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Axel_Estagio Supervisionado I-2005_1

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Academic year: 2021

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AXEL DE LIMA BARBOSA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

TEFÉ 2015

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Relatório de Estágio Supervisionado I apresentado no Curso de Licenciatura em Matemática, do Centro de Estudos Superiores de Tefé - CEST, da Universidade do Estado do Amazonas – UEA, como requisito da Disciplina Estágio Supervisionado I sob a orientação do Prof. Me. Fernando Soares Coutinho.

TEFÉ 2015

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INTRODUÇÃO ... 4

1. OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ... 4

2. DIAGNÓSTICO DAS ESCOLAS ... 5

2.1 Aspectos físicos da escola ... 9

3. DISCUSSÕES ... 10 3.1 Atividade 1 ... 10 3.2 Atividade 2 ... 16 3.3 Atividade 3 ... 17 3.4 Atividade 4 ... 20 3.5 Atividade 5 ... 23 4. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ... 25 4.1 Aulas de observação ... 25 4.2 Aulas de participação ... 27

4.3 Experiência do estágio Supervisionado ... 31

5.CONCLUSÃO ... 31

6. BIBLIOGRAFIA ... 32

7.ANEXOS ... 33

ANEXO 1: ATIVIDADE 1: QUESTÃO 8 ... 33

ANEXO 2: ATIVIDADE 2: QUESTÃO 1 ... 35

ANEXO 3: ATIVIDADE 2: QUESTÃO 2 ... 39

ANEXO 4: ATIVIDADE 3: QUESTÃO 1 ... 50

ANEXO 5: ATIVIDADE 4: QUESTÃO 2 ... 61

ANEXO 6: ATIVIDADE 4: QUESTÃO 3 ... 77

ANEXO 7: ATIVIDADE 5: QUESTÃO 1 ... 105

ANEXO 8: FOTOS E ASSUNTOS ABORDADOS NO PROJETO DO GILBERTO MESTRINHO ... 116

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INTRODUÇÃO

As orientações metodológicas concernentes a primeira fase do estágio foram feitas inicialmente pelo professor orientador Fernando Soares Coutinho em sala de aula. Essas orientações consistiam na apresentação dos estagiários à escola, bem como levantamento de dados acerca da comunidade na qual encontra-se inseridas as escolas Wenceslau e Gilberto.

Aa aulas de observação e participação abrangeu o ensino fundamental (6º ao 9º ano) e ensino médio (3º ano).

O estágio supervisionado I iniciou no dia 07 de abril, divido em observação e participação onde primeiramente foi realizado na Escola Municipal Wenceslau de Queiroz do dia 07 ao dia 23 de abril, observando-se a didática do professor para tirar proveito deste para nos tornarmos bons profissionais. Em seguida no Centro Educacional Governador Gilberto Mestrinho do dia 29 abril ao dia 03 de maio realizou-se a participação onde foram realizadas atividades de reforço com os discentes do 3º ano do Ensino Médio, dentre os conteúdos abordados destacam-se: números decimais, fração e razão trigonométrica. Novamente na escola Wenceslau de Queiroz iniciou-se a participação, de 08 a 17 de junho, onde pudemos ajudar os discentes em resolver algumas atividades, e com isso já tendo alguma experiência em sala de aula.

Através do estágio na escola Wenceslau foi possível visualizar como é a vida de um professor em uma sala de aula, observou-se os problemas encontrados por estes no ato de ensinar seus discentes. Enquanto no Gilberto obtemos uma experiência de estar presente em uma sala de aula, pois lecionou-se aulas para os discentes, e isso foi muito importante para se obter conhecimento em relação a sala de aula.

1. OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática, página 45: o estágio supervisionado, de natureza obrigatória, regido pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, e institucionalmente pela Resolução nº 013/2009-CONSUNIV/UEA, visa, entre outros aspectos, familiarizar o licenciando com a vivência do cotidiano na sala de aula. É o espaço adequado para pôr em

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prática seus conhecimentos específicos e pedagógicos, com a finalidade de conduzir o seu aprendizado de maneira competente.

Ainda segundo a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008: Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. § 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.

§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

2. DIAGNÓSTICO DAS ESCOLAS

Nome completo da escola 1 Escola Municipal Wenceslau de Queiroz Decreto de Fundação da Escola/

Data

Decreto-Lei 211 de 15/03/1989.

Endereço completo com CEP, cidade e estado.

Estrada do Bexiga, nº 1945, bairro Fonte Boa, zona leste do município de Tefé no Estado do Amazonas. CEP: 69553-125

Nome completo do atual Gestor/ desde quando?

Raimunda Nilce Marinho de Souza, desde 08/09/2014

Quantas turmas por série no turno matutino

18 turmas de ensino fundamental: sendo uma do 1º ano, duas do 2º ano, duas do 3º ano, três do 4º ano, duas do 5º ano, três do 6º ano, duas do 7º ano, duas do 8º ano e uma do 9º ano.

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Quantas turmas por série no turno vespertino

18 turmas de ensino fundamental: sendo uma do 1º ano, duas do 2º ano, três do 3º ano, três do 4º ano, duas do 5º ano, duas do 6º ano, duas do 7º ano, duas do 8º ano e uma do 9º ano.

Quantas turmas por série no turno noturno

3 turmas: uma do 1º segmento 2º etapa, uma do 2º segmento A, uma do 2º segmento B.

Quantos alunos matriculados 1.236 alunos Quais projetos a escola

desenvolve? Breve descrição de cada um.

Reforço Escolar: são realizados nos contra turnos visando a aprendizagem dos discentes. Ações de Graças: são realizadas de maneira onde busca-se ajudar as pessoas mais necessitadas. Projeto de Leitura: é um projeto que visa com que os discentes tomem gosto pela leitura e aprenda a ler corretamente. Mais Educação: buscar levar a educação a todos, ou seja, todos tem o direito de educação de qualidade. Possui bolsistas PIBID matemática?

Quantos e quais professores supervisores? Quantos e quais alunos bolsistas? Qual o professor coordenador de área?

Sim. Possui 1 (uma) professora supervisora: Cintia Regina Dias, possui 5 (cinco) bolsistas: Axel de Lima Barbosa, Antônio Cardoso da Silva, Anderlane da Cruz Carvalho, Iona Bezerra Campelo e Sidney Sousa da Silva. Coordenador de área: Prof. Luiz Augusto Reis Caxeixa.

Nome completo da escola 2 Centro Educacional Governador Gilberto Mestrinho

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Decreto de Fundação da Escola/ Data

Decreto governamental 10.248/87

Endereço completo com CEP, cidade e estado.

Estrada do Aeroporto, nº 1241, bairro São Francisco, município de Tefé no Estado do Amazonas. CEP: 69552-105 Data de inauguração da escola 15 de maio de 1987

Nome completo do atual Gestor/ desde quando?

Maria Ruth Conceição da Silva, desde de 2006.

Quantas turmas por série no turno matutino

14 turmas de ensino médio: sendo cinco do 1º ano, cinco de 2º ano, quatro do 3º ano.

Quantas turmas por série no turno vespertino

14 turmas de ensino médio: sendo cinco do 1º ano, cinco de 2º ano, quatro do 3º ano.

Quantas turmas por série no turno noturno

Não tem

Quantos alunos matriculados 824 alunos Quais projetos a escola

desenvolve? Breve descrição de cada um.

Faça uma Família Feliz: Palestra com a Secretária de Ação Social; visitas aos bairros mais carentes; cadastramento das famílias e distribuição de cestas básicas.

Trabalhando os órgãos dos sentidos na prática: Trabalho prático- teórico nas turmas de 2º série, apresentando: Álbum seriado, Maquete, cartazes, slides, apresentações para alunos de

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outros turnos.

Música Glee: Através de atividades que serão executadas durante s aulas e no contra turno. Apresentar clips/episódios do seriado GLEE; Realizar ensaios das músicas e fazer uma seletiva para a parte musical, coreográfica e teatral; realizar ensaios no auditório da escola; criar figurinos e produzi-los; apresentar o musical à escola.

Jovem escritor: Será desenvolvido durante as aulas e no contra turno trabalhando a versificação, estilos literários e os gêneros textuais. A partir da produção textual será digitalizado e estruturado um livro.

Festa Folclórica: Leitura de diferentes lendas, receitas culinárias, textos informativos sobre a cultura, ensaio e

apresentações de danças

coreografadas para a formação da Quadrilha Ensino Médio Inovador na Roça e Dança Tribal Indígena Tapibas ou Tapibás.

Faça uma Criança Feliz, doe um brinquedo “Noite Feliz, Noite de Paz”: Trabalho teórico e prático com apresentações de coral e Encenação do nascimento do menino Jesus. Após terá distribuição de brinquedos para as

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crianças da comunidade.

Literatura no Espaço Escolar: O projeto será desenvolvido na escola durante as aulas e no contra turno através de leitura de livros, debates, produções de poesias, sarau, peças teatrais e cordel.

Sexta Cultural: Apresentação da leitura e análise de livros, músicas e poesias. Partiu Enem: Análise de questões dos ENEMs anteriores.

Comunicar para a vida: Desenvolver a linguagem através das técnicas de rádio, TV e jornal impresso. Aulas teóricas e práticas.

Possui bolsistas PIBID matemática? Quantos e quais professores supervisores? Quantos e quais alunos bolsistas? Qual o professor coordenador de área?

Não tem.

2.1 Aspectos físicos da escola

Escola Municipal Wenceslau de Queiroz

A escola possui dois andares com 18 salas de aula cada. A estrutura física da escola é muito boa atendendo as necessidades para os discentes estudarem porque as salas estão em perfeito estado apresentando quadros brancos bons, com boa iluminação, cadeiras paras todos os discentes, com ar-condicionado em sala. Na

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escola há uma biblioteca, um auditório disponível para os discentes, além disso há quatro banheiros disponíveis aos alunos, além de refeitório em perfeito estado de uso, há uma quadra poliesportiva coberta.

Como ponto negativo coloco o telhado na entrada da escola que na época da chuva tem muita goteira.

Centro Educacional Governador Gilberto Mestrinho

A escola está situada em uma área de 2528 km², possuindo dois andares com 14 salas de aula com poucos discentes nas turmas, a estrutura física da escola é muito boa atendendo as necessidades para os discentes estudarem pois as salas estão em perfeito estado apresentando quadros brancos bons, com boa iluminação, cadeiras paras todos os discentes, com ar-condicionado. Na escola há uma biblioteca, um auditório, um laboratório de matemática e outro de Biologia disponível para os discentes, além disso há quatro banheiros disponíveis aos alunos, além de refeitório em perfeito estado de uso, há uma quadra poliesportiva coberta.

Como ponto negativo, coloco o ar condicionado que não está funcionando adequadamente em todas as salas.

3. DISCUSSÕES 3.1 Atividade 1

1. “Em nosso país o ensino de Matemática ainda é marcado pelos altos índices de retenção, pela formalização precoce de conceitos, pela excessiva preocupação com o treino de habilidades e mecanização de processos sem compreensão.” (PCN, 1998). Você acredita que a realidade nas escolas hoje ainda é como na afirmação acima? (justifique)

Sim. Pois a matemática em nosso país é ensinada de uma maneira que buscar sempre a quantidade e não a qualidade, e tais fatos abordados devem caminhar juntos. Atualmente os professores trazem determinados conteúdos para seus alunos, onde o educador passa no quadro e manda seus alunos copiarem e nem fazem perguntas se os discentes já conhecem ou não este assunto. O professor deve dialogar com seus discentes para que cada um imponha sua opinião e aprendam juntos de maneira eficaz.

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2.“Nas décadas de 60/70, o ensino de Matemática no Brasil, assim como em outros países, foi influenciado por um movimento de renovação que ficou conhecido como Matemática Moderna.” (PCN, 1998). Em que consistia, quais eram os objetivos desse movimento e quais os problemas causados?

A Matemática Moderna nasceu como um movimento educacional inscrito numa Política de modernização econômica e foi posta na linha de frente do ensino por se considerar que, juntamente com a área de Ciências, ela constituía uma via de acesso privilegiada para o pensamento científico e tecnológico. Para tanto procurou-se aproximar a Matemática deprocurou-senvolvida na escola da Matemática como é vista pelos estudiosos e pesquisadores.

O ensino proposto fundamentava-se em grandes estruturas que organizam o conhecimento matemático contemporâneo e enfatizava a teoria dos conjuntos, as estruturas algébricas, a topologia etc. Esse movimento provocou, em vários países, inclusive no Brasil, discussões e amplas reformas no currículo de Matemática.

No entanto, essas reformas deixaram de considerar um ponto básico que viria tornar-se seu maior problema: o que se propunha estava fora do alcance dos alunos, em especial daqueles das séries iniciais do ensino fundamental.

O ensino passou a ter preocupações excessivas com formalizações, distanciando-se das questões práticas. A linguagem da teoria dos conjuntos, por exemplo, enfatizava o ensino de símbolos e de uma terminologia complexa comprometendo o aprendizado do cálculo aritmético, da Geometria e das medidas.

No Brasil, o movimento Matemática Moderna, veiculado principalmente pelos livros didáticos, teve grande influência, durante longo período, só vindo a refluir a partir da constatação de inadequação de alguns de seus princípios básicos e das distorções e dos exageros ocorridos.

3.“Em 1980, o National Council of Teachers of Mathematics — NCTM —, dos Estados Unidos, apresentou recomendações para o ensino de Matemática no documento Agenda para Ação”2 . Nele a resolução de problemas era destacada como o foco do ensino da Matemática nos anos 80.” (PCN, 1998).

“A abordagem de conceitos, ideias e métodos sob a perspectiva de resolução de problemas — ainda bastante desconhecida da grande maioria quando é incorporada, aparece como um item isolado, desenvolvido paralelamente como aplicação da aprendizagem, a partir de listagens de problemas cuja resolução

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depende basicamente da escolha de técnicas ou formas de resolução memorizadas pelos alunos.” (PCN, 1998).

Você acredita ser importante o método Resolução de Problemas? Qual a maneira ideal de ser trabalhada? É possível utilizar este método atualmente?

Sim acredito que as resoluções de problemas são muito importantes para os alunos. A melhor maneira ser trabalhada é estabelecer aos alunos problemas relacionadas a nossa vida, pois dessa forma o alunos resolverão problemas que lhe ajudará na vida em sociedade além também de mostrar a eles que com a matemática é possível resolver vários problemas presentes em nosso cotidiano. Com a nova matemática moderna que defende trabalhar esta de maneira aplicada é possível utilizar o método de resoluções de problemas, pois a cada dia que passa há o aumento de inovações tecnológicos que necessitam da matemática, e é importante relacionar a disciplina na vida cotidiana para assim facilitar a compreensão dos conteúdos presentes nesta.

4. “Entre os obstáculos que o Brasil tem enfrentado em relação ao ensino de Matemática, aponta-se a falta de uma formação profissional qualificada, as restrições ligadas às condições de trabalho, a ausência de políticas educacionais efetivas e as interpretações equivocadas de concepções pedagógicas.” (PCN, 1998).

“A formação dos professores, por exemplo, tanto a inicial quanto a continuada, pouco tem contribuído para qualificá-los para o exercício da docência. Não tendo oportunidade e condições para aprimorar sua formação e não dispondo de outros recursos para desenvolver as práticas da sala de aula, os professores apoiam-se quase exclusivamente nos livros didáticos, que, muitas vezes, são de qualidade insatisfatória.” (PCN, 1998).

Na sua opinião as condições de trabalho do professor atualmente são adequadas? O que precisaria melhorar?

As condições de trabalho do professor atualmente não são adequadas. Existem fatores que precisam ser melhoradas como: a carga horária de trabalho do professor, que não tem tempo de buscar novas formas de ensinar e dispõem apenas livros para seus alunos de qualidades limitadas, o que dificulta muito a aprendizagem do aluno. Outro fator que tem que ser melhorada é em relação ao ambiente escolar no sentido de quantidade de alunos; hoje em dia cada sala de aula tem quase quarenta alunos, que fica quase impossível ensinar de maneira qualificada, pois assim fica impossível atender a todos os discentes e tirar suas

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dúvidas. Algo também de discussão sobre o que deve ser melhorada é em relação ao salário do professor, bom neste caso podemos dizer que sim, ou também não. Pois se formos avaliar o salário do professor podemos dizer que é bom até um certo ponto. Por outro lado podem ser também não devido aos problemas encontrados pelos professores na sala de aula.

5. Os itens abaixo são apresentados como problemas no ensino da Matemática. Quando você era aluno do ensino fundamental quais destes mais marcaram negativamente? Escolha um deles e comente.

a) “Quanto à organização dos conteúdos, de modo geral observa-se uma forma excessivamente hierarquizada de fazê-la. É uma organização dominada pela ideia de pré- requisito, cujo único critério é a estrutura lógica da Matemática. Nessa visão, a aprendizagem ocorre como se os conteúdos se articulassem na forma de uma corrente, cada conteúdo sendo um pré-requisito para o que vai sucedê-lo.” (PCN, 1998).

b) “O que também se observa em termos escolares é que muitas vezes os conteúdos matemáticos são tratados isoladamente e são apresentados e exauridos num único momento.” (PCN, 1998).

c) “Também a importância de levar em conta o conhecimento prévio dos alunos na construção de significados geralmente é desconsiderada.” (PCN, 1998). d) “Outra distorção perceptível refere-se a uma interpretação equivocada da

ideia de contexto, ao se trabalhar apenas com o que se supõe fazer parte do dia-a-dia do aluno.” (PCN, 1998).

e) “A História da Matemática também tem se transformado em assunto específico, um item a mais a ser incorporado ao rol de conteúdos, que muitas vezes não passa da apresentação de fatos ou biografias de matemáticos famosos.” (PCN, 1998).

No ensino fundamental o que mais me marcou negativamente foi o fato de os professores tratarem assuntos de forma de pré-requisito onde devemos estudar determinado conteúdo para podermos entender outro. Porém isso não pode ocorrer pois na matemática podemos relacionar vários conteúdos em muitos momentos, como por exemplo; relacionar a álgebra com a geometria onde por exemplo calcular a área de um triângulo, nisto utilizamos o conhecimento em geometria para sabermos a fórmula a ser utilizada e utilizamos também a álgebra para resolvermos as operações envolvidas nesta. Portanto é importante que os professores a cada dia venham relacionar os vastos campos matemáticos para assim termos sucesso em ensinar nossos alunos.

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6. “O exercício da indução e da dedução em Matemática reveste-se de importância no desenvolvimento da capacidade de resolver problemas, de formular e testar hipóteses, de induzir, de generalizar e de inferir dentro de determinada lógica, o que assegura um papel de relevo ao aprendizado dessa ciência em todos os níveis de ensino.” (PCN, 1998). Pesquise o significado de indução e dedução relacionados à matemática.

Indução matemática: o raciocínio indutivo leva a conclusões prováveis, porém mais gerais do que o conteúdo das hipóteses, é um método de prova matemática usado para demonstrar a verdade de um número infinito de preposições. A forma mais simples e mais comum de indução matemática prova que um enunciado vale para todos os números naturais n e consiste em dois passos;

1. A base: mostrar que o enunciado vale para n = 1

2. O passo indutivo: mostrar que, se o enunciado vale para n=k, então o mesmo enunciado vale para n=k+1.

Esse método funciona provando que o enunciado é verdadeiro para um valor inicial, e então provando que o processo usado para ir de um valor para o próximo é valido. Se ambas as coisas são provadas, então qualquer valor pode ser obtido através da repetição desse processo. Para entender por que os dois passos são suficientes, é útil pensar no efeito dominó: se você tem uma longa fila de dominós em pé e você puder assegurar que:

1. O primeiro dominó cairá.

2. Sempre que um dominó cair, seu próximo vizinho também cairá. Então você pode concluir que todos os dominós cairão.

Dedução matemática: É o pensamento que leva a conclusões inquestionáveis, porém já contidas nas hipóteses.

A Lógica dedutiva pode ser ilustrada com o seguinte exemplo: 1. Todo homem é mortal.

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Conclusão: Fernando é mortal.

Observamos que se aceitemos as hipóteses 1 e 2, somos forçados ou compelidos a aceitar a conclusão. É importante salientar que o raciocínio dedutivo não trata da verdade dos fatos, mas sim de sua validade; pode muito bem ocorrer das premissas serem todas falsas, da conclusão ser falsa e mesmo assim o raciocínio dedutivo ser correto.

Vejamos um exemplo: Exemplo:

1. Todos os planetas são quadrados 2. A Terra é um planeta

Conclusão: A Terra é quadrada. Este raciocínio está, de fato, correto.

7.“não cabe ao ensino fundamental preparar mão de obra especializada, nem se render, a todo instante, às oscilações do mercado de trabalho. Mas, é papel da escola desenvolver uma educação que não dissocie escola e sociedade, conhecimento e trabalho e que coloque o aluno ante desafios que lhe permitam desenvolver atitudes de responsabilidade, compromisso, crítica, satisfação e reconhecimento de seus direitos e deveres.” (PCN, 1998). Diante disso, como o professor de Matemática pode contribuir neste processo?

O professor tem grande importância para a construção da cidadania das crianças, o educador tem que buscar formas para fazer com que o aluno tenha a capacidade de se adequar a sociedade, capacitando-os para que os discentes se tornem pessoas que se imponham na sociedade, procurando a cada dia buscar melhorar esta, criticando o que há de errado e tendo conhecimento de seus direitos. Dessa forma o professor tem a responsabilidade e o poder de impulsionar os discentes se tornarem cidadãos questionadores.

8. “é importante destacar que a perspectiva da transversalidade não pressupõe o tratamento simultâneo, e num único período, de um mesmo tema por todas as áreas, mas o que se faz necessário é que esses temas integrem o planejamento dos professores das diferentes áreas, de forma articulada aos objetivos e conteúdos delas.” (PCN, 1998). Escolha um dos temas transversais- ética, orientação sexual, meio ambiente, saúde, pluralidade cultural e trabalho e consumo- e diga como a matemática pode contribuir com este tema. Em seguida elabore uma atividade para trabalhar este tema em uma turma do ensino fundamental (plano de aula em anexo).

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3.2 Atividade 2

1) “A prática mais frequentes no ensino de Matemática tem sido aquela em que o professor apresenta o conteúdo oralmente, partindo de definições, exemplos, demonstração de propriedades, seguidos de exercícios de aprendizagem, fixação e aplicação, e pressupõe que o aluno aprenda pela reprodução. Assim, considera-se que uma reprodução correta é evidência de que ocorreu a aprendizagem.” (PCN, 1998). Escolha um conteúdo do ensino fundamental II, e desenvolva uma aula (em anexo) utilizando o método descrito acima.

2) “Um conhecimento só é pleno se for mobilizado em situações diferentes daquelas que serviram para lhe dar origem. Para que sejam transferíveis a novas situações e generalizados, os conhecimentos devem ser descontextualizados, para serem novamente contextualizados em outras situações. Mesmo no ensino fundamental, espera-se que o conhecimento aprendido não fique indissoluvelmente vinculado a um contexto concreto e único, mas que possa ser generalizado, transferido a outros contextos.”

“O significado da atividade matemática para o aluno também resulta das conexões que ele estabelece entre os diferentes temas matemáticos e também entre estes e as demais áreas do conhecimento e as situações do cotidiano.” (PCN, 1998).

Agora pesquise livros didáticos que utilizam práticas mais interessantes e desenvolva uma aula sobre o mesmo assunto (em anexo) utilizando alguns desses recursos (História da Matemática, Novas Tecnologias, Resolução de Problemas e Jogos). Não esqueça de colocar as bibliografias consultadas.

3) Faça uma redação sobre a importância da resolução de problemas para o ensino de matemática tendo como base os PCNs. Deve apresentar título. Mínimo de 25 linhas e máximo 30 linhas (o texto deve ser digitado em Times New Roman, 12, espaçamento: superior e inferior: 2,5cm, esquerda e direita: 3cm).

Ou

3) Faça uma redação sobre a importância do professor no processo de aprendizagem tendo como base os PCNs. Deve apresentar título. Mínimo de 25 linhas e máximo 30 linhas (o texto deve ser digitado em Times New Roman, 12, espaçamento: superior e inferior: 2,5cm, esquerda e direita: 3cm).

O PROFESSOR: o mentor da aprendizagem

É fundamental compreender a educação matemática como princípio básico do ser humano, pois este necessita desta para se constituir e viver no mundo atual. Isto nos mostra a importância do ato educativo para a formação dos indivíduos, no sentido de assegurar às nossas gerações o acesso ao conhecimento historicamente acumulado.

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O professor ocupa um lugar central no processo educacional, ou seja, o educador é um elemento de informações adquiridas ao longo de sua formação. Onde os mesmos com suas habilidades e seus métodos influência de maneira direta ao seu aluno a criar interesse para descobertas do mundo que até então não conhecia. Dessa forma a importância do professor pode ser entendida como um campo de lutas em torno da significação social e a valorização do aprendizado, pois o docente se planeja nas perspectivas de alcançar seus objetivos, não se devendo pensar em um planejamento escolar acabado, inflexível e definitivo, principalmente em um campo que está presente em todo o nosso cotidiano, a matemática. Deve-se sim pensar e acreditar que o educador representa uma tentativa primeiro de aproximação de medidas adequadas a uma determinada realidade realizadas permanentemente, revisões críticas e reflexivas para que possa enfrentar problemáticas desta.

Cada vez mais há uma grande crescente presença da matemática em relação a vida cotidiana dos discentes, dessa maneira cabe ao professor buscar artifícios onde ele possa construir conhecimento aos seus alunos de maneira onde o discente compreenda o conteúdo e que possa aplicar na sua realidade, pois é desta maneira que se constrói um conhecimento sólido, aprendendo algo que tenha alguma função de nos ajudar na vida, e o professor é o mestre que nos irá proporcionar determinas qualidades na aprendizagem.

O professor também busca saber a vida de cada um de seus alunos para poder entender de que maneira o conhecimento matemático pode ajudá-lo na sua realidade. Além disso o docente também pode compreender os motivos pelo qual os discentes não compreendem a disciplina, seja por motivos de suas condições sociológicas, psicológicas ou culturais, assim buscando outras alternativas de ensino.

Portanto o docente tem grande importância no ensino-aprendizado dos discentes devido suas grandes obrigações para com seus alunos, como também suas qualidades de ensinar de maneira adequada e importante não só os conteúdos matemáticos, mas também ensina a viver em sociedade.

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“Atualmente, há consenso a fim de que os currículos de Matemática para o ensino fundamental devam contemplar o estudo dos números e das operações (no campo da Aritmética e da Álgebra), o estudo do espaço e das formas (no campo da Geometria) e o estudo das grandezas e das medidas (que permite interligações entre os campos da Aritmética, da Álgebra, e da Geometria e de outros campos do conhecimento). Um olhar mais atento para nossa sociedade mostra a necessidade de acrescentar a esses conteúdos aqueles que permitam ao cidadão tratar” as informações que recebe cotidianamente, aprendendo a lidar com dados estatísticos, tabelas e gráficos, a raciocinar utilizando ideias relativas à probabilidade e à combinatória.” (PCN, 1998).

“A seleção de conteúdos a serem trabalhados pode se dar numa perspectiva mais ampla, ao procurar identificá-los como formas e saberes culturais cuja assimilação é essencial para que produza novos conhecimentos. Dessa forma, pode-se considerar que os conteúdos envolvem explicações, formas de raciocínio, linguagens, valores, sentimentos, interesses e condutas. Assim, nesses parâmetros os conteúdos estão dimensionados não só em conceitos, mas também em procedimentos e atitudes.” (PCN, 1998).

“Conceitos permitem interpretar fatos e dados e são generalizações úteis que permitem organizar a realidade, interpretá-la e predizê-la. Sua aprendizagem desenvolve-se de forma gradual e em diferentes níveis e supõe o estabelecimento de relações com conceitos anteriores. Nos terceiro e quarto ciclos alguns conceitos serão consolidados, uma vez que eles já vêm sendo trabalhados desde os ciclos anteriores, como o conceito de número racional. Outros serão iniciados como noções/ideias que vão se completar e consolidar no ensino médio, como é o caso do conceito de número irracional.” (PCN, 1998).

“Os procedimentos por sua vez estão direcionados à consecução de uma meta e desempenham um papel importante, pois grande parte do que se aprende em Matemática são conteúdos relacionados a procedimentos. Os procedimentos não devem ser encarados apenas como aproximação metodológica para aquisição de um dado conceito, mas como conteúdos que possibilitem o desenvolvimento de capacidades relacionadas com o saber fazer, aplicáveis a distintas situações. Esse saber fazer” implica construir as estratégias e os procedimentos, compreendendo os conceitos e processos neles envolvidos. Nesse sentido, os procedimentos não são esquecidos tão facilmente. Exemplos de procedimentos: resolução de uma equação, traçar a mediatriz de um segmento com régua e compasso, cálculo de porcentagens etc.” (PCN, 1998).

“As atitudes envolvem o componente afetivo predisposição, interesse, motivação que é fundamental no processo de ensino e aprendizagem. As atitudes têm a mesma importância que os conceitos e procedimentos, pois, de certa forma, funcionam como condições para que eles se desenvolvam. Exemplos de atitudes: perseverança na busca de soluções e valorização do trabalho coletivo, colaborando na interpretação de situações problema, na elaboração de estratégias de resolução e na sua validação.” (PCN, 1998).

1) Pesquise a matriz curricular de matemática da escola em que você está estagiando e faça uma tabela por ano(série) que você atuará, destacando os blocos de conteúdos, competências e habilidades.(ANEXO)

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2) Você acredita ser interessante o ensino levando em consideração competências e habilidades? Justifique.

Sim. É importante que o ensino leve em consideração competências e habilidades, pois é através destas que o aluno desenvolve capacidades para resolver determinados problemas que encontramos na sala de aula como também em seu dia-a-dia. Na escola é de fundamental importância, pois se o aluno quiser ter sucesso na vida de estudo este tem que desenvolver capacidades e competências para cada vez mais desenvolver e ampliar seus conhecimentos. Pois atualmente há uma crescente presença da matemática em nosso cotidiano, que cada vez mais exige um amplo conhecimento dos discentes.

3) Faça uma redação com o título: “A forma de avaliação ideal” com base nas orientações dos PCNs. Deve apresentar título. Mínimo de 25 linhas e máximo 30 linhas (o texto deve ser digitado em Times New Roman, 12, espaçamento: superior e inferior: 2,5cm, esquerda e direita: 3cm).

A forma de avaliação ideal

A avaliação no ambiente escolar, enquanto prática organizada e sistematizada, desenvolve-se de acordo com os objetivos educativos implícitos ou explícitos, nos quais estão refletidos valores e normas sociais, práticas que podem contribuir tanto para a manutenção ou para a transformação da sociedade. Devemos entender que a avaliação escolar inicia, permeia e conclui todo o processo educativo.

O “julgar”, o “comparar”, isto é, o “avaliar” faz parte de nosso cotidiano, seja através das reflexões informais que orientam as frequentes opções do dia-a-dia ou, formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que define a tomada de decisões. Diante do exposto, podemos dizer que avaliar significa acompanhar continuamente, buscando melhorar as interações entre aqueles que fazem parte do processo educativo pra aperfeiçoar as ações da escola como um todo. Além de verificar se as funções e prioridades, definidas coletivamente, estão sendo realizadas e atendidas com os resultados esperados.

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A avaliação, independentemente do nível de ensino em que se realiza, não existe e nem age por si mesma, ela sempre está a serviço de um programa, projeto ou de um conceito teórico. Portanto, é determinada a partir das concepções que fundamentam a proposta de ensino. Ou seja, definida por um modelo teórico de mundo, de ciência e de educação, revelada (traduzida) em prática pedagógica.

No caso dos objetivos para verificar se eles foram alcançados, deve-se considerar um padrão de julgamento ideal. Por tanto, quando fazemos uma avaliação, sabemos com clareza o resultado que esperamos que o nosso aluno demostre ter alcançado. Para isso elege, entre os objetivos e conteúdo, aqueles dados relevantes, a serem alcançados ou apropriados. De posse dos resultados, cabe ao professor tomar decisões sobre o encaminhamento do processo da aprendizagem.

Dentro do contexto avaliar um aluno, é buscar de alguma forma perceber o conhecimento adquirido pelos discentes, é visualizar os raciocínios realizados por estes, ainda mais em matemática que proporcionar que o aluno desenvolva várias habilidades. Então cada vez mais os professores tem que mudar seu modo de avaliar, deve-se avaliar de maneira que busque sempre desenvolver e perceber o raciocínio-logico desenvolvido aluno, porém é difícil pois os próprios professores foram impostos a um tipo de avaliação que busca apenas as repetições dos conteúdos.

3.4 Atividade 4

“A caracterização do aluno de terceiro ciclo não é algo que possa ser feito de maneira simplificada. Nessa etapa da escolaridade convivem alunos de 11 e 12 anos, com características muitas vezes ainda bastante infantis, e alunos mais velhos, que já passaram por uma ou várias experiências de reprovação ou de interrupção dos estudos, sendo que, dentre estes, muitos já trabalham e assumem responsabilidades perante a família.

Principalmente no caso dos adolescentes, as significativas mudanças que interferem em seu desenvolvimento físico, emocional e psicológico repercutem fortemente no comportamento e trazem preocupações relacionadas ao futuro profissional, à vida afetiva, à sexualidade e à necessidade de liberdade.

Junto a certa instabilidade, medo e insegurança, que caracterizam as reações dos adolescentes diante das situações diversas, intensifica-se a capacidade para questionar, acirra-se a crítica, às vezes pouco fundamentada, que faz com que coloquem em dúvida a importância de certos valores, atitudes e comportamentos e, inclusive, a necessidade de certas aprendizagens.

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Na escola tal comportamento costuma ser interpretado como falta de respeito, gerando conflitos no relacionamento entre professores e os alunos. Também é comum certa decepção, por parte dos professores, que esperam, de alunos desse ciclo, mais autonomia, maior capacidade de organização e maturidade.” (PCN, 1998).

1) Tendo como base o texto acima, faça uma redação sobre o comportamento dos alunos das turmas que você acompanha nas duas escolas em que desenvolve o estágio e a postura dos professores e demais membros da escola em relação a este comportamento.

Orientações: Deve apresentar título(livre). Mínimo de 25 linhas e máximo 30 linhas (o texto deve ser digitado em Times New Roman, 12, espaçamento: superior e inferior: 2,5cm, esquerda e direita: 3cm).

“Conceitos como os de múltiplo e divisor de um número natural ou o conceito de número primo” podem ser abordados neste ciclo como uma ampliação do campo multiplicativo, que já vinha sendo construído nos ciclos anteriores, e não como assunto novo, desvinculado dos demais. Além disso, é importante que tal trabalho não se resuma à apresentação de diferentes técnicas ou de dispositivos práticos que permitem ao aluno encontrar, mecanicamente, o mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum sem compreender as situações-problema que esses conceitos permitem resolver.” (PCN, 1998).

Desenvolvimento dos alunos

Para se obter conhecimento, os indivíduos geralmente buscam a integrar-se onde haja aprendizado, para tornarem participativo na sociedade e ter uma vida humana digna. Dessa forma os mesmos alcançarão seus objetivos, ou seja, valores e capacidade de torna-se capaz de inserir-se no meio social.

Mediante isso resumirei em poucas palavras o que observei durante meu estágio em escolas de ensino fundamental e médio. Primeiramente na Escola Municipal Wenceslau de Queiroz que abrange o Ensino Fundamental pode-se dizer que existe uma grande falta de respeito dos alunos entre si e principalmente com os professores, muitas vezes essa falta de respeito é pelo fato das crianças estarem passando por transformações, sejam emocionais ou físicas, que afetam diretamente as personalidades desses indivíduos em desenvolvimento dificultando assim a aprendizagem. Sendo assim é preciso que o professor de alguma forma busque artifícios para suprir tais transformações pelos discentes, buscando entender o que seu aluno está passando, para dessa forma conseguir seu objetivo que é construir o conhecimento.

Na Escola Governador Gilberto Mestrinho que abrange o Ensino Médio percebi que lá os alunos tem mais respeito entre si e com seus professores, pois por

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estarem no ensino médio e já serem adolescentes e também jovens, muitos já pensam na vida universitária, buscando ao máximo aproveitar os estudos para terem êxito no ensino médio e com isso alcançar a universidade.

Com relação ao ambiente geral entre professores, funcionários e alunos de ambas as escolas percebeu-se que na Escola de ensino fundamental está faltando a tão famosa “ética” que é muito importante em um ambiente escolar para ter sucesso na aprendizagem. Enquanto na Escola de ensino médio percebeu-se que ética já está mais presente, pois há um respeito muito grande e visível por partes de todos as pessoas que compõem a escola.

Portanto das observações e participações juntamente com os alunos do ensino fundamental e médio, pude concluir que há um grande problema que afeta diretamente o aprendizado principalmente no Ensino Fundamental, pois a maioria das crianças estão descobrindo novos horizontes que não conheciam, que muitas vezes afetam diretamente estas e assim causando de alguma forma o não aprendizado esperado entre a maioria, e enquanto que no Ensino Médio os discentes já passaram por tais transformações e com isso o aprendizado é maior. 2) Pesquise livros didáticos que utilizam práticas interessantes e desenvolva uma aula sobre múltiplo e divisor de número natural e números primos utilizando alguns desses recursos (Novas Tecnologias, Resolução de Problemas e Jogos). Não esqueça de colocar as bibliografias consultadas.

“O estudo dos números racionais, nas suas representações fracionária e decimal, merecem especial atenção no terceiro ciclo, partindo da exploração de seus significados, tais como: a relação parte/todo, quociente, razão e operador.

A resolução de situações-problema com números naturais, racionais e inteiros permite, neste ciclo, a ampliação do sentido operacional, que se desenvolve simultaneamente à compreensão dos significados dos números. A esse respeito convém salientar que a resolução de situações-problema com diferentes tipos de números é pouco trabalhada neste ciclo (e menos ainda no quarto ciclo), não possibilitando aos alunos ampliar ou construir novos significados, seja para a adição/ subtração, multiplicação/divisão ou para a potenciação/radiciação.” (PCN, 1998). 3) Pesquise livros didáticos que utilizam práticas interessantes e desenvolva uma aula sobre frações utilizando alguns desses recursos (Novas Tecnologias, Resolução de Problemas e Jogos). Não esqueça de colocar as bibliografias consultadas. (Deve conter leitura de frações, frações equivalentes, relação entre a figura e forma algébrica, razão/proporção, probabilidade, porcentagem, relação entre fração e número decimal, adição/subtração/multiplicação/divisão de frações). (PCN, 1998).

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Elabore a atividade avaliativa desta aula levando em consideração, dentre outros, estes critérios de avaliação:

 Decidir sobre os procedimentos matemáticos adequados para construir soluções num contexto de resolução de problemas numéricos, geométricos ou métricos.

 Utilizar os diferentes significados e representações dos números naturais, inteiros, racionais e das operações envolvendo esses números, para resolver problemas, em contextos sociais, matemáticos ou de outras áreas do conhecimento.

 Resolver problemas de contagem e indicar as possibilidades de sucesso de um evento por meio de uma razão.

3.5 Atividade 5

1) Um professor de Matemática de uma Estadual de Tefé, resolveu revisar os PCNs que tratam do Ensino de Matemática – Ensino Fundamental 2. Mas ao ler o texto abaixo não entendeu e resolveu pedir uma orientação por escrito de um acadêmico do 5º período de Matemática do CEST. Você foi o escolhido para dar esta orientação, explique ao professor o que quer dizer o texto abaixo.

“É importante salientar que no quarto ciclo não se pode configurar o abandono da Aritmética, como muitas vezes ocorre. Os problemas aritméticos praticamente não são postos como desafios aos alunos deste ciclo; em geral, as situações trabalhadas pelos professores privilegiam a aplicação de conceitos algébricos. Pode-se até afirmar que os procedimentos não-algébricos” (os que não utilizam equações, sistemas etc.) para resolver problemas são desestimulados nos últimos anos do ensino fundamental, mesmo em situações em que a álgebra não é necessária. Desse modo, é desejável que o professor proponha aos alunos a análise, interpretação, formulação e resolução de novas situações-problema, envolvendo números naturais, inteiros e racionais e os diferentes significados das operações, e que valorize as resoluções aritméticas tanto quanto as algébricas.” (PCN 1998, pg. 83)

De forma formal geral os PCNs da ideia de se trabalhar de maneira onde busca-se fazer relações entre os diferentes campos da matemática e com outras áreas do conhecimento. Ao falarmos sobre álgebra e aritmética é importante mostrar que é possível trabalhar com as duas ao mesmo tempo, não dando atenção a uma só, dessa maneira buscando aplicar tais conteúdos em determinados problemas, para que o aluno desenvolva o raciocínio lógico que é muito importante atualmente. No quarto ciclo não pode-se abandonar a aritmética, pois esta é muito importante, muitas vezes os professores realizam algumas atividades problemas, onde tais não desafiam seus alunos, que ficam apenas na mesmice e não desenvolvem outras

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habilidades, como por exemplo resolver determinados problemas fazendo relações entre os diferentes campos do conhecimento da matemática.

Muitos alunos também são desestimulados quando chegam a suas séries finais no ensino fundamental, pois estes já deveriam ter visto alguns assuntos nos anos anteriores e quando são postos há algumas situações problemas seja com a álgebra ou aritmética não conseguem resolver, sendo assim eles ficam desanimados enquanto a disciplina. E o professor de alguma forma tem que suprir tais necessidades encontradas pelos discentes para assim ter êxito na aprendizagem.

Portanto é importante que o professor busque artifícios para fazer com que seus alunos desenvolvam a capacidades de relacionar, interpretar e de resolver situações problemas com diferentes tipos de assuntos, ou seja, que aluno obtenha inúmeras habilidades.

2) “Na perspectiva de que o aluno amplie e aprofunde a noção de número, é importante colocá-lo diante de situações em que os números racionais são insuficientes para resolvê-las, tornando-se necessária a consideração de outros números: os irracionais. Recomenda-se, no entanto, que a abordagem destes últimos não siga uma linha formal, que se evite a identificação do número irracional com um radical e que não se enfatizem os cálculos com radicais, como ocorre tradicionalmente.” (PCN 1998, pg. 83)

“O importante é que o aluno identifique o número irracional como um número de infinitas casas” decimais não periódicas, identifique esse número com um ponto na reta, situado entre dois racionais apropriados, reconheça que esse número não pode ser expresso por uma razão de inteiros; conheça números irracionais obtidos por raízes quadradas e localize alguns na reta numérica, fazendo uso, inclusive, de construções geométricas com régua e compasso. Esse trabalho inicial com os irracionais tem por finalidade, sobretudo, proporcionar contraexemplos para ampliar a compreensão dos números.” (PCN 1998, pg. 83)

“Particularmente com relação aos cálculos numéricos com aproximação convém observar que no campo dos racionais ocorrem duas representações, a fracionária e a decimal, que pode ser: finita ou infinita periódica. Sabe-se, além disso, que os irracionais podem ser aproximados tanto quanto se queira por números racionais e que sua representação decimal é necessariamente infinita, e não periódica. No caso das representações infinitas (tanto de racionais como de irracionais) surge o problema da aproximação numérica, ou seja, a necessidade que se tem de considerar apenas um número finito de ordens decimais na representação do número. Tem-se aqui uma instância apropriada para abordar o conceito de arredondamento e suas consequências nos resultados das operações numéricas.” (PCN 1998, pg. 84)

Pesquise livros didáticos que utilizam práticas interessantes e desenvolva uma aula sobre número irracional (observe as orientações acima) utilizando alguns desses

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recursos (Novas Tecnologias, Resolução de Problemas e Jogos). Não se esqueça de colocar as bibliografias consultadas.

4. ESTÁGIO SUPERVISIONADO 4.1 Aulas de observação

Escola Municipal Wenceslau de Queiroz

Aula nº. Turma Assunto da aula O que foi desenvolvido na aula 1 7º ano A Números Inteiros Avaliação sobre o tema

2 7º ano A Números Inteiros Avaliação sobre o tema 3 6º ano B Números Romanos Avaliação sobre o tema 4 6º ano B Números Romanos Avaliação sobre o tema 5 6º ano B Operações com números

naturais

A professora copiou o respectivo assunto no quadro e exercícios. 6 7º ano A Números Inteiros A professora fez um trabalho

com os discentes sobre respectivo tema.

7 6º ano B Números Naturais A professora copiou o assunto no quadro e consequentemente um exercício.

8 6º ano B Números Naturais Correção dos exercícios do assunto.

9 7º ano A Multiplicação e Divisão de Números Inteiros

A professora passou o respectivo assunto no quadro.

10 7º ano A Multiplicação e Divisão de Números Inteiros

A professora passou exercícios sobre o assunto e

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consequentemente corrigiu. 11 9º ano A Equação do 2º grau A professora corrigiu exercícios

pendentes sobre o assunto. 12 9º ano A Equação do 2º grau A professora passou alguns

problemas relacionados a equações do 2º grau. 13 8º ano B Raiz quadrada de um

número racional

A professora lecionou o presente assunto no quadro.

14 8º ano B Raiz quadrada de um número racional

A professora continuou o assunto.

15 8º ano B Raiz quadrada de um número racional

Foi passado exercícios sobre o assunto.

16 9º ano A Equação do 2º grau Houve a correção de alguns exercícios que envolviam problemas com equação do 2º grau.

17 8º ano B Raiz quadrada de um número racional

Houve a correção do exercícios.

18 8º ano B Raiz quadrada de um número racional

A professou passou um exercício avaliativo sobre o assunto.

19 9º ano A Equação do 2º grau Houve a continuação da correção dos exercícios.

20 9º ano A Fração Houve uma dinâmica através de

uma música que envolvia o assunto.

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4.2 Aulas de participação

Centro Educacional Governador Gilberto Mestrinho

Aula nº. Turma Assunto da aula O que foi

desenvolvido na aula?

1 3º ano 03 Números Decimais Explicou-se o

assunto no quadro.

2 3º ano 03 Números Decimais Explicou-se o

assunto no quadro.

3 3º ano 03 Números Decimais Explicou-se alguns

exercícios no quadro

4 3º ano 03 Números Decimais Passou-se

atividades para os alunos.

5 3º ano 03 Números Decimais Explicou-se o

assunto no quadro.

6 3º ano 03 Números Decimais Explicou-se o

assunto no quadro.

7 3º ano 03 Números Decimais Explicou-se alguns

exercícios no quadro.

8 3º ano 03 Números Decimais Passou-se

atividades para os alunos.

9 3º ano 03 Números Decimais Os alunos fizeram

alguns exercícios no quadro.

10 3º ano 03 Números Decimais Os alunos fizeram

alguns exercícios no quadro.

(28)

assunto no quadro.

12 3º ano 03 Frações Explicou-se o

assunto no quadro.

13 3º ano 03 Frações Explicou-se alguns

exercícios no quadro

14 3º ano 03 Frações Passou-se

atividades para os alunos.

15 3º ano 03 Frações Explicou-se o

assunto no quadro.

16 3º ano 03 Frações Explicou-se o

assunto no quadro.

17 3º ano 03 Frações Explicou-se alguns

exercícios no quadro.

18 3º ano 03 Frações Passou-se

atividades para os alunos.

19 3º ano 03 Frações Os alunos fizeram

alguns exercícios no quadro.

20 3º ano 03 Frações Os alunos fizeram

alguns exercícios no quadro.

21 3º ano 03 Razões Trigonométricas Explicou-se o presente assunto no quadro.

22 3º ano 03 Razões Trigonométricas Explicou-se o presente assunto no quadro.

23 3º ano 03 Razões Trigonométricas Explicou-se alguns exercícios no

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quadro.

24 3º ano 03 Razões Trigonométricas Foi passado aos alunos alguns problemas sobre o assunto.

25 3º ano 03 Razões Trigonométricas Os discentes resolveram alguns problemas no quadro.

26 3º ano 03 Avaliação Houve uma

avalição sobre todos os conteúdos abordados.

27 3º ano 03 Avaliação Houve uma

avalição sobre todos os conteúdos abordados.

28 3º ano 03 Avaliação Houve uma

avalição sobre todos os conteúdos abordados.

Na escola Municipal Wenceslau de Queiroz

Aula nº. Turma Assunto da aula O que foi

desenvolvido na aula?

1 7º ano A Geometria plana e espacial Houve construções de figuras, onde todos presentes na sala de aula

participarão.

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de figuras, onde todos presentes na sala de aula

participarão. 3 9º ano A Razão, proporção e teorema de

Tales

Houve prova sobre o assunto.

4 9º ano A Razão, proporção e teorema de Tales

Continuação da prova.

5 6º ano B Potência de base 10 A professora copiou o assunto no quadro. 6 6º ano B Propriedades de potencias A professora passou

no quadro o

respectivo assunto. 7 9º ano A Razão, proporção e teorema de

Tales

Houve a correção da prova no quadro.

8 7º ano A Poliedros Houve construção de

poliedros onde todos os presentes na sala de aula participarão.

9 8º ano B Ângulos A professora

lecionou o presente assunto no quadro. 10 8º ano B Ensaio para marcha do

aniversário de Tefé.

Todos os alunos foram para a quadra ensaiar para a marcha.

11 6º ano B Tabuada Houve uma gincana

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realizados pelos estagiários.

12 8º ano B Segmentos de reta e ângulos A professora copiou o assunto no quadro.

4.3 Experiência do estágio Supervisionado

O estágio supervisionado I foi muito importante, pois através deste foi possível obter conhecimento em relação a sala de aula, conhecendo os desafios que os docentes encontram para lecionar sua aula. Observou-se também que ambas escolas dispõe de ótimas estruturas físicas que contribuem para a aprendizagem dos discentes, porém também foi possível visualizar que existem profissionais ainda não capacitados para trabalhar no ato de ensinar.

O presente estágio foi diferenciado, pois pudemos estar presentes em duas escolas quase simultaneamente. E para o próximo estágio poderia ser realizado igual pois dessa forma podemos observar diferentes tipos de professores, alunos, escolas, para assim obtermos conhecimentos complexos.

5. CONCLUSÃO

Após a realização do Estágio Supervisionado I nas escolas Municipal Wenceslau de Queiroz e Centro Educacional Gilberto Mestrinho, conclui através desse período de observação e participação, que me trouxe um real conhecimento de duas escolas do município de Tefé, que as escolas em si dispõe de várias qualidades que só ajudam os discentes obterem um conhecimento digno para se tornarem cidadãos.

Os objetivos foram alcançados, pois além das estruturas físicas das escolas, pude conhecer seus projetos, seus objetivos, dentre outras coisas. Acredito que através estágio obtive experiências que só contribuíram para minha carreira profissional.

(32)

6. BIBLIOGRAFIA

Iezzi, Gelson. Matemática e realidade: 6º ano/Gelson Iezzi, Osvaldo Dolce, Antonio Machado. – 6.ed. – São Paulo: Atual, 2009.

Iezzi, Gelson. Matemática e realidade: 7º ano/Gelson Iezzi, Osvaldo Dolce, Antonio Machado. – 6.ed. – São Paulo: Atual, 2009.

Iezzi, Gelson. Matemática e realidade: 9º ano/Gelson Iezzi, Osvaldo Dolce, Antonio Machado. – 6.ed. – São Paulo: Atual, 2009.

(33)

7. ANEXOS

ANEXO 1: ATIVIDADE 1: QUESTÃO 8

ÁREA ESPECIFICA: MATEMÁTICA

PROFESSOR: AXEL DE LIMA BARBOSA SÉRIE: 9º ANO

Tema: Desmatamento das florestas

 Dados do desmatamento das florestas por ano. Objetivo Geral

 Compreender a importância das florestas para o seres vivos e observar de que maneira através da matemática podemos contribuir para que as florestas não serem desmatadas;

Objetivos Específicos:

 Apresentar uma visão mais ampla sobre os campos de atuação da Matemática, principalmente no que se refere aos problemas ambientais (desmatamento).  Contribuir através da Matemática para conscientizar as pessoas em relação

desmatamento;

 Mostrar a importância das florestas para os seres vivos;  Calcular a quantidade de árvores desmatas por ano; Estratégicas Metodológicas

 Uso do livro didático.  Linguagem oral;

 Desenvolver atividades que viabilizem a compreensão do tema.  Debates sobre o respectivo tema;

Recursos Didáticos  Slides

(34)

 Data show  Quadro  Pincel Atividades

 Atividades Objetivas e Discursivas;  Atividade Escrita Individual e em grupo;

(35)

ANEXO 2: ATIVIDADE 2: QUESTÃO 1

NÚMEROS INTEIROS

Números negativos: os números que indicam medidas abaixo de zero, -1, -2, -3, -4, -5, -6, etc., são denominados números negativos.

Números positivos: os números que indicam medidas acima de zero 1, 2, 3, 4, 5, 6, etc., são denominados números positivos.

O zero também é um número inteiro, porém não é negativo nem positivo. 1. OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS

1.1 SOMA DE NÚMEROS INTEIROS

1.2 Soma de números positivos: somamos e conservamos o sinal. Exemplo: + 2 + 2 = + 4

1.3 Soma de números inteiros negativos: para adicionar números negativos, adicionamos os valores absolutos e damos ao resultado o sinal negativo.

Exemplo: (-2) + (-2) = - 4

1.4 Soma de números inteiros com sinais diferentes: para adicionar um número positivo a um número negativo, subtraímos os valores absolutos e damos ao resultado o sinal do número de maior valor absoluto.

Exemplo: (-4) + (+2) = - 2

1.5 Soma de dois números opostos: a soma de dois números oposto ou simétricos é igual a zero.

Exemplo: (-5) + (+5) = 0

2. SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS

A diferença entre dois números, dados numa certa ordem, é o número que adicionado ao segundo, dá como resultado o primeiro. Assim:

(36)

Exemplos:

a) 16 – 20 = - 4, porque (-4) + 20 = 16 b) 12 - 18 = - 6, porque (-6) +18 = 12

3. MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS

3.1 Multiplicação de números inteiros positivos: para multiplicar dois inteiros positivo é o mesmo que multiplicar dois naturais.

Exemplo: (+5) x (+2) = 10

3.2 Multiplicação de números inteiros com sinais diferentes: para multiplicar um número positivo por outro negativo, em qualquer ordem, multiplicamos os valores absolutos e damos ao produto o sinal negativo.

Exemplo: (-5) x (+2) = -10

3.3 Multiplicação de números inteiros com sinais negativos: para multiplicar dois números negativos, multiplicamos os valores absolutos e damos ao produto o sinal positivo.

Exemplo: (-5) x (-2) = 10

Propriedades da multiplicação:

a) Propriedade comutativa: a ordem dos fatores não altera o produto. Exemplo: 34 x 105 = 105 x 34 = 3570

b) Propriedade associativa: na multiplicação de três fatores, podemos associar os dois primeiros ou os dois últimos.

Exemplo: [10 x (-50)] x (-20) = (-500) x (-20) = 10000 10 x [(-50) x (-20)] = 10 x (-1000) = 10000

c) Propriedade do elemento neutro: o número +1 é o elemento neutro da multiplicação de inteiros. O produto de número por +1 é sempre o próprio número. Exemplo: 4x1 = 4

(37)

Numa divisão (exata), o quociente é o número que, multiplicado pelo divisor, dá o dividendo.

4.1.1 Divisão de números inteiros com sinais iguais: para dividir inteiros de mesmo sinal, dividimos os valores absolutos e damos ao quociente o sinal positivo. Exemplo: (+10) ÷ (+2) = +5

4.1.2 Divisão de números com sinais diferentes: para dividir inteiros de sinais contrários, dividimos os valores absolutos e damos ao quociente o sinal negativo. Exemplos:

(+10) ÷ (-2) = -5, pois (-5) x (-2) = +10 (-10) ÷ (+2) = -5, pois (-5) x (+2) = -10

Exercícios

1) Calcule as operações abaixo utilizando as soma de números inteiros: a) (-5) + (-2) b) 6 + 5 c) (+90) + (-90) d) (+25) + (-5) e) (-6) + (-2) f) 5 + 5 g) (+110) + (-110) h) (+25) + (-20)

2) Efetue as operações abaixo utilizando a subtração de números inteiros. a) 30 – 40

b) (-40) – (-20) c) 10 - 50 d) 100 - 10 e) 35 - 75

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3) Utiliza multiplicação de números inteiros e suas propriedades (comutativa, associativa, elemento neutro) para calcular as operações abaixo:

a) (-5) x (-5) b) (-10) x (+2) x (+5) c) 100 x 1 d) (-6) x (-8) e) (-10) x (+2) x (+5) f) 100 x 1

4) Resolva as operações abaixo utilizando a divisão de números inteiros: a) 25 ÷ 5 b) (-55 ) ÷ (+5) c) (25 ) ÷ (- 5) d) (-100) ÷ (+10) e) 20 ÷ 5 f) 60 ÷ 3

(39)

ANEXO 3: ATIVIDADE 2: QUESTÃO 2

NUMEROS INTEIROS Surgimento dos números inteiros

Ao longo da história podemos observar o avanço da matemática, a necessidade de contar e relacionar quantidades fez com que o homem desenvolvesse símbolos no intuito de expressar inúmeras situações. Diversos sistemas de numeração foram criados em todo mundo no decorrer dos tempos, sendo os mais antigos originários do Egito, Suméria e Babilônia. Podemos também citar outros sistemas de numeração bastante conhecidos, como o chinês, os maias, o grego, o romano, o indiano e arábico.

O homem criava situações interessantes na contagem de seus objetos, animais, etc., ao levar seu rebanho para a pastagem ele relacionava uma pedra a cada animal, no momento em que ele recolhia os animais fazia a relação inversa, no caso de sobrar alguma pedra poderia verificar a falta de algum animal.

Mas o homem buscava algo mais concreto, que representasse de uma forma mais simples tais situações. O surgimento dos números naturais (0, 1, 2, 3, 4...) revolucionou o método de contagem, pois relacionava símbolos (números) a determinadas quantidades.

Com o início do renascimento surgiu a expansão comercial, que aumentou a circulação de dinheiro, obrigando os comerciantes a expressarem situações envolvendo lucros e prejuízos. A maneira que eles encontraram de resolver tais situações problemas consistia no uso dos símbolos + e -. Suponha que um comerciante tenha três sacas de arroz de 10 kg cada em seu armazém. Sem ele vendesse 5 kg de arroz, escreveria o número 5 acompanhado do sinal -; se ele comprasse 7 kg de arroz, escreveria o numeral 7 acompanhado do sinal +.

Utilizando essa nova simbologia, os matemáticos da época desenvolveram técnicas operatórias capazes de expressar qualquer situações envolvendo números positivos e negativos. Surgia um novo conjunto de numérico representado pela letra Z (significa: Zahlen: número em alemão), sendo formado pelos números positivos

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(naturais) e seus respectivos opostos, podendo ser escrito da seguinte forma: Z = {...,-3,-2,-1,0,1, 2, 3,...}.

Algumas curiosidades

 0 ºC é a temperatura do gelo quando está derretendo (virando água)  100 ºC é a temperatura da água quando está fervendo (evaporando)

 Há temperaturas abaixo de 0 ºC (como num congelador) e acima de 100 ºC (como num forno). Os dias são mais agradáveis quando a temperatura está em torno de 25º C, isto é, nem muito quentes, nem muito frios.

 No Pólo Sul a temperatura média é -49,3 ºC chegando a -80 ºC.  No Pólo Norte a temperatura varia entre 0 ºC e -32 ºC.

 Em Cambará do Sul-RS, a temperatura chega a -1,4 ºC e -0,2 ºC, em Bom Jesus-RS.

Qual importância dos números inteiros?

Os números inteiros são muito importantes devido a sua grande presença em algumas funções que realizamos em nosso dia-a-dia.

Números inteiros: são todos os números resultantes da subtração de dois números naturais.

Números inteiros negativos: os números que indicam medidas abaixo de zero, -1, -2, -3, -4, -5, -6, etc., são denominados números negativos.

Números inteiros positivos: os números que indicam medidas acima de zero 1, 2, 3, 4, 5, 6, etc., são denominados números positivos.

O zero também é um número inteiro e não é nem positivo nem negativo. 1. OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS

1.1 SOMA DE NÚMEROS INTEIROS

1.2 Soma de números positivos: somamos e conservamos o sinal. + 2 + 2 = + 4

(41)

1.3 Soma de números inteiros negativos: para adicionar números negativos, adicionamos os valores absolutos e damos ao resultado o sinal negativo.

(-2) + (-2) = - 4

1.4 Soma de números inteiros com sinais diferentes: para adicionar um número positivo a um número negativo, subtraímos os valores absolutos e damos ao resultado o sinal do número de maior valor absoluto.

(-4) + (+2) = - 2

1.5 Soma de dois números opostos: a soma de dois números oposto ou simétricos é igual a zero.

(-5) + (+5) = 0

2. SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS

A diferença entre dois números, dados numa certa ordem, é o número que adicionado ao segundo, dá como resultado o primeiro. Assim:

16 – 20 = - 4, porque (-4) + 20 = 16 12 - 18 =- 6, porque (-6) +18 = 12

3. MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS

3.1 Multiplicação de números inteiros positivos: para multiplicar dois números inteiros positivos é o mesmo que multiplicar dois naturais.

(+5) x (+2) = 10

3.2 Multiplicação de números inteiros com sinais diferentes: para multiplicar um número positivo por outro negativo, em qualquer ordem, multiplicamos os valores absolutos e damos ao produto o sinal negativo.

Referências

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