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Rodada #1 Análise das Demonstrações e Contabilidade de Custos

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Academic year: 2021

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Assuntos da Rodada

Custo: conceito, classificação, sistemas, formas de custeio, sistemas de controle de custo e nomenclaturas aplicáveis a custos.

Custeio por absorção e custeio variável. Custeio e controle dos materiais diretos. Formas de produção. Custeio, controle, tratamento contábil da mão-de-obra direta e indireta. Critérios de rateio.

Custo de oportunidade. Custo, volume, lucro.

Ajustes e padronização de critérios para realização de análise econômico e financeira. Métodos tradicionais de análise econômico e financeira: horizontal, vertical, números, índices ou quocientes econômico-financeiros de desempenho.

Instrumentos que auxiliam o gestor à tomada de decisões: orçamentos flexíveis. Fluxos de caixa. Análise de projetos.

Contabilidade por responsabilidade e alocação de custos. Centro de resultado e preços de transferência. Valor Econômico Agregado (EVA): conceito e aplicação. EBTDA: conceito e aplicação.

Rodada #1

Análise das Demonstrações e

Contabilidade de Custos

(2)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

2

a. Teoria em Tópicos

1 – Administração Financeira e a Contabilidade de Custos

A finalidade da contabilidade societária ou geral é produzir informações úteis para usuários externos das entidades, e isso se faz por meio da elaboração e divulgação das demonstrações contábeis (DCs).

Os usuários internos, a administração e a governança da entidade, também necessitam de informações. Contudo, esse grupo de usuários tem acesso total e facilitado a qualquer tipo de informação que julgue necessária à execução de suas tarefas de planejamento, direção e controle.

Temos aqui, turma, a Contabilidade Gerencial e a Administração Financeira, as quais utilizam várias técnicas, entre elas, a chamada Contabilidade de Custos.

1.1 – Contabilidade de Custos

A Contabilidade de Custos é uma ferramenta que gera informações sobre custos e fornece subsídios para os sistemas de controle.

Seus produtos alimentam tanto a Contabilidade Financeira quanto a Gerencial, e são essenciais para a tomada de decisão nas organizações industriais.

2 – Gasto e Desembolso

Antes de iniciarmos vamos deixar claros alguns conceitos bastante queridos dos examinadores.

2.1 - Gasto

É a compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

Um gasto pode ser de vários tipos, a saber:  Investimento

 Custo  Despesa  Perda

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

3 2.2 - Desembolso

É o pagamento que se faz, é a entrega dos ativos prometidos, o sacrifício financeiro gerado em virtude do gasto.

Gasto e desembolso, embora relacionados, não acontecem necessariamente no mesmo momento. O desembolso pode ser anterior, concomitante ou posterior ao gasto.

3 – Tipos de Gasto 3.1 - Investimento

Gasto com um bem ou serviço que é ativado em função de vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros.

São exemplos de investimento os gastos em:  máquinas

 imóveis

 móveis e utensílios;  concessões

 veículos

 matéria prima (enquanto não utilizada)  participações em outras empresas

A matéria prima, enquanto não entra no processo de produção, é classificada como investimento circulante (estoque).

Quando passa ao processo produtivo, passa a ser considerada custo.

3.2 - Custo

Gasto com bens ou serviços que serão utilizados no processo produtivo, dando origem a outros bens ou serviços

São exemplos de custo os gastos em:

 matéria prima quando entra no processo produtivo;  energia consumida na fábrica;

 aluguel da fábrica;

 salários do pessoal da produção

 seguro das instalações fabris e das máquinas;  depreciação da instalação industrial;

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

4 Aqui é importante fixar alguns pontos:

 O mesmo elemento de gasto pode ser considerado custo ou despesa, dependendo de estar ou não relacionado à produção.

Por exemplo:

 Salário do funcionário da produção: custo

 Salário do funcionário administrativo: despesa

 Energia da fábrica: custo

 Energia do escritório: despesa

 As matérias primas são um gasto que no momento da compra vão para o estoque, e passam a ser consideradas custo na entrada no processo produtivo.

 A energia elétrica utilizada no processo produtivo é um gasto classificado diretamente como custo.

 A depreciação dos equipamentos industriais é um gasto classificado como custo. Na prática, ela transforma o investimento feito no equipamento em custo dos produtos elaborados.

3.3 - Despesa

Gasto com bens ou serviços que não são utilizados nas atividades produtivas e têm seu consumo relacionado à obtenção de receitas. Aqui utilizamos o conceito de receita estudado na Contabilidade Geral.

São exemplos de despesa os gastos em:

 salários da área de administração e vendas;  energia elétrica das áreas administrativas;  aluguel e seguros das áreas administrativas;  depreciação de veículos comerciais.

3.3.1 – Custo x Despesa

Custo é tudo aquilo que é gasto para fabricar o produto.

Temos os diretos, que são diretamente alocados a cada produto e os indiretos, que necessitam de rateio para serem alocados ao produto (chamamos de CIF).

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

5 As despesas não fazem parte do custo do produto. Despesas são contabilizadas diretamente no cálculo do resultado da empresa (resultado, aqui, é o confronto de despesas e receitas).

Então, vamos a alguns exemplos:

A energia utilizada no setor de produção de uma indústria é custo. Se estivermos falando de uma conta de energia que atende a várias máquinas que fabricam vários produtos, dizemos que esse é um custo indireto, pois precisará ser alocado a cada item produzido, por meio de algum critério de rateio.

A energia utilizada no setor administrativo da mesma indústria é despesa, pois não está sendo utilizada para produzir nada.

O valor das perdas esperadas devido ao corte de uma peça de tecido que está sendo utilizada para confeccionar vários itens de vestuário, é custo, pois isso é uma perda normal. Faz parte do processo produtivo. Nesse caso específico, é um custo indireto, pois a máquina faz várias peças.

Se a máquina produzisse apenas um tipo de calça, por exemplo, isso seria custo direto.

O valor da perda inesperada ocorrida por conta de erro cometido por um funcionário ao operar a máquina que corta o tecido, ou por conta de falha da máquina, é despesa, pois isso não é uma perda normal.

O salário do supervisor da área de produção é custo indireto. Trata-se de CIF, a ser rateado.

O salário do supervisor da área de vendas é despesa. Não faz parte do processo de produção.

3.3.2 – Custo vira despesa

Todo produto tem seu custo composto por várias parcelas de gasto, e todo esse custo vai ser transformado em despesa no momento em que o produto sai do estoque.

Sim, todo custo se transforma em despesa.

Essa despesa é chamada de CPV, ou custo dos produtos vendidos, e é contabilizada, a partir do momento da venda, da mesma forma que o CMV (custo da mercadoria vendida) e o CSP (custo do serviço prestado).

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

6 Vamos acompanhar a vida de um equipamento industrial dentro de uma

entidade:

 Na sua compra, o gasto é ativado e o equipamento é um investimento.  Quando começa a operar, o equipamento tem sua depreciação atribuída ao

custo da produção.

 Na venda dos produtos, o custo é transformado em despesa (CPV) e parte do valor do equipamento está nessa despesa

 Ao final de sua vida útil, todo o investimento terá passado pelo custo e se transformado em despesa (CPV).

O mesmo raciocínio vale para o momento em que um imobilizado utilizado na produção é vendido. Nessa situação é feita a baixa do ativo, com contrapartida em conta de despesa.

3.4 - Perda

Perda é um gasto originado no consumo anormal e involuntário de um bem ou serviço do qual se esperava benefício econômico.

As perdas são contabilizadas, como as despesas, no resultado, mas distinguem-se delas (das despesas) por não distinguem-serem feitas com o objetivo de obter receita. 4 – Custeio por Absorção

No custeio por Absorção ou Custeio Pleno, todos os gastos relativos ao esforço de produção (custos) são distribuídos para todos os produtos.

Os gastos não relacionados à produção e as despesas são excluídos dessa distribuição.

Custeio por Absorção é uma imposição do Regulamento do IR, e é normalmente exigido pela auditoria externa das companhias abertas.

Nessa modalidade, parte do custo fixo fica distribuída nas unidades produzidas e não vendidas. Logo, caso haja produção não vendida, o resultado do custeio por absorção é maior do que o resultado do custeio variável.

Para a prova:

Caso haja produção não vendida, o resultado do custeio por absorção é maior do que o resultado do custeio variável.

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

7 4.1 - Custeio por absorção, comparando com o variável ou direto

Por ora, precisamos saber do seguinte:

 o custo de produção do período é maior (em virtude dos custos fixos que, no custeio variável, não são considerados custos e sim despesas)

 - o custo dos produtos vendidos, é maior (em virtude dos custos fixos apropriados nas unidades vendidas que, no custeio variável vão direto para a despesa)

 - o estoque final dos produtos acabados é maior (em virtude dos custos fixos apropriados no estoque, que no custeio variável vão direto para a despesa)

4.2 - Princípios atendidos no Custeio por absorção

Os princípios de contabilidade não mais existem oficialmente, mas ainda são aceitos pela doutrina e podem ser cobrados em prova. O regime de competência continua sendo exigido pela contabilidade.

Registro pelo Valor Original

Estoques e resultado são avaliados pelo custo histórico, não sendo corrigidos quando há variação no preço dos fatores de produção durante o exercício.

Competência

Os gastos com a produção que não têm correspondência com as receitas obtidas no período (vendas) são mantidos nos estoques.

4.3 - Fórmulas utilizadas no custeio por absorção

Custo da mercadoria vendida

CMV = EI + Compras – EF EI  Estoque Inicial

EF  Estoque Final

Resultado com mercadorias

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

8

Resultado antes do IR

Res AIR = RCM – (Despesa Com + Despesa Adm + Despesa Fin)

Custo dos Produtos Vendidos

CPV = EI + CPP – EF

CPP  Custo da produção do Período

Estoque Inicial

EI = EIPE + EIPA

EIPE  EI de produtos em elaboração EIPA  EI de produtos acabados

Estoque Final

EF = EFPE + EFPA

EFPE  EF de produtos em elaboração EFPA  EF de produtos acabados

Custo dos Produtos Vendidos – Fórmulas alternativa

CPV = (EIPE + EIPA) + CPP - (EFPE + EFPA) CPV = CPA + EIPA – EFPA

Custo da Produção Acabada

CPA = CPP + EIPE – EFPE

Custo da produção do Período

CPP = CPA – EIPE + EFPE

Não se preocupem em decorar as fórmulas acima, veremos nas aulas que o importante é entender o mecanismo do cálculo.

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

9 Tenho 1, compro 5, fico com 6. Vendo 2, fico com 4. A única diferença é que temos que considerar dois estoques dessa vez: os produtos acabados e os produtos em elaboração.

Essas temos que decorar:

Custo de Produção do Período – outra fórmula

O CPP é o valor dos custos incorridos no processo produtivo em um determinado período de tempo.

CPP = MD + MOD + CIF

MD  Material Direto (Matéria Prima empregada diretamente) MOD  Mão de Obra Direta

CIF  Custos Indiretos de Fabricação

Custo Primário

CPrim = MD + MOD

Custo de Conversão ou Transformação

CTransf = MOD + CIF. Algumas observações

Custos diretos e indiretos é uma das classificações que temos para a forma de apropriação dos custos de produção.

MD e MOD, por definição, são custos do tipo direto. CIF, são os indiretos.

Essa fórmula do CPP, muito pedida em provas, é quase uma ficção teórica, pois parte do pressuposto que energia e depreciação serão sempre indiretos (logo, estarão no CIF).

Contudo, custos com a depreciação e a energia podem ser classificados tanto como diretos quanto como indiretos.

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

10 Se tivermos uma máquina que fabrica apenas um produto e cuja depreciação seja calculada com base na quantidade produzida, teremos custo direto.

Se a depreciação for linear (valor fixo mensal) ou se a máquina fizer mais de um produto, teremos custo indireto.

O mesmo vale para energia:

Energia de uma instalação que fabrica vários produtos é custo indireto. Energia de uma instalação que fabrica único produto é custo direto.

A chave para saber se o custo é direto ou indireto é verificar se é necessário ou não fazer algum tipo de rateio.

5 - Classificação dos custos

5.1 - Quanto à apropriação: Diretos e indiretos 5.1.1 - Custos Diretos

Podem ser identificados e apropriados diretamente aos produtos fabricados (produto, linha de produto, centro de custo). Há uma medida objetiva e precisa de seu consumo

Exemplos:

Matéria Prima, Mão de obra direta, Embalagem, Depreciação, Energia Atenção: Impostos sobre vendas e comissões são despesas e não custos. 5.1.2 - Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

Dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados a determinado produto, são custos apropriados indiretamente.

Exemplos:

Mão de obra indireta, material indireto, outros custos indiretos, como depreciação fora da produção, salários de supervisores de produção, salários da área de manutenção de equipamentos, materiais indiretos, energia não específica, outros custos de produção (seguros, impostos, aluguel da fábrica).

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

11 5.2 - Quanto à produção – Fixos e Variáveis

5.2.1 - Custos Fixos

Seus valores independem da produção da empresa.

Custo Fixo de Capacidade - relativo às instalações, capacidade instalada.

Custo Fixo Operacional - relativo à operação das instalações, como seguro, imposto predial e outros.

5.2.2 - Custos Variáveis

Seus valores dependem do volume de produção da indústria. 5.2.3 - Custos Semivariáveis

Variam com o nível de produção, mas possuem uma parcela fixa, mesmo que nada seja produzido.

Exemplo:

Um setor de produção possui um contrato para manutenção preventiva em máquinas, com valor fixo pelo serviço mais a parte variável pelas peças.

Os custos de manutenção ficam mais altos se as máquinas produzirem mais (pois vão operar mais e necessitarão de mais peças de reposição). Contudo, ainda que em determinado período não haja produção alguma, existirá o custo fixo mensal do contrato.

Nessa situação existe a possibilidade de classificar parte como custo fixo e parte como custo variável ou de considerar tudo como custo semivariável.

5.2.4 - Custos Semifixos ou por Degraus

São fixos em determinada faixa de produção, mas que variam quando há uma mudança desta faixa.

Exemplo:

Um setor de produção conta com mão de obra suficiente para produzir 1000 unidades por mês. Em determinadas épocas do ano, a produção pode ser de 2000 ou de 3000 unidades. Nessa situação, será necessário contratar mão de obra adicional.

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

12 6 - Outras Definições

6.1 - Despesas Fixas e Variáveis

Fixas - independem do volume de vendas, como aluguel do escritório.

Variáveis – dependem do volume de vendas, como comissões de vendedores 6.2 - Centro de Custos Produção ou Departamento de Produção

Centros de custos por onde os produtos passam durante processo de fabricação e são transformados ou beneficiados.

O Centro de Custos é a menor unidade de acumulação de custos, sendo representada por homens, máquinas e equipamentos de características semelhantes que desenvolvem atividades homogêneas relacionadas com o processo produtivo.

Exemplo: montagem, pintura, acabamento. 6.3 - Centro de Custos Auxiliares

São os centros de custos que fazem parte do processo produtivo, mas não atuam diretamente nos produtos.

7 - Outros Tipos de Custeio 7.1 - Custeio Variável ou Direto

Somente são apropriados à produção os custos variáveis.

Os custos fixos são contabilizados diretamente a débito de conta de resultado (juntamente com as despesas). Nessa modalidade, o custo do que foi produzido e não vendido vai direto para o resultado, logo, o resultado fica menor do que no custeio por absorção. Isso é muito usado para resolver algumas questões.

Também devido a esse fato, (resultado menor) a legislação fiscal brasileira não aceita o custeio variável.

O custeio variável não atende ao regime de competência, porque os custos fixos são reconhecidos como despesas mesmo que nem todos os produtos fabricados tenham sido vendidos.

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

13 É um método indicado para tomada de decisões na empresa.

Impede que aumentos de produção que não correspondam a aumentos de vendas, venham distorcer o resultado, visto que os custos e despesas fixas são apresentados após a margem de contribuição.

7.1.2 – Custeio por Absorção x Custeio Variável

Custeio Por Absorção ou Pleno Custeio Variável ou Direto Todos os custos são atribuídos para

todos produtos. Somente os custos variáveis são atribuídos para a produção. Somente o que não for custo

(despesa, por exemplo) não entra na atribuição de custos.

Os custos fixos e as despesas não são atribuídos e vão diretamente para o resultado.

Exigido pela legislação. Legislação não aceita (resultado menor, menos imposto).

Indicado para análise gerencial e tomada de decisão.

Atende ao princípio da competência. Não atende ao princípio da competência.

Como tudo é distribuído, parte do custo fixo fica no estoque que não vendido.

O custo fixo do que foi produzido e não vendido vai direto para o

resultado, não fica no estoque. Caso haja estoque não vendido, o

resultado do custeio por absorção é maior do que o resultado do custeio variável.

Caso haja estoque não vendido, o resultado do custeio variável é menor do que o resultado do custeio por absorção.

A diferença principal está no tratamento do custo fixo.

No custeio por absorção ele é apropriado para todos os produtos. Se um produto está em estoque, tem uma parte de custo fixo ali.

No custeio variável ou direto o custo fixo não é apropriado. Ele vai direto para o resultado (despesas e receitas), como se fosse uma despesa. Dessa forma, não há nada de custo fixo apropriado aos estoques.

Como o estoque não tem custo fixo, o lucro fica menor no custeio variável. Lucro menor, imposto de renda menor, por isso a Receita Federal não permite essa forma de custeio.

Como o custo fixo vai para o resultado independentemente de o produto ter sido vendido, estamos ferindo o regime de competência.

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

14 Por quê?

O regime de competência prevê a confrontação simultânea de despesas e receitas sempre que possível.

No custeio por absorção isso acontece. A despesa de CPV (Custo do produto vendido), é reconhecida no momento em que a mercadoria sai do estoque por ter sido vendida. Nesse momento, temos o reconhecimento da receita de vendas e da despesa de CPV.

O CPV contém os custos fixos e os custos variáveis, então, todo custo está indo embora junto com o estoque vendido. Se o produto não é vendido, o custo fica no estoque.

No custeio variável isso não acontece. A despesa de CPV (Custo do produto vendido), também é reconhecida no momento em que a mercadoria sai do estoque por ter sido vendida. E nesse momento também temos o reconhecimento da receita de vendas e da despesa de CPV.

Ocorre que CPV, nesse caso, contém apenas os custos variáveis. O custo fixo já foi reconhecido diretamente no resultado, independentemente do momento da venda.

É especificamente isso que contraria o regime de competência. Parte do custo é reconhecido como despesa antes mesmo de o produto ser vendido.

Custo vira despesa?

Sim. O custo vira uma despesa no resultado, a qual chamamos de CPV ou CSP (no caso de serviços), ou CMV. Existe ainda o caso da baixa dos imobilizados utilizados na produção ou na prestação de serviços, que integram inicialmente o custo e cuja contrapartida se dá em conta de despesa.

No custeio por absorção, o valor integral do custo vira despesa, por meio do CPV, no momento da venda.

No custeio variável ou direto, o custo fixo vira despesa em um momento anterior ao da venda. E o custo variável vira despesa no momento da venda.

7.2 - Custeio Padrão

Os custos não são apropriados à produção pelo seu valor efetivo (ou real) mas sim por uma estimativa do que deveriam ser (Custo Padrão).

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

15 A necessidade de avaliar o desempenho requer um padrão de medida para que se possa fazer a comparação.

A finalidade do custeio padrão é o planejamento e o controle de custos. Nos exercícios de custeio padrão, fixa-se a produção realizada (por exemplo) e calculam-se os valores previstos e realizados de cada componente para aquela produção, para verificar qual foi a diferença.

Exemplo:

Previsão 100 unidades a 1 Realizado 110 unidades a 1,10

Previsto com a produção realizada: 110*1=110 Realizado com a produção realizada: 110*1,1=121 Variação = 11

Custeio padrão pode ser dos tipos: ideal, estimado e corrente. Importante para a prova:

Custo Real > Custo Padrão: variação desfavorável. Custo Real < Custo Padrão: variação favorável. 7.3 - Custeio ABC

Origina-se com o aumento dos custos indiretos ocorridos nas últimas décadas. O objetivo é delinear as atividades da empresa, elementos fundamentais para a determinação dos custos. Os custos por atividades é que serão apropriados aos produtos.

O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade que ocorre na distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos.

Em custeio ABC, o direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade (é a causa dos custos), e é a base utilizada para a alocação por rastreamento. Custo da atividade inclui todos os recursos necessários para desempenhá-la.

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

16 No ABC, a atribuição de custos às atividades deve seguir a ordem de prioridade:

 1 alocação direta;  2. rastreamento;  3. rateio.

O custeio ABC inclui despesas administrativas e com vendas, por isso não é aceito para fins de elaboração de demonstrações contábeis. Contudo, é uma ótima ferramenta para tomada de decisão.

Ficamos por aqui na teoria.

Importante!

Durante as revisões utilizaremos questões de várias bancas e vou tentar incluir algumas questões do IBFC na revisão 3. Isso promete ser uma tarefa árdua, pois praticamente não existem questões de contabilidade de custos dessa banca.

Normalmente eu não incluiria questões dessa banca, pois vocês verão que elas não acrescentam muita coisa do ponto de vista didático. Ocorre que o IBFC fez um concurso recentemente para técnico do TCM RJ, por isso, vamos nos precaver.

De qualquer forma, não se preocupem, pois selecionarei as questões que mais se adequem ao estilo direto da banca, cobrindo os assuntos mais recorrentes.

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b. Mapas Mentais

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

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c. Revisão 1

Questão 1 – Consulplan 2014 CBTU - São custos diretos de um orçamento de obras, EXCETO:

A) Concreto. B) Paisagismo.

C) Esquadria de madeira.

D) Instalação do canteiro de obras.

Questão 2 – FCC 2016 Eletrobrás - Em relação as classificações de custos, considere:

I. Os custos diretos são aqueles que podem ser apropriados diretamente ao produto, desde que haja uma medida de consumo.

II. O custo fixo independe da capacidade instalada e se mantém, independentemente dos volumes de produção.

III. Os custos primários são compostos pela matéria prima e pela mão de obra direta, sendo equivalente aos custos diretos.

Está correto o que se afirma em a) I, II e III.

b) I, apenas. c) II, apenas. d) III, apenas. e) I e III, apenas.

Questão 3 – FCC 2016 Eletrobrás - Em relação a contabilidade de custos, considere:

I. Departamento é a unidade mínima administrativa para a contabilidade de custos, representada por pessoas e máquinas, em que se desenvolvem atividades homogêneas.

II. Subprodutos são aqueles itens que, nascendo de forma normal durante o processo de produção, possuem mercado de venda relativamente estável, tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço. São itens que tem comercialização tão normal quanto os produtos da empresa, mas que representam porção ínfima do faturamento total.

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

20 Está correto o que se afirma em

a) I, II e III. b) I, apenas. c) II, apenas. d) III, apenas. e) I e III, apenas.

Questão 4 – FCC 2013 ICMS SP - É uma etapa relevante do Custeio Baseado em Atividades:

A) a atribuição dos custos dos departamentos aos produtos. B) o rateio dos custos indiretos aos departamentos.

C) a atribuição dos custos variáveis aos departamentos. D) a identificação e seleção dos direcionadores de custos.

E) a distribuição dos custos acumulados dos departamentos de serviços aos departamentos de produção.

Questão 5 – Cespe 2012 TCE - Com relação à contabilidade de custos, importante ferramenta para a apuração de resultados e para a gestão empresarial, julgue os itens que se seguem.

A mão de obra direta pode ser classificada como custo primário — juntamente com a matéria-prima — e como custo de conversão — juntamente com os custos gerais de fabricação.

Questão 6 – Cespe 2012 TCE - Com relação à contabilidade de custos, importante ferramenta para a apuração de resultados e para a gestão empresarial, julgue os itens que se seguem.

Departamento consiste na unidade mínima administrativa — representada, em geral, por homens e máquinas — em que são contabilizados os custos e o setor em que são desenvolvidas atividades homogêneas.

Questão 7 – Cespe 2012 TCE - Com relação à contabilidade de custos, importante ferramenta para a apuração de resultados e para a gestão empresarial, julgue os itens que se seguem.

A metodologia de custeio variável, apesar de amplamente utilizada para fins gerenciais, não pode ser utilizada no Brasil para fins de publicação societária ou de apuração fiscal.

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

21 Questão 8 – FCC 2010 Bahia Gás - Os gastos com depreciação de equipamentos utilizados na fabricação de mais de um produto, salários de supervisores de produção, aluguel de fábrica e energia elétrica que não pode ser associada ao produto, devem ser classificados como custos:

A) com materiais diretos. B) diretos.

C) fixos. D) variáveis. E) indiretos.

Questão 9 – FCC 2010 Bahia Gás - "O custeio consiste de todos os custos de produção e tão somente os de produção do período alocados à cada unidade de produto processado neste período". Este conceito diz respeito ao método de custeio denominado A) variável. B) por absorção. C) direto padrão. D) por ordem. E) direto.

Questão 10 – FCC 2009 TJ PA - A cooperativa dos produtores rurais do Município "Avante" produz e vende sacos de 50 kg de milho. De acordo com estimativas do setor produtivo, somente 98% dos grãos são aproveitados no processo de ensacamento. O contador de custos da cooperativa deve considerar os 2% normalmente desperdiçados durante a produção como

A) despesas. B) custos. C) perdas. D) receitas. E) investimentos.

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d. Revisão 2

Questão 11 – Cespe 2009 Sefaz ES - Com relação aos conceitos e aplicações de custos, julgue os próximos itens.

Em um departamento que produza um bem para o mercado interno e o mesmo bem, com características diferentes, para exportação, a remuneração do gerente constituirá custo direto em relação a cada tipo desse bem, e indireto em relação ao departamento.

Questão 12 – FCC 2009 ICMS SP - A grande finalidade do Custo Padrão é. A) o planejamento e controle de custos.

B) a gestão de preços.

C) o atendimento às Normas Contábeis Brasileiras. D) a rentabilidade de produtos.

E) o retorno do investimento.

Questão 13 – FCC 2009 ICMS SP - A diferença fundamental do Custeio Baseado em Atividades − Activity-Based Costing – em relação aos sistemas tradicionais − Variável e Absorção está no tratamento dado:

A) aos custos diretos de fabricação. B) ao ponto de equilíbrio financeiro. C) aos custos indiretos de fabricação. D) às despesas variáveis.

E) às despesas financeiras.

Questão 14 – FCC 2009 ICMS SP - Na terminologia de custos, são custos de conversão ou transformação:

A) Mão de obra direta e Mão de obra indireta. B) Mão de obra direta e Materiais diretos.

C) Custos primários e Custos de fabricação fixos.

D) Matéria-prima, Mão de obra direta e Custos indiretos de fabricação. E) Mão de obra direta e Custos indiretos de fabricação.

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

23 Informações para responder às questões de números 15 a 17.

No mês de janeiro de 2006, dos relatórios de produção da Cia. Albion foram extraídas as seguintes informações:

I. Valor dos inventários de início e final do mês (valores em R$):

Itens Saldo Inicial Saldo Final

Unidades acabadas 125.000 117.000 Unidades em processo 235.000 251.000

Matéria-prima 134.000 124.000

II. Movimentos ocorridos no período (valores em R$):

Itens Saldo Inicial

Compra de matéria-prima 191.000 Mão de obra direta utilizada 300.000 Custos indiretos de fabricação ocorridos 175.000 III. Informações adicionais:

A empresa aplica custos indiretos de fabricação a uma taxa de 60% da mão de obra direta. Os excessos ou sub-aplicação dos CIF serão apropriados no final do exercício.

Questão 15 – FCC 2009 ICMS SP - Custos primários no mês: A) 501.000

B) 499.000 C) 489.000 D) 201.000 E) 199.000

Questão 16 – FCC 2009 ICMS SP - Total de custos de produção no mês de janeiro: A) 743.000 B) 681.000 C) 673.000 D) 665.000 E) 501.000

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

24 Questão 17 – FCC 2009 ICMS SP - Custos das unidades vendidas em janeiro: A) 665.000

B) 657.000 C) 673.000 D) 681.000 E) 697.000

Questão 18 – UEL 2012 ICMS PR - Com relação às funções da contabilidade de custos, financeira e gerencial, considere as afirmativas a seguir.

I. A contabilidade de custo tem um escopo mais amplo que a contabilidade gerencial.

II. O uso da contabilidade de custos como instrumento gerencial é preocupação permanente dos contadores, auditores e fiscais.

III. O sistema de custos pode subsidiar a decisão gerencial de administração de preço de venda.

IV. Lucro bruto é o resultado do confronto do custo das mercadorias ou produtos vendidos ou dos serviços prestados aos clientes com a respectiva receita líquida. Assinale a alternativa correta.

A) Somente as afirmativas I e II são corretas. B) Somente as afirmativas I e IV são corretas. C) Somente as afirmativas III e IV são corretas. D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

Questão 19 – UEL 2012 ICMS PR - Quanto às terminologias contábeis básicas da contabilidade de custos, relacione a coluna da esquerda com a da direita. (I) Comissão de vendedores. (A) Custos.

(II) Compra de material de escritório (B) Desembolso. (III) Depreciação do prédio fabril. (C) Despesas. (IV) Mercadoria danificada por enchente. (D) Investimento. (V) Pagamento de fornecedores. (E) Perdas.

Assinale a alternativa que contém a associação correta. A) I-A, II-B, III-C, IV-D, V-E.

B) I-C, II-A, III-E, IV-D, V-B. C) I-C, II-D, III-A, IV-E, V-B. D) I-D, II-C, III-A, IV-B, V-E. E) I-E, II-A, III-D, IV-B, V-C.

(25)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

25 Questão 20 – UEL 2012 ICMS PR - Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o método de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos.

A) Absorção. B) Custeio ABC. C) Direto.

D) Indireto. E) Variável.

(26)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

26

e. Revisão 3

Questão 21 – IBFC 2015 Docas PB - Assinale a alternativa correta.

a) Os custos indiretos ou variáveis são gastos que incorrerão ainda que a empresa não fabrique sequer uma unidade no período.

b) Os custos indiretos ou fixos são gastos que incorrerão ainda que a empresa não fabrique sequer uma unidade no período.

c) Os custos diretos ou fixos são gastos que incorrerão ainda que a empresa não fabrique sequer uma unidade no período.

d) Os custos fixos são gastos que não ocorrerão se houver produção.

Questão 22 – Cespe 2016 TCE PR - Com relação à classificação de custos em um ambiente fabril, julgue:

Os custos primários são, por natureza, diretos e variáveis.

Questão 23 – Cespe 2016 TCE PR - Com relação à classificação de custos em um ambiente fabril, julgue:

Os valores monetários dos custos fixos não se alteram ao longo do tempo; os custos variáveis apresentam oscilações em seus valores.

Questão 24 – Cespe 2016 TCE PR - Com relação à classificação de custos em um ambiente fabril, julgue:

A depreciação das máquinas do departamento de produção é um custo indireto, independentemente do objeto de custeio.

Questão 25 – Cespe 2016 TCE PR - Com relação à classificação de custos em um ambiente fabril, julgue:

Os custos indiretos de fabricação são, necessariamente, custos fixos.

Questão 26 – Cespe 2016 TCE PR - A respeito de custo e despesa, julgue: Nas empresas que prestam serviços de consultoria, as quotas de depreciação são sempre despesas.

Questão 27 – Cespe 2016 TCE PR - A respeito de custo e despesa, julgue: Em se tratando de entidades não industriais, custo e despesa são sinônimos, uma vez que não há estocagem.

(27)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

27 Questão 28 – Cespe 2016 TCE PR - A respeito de custo e despesa, julgue: O gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços pode ser custo ou despesa, conforme o ambiente empresarial em que ocorre.

Questão 29 – Cespe 2016 TCE PR - A respeito de custo e despesa, julgue: O gasto de instituição financeira relativo à compra de terreno para a construção de uma agência somente se transformará em despesa quando de sua eventual venda.

Questão 30 – Cespe 2016 TCE PR - A respeito de custo e despesa, julgue: O pagamento, em dinheiro, da conta de energia elétrica relativa à área comercial de uma indústria é um item de custo.

(28)

CONTABILIDADE DE CUSTOS 28

f. Gabarito

1 2 3 4 5 D B A D C 6 7 8 9 10 C C E B B 11 12 13 14 15 E A C E A 16 17 18 19 20 B C C C B 21 22 23 24 25 B C E E E 26 27 28 29 30 E E E C E

(29)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

29

g. Breves comentários sobre as questões

Questão 1 – Consulplan 2014 CBTU - São custos diretos de um orçamento de obras, EXCETO:

A) Concreto. B) Paisagismo.

C) Esquadria de madeira.

D) Instalação do canteiro de obras.

Custos Diretos

Podem ser identificados e apropriados diretamente aos produtos fabricados (produto, linha de produto, centro de custo). Há uma medida objetiva e precisa de seu consumo.

As despesas com a instalação do canteiro de obras não podem ser apropriadas ao custo da obra. Temos que considerar que o canteiro de obras, embora seja custo de produção, não vai ser diretamente integrado ao produto final. Por isso, é classificado como custo indireto de fabricação.

Gabarito: D

Questão 2 – FCC 2016 Eletrobrás - Em relação as classificações de custos, considere:

I. Os custos diretos são aqueles que podem ser apropriados diretamente ao produto, desde que haja uma medida de consumo.

II. O custo fixo independe da capacidade instalada e se mantém, independentemente dos volumes de produção.

III. Os custos primários são compostos pela matéria prima e pela mão de obra direta, sendo equivalente aos custos diretos.

Está correto o que se afirma em a) I, II e III.

b) I, apenas. c) II, apenas. d) III, apenas. e) I e III, apenas.

(30)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

30 I – Correto.

II – Errado.

Os custos fixos independem da produção, mas dependem da capacidade instalada.

Vamos relembrar? Custos Fixos

Seus valores independem da produção da empresa.

Custo Fixo de Capacidade - relativo às instalações, capacidade instalada.

Custo Fixo Operacional - relativo à operação das instalações, como seguro, imposto predial e outros.

III – Errado.

Custo Primário

CPrim = MD + MOD

De fato, custo primário é formado por MD (ou MP) mais MOD, que são custos diretos. O problema com a assertiva é que isso não equivale ao custo direto, que é formado, também, por outros itens, como embalagens, depreciação, energia, por exemplo.

Gabarito: B

Questão 3 – FCC 2016 Eletrobrás - Em relação a contabilidade de custos, considere:

I. Departamento é a unidade mínima administrativa para a contabilidade de custos, representada por pessoas e máquinas, em que se desenvolvem atividades homogêneas.

II. Subprodutos são aqueles itens que, nascendo de forma normal durante o processo de produção, possuem mercado de venda relativamente estável, tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço. São itens que tem comercialização tão normal quanto os produtos da empresa, mas que representam porção ínfima do faturamento total.

III. Os custos primários são a soma de matéria-prima com mão de obra direta. Está correto o que se afirma em

a) I, II e III. b) I, apenas. c) II, apenas. d) III, apenas. e) I e III, apenas.

(31)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

31 I – Correto.

O Centro de Custos ou Departamento é a menor unidade de acumulação de custos, sendo representada por homens, máquinas e equipamentos de características semelhantes que desenvolvem atividades homogêneas relacionadas com o processo produtivo.

II – Correto.

Estudaremos esse conceito na próxima aula.

III – Correto.

Custo Primário

CPrim = MD + MOD

Gabarito: A

Questão 4 – FCC 2013 ICMS SP - É uma etapa relevante do Custeio Baseado em Atividades:

A) a atribuição dos custos dos departamentos aos produtos. B) o rateio dos custos indiretos aos departamentos.

C) a atribuição dos custos variáveis aos departamentos. D) a identificação e seleção dos direcionadores de custos.

E) a distribuição dos custos acumulados dos departamentos de serviços aos departamentos de produção.

O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos.

Em custeio ABC, o direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade (é a causa dos custos), e é a base utilizada para a alocação por rastreamento.

Os custos são atribuídos por atividade, e não por departamento.

(32)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

32 Questão 5 – Cespe 2012 TCE - Com relação à contabilidade de custos, importante ferramenta para a apuração de resultados e para a gestão empresarial, julgue os itens que se seguem.

A mão de obra direta pode ser classificada como custo primário — juntamente com a matéria-prima — e como custo de conversão — juntamente com os custos gerais de fabricação.

Lembram-se das fórmulas que disse que tínhamos que decorar? Vamos a elas:

Custo Primário

CPrim = MD + MOD

Custo de Conversão ou Transformação

CTransf = MOD + CIF.

Podemos ver, pelas fórmulas, que Mão de obra direta (MOD) está presente nos dois conceitos.

Gabarito: C

Questão 6 – Cespe 2012 TCE - Com relação à contabilidade de custos, importante ferramenta para a apuração de resultados e para a gestão empresarial, julgue os itens que se seguem.

Departamento consiste na unidade mínima administrativa — representada, em geral, por homens e máquinas — em que são contabilizados os custos e o setor em que são desenvolvidas atividades homogêneas.

Correto.

Departamento aqui foi usado no sentido genérico da palavra, e, em contabilidade de custos, geralmente está associado a um centro de custos, onde pessoas e máquinas desenvolvem atividades produtivas homogêneas.

(33)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

33 Questão 7 – Cespe 2012 TCE - Com relação à contabilidade de custos, importante ferramenta para a apuração de resultados e para a gestão empresarial, julgue os itens que se seguem.

A metodologia de custeio variável, apesar de amplamente utilizada para fins gerenciais, não pode ser utilizada no Brasil para fins de publicação societária ou de apuração fiscal.

Certo!

Nessa modalidade, o custo do que foi produzido e não vendido vai direto para o resultado, logo, o resultado fica menor do que no custeio por absorção. Também devido a esse fato, (resultado menor) a legislação fiscal brasileira não aceita o custeio variável, impondo a utilização do custeio por absorção.

O custeio variável não atende ao Princípio da Competência, porque os custos fixos são reconhecidos como despesas mesmo que nem todos os produtos fabricados tenham sido vendidos. Portanto não pode ser utilizado para elaboração de DCs.

É um método indicado para tomada de decisões. Gabarito: C

Questão 8 – FCC 2010 Bahia Gás - Os gastos com depreciação de equipamentos utilizados na fabricação de mais de um produto, salários de supervisores de produção, aluguel de fábrica e energia elétrica que não pode ser associada ao produto, devem ser classificados como custos:

A) com materiais diretos. B) diretos.

C) fixos. D) variáveis. E) indiretos.

Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

Dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados a determinado produto, são custos apropriados indiretamente.

Todos os custos indicados no enunciado possuem essa característica de dependerem de rateio para serem alocados.

Logo temos um caso de custos indiretos.

(34)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

34 Questão 9 – FCC 2010 Bahia Gás - "O custeio consiste de todos os custos de produção e tão somente os de produção do período alocados à cada unidade de produto processado neste período". Este conceito diz respeito ao método de custeio denominado A) variável. B) por absorção. C) direto padrão. D) por ordem. E) direto.

No custeio por Absorção ou Custeio Pleno, todos os gastos relativos ao esforço de produção (custos) são distribuídos para todos os produtos. Os gastos não relacionados à produção e as despesas são excluídos dessa distribuição. Gabarito: B

Questão 10 – FCC 2009 TJ PA - A cooperativa dos produtores rurais do Município "Avante" produz e vende sacos de 50 kg de milho. De acordo com estimativas do setor produtivo, somente 98% dos grãos são aproveitados no processo de ensacamento. O contador de custos da cooperativa deve considerar os 2% normalmente desperdiçados durante a produção como

A) despesas. B) custos. C) perdas. D) receitas. E) investimentos. Muito bem!

Se já existem estimativas a respeito do desperdício dos grãos, inferimos que se trata de algo recorrente, já inserido na rotina produtiva, normal, portanto. Dessa forma, deverá ser contabilizado como custo de produção. Aliás, o próprio enunciado da questão diz que o desperdício ocorre “normalmente”.

(35)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

35 Perda é o consumo anormal e involuntário de bem ou

serviço.

Gabarito: B

Questão 11 – Cespe 2009 Sefaz ES - Com relação aos conceitos e aplicações de custos, julgue os próximos itens.

Em um departamento que produza um bem para o mercado interno e o mesmo bem, com características diferentes, para exportação, a remuneração do gerente constituirá custo direto em relação a cada tipo desse bem, e indireto em relação ao departamento.

Errado!

A assertiva traz as informações invertidas.

Vamos por partes.

Se o departamento é de produção, então a remuneração do gerente é custo. Até aí tudo bem.

Se avaliarmos o custo do ponto de vista do departamento, o salário do gerente é custo direto, pois não há que se fazer nenhum tipo de alocação, dado que todo o custo fica nesse departamento.

Se avaliarmos o custo tomando por base cada produto, teremos que utilizar algum critério de rateio par alocar o custo do salário do gerente, logo, teremos custo indireto.

(36)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

36 Questão 12 – FCC 2009 ICMS SP - A grande finalidade do Custo Padrão é. A) o planejamento e controle de custos.

B) a gestão de preços.

C) o atendimento às Normas Contábeis Brasileiras. D) a rentabilidade de produtos.

E) o retorno do investimento.

No custeio Padrão os custos não são apropriados à produção pelo seu valor efetivo (ou real) mas sim por uma estimativa do que deveriam ser (Custo Padrão).

A necessidade de avaliar o desempenho requer um padrão de medida para que se possa fazer a comparação.

A finalidade do custeio padrão é o planejamento e o controle de custos. Gabarito: A

Questão 13 – FCC 2009 ICMS SP - A diferença fundamental do Custeio Baseado em Atividades − Activity-Based Costing – em relação aos sistemas tradicionais − Variável e Absorção está no tratamento dado:

A) aos custos diretos de fabricação. B) ao ponto de equilíbrio financeiro. C) aos custos indiretos de fabricação. D) às despesas variáveis.

E) às despesas financeiras.

O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade que ocorre na distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos.

Em custeio ABC, o direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade (é a causa dos custos), e é a base utilizada para a alocação por rastreamento. Custo da atividade inclui todos os recursos necessários para desempenhá-la.

(37)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

37 Questão 14 – FCC 2009 ICMS SP - Na terminologia de custos, são custos de conversão ou transformação:

A) Mão de obra direta e Mão de obra indireta. B) Mão de obra direta e Materiais diretos.

C) Custos primários e Custos de fabricação fixos.

D) Matéria-prima, Mão de obra direta e Custos indiretos de fabricação. E) Mão de obra direta e Custos indiretos de fabricação.

Olhem eles aí de novo!

Custo Primário

CPrim = MD + MOD

Custo de Conversão ou Transformação

CTransf = MOD + CIF. Gabarito: E

Informações para responder às questões de números 15 a 17.

No mês de janeiro de 2006, dos relatórios de produção da Cia. Albion foram extraídas as seguintes informações:

I. Valor dos inventários de início e final do mês (valores em R$):

Itens Saldo Inicial Saldo Final

Unidades acabadas 125.000 117.000 Unidades em processo 235.000 251.000

Matéria-prima 134.000 124.000

II. Movimentos ocorridos no período (valores em R$):

Itens Saldo Inicial

Compra de matéria-prima 191.000 Mão de obra direta utilizada 300.000 Custos indiretos de fabricação ocorridos 175.000 III. Informações adicionais:

A empresa aplica custos indiretos de fabricação a uma taxa de 60% da mão de obra direta. Os excessos ou sub-aplicação dos CIF serão apropriados no final do exercício.

(38)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

38 Questão 15 – FCC 2009 ICMS SP - Custos primários no mês:

A) 501.000 B) 499.000 C) 489.000 D) 201.000 E) 199.000 Custo Primário CPrim = MD + MOD

MOD utilizado no mês nos foi dado  300 000. Para achar MD (matéria prima utilizada) fazemos:

MD utilizado = MP Inicial + Compras – MP Final

MD = 134 000 + 191 000 – 124 000 = 201 000

CPrim = MD + MOD = 201 000 + 300 000 = 501 000

Gabarito: A

Questão 16 – FCC 2009 ICMS SP - Total de custos de produção no mês de janeiro: A) 743.000 B) 681.000 C) 673.000 D) 665.000 E) 501.000 CPP = MD + MOD + CIF

MD  Material Direto (Matéria Prima empregada diretamente) MOD  Mão de Obra Direta

CIF  Custos Indiretos de Fabricação

O único detalhe aqui é atentar para o fato descrito no item III, que diz que os CIF são apropriados a uma taxa estimada de 60% do valor de MOD.

MOD foi dado: 300 000

(39)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

39 Então temos que CIF = 0,6MOD = 0,6x300 000 = 180 000

Perceba que no mês CIF foi de 175 000, mas foram apropriados 180 000, conforme política de custos da entidade.

CPP = 201 000 + 300 000 + 180 000 = 681 000

Gabarito: B

Questão 17 – FCC 2009 ICMS SP - Custos das unidades vendidas em janeiro: A) 665.000

B) 657.000 C) 673.000 D) 681.000 E) 697.000

CPV = (EIPE + EIPA) + CPP - (EFPE + EFPA) CPV = CPA + EIPA – EFPA

Não temos CPA. Podemos calculá-lo, mas vamos utilizar logo a equação completa. CPP foi calculado na questão anterior.

CPV = (EIPE + EIPA) + CPP - (EFPE + EFPA)

CPV = (235 + 125) + 681 – (251 + 117) CPV = 673 000

Supondo que eu não lembrasse a fórmula, você faria por analogia com o CMV. CPV seria igual ao meu estoque inicial de produtos acabados e em elaboração, mais a minha produção do período, menos o meu estoque final de produtos acabados e em elaboração.

(40)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

40 Questão 18 – UEL 2012 ICMS PR - Com relação às funções da contabilidade de custos, financeira e gerencial, considere as afirmativas a seguir.

I. A contabilidade de custo tem um escopo mais amplo que a contabilidade gerencial.

II. O uso da contabilidade de custos como instrumento gerencial é preocupação permanente dos contadores, auditores e fiscais.

III. O sistema de custos pode subsidiar a decisão gerencial de administração de preço de venda.

IV. Lucro bruto é o resultado do confronto do custo das mercadorias ou produtos vendidos ou dos serviços prestados aos clientes com a respectiva receita líquida. Assinale a alternativa correta.

A) Somente as afirmativas I e II são corretas. B) Somente as afirmativas I e IV são corretas. C) Somente as afirmativas III e IV são corretas. D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

I – Errada. Contabilidade de custos é um ramo específico da Contabilidade, e fornece informações para a Contabilidade Gerencial, que é a mais ampla de todas. II – Errada. Custos como instrumento gerencial é preocupação dos usuários internos. Auditores e Fiscais preocupam-se com custos como instrumento para a Contabilidade Financeira.

III – Certo.

IV – Certo. Lucro Bruto ou RCM = Venda Líq – CMV ou CPV ou CSP Gabarito: C

(41)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

41 Questão 19 – UEL 2012 ICMS PR - Quanto às terminologias contábeis básicas da contabilidade de custos, relacione a coluna da esquerda com a da direita. (I) Comissão de vendedores. (A) Custos.

(II) Compra de material de escritório (B) Desembolso. (III) Depreciação do prédio fabril. (C) Despesas. (IV) Mercadoria danificada por enchente. (D) Investimento. (V) Pagamento de fornecedores. (E) Perdas.

Assinale a alternativa que contém a associação correta. A) I-A, II-B, III-C, IV-D, V-E.

B) I-C, II-A, III-E, IV-D, V-B. C) I-C, II-D, III-A, IV-E, V-B. D) I-D, II-C, III-A, IV-B, V-E. E) I-E, II-A, III-D, IV-B, V-C.

Vamos organizar:

(I) Comissão de vendedores. C Despesa (II) Compra de material de escritório D Investimento (III) Depreciação do prédio fabril. A Custos

(IV) Mercadoria danificada por enchente. E Perda

(V) Pagamento de fornecedores. B Desembolso

O que poderia causar dúvida aqui seria a compra de material de escritório. A banca forçou um pouco ao considerar que o material de escritório será ativado para transformar-se em despesas apenas por ocasião de seu consumo. São raras as vezes que vemos esse entendimento em Contabilidade Geral. De qualquer forma, daria para acertar por eliminação das demais.

(42)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

42 Questão 20 – UEL 2012 ICMS PR - Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o método de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos.

A) Absorção. B) Custeio ABC. C) Direto.

D) Indireto. E) Variável.

O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade que ocorre na distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos.

Em custeio ABC, o direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade (é a causa dos custos), e é a base utilizada para a alocação por rastreamento. Custo da atividade inclui todos os recursos necessários para desempenhá-la.

Gabarito: B

Questão 21 – IBFC 2015 Docas PB - Assinale a alternativa correta.

a) Os custos indiretos ou variáveis são gastos que incorrerão ainda que a empresa não fabrique sequer uma unidade no período.

b) Os custos indiretos ou fixos são gastos que incorrerão ainda que a empresa não fabrique sequer uma unidade no período.

c) Os custos diretos ou fixos são gastos que incorrerão ainda que a empresa não fabrique sequer uma unidade no período.

d) Os custos fixos são gastos que não ocorrerão se houver produção.

Custos diretos e indiretos não podem ser associados dessa forma a custos fixos e variáveis, pois não há relação direta entre eles. De qualquer forma, vamos analisar as alternativas.

Letra A, errada.

Custos indiretos podem ocorrer com produção zero. Custos variáveis não ocorrem com produção zero.

(43)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

43 Letra B, certa.

Custos indiretos podem ocorrer com produção zero. Custos fixos podem ocorrer com produção zero.

Letra C, errada.

Custos diretos não ocorrem com produção zero. Custos fixos podem ocorrer com produção zero.

Letra D, errada.

Custos fixos ocorrem com ou sem produção.

Gabarito: B

Questão 22 – Cespe 2016 TCE PR - Com relação à classificação de custos em um ambiente fabril, julgue:

Os custos primários são, por natureza, diretos e variáveis.

Certo.

Custo Primário CPrim = MD + MOD

MD  Material Direto (Matéria Prima empregada diretamente) MOD  Mão de Obra Direta

MD e MOD são diretos e varáveis, de acordo com a quantidade produzida.

Gabarito: C

Questão 23 – Cespe 2016 TCE PR - Com relação à classificação de custos em um ambiente fabril, julgue:

Os valores monetários dos custos fixos não se alteram ao longo do tempo; os custos variáveis apresentam oscilações em seus valores.

(44)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

44 Errado.

A classificação do custo em fixo e variável depende de haver ou não variação em função da quantidade produzida. O custo de aluguel da fábrica, por exemplo, é classificado como custo fixo, mas isso não significa que não haverá variação monetária, pois o aluguel pode, por exemplo, ter seu valor reajustado.

Gabarito: E

Questão 24 – Cespe 2016 TCE PR - Com relação à classificação de custos em um ambiente fabril, julgue:

A depreciação das máquinas do departamento de produção é um custo indireto, independentemente do objeto de custeio.

Errado.

Custos com a depreciação e com a energia podem ser classificados tanto como diretos quanto como indiretos.

Por exemplo:

Se tivermos uma máquina que fabrica apenas um produto e cuja depreciação seja calculada com base na quantidade produzida, teremos custo direto.

Se a depreciação for linear (valor fixo mensal) ou se a máquina fizer mais de um produto, teremos custo indireto.

Gabarito: E

Questão 25 – Cespe 2016 TCE PR - Com relação à classificação de custos em um ambiente fabril, julgue:

Os custos indiretos de fabricação são, necessariamente, custos fixos.

Errado.

Não existe relação direta entre as classificações direto ou indireto e fixo ou variável. Um custo indireto pode ser variável ou fixo.

Custo relativo às instalações, capacidade instalada, é um custo fixo indireto. Material indireto - -é um custo variável indireto.

(45)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

45 Questão 26 – Cespe 2016 TCE PR - A respeito de custo e despesa, julgue: Nas empresas que prestam serviços de consultoria, as quotas de depreciação são sempre despesas.

Errado.

Não se pode classificar a depreciação como custo ou despesa apenas com base na informação da atividade da empresa.

A depreciação de uma impressora utilizada na prestação de serviços de consultoria, por exemplo, integra o custo do serviço prestado – CSP.

Gabarito: E

Questão 27 – Cespe 2016 TCE PR - A respeito de custo e despesa, julgue: Em se tratando de entidades não industriais, custo e despesa são sinônimos, uma vez que não há estocagem.

Errado.

Não se pode classificar custo ou despesa apenas com base na informação da atividade da empresa. Apesar de não haver estoques de produtos para venda ou em produção nas empresas prestadoras de serviço, elas também controlam seus custos (CSP).

O controle de custos é de natureza gerencial e pode ser feito por qualquer entidade, independentemente de sua atividade.

(46)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

46 Questão 28 – Cespe 2016 TCE PR - A respeito de custo e despesa, julgue: O gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços pode ser custo ou despesa, conforme o ambiente empresarial em que ocorre.

Errado.

Os gastos originados na produção serão sempre classificados como custo. Lembram da definição?

Custo

Gasto com bens ou serviços que serão utilizados no processo produtivo, dando origem a outros bens ou serviços.

Gabarito: E

Questão 29 – Cespe 2016 TCE PR - A respeito de custo e despesa, julgue: O gasto de instituição financeira relativo à compra de terreno para a construção de uma agência somente se transformará em despesa quando de sua eventual venda.

Certo.

Custo vira despesa?

Todo produto tem seu custo composto por várias parcelas de gasto, e todo esse custo vai ser transformado em despesa no momento em que o produto sai do estoque ou no momento em que um imobilizado utilizado na produção é vendido. Se o terreno foi comprado para construção de uma agência, seu valor integrará o custo dos serviços prestados pela instituição financeira.

Os procedimentos de reconhecimento da venda do ativo requerem um lançamento de baixa no ativo, com contrapartida em conta de despesa (outras despesas). Apenas nesse momento o custo se transformará em despesa.

(47)

CONTABILIDADE DE CUSTOS

47 Questão 30 – Cespe 2016 TCE PR - A respeito de custo e despesa, julgue: O pagamento, em dinheiro, da conta de energia elétrica relativa à área comercial de uma indústria é um item de custo.

Errado.

Gastos fora da área de produção não são classificados como custos, e sim como despesas.

Referências

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