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FLUIDOTERAPIA: EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS

No documento Curso de Mediunidade (páginas 163-168)

Lendas ou Fatos?

5. FLUIDOTERAPIA: EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS

(Trabalho apresentado por José Lucas da Associação Cultural Espírita, em Caldas da Rainha, Portugal, no 2º Congresso Espírita Mundial, Lisboa, 1998)

Parte I

Muito se fala de Espiritismo, mas muito pouco se conhece desta doutrina. Iremos hoje iniciar um conjunto de artigos que abordarão experiências científicas que comprovam algumas das teses que o Espiritismo advoga.

“Fui à casa espírita e tomei um passe" ou “Fui centro espírita e bebi um pouco de água fluidificada que me auxiliou no problema X”, são algumas das afirmações que por vezes ouvimos de quem frequenta uma instituição espírita. Outros perguntam com muita propriedade: “Mas o que é isso do passe ou da água fluidificada, isto é, o que é a fluidoterapia?”

No meio espírita existe um termo que é muito comum: a fluidoterapia, isto é, a capacidade de, através da doação de fluidos (energias), interferir positivamente na saúde das pessoas, seja através do passe espírita ou através da fluidificação da água.

Pensamos, pois, que seria bem útil que todos nós tivéssemos conhecimento das descobertas científicas efetuadas em torno da fluidoterapia, para que assim pudéssemos mais eficazmente passar esta ideia às pessoas que recorrem à casa espírita, dando‐lhe a ideia que a fluidoterapia encerra: uma prática séria, baseada no amor, nada supersticiosa, nada ritualística e com fundamento científico.

O passe espírita é uma transfusão de energias psíquicas e espirituais que alteram o campo celular. Não é uma técnica. É um ato de amor. Não foi inventado pelo Espiritismo, mas foi estudado por ele. Jesus utilizava‐o.

Quando duas mentes se sintonizam, uma passivamente e outra ativamente, estabelece‐se, entre ambas, uma corrente mental, cujo efeito é o de plasmar condições pelas quais o ativo exerce influência sobre o passivo. A esse fenômeno denominamos

magnetização. Assim, magnetismo é o processo pelo qual o homem, emitindo energia do seu perispírito (corpo espiritual), age sobre outro homem, bem como sobre todos os corpos animados ou inanimados. Temos, portanto, que o passe é uma transfusão de energia do passista e/ou Espírito para o paciente.

No passe, a mente reanimada reergue a vida microscópica (celular). O passe tornou‐se popular pela sua eficácia. O paciente assimila os recursos vitais, retendo‐os na sua constituição psicossomática, através das várias funções do sangue.

Podemos dizer que o passe atua diretamente sobre o corpo espiritual de três formas diferentes: como revitalizador, compondo as energias perdidas; dispersando fluidos negativos contraídos; e auxiliando na cura das enfermidades, a partir do reequilíbrio do corpo espiritual.

A água cobre dois terços da superfície da Terra e representa cerca de 70% das moléculas que constituem o corpo humano.

A água magnetizada nas casas espíritas contribui para uma melhoria da saúde física e psíquica de quem necessita. Nada mais é que a água normal, acrescida de fluidos curadores. Estes fluidos são introduzidos pelos espíritos amigos, bem como pelo passista.

São fluidos de boa qualidade. A quantidade da água não é importante, basta um pouco. A qualidade dos fluidos, essa sim, é importante. Os fluidos agem sobre a água, modificando‐ lhe as propriedades.

“A água é extremamente sensível a muitos tipos de radiações. O cientista americano de pesquisas industriais Robert N. Miller e o físico Prof. Philip B. Reinhart  inventaram quatro instrumentos independentes, para demonstrar que um pouco de energia emanada das mãos de um curador pode dar início a uma alteração da ligação molecular  entre o hidrogênio e o oxigênio das moléculas de água” (AS CURAS PARANORMAIS, George

Meek, Ed. Pensamento, 1995).

“Considerando que o corpo é composto de água na sua maior parte, e desde que descobrimos que a água é extraordinariamente sensível às irradiações de um amplo espectro de energias; considerando, ainda, que estamos aumentando a nossa possibilidade   para detectar e medir instrumentalmente o fluxo de várias energias que emanam do corpo

do curador, podemos enxergar as inferências disso como sendo de grande projeção” (idem).

Modernamente, podemos encontrar vários estudos de caráter científico, que vêm comprovar as teses espíritas em torno do passe e da fluidificação da água, dando, portanto, uma base de aceitação bem maior, principalmente junto daqueles que desconhecem o Espiritismo.

Parte II

A prática do Espiritismo tem uma componente científica. Agora, são os cientistas não espíritas que o vêm comprovar. Vamos continuar com experiências científicas que provam a eficácia da fluidoterapia, prática comum nas associações espíritas, que engloba o passe espírita (transmissão do magnetismo humano mais energias espirituais para a pessoa necessitada), e a água fluidificada por essas mesmas energias.

O Dr. Bernard Grad, bioquímico e pesquisador de geriatria no Allen Memorial Institute da Universidade de McGill, em Montreal, no Canadá, fez experiências muito interessantes na década de 1960. O trabalho do Dr. Grad a respeito da cura pelo toque das mãos foi reconhecido e ele recebeu um prêmio da Fundação CIBA, uma fundação científica fundada por um grande laboratório farmacêutico. Ele efetuou experiências com sementes de cevada, com ratos e a análise da estrutura molecular da água.

Nas suas experiências com sementes de cevada, Grad fez o seguinte:

§ Substituiu humanos por plantas e animais, para evitar o efeito placebo;

§ Colocou sementes de cevada de molho em água salgada (retarda o

crescimento), com objetivo de criar plantas doentes;

§ Pediu a um curador psíquico (um passista), que fizesse imposição das mãos

sobre a água salgada (água tratada), num recipiente, que seria usada para a germinação das sementes;

§ As sementes foram divididas e colocadas em água salgada tratada pelo

passista e não tratada.

§ Foram colocadas, em seguida, numa estufa, onde o processo de germinação e

crescimento foi acompanhado;

§ Bernard Grad verificou que as sementes submetidas à água tratada pelo

passista germinavam com maior frequência do que as outras;

§ Depois de germinadas, as sementes foram colocadas em potes e mantidas em

§ Após várias semanas, e de acordo com uma análise estatística, as plantas

regadas com a água tratada eram mais altas e tinham um maior conteúdo de clorofila. (MEDICINA VIBRACIONAL, Ed. Cultrix, Richard Gerber, 1997).

§ Bernard Grad efetuou outra experiência muito interessante:

§ Ele lembrou‐se de dar a água para pacientes psiquiátricos segurarem. Essa

mesma água foi depois usada para tratar as sementes de cevada. A água energizada pelos pacientes que estavam seriamente deprimidos, produziu um efeito inverso ao da água tratada pelo passista: ela diminuiu a taxa de crescimento das plantinhas novas (Jeanne P. Rindge in AS CURAS PARANORMAIS, George W. Meek, Ed. Pensamento, 1995).

Ainda numa outra experiência:

“(...) Grad analisou a água quimicamente para verificar se a energização (através do passe pela imposição das mãos), havia provocado alguma alteração física mensurável. Análises por espectroscopia de infravermelho revelaram a ocorrência de   significativas alterações na água tratada pelo passista... o ângulo de ligação atômica da

água havia sido ligeiramente alterado... bem como diminuição na intensidade das ligações   por pontes de hidrogênio entre as moléculas de água... e significativa diminuição na tensão  superficial ” (Gerber, 1997).

Bernard Grad efectuou ainda experiências com ratos. Numa delas:

§ Produziu a doença do bócio em ratos e separou‐os em dois grupos.

§ Contatou um famoso curador, o Coronel do Exército Húngaro, aposentado,

Oskar Stabany, que pegava nos ratos durante 15 minutos de cada vez, durante 40 dias.

§ Embora todos os animais apresentassem um aumento da tiroide, os ratos   pertencentes ao grupo tratado pelo curador apresentavam uma proporção  significativamente mais baixa de casos de bócio” (Gerber, 1977).

Numa outra experiência, Grad pegou:

§ 48 ratos que foram submetidos a uma pequena cirurgia e separados em 3

grupos.

§ Um dos grupos foi tratado pelo curador (passista).

“Nos ratos pertencentes ao grupo tratado pelo curador, o processo de cicatrização das feridas era significativamente mais rápido” (Gerber, 1997).

Estes estudos foram comprovados pelos Drs. Remi J. Cadoret e G. I. Paul, na Universidade de Manitoba, em condições de rigoroso critério, que concluíram: “os ratos tratados por pessoas dotadas de poderes curativos apresentaram uma velocidade de cicatrização significativamente maior ” (Gerber, 1997).

Parte III

A Drª Dolores Krieger, doutora em Filosofia, prof. de Enfermagem na Universidade de Nova Iorque “(...) teve oportunidade de observar o desempenho do Coronel Stabany durante várias semanas de cada verão, numa clínica (provisória) de cura. Ela ficou impressionada com a quantidade de pessoas, cuja saúde melhorava, inclusive casos dados como perdidos pela medicina” (AS CURAS PARANORMAIS‐ Pensamento, 1995).

Assim sendo, ela decidiu investigar. Utilizou um grupo de vários doentes e solicitou o apoio do Coronel Stabany e da Dr.ª Otelia Bengssten, médicabem como da Sra.

Dora Kunz, vidente. Um grupo recebeu tratamento direto, por imposição das mãos. A Dr.ª Krieger mediu os níveis de hemoglobina, antes e depois do passe magnético (imposição das mãos) efetuado pelo Coronel Stabany, e “constatou a ocorrência de aumentos   significativos nos níveis de hemoglobina dos pacientes do grupo que recebeu o passe” 

(MEDICINA VIBRACIONAL,São Paulo: Cultrix).

“A tendência para a energia curativa elevar os níveis de hemoglobina era tão   forte, que pacientes cancerosos submetidos à cura, por imposição das mãos, apresentaram

ocasionalmente elevações nos níveis de hemoglobina, apesar de estarem se tratando com quimioterapia” (Gerber, cap. VIII, 1997). “Foi demonstrado que as elevações nos níveis   sanguíneos de hemoglobina indicavam, com segurança, a ocorrência de verdadeiras

alterações bioenergéticas e fisiológicas, produzidas pela aplicação das energias curativas”

(Gerber, cap. VIII, 1997).

Mas não foi somente esta cientista que pôde comprovar a ação eficaz da fluidoterapia através do passe magnético (imposição das mãos). Uma outra cientista decidiu investigar outras áreas. A Dr.ª Justa Smith, freira franciscana, bioquímica e enzimologista, recebeu o título de doutora em pesquisa original sobre os efeitos dos campos magnéticos na atividade da enzima. Em 1967 era presidente do Departamento de Ciências Naturais, num colégio particular em Rosary Hill, Buffalo, USA.

Ela pensou da seguinte maneira: as enzimas são os catalisadores do sistema metabólico. Qualquer cura, ou doença, primeiramente, deve ativar o sistema enzimático. E raciocinou que se os campos magnéticos podiam aumentar a atividade da enzima tripsina digestiva – o que ocorria na sua pesquisa – e se a luz ultravioleta podia diminuir a atividade – o que ocorria na sua pesquisa – então qual o efeito sobre a mesma enzima que poderia ocorrer na imposição de mãos – se é que havia? E decidiu descobrir.

“A Dr.ª Smith propôs, inicialmente, comparar os efeitos da imposição de mãos do Coronel Stabany sobre a enzima tripsina, com os efeitos do campo magnético sobre a mesma enzima, bem como sobre os controles. Para fazer isso, preparou soluções de tripsina, as quais foram depois divididas em quatro frascos de vidro... Um deles foi tratado pelo Coronel Stabany, que simplesmente colocou as suas mãos ao redor do frasco tapado, durante um espaço máximo de 75 minutos. O segundo ficou exposto à luz ultravioleta no comprimento de onda mais prejudicial para a proteína (o Dr. Bernard Grad sugerira que a enzima se tornasse doente, a fim de demonstrar a evidência da cura). Um terceiro frasco foi exposto a um campo magnético elevado (8.000 a 13.000 gauss), com acréscimos horários de até 3 horas. O quarto, não tratado, era o controle. Os resultados de um mês de estudo demonstraram que a energia ou força proveniente das mãos do Coronel Stabany ativavam as enzimas, quantitativa e qualitativamente, comparáveis à atividade originada por um campo magnético de 8.000 a 13.000gauss. Isso representa uma atividade muito   significativa, considerando que vivemos num campo magnético médio com cerca de

0,5gauss. Os efeitos nas enzimas danificadas (expostas à luz ultravioleta), foram essencialmente os mesmos. Os resultados... indicam que algum tipo de energia foi canalizada pelas mãos do Coronel Stabany, sendo suficiente para ativar as enzimas em um  grau significativo.” (Meek, cap. 13, 1995).

Parte IV

A Drª Thelma Moss, Ph. D., psicóloga, diretora de pesquisa no Center for the Health Sciences, The Neuropsychiatric Institute, na Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), fez inúmeras experiências, muitas delas relatadas no seu livro O CORPO ELÉTRICO. Dentre elas, é interessante nos referirmos às experiências efetuadas com a curadora Olga Worral.

A Drª Thelma Moss fez uma fotografia Kirlian (fotografia que capta o campo energético que envolve o corpo humano), da mão da Srª Olga Worral, em estado normal e fez uma outra da mesma mão da Srª Worral, mas em estado de transe, enviando energias para uma pessoa necessitada. Nessa fotografia aparece nitidamente algo saindo da ponta dos dedos de Olga Worral, podendo evidenciar a emissão de energia das suas mãos.

Thelma Moss fez ainda experiências com Uri Geller (mundialmente conhecido por conseguir fazer funcionar relógios avariados, mesmo à distância), demonstrando igualmente a saída de uma energia dos seus dedos, quando em concentração. (Moss, T. ‐O CORPO ELÉTRICO, tradução Sônia Régis, Cultrix, 1993).

Vejamos ainda um outro caso curioso.

O Dr. Hans Engel, doutor em Medicina, médico paranormal, era um renomado médico do corpo clínico da Escola de Medicina da UCLA e diretor dum famoso hospital e da Academia de Clínica Familiar de Los Angeles. Um homem com referências impecáveis.

Apercebeu‐se, um dia, ao colocar a mão na testa da mulher (que tinha fortes dores de cabeça), de intenso frio na mão, perguntando à esposa se era ali que doía. Quando o frio desapareceu, a esposa informou que a dor desaparecera. Depois de muitos anos em que se apercebia do mesmo, efetuou experiências científicas com a Dr.ª Thelma Moss, tratando de uma grande variedade de pacientes que lhe eram enviados por médicos, geralmente como último recurso, após remédios, cirurgia, e mesmo a acupuntura e a hipnose terem falhado. Os seus maiores êxitos eram com doentes portadores de dores intoleráveis e persistentes. Do total, 15% não reagiram de forma nenhuma; outros 15% tiveram completa remissão e recuperação; 70% variaram entre melhoras leves ou acentuadas.

Quando impunha as mãos sentia um enorme frio nas mesmas e os pacientes sentiam um calor por vezes incômodo. No entanto, eram frio e calor que não eram mensuráveis pelos equipamentos.

Estas características e êxitos tornaram‐no notícia, o que lhe valeu ter sido chamado a depor perante comissões, na universidade, obrigado a pedir a demissão da UCLA, continuando com as suas pesquisas e a exercer na sua clínica. (Moss, cap. 10, 1993).

Um outro investigador conta‐nos ainda fatos muito interessantes.

O Engº Hernani Guimarães Andrade, presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP), cientista, escritor, conferencista, com 8 monografias e 12 livros publicados, relata casos muito interessantes no artigo “Água Fluída”, publicado no jornal Folha Espírita n.º 233, de agosto de 1993, em São Paulo, Brasil.

Diz ele que o “O Dr. Edward G. Brame, doutor em espectroscopia, da Dupont  Corporation, em Wilmington, Delaware, E. U. A., fez extensas pesquisas espectroscópicas com amostras de água destilada submetida a médiuns curadores, durante dois anos. Com a máxima cautela científica, o Dr. Brame concluiu que a água destilada, submetida à influência do magnetizador humano, apresenta mudanças moleculares. A duração dessas mudanças moleculares observadas após a influência do médium curador é   surpreendentemente longa: cerca de 120 dias, ou seja, 4 meses!” .

Diz‐nos ainda que“O Dr. Brame... colocou frascos com água pura, no meio de um  grupo de pessoas que se dispuseram a fazer uma concentração, visando magnetizar a água neles contida. Não foi feita imposição das mãos; nem os frascos e nem a água foram tocados   pelas mãos das pessoas componentes do grupo. Houve apenas a concentração, nada mais.

Os resultados mostraram-se os mesmos: houve alterações moleculares na água assim tratada” (Andrade, Folha Espírita, agosto, 1993).

Estas últimas considerações levam‐nos a entender a importância do passe espírita e da água magnetizada, no auxílio aos enfermos da mente e do corpo, bem como

da inocuidade dos movimentos que alguns passistas fazem em volta do corpo do doente, bastando, pois e apenas, o direcionamento mental das energias, tal como nos ensina o Espiritismo, e se referiu também o filósofo e escritor José Herculano Pires.

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