GE&TD-01
R
ELATÓRIO FINAL DO PROJETOGE&TD-01
NOME DO PROJETO:
IDENTIFICAÇÃO DE LACUNAS NO FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NA ÁREA DE GE&TD – MATRIZ DEMANDA X OFERTA
ÍNDICE DE REVISÕES
REV DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
0 A B
REV. 0 REV. A REV. B REV. C
CONTROLE
DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA EMISSÃO
(Coordenador do Projeto) APROVAÇÃO (Coordenador do Comitê Setorial)
As aprovações abaixo serão aplicáveis quando da emissão dos produtos finais APROVAÇÃO
(Coordenador Executivo) APROVAÇÃO (Coordenador do Comitê Executivo)
Relatório Final do Projeto GE&TD-01
Victor Ishii
Resumo Executivo
Tendo em vista o objetivo do Projeto GE&TD1, que é maximizar a participação da indústria nacional de materiais e equipamentos, em bases competitivas e sustentáveis, na implantação de projetos de Gás, Energia e Transporte Dutoviário no Brasil, o presente relatório analisará as possíveis lacunas (demanda vs oferta) existentes no país.
Todo o trabalho de pesquisa e análise, que demandou quase 12 (doze) meses, foi realizado em conjunto com o projeto E&P-08, cuja finalidade era justamente consolidar os itens concorrentes entre as áreas de E&P, TM, ABAST e GE&TD. Dessa forma, foi decidido que somente o item
“tubos de condução” seria tratado especificamente pelo GE&TD-01. Assim sendo, os demais materiais que foram identificados e quantificados pelo GE&TD-01 como críticos para o setor de GE&TD (city gates, air coolers, torres, vasos, tanques, caldeiras e etc) foram encaminhados para o E&P-08 para consolidação (demanda vs oferta) com os demais itens de outras áreas.
Assim, com base na demanda projetada da Petrobras (plano estratégico 2004-2015) foi realizada uma análise da atual situação dos fabricantes nacionais de “tubos de condução” com intuito de identificar possíveis problemas que poderiam impactar o desenvolvimento dos projetos futuros do setor e o objetivo de maximizar a participação da indústria local nesses empreendimentos.
O resultado obtido com o projeto foi que a indústria nacional de “tubos de condução” está
preparada para atender à demanda da Petrobras e demais operadoras no setor de Óleo & Gás no
Brasil. No entanto, foi identificada a necessidade de haver um maior planejamento entre os
agentes (demanda e oferta) para evitar o risco do surgimento de lacunas em períodos isolados.
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ... 4
2 METODOLOGIA ... 6
2.1 Definição da Equipe de Trabalho... 6
2.2 Tratamento das Informações... 6
2.2.1 Identificação dos Itens Críticos... 6
2.2.2 Definição do Nível de Detalhamento das Informações... 7
2.2.3 Conciliação com outras Áreas de Negócio e Validação junto à Indústria ... 8
2.3 Obtenção dos Dados ... 9
2.3.1 Levantamento da Demanda... 9
2.3.2 Levantamento da Oferta... 9
2.4 Tratamento e Análise das Informações ... 9
3 DESENVOLVIMENTO / DESCRIÇÃO DAS ANÁLISES ... 10
3.1 Demanda de Tubos de Condução... 11
3.2 Oferta de Tubos de Condução ... 12
3.3 Diagnóstico Demanda vs Oferta ... 13
3.3.1 Tubos de Condução – Aço Carbono (Diâm. até 7”) ... 13
3.3.2 Tubos de Condução – Aço Carbono (Diâm. maior que 7” até 14”) ... 14
3.3.3 Tubos de Condução – Aço Carbono (Diâm. maior que 14”)... 14
3.3.4 Tubos de Condução sem Costura – Aço Carbono (Diâm. maior que 14”) ... 15
4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ... 16
4.1 Análise das Lacunas Identificadas ... 16
4.2 Análise dos Fatores que Afetam a Competitividade da Indústria... 17
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ... 18
6 ANEXOS ... 19
6.1 Lista dos Recursos Críticos de GE&TD Apresentados pela Petrobras ... 19
1 I
NTRODUÇÃOEm 2003 o Governo Federal criou o Prominp com o intuito de fazer dos investimentos do setor de petróleo e gás natural oportunidades de crescimento para a indústria nacional de bens e serviços, gerando empregos e divisas para o Brasil. Assim, o Prominp foi estruturado para abranger as seguintes áreas temáticas: capacitação tecnológica, qualificação profissional e capacitação industrial (ou política industrial).
Dentro do contexto de capacitação industrial, foi criado o projeto GE&TD-01 que tem como objetivo básico maximizar a participação da indústria nacional de bens, em bases competitivas e sustentáveis, na implantação de projetos de Óleo e Gás no Brasil. Seguindo essa premissa, o projeto em questão procurou analisar e propor soluções para as possíveis
“lacunas” existentes entre a demanda e a oferta de materiais e equipamentos, que podem interferir no desenvolvimento do setor de Gás, Energia e Transporte Dutoviário no Brasil.
Diante da ampla gama de equipamentos e materiais que estão envolvidos no setor de GE&TD, este projeto procurou selecionar, nessa primeira fase, apenas aqueles que foram eleitos pelos agentes (operadoras, empresas de engenharia e indústria) de acordo com a criticidade/importância frente à carteira de projetos do setor. Foram eleitos então os seguintes equipamentos de GE&TD: air coolers, fornos de aquecimento, ventiladores, caldeiras, tanques, trocadores de calor, filtros, torres, vasos, city gate, geradores, motores elétricos, painel de controle, painel elétrico de distribuição, transformadores a óleo, gerador, bombas, compressores, motores diesel, turbinas, compressores, tubos de condução e válvulas fundidas.
Não obstante, diante da possibilidade de um equipamento ser aplicado em diversos setores (como E&P, TM e/ou ABAST), foi criado o projeto E&P-08 que tem o seguinte objetivo:
consolidar os itens (materiais e equipamentos) concorrentes entre os setores. Dessa forma, foi decidido que o GE&TD-01 somente abordará o item “tubos de condução”, ficando os demais equipamentos de GE&TD a cargo do E&P-08.
Assim, com essa figura do “projeto consolidador”, os trabalhos de pesquisa e análise foram
desenvolvidos em conjunto ao E&P-08 e aos demais projetos que também têm foco na
análise das possíveis “lacunas” existentes entre a demanda e a oferta de materiais e
equipamentos nos setores de E&P (E&P-07), TM (TM-05) e ABAST (ABAST-04). Dessa forma,
participaram ativamente do projeto os representantes de todas as associações de classe e os
agentes que atuam no mercado: Petrobras, ONIP, IBP, ABIMAQ, ABITAM, ABINEE, ABEMI, SINAVAL, ABCE, ABDIB, FIRJAN e ABEGAS.
Nos próximos capítulos serão apresentados a metodologia adotada pelo projeto, a demanda
projetada da Petrobras, de 2004 a 2015, a capacidade instalada da indústria fornecedora de
materiais e equipamentos no Brasil nesse período e, por fim, uma análise dos resultados
obtidos do cruzamento “demanda vs oferta” e dos aspectos críticos que impactam na
competitividade e expansão da capacidade desses mercados.
2 M
ETODOLOGIA2.1 Definição da Equipe de Trabalho
Diante do objetivo de analisar as possíveis “lacunas” existentes entre a demanda e oferta de materiais e equipamentos para o setor de GE&TD, existia a necessidade de se formar uma equipe com especialistas de diversas áreas. Assim o grupo de trabalho do GE&TD-01 foi formado por representantes da Petrobras, IBP, ONIP, ABIMAQ, ABINEE, ABITAM, ABEMI, ABCE e ABDIB.
Com a possibilidade de que um ou mais materiais/equipamentos possam ser aplicados em outros setores, foi criado o projeto E&P-08, uma figura “consolidadora” dos trabalhos desenvolvidos pelo E&P (E&P-07), TM (TM-05), ABAST (ABAST-04) e GE&TD (GE&TD- 01). Dessa forma, quando um item for comum a mais de um setor (por exemplo, E&P e GE&TD) o E&P-08 passa a ser responsável por consolidar as informações.
Tendo em vista de que muitos dos equipamentos identificados como “críticos” eram comuns aos setores de E&P, TM, ABAST e GE&TD, os projetos passaram a ser conduzidos em conjunto ao E&P-08, onde participavam: Petrobras e os coordenadores dos projetos E&P-07, TM-05, ABAST-04 e GE&TD-01. Essa decisão foi tomada com a aprovação dos coordenadores setoriais e visava justamente evitar re-trabalho nos processos de coleta e análise dos dados. Essa decisão foi muito importante, pois houve uma sinergia muito grande entre os projetos “congregados” no E&P-08.
É importante ressaltar que todos os integrantes do GE&TD-01 foram convidados a participar das reuniões com o E&P-08 e que todas as decisões tomadas nesse “fórum”
foram divulgadas internamente aos interessados e envolvidos com o projeto em questão.
2.2 Tratamento das Informações 2.2.1 Identificação dos Itens Críticos
A primeira fase do processo de identificação dos itens críticos, ou seja, aqueles que
passariam a serem o foco desse processo, foi realizada no 1º Workshop Temático do
Prominp (Angra dos Reis, dias 07 e 08 de agosto de 2003). Nessa oportunidade, que
contou com a participação dos principais agentes do mercado (Petrobras, IBP, ONIP,
BNDES e associações de classe), foram identificados que os seguintes materiais/equipamentos eram “críticos” ao setor de GE&TD: tubos de aço para condução de óleo e gás, chapas de aço especiais utilizadas na fabricação de tubos de aço, válvulas para dutos, caldeiras de recuperação, estações redutoras de pressão, equipamentos utilizados na geração de energia alternativa e equipamentos de GNC e GNL.
Posteriormente, com a formação dos grupos de trabalho do GE&TD-01 e E&P-08 alguns itens foram adicionados à lista e outros foram excluídos baseados na premissa de que, num primeiro instante, o Prominp deveria focar nos materiais/equipamentos que realmente pudessem trazer algum impacto no horizonte de curto e médio prazo.
Assim, de forma consensual entre os participantes dos projetos envolvidos, foram definidos os seguintes itens “críticos”: air cooler, forno de aquecimento, ventiladores, caldeiras, tanques, trocadores de calor, filtros, torres, vasos, city gate, geradores, motores elétricos, painel de controle, painel elétrico de distribuição, transformadores a óleo, gerador, bombas, compressores, motores diesel, turbinas, compressores, tubos de condução e válvulas fundidas.
Vale ressaltar novamente que essa lista não contempla todos os itens “realmente críticos” ao setor de GE&TD. Nesse instante, foram destacados somente os itens que possuíam maior relação entre “criticidade vs relevância” perante os projetos programados para o setor nos próximos anos (2004 a 2015). Dessa forma, itens como
“equipamentos utilizados na geração de energia alternativa”, que foram previamente selecionados no 1º Workshop Temático em Angra dos Reis, foram deixados de lado.
Posteriormente, via GE&TD-01 ou criação de um outro projeto, todos esses materiais que não foram abordados nesse estudo poderão ser analisados.
2.2.2 Definição do Nível de Detalhamento das Informações
Com a lista de equipamentos “críticos” selecionada, o próximo passo foi definir qual
seria o nível de detalhamento necessário para o levantamento e análise das
informações. Essa etapa gerou muita polêmica, pois o lado da oferta (indústria) estava
exigindo um nível maior de detalhamento dos equipamentos para que fosse possível
informar qual seria a capacidade instalada destinada ao setor de GE&TD. Por outro lado,
a demanda (Petrobras + IBP) estava encontrando dificuldades em disponibilizar essas
informações com o grau de detalhamento exigido, pois muitos projetos ainda se
encontram em estágios embrionários.
Assim, foram adotadas as seguintes ações:
Foram convocados os especialistas de cada tipo de equipamento, juntamente com técnicos da Petrobras, para definir qual seria o mínimo de detalhamento necessário para que fosse possível a coleta e análise das informações;
Para aqueles projetos que ainda se encontram em estágios iniciais, foram tomados, como benchmarking, obras semelhantes já realizadas para viabilizar uma estimativa dos equipamentos (com o seu detalhamento) exigidos;
Para os projetos que já se encontram em fase de desenvolvimento mais avançada, houve um esforço para que o nível de detalhamento das informações exigido fosse atendido.
2.2.3 Conciliação com outras Áreas de Negócio e Validação junto à Indústria
Definida a lista de itens “críticos” e o seu detalhamento necessário, foi realizada a consolidação dos dados junto ao E&P-08. Assim, cada projeto (E&P-07, TM-05, ABAST- 04 e GE&TD-01) apresentou a sua lista de itens selecionados, seguindo-se a análise de quais seriam aqueles que eram “comuns” a mais de uma área de negócio. Esses materiais/equipamentos “comuns” passaram, então, a ser abordados no projeto
“consolidador”, o E&P-08.
Nesse momento, decidiu-se que cada projeto (E&P-07, TM-05, ABAST-04 e GE&TD-01) passaria a focar somente nos itens que eram demandados exclusivamente pelo seu respectivo setor, ficando os demais a cargo do E&P-08. Esse fato não significa que o E&P-07, TM-05, ABAST-04 e GE&TD-01 deixaram de lado os “itens comuns”, destinados ao E&P-08, e sim que esses equipamentos passaram a ser analisados em conjunto por todos os envolvidos nos quatro projetos. Ficou decidido então que esse relatório do GE&TD-01 abordará somente o item “tubos de condução”, sendo os demais itens selecionados desse setor abordados no relatório E&P-08.
A partir de então, antes de iniciar a fase de coleta dos dados, foi realizada uma rodada
de validação, junto aos agentes de mercado, das decisões tomadas quanto à lista de
itens “críticos” e seu detalhamento necessário.
2.3 Obtenção dos Dados
2.3.1 Levantamento da Demanda
O processo de levantamento dos dados referente à demanda foi conduzido diretamente com os representantes da Petrobras e IBP. Esses dados foram informados com base nos projetos que foram programados para o período 2002/2015 pelas operadoras que atuam no país. O anexo 6.1 traz a lista dos recursos críticos (e sua demanda futura estimada) de GE&TD apresentados pela Petrobras.
Conforme foi citado anteriormente, essa fase teve o seu cronograma afetado devido às divergências, junto à Oferta (indústria), sobre o nível de detalhamento necessário para os materiais/equipamentos.
2.3.2 Levantamento da Oferta
Com as informações sobre o nível de detalhamento necessário para cada tipo de equipamento, foi elaborado um questionário que foi enviado à indústria para obtenção das informações sobre a capacidade de produção alocada ao setor. Além disso, esse questionário também tinha o intuito de identificar os pontos críticos que afetam a competitividade e a expansão da capacidade da indústria.
No dia 25 de março de 2004 foi organizado um workshop na ABIMAQ com o objetivo de divulgar o Prominp e enfatizar para a indústria a importância desse questionário.
O questionário foi enviado no dia 29 de março de 2004 e determinava um prazo de 20 dias para o envio das respostas. Após esse período, constatou-se que houve um baixíssimo índice de respostas (em torno de 10%).
Diante do resultado, a decisão tomada foi que cada coordenador dos projetos E&P-07, TM-05, ABAST-04 e GE&TD-01 deveria ir a campo e coletar as informações que necessitava. Dessa forma, a Petrobras, juntamente com as associações de classe (ABIMAQ, ABINEE, ABITAM e etc.), organizou novas reuniões convocando novamente os agentes da indústria para ressaltar a importância do programa e coletar os dados necessários.
2.4 Tratamento e Análise das Informações
Todas as informações foram coletadas e analisadas junto ao E&P-08.
3 D
ESENVOLVIMENTO/ D
ESCRIÇÃO DASA
NÁLISESConforme foi citado, esse relatório analisará o item “tubos de condução”. De acordo com as orientações recebidas junto aos agentes de mercado, esse item foi abordado com o seguinte detalhamento:
Material Material Tipo Diâmetro
Com costura Até 7"
Maior que 7" até 14"
Maior que 14"
Sem Costura Até 14"
Maior que 14"
Com costura Até 7"
Maior que 7" até 14"
Maior que 14"
Sem Costura Até 14"
Maior que 14"
N/A Até 20 mm
Maior 20 mm até 6"
Maior 6" até 12"
Maior que 12"
Tubos de condução
Aço Carbono
Aço Liga
Aço Inox
A seguir, serão apresentados os dados coletados junto à demanda e oferta desse item.
3.1 Demanda de Tubos de Condução
A demanda de GE&TD foi considerada com base nos seguintes projetos:
GAS E ENERGIA / TERMINAIS E DUTOS
Demanda Petrobras
Gasoduto Carmópolis - Pilar
Gasoduto Araçatuba - Chapecó - P. Alegre (Sem Demanda)
Araçatuba - Chapecó - P.
Alegre 2 Gasoduto Campinas -
Rio/TJ - SP Campinas - Rio/TJ-SP Araçatuba - Chapecó - P.
Alegre 3 Gasoduto Cacimbas -
Vitória/ES Cacimbas - Vitória/ES Araçatuba - Chapecó - P.
Alegre 4 Gasoduto Cacimbas - Catu Cacimbas - Catú
(Jequitinhonha)
Cubatão - Cogeração Ciclo Fechado
Gasoduto Cabiúnas -
Vitória Cacimbas - Catú (Valença) Termoaçú - Cogeração Ciclo Fechado
Gasoduto Aratu -
Camaçari/BA Cacimbas - Catú (Catú) Fechamento UTE - Canoas Gasoduto Gasfor II/CE Urucu - Manaus/AM 1 Fechamento UTE - Três
Lagoas Gasoduto Urucu - Porto
Velho Urucu - Manaus/AM 2 Ibirité Fase 2 UTE
Oleoduto PDET - ORVAP Urucu - Manaus/AM 3 Manaus UTE Gasoduto Atalaia -
Itaporanga Urucu - Manaus/AM 4 UTGN - Guamaré
Gasoduto Catú -
Itaporanga Pilar - Mossoró - 1 URGN - Bahia Gasoduto Itaporanga -
Carmópolis Pilar - Mossoró - 2 Est. Trat. FAL (IEES) Gasoduto Campinas/RPBC
(Itu/Gasan) São Carlos - Brasília 1 TODAS ESTAÇÕES DE BOMBEIO PDET
Gasoduto Urucu -
Manaus/AM São Carlos - Brasília 2 Est Trat Manati Gasoduto Pilar/Mossoró
(provisoriamente
representado pelo Nordestão II)
São Carlos - Brasília 3 Gasoduto São Carlos
Brasília (provisoriamente representado pelo S.
Carlos - BH)
Araçatuba - Chapecó - P.
Alegre 1
Demanda não Petrobras
U - UPGN 01 (sem acessórios)
U - UPGN 02 (sem acessórios)
Como premissa, os projetos relacionados às distribuidoras de gás não foram consideradas.
Abaixo, temos a demanda apresentada de tubos de condução para o período 2004/2015:
Demanda de Tubos de Condução - Aço Carbono
(ton)Com Costura Sem Costura
Média
Mensal 53 530 10.358 467
Pico Mensal 53 8.814 58.059 467
Acumulada
(2004/2015) 265 44.498 911.499 467
Diâm até 7" Diâm maior que 7" até 14"
Diâm maior que 14"
Diâm maior que 14"
Note que não foi apresentada a demanda de tubos de condução “aço-liga” e “aço-inox”.
Vale também ressaltar que foi verificada certa quantidade demandada de tubos de aço nos outros setores (E&P, TM e ABAST). No entanto, como esse volume era pequeno (menos de 10%) se comparada ao demandado por GE&TD, foi decidido incluir essa demanda. Assim, o quadro anterior possui a demanda de GE&TD (mais de 90%) e de outros setores
também.
3.2 Oferta de Tubos de Condução
O levantamento da oferta da indústria levou em consideração a capacidade nominal instalada vs o percentual destinado à indústria de Óleo & Gás no Brasil. Das empresas consultadas, somente a TenarisConfab respondeu o questionário enviado pelo Prominp.
Com intuito de aumentar o universo de pesquisa, a ABITAM organizou uma reunião entre os seus associados para obter maiores informações sobre as demais empresas. Dessa forma, foram obtidos os dados da V&M do Brasil e Apolo Tubos.
Os números obtidos sobre a capacidade instalada foram:
Tubos de Condução - Aço Carbono
Capacidade Total (ton/ano)
TenarisConfab Apolo Tubos V&M Total Diâm até 7" 10.000 120.000 - 130.000 Diâm maior que 7"
até 14" 50.000 72.000 - 122.000 Diâm maior que
14" 490.000 - - 490.000 Até 14" - - 500.000 500.000 Maior que 14" - - - - Total 550.000 192.000 500.000 1.242.000 Sem CosturaCom Costura
Esses valores refletem qual é a capacidade nominal instalada dos fabricantes de tubos de aço carbono no Brasil. No entanto, deve-se ressaltar que parte dessa capacidade está alocada a outros setores (como automotivo e construção civil) e a exportação. Assim sendo, foi solicitado que as empresas informassem qual é o percentual destinado à indústria de Óleo & Gás no Brasil. Os resultados obtidos foram:
Tubos de Condução - Aço Carbono
Oferta destinada a Ind. Óleo & Gás (ton/ano) TenarisConfab Apolo Tubos V&M Total Diâm até 7" 5.000 48.000 - 53.000 Diâm maior que 7"
até 14" 27.500 3.600 - 31.100 Diâm maior que
14" 352.800 - - 352.800 Até 14"
-
-
Varia de ano em
ano -
Maior que 14" - - - Total 385.300 51.600
Varia de ano em
ano 436.900 Com CosturaSem Costura
Esses são os valores que serão utilizados na análise de identificação das “lacunas”.
Observação: a V&M do Brasil não informou a sua capacidade destinada a Indústria de Óleo & Gás, limitando-se a informar que esse percentual varia de acordo com a demanda.
3.3 Diagnóstico Demanda vs Oferta
De acordo com as informações de demanda e oferta, foram obtidos os seguintes resultados:
3.3.1 Tubos de Condução – Aço Carbono (Diâm. até 7”) Não foi identificada nenhuma lacuna.
Tubos de Condução com Costura (Diâm. Até 7") Oferta (ton)
TenarisConfab Apolo Tubos Total Média
Mensal 53 417 4.000 4.417 Não
Pico Mensal 53 417 4.000 4.417 Não
Acumulada
(2004/2015) 265 60.000 576.000 636.000 Não
Lacuna Demanda (ton)
3.3.2 Tubos de Condução – Aço Carbono (Diâm. maior que 7” até 14”) Não foi identificada nenhuma lacuna.
Tubos de Condução com Costura (Diâm. Maior que 7"até 14") Oferta (ton)
TenarisConfab Apolo Tubos Total Média
Mensal 530 2.292 300 2.592 Não
Pico Mensal 8.814 2.292 300 2.592 Não
Acumulada
(2004/2015) 44.498 330.000 43.200 373.200 Não
Demanda (ton) Lacuna
3.3.3 Tubos de Condução – Aço Carbono (Diâm. maior que 14”)
Foi identificada uma lacuna relacionada ao “pico mensal”. No entanto, nas demais categorias (média mensal e demanda acumulada) não foram identificadas lacunas.
Tubos de Condução com Costura (Diâm. Maior que 14") Oferta (ton)
TenarisConfab Apolo Tubos Total Média
Mensal 10.358 29.400 0 29.400 Não
Pico Mensal 58.059 29.400 0 29.400 Sim
Acumulada
(2004/2015) 911.499 4.233.600 0 4.233.600 Não
Demanda (ton) Lacuna
A análise dessa “lacuna” será abordada no próximo capítulo “Apresentação dos Resultados”.
3.3.4 Tubos de Condução sem Costura – Aço Carbono (Diâm. maior que 14”)
Não foi identificada nenhuma lacuna.
Tubos de Condução sem Costura (Diâm. Maior que 14") Oferta (ton)
V&M Média
Mensal 467 41.667 Não
Pico Mensal 467 41.667 Não
Acumulada
(2004/2015)
467 6.000.000 Não
Demanda (ton) Lacuna
Nota: Como a V&M não informou a capacidade destinada ao setor de Óleo & Gás, foi
considerado a capacidade instalada máxima. Não obstante, mesmo sabendo que esse
fato pode induzir a um erro, temos que a demanda apresentada é muito pequena frente
a capacidade da V&M e por isso foi concluído que não foi identificado nenhuma lacuna.
4 A
PRESENTAÇÃO DOSR
ESULTADOS4.1 Análise das Lacunas Identificadas
De acordo com os dados coletados, foi identificada uma lacuna no item “tubos de
condução – aço carbono (Diâm. maior que 14”)” no quesito “pico mensal” observado. Nas demais categorias (média mensal e demanda acumulada) não foi observada nenhuma lacuna.
O fato dessa “lacuna” ter sido observada somente no “pico mensal” significa que a demanda está muito concentrada em um determinado mês. Assim sendo, valem as seguintes observações:
• A demanda está muito concentrada no ano 2004, período em que foi encontrado o pico. Não obstante, considerando que faltam apenas dois meses até o final do ano, a probabilidade de que todos os pedidos programados para o período sejam
lançados é bem reduzida;
• A indústria informou a sua capacidade destinada ao setor de Óleo & Gás no Brasil (em torno de 72%). Assim, para poder atender a um pico de demanda específico, esse percentual pode aumentar via deslocamento de parte da produção alocada a outros setores para o de Óleo & Gás no Brasil;
• De acordo com as empresas consultadas, a capacidade nominal informada levou em consideração a produção de um mix de produto histórico, considerando três turnos. Dessa forma, as empresas argumentam que: a) dependendo do mix de produto, essa capacidade de produção pode aumentar; b) o acréscimo de mais um turno (quarto turno) poderia aumentar a produção em cerca de 20%;
• As indústrias consultadas afirmaram que poderiam, por meio de investimentos, aumentar em cerca de 30% a capacidade instalada;
• A indústria de tubos de aço brasileira possui um histórico de exportações muito
grande, atendendo a grandes players do mercado mundial (Shell, Statoil, Exxon
Mobil, Chevron Texaco, Aramco e etc). Esse fato indica que o produto brasileiro
(tubos de aço) possui competitividade técnica e comercial.
No dia 29/07/04 foi organizado um workshop no Rio de Janeiro (Hotel Florida) que reuniu os principais agentes do mercado. Nesse evento, foram criados grupos de trabalho para analisar e validar as informações obtidas até então. Com relação aos “tubos de aço”, os produtores não se surpreenderam com os dados apresentados e afirmaram que poderiam atender ao mercado nacional com uma melhor programação da demanda ao longo do período (redução dos efeitos “pico-vale”).
Portanto, constata-se que caso haja um maior planejamento entre demanda e oferta, não existe nenhuma lacuna de fornecimento de “tubos de condução – aço carbono”.
4.2 Análise dos Fatores que Afetam a Competitividade da Indústria
De acordo com os fabricantes nacionais, os principais pontos que afetam a competitividade dessa indústria são os custos relacionados ao aço, logística e outros insumos. Esses
fatores são muitas vezes afetados por fenômenos externos (como a atual situação de aquecimento da economia chinesa que está inflacionando o preço das principais commodities) e acabam dificultando o gerenciamento desses custos.
Outros fatores também foram citados: o alto custo do capital no país e a dificuldade de
acesso a fontes de financiamentos mais competitivos.
5 C
ONCLUSÕES ER
ECOMENDAÇÕESDe acordo com a demanda prevista pela Petrobras, e demais operadoras, e a capacidade instalada informada pela indústria, não existem “lacunas” entre a demanda e oferta de
“tubos de condução – aço carbono”, com ressalva para o item “tubos de condução – aço carbono (Diâm. maior que 14”), no qual foi identificada uma lacuna num mês específico em 2004 (pico mensal). Não obstante, por se tratar de um pico específico (não foram observadas lacunas na “média mensal” e “demanda acumulada”) essa lacuna observada pode ser evitada via um maior planejamento entre os agentes de demanda e oferta.
Os fabricantes domésticos argumentam que podem deslocar parte da produção alocada a outros setores (por exemplo, exportação e construção civil) e investir para incrementar a capacidade instalada com intuito de atender à demanda do setor de Óleo & Gás no Brasil.
Não obstante, para tal, enfatizou-se a importância do “tempo” para programar sua produção e os novos investimentos necessários.
Conclui-se então que para evitar o risco do surgimento de “lacunas” nesse segmento é
necessário que haja um planejamento mais detalhado, envolvendo todos os agentes de
mercado, com intuito de evitar potenciais picos mensais de demanda. Além disso, existe
também a necessidade de ser executado um “ajuste fino” na demanda apresentada, visto
que o cronograma de alguns projetos apresentados está defasado.
6 A
NEXOS6.1 Lista dos Recursos Críticos de GE&TD Apresentados pela Petrobras
Recurso 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total Qtd Especificação
cal-01 / Air Cooler 6 18 - - - - 24 un Até 15.000.000 Kcal/h 160 oC cal-02 / Air Coolers 3 60 12 - - - 75 un Até 15.000.000 Kcal/h 430 oC cal-113 / Ventiladores 21 21 - - - - 42 un Centrífugo Maior que 20.000 m3/h cal-114 / Ventiladores 6 6 - - - - 12 un Tubo Axial Até 20.000 m3/h
cal-202 / Caldeiras 2 - - - - - 2 un Recuperação (HRSG e WHB) Maior que 10 ton/h até 60 ton/h
cal-215 / Tanques (ABAST) 9 3 - - - - 12 un Fixo Até 1000 m3
cal-216 / Tanques (ABAST) 11 3 - - - - 14 un Fixo Maior que 1000 até 30.000 m3 cal-220 / Tanques (ABAST) - - - - 4 - 4 un
cal-221 / Tanques (E&P) 3 3 - - - - 6 un Retangular Até 50 m3 cal-223 / Tanques (E&P) 13 3 - - - - 16 un Cilíndrico Até 50 m3
cal-227 / Trocadores de Calor 3 9 - - - - 12 un Casco e Tubo Aço Carbono Maior que 5.000.000 Kcal/h Até 30 Kgf/cm2
cal-228 / Trocadores de Calor 23 27 - - - - 50 un Casco e Tubo Aço Carbono Maior que 5.000.000 Kcal/h Maior que 30 Kgf/cm2
cal-243 / Trocadores de Calor 8 - - - - - 8 un Condensador de Superfície Aço Carbono Maior que 5.000.000 Kcal/h Até 30 Kgf/cm2
cal-248 / Trocadores de Calor 3 3 - - - - 6 un Condensador de Superfície Aço Liga Maior que 5.000.000 Kcal/h Maior que 30 Kgf/cm2
cal-254 / Filtros 7 - - - - - 7 un Cartucho Maior que 350 m3/h cal-257 / Filtros 2 - - - - - 2 un Carvão Maior que 350 m3/h cal-27 / Forno de Aquecimento 1 3 - - - - 4 un Até 8.600.000 Kcal/h
cal-358 / Torres 2 - - - - - 2 un Até 10 Kgf/cm2 Até 100.000 Kgf Até 1000 mm cal-379 / Torres 1 - - - - - 1 un Até 100.000 Kgf Maior que 1000 até 2000 mm cal-394 / Torres 2 6 - - - - 8 un Aço Carbono Maior que 10 Kgf/cm2 Maior que 300.000
Kgf Maior que 1000 até 2000 mm
cal-474 / Torres 1 3 - - - - 4 un Aço Inox Maior que 10 Kgf/cm2 Maior que 300.000 Kgf Maior que 1000 até 2000 mm
cal-518 / Vasos 1 3 - - - - 4 t Aço Carbono Até 60 Kgf/cm2 Até 100 Kgf Até 1000 mm
cal-523 / Vasos 1 - - - - - 1 t Aço Carbono Até 60 Kgf/cm2 Maior que 100 Kgf até 10.000 Kgf Até 1000 mm
cal-524 / Vasos 5 9 - - - - 14 t Aço Carbono Até 60 Kgf/cm2 Maior que 100 Kgf até 10.000 Kgf Maior que 1000 até 2000 mm
cal-525 / Vasos 2 - - - - - 2 un Aço Carbono Até 60 Kgf/cm2 Maior que 100 Kgf até 10.000 Kgf Maior que 2000 até 3000 mm
cal-529 / Vasos 1 3 - - - - 4 un Aço Carbono Até 60 Kgf/cm2 Maior que 10.000 Kgf até 25.000 Kgf Maior que 1000 até 2000 mm cal-534 / Vasos 1 3 - - 2 - 6 un Aço Carbono Até 60 Kgf/cm2 Maior que 25.000 Kgf
Maior que 1000 até 2000 mm cal-535 / Vasos 36 36 - - - - 72 un
cal-543 / Vasos 3 9 - - - - 12 un Aço Carbono Maior que 60 Kgf/cm2 Maior que 100 Kgf até 10.000 Kgf Até 1000 mm
cal-544 / Vasos 3 9 - - - - 12 un Aço Carbono Maior que 60 Kgf/cm2 Maior que 100 Kgf até 10.000 Kgf Maior que 1000 até 2000 mm cal-545 / Vasos 2 6 - - - - 8 un Aço Carbono Maior que 60 Kgf/cm2 Maior que 100 Kgf
até 10.000 Kgf Maior que 2000 até 3000 mm cal-554 / Vasos 1 3 - - - - 4 un Aço Carbono Maior que 60 Kgf/cm2 Maior que 25.000
Kgf Maior que 1000 até 2000 mm cal-555 / Vasos 15 15 - - - - 30 un
cal-575 / Vasos 3 3 - - - - 6 un cal-595 / Vasos 3 3 - - - - 6 un
city-01 / City Gate 2 - - - - - 2 un 100 mil m3/dia city-07 / City Gate 1 - - - - - 1 un 1700 mil m3/dia city-08 / City Gate 2 - - - - - 2 un 1800 mil m3/dia city-09 / City Gate 2 4 - - - - 6 un 4000 mil m3/dia
ele-02 / Geradores 2 - - - - - 2 un 13800 VAC Maior que 10500 KVA ele-03 / Geradores 2 - - - 4 - 6 un 480 VAC Até 10500 KVA ele-06 / Motores Elétricos 2 - - - - - 2 un 380 VAC Entre 10 CV e 50 CV ele-08 / Motores Elétricos 14 - - - - - 14 un 440 VAC Até 10 CV ele-09 / Motores Elétricos 42 - - - - - 42 un 440 VAC Entre 10 CV e 50 CV ele-10 / Motores Elétricos 36 - - - 8 - 44 un 440 VAC Acima de 50 CV ele-13 / Motores Elétricos 12 - - - 23 - 35 un 2400 VAC ou maior Acima de 250 CV ele-17 / Painel de Controle 2 - - - - - 2 un Até 1000 KVA Até 480 V ele-23 / Painel Elétrico de Distrib. 26 - - - - - 26 un Até 1000 KVA Até 480 V ele-41 / Transformadores a óleo 9 9 - - 8 - 26 un 13800 VAC Até 1000 KVA ele-42 / Transformadores a óleo 24 24 - - 8 - 56 un 13800 VAC Maior que 1000 KVA ele-44 / Transformadores a óleo 93 93 - - 2 - 188 un Maior que 13800 VAC Maior que 1000 KVA ele-54 / Gerador 2 - - - - - 2 un
mec-05 / Bombas 4 - - - - - 4 un Alternativa Maior 850 Lit/min até 2000 Lit/min Maior 150 Kgf/cm2 até 1000 Kgf/cm2
mec-106 / Compressores 4 12 - - - - 16 un Centrífugo Maior que 10 Kgf/cm2g Maior que 15000 Nm3/h Até 600 KW
mec-108 / Compressores 24 70 184 67 160 64 569 un
Centrífugo Maior que 10 Kgf/cm2g Maior que 15000 Nm3/h Maior 4000 KW até 10000KW
Recurso 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total Qtd Especificação mec-120 / Motores Diesel - - - - 2 - 2 un Até 600 KW
mec-123 / Motores Diesel - - - - 2 - 2 un Maior que 4000 KW mec-130 / Turbinas 3 3 - - - - 6 un a Vapor Maior que 100000 KW mec-132 / Turbinas 24 70 184 67 160 64 569 un a Gás Maior que 5000 KW até 10000 KW mec-135 / Turbinas 9 9 - - - - 18 un a Gás Maior que 50000 KW até 100000 KW mec-137 / Compressores - - - - 4 - 4 un Rotativo de Parafuso Até 25 Kgf/cm2g Até 2000
Nm3/h Até 600 KW
mec-140 / Compressores 4 - - - - - 4 un Rotativo de Parafuso Até 25 Kgf/cm2g Até 2000 Nm3/h Maior que 10000 KW
mec-15 / Bombas 1 - - - - - 1 un Alternativa Acima de 8000 Lit/min Maior que 1000 Kgf/cm2
mec-16 / Bombas 34 - - - - - 34 un Centrífuga Até 150 m3/h Até 10 Kgf/cm2
mec-17 / Bombas 2 6 - - - - 8 un Centrífuga Até 150 m3/h Maior 10 Kgf/cm2 até 20 Kgf/cm2
mec-18 / Bombas 28 6 - - - - 34 un Centrífuga Até 150 m3/h Maior que 20 Kgf/cm2 mec-19 / Bombas 9 3 - - - - 12 un Centrífuga Maior 150 m3/h até 600 m3/h Até 10
Kgf/cm2
mec-21 / Bombas 18 - - - 6 - 24 un Centrífuga Maior 150 m3/h até 600 m3/h Maior que 20 Kgf/cm2
mec-22 / Bombas 4 - - - - - 4 un Centrífuga Maior 600 m3/h até 1000 m3/h Até 10 Kgf/cm2
mec-24 / Bombas 4 - - - - - 4 un Centrífuga Maior 600 m3/h até 1000 m3/h Maior que 20 Kgf/cm2
mec-27 / Bombas - - - - 12 - 12 un Centrífuga Maior 1000 m3/h até 2000 m3/h Maior que 20 Kgf/cm2
mec-28 / Bombas 4 - - - - - 4 un Centrífuga Maior que 2000 m3/h Até 10 Kgf/cm2 mec-30 / Bombas 2 - - - 1 - 3 un Centrífuga Maior que 2000 m3/h Maior que 20
Kgf/cm2
tub-02 / Tubos de condução 265 - - - - - 265 t Aço Carbono Com costura Diâm. até 7"
tub-03 / Tubos de condução 41.271 - - - - - 41.271 t Aço Carbono Com costura Diâm. maior que 7" até 14"
tub-04 / Tubos de condução 311.113 235.153 42.412 202.105 101.053 - 891.837 t Aço Carbono Com costura Diâm. maior que 14"
tub-06 / Tubos de condução - - - - 467 - 467 t Aço Carbono Sem Costura Diâm. maior que 14"
val-31 / Válvulas Fundidas - - - - 3 - 3 un Aço Carbono Borboleta DN > 24"
val-34 / Válvulas Fundidas 233 32 6 - 156 - 427 un Aço Carbono Esfera DN Até 12"
val-35 / Válvulas Fundidas 492 103 34 - 296 - 925 un Aço Carbono Esfera DN ≥14" até 24"
val-36 / Válvulas Fundidas 351 51 - - 708 - 1.110 un Aço Carbono Esfera DN >24"
val-43 / Válvulas Fundidas - - - - 13 - 13 un Aço Carbono Retenção DN ≥14" até 24"
val-44 / Válvulas Fundidas - - - - 20 - 20 un Aço Carbono Retenção DN >24"