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126

FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA, MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE MICROCOMPUTADORES

Fundamentos de Informática,

Montagem e Manutenção

de Microcomputadores

5E

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Editora

Aline Palhares

Desenvolvimento de conteúdo, mediação pedagógica e design gráfico

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respondendo solidariamente as empresas responsáveis pela produção de cópias.

5ª Edição - Janeiro/2006

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Índice

Apresentação... 8 Lição.1.–.Um.Pouco.da.História.da.Computação Introdução... 11 1..A.Necessidade.de.Calcular... 11 2..Evolução.Tecnológica.dos.Computadores... 12 2.1.Primeira.Geração... 12 2.2.Segunda.Geração... 13 2.3.Terceira.Geração... 13 2.4.Quarta.Geração... 13 2.5.Quinta.Geração... 13 3..A.Computação.Hoje.e.no.Futuro... 15 Exercícios.Propostos... 16 Lição.2.–.Sistema.Computacional Introdução... 17 1..Elementos.de.um.Sistema.Computacional... 17 2..A.Interdependência.dos.Elementos... 18 Exercícios.Propostos... 19 Lição.3.–.Conceito.de.Bit.e.Byte Introdução... 21 1..Bit... 21 2..Byte... 21 3..Computadores.de.8,.16.e.32.Bits... 22 Exercícios.Propostos... 23 Lição.4.–.Hardware Introdução... 25 1..Configuração.do.Micro... 25 2..Periféricos.de.Entrada.de.Dados... 25 2.1.Teclado... 26 2.2.Mouse... 26 2.3.Scanner... 27

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126/6 ○ ○ ○ ○ ○ 3. Placas ... 27 3.1 Placa-Mãe ou Motherboard ... 27 3.2 Placa de Vídeo ... 28 3.3 Placa de Som ... 28 3.4 Modem ... 28 4. Processador ... 29 5. Memória ... 30 5.1 Memória RAM ... 30 5.2 Memória ROM ... 31 5.3 Memórias Auxiliares ... 31 6. Unidades de Disco ... 31 6.1 HD ou Disco Rígido ... 31 6.2 Drive de Disquete ... 31 6.3 Drive de CD-ROM ... 31 6.4 Drive de CD-R e CD-RW ... 32 6.5 Drive de DVD-ROM ... 32

7. Periféricos de Saída de Dados ... 32

7.1 Monitores de Vídeo ... 32

7.2 Impressoras ... 34

Exercícios Propostos ... 36

Lição 5 – Montagem de Microcomputadores Introdução ... 39

1. Gabinete ... 39

2. Placa-mãe ... 40

3. Encaixando o Processador na Placa-mãe ... 40

3.1 Encaixe do Processador PGA ... 40

3.2 Encaixe do Cooler no Processador de Cartucho ... 41

4. Ligação do Cooler na Placa-mãe ... 43

5. Encaixe da Placa-mãe na Bandeja do Gabinete ... 43

6. Encaixe da Bandeja no Gabinete ... 44

7. Ligação das Placas ... 44

7.1 Placa-mãe On Board ... 44

7.2 Placa-mãe Off Board ... 45

8. Encaixe das Memórias ... 46

9. Instalação do CD-ROM ... 47

9.1 Ligação do Cabo de Som na Placa-mãe ... 48

9.2 Ligação do Cabo de Som ao CD-ROM ... 48

10. Instalação das Unidades de Disco ... 48

10.1 HD ... 48

10.2 Drive de Disquete de 3½” ... 49

11. Ligação da Fonte ... 49

11.1 Fonte AT ... 49

11.2 Fonte ATX ... 50

11.3 Outras Ligações da Fonte ... 50

12. Indicações Finais ... 51

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○ ○ ○ ○ ○ Introdução ... 53 1. BIOS ... 53 2. SETUP ... 53 3. Sistema Operacional ... 54 3.1 Conceito de Software ... 54 3.2 O Sistema Operacional ... 54 Exercícios Propostos ... 56

Lição 7 – Formatação de um Hard-Disk Introdução ... 57

1. Preparação do HD ... 57

1.1 Criando a Partição Primária ... 57

1.2 Formatando o HD ... 58

2. Instalação do Windows ... 58

Exercícios Propostos ... 61

Lição 8 – Instalação dos Drivers Introdução ... 63

1. Instalação dos Drivers ... 63

2. Configuração do Vídeo ... 69

Exercícios Propostos ... 72

Lição 9 – Introdução à Rede de Computadores Introdução ... 73

1. Teleprocessamento, Telecomunicação, Teleinformática ... 73

2. Redes a Distância (WAN) ... 73

3. Redes Locais ... 75

4. Velocidade de Transmissão ... 75

5. Alguns Conceitos Utilizados ... 75

6. Arquitetura das Redes Locais ... 75

6.1 Topologias Básicas ... 75

6.2 Modos de Transmissão ... 77

7. Protocolos de Rede ... 78

8. Componentes de Hardware ... 79

8.1 Rede Local (LAN) ... 79

8.2 Rede a Distância (WAN) ... 80

Exercícios Propostos ... 81

Respostas dos Exercícios Propostos ... 83

Bibliografia ... 86

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Apresentação

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A informática causou uma verdadeira revolução no sistema de co-municação e de administração no mundo todo. Hoje, a informática é uma importante aliada em qualquer atividade profissional, agilizando processos e documentos e proporcionando facilidades no dia-a-dia pessoal e empresarial.

As primeiras experiências com a informática no Brasil datam da década de 70, com computadores de grande porte, somente utilizados por grandes empresas. O sistema de informática era usado para banco de dados (relatórios, cartas, cadastro de clientes) e planilhas simples (tabelas de cálculos).

A década de 80 registra a primeira grande mudança na informática, quando, nos Estados Unidos, foi lançado o computador de pequeno por-te para uso pessoal, mais conhecido como PC (Personal Compupor-ter) ou microcomputador, pela pioneira no setor, a IBM. Foi um avanço tecno-lógico no equipamento, embora todo o sistema de operações (programas) tivesse linguagem semelhante à dos computadores de grande porte.

Várias empresas surgiram neste período, fabricando programas cada vez mais avançados e específicos para cada atividade empresarial.

Foi a partir de 1985 que outra gigante do setor americano, a

Micro-soft, lançou um programa para o computador PC, capaz de gerenciar

várias tarefas ao mesmo tempo, como por exemplo processar textos, elaborar tabelas e gráficos, ilustrar, agendar, gerenciar bancos de dados, entre outras atividades, denominado Windows. Um programa capaz de substituir vários equipamentos que normalmente ocupam muito lugar na mesa de escritório, como a máquina de escrever, máquina de calcular, agenda, arquivo, etc.

O Windows introduziu o conceito de “janelas”, onde cada programa, para ser utilizado, possui uma janela que deve ser aberta.

No Brasil, esta tecnologia esteve disponível a partir de 1990, com a abertura das importações. Em menos de 10 anos o mercado nacio-nal avançou quase duas décadas em tecnologia, recuperando o tempo perdido, tendo em vista que a indústria nacional de informática estava limitada às restrições do governo (reserva de mercado).

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A informática, atualmente, está disponível para uso pessoal ou profissional. Qualquer empresa depende da informática para agili-zar seu atendimento aos clientes e administrar melhor o dia-a-dia. Tarefas administrativas como gerenciamento financeiro, contabili-dade, controle de estoque, relatório de vendas, documentação em geral, contas a pagar e a receber, distribuição e entrega,

telemarke-ting, folha de pagamento de funcionários, entre outras, necessitam

da informática para garantir agilidade e produtividade.

Outra grande transformação no mercado de informática foi a criação da “internet”, sistema através do qual as pessoas podem comunicar-se mundialmente, por meio de uma conexão entre o computador e uma linha telefônica, via satélite ou rádio.

À medida que os equipamentos ou os programas avançam tec-nologicamente, uma infinidade de produtos e serviços nascem pa-ralelamente para dar suporte e melhorar o desempenho de utilização do computador. Por isso, a informática tem uma lingua-gem própria, com palavras novas e conceitos bem definidos.

Neste fascículo você irá se familiarizar com esta fantástica máquina – o microcomputador -, conhecer os fundamentos da com-putação e os principais programas para usar no seu dia-a-dia pro-fissional.

Bom estudo!

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Um Pouco de

História da Computação

Introdução

É importante conhecer o processo de evolução tecnológica dos equipamentos de informática para que possamos lidar com os diversos recursos e utilidades de uma máquina. Mas, mais que isso, estar informado a respeito dessa evolução torna o profissional apto a compreender o raciocínio humano que concebeu o que hoje consideramos uma máquina indispensável. O objetivo desta lição é explicar as várias gerações de desen-volvimento do computador, bem como suas características.

1. A Necessidade de Calcular

Já na Antigüidade, o homem começou a perceber a necessida-de de realizar cálculos quando, ao sair com os seus animais para o pasto, quis verificar se retornava com a mesma quantidade de animais. Naquela época, para calcular, os homens comparavam seu rebanho com a quantidade de pedras.

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Mas o mundo evoluiu, e o homem passou a precisar, cada vez mais, de máquinas que o ajudassem a calcular. Assim, surgiram diversos instrumentos que auxiliavam a realização de cálculos. Veja alguns deles:

2. Evolução Tecnológica dos Computadores

Para efeitos de exposição de seu histórico, o desenvolvimento dos computadores foi dividido em gerações, sendo que cada ge-ração é caracterizada por um avanço significativo na tecnologia aplicada. 2.1 Primeira Geração Caracterizada pelo uso de válvulas na composição eletrônica de um computador, a primeira geração vai de 1946 até 1958.

3.600 a.C.

MODELO NOME DA MÁQUINA SURGIMENTO

Séc XVII

1875

Máquina adicionadora

de Burroughs

Ábaco

Régua de cálculo

Calculadora de

Baldwin

1890

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A entrada de dados era feita por fita per-furada e o uso dos computadores era voltado para problemas técnicos e científicos com cálculos de natureza matemática.

2.2 Segunda Geração

Caracterizada pelo uso de transistores, essa geração vai de 1958 até 1964.

A entrada de dados era feita por cartões perfurados e, na mesma época, foram intro-duzidos os leitores de caracteres ópticos e magnéticos. Eram utilizados também os dis-cos magnétidis-cos do tipo removível, flexibilizan-do a capacidade de armazenamento de daflexibilizan-dos. As memórias de tambores magnéticos foram substituídas pelas de núcleo de ferri-te. Durante esta 2ª geração se iniciam o de-senvolvimento e a aplicação de linguagem simbólica (Algol, Fortran e COBOL) em substituição à linguagem de máquina. Tam-bém é quando aparecem os primeiros siste-mas operacionais.

2.3 Terceira Geração

Caracterizada pelo uso de CIs – circuitos integrados (agrupamento das funções de vá-rios transistores) – essa geração tem início em 1964 e se encerra em 1972.

O marco da 3ª geração foi o lançamento do IBM série 360. A partir daí, surgiu o siste-ma DOS (Disk Operating System) e houve aumento significativo na capacidade de ar-mazenamento. Os custos baixaram e o núme-ro de unidades comercializadas aumentou.

Foi nesta geração que surgiram a multipro-gramação (execução de mais de um programa, utilizando a mesma CPU) e o teleprocessamento (processamento a distância).

Com a chegada do CI, a principal preo-cupação dos projetistas passou a ser a dimi-nuição do espaço físico dos circuitos. Isto

permitiria baixar o preço dos componentes, além de introduzir significativos ganhos de desempenho. As diferentes fases da evolu-ção dessas tecnologias, que permitiram re-duzir cada vez mais os circuitos, foram classificadas de acordo com a quantidade média de transistores contida em um circui-to integrado.

2.4 Quarta Geração

A quarta geração iniciou-se em meados de 1970, com os circuitos integrados de tecnolo-gia VLSI (Very Large Scale Integration). Este tipo de circuito foi apelidado de chip, que sig-nifica “pastilha”, numa alusão à pastilha de silício que compõe o circuito integrado.

Foi nesta geração que surgiu o primeiro microprocessador, o 4004, destinado princi-palmente a calculadoras eletrônicas.

Até esta geração, a tecnologia de lógica interna do processador era a CISC (Complex

Instruction Set Computing, ou Computação

por Conjunto de Instruções Complexas). 2.5 Quinta Geração

Uma das principais características desta geração é a simplificação e miniaturização do computador, além de melhor desempenho, maior capacidade de armazenamento e pre-ços cada vez mais acessíveis.

Alguns acreditam que a tecnologia RISC (Reduced Instruction Set Computing, ou Computação por Conjunto de Instruções Re-duzidas) foi a responsável pelo surgimento desta geração, porém para muitos ainda es-tamos na quarta geração.

A tecnologia RISC, surgida em meados dos anos 80, possibilita maior velocidade ao redu-zir ao mínimo o número de instruções execu-tadas pelo processador. Permite a produção de equipamentos melhores, de tamanhos re-duzidos e que consomem menos energia.

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De maneira geral, podemos, resumidamente, avaliar que os primeiros computadores utilizavam circuitos eletromecânicos e válvulas. O aparecimento do transistor possibilitou a redução do tamanho e da potência consumida, além de, em relação às válvu-las, ser um dispositivo mais robusto e confiável. Os computadores que utilizam a tecnologia do transistor são classificados como de segunda geração.

O domínio da tecnologia da física do estado sólido permitiu a integração de vários transistores em uma única embalagem, com aproximadamente as mesmas dimensões de um único transistor. Surgiram então os circuitos integrados, responsáveis pelo apareci-mento dos computadores de terceira geração. Estes tinham maior potência de cálculo, eram mais rápidos, mais confiáveis e menores fisicamente do que seus antecessores de segunda geração.

Atualmente o custo para se integrar dezenas, centenas ou milhares de transistores em uma única pastilha é praticamente o mesmo. Pode-se falar então na quarta geração de computadores pela utilização da integração em altíssima escala (VLSI).

Ao mesmo tempo as telecomunicações se desenvolveram enormemente pelo uso da mesma tecnologia. Isto viabilizou a uti-lização de recursos de telecomunicações aplicados à computação e vice-versa. O efeito imediato foi a possibilidade de interligação de sistemas de computação, do uso à distância de um computador por um ou vários usuários, etc. Atualmente a tecnologia VLSI está sendo substituída pela ULSI (Ultra Large Scale Integration).

Escala comparativa

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3. A Computação Hoje e no Futuro

Estamos vivendo a Revolução da Informá-tica. O impacto desta revolução na sociedade atual pode ser comparado ao provocado pela Revolução Industrial. Dessa forma, podemos dizer que a informática domina, de certa ma-neira, o modo de vida da Humanidade e pode ser utilizada como estímulo para a manuten-ção da paz ou para a nossa destruimanuten-ção.

O avanço tecnológico associado ao custo decrescente dos equipamentos incentiva cada vez mais a produção de sistemas de compu-tação cuja aplicabilidade se presta a todas as áreas do conhecimento humano. Por outro lado, todas estas áreas requerem a concep-ção e o desenvolvimento de instrumentos ba-seados na mesma tecnologia, em princípio desenvolvida para os computadores.

Os microprocessadores, computadores, as redes de computadores e os recursos de telecomunicações, de maneira geral, estão sendo usados como ferramentas nas mais di-versas áreas do conhecimento humano, como: • sistemas automáticos para transações

bancárias;

• sistemas de diagnósticos por computador (tomografia);

• geração artificial de imagens; • controle de acervo bibliográfico;

• redes nacionais de processamento de dados interligando usuários em pontos remotos;

• ensino;

• planejamento;

• projeções, conferências e simulações; • entretenimento;

• aplicações domésticas; • aplicações comerciais; • automação de escritórios;

• controle de processos industriais; • controle de processos não-industriais; • instrumentação.

Dentre os campos mais promissores da computação estão a inteligência artificial, projetos assistidos por computador e robóti-ca. Os resultados já obtidos nestas áreas e os investimentos em termos de pesquisa e de-senvolvimento são indicadores que permitem a contínua evolução desta área.

A inteligência artificial é a ciência que estuda a razão humana, simulando o compor-tamento inteligente em computadores.

A área de Projetos Assistidos por Com-putadores (PAC) também tem tido um gran-de impulso nos últimos anos. As máscaras para produção dos circuitos integrados a se-rem utilizados na construção de computado-res são geradas por um programa de computador que auxilia o projetista. Do mes-mo mes-modo, sistemas de PAC para desenvolvi-mento de projetos de engenharia, arquitetura, naves espaciais, etc., têm sido utilizados.

A robótica, associando inteligência arti-ficial, teoria de controle, computação, instru-mentação sensora e servo-mecanismo, produz os robôs industriais utilizados nas linhas de montagem para dar conta de tarefas execu-tadas até então pelos homens. A tendência é substituir o homem nas tarefas repetitivas, ou naquelas em que o ambiente é hostil ou, ainda, em tarefas consideradas menos nobres.

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Exercícios Propostos

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1 - Descreva a necessidade de calcular apresentada ao homem desde os tempos antigos. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 2 - Relacione as colunas:

(a) Primeira Geração de Computadores ( ) Transistores

(b) Segunda Geração de Computadores ( ) Circuitos Integrados (c) Terceira Geração de Computadores ( ) RISC

(d) Quarta Geração de Computadores ( ) Válvulas (e) Quinta Geração de Computadores ( ) VLSI

3 - “Os recursos atuais de informática e telecomunicações estão sendo usados como ferramentas nas mais diversas áreas do conhecimento humano.” Escolha uma das áreas descritas no item 3 desta lição, e faça um comentário sobre o desen-volvimento da informática e como ela pode ser aproveitada no dia-a-dia. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________

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Sistema Computacional

Introdução

A informática não é constituída exclusi-vamente pelo equipamento. Devemos levar em consideração também os programas e as pessoas que dela se utilizam. Ao final desta lição você será capaz de identificar os ele-mentos que estão envolvidos em um sistema computacional e de perceber as relações exis-tentes entre tais elementos.

1. Elementos de um

Sistema Computacional

Hoje em dia, para quem vive num am-biente urbano, é difícil imaginar o cotidiano sem a utilização dos processos automatiza-dos. Afinal, em todos os lugares existe um equipamento eletrônico capaz de receber co-mandos. Esses comandos podem ser dados nas mais diversas formas. Analisemos alguns exemplos: a catraca do metrô é um equipa-mento que recebe o comando de liberação por meio de um bilhete magnético; outro exem-plo é o caixa eletrônico do seu banco, que, além de ler dados do seu cartão magnético, permite a entrada de informações por meio de um teclado, como o valor do saque.

Quando olhamos para esses equipamen-tos, imaginamos apenas uma máquina auto-suficiente, capaz de nos dar respostas e resolver nossos problemas, mas dificilmente lembramos que ela pode quebrar. Quando isso acontece, percebemos o quanto nos tornamos dependentes de dispositivos criados pelo ho-mem.

Calma! Não é o caso de largar os equipa-mentos de lado e tentar viver sem eles, pois sabemos que essa dependência também nos trouxe muitas vantagens. É preciso ver não só a máquina, mas tudo aquilo que ela nos possibilita.

Ao observarmos um equipamento, nossa atenção costuma reter apenas o exterior, a “casca” de sua parte física. Porém, há outras partes tão importantes quanto essa. Os três elementos que compõem o sistema computa-cional são: hardware, firmware, software e

peopleware.

Hardware vem do inglês hard (duro, fir-me, sólido) + ware (mercadoria). Na língua inglesa corrente, este termo refere-se tam-bém a ferragens, ferramentas. Na informáti-ca, a terminologia aplica-se a toda e qualquer parte física do computador: CPU, monitor, teclado, mouse e os componentes que formam essas partes.

Firmware vem do inglês firm (firme) +

ware (mercadoria). Refere-se a certas

instruções que o computador/hardware possui dentro de uma memória chamada ROM. Essas instruções são determinadas pelo fabricante e diferenciam um equipamento dos demais, não podendo ser alterado ou trocado pelo usuário. Um exemplo de

firmware é a BIOS do computador.

Software vem do inglês soft (macio, suave) +

ware (mercadoria). É utilizado para designar todo

e qualquer programa utilizado no computador.

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Peopleware vem do inglês people (pessoa) + ware (mercadoria). O termo denomina os profissionais da informática em geral.

2. A Interdependência dos Elementos

Embora os avanços tecnológicos do hardware, do software e do

peopleware sejam desvinculados uns dos outros, existe uma

inter-dependência entre as partes.

O lançamento de um novo software geralmente vem acompa-nhado do lançamento de uma máquina mais potente para o uso do mesmo ou vice-versa e, ao mesmo tempo, o peopleware tem que se especializar na utilização do novo produto. Assim segue o merca-do da informática: cada componente dependenmerca-do merca-do outro para sua evolução.

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Exercícios Propostos

126/19 ○ ○ ○ ○ ○ 1 - Codifique: (H) para Hardware (S) para Software (P) para Peopleware (F) para Firmware

2 - Explique a interdependência dos elementos da computação.

_____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ ( ) Instruções dentro da memória ROM ( ) Teclado ( ) Analista de Sistemas ( ) Windows ( ) Mouse ( ) Monitor ( ) Editor de Textos ( ) BIOS ( ) Digitador ( ) Operador de Micro ( ) Planilha de Cálculos ( ) Programador ( ) Scanner ( ) Impressora ( ) AutoCad

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Conceito de Bit e Byte

Introdução

Como será que o computador “entende” o que escrevemos, já que em seu interior ele recebe apenas pulsos elétricos? Nesta lição você compreenderá os conceitos de bit, byte,

kilobyte, megabyte, gigabyte, terabyte.

1. Bit

Devemos ter em mente que dentro do computador não existem números, letras ou qualquer outro tipo de símbolo. O que existe são elementos que, agrupados em conjuntos de tamanho pré-definido, formam códigos que o computador interpreta como um caractere. Esses elementos recebem o nome de bit.

Bit é um termo formado pela conjunção

das palavras de língua inglesa binary digit; em português: dígito binário. O bit é um ele-mento biestável, podendo apresentar somente dois tipos de estado – desativado ou ativado – representados, respectivamente, pelos alga-rismos 0 e 1.

O bit é a menor unidade utilizada na repre-sentação dos caracteres em um computador, logo é a menor unidade de informação lógica.

Para representar caracteres são neces-sários conjuntos de bits. Com esses conjuntos podem ser feitas combinações com bits desa-tivados e adesa-tivados, de forma a criar códigos que o computador possa interpretar e reco-nhecer como letras, números ou outros sím-bolos.

Esses conjuntos de bits, que pode ser formados por 8, 16, 32 ou 64 bits, dependendo do processador e do sistema operacional que estiverem sendo utilizados, é chamado de byte.

2. Byte

Termo formado pela conjunção das pala-vras inglesas binary term, para a qual não existe tradução apropriada.

Para se ter um byte, ele será associado à “quantidade” de bits com que um processador trabalha, ou seja, se o seu processador é de 32

bits, isso significa que ele precisa de 32 bits

para entender a informação ou 1 byte. Se um processador precisa de 32 bits para formar uma letra, por exemplo, e receber somente 31, tal informação causará um erro no processamento.

Vejamos como são formados os caracteres em 8 bits:

A letra “A” é formada por 8 bits, que são: 1 100 0001

A

Cada um dos 0 e 1 é um bit. Entretanto, somente os 7 últimos são necessários para for-mar o caractere. O primeiro bit é o chamado bit de paridade.

Paridade é o modo de detecção de erro que assegura que o caractere recebido é o mesmo caractere transmitido.

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Entendendo que 1 byte = 1 caractere, será fácil compreender as demais medidas:

3. Computadores de 8, 16, 32 e 64 Bits

Dentro de um microprocessador, existem vários circuitos que armazenam, transportam e processam dados. Quanto maior é o nú-mero de bits de um processador, mais veloz poderá calcular e pro-cessar instruções.

Os antigos chips 8086, 80286 operavam com 16 bits. A partir do 386 até os microprocessadores Pentium IV, as operações são reali-zadas em 32 bits. Daí que surgiram as terminologias “micro de 16

bits”, “micro de 64 bits”, etc.

Exemplo: Suponhamos que um microprocessador de 16 bits pre-cise realizar a operação 874.596.355 + 568.145.284. Este microprocessador não pode representar um número tão grande, por isso, para chegar ao resultado, o processamento terá que ser feito em várias etapas. No entanto, um processador de 32 bits po-derá representar este número e realizará a operação em, pelo me-nos, metade do tempo.

A série Pentium IV já é de 64 bits. Os processadores de hoje em dia tem o chamado FSB (Front Site Bus), que é um valor de veloci-dade base no qual o processador troca informações com a memó-ria. Quanto maior for a velocidade do fsb, mais rápido um dado trafegará entre memória e processador. Se ele trafegar mais rápi-do, o processador ou a memória receberá o dado em menor tempo gerando – se a cpu tiver um bom desempenho – um tempo menor para processar determinado dado, com isso, um processo por exem-plo, como iniciar uma aplicação, será feito de modo mais rápido (resumindo, em tempo menor, o que gera maior desempenho final).

Unidades Abreviação Valor Quantidade Total de bytes representativo 8 bits 1 Kilobyte 1 Megabyte 1 Gigabyte 1 Terabyte 1 Byte 1 Kbyte ou KB 1 MByte ou MB 1 GByte ou GB 1 TByte ou TB 1024 bytes 1.048.576 bytes 1.073.741.824 bytes 1.099.511.627.776 bytes 1.024 Bytes 1.024 KBytes 1.024 MBytes 1.024 GBytes

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Exercícios Propostos

○ ○ ○ ○ ○

1 - Quais são os dois estados apresentados pelo bit e como são representados? ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 2 - Sobre byte, podemos afirmar que:

I. É um conjunto de bits necessário para representar um caractere. II. É um conjunto de bits, que pode ser formado por 8, 16, 32 ou 64 bits. III. Equivale ao bit de paridade.

Estão corretas as afirmações: ( ) a) I, II, III. ( ) b) I e III. ( ) c) I e II. ( ) d) Somente a I. ( ) e) Somente a II. 3 - Relacione as colunas: a) 1 GByte ( ) 1.024 Bytes b) 1 KByte ( ) 1.024 MBytes c) 1 MByte ( ) 1.024 KBytes d) 1 Byte ( ) 1.024 GBytes e) 1 TByte ( ) 8 bits

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4

lição

lição

○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ 126/25 ○ ○ ○ ○ ○

Hardware

Introdução

Como vimos na lição 2, o sistema compu-tacional é dividido em três elementos:

hard-ware, software e peopleware. Agora iremos

explicar detalhadamente quais são as partes e os componentes do hardware, para que você conheça melhor o computador.

Ao final desta lição você será capaz de reconhecer os componentes do hardware e estará preparado para iniciar a montagem de um computador.

1. Configuração do Microcomputadores

Um microcomputador é composto essen-cialmente de um monitor de vídeo, teclado,

mouse e de um gabinete. Dentro deste

gabine-te, estão instalados a placa-mãe, o disco rígido (HD), os drives (CD-Rom, disquete, DVD, etc.), as placas controladoras de vídeo, rede e

mo-dem, memória RAM e o processador.

Existem várias configurações de compu-tadores. Cabe ao usuário escolher a que mais se adapta às suas necessidades. Por exemplo: • Se o usuário utiliza programas para edito-ração eletrônica1/computação gráfica, deve

escolher um processador bem potente, in-serir bastante memória e utilizar um HD com bastante espaço. No caso de utilização de ví-deos (filmes ou animações), é desejável tam-bém uma placa de vídeo aceleradora, com

bastante memória. Neste caso, deve-se pro-curar um computador com a configuração acima do que estiver sendo oferecido no mercado na ocasião da compra.

• Se o usuário apenas utilizar os programas de uso cotidiano, editores de textos2 ou

pla-nilhas de cálculos3, envio e recebimento de

e-mails4 e acesso à Internet5, a

configura-ção oferecida pelo mercado na ocasião da compra será suficiente para a máquina não ficar obsoleta durante um bom tempo.

A seguir, você entenderá melhor cada um desses componentes que compõem o

hardwa-re, e poderá decidir sozinho sobre a melhor

con-figuração ao adquirir um microcomputador, seja para uso pessoal ou de sua empresa.

2. Periféricos de Entrada de Dados

6

Para se trabalhar com computadores é preciso dar entrada aos dados que serão pro-cessados. Essa entrada de dados é feita pelo usuário através de diversos dispositivos. Veja os mais comuns:

1. Editoração eletrônica - diagramação de textos, produção

e tratamento de imagens para publicações como jornais, revistas, livros, material didático, etc.

2. Editor de Texto - software que permite a formatação de

cartas em nível de usuário. (Exemplo: Word)

3. Planilha de cálculo - software que permite que sejam

realizados cálculos de diversas natureza, como por exem-plo, soma, multiplicação, divisão, subtração, estatístico etc. (Exemplo: Excel)

5. Internet - rede mundial de computadores, que se

comu-nicam através de um modem conectado à linha telefônica, via cabo, rádio ou via satélite.

6. Dados - tudo o que é informação do usuário para o

com-putador e do comcom-putador para o usuário.

4. E-mail - correio eletrônico. Mensagens que são enviadas,

através da Internet, de um computador para outro.

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2.1 Teclado

É o principal meio de entrada de dados feita pelos usuários de microcomputadores. O arranjo físico das teclas, fora algumas de uso específico, corresponde ao padrão mundial usado nas máquinas de escrever, chamado QWERT. 2.2 Mouses Com a introdução do PC no mercado de informática, uma série de produtos surgiram com a finalidade de facilitar o uso do equi­ pamento. Até então, as operações normais de processamento e comandos básicos eram feitas apenas pelo teclado. Um avanço nessa área foi o surgimento do mouse, dispositivo que desobriga o uso do teclado para muitas operações básicas e ló­ gicas. O mouse cabe na palma da mão e tem formato semelhante ao de um rato (em inglês: mouse, daí o nome). É utilizado na maioria dos programas existentes atualmente, sendo útil para selecionar opções dentro das telas dos programas, para desenhar, fazer trata­ mento de imagens, etc.

Em sua parte inferior, o mouse possui uma esfera que é responsável por seu movi­ mento. Ao mover­se, a esfera provoca o mo­ vimento de dois roletes. Um dos roletes serve para medir o movimento efetuado no eixo “x” (ou seja, para os lados) e o outro rolete

serve para medir o movimento efetuado no eixo “y” (ou seja, para cima e para baixo).

Na ponta desses roletes existe um disco perfurado que, por sua vez, fica no centro de um conjunto óptico. Esse conjunto óptico consiste em um LED emissor de luz infra­ vermelha e um sensor de luz infravermelha localizado bem em frente. Quando movemos o mouse, o disco perfurado roda, fazendo

com que o sensor ora receba a luz que está sendo transmitida pelo LED, ora não.

Assim, o circuito eletrônico do mouse

tem como saber quanto o mouse foi movi­

do, pois ele “conta” quantas vezes a luz foi interrompida ­ ou seja, quantos “buracos” do disco perfurado passaram pela frente do conjunto óptico. Por fim, o circuito eletrônico transmite ao micro os valores das coorde­ nadas “x” e “y” do mouse. Esses valores serão interpretados pelo driver7 do mouse no sistema operacional8, que então efetuará a ação correspondente, como mover o cursor para a nova posição x,y ou acionar alguma função, caso você tenha pressionado um dos botões do mouse.

Os primeiros mouses eram mecânicos,

isto é, em vez de usarem sensores ópticos, utilizavam contatos mecânicos para efetu­ ar a mesma tarefa. Não era raro esse tipo apresentar mau­contato, por isso os mouses com sensores ópticos passaram a ser os pre­ feridos. Atualmente, já é comum o uso de mouses ópticos que dispensam a esfera girante para posicionamento do cursor em x,y

7. Driver ­ São programas responsáveis pelo funcionamento de cada um dos componentes de Hardware.

8. Sistema operacional ­ software indispensável para o fun­ cionamento do computador. É o sistema operacional que gerencia os recursos de Hardware e os softwares instalados na máquina.

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2.3 Scanner

É um periférico captador de imagens ou textos. Funciona exatamente como uma máquina fotocopiadora: uma luz brilhante movimenta­se sobre a folha e a luz refletida por cada ponto é medida e quantificada, dando origem a uma imagem correspon­ dente àquela contida na página original. A diferença é que, em vez de fazer uma cópia em papel, o scanner faz uma cópia na tela do

computador. Desta forma, pode­se alterar qualquer texto ou imagem.

O processo de captura da imagem é cha­ mado de digitalização.

As principais características de um

scanner são:

Resolução: como nas impressoras, a reso­

lução do scanner é medida em dpi – dots per inch (em inglês, dots per inch significa

pontos por polegada). O dpi ótico é a resolução real das imagens capturadas pelo scanner. Num scanner com 600x600 dpi ótico e 9.600 dpi máximo, a re­ solução real do scanner é 600 dpi e 9.600 dpi é a resolução máxima “interpolada”. A interpolação é um recurso no qual um software, através de algorítimos matemáti­ cos, aumenta a resolução. Comparando uma resolução ótica com a mesma resolução in­ terpolada, a ótica tem melhor qualidade. Por exemplo, se um scanner tem resolução de 600 dpi ótico e outro tem resolução de 600 dpi interpolada, o scanner de 600 dpi ótico terá melhor qualidade na imagens capturadas. • Número de cores: os scanners podem tra­ balhar em preto e branco ou suportar até milhões de cores, atendendo satisfatoria­ mente quem trabalha apenas com textos e quem lida com diferentes imagens gráficas de qualidade fotográfica.

3. Placas

Feita a entrada de dados, estes serão processados. A seguir, veremos os elementos do hardware que trabalham no auxílio do

processamento como a placa­mãe. 3.1 Placa-Mãe ou Motherboard

É a placa principal do computador. O processador, as memórias e as outras placas que compõem o hardware são encaixados

nesta placa.

A escolha da placa­mãe, no ato da com­ pra, é essencial para o bom funcionamento do computador. Faça pesquisa de mercado verificando os modelos que oferecem me­ lhor desempenho nos processadores9. Além disso, é importante procurar as placas que oferecem facilidade para realização do chamado upgrade10 dos componentes, isto

é, a atualização do micro com um pequeno investimento.

A motherboard ou placa­mãe vem com um chipset para tornar a CPU parte de um computador.

9. Processador ­ processa a troca de dados dos periféricos e de outros circuitos existentes. É considerado o “cérebro” do computador.

10. Upgrade ­ atualização de software ou hardware para modelos mais atuais.

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3.3 Placa de Som

Esta placa tem por função processar o som proveniente de diversas fontes, como microfones, CDs de áudio, etc.

Como o microprocessador12 só manipula dados 0 e 1, a placa de som faz a conversão de sinais digitais para analógicos, e de analógi-cos para digitais, para que possamos escutar e capturar sons no computador.

Pode ser on-board 3.4 Modem

O modem (modulador/demodulador) é um dispositivo capaz de trocar dados remotamen-te entre computadores via linha remotamen-telefônica. Ele funciona transformando sinais de co-municação de dados para tons, que poderão, dessa forma, ser transmitidos via linha tele-fônica. O dispositivo receptor recebe os tons e faz a conversão no processo inverso.

• Pode ser on-board 3.4.1 Fax Modem

A placa de fax modem é compatível com protocolos de comunicação utilizados pelos apa-relhos de fax, permitindo a comunicação entre computadores e aparelhos de fax, e vice-versa. 3.2 Placa de Vídeo

É a placa responsável pela interface entre a CPU11 e o monitor de vídeo. Atual-mente, existem dois tipos de placas de vídeo, as quais são:

3.2.1 Placa de Vídeo Aceleradora

Esta placa tem sua própria memória e seu próprio processador, que possibilita a visualização de imagens em alta velocidade e em 3D (três dimensões, bastante utilizado em jogos).

3.2.2 Placa de Vídeo On-Board

Atualmente, são comuns as placas de ví-deo on board, ou seja, a placa já vem instala-da na placa-mãe. Normalmente, estas placas possuem o mesmo desempenho das demais placas de vídeo, entretanto, elas utilizam a memória RAM (veja item 5 desta lição) do micro como memória de vídeo. Por exemplo: um micro com 128 Mb de memória pode ter 4 Mb para vídeo e 124 Mb para programas.

Este tipo de placa não é aconselhável para o uso em computadores que trabalham com com-putação gráfica ou jogos. Para o uso do cotidiano, este tipo de placa funciona perfeitamente.

11. CPU (Central Processing Unity) Unidade Central

de Processamento - é a central de processamento

de dados, ou seja, o gabinete e o hardware interno.

12. Microprocessador - na informática, é o mesmo que pro-cessador.

• Mencionar velocidade de transmissão é em Kbps

Bracet da placa de

vídeo on board

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4. Processador

O processador é considerado o cérebro do computador. É ele que determina o modelo de um computador. Por exemplo: quando se faz a pergunta: “que computador você possui?”, geralmente a resposta é dada pelo modelo do processador: “possuo um Pentium 4 de 2.8 Ghz”. Neste caso, Pentium 4 é o modelo e 2.8 Ghz é a velocidade que o processador atinge no processamento de informações. O processador, resumindo suas funções, processa a troca de dados dos periféricos e de outros circuitos existentes no compu­ tador, utilizando a memória como recurso no auxílio do proces­ samento de dados. Para seu bom funcionamento, o processador precisa ter acopla­ do a si uma peça chamada cooler. O cooler é um dispositivo que faz o resfriamento do processador, já que este esquenta bastante, chegando a temperaturas elevadas o suficiente para queimá­lo. O cooler é composto por uma peça de alumínio ou cobre, sobre a qual trabalha uma ventoinha. Quando o computador é ligado, a ventoinha é ligada e só pára quando o computador é desligado. Sua função é deixar o processador na temperatura ideal de trabalho. Assim ele pode ficar processando dados por dias. O cooler deve ser encaixado sobre o processador e seu soquete. Para haver uma maior e melhor transferência de calor entre o pro­ cessador e o cooler, é colocada uma pasta térmica entre ambos. Os processadores são comercializados basicamente em dois formatos: OEM (Original Equipment Manufacturer) e In­a­box. O

primeiro é vendido fora da caixa, sem manual, cooler ou pasta tér­ mica, adequado para empresas integradoras, isto é, empresas que

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montam computadores. O preço dos processadores comercializados nessa forma é mais barato. Já o modelo In-a-box vem em caixa, contendo manuais, certificado de garantia, pasta térmica e cooler.

5. Memória

Os dados processados são armazenados na memória do compu-tador. Existem 3 tipos de memórias, conforme a tabela a seguir:

Memória de trabalho MEMÓRIA DESCRIÇÃO Exemplo

RAM (Random Access Memory) Memória de escrita e leitura de acesso aleatório

BIOS13

ROM (ReadOnly Memory) Memória somente de leitura

Disquetes, discos-rígidos, etc.

Auxiliares ou secundárias Memórias de armazenamento de

informações

13. Bios - é um firmware responsável por ensinar ao processador as funções primordiais de entrada e saída de dados.

5.1 Memória RAM

É a memória principal do computador. Quando um programa qualquer está sendo utilizado, ele está sendo lido, escrito e total-mente manipulado pelo processador na memória. Por esse motivo, a quantidade de memória de um micro está diretamente ligada à sua performance.

Mas, como se trata de uma memória de escrita e leitura de acesso aleatório, ela se apaga ao desligarmos o computador. Por isso, todos os dados que foram manipulados na memória RAM devem ser salvos em uma memória auxiliar para que possamos reutilizá-los.

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Instituto Monitor 126/31 5.2 Memória ROM Esta é uma memória apenas de leitura, ou seja, não aceita a gravação de dados, mas apenas a leitura dos dados nela gravados.

A memória ROM contém informações que sempre são executadas pelo computador, como, por exemplo, a contagem de memória ao ligar o micro.

Os programas que ficam armazenados

na ROM recebem o nome de FIRMWARE

e podemos citar, como exemplo, o SETUP (veja lição 6).

5.3 Memórias Auxiliares

Essas memórias são as unidades de dis­ co que mantém gravados os programas e os documentos que criamos, para que possamos reutilizá­los sempre que desejarmos. Este tipo de memória será detalhado no tópico a seguir.

6. Unidades de Disco

São vários tipos de unidades de disco, responsáveis pela entrada, saída e armazena­ mento de dados. Vejamos os mais comuns: 6.1 HD ou Disco Rígido

É um dispositivo de armazenamento de dados permanente e de grande capacida­ de. O HD é tido como o principal meio de armazenamento de dados devido à sua alta

capacidade e rápido acesso para gravação ou leitura. Esse disco fica abrigado por uma caixa preta, e é lacrado, o que permite uma precisão na leitura e armazenamento de dados muito maior que a de disquetes, por exemplo. O motivo do lacre é o fato de os discos rí­ gidos girarem em uma velocidade muito alta. Uma simples partícula de poeira em contato com a sua superfície magnética provocaria um estrago equivalente ao de uma grande explosão. Por esse motivo, não se deve abrir a caixa do disco rígido. 6.2 Drive de Disquete O drive de disquete é o elemento respon­ sável pela leitura e gravação de um disquete. O processo de leitura e gravação é o mesmo que o de uma fita cassete em um tape­deck, ou seja, através da magnetização e desmagneti­ zação da camada magnética do disquete. 6.3 Drive de CD-ROM O drive de CD­ROM é o responsável pela leitura de CDs gravados, sejam de dados, ou de áudio. A velocidade de leitura dos drives de CD­ ROM é representada comercialmente por “x” (velocidades), ou seja, um CD­ROM de 32x, di­ zemos que é de “trinta e duas velocidades”. Na verdade, isso significa que a velocidade de leitura do drive é de 32 x 150 KB/s14 = 4.800 KB/s.

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6.4 Drive de CD-R e CD-RW Drive de CD­R (CD­Recordable) é a uni­ dade de CD gravável. Este drive é capaz de fazer a leitura de um CD comum e a grava­ ção de uma mídia específica, chamada CD­ R (sua aparência é igual à de um Compact Disk comum). Esta mídia pode ser gravada apenas uma vez, não podendo ser apagada ou regravada.

Drive de CD­RW (CD­Rewritable) é a unidade de CD regravável, ou seja, este drive faz a leitura de CDs comuns, é capaz de ler e gravar CD­Rs, e ainda é capaz de fazer a leitura, gravação e regravação, se utilizada a mídia15 específica, chamada CD­RW. As mídias CD­RW não podem ser lidas em qualquer unidade de CD, mas apenas nas unidades que possuem um circuito chamado AGC (Controle Automático de Ganho). 6.5 Drive de DVD-ROM O princípio de funcionamento de um drive de DVD é semelhante ao drive de CD­ROM. A diferença é que este drive possui dois canhões, compreendidos em uma única cabeça de leitu­ ra. Um canhão para fazer a leitura de imagens, e o outro para fazer a leitura de sons. Graças às suas cabeças, este drive faz a leitura de CDs comuns de áudio ou de dados, de CD­R ou CD­RW e de DVDs.

Entretanto, a mídia DVD, que possui duas camadas a serem lidas, não pode ser lida nos demais drives.

6.6 Combo

Combo é o drive combinado com CD­RW e DVD, ou seja, é possível ler mídias de DVDs ou ler e gravar CD, CD­R e CD­RW.

7. Periféricos de Saída de Dados

Após a entrada e o processamento dos dados, o computador nos mostra os resulta­ dos do processamento através dos periféricos de saída de dados. Vejamos os principais: 7.1 Monitores de Vídeo O monitor de vídeo é um periférico de saída de dados. A comunicação com o usuá­ rio se dá através da tela do vídeo. Os monitores foram melhorando a qua­ lidade desde o antigo monocromático até os atuais, que podem ser digitais ou até mesmo de cristal líquido. Os parâmetros que definem a qualidade de um monitor de vídeo são os seguintes: • Pixels: o pixel é o menor elemento da ima­ gem. É, portanto, a menor área da tela cuja cor e brilho podem ser controlados. • Resolução da tela: define a nitidez da ima­ gem em uma tela e é dada em função do número (da quantidade) de pixels.

• Resolução do caractere16: um caractere é

apresentado em um determinado modo de texto, o que significa que é feita a ilumi­ nação de determinados pixels dentro da

área deste caractere.

• Resolução em pixels: o número de pixels pode ser calculado dividindo­se a dimen­ são da tela pelo passo dos pontos.

• Modos de vídeo: os monitores de vídeo são capazes de operar em diversos modos de vídeo, sendo que cada um possui uma

14. 150 Kb/s ­ era a taxa de transferência das primeiras uni­ dades de CD­ROM que surgiram.

15. Mídia ­ na informática, é o termo utilizado para dar nomes aos discos de CD, CD­R, CD­RW ou DVD´s.

16. Caractere ­ é o equivalente a uma letra ou número qual­ quer.

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Instituto Monitor 126/33 resolução específica. Os mais comuns são CGA,VGA e SVGA. Varredura: a tela é varrida da esquerda para a direita, e de cima para baixo, perfazendo a seguinte contagem de pixels por tela:

• 80 colunas, com largura de 9 pixels cada uma  720 pixels na horizontal • 25 linhas, com largura de 14 pixels

cada uma  350 pixels na vertical • Total: 720 × 350 = 252.000 pixels À medida que o feixe caminha da esquerda para a direita, ele varre a linha, acendendo ou apagando cada ponto colorido dentro do box, ou área do pixel. O número de linhas necessárias para varrer a tela toda varia de 200 a 768. A varredura está intimamente ligada à resolução:

Resolução vertical = Freqüência horizontal + Freqüência vertical

Um monitor SVGA pode operar com diversas resoluções gráficas, dentre as quais podemos citar as mais usadas: • 320 × 200, com 256 cores • 640 × 480, com 16 cores • 800 × 600, com 16 cores • 1.280 × 1.024, com 16 milhões de cores

Resolução horizontal = 1 Faixa do sinal de vídeo + Freqüência vertical

Uma freqüência de 640×480 significa que a tela é formada por uma grande matriz de pontos, sendo 640 pontos no sentido hori­ zontal e 480 pontos no sentido vertical. • Freqüência vertical: é a velocidade com

que cada quadro (tela) é escrito. Quanto maior a freqüência vertical, menor será a sensação de cintilação.

Freqüência horizontal: é a velocidade em

que as linhas são escritas em cada tela. Quanto maior a freqüência horizontal, maior o número de pontos que podem ser

desenhados na tela, e, portanto, melhor a resolução do monitor.

7.1.1 Monitores Analógicos × Digitais Até, aproximadamente, o ano de 1995, os monitores que foram importados para o Brasil e os fabricados aqui eram conside­ rados analógicos. Isso porque a tecnologia utilizada no projeto destes monitores não possuía circuitos integrados LSI (Large Sca­ le Integration – integração em alta escala),

inteligentes microcontroladores em seus controles externos. Eram utilizados poten­ ciômetros de grafita, que provocavam ruídos e outras deficiências técnicas.

Após 1995, passaram a ser utilizados monitores com características especiais, utilizando chips com maior desempenho, o padrão VLSI CMOS, microcontroladores e microprocessadores “ASICS” (circuitos integrados para aplicações específicas), CIs que atendem as exigências dos projetos. No que diz respeito à velocidade de operação e dissipação, eles são compatíveis com a nova tecnologia digital chamada I2C17. Algumas das características mais impor­ tantes de um monitor SVGA digital são: • Característica DDC (Display Data Channel ): é a interface analógica X digital, conten­ do um microprocessador e memórias. • OSD (On Screen Display): indicações na tela, com menu.

• Plug and Play (ligar e usar): tecnologia surgida a partir do Windows 95, que evita que o usuário se preocupe com o tipo de placa de vídeo e modo de configuração. • Controles frontais, do tipo push button. • DPMS (Display Power Management Saving):

circuito de gerenciamento de energia.

17. O sistema I2C é do tipo intervias, e utiliza apenas dois fios

para efetuar todas as comunicações de dados. É usado somente em monitores digitais.

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7.2 Impressoras Impressoras são unidades de saída de dados, cujo suporte é o papel. O papel impresso pode ser manuseado por tempo indeterminado. As impressoras estão divididas em três categorias: impressoras de impacto, impres­ soras de não­impacto e impressoras de linha contínua. 7.2.1 Impressoras de Impacto As mais conhecidas impressoras de impacto são as impressoras de matriz de tipos

(matri-ciais). Possuem cabeça de impressão com um conjunto de agulhas no seu interior, e os carac­ teres são formados no momento da impressão. Essas impressoras têm uma, duas ou três cabeças de impressão, e podem imprimir so­ mente da esquerda para a direita, ou ir e voltar imprimindo. Entre os modelos encontrados, existem as que imprimem 80 colunas e outras para até 132 colunas. Esta variedade torna difícil estabelecer a velocidade de impressão no padrão lpm (linhas por minuto, do inglês line per minute). As mais velozes imprimem

aproximadamente 850 cps (caracteres por segundo ­ do inglês character per second). Se imaginarmos a impressão de uma folha com 80 caracteres por linha, ela imprimirá 7,5 linhas por segundo, o que equivale a dizer que ela imprime 450 lpm. A maior conveniência deste tipo de im­ pressora, além do baixo custo de impressão, é a possibilidade de gerar cópias carbonadas. 7.2.2 Impressoras de Não-Impacto As impressoras de não­impacto utilizam técnicas baseadas em reações químicas ou físicas. Elas se dividem em: térmicas, laser

e jato de tinta.

a) Impressoras Térmicas ­ existem dois tipos

de impressoras térmicas, as de cabeça com matriz de agulhas e as de folhas plásticas com cera.

Na primeira, a agulha é aquecida e, ao contato com o papel preparado quimica­ mente, escurece o ponto, reproduzindo os caracteres.

Na segunda, o calor é transmitido à folha plástica nos pontos necessários para formar os caracteres desejados. Esses pontos soltam a cera, que será transferida para um papel sem porosidade. Nessa impressora podem existir até quatro fitas plásticas com cera, nas cores amarela, ciano, magenta e preta.

b) Impressoras a Laser ­ além da grande ve­

locidade de impressão e perfeição nas cópias obtidas, muitas dessas impressoras podem imprimir frente e verso de uma folha.

As impressoras a laser usam um processo

idêntico ao das máquinas copiadoras do tipo

xerox, emitindo cargas magnéticas para

determinados pontos do papel que, por sua vez, atraem a tinta em pó com carga oposta. Em seguida o papel passa entre dois cilindros aquecidos, que fundem a tinta ao papel.

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Instituto Monitor 126/35 As impressoras laser utilizam o processo de luz laser para criar as áreas de impressão. Para micros portáteis, existem modelos mais compactos, com várias velocidades de impressão e de recursos. As mais simples imprimem somente 4 ppm (páginas por mi­

nuto ­ do inglês page per minute) e as mais

sofisticadas possuem recursos de impressão colorida. Existem, também, impressoras laser que possuem memória própria, o que permite a repetição do texto a ser impresso várias ve­ zes, imprimem frente e verso e grampeiam documentos impressos, deixando­os mon­ tados. Além disso, podem ser programadas e operar independentemente do sistema do computador. A grande quantidade de linhas impressas por minuto é obtida porque a im­ pressora não imprime linha por linha, mas sim página por página.

c) Impressoras a Jato de Tinta - utiliza tinta

líquida de secagem imediata. Gotículas de tinta são carregadas eletricamente e guiadas através de placas até formar o caractere ou figura desejada. Quanto maior for o número de gotículas produzidas pela impressora, mais nítida e de melhor qualidade é a reprodução.

Existem impressoras jato de tinta com apenas uma cor ou coloridas. Estas impres­ soras podem ser usadas por computadores de qualquer porte e são muito procuradas prin­ cipalmente por causa de seu baixo custo. Mas é importante ficar atento ao preço do cartu­ cho de tinta, que é muito elevado, podendo chegar a 80% do preço da impressora. Obs.: muitos modelos de impressoras de não­impacto utilizam­se de mais de uma tecnologia para produzir suas cópias. Assim, podemos encontrar impressoras que são um misto de jato de tinta com laser, ou térmica com laser.

7.2.3 Impressoras de Linha Contínua Também conhecidas como plotters, as impressoras de linha contínua são dispositi­ vos que têm como saída gráficos ou desenhos, feitos em uma ou várias cores. Elas utilizam canetas ou jato de tinta como elemento de impressão. Encontrada em vários modelos com ca­ racterísticas diferentes (cavalete e mesa de diversos tamanhos), a plotter pode reproduzir

desde figuras em formatos pequenos, até dese­ nhos com vários metros de comprimento. 7.3 Multifuncionais

As impressoras multifuncionais desem­ penham função de scanner, copiadora e im­ pressora. Algumas multifuncionais também possuem fax acoplado. Essas impressoras também podem ser adquiridas com custo baixo, mas o custo de impressão pode ser muito alto por causa do preço do cartucho de tinta.

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Exercícios Propostos

○ ○ ○ ○ ○

1 - São periféricos de entrada de dados: a) teclado, impressora e scanner.

b) teclado, mouse e scanner. c) scanner e monitor de vídeo. d) mouse e monitor de vídeo.

e) nenhuma das alternativas anteriores. 2 - São funções do mouse:

I. Facilitar o uso do computador. II. Inserir textos em um editor.

III. Navegar em sistemas com interface gráfica visual. Estão corretas as alternativas:

a) I, II e II. b) I e III. c) I e II.

d) Somente a I.

e) Nenhuma das alternativas anteriores.

3 - Relacione a coluna do periférico com suas funções:

a) Periférico de saída de dados através da tela ( ) Impressora b) Periférico de saída de dados em papel ( ) Teclado c) Principal meio de entrada de dados no computador ( ) Scanner

d) Captador de imagens ( ) Monitor de Vídeo 4 - Relacione as colunas:

a) Placa principal do computador.

b) Placa que faz o processamento de sons. c) Dispositivo para troca de dados entre

computadores via linha telefônica. d) Placa reponsável pela interface entre a

CPU e o monitor de vídeo.

( ) Modem ( ) Placa-mãe ( ) Placa de som ( ) Placa de vídeo

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5 - Qual é a diferença entre uma placa de vídeo aceleradora e uma placa on board? ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 6 - Determine o hardware, através das fotos:

7 - Complete:

a) As memórias de ___________ e ___________ de acesso aleatório são as memórias RAM.

b) Memória somente de leitura é a memória ____________.

c) Discos rígidos são memórias de ____________________________. d) CD-RW é a unidade de CD _________________.

e) O DVD-ROM faz a leitura de , , e . b) c) d) e) f) a)

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○ ○ ○ ○ ○

a) Menor elemento da imagem.

b) É feita a iluminação de determinados pixels dentro da área de 1 caractere. c) Define a nitidez da imagem em uma tela.

9 - Relacione os tipos de impressoras com os modelos: a) Impressoras de impacto

b) Impressoras de não-impacto c) Impressoras de linha contínua

( ) Resolução da tela ( ) Pixels ( ) Resolução de caractere ( ) Laser ( ) Plotter ( ) Jato de Tinta ( ) Matricial

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Referências

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