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Relatório estágio profissional

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Academic year: 2021

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Catarina dos Santos Cortesão | Nº 2013168

Estágio Profissionalizante 6ºano

Regente da Unidade Curricular: Professor Doutor Rui Maio

Orientadora do Relatório: Dr.ª Rita Machado

Nova Medical School | Faculdade de Ciências Médicas

Universidade Nova de Lisboa 2018/19

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Catarina dos Santos Cortesão | nº 2013168 i

A

GRADECIMENTOS

Aos professores da faculdade e aos tutores de todos os estágios clínicos pela disponibilidade, orientação e paciência nos momentos de esclarecimento de dúvidas e discussão de casos clínicos. Aos orientadores dos estágios parcelares e do estágio clínico opcional pela confiança que em mim depositaram possibilitando estágios dinâmicos, desafiantes e predominantemente práticos, pela excelente integração nas suas equipas e serviços e pelo exemplo de dedicação, respeito e empatia pelos doentes. A máxima “see one, do one, teach

one” esteve sempre presente durante a minha formação.

Aos doentes pela infinita paciência em todos os momentos de aprendizagem e pela gentileza demonstrada em todas as circunstâncias.

Aos colegas de curso pela ajuda e companheirismo nas aulas, no estudo e no descanso e pela amizade e carinho que me demonstraram.

Aos colegas do Epigenetics and Soma Lab no Instituto Gulbenkian de Ciências (IGC), principalmente à Clara, Inês T., Manuel e Vasco e também aos colegas do IGC, Catarina, Inês C., Joana, Vitor e Sofia, pela amizade, apoio e paciência não só durante o período em que mantive as minhas funções de investigadora pós-doutorada, mas também durante todo o meu percurso no Mestrado Integrado em Medicina.

À Andreia, Dinis, Fernando, Inês M., Ricardo e Vanessa, memoráveis em tudo, agradeço todo o apoio, amizade, paciência e suporte.

Aos meus Pais, pelo apoio incondicional nas minhas escolhas de vida e pelo amor que me transmitem sempre. À Maria, Leonor, Filipe e Joana pela alegria e luz que me trazem, mesmo nos momentos mais escuros.

Better is possible. It does not take genius. It takes diligence. It takes moral clarity. It takes ingenuity. And above all, it takes a willingness to try.

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A

BREVIATURAS

ATLS – Advanced Trauma Life Support AEM – Avaliação do estado Mental

CADU – Curso de Abordagem ao Doente Urgente CEMEF – Curtos Estágios Médicos Em Férias CG – Cirurgia Geral

CRITIC – Curso Rápido de Intervenção ao Doente Crítico ECD(s) – Exame(s) Complementar(es) de Diagnóstico EO – Exame Objetivo

EP(s) – Estágio(s) Parcelar(es) GO – Ginecologia e Obstetrícia HBA – Hospital Beatriz Ângelo HFF – Hospital Fernando da Fonseca

HJJF-USLBA – Hospital José Joaquim Fernandes – Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo HSFX – Hospital de São Francisco Xavier – Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental

MIM – Mestrado Integrado em Medicina MGF – Medicina Geral e Familiar

PECLICUF – Programa de Estágios de Verão em Hospitais CUF SM – Saúde Mental

SO – Serviço de Observação

SOFIA – Sessões Clínicas da Sociedade para a Formação de Internos e Alunos da área da Pediatria Médica SU – Serviço de Urgência

TEAM – Trauma Evaluation and Management

UCERN – Unidade de Cuidados Especiais Respiratórios e Nutricionais UICD – Unidade de internamento de curta duração

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Í

NDICE

Introdução e Objetivos ... 1

Estágios Parcelares – Síntese das Atividades Desenvolvidas ... 2

Estágio Parcelar de Medicina ... 2

Estágio Parcelar de Cirurgia ... 2

Estágio Parcelar de Medicina Geral e Familiar ... 3

Estágio Parcelar de Pediatria ... 4

Estágio Parcelar de Ginecologia e Obstetrícia ... 4

Estágio Parcelar de Saúde Mental ... 5

Estágio Clínico Opcional – Serviço de Urgência Geral do HFF ... 6

Elementos Valorativos ... 6

Reflexão Crítica ... 7 Bibliografia Referenciada no Texto e Bibliografia Consultada ... I Anexos ... I Tabela 1 – Cronograma do ano letivo 2018/19 ... I Tabela 2 – Competências a adquirir nos Estágios Parcelares ... II Tabela 3 – Trabalhos realizados e apresentados durante os Estágios Parcelares ... IV Certificados dos Eventos Mencionados nos Elementos Valorativos ... V

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I

NTRODUÇÃO E

O

BJETIVOS

O Estágio Profissionalizante, composto por um conjunto de Estágios Parcelares (EPs) predominantemente virados para o exercício prático da Medicina representa, para mim, uma ponte para o futuro desempenho da profissão médica, independentemente da área de especialização seguida. Ao iniciar cada EP, a minha expectativa foi de que houvesse não só uma forte componente de integração na realidade das equipas multidisciplinares em cada contexto individual, como também a consolidação dos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos nos anos anteriores do Mestrado Integrado em Medicina (MIM). A ordem cronológica dos EPs, as datas, locais de estágio e tutores pode ser consultada na Tabela 1 em anexo.

Os objetivos gerais comuns aos recém-graduados em Medicina podem ser sumarizados em cinco grandes áreas de competências: (1) ao nível de conhecimentos, (2) competências clínicas e procedimentos práticos, (3) de comunicação, (4) atitudes e comportamentos profissionais e (5) do desenvolvimento pessoal. Baseando-me em objetivos pré-estabelecidos nas fichas dos EPs e no documento “O Licenciado Médico em Portugal”1,2, elenquei vários objetivos como prioritários para mim, que podem ser consultados na Tabela 2

em anexo. De entre estes gostaria de destacar como essenciais: (1) aprofundar e consolidar competências teóricas e práticas nas várias áreas médicas e cirúrgicas; (2) proceder de forma autónoma à colheita da história clínica, ao exame objetivo (EO) e avaliação do estado mental (AEM), reconhecer e praticar outras técnicas médicas ou cirúrgicas necessárias ao diagnóstico ou ao tratamento, propor um plano estruturado para o diagnóstico diferencial incluindo hipóteses diagnósticas e plano de investigação reconhecendo os Exames Complementares de Diagnóstico (ECDs) mais adequados e proceder à sua interpretação, identificar situações clínicas com carácter mais urgente, propor orientação terapêutica, sabendo prescrever fármacos correntes e estabelecer um plano de gestão adequado; (3) reconhecer a importância e saber implementar uma eficaz comunicação médico-doente e saber comunicar adequadamente com outros profissionais de saúde; (4) demonstrar comportamento profissional a nível pessoal e interpessoal e (5) identificar necessidades de aprendizagem e melhorar aptidões de autoaprendizagem.

O presente relatório tem como finalidade apresentar de forma sucinta o trabalho desenvolvido neste último ano do MIM e, por extensão, o meu percurso pré-graduado. Em primeiro lugar, apresento uma síntese das atividades desenvolvidas e das competências e conhecimentos adquiridos nos diferentes estágios. De seguida, exponho elementos extracurriculares que valorizam o meu percurso académico. Finalmente, desenvolvo uma breve reflexão critica sobre a concretização dos objetivos elencados.

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E

STÁGIOS

P

ARCELARES

S

ÍNTESE DAS

A

TIVIDADES

D

ESENVOLVIDAS

Estágio Parcelar de Medicina

O EP de Medicina, sob a coordenação do Prof. Dr. Fernando Nolasco, decorreu na Unidade funcional de Medicina III do HSFX sob a orientação da Dr.ª Susana Jesus, com duração de 8 semanas. As atividades que desenvolvi dividiram-se em 3 vertentes práticas (enfermaria, consultas externas e serviço de urgência (SU)), sem descurar a formação mais teórica, assistindo a várias sessões formativas sob a forma de sessões clínicas, aulas teórico-práticas e seminários.

Neste estágio, destaco a progressiva autonomia e responsabilidade que me foi atribuída no trabalho desenvolvido na enfermaria da unidade e que considero essencial para o meu desenvolvimento técnico. Aqui, tive oportunidade de seguir pelo menos um doente por dia, num total de 41 doentes, atribuídos à tira da minha tutora durante o período de estágio. Observei principalmente doentes com patologia de etiologia infeciosa (respiratória baixa, do trato urinário ou bacteriemias), mas também mieloma múltiplo, pancreatite aguda ou acidente vascular cerebral. Assim, pude assistir e treinar vários gestos e técnicas essenciais para a avaliação médica, como anamnese, EO e AEM, pedido e interpretação de resultados de ECDs, atualização do diário clínico e formulação de um plano diário adaptado a cada situação, revisão terapêutica e elaboração de notas de entrada e de alta. Participei ativamente nas visitas clínicas da unidade que decorreram neste período, tendo ainda apresentado o caso de uma doente internada ao cuidado da equipa onde me integrei. Pude, ainda, assistir e treinar técnicas como punção venosa, gasimetria arterial e eletrocardiograma e observar vários procedimentos diagnósticos e terapêuticos (como toracocentese, ecocardiogramas ou colocação de cateter venoso central) em contexto de enfermaria e de urgência. No SU pude acompanhar 25 doentes, desde a entrada, requisição de ECDs, prescrição de terapêutica e alta ou transferência para internamento e tive oportunidade de colocar em prática a colheita de dados anamnésicos, realização de EO e AEM dirigidos e treinar uma abordagem rápida e concisa do raciocínio clínico. Semanalmente, tive oportunidade de assistir a consultas externas de Medicina Interna, Doenças Autoimunes (com a Dr.ª Ana Lynce) e de Acidente Vascular Cerebral (com a Drª. Teresa Mesquita), num total de 40. Aqui, pude observar doentes com patologias diversas, tendo sempre oportunidade para treinar anamnese e EO dirigido, num contexto completamente diferente da enfermaria. No final do estágio, apresentei, em sessão clínica, o seminário “Evidência Sobre o Impacto das Unidades de Acidente Vascular Cerebral” (Tabela 3 em anexo).

Estágio Parcelar de Cirurgia

O EP de Cirurgia, sob a regência do Prof. Dr. Rui Maio, decorreu no Serviço de Cirurgia Geral (CG) do HBA, com duração de 8 semanas. As atividades em CG decorreram durante 4 semanas, dividindo-se entre bloco operatório, urgência de CG, enfermaria e consulta externa sob a orientação do Dr. Gonçalo Luz. Estagiei durante duas semanas em Anestesiologia e uma semana no SU. Complementarmente, frequentei o programa

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de formação, com a duração de uma semana, composto de sessões teóricas, teórico-práticas e o curso TEAM organizado pelo ATLS Portugal e pela Sociedade Portuguesa de Cirurgia.

Neste estágio, destaco o tempo passado no bloco operatório onde observei diferentes procedimentos cirúrgicos (como fundoplicaturas, colecistectomias laparoscópicas, herniorrafias ou hernioplastias) e adquiri conhecimentos relacionados com a preparação do bloco, posicionamento do doente, técnicas cirúrgicas e postura correta a adotar na sala operatória. Para além da observação, foi-me dada a oportunidade de participar em algumas cirurgias, como 2º ajudante. Nestas, pude observar de perto procedimentos para garantia de assépsia e adequada preparação dos campos cirúrgicos e adquirir mais destreza na desinfeção cirúrgica e correto posicionamento na mesa operatória. Na urgência de CG, pude acompanhar o meu tutor durante a avaliação de doentes com patologia cirúrgica, como o caso de um doente com abdómen agudo por colecistite complicada de abcesso, e observar os respetivos procedimentos cirúrgicos. Observei 38 consultas externas, a maioria em seguimento pós-operatório. Na enfermaria observei 12 doentes em contexto pré e pós cirúrgico. Nestas situações, pude observar e realizar colheita de anamnese e EO dirigido, participar nas discussões relativas a marcha diagnóstica e ECDs necessários, terapêutica a instituir e prognóstico em contexto pré e pós-operatório, tendo sido sempre dada a oportunidade de tirar dúvidas e consolidar conhecimentos. Durante o estágio opcional de Anestesiologia (coordenado pela Drª Filipa Duarte) destaco a oportunidade de acompanhar os doentes nos períodos pré, intra e pós-operatórios, através da avaliação pré-operatória de cada doente, monitorização dos sinais vitais nas diferentes etapas, administração de fármacos antes e durante a intervenção cirúrgica e da prescrição terapêutica no pós-operatório. Na rotação pelo SU do HBA (coordenado pela Dr.ª Sofia Corredoura), pude colher dados anamnésicos e acompanhar EO dirigidos, medir parâmetros vitais e participar na discussão de pedidos de ECDs, hipóteses diagnósticas e propostas terapêuticas. Em particular, na sala de reanimação pude observar intervenções efetuadas em doentes com situações clínicas emergentes e participar na monitorização e discussão clínica de doentes mais instáveis. No último dia de estágio, no Mini Congresso de Cirurgia, apresentei o trabalho intitulado “Aneurisma da Artéria Esplénica” (Tabela 3 em anexo).

Estágio Parcelar de Medicina Geral e Familiar

O EP de MGF, sob a coordenação da Prof.ª Dr.ª Isabel Santos, decorreu na USF Alfa Beja, sob a orientação do Dr. José Carlos Dionísio e teve duração de 4 semanas. Aqui, tive oportunidade de realizar diferentes consultas de Saúde do Adulto, Planeamento Familiar, Saúde Materna e Saúde Infantil e de participar em consultas médicas e de enfermagem no domicílio dos doentes. Neste estágio, tive possibilidade de conduzir mais de 100 consultas nas diversas valências de MGF em supervisão à distância, ou seja, estando o tutor no gabinete do lado, sempre disponível para tirar dúvidas. Tive assim a oportunidade de, em diferentes situações clínicas, realizar anamnese e EO, interpretar e prescrever ECDs, propor diagnóstico e terapêutica, referenciar para

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consultas de especialidade, renovar receituário crónico e promover a participação em rastreios oncológicos. Gostaria de destacar a consulta de Saúde do Adulto, onde observei e realizei consultas de doentes seguidos nos programas de Diabetes e de Hipertensão Arterial, podendo constatar a dinâmica muito própria destes seguimentos, e também de outras patologias crónicas muito prevalentes na população portuguesa, como patologia osteoarticular ou obesidade, entre outras. Tive ainda oportunidade de realizar consultas não programadas devido a patologias agudas com necessidade de avaliação e tratamento mais urgente, sendo as mais frequentes as patologias de etiologia infeciosa. Neste contexto, alguns doentes foram referenciados para o SU do HJJF-USLBA, em situações mais urgentes ou nas situações em que os ECDs ou capacidade terapêutica na USF não eram adequados. Durante o estágio, assisti às reuniões de serviço e apresentei o trabalho intitulado “Diagnóstico e Tratamento da Amigdalite Aguda em Idade Pediátrica”, baseada na NOC da DGS 020/2012 (Tabela 3 em anexo).

Estágio Parcelar de Pediatria

O EP de Pediatria, sob a coordenação do Prof. Dr. Luís Varandas, decorreu na UCERN do HDE, sob orientação da Dr.ª Sara Nóbrega, com duração de 4 semanas. Destaco neste estágio o trabalho realizado na enfermaria desta unidade, onde diariamente fiquei responsável por, pelo menos, um doente, fazendo a sua avaliação clínica, com EO dirigido, verificando vigilâncias e resultados de ECDs e atualizando de seguida o diário clínico. Após a reunião diária do serviço, onde apresentei os doentes que segui, fiz pedidos de ECDs, revisão terapêutica e plano adaptado. Neste estágio tive oportunidade de acompanhar doentes com patologias raras e bastante desafiantes do ponto de vista da sua otimização nutricional e estabilização das suas comorbilidades, como atrésia intestinal congénita, síndrome de Berdon ou doença de Hirschsprung. Assim, todos os momentos na enfermaria, foram aproveitados para adquirir e consolidar conhecimentos. Durante a consulta externa de Gastrenterologia, pude observar realizar EO dirigido à patologia gastrointestinal e proceder à colheita de dados relevantes para a consulta. Durante o estágio recolhi e apresentei uma história clínica de uma doente internada por eructações e epigastralgia (Tabela 3 em anexo). Na urgência de Pediatria acompanhei 16 doentes com patologias relativamente comuns, como cefaleias, gastroenterites, infeções das vias aéreas superiores ou otites médias agudas. Neste contexto, observei e realizei a recolha de dados anamnésicos, EO e participei na discussão de pedidos de ECDs, hipóteses diagnósticas, e propostas terapêuticas. Durante o estágio, assisti a várias sessões formativas, sob a forma de sessões clínicas e SOFIA, enriquecendo e consolidando conhecimentos. No último dia de estágio apresentei o trabalho intitulado “Relação Entre Perturbações do Espetro do Autismo e Epilepsia” (Tabela 3 em anexo).

Estágio Parcelar de Ginecologia e Obstetrícia

O EP de GO, sob a coordenação da Prof.ª Dr.ª Teresinha Simões, decorreu no Serviço de GO do HSFX, com duração de 4 semanas. No decurso deste fui integrada nas enfermarias de Medicina Materno-Fetal, com a

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Dr.ª Carla Lilaia e Dr.ª Lina Salgueiro, e Puerpério, com a Dr.ª Paula Alves. Nestes contextos, participei na visita médica a 18 doentes e contactei com diversa patologia obstétrica (como rotura prematura de membrana ou hidrâmnios) e com puérperas no 1º e 2º dia pós-parto. Pude realizar anamnese e EO dirigido à situação particular das doentes, planos de tratamento e seguimento e redigi diários clínicos e notas de alta. Participei nas consultas de Obstetrícia de gravidez de baixo risco, com o Dr. André Borges, a que as gestantes são referenciadas pelo MGF, a partir da 35ª semana de gestação. Com o Dr. Carlos Silva observei 6 ecografias obstétricas do primeiro, segundo e terceiro trimestres, constatando os pontos importantes da avaliação ecográfica consoante a idade gestacional. No bloco de partos, pude acompanhar gestantes em várias fases do trabalho de parto e observei 8 partos (3 eutócicos, 1 distócico e 4 cesarianas), o que me permitiu perceber as indicações de cada abordagem e as suas complicações. Nas consultas de Ginecologia, com o Dr. Dusan Djokovic, maioritariamente de seguimento pós-cirúrgico por patologia neoplásica ou uroginecológica (como prolapso de órgãos pélvicos), pude observar e realizar anamnese e exame ginecológico. Na enfermaria de Ginecologia, com o Dr. Dusan, observei doentes em período pós-operatório, do qual destaco uma doente com gravidez ectópica submetida a laparoscopia exploradora com salpingectomia. No bloco cirúrgico, com as equipas da Dr.ª Helena Pereira e do Dr. Rui Gomes, observei intervenções cirúrgicas eletivas do foro ginecológico, como miomectomia ou histeroscopia. Durante o estágio apresentei o trabalho intitulado “Indução Eletiva às 39 Semanas de Gestação: Implicações do Estudo ARRIVE” (Tabela 3 em anexo).

Estágio Parcelar de Saúde Mental

O EP de SM, sob a coordenação do Prof. Dr. Miguel Talina, decorreu na Equipa Comunitária de Queluz, integrada no Serviço de Psiquiatria do HFF, sob orientação do Dr. Júlio Santos e teve duração de 4 semanas. Desenvolvi atividades em duas vertentes práticas (consultas e urgência psiquiátrica). Nas 37 consultas observadas, pude constatar a particularidade de cada consulta, que depende da patologia mental e, principalmente, do doente. Assim, em cada consulta é avaliado o bem-estar e eficácia terapêutica e, dependendo da sintomatologia apresentada, é efetuado ajuste terapêutico e/ou encaminhamento para programas terapêuticos. Após a consulta, num registo mais de tutoria, houve sempre espaço para uma breve discussão do caso, onde pude tirar dúvidas e cimentar conhecimentos. Tive oportunidade de realizar uma entrevista clínica e redigir uma história clínica de um doente seguido em consulta por perturbação obsessiva compulsiva (Tabela 3 em anexo). Durante o estágio, acompanhei a equipa de urgência Psiquiátrica no HFF, com a Dr.ª Susana Jorge, onde pude observar a avaliação de doentes e participar na discussão da necessidade de ECDs principalmente para despiste de doença orgânica subjacente, abordagem terapêutica e necessidade de internamento. Semanalmente, assisti às reuniões do serviço de Psiquiatria do HFF, com apresentações de temas relevantes para a constante atualização nas várias áreas da Psiquiatria. Participei também em várias reuniões entre as diferentes equipas hospitalares e comunitárias, onde a discussão é particularizada a

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doentes partilhados entre estas equipas, sendo fundamental para a continuidade de cuidados tendo em conta as necessidades particulares dos doentes, cuidadores e familiares.

Estágio Clínico Opcional – Serviço de Urgência Geral do HFF

Apesar de não fazer parte do Estágio Profissionalizante, gostaria de referir que tive oportunidade de estagiar na UICD do SU do HFF sob orientação da Dr.ª Sara Alves, durante 2 semanas. Os principais objetivos deste estágio foram, para mim, aprender e treinar gestos técnicos essenciais para doentes a necessitar de intervenção emergente e/ou urgente. Neste estágio, acompanhei a equipa fixa do SU no SO e na sala de reanimação, podendo treinar e aperfeiçoar vários gestos técnicos. No SO fiquei encarregue de observar pelo menos um doente por dia, recolhendo dados anamnésicos relevantes e fazendo EO e AEM dirigidos. Durante a atualização do diário e ajuste terapêutico, com a minha tutora, tive oportunidade de apresentar o caso clínico e fazer uma breve revisão sobre a patologia observada.

E

LEMENTOS

V

ALORATIVOS

Como complemento ao meu desenvolvimento pessoal como futura médica, durante todo o meu percurso pré-graduado tive oportunidade de assistir a vários congressos, jornadas e palestras e participar em

workshops, salientando neste último ano letivo, os seguintes eventos: IMed Conference 10.0, Jornadas de

Cardiologia de Lisboa Ocidental, 6as Jornadas do Departamento de Cirurgia do HBA, 7º CADU, 10º Curso de

Antibioterapia, Casos Clínicos Interativos em Pediatria, TEAM, workshops CRITIC e Digital Auscultation. Escolhi participar nestes eventos tendo em mente a aquisição e consolidação de conhecimentos, com novas abordagens a temas previamente lecionados, novas aprendizagens ou inovações científicas. Durante os períodos de férias letivas participei em estágios curtos de férias, podendo estabelecer contacto mais direto com a prática clínica, como o CEMEF em 2015 em Medicina Geral e Familiar na USF Monte da Lua em Sintra e o PECLICUF em 2016 nas especialidades de Neonatologia e Ginecologia Obstetrícia no Hospital CUF Descobertas. Na sequência deste último estágio, participei como oradora no Congresso PECLICUF 2016, com um caso clínico relativo a uma doente com insuficiência cérvico-ístmica e ganhei um prémio para melhor apresentação em casos clínicos médicos. Relativamente a prémios, o trabalho “New kid on the wound: the

role of skin resident γδ T cells in aberrante scar formation” foi vencedor do premio Biosurfit em Mecanismos

Moleculares de Doença. Em relação a trabalhos publicados, sou coautora do trabalho “Caracterização da progressão para leucemia mieloide aguda em doentes diagnosticados com neoplasias mieloproliferativas BCR-ABL negativas: Estudo retrospetivo num centro de referência de Lisboa”, que foi objeto de uma apresentação oral no 4º Workshop NOVA/DGS de Epidemiologia: Cancro (II).

Durante os dois primeiros anos letivos do período pré-graduado, mantive as minhas funções de investigadora pós-doutorada no Instituto Gulbenkian de Ciências no Epigenetics and Soma Lab. Por inerência ao meu

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Catarina dos Santos Cortesão | nº 2013168 7

percurso profissional, fui colaboradora no Departamento de Ciência e Investigação da AEFCML, fui membro do comité de organização do iMed Conference 6.0 e colaboradora no EMBO Workshop Glycobiology and

glycochemistry: Applications to human health and disease.

Finalmente, gostaria de salientar que, no ano letivo 2018/19, exerci funções como membro efetivo da Comissão de Curso do 6º ano, e representante dos alunos do 5º ano no Conselho Pedagógico da NMS|FCM e no ano letivo 2016/17 exerci funções como membro efetivo da Comissão de Curso do 4º ano e representante dos alunos do 3º ano no Conselho Pedagógico da NMS|FCM.

Os certificados dos elementos valorativos acima mencionados encontram-se em anexo.

R

EFLEXÃO

C

RÍTICA

Nesta reflexão crítica pretendo fazer um balanço global dos estágios realizados no 6º ano do MIM, estando convicta de que estes contribuíram de forma inolvidável para a minha formação como futura médica. Considero que todos os estágios foram essenciais na aquisição e consolidação de conhecimentos teóricos inerentes a boas práticas e de competências clínicas e procedimentos práticos adaptados a cada contexto clínico e a cada doente. Tiveram, também, grande impacto na aquisição de competências de comunicação interpares e de comportamento profissional, fundamentais à boa relação entre os profissionais de saúde. Como principais fatores que mais contribuíram para a minha formação, destaco o estímulo à aprendizagem que encontrei nas unidades por onde passei, com rápida integração nas equipas, aliada à capacidade de ensino dos médicos com quem contactei, quer em ambiente de enfermaria, bloco operatório, consulta ou SU. Considero também muito importante o aumento gradual da autonomia nas funções que me foram sendo atribuídas, nas quais a responsabilização tutorada possibilitou que eu tivesse uma aprendizagem e aperfeiçoamento constantes.

Durante os estágios participei na promoção da saúde e avaliei patologias diversas, tendo sempre oportunidade de treinar e aperfeiçoar técnicas médicas dirigidas a cada situação particular. Gostaria de destacar o EP de Medicina, pela dinâmica da observação diária dos doentes em enfermaria; os EPs de GO e Pediatria, pelas especificidades do EO e pelos desafios à observação de crianças e ainda o EP de MGF em que, com supervisão à distância, pude conduzir várias consultas. Os momentos de discussão com os tutores e restantes equipas foram essenciais pela interligação e consolidação de conhecimentos teóricos com a prática clínica. Nos vários estágios pude aperceber-me de algumas dificuldades, como na prescrição de terapêutica, que fui ultrapassando com reforço da autoaprendizagem e apoio tutorado. Em todos os estágios valorizei as interações com os doentes, centrando a minha atenção na pessoa e não só na patologia de base. Foi para mim essencial a observação e a prática da relação e comunicação médico-doente, destacando os EPs de Cirurgia e de Psiquiatria, onde melhor observei o estabelecimento de alianças fortes, entre médico e doente, essenciais para o sucesso dos planos terapêuticos. Dos vários momentos em que passei pelo SU, gostaria de

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Catarina dos Santos Cortesão | nº 2013168 8

destacar a oportunidade de aprendizagem da abordagem rápida e concisa do doente e também na priorização de intervenções, totalmente diferente da tomada na enfermaria. No entanto, gostaria de ter usufruído de mais tempo na pequena cirurgia do SU, no EP de Cirurgia, para treinar gestos técnicos como limpeza e sutura de feridas, de grande interesse num futuro cada vez mais próximo, de prática médica tutelada nos serviços de urgência hospitalares.

Considero os EPs bem organizados e estruturados, quer em termos de tempo alocado às suas várias componentes, como à inclusão nas várias equipas e valorizo os rácios tutor/aluno que permitiram momentos de aprendizagem com qualidade. Considero como menos positivo o facto de, no EP de GO, não ter tido tutores atribuídos para cada vertente do estágio, o que tornou a sua organização e aproveitamento mais complicados.

A duração dos EPs permitiu-me acompanhar os doentes em várias fases do internamento, desde a sua admissão até à alta clínica, e pude participar na discussão e análise de diferentes situações clínicas. No entanto, a carga horária dos EPs com os vários trabalhos a realizar durante os mesmos, as necessidades de constante aprendizagem e o conciliar com o estudo para a nova Prova Nacional de Acesso, tornaram este ano bastante desafiante.

A componente de formação teórica dos EPs, as sessões extracurriculares e as várias componentes práticas a que tive oportunidade de assistir, constituíram momentos de aprendizagem e de aperfeiçoamento de várias técnicas, em ambiente multidisciplinar, essenciais para a minha formação.

Durante o MIM e principalmente no último ano mantive sempre uma postura ativa e interessada em aprender e participar no maior número e diversidade possível de procedimentos médicos e cirúrgicos, com o intuito de adquirir maior experiência para o futuro exercício da profissão. Nesse aspeto gostaria de enaltecer a postura dos tutores, que permitiram, no limite do razoável, a minha observação direta e participação em todos os momentos relevantes de interação com o doente, com outros profissionais de saúde e com variadas técnicas médicas e mesmo cirúrgicas.

Globalmente, os estágios revelaram-se excelentes oportunidades de contacto com patologias frequentes, e também com patologias raras e pouco abordadas durante a formação pré-graduada, permitindo-me uma perceção menos académica e mais realista dos desafios colocados às equipas médicas e do seu impacto em cada doente (e familiar/cuidador).

Finalmente, considero que os objetivos a que me propus foram cumpridos e que os conhecimentos adquiridos durante o último ano do MIM vão ser essenciais para o meu futuro exercício de Medicina, independentemente da área de especialização escolhida.

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Catarina dos Santos Cortesão | nº 2013168 I

B

IBLIOGRAFIA

R

EFERENCIADA NO

T

EXTO E

B

IBLIOGRAFIA

C

ONSULTADA

(1) Fichas dos Estágios Parcelas contidos na UC de Estágio Profissionalizante

(2) Victorino, R., Jollie, C., & McKimm, J. (2005). O licenciado médico em Portugal. Core graduates learning

outcomes project. Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

(3) Cumming, A., Cumming, A., & Ross, M. (2007). The Tuning Project for Medicine–learning outcomes for

undergraduate medical education in Europe. Medical teacher, 29(7), 636-641.

A

NEXOS

Tabela 1 – Cronograma do ano letivo 2018/19

Estágio Período Serviço/Hospital Orientador

Medicina 10 de setembro a

2 de novembro

Unidade funcional de Medicina III do Hospital de São Francisco Xavier

Dr.ª Susana Jesus

Cirurgia 5 de novembro a

11 de janeiro

Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Beatriz Ângelo Dr. Gonçalo Luz Medicina Geral e Familiar 21 de janeiro a 15 de fevereiro

Unidade de Saúde Familiar Alfa Beja Dr. José Carlos Dionísio

Pediatria 18 de fevereiro a

15 de março

Unidade de Cuidados Especiais Respiratórios e Nutricionais do Hospital de Dona Estefânia Dr.ª Sara Nóbrega Ginecologia e Obstetrícia 18 de março a 12 de abril

Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de São Francisco Xavier

Prof. Dr. Fernando Cirurgião

Saúde Mental 22 de abril a 17 de

maio

Equipa Comunitária de Queluz, Serviço de Psiquiatria do Hospital Fernando da Fonseca Dr. Júlio Santos Estágio Clínico Opcional 20 de maio a 31 de maio

Serviço de Urgência Geral do Hospital Fernando da Fonseca

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Catarina dos Santos Cortesão | nº 2013168 II

Tabela 2 – Competências a adquirir nos Estágios Parcelares

Competências a nível dos conhecimentos:

Conhecer o desenvolvimento e função normal e reconhecer perturbações da estrutura e função dos vários órgãos e sistemas.

Identificar causas de doença nas diferentes fases do desenvolvimento, mecanismos pelos quais os vários agentes etiológicos provocam doença e reconhecer determinantes importantes da saúde e fatores que contribuem para a doença.

Utilização do conhecimento, com eficácia, na análise e solução dos problemas clínicos comuns.

Competências clínicas e procedimentos práticos:

Demonstrar aptidões necessárias ao exercício da Medicina sob supervisão.

Efetuar uma história clínica precisa, estruturada e completa que demonstre colheita de dados sistemática. Efetuar um exame físico completo incluindo exame do estado mental, de modo sistemático, integrado e sensível, adequado à idade, sexo, cultura e situação clínica.

Interpretar e integrar a informação obtida na história, exame físico e avaliação do estado mental, levando em consideração as características individuais e sociais do doente bem como o contexto epidemiológico. Identificar e estabelecer prioridades no que respeita aos problemas clínicos, reconhecendo condições que constituem perigo de vida imediato e aplicado as correspondentes medidas urgentes.

Propor um plano estruturado para o diagnóstico diferencial incluindo hipóteses diagnósticas e plano de investigação.

Avaliar, de modo sistemático, os resultados dos procedimentos diagnósticos habitualmente utilizados. Identificar os múltiplos fatores que contribuem para o sofrimento na doença e desenvolver estratégias específicas para a sua melhoria.

Implementar um plano de gestão para lidar de modo eficaz com os problemas identificados, com definição clara dos objetivos terapêuticos e respetivo seguimento e identificar necessidade de referenciação do doente a outros profissionais.

Conhecer os princípios do tratamento das situações comuns. Saber calcular a dosagem de medicamentos, prescrevendo fármacos e procedendo à sua administração de forma segura.

Ter consciência da importância de optar pelo melhor tratamento do doente com o menor custo, atendendo à relação custo-eficácia de modo a permitir o máximo benefício a partir dos recursos disponíveis.

Reconhecer a necessidade de informar os doentes de todos os dados relevantes da história médica e exame clínico, o plano de avaliação e de tratamento, de explicar os motivos, a execução e os riscos dos procedimentos de investigação diagnóstica, bem como dos seus resultados.

Reconhecer a importância de clarificar, de forma adequada, a natureza do problema e suas consequências para o doente e envolver os doentes (ou seus representantes) na tomada de decisão.

Saber aconselhar os doentes com sensibilidade e de modo eficaz, prestar informação de modo a garantir que os doentes e famílias estejam devidamente elucidados.

Saber dar más notícias aos doentes, às suas famílias de modo adequado, atempado com empatia e sensibilidade.

Reconhecer as condições no doente individual que representem um risco para a saúde da população. Demonstrar conhecer os conceitos fundamentais da prevenção da doença e promoção da saúde a nível do doente individual e das populações, incorporando-os, quando apropriado, nos planos de tratamento. Utilizar uma abordagem biopsicossocial abrangente na avaliação e tratamento dos doentes, que leve em consideração as suas crenças culturais, atitudes e comportamentos.

Produzir e manter registos precisos e pertinentes dos doentes que estão ao seu cuidado.

Reconhecer a necessidade de aplicar princípios da confidencialidade, consentimento informado e respeito dos direitos do doente.

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Catarina dos Santos Cortesão | nº 2013168 III

Competências ao nível da comunicação:

Comunicar e interagir eficazmente com os doentes e familiares e compreender a importância da comunicação verbal e não verbal para obter ou transmitir informação.

Comunicar com outros profissionais de saúde envolvidos no tratamento do doente.

Interagir com os diferentes sectores do Serviço Social e do Sistema de Cuidados de Saúde e gerir os componentes relevantes para o tratamento do doente.

Apresentar a informação de modo claro e comunicar ideias e argumentos de modo eficaz.

Competências a nível de atitudes e comportamentos profissionais:

Reconhecer que a principal responsabilidade profissional do médico tem a ver com os interesses do doente e da comunidade em matéria de saúde.

Demonstrar comportamento profissional a nível pessoal e interpessoal, tal como fiabilidade, pontualidade, integridade, honestidade, empatia e compaixão.

Ter consciência da importância e do potencial terapêutico da relação médico-doente e respeitar e reconhecer nesta relação os limites entre obrigações pessoais e profissionais.

Capacidade para trabalhar eficazmente em equipa e colaborar interdisciplinarmente com base no conhecimento e respeito pelos papéis dos outros profissionais de saúde.

Competências a nível do desenvolvimento pessoal:

Demonstrar aptidões de autoaprendizagem e investir nesta área mantendo-se atualizado e desenvolvendo aptidões.

Identificar e explorar diferentes oportunidades para adquirir experiência e formação em investigação. Identificar as próprias necessidades de aprendizagem.

Permeabilidade à critica e capacidade de autorreflexão e autocrítica

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Catarina dos Santos Cortesão | nº 2013168 IV

Tabela 3 – Trabalhos realizados e apresentados durante os Estágios Parcelares

Estágio Parcelar Título do trabalho e Autores Descrição sumária

Medicina Evidência Sobre o Impacto das

Unidades de Acidente Vascular Cerebral.

Catarina Cortesão

Revisão de evidência nacional e internacional sobre o impacto no desfecho clínico dos doentes internados nas unidades especializadas na gestão e tratamento de Acidente Vascular Cerebral.

Cirurgia Aneurisma da Artéria

Esplénica.

Catarina Cortesão, Inês

Monteiro, Tiago Dias

Apresentação de um caso clínico de uma doente do serviço de CG com aneurisma da artéria esplénica, sua apresentação clínica, diagnóstico, tratamento cirúrgico e prognóstico, havendo lugar a uma breve revisão sobre o tema, abordando possível etiologia, opções de tratamento e potenciais complicações.

Medicina Geral e Familiar

Diagnóstico e Tratamento da Amigdalite Aguda em Idade Pediátrica.

Catarina Cortesão

Apresentação da NOC da DGS 020/2012, com abordagem a etiologias frequentes, diagnóstico, ECDs apropriados, terapêutica antibiótica e analgésica da amigdalite aguda em idade pediátrica.

Pediatria Relação Entre Perturbações do

Espetro do Autismo e Epilepsia

Catarina Cortesão, Andreia Curto, Inês Monteiro, Ana Margarida Fernandes

Seminário e revisão bibliográfica incidindo sobre a relação entre perturbações do espectro do autismo e epilepsia, abordando fatores genéticos, ambientais e médicos comuns a estas patologias.

Pediatria História Clínica

Catarina Cortesão e Andreia Curto

Entrevista clínica a uma doente de 16 anos internada no HDE por eructações e epigastralgia. Descrição de anamnese, exame físico, história da doença atual hipóteses diagnósticas, ECDs pedidos e sua interpretação, proposta terapêutica, prognostico e seguimento.

Ginecologia e

Obstetrícia

Indução Eletiva às 39 Semanas de Gestação: Implicações do Estudo ARRIVE

Catarina Cortesão, Inês

Monteiro

Apresentação dos resultados do estudo ARRIVE (A

Randomized Trial of Induction Versus Expectant Management) relativos à indução do trabalho de

parto eletivamente às 39 semanas de gestação quando comparado com atitude expectante e revisão bibliográfica sobre o tema.

Psiquiatria História Clínica

Catarina Cortesão

Entrevista clínica a um doente de 22 anos seguido em consulta de Psiquiatria por perturbação obsessiva compulsiva. Descrição de anamnese, história da doença atual, observação psiquiátrica, discussão diagnóstica, proposta terapêutica e prognostico.

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Catarina dos Santos Cortesão | nº 2013168 V

Certificados dos Eventos Mencionados nos Elementos Valorativos

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Tabela 1 – Cronograma do ano letivo 2018/19

Referências

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