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(1)

Limites e Derivadas (Aula 6/6)

Faculdade de Sistemas de Informação - UFPA Disciplina de Cálculo Computacional I

(2)

Introdução:

O problema da tangente

  Se uma curva C tiver uma equação y=f(x)

quisermos encontrar a tangente a C em um

ponto P(a,f(a)), consideramos um ponto

próximo Q(x,f(x)), onde x≠a, e calculamos a

inclinação da reta secante PQ:

  Então fazemos Q aproximar-se de P ao longo

da curva C ao obrigar x tender a a.

  Se mPQ tender a um número m, então

definimos a tangente t como a reta que

passa por P e tem inclinação m.

( )

( )

PQ

f x

f a

m

x a

=

(3)

Introdução:

O problema da tangente

  A reta tangente a uma curva y=f(x) em um ponto P(a,f(a)) é a

reta por P que tem a inclinação

  Desde que esse limite exista.

( )

( )

lim

x a

f x

f a

m

x a

=

(4)

Introdução:

O problema da tangente

  Exemplo: encontre uma equação da reta tangente à

parábola y = x2 no ponto P(1, 1).

  Temos a = 1 e f(x) = x2, logo a inclinação é

  Então a equação da reta tangente no ponto (1,1), usando a

forma ponto-inclinação é

y - 1 = 2(x - 1)

y = 2x - 1

2 1 1

( )

(1)

1

lim

lim

1

1

x x

f x

f

x

m

x

x

→ →

=

=

1

(

1)(

1)

lim

1

x

x

x

x

+

=

=

lim(

x→1

x

+

1) 1 1 2

= + =

(5)

Introdução:

O problema da tangente

  Há outra expressão para a inclinação da reta tangente, as

vezes mais fácil de ser usada.

  Se h=x-a, então x=a+h e a inclinação da reta secante PQ é:

  Isto pode ser observado na figura:

(

)

( )

PQ

f a h

f a

m

h

+

=

(6)

Introdução:

O problema da tangente

  Exemplo: encontra a equação da reta tangente a hipérbole

y=3/x no ponto (3,1).   f(x)=3/x, então: 0 0 0

3

3 (3

)

1

(3

)

(3)

3

3

lim

lim

lim

h h h

h

f

h

f

h

h

m

h

h

h

→ → →

+

+

+

+

=

=

=

0 0

1

1

lim

lim

(3

)

(3

)

3

h h

h

h

h

h

→ →

=

=

= −

+

+

(7)

Introdução:

O problema da velocidade

  Se você observar o velocímetro de um carro no tráfego

urbano, verá que o ponteiro não fica parado por muito tempo; isto é, a velocidade do carro não é constante.

  Podemos supor da observação do velocímetro que o carro

tenha uma velocidade definida em cada momento.   Mas como definir essa velocidade instantânea?

(8)

Introdução:

O problema da velocidade

  Em geral, suponha que um objeto se mova sobre uma reta

de acordo com a equação s=f(t) na qual s é o deslocamento do objeto a partir da origem no instante t.

  A função f que descreve o movimento é chamada função

posição do objeto.

  No intervalo de tempo entre t = a até t = a+h, a variação na

(9)

Introdução:

O problema da velocidade

  A velocidade média nesse intervalo é

  Que é o mesmo que inclinação da reta secante PQ na Figura:

velocidade média =

deslocamento

tempo

=

f (a + h) − f (a)

h

(10)

Introdução:

O problema da velocidade

  Suponha agora que a velocidade média seja calculada em

intervalos cada vez menores [a, a + h].

  Em outras palavras, fazemos h tender a 0.

  Então a velocidade instantânea v(a) no instante t = a é

calculada como o limite dessa velocidade média quando h tende a 0:

  Isso significa que a velocidade no instante t = a é igual à

inclinação da reta tangente em P.

0

(

)

( )

( ) lim

h

f a h

f a

v a

h

+

=

(11)

Introdução:

O problema da velocidade

  Vamos esmiuçar o exemplo de uma bola caindo.

  Suponha que uma bola é solta a partir do ponto de observação

no alto da Torre CN em Toronto, 450 m acima do solo.   Encontre a velocidade da bola após 5 segundos.

  Por meio de experimentos feitos séculos atrás, Galileu

descobriu que a distância percorrida por qualquer objeto em queda livre é proporcional ao quadrado do tempo em que ele esteve caindo.

  Se a distância percorrida após t segundos for chamada s(t) e

medida em metros, então a Lei de Galileu pode ser expressa pela equação:

(12)

Introdução:

O problema da velocidade

  Usando a equação de movimento s = f(t) = 4.9t2, temos:

  Então a velocidade após 5 segundos é v(5) = (9,8)(5) = 49m/s

2 2 0 0 ( ) ( ) 4.9( ) 4.9 ( ) lim lim h h f a h f a a h a v a h h → → + − + − = = 2 2 2 2 0 0 4.9( 2 ) 4.9(2 ) lim lim h h a ah h a ah h h h → → + + − + = = 0 lim 4.9(2 ) 9.8 ha h a = + =

(13)

Introdução:

O problema da velocidade

  Se também quisermos calcular a velocidade com que a

bola toca o chão, temos que calcular a velocidade quando s(t)=450m.

  Então, a bola tocará o chão após 9,6 segundos e, assim, a

velocidade será v(9,6) = (9,8)(9,6) ≈ 94m/s

s(t) = 4,9t

2

= 450

t =

450

(14)

Introdução

  O problema de encontrar a reta tangente a uma curva e o

problema de encontrar a velocidade de um objeto envolvem determinar o mesmo tipo de limite.

  Este tipo especial de limite é chamado derivada.

  Estes tipos de limite surgem sempre que calculamos uma

taxa de variação em uma das ciências ou engenharia, tais como a taxa de uma reação química ou o custo marginal em economia.

lim

h → 0

f (a + h) − f (a)

h

(15)

Introdução

  Definição formal:

  A derivada de uma função f em um número a, denotada

por f’(a), é a inclinação da tangente da função f no ponto (a, f(a)) e é calculada como:

  OBS: nem sempre o limite existe.

f '(a) = lim

h → 0

f (a + h) − f (a)

h

(16)

Introdução

  Exemplo: encontre a derivada de f(x)=x2-8x+9 em um número

a. 0 2 2 0 2 2 2 0 2 0 0

(

)

( )

'( ) lim

[(

)

8(

) 9] [

8

9]

lim

2

8

8

9

8

9

lim

2

8

lim

lim(2

8)

2

8

h h h h h

f a h

f a

f a

h

a h

a h

a

a

h

a

ah h

a

h

a

a

h

ah h

h

a h

h

a

→ → → → →

+

=

+

+

+

+

=

+

+

+ −

+

+

=

+

=

=

+ −

=

(17)

Introdução:

Taxa de variação

  Suponha que y seja uma quantidade que depende de outra

quantidade x.

  Assim, y é uma função de x e escrevemos y=f(x).

  Se x variar de x1 para x2, então a variação de x (também

chamada incremento de x) é Δx=x2−x1 e a variação correspondente de y é: Δy = f (x) − f (x)

  O quociente da diferença Δy/Δx é chamado taxa de

variação de y em relação a x no intervalo [x1, x2].

  Quando Δx tende a 0 temos a taxa de variação instantânea

de y em relação a x, então

lim

Δx → 0

Δy

Δx

= f '(a) = lim

h → 0

f (a + h) − f (a)

h

(18)

A derivada como uma Função

  Anteriormente consideramos a derivada de uma função f

em um número fixo a:

  Agora mudaremos nosso ponto de vista e vamos variar o

número a, substituindo-o por uma variável x:

  Para qualquer número x para o qual esse limite exista,

atribuímos um número f’(x).

  Assim, temos uma nova função f’ chamada derivada de f.

0

(

)

( )

'( )

lim

h

f a h

f a

f a

h

+

=

0

(

)

( )

'( )

lim

h

f x h

f x

f x

h

+

=

(19)

A derivada como uma Função

  A nova função f’ (derivada de f) possui como domínio o

conjunto {x | f’(x) existe}. Inclusive, este domínio pode ser menor que o domínio de f(x).

  Exemplo: qual a derivada e o domínio de f(x)=√x?

  O domínio de f(x) é x∈ [0, +∞), enquanto que o domínio de f’(x) é

x∈ ]0, +∞). 0 0 ( ) ( ) '( ) lim lim h h f x h f x x h x f x h h → → + − + − = = hlim0 x h x x h x h x h x → " + − + + # = &&'' + + ( )

(

)

0 0 ( ) 1 lim lim h h x h x x h x h x h x → → + − = = + + + + 1 1 2 x x x = = +

(20)

A derivada como uma Função

  Observando o gráfico de f(x) e f’(x), temos

  Quando x está próximo de 0, então f(x) também está e f’(x) se torna muito grande. Isto corresponde a retas tangentes muito íngremes próximas de (0, 0); A função cresce muito rápido para valores de x próximos de 0.

(21)

A derivada como uma Função

  Observando o gráfico de f(x) e f’(x), temos

  Quando x é grande, f(x) também é e f’(x) se torna muito pequeno. Isto corresponde a retas tangentes próximas da horizontal; Isto corresponde a um crescimento muito lento.

(22)

A derivada como uma Função

  Exemplo: para a função f(x) apresentada no gráfico abaixo,

(23)

A derivada como uma Função

  Notamos que em 3 pontos A, B e C a inclinação é 0;

  Para o ponto P(5, f(5)) podemos estimar f’(5) = 1,5;

  Antes do ponto A e entre B e C, f(x) decresce;

(24)

A derivada como uma Função

  Exemplo: se f(x) = x3-x, encontre um fórmula para f’(x)

(

) (

3

)

3 0 0

(

)

( )

'( ) lim

lim

h h

x h

x h

x

x

f x h

f x

f x

h

h

→ →

"

+

+

# "

#

%

&

+

%

&

=

=

3 2 2 3 3 0

3

3

lim

h

x

x h

xh

h

x h x

x

h

+

+

+

− − −

+

=

2 2 3 2 2 0 0

3

3

lim

lim(3

3

1)

h h

x

xh

h

h

x

xh h

h

→ →

+

+

=

=

+

+

2

3

x

1

=

(25)

A derivada como uma Função

(26)

Função Diferenciável

  Uma função f é derivável ou diferenciável em a se f’(a) existir.

  Uma função f é derivável ou diferenciável em um intervalo aberto (a, b) se for diferenciável em cada número do

(27)

Função Diferenciável

  Onde a função f(x) = |x| é diferenciável?

  Se x > 0, então |x|=x e |x+h| = x+h. Conseqüentemente, para x>0 temos

  Então, para qualquer x > 0, f(x) = |x| é diferenciável.

(

)

0 0 0 0

'( ) lim

lim

lim

lim1 1

h h h h

x h

x

x h

x

h

f x

h

h

h

→ → → →

+

+

=

=

=

=

=

(28)

Função Diferenciável

  Se x < 0, então |x|=-x e |x+h| = -(x+h). Conseqüentemente, para x<0 temos

  Então, para qualquer x < 0, f(x) = |x| é diferenciável.

0 0 0 0

(

) (

)

'( ) lim

lim

lim

lim( 1)

1

h h h h

x h

x

x h

x

f x

h

h

h

h

→ → → →

+

+

− −

=

=

=

=

= −

(29)

Função Diferenciável

  Para x = 0, vamos calcular os limites laterais:

  Uma vez que os limites laterais são diferentes, f’(0) não existe.

Logo, f é diferenciável para todo x, exceto x = 0.

0 0 0 0

0

0

lim

lim

lim

lim 1 1

h h h h

h

h

h

h

h

h

+ + + + → → → →

+

=

=

=

=

0 0 0 0

0

0

lim

lim

lim

lim ( 1)

1

h h h h

h

h

h

h

h

h

− − − − → → → →

+

=

=

=

− = −

(30)

Função Diferenciável

  Então, f’ é dada por:

'( )

1

0

1

0

if x

f x

if x

>

!

= "

<

$

(31)

Função Diferenciável

  Tanto diferenciabilidade quanto continuidade são

propriedades desejáveis em uma função. O seguinte teorema mostra como estas duas propriedades estão relacionadas:

  Teorema: se f for diferenciável em a, então f é contínua em a.

  OBS: a recíproca não é verdadeira. EX: f(x) = |x| é contínua em

(32)

Função Diferenciável

  Para demonstrar este teorema, temos que mostrar que

  Fazemos isso mostrando que a diferença f(x)-f(a) tende a 0,

quando x tende a a.

  A informação dada é que f é diferenciável em a. Então

existe

lim ( )

( )

x a

f x

=

f a

( )

( )

'( ) lim

x a

f x

f a

f a

x a

=

(33)

Função Diferenciável

  Para mostrar que f(x)-f(a) tende a 0, quando x tende a a,

fazemos

  Usando as propriedades, fazemos

  Assim vemos que

( )

( )

( )

( )

f x

f a

(

)

f x

f a

x a

x a

=

( )

( )

lim[ ( )

( )] lim

(

)

x a x a

f x

f a

f x

f a

x a

x a

→ →

=

( )

( )

lim

lim(

)

x a x a

f x

f a

x a

x a

→ →

=

=

f a

'( ) 0 0

⋅ =

lim ( )

( )

x a

f x

=

f a

(34)

Função Diferenciável

  Como pode uma função não ser diferenciável?

  A primeira possibilidade é quando o gráfico da função possuir

uma “quina” ou uma “dobra”, então não há tangente neste ponto. Ao tentar calcular f’(a) vamos descobrir que os limites laterais de são diferentes, como no exemplo de f(x) = |x|;

  A segunda possibilidade vem do teorema que relaciona

diferenciabilidade e continuidade, se f for descontínua em a, então não será diferenciável em a;

  A terceira possibilidade surge quando a curva tem uma reta

tangente vertical em x = a, isto é, f é contínua em a e

isto é a reta tangente fica cada vez mais íngreme quando

lim

x → a

| f '(x) |= ∞

(35)

Função Diferenciável

  As alternativa para uma função não ser diferenciável são

(36)

Derivada de Ordem Mais Alta

  Se f for uma função diferenciável, então f’ também será

uma função, a qual pode ter sua própria derivada, denotada por (f’)’=f’’, que é chamada de segunda

derivada ou derivada de ordem dois de f.

  O mesmo pode ser aplicado a derivadas de ordem três, f’’’,

ou de ordem quatro, f(4), ou de ordem cinco, f(5), ...

  Em geral, a n-ésima derivada de f é denotada por f(n) e é

obtida a partir de f derivado n vezes.   Outra notação possível é

d

dx

...

d

dx

df (x)

dx

"

#

$

%

&

'

"

#

$

%

&

'

"

#

$

%

&

'

"

#

$

%

&

' =

d

n

dx

n

f (x)

(37)

Derivada de Ordem Mais Alta

  Exemplo:

  se s(t) for uma função que representa a posição de um objeto

que se move, sabemos que sua primeira derivada representa a velocidade instantânea v(t) do objeto como função do tempo:

  A taxa de variação da aceleração é definida como a

aceleração a(t) do objeto em função do tempo. Assim, a aceleração é a primeira derivada da velocidade e, por conseguinte, é a segunda derivada da função posição:

v(t) = s'(t) =

d

dt

s(t)

a(t) = v'(t) = s''(t) =

d

2

dt

2

s(t)

(38)

Derivada de Ordem Mais Alta

  Qual a segunda derivada de f(x)=x3-x?

  Sabemos a primeira derivada f’(x)=3x2-1. Então a segunda

derivada será 0 2 2 2 2 2 0 0 0

'(

)

'( )

''( ) ( ') '( ) lim

[3(

)

1] [3

1]

3

6

3

1 3

1

lim

lim

lim(6

3 ) 6

h h h h

f x h

f x

f x

f

x

h

x h

x

x

xh

h

x

h

h

x

h

x

→ → → →

+

=

=

+

− −

+

+

− −

+

=

=

=

+

=

Referências

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