do grego peri , em torno, e do latim spiritus, alma, espírito), é o

envoltório sutil e perene da alma, que possibilita sua interação com os meios espiritual e físico.

“A palavra foi empregada pela primeira vez por Allan Kardec, no item 93 de O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Mais tarde, os Espíritos Instrutores, endossando a designação, passaram a empregá‐la regularmente. Tal denominação baseia‐se na forma com que se apresenta este complexo fluídico, envolvendo a alma.

“Outras denominações conhecidas referem‐se mais à sua natureza e funções. Assim, André Luiz, por Francisco Cândido Xavier, chama‐o de psicossoma e, também, corpo espiritual – lembrando, aliás, a designação de Paulo, em sua primeira epístola aos Coríntios (15: 44). Hoje os autores dão aos três termos – perispírito, corpo espiritual e psicossoma – o mesmo sentido.

“Embora os estudos sobre o perispírito tenham sido sistematizados só a partir de Kardec, tem sido ele percebido desde épocas imemoriais, recebendo as mais diversas denominações no curso do tempo”.

O psicossoma, perispírito, corpo astral, duplo astral, corpo fluídico, corpo espiritual, corpo sidéreo, aerossoma, mediador plástico, etc., é, portanto, o corpo com que

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nos manifestamos no plano espiritual ou astral, seja projetados durante o sono, seja libertos após a morte física. É também composto de uma variação do fluido cósmico universal, mas numa versão mais light , ou seja, numa constituição mais sutil, de densidade bem menor que a do corpo físico e menor também que a do duplo etérico.

Segundo o Espiritismo, é o perispírito que funciona como molde para a formação de cada novo corpo físico e é nele também que ficam gravadas todas as nossas experiências encarnatórias e também aquelas vividas entre uma encarnação e outra, como se fosse uma fita cassete ou um CD‐R (compact disc regravável). Vê‐se aqui, portanto, que o Espiritismo incorpora o duplo etérico ao perispírito, tratando tudo como uma única estrutura, quando, na verdade, são dois envoltórios diferentes do Espírito.

É com o perispírito que os encarnados se projetam durante o sono, com o cordão de prata, gerado no duplo etérico, fazendo a "ponte" entre os dois corpos nesse desprendimento parcial e temporário.

Outras correntes informam que o perispírito tem ainda os seus próprios centros de força, em correlação com os do duplo etérico, mas com funções mais sutis. É o que diz Edgard Armond, no livroPSIQUISMO E CROMOTERAPIA:

“Os centros de força (chacras) são núcleos de força psíquica e mental acumulados de existências anteriores. Quantos aos centros de força do corpo etéreo, estes se dissolvem com a morte do corpo físico; no entanto, os do perispírito são permanentes, acompanhando o Espírito em sua trajetória evolutiva até limites ignorados, mas enquanto necessitar manifestar em esferas de vibração fenomênica”.

Quando o corpo físico morre, o perispírito se desprende e, com ele, desprende‐se também a consciência que animava aquele corpo. Já o duplo etérico permanece com o corpo físico e se desintegra lentamente, num período que pode variar de algumas horas a vários anos após o desencarne.

b) CARACTERÍSTICAS

No livro EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS, André Luiz, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, nos traz uma excelente descrição do psicossoma, dizendo que se trata de uma “formação sutil, urdida em recursos dinâmicos, extremamente porosa e plástica, em cuja tessitura as células, noutra faixa vibratória, diante do sistema de permuta visceralmente renovado, distribuem‐se mais ou menos à feição das partículas coloides, com a respectiva carga elétrica, comportando‐se no espaço segundo a sua condição específica, e apresentando estados morfológicos conforme o campo mental a que se ajusta”.

Zalmino Zimmermann, no mesmo livro acima citado diz que “é lícito conceber‐se que o perispírito – ao menos para os Espíritos ligados à crosta terrestre – possa ser o resultado da aglutinação da energia cósmica matriz (fluido cósmico), adequada à natureza de nosso planeta, sobre um campo originado da própria extensão energética da alma (força espiritual), comportando‐se, depois dessa agregação, como uma estrutura de categoria eletromagnética (de ordem física) e formando o envoltório conhecido como o corpo da alma,

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necessário, insubstituível e perene, já de textura definida como material – embora tão sutil, que os Espíritos da Codificação usaram o termo semimaterial para qualificá‐la”.

E mais adiante, em nota de rodapé, acrescenta que “o campo perispirítico como um todo é, na verdade, o resultante de vários campos estruturadores, correspondentes, cada qual, a um determinado órgão. Sua integração conjunta responde pelo estado fisiológico geral”.

c) FUNÇÕES

Segundo Zalmino Zimmermann, as funções do psicossoma podem ser divididas em quatro tipos:

· Instrumental: ou seja, o psicossoma serve de instrumento ao Espírito no seu intercâmbio com os mundos espiritual e físico.

· Individualizadora – serve também para individualizar e identificar o Espírito, tornando‐o único e exclusivo.

· Organizadora – é responsável ainda pela organização do corpo físico no processo de reencarnação, servindo de modelo (aqui Zalmino incorpora o duplo etérico à estrutura do perispírito, exatamente como fez Kardec na Codificação).

· Sustentadora – funciona como captador e distribuidor de energia cósmica e vital, alimentando o corpo físico durante o período de encarnação.

d) PSICOSSOMA COMO IDENTIDADE ESPIRITUAL

Vejamos algumas informações trazidas pelo Dr. Di Bernardi:

“O corpo espiritual apresenta‐se moldável conforme as emoções mentais do Espírito. Cada Espírito apresenta seu perispírito com aspecto correspondente ao seu estado psíquico. A maior elevação intelecto‐moral vai determinar, como consequência, uma sutilização do próprio corpo espiritual.

“Em contrapartida, os Espíritos cujas vibrações mentais são inferiores determinam, inconscientemente, que seu corpo espiritual se apresente mais denso, opaco e obscurecido, não tendo a irradiação luminosa dos primeiros.

“Quanto mais primitiva for a entidade espiritual, mais escuros e opacos os tons das cores com que se apresenta. À medida que galga degraus mais elevados na escada do progresso, passa a emitir uma luminosidade. Pela postura mental adotada, decorrente de situações momentâneas, as vibrações se aceleram ou desaceleram, determinando modificações na estrutura do corpo espiritual, e todo o conjunto se altera”.

Trazendo em si todas as memórias e experiências do Espírito, mais as suas energias características, o perispírito ou psicossoma pode, portanto, ser também comparado a uma identidade espiritual, tanto para encarnados como para desencarnados, pois além de individualizar o Espírito, expõe suas características pessoais, morais, intelectuais, etc., exibindo também suas intenções, desejos, pensamentos, sentimentos, necessidades, etc., sob a forma de luz, vibração, cor, textura, densidade, etc.

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e) PSICOSSOMA E MEDIUNIDADE e) PSICOSSOMA E MEDIUNIDADE

Dadas as suas características de arquivo e registro de memórias e experiências, Dadas as suas características de arquivo e registro de memórias e experiências, mais as de

mais as de porta‐vozporta‐voz energético do Espírito, o psicossoma representa excelente recurso paraenergético do Espírito, o psicossoma representa excelente recurso para que os médiuns possam perceber e identificar melhor as entidades que se aproximam, que os médiuns possam perceber e identificar melhor as entidades que se aproximam, podendo também, com mais treino, perceber seus pensamentos, sentimentos e intenções, podendo também, com mais treino, perceber seus pensamentos, sentimentos e intenções, facilitando o processo de comunicação.

facilitando o processo de comunicação.

Além disso, o psicossoma é, na maioria das vezes, o elo de ligação entre médium e Além disso, o psicossoma é, na maioria das vezes, o elo de ligação entre médium e comunicante, por ser ele o que ambos têm em comum, mesmo estando em planos de comunicante, por ser ele o que ambos têm em comum, mesmo estando em planos de manifestação diferentes.

manifestação diferentes.

5.

5.

CORPO

CORPO

MENTAL

MENTAL

Segundo Wagner Borges, no livro

Segundo Wagner Borges, no livroVIAGEM ESPIRITUAL IIVIAGEM ESPIRITUAL II::

“Corpo mental é o veículo de manifestação pelo qual a consciência se manifesta “Corpo mental é o veículo de manifestação pelo qual a consciência se manifesta usando os atributos da inteligência (intelecto, intuição, memória, imaginação), etc., usando os atributos da inteligência (intelecto, intuição, memória, imaginação), etc., mente, corpo do pensamento.

mente, corpo do pensamento.

“(...) é o veículo através do qual a consciência se manifesta no plano mental. Em “(...) é o veículo através do qual a consciência se manifesta no plano mental. Em relação à nossa concepção material, este corpo é algo bastante diferente, pois está sujeito relação à nossa concepção material, este corpo é algo bastante diferente, pois está sujeito a leis diversas das quais estamos acostumados e sobre as quais pouco ou nada a leis diversas das quais estamos acostumados e sobre as quais pouco ou nada conhecemos. Considerando a partir de uma análise tridimensional, o corpo mental não é, conhecemos. Considerando a partir de uma análise tridimensional, o corpo mental não é, de modo algum, um corpo, nem subjetiva nem objetivamente, já que ele não está de modo algum, um corpo, nem subjetiva nem objetivamente, já que ele não está submetido à ação do tempo, do espaço e da forma. É um conglomerado de energias sutis, submetido à ação do tempo, do espaço e da forma. É um conglomerado de energias sutis, apresentando‐se como uma neblina ovalada de cor branca, dourada ou azul.

apresentando‐se como uma neblina ovalada de cor branca, dourada ou azul.

“Assim como o psicossoma interpenetra o corpo físico durante a vigília física, o “Assim como o psicossoma interpenetra o corpo físico durante a vigília física, o corpo mental

corpo mentalinterpenetrainterpenetrao psicossoma.o psicossoma.

“Da mesma forma que o psicossoma é considerado como o corpo dos desejos e “Da mesma forma que o psicossoma é considerado como o corpo dos desejos e das emoções, o corpo mental é considerado o corpo do intelecto e do sentimento das emoções, o corpo mental é considerado o corpo do intelecto e do sentimento elevado”.

elevado”.

É, portanto, no corpo mental que se encontra registrada a vida mental e intelectual É, portanto, no corpo mental que se encontra registrada a vida mental e intelectual do Espírito. De textura muito mais sutil que o psicossoma, é de difícil visualização, mesmo do Espírito. De textura muito mais sutil que o psicossoma, é de difícil visualização, mesmo para clarividentes com algum desenvolvimento.

para clarividentes com algum desenvolvimento.

O cordão que liga o psicossoma ao corpo mental, por analogia, é chamado de O cordão que liga o psicossoma ao corpo mental, por analogia, é chamado de cordão de ouro.

cordão de ouro.

6.

6.

PROJEÇÃO

PROJEÇÃO

DA

DA

CONSCIÊNCIA

CONSCIÊNCIA

OU

OU

VIAGEM

VIAGEM

ASTRAL

ASTRAL

a) DEFINIÇÃO a) DEFINIÇÃO

Projeção astral, viagem astral, experiência fora do corpo (EFC) ou

Projeção astral, viagem astral, experiência fora do corpo (EFC) ou projeção daprojeção da consciência

consciência é a capacidade que todo ser humano encarnado tem de projetar suaé a capacidade que todo ser humano encarnado tem de projetar sua consciência, seu Espírito, para fora do corpo físico, ou seja, de sair do corpo físico, enquanto consciência, seu Espírito, para fora do corpo físico, ou seja, de sair do corpo físico, enquanto

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este dorme, com o psicossoma, para atividades no plano astral. este dorme, com o psicossoma, para atividades no plano astral.

Não oferece qualquer perigo físico, espiritual ou psicológico, e acontece com todas Não oferece qualquer perigo físico, espiritual ou psicológico, e acontece com todas as pessoas encarnadas, todas as noites, embora a maioria não se lembre ou não tenha as pessoas encarnadas, todas as noites, embora a maioria não se lembre ou não tenha consciência do fenômeno.

consciência do fenômeno.

b) TIPOS BÁSICOS b) TIPOS BÁSICOS

As projeções podem ser: As projeções podem ser: ·

· Involuntárias ou voluntáriasInvoluntárias ou voluntárias ·

· Conscientes, semiconscientes ou inconscientesConscientes, semiconscientes ou inconscientes ·

· Assistidas ou não assistidasAssistidas ou não assistidas ·

· Espontâneas ou provocadasEspontâneas ou provocadas

c) PRINCIPAIS SINTOMAS PROJETIVOS c) PRINCIPAIS SINTOMAS PROJETIVOS

Os sintomas mais comuns de projeção astral são: Os sintomas mais comuns de projeção astral são: ·

· Sensação de estufamento, chamadoSensação de estufamento, chamado ballonement ballonement  ·

· Paralisia física, chamada catalepsia projetivaParalisia física, chamada catalepsia projetiva ·

· Sensação de cair ou escorregar de repente durante o cochilo inicial ou final doSensação de cair ou escorregar de repente durante o cochilo inicial ou final do sono

sono ·

· Sensação de intensa corrente elétrica percorrendo o corpo, chamado estadoSensação de intensa corrente elétrica percorrendo o corpo, chamado estado vibracional (EV)

vibracional (EV) ·

· Estalos ou apitos dentro da cabeça, chamados ruídos intracranianosEstalos ou apitos dentro da cabeça, chamados ruídos intracranianos

d)

d) PROJEÇÃO E ESPPROJEÇÃO E ESPIRITUIRITUALIDADEALIDADE

Quando bem estudada e praticada de forma séria, a projeção da consciência é um Quando bem estudada e praticada de forma séria, a projeção da consciência é um dos fenômenos que melhor atesta a existência de vida após a morte, Espíritos, etc. dos fenômenos que melhor atesta a existência de vida após a morte, Espíritos, etc. Permitindo que a consciência encarnada

Permitindo que a consciência encarnada passeiepasseie pelo mundo espiritual, ou mundo dospelo mundo espiritual, ou mundo dos desencarnados, a projeção propicia meios para que se estude e observe a vida espiritual desencarnados, a projeção propicia meios para que se estude e observe a vida espiritual inin loco

loco, além de permitir o intercâmbio entre as duas dimensões, sem a necessidade de um, além de permitir o intercâmbio entre as duas dimensões, sem a necessidade de um médium propriamente dito.

médium propriamente dito.

e) PROJEÇÃO E DESDOBRAMENTO e) PROJEÇÃO E DESDOBRAMENTO

Uma das grandes discussões em relação à projeção astral é o uso do termo Uma das grandes discussões em relação à projeção astral é o uso do termo desdobramento para designar o mesmo fenômeno. Alguns consideram o termo inadequado, desdobramento para designar o mesmo fenômeno. Alguns consideram o termo inadequado,   já que não há desdobramento da consciência, ou seja, a consciência não se divide, mas   já que não há desdobramento da consciência, ou seja, a consciência não se divide, mas

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permanece íntegra no psicossoma, ficando o corpo físico apenas vegetando, adormecido. permanece íntegra no psicossoma, ficando o corpo físico apenas vegetando, adormecido. Outros, no entanto, referem‐se a um desdobramento de corpos, uma vez que o corpo físico Outros, no entanto, referem‐se a um desdobramento de corpos, uma vez que o corpo físico se separa do corpo espiritual durante o fenômeno. Outros ainda admitem o desdobramento se separa do corpo espiritual durante o fenômeno. Outros ainda admitem o desdobramento da consciência, em condições muito especiais, de modo que o corpo físico permanece da consciência, em condições muito especiais, de modo que o corpo físico permanece realizando tarefas normais, enquanto o Espírito se afasta com o psicossoma, para outras realizando tarefas normais, enquanto o Espírito se afasta com o psicossoma, para outras atividades. Neste caso, o corpo físico não adormece de fato, mas funciona como um robô, atividades. Neste caso, o corpo físico não adormece de fato, mas funciona como um robô, comandado à distância por uma pequena parte da consciência, sediada no psicossoma.

comandado à distância por uma pequena parte da consciência, sediada no psicossoma.

Usado para designar o desprendimento do Espírito do médium de seu corpo físico, Usado para designar o desprendimento do Espírito do médium de seu corpo físico, o termo

o termo desdobramentodesdobramento é muito comum entre os espíritas, muito embora seja usado paraé muito comum entre os espíritas, muito embora seja usado para designar fenômeno ligeiramente diferente.

designar fenômeno ligeiramente diferente.

Para os espíritas, o desdobramento é o fenômeno que ocorre durante o trabalho Para os espíritas, o desdobramento é o fenômeno que ocorre durante o trabalho ou reunião mediúnica, em que o Espírito do médium, de fora de seu corpo físico, pode ver e ou reunião mediúnica, em que o Espírito do médium, de fora de seu corpo físico, pode ver e interagir com o mundo espiritual e até mesmo se ausentar do local onde este está, em busca interagir com o mundo espiritual e até mesmo se ausentar do local onde este está, em busca de informações importantes para o trabalho que realiza.

de informações importantes para o trabalho que realiza.

Também aqui há alguma divergência, já que este fenômeno pode não ser Também aqui há alguma divergência, já que este fenômeno pode não ser necessariamente um desdobramento ou projeção astral propriamente ditos, mas uma necessariamente um desdobramento ou projeção astral propriamente ditos, mas uma clarividência especial, a distância, que permite ao médium enxergar coisas diretamente com clarividência especial, a distância, que permite ao médium enxergar coisas diretamente com o perispírito, sem usar o corpo físico ou qualquer de suas capacidades psíquicas, ou usando o perispírito, sem usar o corpo físico ou qualquer de suas capacidades psíquicas, ou usando recursos energéticos fornecidos pelos amparadores e Espíritos que auxiliam no trabalho. recursos energéticos fornecidos pelos amparadores e Espíritos que auxiliam no trabalho.

Para arrematar, vejamos o que diz Ricardo Di Bernardi sobre o assunto: Para arrematar, vejamos o que diz Ricardo Di Bernardi sobre o assunto:

“Para os mais puristas, que não é meu caso, dir‐se‐ia:

“Para os mais puristas, que não é meu caso, dir‐se‐ia: desprendimentodesprendimento ouou desdobramento

desdobramento. Há quem considere desdobramento como menos intenso ou menos. Há quem considere desdobramento como menos intenso ou menos

expressivo do que desprendimento. André Luiz veio nos trazer, com outros autores expressivo do que desprendimento. André Luiz veio nos trazer, com outros autores espirituais, a informação de outros corpos: corpo etérico, astral e mental. Como este espirituais, a informação de outros corpos: corpo etérico, astral e mental. Como este conhecimento ainda não era da época de Kardec, não havia a denominação astral. Como conhecimento ainda não era da época de Kardec, não havia a denominação astral. Como espírita convicto, militante, estudioso, presidente da Associação Médica Espírita de SC, espírita convicto, militante, estudioso, presidente da Associação Médica Espírita de SC, não tenho preconceitos e uso, com naturalidade, todos os termos mencionados, pois são não tenho preconceitos e uso, com naturalidade, todos os termos mencionados, pois são corretos e válidos”.

corretos e válidos”.

f) PROJEÇÃO E MEDIUNIDADE f) PROJEÇÃO E MEDIUNIDADE

Sendo um fenômeno que permite ao ser encarnado conhecer, observar e estudar o Sendo um fenômeno que permite ao ser encarnado conhecer, observar e estudar o mundo espiritual pessoalmente, a projeção astral representa um excelente recurso para que mundo espiritual pessoalmente, a projeção astral representa um excelente recurso para que os médiuns busquem informações, façam cursos, encontrem instrutores desencarnados, os médiuns busquem informações, façam cursos, encontrem instrutores desencarnados, sejam treinados, aprendam técnicas, estudem fenômenos e conheçam métodos e processos sejam treinados, aprendam técnicas, estudem fenômenos e conheçam métodos e processos de trabalho, etc., no mundo espiritual, recebendo instruções e informações que lhes de trabalho, etc., no mundo espiritual, recebendo instruções e informações que lhes permitam aperfeiçoar sua mediunidade aqui no plano físico.

permitam aperfeiçoar sua mediunidade aqui no plano físico.

Além disso, quando projetados, nossa visão se amplia e nossa sensibilidade Além disso, quando projetados, nossa visão se amplia e nossa sensibilidade aumenta, de modo que podemos entender melhor fatos e situações que, no mundo aumenta, de modo que podemos entender melhor fatos e situações que, no mundo material, fogem à nossa compreensão. De posse desse conhecimento, encontramos material, fogem à nossa compreensão. De posse desse conhecimento, encontramos soluções e alternativas para problemas que, na vigília, nos parecem insolúveis ou soluções e alternativas para problemas que, na vigília, nos parecem insolúveis ou incompreensíveis.

Referências

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