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BI BLI OTECA MUNI CIPAL DE VARGI NHA

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Academic year: 2021

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CENTRO UNI VERSI TÁRI O DO SUL DE MI NAS

GES TÃO DE ENGENHARI AS, ARQUI TETURA E TECNOLOGI A ARQUI TETURA E URBANI S MO

J ÚLI A TEI XEI RA NOGUEI RA AGUI AR

BI BLI OTECA MUNI CI PAL DE VARGI NHA

Vargi nha/ MG 2017

(2)

1

J ÚLI A TEI XEI RA NOGUEI RA AGUI AR

BI BLI OTECA MUNI CI PAL DE VARGI NHA

Tr abal ho Apr esent ado ao Curso de Ar quit et ura e Ur bani s mo do Centro Uni versitári o do Sul de Minas, co mo pré-requi sit o para obt enção do grau de bacha-rel, sob ori ent ação do Pr of. Christi an Rocha.

Vargi nha/ MG 2017

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2

SUMÁRI O

1. I NTRODUÇÃO . . . 04

1. 1. Ori ge m, j ustifi cati va e rel evânci a do t e ma . . . 04

1. 2. Obj eti vos . . . 05

1. 2. 1. Ger al . . . 05

1. 2. 2. Es pecífi co . . . 05

1. 3. Pr obl e mas e hi pót eses da pesqui sa . . . 05

1. 4. Met odol ogi a . . . 06

2. PESQUI SA TEORI CA . . . 07

2. 1. Br eve hi st ori co das Bi bli otecas . . . 07

2. 2. Bi bli ot ecas Públi cas . . . 08

2. 3. Ti pos de Bi bli ot ecas . . . 11

2. 3. 1. Bi bli ot ecas para educação . . . 11

2. 3. 2. Bi bli ot ecas especi ali zadas . . . 12

2. 3. 3. Bi bli ot eca Naci onal . . . 12

2. 3. 4. Bi bli ot ecas co munit ari as . . . 12

2. 3. 5. Bi bli ot ecas Públi cas . . . 12

2. 4. As Bi bli ot ecas e suas transf or maçoes . . . 14

2. 4. 1. Novas t ecnol ogi as e ar quit et ura de bi bli ot ecas . . . 15

3. CONTEXTUALI ZAÇÃO . . . 17

3. 1. Pesqui sa de ca mpo . . . 17

3. 1. 1. Visit a Tecni ca: Bi bli oteca Publi ca Deput ado Domi ngos de Fi gueiredo . . . 17

3. 1. 2. Sobre a Bi bli ot eca . . . 18

3. 1. 3. Sit uação at ual . . . 18

3. 2. Car act eri zação e análise do síti o . . . 20

3. 2. 1. Sit uação . . . 20

3. 2. 2. Crit eri os para a escolha do síti o . . . 22

3. 2. 3. Aspect os físi cos . . . 24

3. 2. 4. Aspect os a mbi ent ais . . . 26

3. 2. 5. Aspect os ur banos . . . 28

4. REFERÊNCI AS PROJ ETUAI S . . . 32

4. 1. Bi bli ot eca Publi ca do Di strit o de Col u mbi a - Tenl ey - Fri endshi p Li brar y . . . 32

4. 1. 1. Pont os de Ref erenci a . . . 36

4. 2. Bi bli ot eca São Paul o . . . 37

(4)

3

4. 3. Bi bli ot eca Central de Seattle . . . 43

4. 3. 1. Pont os de Ref erenci a . . . 53

5. PROJ ETO . . . 54

5. 1. Pr ogra ma de necessi dades . . . 54

5. 2. Conceit o . . . 55

5. 3. Parti do . . . 55

5. 4. Set ori zaçao . . . 56

5. 5. Est udo vol u met ri co (plano de massas cr oqui) . . . 58

6. NOR MAS . . . 60

6. 1. Pl ano Diret or de desenvol vi ment o do Muni ci pi o de Var gi nha . . . 60

6. 2. LEI N° 3. 1. 8. 1 - Uso e ocupação do sol o de Var gi nha . . . 60

6. 3. Acessi bili dade - NBR 9050 . . . 60

7. REFERENCI AS . . . 61

(5)

4

1. I NTRODUÇÃO

1. 1. Ori ge m, j ustifi cati va e rel evânci a do te ma

Var gi nha é u ma ci dade locali zada no sul de Minas Ger ai s, sendo a t erceira mai or da regi ão, co m popul ação esti mada de 134 364 habi tant es, segundo o Instit ut o Br asil eiro de Ge ogr afi a e Est atísti ca – I BGE ( 2017). Ai nda, conf or me o Instit ut o Naci onal de Est udos e Pesqui sas Educaci onai s – I NEP – Censo Educaci onal 2015, Var gi nha t otali za 81 escol as pri vadas e públi cas muni ci pal, est adual e federal que recebe m al unos do Ensi no Pré-escol ar, Ensi no Funda ment al e Ensi no Médi o, t ot alizando e m 31933 matrí cul as. Para at en-der o Ensi no Superi or, possui facul dades, uni versi dades e centr o uni versit ári o.

Um pont o rel evant e para a escol ha do t e ma é que, apesar da quanti dade de escol as e facul dades a ci dade possui apenas u ma bi bli ot eca públi ca que funci ona na Casa da Cult ura j unt o co m o Museu Munici pal e, port ant o, o espaço desti nado a el a é pequeno para abri gar o acer vo e para a circul ação dos usuári os.

A bi bli ot eca possui bai xo nú mer o de usuári os cadastrados e m rel ação a quanti dade de est udant es na ci dade. Esse bai xo nú mer o de usuári os cadastrados é atribuí do pri nci pal-me nt e pel a sit uação da bi bli ot eca, que apesar de be m l ocali zada, possui pouco espaço. A falt a de espaços na i nfraestrut ura desse edifí ci o é pr obl e ma no coti di ano. A al a desti nada a consult a e m co mput adores é precári a e fi ca e m um corredor, a área desti nada para at ender as cri anças é pequena e falt a mobili ári o, assi m como onde fi ca o acer vo é apert ado e escu-ro. Não há acessi bili dade adequada para a bi bliot eca e ne m para o museu, t a mbé m não possui banheir os acessí vei s, áreas de l eit ura, est udo e consult a adequados.

A partir da análise desse cont ext o, da percepção de que as bi bli ot ecas públi cas são essenci ai s e m qual quer soci edade u ma vez que são a mbi ent es abert os e per mit e m o acesso de mocr áti co ao conhecime nt o através da l eit ura e que a soci edade cont empor ânea de manda de novas necessi dades t ecnol ógi cas, i nf or maci onais e da i ncl usão di git al, o present e traba-l ho pret ende pr opor para a ci dade de Var gi nha um pr oj et o ar quit et ôni co de u ma bi btraba-li ot eca públi ca que t enha espaços para at ender a de manda da co muni dade. Co m ambi ent es funci o-nai s e fl exí vei s que pr opor ci one m facili dade de acesso e uso do acer vo.

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1. 2. Obj eti vos

1. 2. 1. Ger al

Pr opor u m pr oj et o ar quitet ôni co de u ma nova Bi bli ot eca Públi ca na ci dade de Var-gi nha MG, de mai or funci onali dade, co m a mbi entes de li vre acesso e uso dos recursos i n-for maci onai s que gere m oport uni dades aos usuários.

1. 2. 2. Es pecífi cos

a) Gar antir ao usuári o as condi ções de li vre acesso a i nf or mação e a cult ura;

b) Cri ar a mbi ent es fl exí vei s, que gera m modi fi cações const ant es para cont e mpl ar as ne-cessi dades do usuári o;

c) Co mpor u m espaço de leit ura e i nt egração de pessoas, que pr opague a apr endi zage m de f or ma cri ati va.

1. 3. Probl e mas e hi pót eses da pes qui sa

A educação é u m fat o de su ma i mport ânci a para o desenvol vi ment o econô mi co e soci al de um muni cí pi o. Nesse senti do, as bi bli ot ecas são de grande val or para a educação.

Ent ret ant o, Var gi nha carece de u ma bi bli ot eca que at enda a de manda da popul ação, aco mpanhe a evol ução tecnol ógi ca, co m espaços a mpl os e conf ort ávei s, poi s a bi bli ot eca at ual funci ona apenas como u m depósit o de li vr os. Nesse cont ext o, é necessári o u m espaço cont e mpor âneo, atrati vo e que at enda às necessi dades dos vi sit ant es.

Per gunt a-se:

O novo edifí ci o de u ma bi bli ot eca públi ca é capaz de atrair as pessoas e se t or nar u m espaço de referênci a e m i nf or mação?

A pri nci pal hi pót ese desta pesqui sa est á rel aci onada à possi bili dade de a arquit et ura ser um i nstru ment o de pro moção de cult ura e i nf or mação.

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1. 4. Met odol ogi a

O trabal ho é desenvol vi do por mei o de pesqui sa expl orat óri a que é a pesquisa t eóri-ca e revi são da literat ura sobre bi bli ot eeóri-ca públi eóri-ca, te ma dest a monogr afi a, pr opondo u ma ar quit et ura que possa aj udar as pessoas na busca da i nf or mação. Ta mbé m qualit ati va que se dá pel a análise do siti o e ent or no do t erreno.

Em conj unt o, sust ent a-se uma revi são de lit erat ura sobre sua ori ge m, sit uação at ual, usos, estrut uras e pr obl emas.

Após a concl usão das etapas de pesqui sa cit adas será reali zada u ma análise i n l oco para conhecer mel hor a área de i nt er venção, be m co mo seu ent or no e característi cas i mpor-tant es para o desenvol vime nt o pr oj et ual.

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7

2. PES QUI SA TEÓRI CA

2. 1. Breve Hist óri co das Bi bli otecas

Conf or me dados da Rede de Bi bli ot ecas e Centr os de Inf or mação e m Art e no Est a-do a-do Ri o de Janeiro - REDART/ RJ, a pri meira referênci a de bi bli ot eca no muna-do f oi a Bi bli ot eca de Ní ni ve (atual Iraque), conheci da t ambé m co mo Bi bli ot eca de Assur bani pal, est a foi encontrada no sécul o 19 por ar queól ogos i ngl eses. Possuí a cerca de 25 mil pl acas

de ar gil a que apresent ava m text os

so-br e geogr afi a, mat e máti ca, astrol ogi a, medi ci na, reli gi ão, leis, assi m co mo cartil has soso-br e o mundo nat ural.

No sécul o 4 a. C., Alexandr e o Gr ande, i nspirou-se para cri ar sua pr ópri a bi bli ot eca na ci dade de Al exandri a no Egit o, um pr oj et o que se t or nari a a fa mosa Bi bli ot eca de Al e-xandri a ( FI G. 1), uma das mai s cél ebres da hi st ória.

Par a o co mpl exo cult ural exi stent e na Anti gui dade Cl ássi ca, a Bi bli ot eca de Al e-xandri a, constit uí a u m co mpl exo cult ural for mado por bl ocos que agregava m di-versos ti pos de docu ment os co m o obj eti vo de preser var o saber exi st ent e na Gr éci a Anti ga nos mai s vari ados ca mpos da reli gi ão, mit ol ogi a, astrono mi a, fil o-sofi a, medi ci na, zool ogi a e geogr afi a. ( MI LANESI, 1997, p. 77)

Fi gura 1 –I nt eri or da antiga Bi bli ot eca de Al exandri a.

Font e: htt ps:// pt. wi ki pedi a. or g/wi ki/ Bi bli ot eca_de_ Al exandria. Acesso e m agost o de 2017.

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Já na Idade Médi a, e m Ro ma, a i ndústri a edit ori al deu u m salt o e ali ment ou nu me-rosas bi bli ot ecas. Havi a gr andes bi bli ot ecas e m Bizanti no, de onde nu mer osos manuscrit os fora m l evados para o Oci dent e, sobret udo para os monast éri os e convent os. A cópi a e il u-mi nação de manuscrit os foi um ra mo das art es decorati vas. Todo o grande tesour o bi bli o-gr áfi co medi eval hoj e exi st ent e constit ui dádi vas das nu mer osas bi bli otecas monásti cas eur opei as.

Por é m, foi a partir da invenção da ti pografi a o i ní ci o das grandes bi bliot ecas de uni versi dades e acade mi as, às quai s se associ aram, desde o sécul o 18, as bi bli ot ecas naci o-nai s, co mo reposit óri os de t oda a pr odução de li vros dos respecti vos paí ses.

Post eri or ment e, as bi bli otecas que era m, e m sua mai ori a, restrit as a poucos usuá-ri os, se abre m para a popul ação, t or nando-se estrut ura de apoi o ao ensi no e pesqui sa. Sai da soli dão dos monast érios e t or na-se ur bana.

Já entre os sécul os XVI e XI X, as práti cas de l eitur a fora m i nfl uenci adas pel a evo-l ução da cuevo-lt ura escrit a e da i ndustri aevo-li zação.

At ual ment e, co m o avanço das t ecnol ogi as de i nfor mação, as bi bli ot ecas est ão se adapt ando às necessi dades de seu novo usuári o, mai s di nâ mi co, capazes de se co muni ca-re m virt ual ment e, que, em s ua mai ori a, al é m de leit oca-res, são t a mbé m pr odut oca-res e trans-mi ssores de t ext os.

2. 2. Bi bli otecas Públi cas

A bi bli ot eca públi ca é o centro l ocal de i nf or mação, t or nando-se pr ont a ment e acessí vei s aos seus utilizadores o conheci ment o e i nf or mação de t odos os gêne-ros. Manifest o da UNESCO – sobre Bi bli ot ecas Públi cas ( UNESCO, 1994, p. 1)

As bi bli ot ecas públi cas sur gira m, sobret udo na Ingl at erra e nos E. U. A, desde a se-gunda met ade do séc. XI X, especifi ca ment e co mo publi c li brari es (bi bli otecas públi cas), caract eri zando u m movi me nt o, que ser viri a desde ent ão à di vul gação dos conheci ment os e pr o moveri a a l eit ura públ ica e m grande escal a.

Busca m ser l ocai s que propi ci e m a co muni dade acesso a i nf or mações que de al gu-ma f or gu-ma sej a m út ei s e aj ude m a desenvol ver a soci edade. Ugu-ma bi bli ot eca públi ca co m a mbi ent es funci onai s e fl exí vei s, que pr opor ci ona facili dade de acesso e uso do acer vo cont e mpl a el e ment os relevant es para esti mul ar o hábit o das pessoas de frequent are m esse a mbi ent e.

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No Br asil, a pri meira bi bli ot eca públi ca foi construí da e m Sal vador, Bahi a, e m1811 e abri ga docu ment os vali osos da hi st óri a. Foi i nst al ada pri meir o na anti ga li vrari a dos Jesuít as, na Cat edral Basíli ca e l á per manecendo at é 1900, quando f oi transferi da para u ma al a do Pal áci o do Gover no. Em 1912 f oi incendi ada e e m 1919 f oi rei naugur ada no mes mo l ocal, t or nando a ser destruí da e m 1961. Desde 1970 f unci ona e m um pr édi o sit ua-do no bairro ua-dos Barris, encontra-se moder ni zada, cli mati zada, oferecenua-do as mai s vari ada font es de i nf or mação. ( FIG. 2)

Fi gura 2 – Vista front al da Bi bli ot eca Públi ca de Sal vador

Font e:

htt ps:// pt. wi ki pedi a. or g/ wi ki/Bi bli ot eca_P %C3 %BAbli ca_do_Est ado_da_Bahi a. Acesso e m set e mbr o de 2017.

A Bi bli ot eca Naci onal est á l ocali zada no Ri o de Janeiro. Tendo co mo seu núcl eo i ni ci al a Li vrari a D. José onde abri gou a col eção de li vr os da Li vrari a Real de Li sboa que foi consu mi da por um i ncêndi o e m 1755. Poré m, so ment e e m 1910 a Bi bli ot eca Naci onal ocupou u m prédi o defi niti vo. ( FI G. 3)

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Font e: htt ps:// pt. wi ki pedi a. or g/ wi ki/ Bi bliot eca_ Naci onal _do_Br asil #/ me di a/ Fil e: 0200_years_Bi bli ot eca_ Naci onal _i n_Ri o_de_Janeiro_cit y.j pg. Acesso e m set e mbro de 2017.

Em São Paul o, a pri meira bi bli ot eca públi ca da cidade foi fundada e m 1925. Co m o no me de Mári o de Andr ade, cont e mpl a u m acer vo de mai s de 3 mil hões de itens dos mai s

vari ados ti pos. ( FI G. 4)

Fi gura 4 – Vist a front al da Bi bli ot eca Públi ca de São Paul o.

Font e: htt p:// www. i nf oartsp. co m. br/ gui a/espaçosalt er nati vos/ bi bli ot eca- mari o- de-andr ade/. Acesso e m set e mbr o de 2017.

Des de 1937, quando f oi cri ado o Instit ut o Naci onal do Li vr o (I NL), o Brasil ve m i nvesti ndo no apoi o e na a mpli ação das bibli ot ecas públi cas no paí s. Assi m, e m 1992, o Si st e ma Naci onal de Bi bli ot ecas Públi cas ( SNBP) foi i nstit uí do co mo u m ór gão

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subor di nado diret a ment e à Fundação Bi bli ot eca Naci onal ( FBN), i nstit uição vi ncul ada ao Mi ni st éri o da Cult ura ( Mi nC).

At ual ment e, o SNBP realiza sist e mati ca ment e a at uali zação do nú mer o de bi bli ot e-cas no Br asil. A últi ma at uali zação foi reali zada em abril de 2015, onde const at ou-se que o Br asil possui 6102 bi bliot ecas públi cas muni ci pai s, distrit ais, est aduai s e federai s, nos 26 est ados e no Distrit o Federal.

O r econheci ment o de que as bi bli ot ecas são i nstrume nt os i ndi spensávei s à educação das co muni dades, ao l ado dos est abel eci ment os de ensi no nos vári os graus, t or na necessá-ri o e i mport ant e a conservação e renovação dest as.

2. 3. Ti pos de Bi bli otecas

Exi st e u ma a mpl a vari edade de bi bli ot ecas que pode m ser cl assifi cadas pel o seu acesso, t a manho, função, ti po de acer vo ou pel a rel ação co m a co muni dade a qual pert en-ce m.

As bi bli ot ecas de li vre acesso consi st e m e m dar ao leit or a possi bili dade de escol her pessoal ment e os li vr os nas est ant es, de exa mi nar e fol hear a vont ade t odos os vol u mes e se fa mili ari zar co m t odos os gêner os de docu ment ação que a bi bli ot eca cont ém. Tal sist e ma é apli cado t ant o nos ser vi ços de e mpr ésti mos quant o nos de referênci a, segundo MARTI NS (1998).

As bi bli ot ecas de sist e ma fechado são aquel as onde o l eit or não t e m cont at o diret o co m o acer vo, t endo que soli cit ar o li vr os desej ados para os funci onári os disponí vei s.

Ambos sist e mas possuem vant agens e desvant agens, co mo por exe mpl o no si st e ma abert o, os li vr o são desl ocados de seus l ugares, mist urados e suj os, os li vros estraga m e se det eri ora m mai s rapi da ment e. Mas e m u ma bi bli oteca de acesso fechado, o l eit or só pode sel eci onar o li vr o consultando o cat ál ogo ou os funci onári os, li mit ando sua escol ha.

2. 3. 1. Bi bli ot ecas para a educação

Vari a m de t a manho, mas est ão geral ment e i nt egradas a u ma i nstit ui ção, e contri bu-e m no pr ocbu-esso dbu-e aprbu-endi zagbu-e m.

Bi bli ot ecas escol ares: Tem por obj eti vo at ender os i nt eresses de l eit ura e inf or ma-ção da sua co muni dade e trabal ha e m consonânci a co m o pr oj et o pedagógico da escol a na

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qual est á i nseri da. Atende, pri orit ari a ment e, al unos, pr ofessores, funci onári os da uni dade de ensi no, podendo, t a mbé m, a mpli ar sua ação para at ender os fa mili ares de al unos e a co muni dade mor ador a do ent or no. Est á l ocali zada dentr o de u ma uni dade de ensi no pré-escol ar, funda ment al e/ ou médi o. ( FI G. 5)

Fi gura 5 – Bi bli ot eca escol ar

.

Font e: Googl e. Acesso e m out de 2017.

Bi bli ot ecas uni versit ári as: Te m por obj eti vo apoi ar as ati vi dades de ensi no, pesqui-sa e ext ensão por mei o de seu acer vo e dos seus ser vi ços. Atende al unos, pr ofessores, pes-qui sador es e co muni dade acadê mi ca e m geral. É vi ncul ada a u ma uni dade de ensi no supe-ri or, podendo ser uma instit ui ção públi ca ou psupe-rivada. A bi bli ot eca uni versit ásupe-ri a dá conti-nui dade ao trabal ho i ni ciado pel a bi bli ot eca escolar. ( FI G. 6)

(14)

13

Font e: Googl e. Acesso e m out de 2017.

2. 3. 2. Bi bli ot ecas especi ali zadas

São bi bli ot ecas geral mente restrit as a so ment e u m gr upo de pessoas. Podem- se cit ar co mo exe mpl os as bi bliot ecas milit ares, de hospit ais, gr upos de pesqui sas, de e mpr esas, et c. Volt ada a u m ca mpo específi co do conheci ment o. Seu acer vo e seus ser vi ços at ende m às necessi dades de i nf ormação e pesqui sa de usuári os i nt eressados e m uma ou mai s áreas específi cas do conheci ment o. É vi ncul ada a uma i nstit ui ção públi ca, ou pri vada podendo ta mbé m se caract eri zar co mo u ma bi bli ot eca uni versit ári a, quando vi ncul ada a u ma uni da-de da-de ensi no superi or. ( FI G. 7)

Fi gura 7 – Bi bli ot eca escol ar

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2. 3. 3. Bi bli ot eca Naci onal

Te m por função reunir e preser var t oda a pr odução bi bli ográfi ca do paí s. Em cada paí s exi st e uma Bi bli ot eca Naci onal. Toda pr odução bi bli ográfi ca do paí s deve ser envi ada para a Bi bli ot eca Naci onal, ist o é garanti do pel a l ei de Depósit o Legal. No Br asil, a Bi bli ot eca Naci onal está sedi ada no Ri o de Janeiro. ( FI G. 8)

Fi gura 8 – Bi bli ot eca escol ar

Font e: Googl e. Acesso e m out de 2017. 2. 3. 4. Bi bli ot ecas co munit ári as

Es paço de i ncenti vo à l eit ura e acesso ao li vr o. É cri ada e manti da pel a comuni dade l ocal, se m ví ncul o diret o co m o Est ado. ( FI G. 9)

Fi gura 9 – Bi bli ot eca escol ar

Font e: Googl e. Acesso e m out de 2017.

2. 3. 5. Bi bli ot ecas Públi cas

Te m por obj eti vo at ender por mei o do seu acer vo e de seus ser vi ços os diferent es i nt eresses de l eit ura e i nfor mação da co muni dade e m que est á l ocali zada, col abor ando par a a mpli ar o acesso à i nf ormação, à l eit ura e ao li vro, de for ma grat uit a. Atende a t odos os

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públi cos, bebês, cri anças, j ovens, adult os, pessoas da mel hor i dade e pessoas co m defi ci ên-ci a e segue os preceit os est abel eên-ci dos no Manifest o da I FLA/ Unesco sobr e Bi bli ot ecas Públi cas. ( FI G. 10)

Fi gura 9 – Bi bli ot eca escol ar

Font e: Googl e. Acesso e m out de 2017.

Est e ti po de bi bli ot ecas apresent a u ma grande vari edade de t a manhos, dependendo da co muni dade a qual el a ser ve:

 Bi bli ot ecas muni ci pai s: ser ve m ao muni cí pi o no qual est ão l ocali zadas, e e m ci da-des de port e mai or, havendo u ma nova separação: bi bli ot ecas di strit ais, de bairros, bi bli o-tecas iti nerant es, et c

 Bi bli ot ecas est aduai s: bibli ot ecas manti das pel o gover no est adual, e l ot adas geral-me nt e nas capit ais dos estados. So ma-se às funções nor mai s de u ma bi bli oteca, a responsa-bili dade pel as outras bi bli ot ecas muni ci pai s de seu est ado, t ant o para pr ogra mas ofereci dos pel o gover no federal, quant o para a di stri bui ção dos acer vos que chega m do MEC.

 Bi bli ot ecas naci onai s: como cit ado ant eri or ment e, sua nat ureza é excl usi vame nt e de bi bli ot eca de conser vação, apesar di sso e m di versos paí ses, são t a mbé m bi bli ot ecas de l ei-t ura, aberei-t as, co m mai ores ou menor es resei-tri ções a ei-t odos os l eiei-t ores.

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2. 4. As Bi bli otecas e suas transf or mações

As Bi bli ot ecas são i nstit ui ções muit o anti gas que sobrevi vem há anos, adapt an-do-se às di versas mudanças políti cas, soci ai s e t ecnol ógi cas. Essa sobrevi vênci a, por si só, já é sufi ci ent e para pr ovar que cabe à bi bli ot eca uma f unção muit o i m-port ant e na soci edade. ( CESARI NO, 2007, p. 64)

Conf or me j á rel at ado, desde a anti gui dade as bi bli ot ecas se mpr e fora m os l ugar es mai s apr opri ados para conser vação de li vr os. Construí das para a preser vação do acer vo, a ori ge m de seu no me se justifi ca. A pal avra “bi bliot eca” t e m sua eti mol ogi a do grego co m a pal avra de mes mo si gnificado, bi bli ot heke. Essa pal avra grega é deri vada de duas outras: bili on, que si gnifi ca “Papel ou rol o co m escrit a” e t heca, que t e m o si gnifi cado de “depósi-t o”.

No ent ant o, obser va-se que, no decorrer de sua hist óri a, est e conceit o ini ci al foi mudando conf or me as necessi dades da soci edade. Para Tho mas Wol f (1999), “as bi bli ot e-cas, arquit et ura co m espaços chei os de segredo, não são mer os reposit óri os. El as est ão sub meti das a um regi me de mudanças e ci cl os que contrast a m co m a per manênci a i nsi nua-das por suas l ongas fileiras ordenanua-das de vol umes i mpressos. ”

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Nesse senti do, as novas tecnol ogi as de i nf or mação est ão i nfl uenci ando mui t os as-pect os da vi da das pessoas e t e m alt erado a for ma de cri ar, or gani zar, ar mazenar e di sse mi-nar a i nf or mação. O ent usi as mo co m que a soci edade absor ve essas t ecnol ogi as e suas res-tri ções afet a as i nstit ui ções envol vi das co m el as, i ncl usi ve as bi bli ot ecas. Port ant o, para at ender a essas necessi dades e as novas for mas de co muni cação, as bi bliot ecas est ão mu-dando.

As bi bli ot ecas não devem t e mer as novas for mas de co muni cação, co m recei o de essas substit uíre m a i mpr essão. Ao contrári o, devem expl orar t odo ti po de mí di a, de f or ma a val ori zar seu ser vi ço. As novas for mas de armazena ment o e de busca, a exe mpl o do Co mpact Disc Read Onl y Me mor y ( CD- ROM), te m per miti do u ma nova for ma de acessar a i nf or mação ( RUBI N, 1998).

As novas t ecnol ogi as traze m para o usuári o, quanti dade, rapi dez, preci são, disponi-bili dade e li ber dade de acesso aos cont eúdos buscados. Poré m, não si gnifica que essas no-vas t ecnol ogi as deva m abolir os for mat os de i nf or mação anti gos, deve, sim, co mpl e ment á-l os.

2. 4. 1 Novas t ecnol ogi as e a ar quit et ura de bi bli ot ecas

Os pr ogra mas das bi bli otecas, transf or mados pela t ecnol ogi a e para at ender às ne-cessi dades e expect ati vas de seu usuári o, t ê m provocado muit as mudanças nos espaços físi cos dessas edifi cações.

Os novos edifí ci os devem ser pr oj et ados co m previ sões t ecnol ógi cas para abri gar equi pa ment os e docu ment os el etrôni cos- di git ais, espaços preparados para li gar redes el e-trôni cas para possi bilitar a co muni cação e m geral, enfi m, a mbi ent es para co mport ar esses novos i nstru ment os de i nfor mação.

De f or ma a at ender a especifi cações funci onai s, que gera m modi fi cações const ant es para cont e mpl ar as necessi dades do usuári o, o proj et o deve prever espaços fl exí vei s. A fl exi bili dade dos espaços per mit e mudanças nos a mbi ent es. Assi m, entre outros, deve-se reduzir, ao mí ni mo, o númer o de áreas fi xas; capaci dade unif or me dos pavi me nt os e alt ura dos t et os; o sist e ma de il umi nação deve ser pr ojet ado de for ma a per mitir novos arranj os das sal as.

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A mudança da função das novas bi bli ot ecas i mplica que el as deva m at ender, ta m-bé m, a nova for ma de busca de conheci ment o através de ati vi dades co muni tári as. Il ustran-do essa de manda as novas edifi cações deve m, t a mbé m, est are m preparadas para a exi st ên-ci a, e m seus espaços, de est ações de trabal ho voltadas para t el e encontr os, ví deos e conf e-rênci as.

O pr oj et o da edifi cação, e m at endi ment o à l egi slação e, pri nci pal ment e, par a não opor obst ácul os ao usuári os Port adores de Necessi dades Especi ai s ( PNE), deve prever ra mpas ext er nas e i nt ernas que nat ural ment e poderão ser substit uí das por el evador es. É obri gat óri o prever i nst alações de sanit ári os para P NE, as circul ações entre as est ant es dos acer vos, acessos às cabines de est udos, co mput ador es, enfi m, t odo l ayout da bi bli ot eca, ta mbé m deve m ser especi al ment e di mensi onados. Esses são apenas al guns exe mpl os poi s sabe-se que é um assunt o mai s a mpl o e co mpl exo poi s deve m ser consi derados t a mbé m, ao analisar a acessi bili dade, entre outros, port ador es de defi ci ênci a vi sual e auditi va, os i do-sos, as mul heres grávi das, os recé m aci dent ados. I mport ant e é consi derar que deve-se eli-mi nar t odos os obst ácul os enfrent ados por esses usuári os nor mal ment e descri eli-mi nados.

A escol ha do síti o a ser impl ant ada a edifi cação da bi bli ot eca t a mbé m é de grande i mport ânci a. O i deal é que sej a l ocali zada e m u m lugar pri vil egi ado pel a acessi bili dade das pessoas, t ant o a pé, co mo de carr o ou circul ar públ ico.

3. CONTEXTUALI ZAÇÃO

3. 1. Pes qui sa de Ca mpo

É de grande i mport ânci a para quali dade da ar qui tet ura e seus espaços, conhecer e at ender as necessi dades de seus usuári os. Deve atender às de mandas geradas no pr ocesso de sua i deali zação, que são, na mai ori a das vezes, condi ci onant es i mpost os pel o cli ent e, nor mas est abel eci das e outr os fat ores que defi nirão o dese mpenho da edificação e a for ma de apr opri ação de seus usuári os.

Assi m, para el aborar o proj et o de edifi cação de uma bi bli ot eca públi ca para a ci da-de da-de Var gi nha, buscou-se avali ar t a mbé m, as opi ni ões dos usuári os e setor ad mi ni strati vo da bi bli ot eca at ual, visando sua quali dade ar quit etôni ca. Co m esse pr opósito consi der ou-se as exi gênci as de dese mpenho satisfat óri o do pont o de vi st a dos usuári os e funci onári os, dados col et ados a partir de vi sit as no l ocal.

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3. 1. 1. Vi sit a Técni ca: Bi bli ot eca Públi ca Deput ado Do mi ngos de Fi gueiredo.

No di a 15 de set e mbr o de 2017 f oi reali zado u ma visit a t écni ca na Bi bli ot eca Públ i-ca de Var gi nha. Co m o obj eti vo de conhecer o cont ext o e as perspecti vas da bi bli ot ei-ca, a vi sit a foi di vi di da e m duas et apas, uma entrevi st a i ndi vi dual co m o at endent e da bi bli ot eca e análise do l ocal.

A entrevi st a constit ui-se de oit o per gunt as estrutur adas para mel hor caract eri zar o gr au de satisfação do usuári o e da necessi dade de u m novo edifí ci o para alocar a bi bli ot eca ( ANEXO A).

Ai nda nessa visit a, pode-se averi guar a sit uação atual das i nst al ações, tais co mo es-paço desti nado ao acesso do usuári o e l ocação do acer vo. Dados aqui apresent ados são result ant es da obser vação do l ocal, revi são bi bliogr áfi ca e de i nf or mações cedi das pel a pr ópri a prefeit ura da ci dade.

3. 1. 2. Sobr e a Bi bli ot eca

A Bi bli ot eca fi ca sit uada na Praça Gover nador Benedit o Val adares na Casa da Cul-t ura n°141, no cenCul-tro de Var gi nha ( FI G. 11)

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Font e: A aut ora.

3. 1. 3. Fi cha Técni ca da obra analisada

Locali zação: A Bi bli ot eca Muni ci pal de Var gi nha fi ca l ocali zada na Casa da Cult ura, na Pr aça Gover nador Benedit o Val adares n°141, no centr o de Var gi nha no sul de Minas Ge-rais.

At endi ment o: de segunda a sext a, das 7h às 17h.

Ano da obra: Fi nal século 19, por i ni ci ati va do senhor João Ur bano de Fi gueiredo. Ár ea do t erreno: 851, 69m²

Ár ea construí da: 390, 00m² Nú mer o de pavi ment os: 2

Mat eri ais pri nci pai s: O imóvel pode ser cl assifi cado mai s co mo neocl ássi co, pel a presença de pl ati bandas (escondendo o t el hado front al), el eme nt os decorati vos, pil astras e ci mal has. Al pendr e guar neci do por gradi s de ferro bati do e tel hado col oni al co m 10 aguas.

Dat a da vi sit a: 23/ 10/ 2017

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Us uári os: De t odas as fai xas et ári as de cri anças a i dosos, pri nci pal ment e adol escent es. At ual ment e são 1. 600 usuári os cadastrados.

Set ores e ser vi ços oferecidos pel a bi bli ot eca pública:  Seção Infantil e i nfant o juvenil

 Acer vo di versificado e i nfor mati zado  Ár ea para est udo

 Bi bli ot eca Virt ual co m 06 co mput ador es  Ser vi ços de Ori ent ação à consult a  Indexação e nor mali zação

 Acesso grat uit o à i nt er net  Leit ura e pesqui sa l ocal

 Ori ent ação à pesqui sa bibli ográfi ca

 Pesqui sa e m docu ment ação referent e a Ci dade de Var gi nha( MG)  Pr ogr a mação cult ural

 Vi sit as escol ares, medi ante agenda ment o Equi pe:

 Dori val Ri beiro de Oli veira – Ofi ci al Ad mi ni strativo  Eli ana Cristi na Cost a – Bi bli ot ecári a – CRB6 1474  Jade Oli vert a Favri n Di b – Ofi ci al Ad mi ni strati vo

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Anali sando o edifí ci o da bi bli ot eca públi ca at ual, not a-se que o a mbi ent e desti nado ao acer vo é pequeno e estreit o e a circul ação destinada às pessoas é reduzi da.

Assi m, não há espaço sufi ci ent e, t odos os a mbi entes são apert ados e pr óxi mos uns dos outr os e essa pr oxi mi dade pr oduz u m bar ul ho excessi vo ocasi onando i ncô modo entre os usuári os. Os co mput ador es est ão al ocados e m u m corredor, se m atrati vo para a per ma-nênci a dos vi sit ant es. Não possui acessi bili dade para pessoas co m defi ci ênci a.

Co mo aspect o positi vo, a arquit et ura do edifí ci o cha ma a at enção por ser um pr édi o de patri môni o hi st óri co. Por é m, não é sufi ci ent e para atrair os vi sit ant es a per manecer e m no l ocal. ( FI G. 12)

Fi gura 12 – Vist a front al da Casa da Cult ura, onde se situa a Bi bli ot eca Públi ca de Vargi nha.

Font e: A aut ora.

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3. 2. 1. Sit uação

A escol ha do t erreno se fez por ser um pont o estrat égi co para at ender aos mai s di-versifi cados usuári os. O terreno escol hi do fi ca locali zado na Aveni da Ri o Br anco, u ma área central de Var gi nha, ci dade ao Sul de Minas Ger ai s. ( FI G. 13 e 14)

Fi gur a 13– Ci dade de Var gi nha, e m azul a área a ser est udada.

Font e: A aut ora.

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24

Font e: A aut ora.

A área e m que se encontra o t erreno possui co mérci os vari ados, resi dênci as, escol as e prédi os públi cos entre el es a Casa da Cult ura, Câ mar a Muni ci pal e Juizado Especi al. ( FI G. 15)

Fi gur a 15 – Ár ea a ser est udada.

Font e: A aut ora.

O t erreno que hoj e se encontra desapr opri ado deve abri gar a fut ura i nstal ação da nova Bi bli ot eca Muni ci pal de Var gi nha. Conf or me j á cit ado esse t erreno possui duas fachadas sendo que u ma del as encontra-se na Av. Ri o Br anco. ( FI G. 16)

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Font e: A aut ora, março 2017.

3. 2. 2. Crit éri os para a escol ha do síti o

A escol ha do l ocal foi feita a partir de análises, co mo a de seu ent or no, vizi nhança e usos da regi ão. É u m l ocal co m grande circul ação de pessoas e t a mbé m co m facili dade de acesso de aut o móvei s e transport e públi co, pr oporci onando u ma utilização di versifi cada.

Co mo pode mos ver ( FI G. 17) o t erreno fi ca l ocalizado e m u ma das pri ncipai s ave-ni das da ci dade a Aveave-ni da Ri o Br anco, sendo que o t erreno cort a o quart eirão co m sua fa-chada pri nci pal para a aveni da e seus fundos para a rua Presi dent e Ant ôni o Carl os, rua co m u ma enor me quanti dade de co mér ci os e est abel eci ment os públi cos, pr óxi mo a escol as ( Co-légi o dos Sant os Anj os, Escol a Est adual Br asil, Mari st a, Cat anduvas e Alfa), Casa da Cul-t ura, Igrej a MaCul-t ri z, Del egaci a da Poli ci a Ci vil e Câmar a Muni ci pal de Var ginha.

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Fi gur a 17 – Pont os i mport ant es sit uados nas pr oxi mi dades.

Font e: A aut ora.

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Locali zado na Aveni da Ri o Br anco o t erreno possui um desní vel de 1 m de frent e e 3 m de fundo que se encontra na Rua Presi dent e Ant ôni o Carl os. ( FI G. 18).

Fi gura 18 – I mpl ant ação do t erreno, co m suas di mensões, co m área de 1008. 00 m².

Font e: A aut ora.

Fi gur a19 – Cort e Transversal do t erreno.

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Fi gur a 20 – Cort e Longit udi nal do t erreno.

Font e: A aut ora.

Sua fachada fi ca e m frente à praça da Igrej a Mat riz, l ocal muit o ar bori zado. ( FI G. 21)

Fi gura 21 – I magem mostrando o desní vel.

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3. 2. 4. As pect os a mbi ent ai s

Na ci dade de Var gi nha sua veget ação era de mat a tropi cal, ca mpo- cerrado e mat as nas encost as de nascent es e ri os. Seu sol o é ri co em mi nerai s e pr opi ci o a agri cult ura pri n-ci pal ment e do café. As est ações do ano são be m defi ni das, o i nver no é fri o e seco e o ver ão quent e e chuvoso.

Locali zado entre prédi os e uma praça be m ar borizada, o t erreno possui sombr a na mai or part e do di a, o que t a mbé m pr opor ci ona u m cli ma fresco nos di as mai s quent es. ( FI G. 22).

Fi gur a 22 – Traj et óri a sol ar e vent os sob o t erreno.

Font e: A aut ora.

Conf or me dados do Instit ut o Naci onal de Met eorol ogi a (I NMET), a ci dade de Var-gi nha possui cli ma quente e t e mper ado, chovendo menos no i nver no e mai s i nt enso no

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verão, co m u ma t e mperat ura médi a de 20. 2° C e sua pl uvi osi dade anual é de 1400 mm. ( FI G. 23 e 24)

Fi gur a 23 – Gr áfi co de t e mperat ura do ar e umi dade rel ati va da ci dade de Var gi nha – MG.

Font e: I NMET, Instit ut o Nacional de Met eor ol ogi a. Acesso e m: j unho de 2017. Fi gur a 24 – Gr áfi co de t e mperat ura do ar e umi dade rel ati va da ci dade de Var gi nha – MG.

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3. 2. 5. As pect os ur banos

Seu ent or no é mist o, compost o por pont os co merci ais, resi dênci as, cult urai s e polí-ticos. Tai s co mo à Câ mara Muni ci pal de Var gi nha, Igrej a Mat ri z, Casa da Cult ura, Escol a Br asil, Padari a Paraí so e pequenos co mér ci os. ( FIG. 25 e 26)

Fi gur a 25 – As pect o ur bano

Font e: A aut ora. Fi gur a 26 – As pect os Soci ocul t urais – uso e ocupação do solo

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Fi gura 27 – Praça e Igrej a da Mari z e m frent e ao t erreno.

Font e: A aut ora. Acesso e m março 2017

Co mo pode-se obser var o t erreno fi ca pr óxi mo a u m pont o de ôni bus, ra mpas aces-sí vei s e mobili ári os ur banos que dão assist ênci a aos usuári os dos co mér ci os j á i nst al ados e à fut ura Bi bli ot eca Pública de Var gi nha. ( FI G. 28)

Fi gur a 28 – Mapa Sit uação (post e, ra mpas de acesso, li xeiras e pont o de ôni bus).

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O t erreno fi ca l ocali zado e m u ma das pri nci pai s aveni das da ci dade port ant o as suas vi as de acesso possue m transit o i nt enso e m hor ários de pi co e fl uxo a meno a noit e. ( FI G. 29)

Fi gur a 29 – Fl uxo de veí cul os.

Font e: A aut ora.

Apesar de ser uma regi ão anti ga da ci dade a área possui al gu mas casas moder nas e pr édi os que possue m t elhados e mbuti dos, mas em s ua mai ori a os est abeleci ment os são de tel hado de quatro, ci nco ou mai s águas. ( FI G. 30)

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Fi gur a 30 – As pect os ur banos – ti pol ogi a de cobert ura.

Font e: A aut ora.

Em rel ação a quanti dade de pavi ment os a área é mi st a, possui ndo est abeleci ment os de u m, doi s, três ou mai s pavi ment os, vi zi nho ao terreno possui um edifíci o resi denci al e duas resi dênci as de grande port e. ( FI G. 31)

Fi gur a 31 – As pect os ur banos – vol u metri a.

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4. REFERÊNCI AS PROJ ETUAI S

4. 1. Bi bli oteca Públi ca do Distrito de Col u mbi a – Tenl ey – Fri ends hi p Li brary

Fi cha Técni ca

a) Ar quit et os: The Freel on Gr oup Ar chit ect s. b) Locali zação: Was hi ngt on, Est ados Uni dos. c) Ár ea: 1. 994 m²

d) Dat a de concl usão: 2011

e) Engenhari a Estrut ural: Ste wart Engi neeri ng f) Pai sagi s mo: Lappas + Havener

g) Engenhari a Ci vil: Del on Ha mpt on & Associ at es

h) Pr oj et o de Il umi nação: Hort on Lees Br ogden Li ghti ng Desi gn i) Cust o do Pr oj et o: 10, 2 mil hões de dól ares

j) Cust o de Il umi nação: 500, 00 dól ares k) Pr ê mi os:

 2012 AI A DC Pr ê mi o de Excel ênci a e m Ar quit et ura.

 2012 AI A Pr ê mi o de Honr a da Regi ão Atl ânti ca do Sul ( SAR)  2012 Prê mi o de Honr a da Car oli na do Nort e

A Bi bli ot eca ( FI G. 32) é u m edifí ci o que pr oporci ona u ma vari edade de espaços para at ender a uma a mpl a ga ma de necessi dades da co muni dade. Os espaços i ncl ue m u ma gr ande sal a de reuni ão públi ca (para cerca de 100 pessoas), duas sal as de reuni ão menor es, u ma sal a para pr ogra mação i nfantil, be m co mo salas menor es para est udo e m gr upo e ori-ent ação.

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Fi gura 32 – Fachada.

Font e: www. archdail y. co m. br/br/ 01- 139494/ bi bli ot eca- publica- do- di strit o- de-col u mbi a-sl ash-t he-freel on- gr oup- archit ects. Acesso e m Mai o 2017

Possui um espaço volt ado para cri anças, i ncl ui ndo acesso à i nt er net, uma grande col eção de recursos i mpressos e não i mpr essos ( CDs, DVDs, kits de mí di a, et c). Os bi bli o-tecári os oferece m pr ogra mas regul ares de hi st órias e m que mol da m comport a ment os de alfabeti zação precoce e ser vi ços de consult ori a do leit or para as cri anças e seus cui dador es para i ncenti var a l eit ura e a alfabeti zação.

São ofereci dos múlti pl os pont os de acesso a espaços virt uai s através de comput ado-res públi cos e acesso wirel ess para usuári os co m seus pr ópri os aparel hos. Exi st e m espaços pr eparados para at ender as necessi dades de t odos, cri anças, j ovens e adult os.

Recursos onli ne est ão di sponí vei s para usuári os de t odas as i dades, assi m co mo me-sas de est udo e cadeiras, sal a de est ar, sal as de est udo e m gr upo, e três sal as de reuni ão públi cas para aco modar gr upos de diferent es t a manhos.

Deri vado da i mage m de u m li vr o abert o, o desi gn da Bi bli ot eca de Vi zi nhança Ten-ley- Ami zade de Was hi ngt on DC exi be opaci dade e transparênci a contrastant es. O ext eri or se m j anel as do edifí ci o nos l ados sul e oest e envol ve e pr ot ege a bi bli oteca se mel hant e à capa de u m li vr o.

Em contrast e, as el evações nort e e l est e do prédio exi be m u ma pel e transparent e, vi sual ment e por osa. As bar bat anas verti cais perfur adas são posi ci onadas ao l ongo dest as fachadas, per miti ndo sombr ea ment o e ref orçando a abert ura e a acessi bili dade. Est a abor-dage m f or nece sal as de leit ura e áreas co m l uz nat ural difusa e bril ho mí ni mo. O pr édi o possui doi s andares co m um espaço mecâni co parci al do t erceiro andar e u m t erraço / jar-di m. Os el e ment os "ati vos e rápi dos" do pr ograma est ão l ocali zados no pri meir o andar,

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enquant o as áreas " mai s lent as e mai s sil enci osas" do pr ogra ma est ão l ocali zadas no se-gundo andar. ( FI G. 33 e 34)

Fi gur a 33 – Pl ant a bai xa pri meir o pavi ment o.

Font e: Ar chdail y. Acesso e m Mai o 2017. Fi gur a 34 – Pl ant a bai xa segundo pavi ment o.

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El e ment os fechados do progra ma, t ais co mo a sala de trabal ho, sanit ári os e sal as de reuni ões, est ão l ocali zados no l ado oest e do pl ano, per miti ndo que a met ade ori ent al per-ma neça abert a co m t et os alt os. ( FI G. 35, 36 e 37)

A Bi bli ot eca Tenl ey- Fri endshi p, part e do sist e ma DC Publi c Li brar y, foi pr oj et ada de dentr o para fora por mei o de u m pr ocesso colabor ati vo. O Gr upo Freelon e Hort on Lees Br ogdon Li ghti ng Desi gn trabal hara m j unt os para desenvol ver sist e mas arquit et ôni cos, de il umi nação el étri ca e de il umi nação nat ural co m o obj eti vo de cri ar um prédi o saudável que conso me ener gi a 31 por cent o menos do que o padr ão para uma estrut ura de 1. 994 met r os quadr ados. O pr oj et o centra-se e m conect ar os vi sitant es à co muni dade com vi st as ext eri o-res que traze m os ci cl os di ur nos de l uz dentr o da bi bli ot eca.

Fi gur a 35 – Cort e 01.

Font e: Ar chdail y. Acesso e m Mai o 2017. Fi gur a 36 – Cort e 02.

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Fi gur a 37 – Cort e 03.

Font e: Ar chdail y. Acesso e m Mai o 2017.

4. 1. 1. Pont os de Ref erênci a

Essa referênci a i nfl uenciou no seu i nt eri or e m rel ação a vari edade, di sposi ção e for ma de a mbi ent es e espaços. O l ayout co muni ca co m o l ado ext er no do edifí ci o, co mo pode ser vi st o através da posi ção das mesas de estudo e est ant es de acer vo, assi m co mo na referênci a fi ca m l ocali zados de for ma que o acervo não t enha il umi nação nat ural diret a ao contrári o das mesas, que na part e da manhã recebe m essa il umi nação. Nas fachadas a Bi-bli ot eca Muni ci pal de Var gi nha recebe al guns ele ment os utili zados na referênci a co mo as gr andes j anel as de vi dr o que são pr ot egi das pel os brises al é m do uso do aço e concr et o co mo mat eri al estrut ural. ( FI G. 38)

Fi gura 38 – Bi bli ot eca.

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4. 2. Bi bli oteca São Paul o

Fi cha Técni ca

a) Ar quit et os: Afl al o/ gasperi ni arquit et os

b) Locali zação: Av. Cr uzeiro do Sul, 2630 – Carandi ru, São Paul o. c) Ár ea: 4527. 0 m²

d) Pr oj et o: 2009 e) Pavi ment os: 2 f) Al t ura t ot al: 12 m

g) Fabri cant es: Int erface, Securit, Abat ex, Isover. h) Int eri ores: Dant e Dell a Ma na

i) Pai sagi s mo: Rosa Gr ena Kl i ass

j) Estr ut ura: ETCPL/ R4 Tecnol ogi a Apli cada/ I TA

Todo o espaço do Co mpl exo Presi di ári o do Carandir u mudou de cara: agor a se cha ma Par que da Juvent ude ( FI G. 39). A bi bli oteca col abor ou para que o i mpact o ur bano dest a revit ali zação extrapol asse os li mit es do bairro, trazendo gent e de t oda a ci dade para apr oveit ar esse novo parque que al é m de l azer possui espaços de educação e cult ura co m acesso li vre a t odos.

Fi gura 39 – Fachada.

Font e: www. archdail y. co m. br/ br/ 01- 38052/ bi bli ot eca-sao- paul o-afl al o-e-gasperi ni-ar quit et os. Acesso e m Nov. 2017

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A antít ese é fort e e a met áf ora se t or na óbvi a. Onde ant es funci onava u ma prisão, agora há a li ber dade: de conheci ment o, das i déias, dos li vr os. Poi s é nest e l ugar, que poderi a carregar para se mpr e u ma sot ur na me móri a, que est á l o-cali zada a Bi bli ot eca de São Paul o. ( Afl al o/ gasperi ni ar quitet os)

O pr édi o possui uma área a mpl a co m il umi nação zenit al, garanti ndo u ma grande fl exi bili dade de l ayout i nterno. O mobili ári o ganhou di verti dos t ons col oridos e seri grafi as l údi cas fora m pr opost as nos vi dr os para dar mai s i nti mi dade a que m l ê ou pesqui sa. ( FI G 40)

Fi gura 40 – Ár ea i nt er na co m il umi nação zenital.

Font e: www. archdail y. co m. br/ br/ 01- 38052/ bibli ot eca-sao- paul o-afl al o-e- gasperi ni-ar quit et os/ 5745134ee58ece6783000032- bi bli ot eca-sao- paul o- afl al o-e- gasperi ni-ni-ar quit et os-fot o.

Acesso e m Nov. de 2017.

A estrut ura é for mada por 20 pil ares e 10 vi gas, espaçadas a cada 10 met r os. A bi bli ot eca est á or gani zada co mo se fosse u ma li vrari a, visando atrair t ambé m o públi co não l eit or. A i dei a é que est a obra sej a u m pil ot o que possa ser repli cado em outras ci dades do Est ado.

O pr ogr a ma é constit uí do por u m pavi ment o t érreo co m recepção, acer vo, audit óri o para 90 pessoas e módul os de l eit ura para cri anças e adol escent es. No pavi ment o superi or encontra m-se al é m do acer vo, di versos espaços de l eit ura sendo u m módul o restrit o para adult os, al é m das áreas mul ti mí di a. ( FI G 41 e 42)

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42

Fi gura 41 – Plant a bai xa pri meir o pavi ment o.

Font e: Ar chdail y. Acesso e m Nov. 2017.

Fi gur a 42 – Pl ant a bai xa segundo pavi ment o.

(44)

43

O t erraço exi st ent e nest e pavi ment o foi cobert o por u ma estrut ura t ensi onada, que le mbra “t endas náuticas” e abri gará uma cafet eria, áreas de est ar e espaço para perfor man-ces. ( FI G 43)

Fi gura 43 – Plant a bai xa pri meir o pavi ment o.

Font e: Ar chdail y. Acesso e m Nov. 2017.

For a m i mpl ant ados mobiliári os especi ai s co mo mesas para defi ci ent es vi suai s e mesas er gonô mi cas para defi ci ent es físi cos. Para at ender às nor mas de acessi bili dade os pi sos i nst al ados são t át eis, corri mão co m duas altur as, i nscri ções e m Br aile al é m de ra mpas de acesso e sol eiras adequadas.

Os t erraços do pavi ment o superi or volt ados para as fachadas l est e e oest e, de mai or i nsol ação, fora m cobert os por pér gul as fabri cadas co m l a mi nados de eucali pt o de refl orta ment o e poli car bonat o, garanti ndo u m espaço agr adável para perf or mances e área de es-tar. ( FI G 44).

(45)

44

Font e: Ar chdaily. Acesso e m Nov. 2017.

As de mai s fachadas são co mpost as por pl acas de concret o pré- mol dadas co m aca-ba ment o t ext uri zado colori do. Mai s que u ma bi bli ot eca bonit a e diferent e, a nova i nstit ui-ção t e m a missão de ser a central das 961 bi bli ot ecas públi cas paulist as – espal hadas e m 602 dos 645 muni cí pi os do Estado. ( Cit ação do j or nal Est ado de São Paul o).

4. 2. 1. Pont os de Ref erenci a

Essa referênci a contri buiu para a or gani zação dos espaços, poi s são a mpl os e co m u ma cert a fl exi bili dade, onde serão e mpr egados esses conceit os nas áreas de acer vo, i nfan-t o-j uvenil e adulnfan-t os da bibli onfan-t eca pr opor ci onando mai or i nnfan-t egração vi sual por nfan-t odo o pavi-me nt o e per miti ndo u ma sensação de a mplit ude. Assi m co mo mobili ário será co m t ons col ori dos e seri grafi as l údi cas serão pr opost as nos vi dr os para dar mai s i nti mi dade a que m lê ou pesqui sa. Para at ender às nor mas de acessi bili dade os pi sos serão tát ei s, corri mão co m duas alt uras, i nscrições e m Br ail e al é m de ra mpas de acesso e soleiras adequadas. ( FI G. 45)

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45

Font e: Ar chdail y. Acesso e m Nov. 2017.

4. 3. Bi bli oteca Cent ral de Seattl e

Fi cha Técni ca

a) Ar quit et os: OLA, LMN b) Locali zação: Seattl e, EUA c) Ár ea: 34. 000 m²

d) Pr oj et o: 1999 e) Pavi ment os: 11 f) Al t ura: 56 met r os

g) Abert o ao públi co e m: 23 de mai o de 2004 h) Capaci dade de acer vo: 1,45 mil hões

A Bi bli ot eca Central de Seattl e ( FI G. 46) redefine a bi bli ot eca co mo u ma i nstit ui-ção j á não excl usi va ment e dedi cada aos li vr os, mas co mo u m ar mazena ment o de i nf or

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ma-46

ções, onde t odas as formas pot ent es de mí di a, nova e anti ga, são apresent adas de f or ma i gual e l egí vel.

Fi gura 46 – Fachada.

Font e: htt ps:// www. archdail y. co m. br/ br/ 624269/ bi bli ot eca-central-de-seattle-o ma- mai s-l mn. Acesseca-central-de-seattle-o e m Neca-central-de-seattle-ov. 2017.

Est e é, se m dúvi das, um dos pr oj et os mai s i nspiradores que conheço. E não é apenas pel a pel e ou pel a estrut ura. São as novas rel ações do pr ogra ma, que faze m dest a mai s que u ma simpl es bi bli ot eca, mas u m espaço públi co apri mor a-do e m t or no a-do conheci ment o. ( OLA, LMN)

Em u ma época onde as i nf or mações pode m ser acessadas e m qual quer lugar, é a si mult anei dade de t odas as mí di as e, mai s i mportant e, a curadori a do seu cont eúdo que vai fazer da bi bli ot eca u m espaço vit al.

A fl exi bili dade e m bi bli otecas cont e mpor âneas é concebi da co m a cri ação de pi sos genéri cos e m que quase t odas as ati vi dades possam acont ecer. Uma fl exi bili dade adapt á-vel é possí á-vel dentr o de cada espaço, mas se m prejudi car os outros a mbi ent es. ( FI G 47)

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47

Font e: htt ps://www. archdail y. co m. br/ br/ 624269/ bi bli ot eca-central-de-seattle- o ma-mai s-l mn. Acesso e m Nov. 2017.

Cada pl at af or ma do edifíci o é pr oj et ada para u m úni co pr opósit o, o seu ta manho, fl exi bili dade, circul ação, mat eri ais e sua estrut ura. ( FI G 48)

Fi gura 48 – Fachada.

Font e:htt ps:// www. archdail y. com. br/ br/ 624269/ bi bli ot eca-central-dseattl e-o ma- mai s-l mn. Acesse-o e m Ne-ov. 2017.

Os espaços entre a as pl atafor mas funci onai s são onde os bi bli ot ecári os i nfor ma m e esti mul a m, onde a i nt erface entre as diferent es plat af or mas é or gani zado - espaços par a o trabal ho, i nt eração e atrações. ( FI G 49).

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48

Font e: Ar chdail y. Acesso e m Nov. 2017.

O edifí ci o possui onze andares (56 m de alt ura), sendo de vi dr o e aço el e proporci o-na u ma aparênci a úni ca e not ável, consi sti ndo de di versas pl at af or mas que parece m est ar fl ut uando. Em t odo seu int eri or el e possui cores cha mati vas, a escada rol ant e é e m t o m de a mar el o neon ( FI G 50). A área para as cri anças é repl et a de cores e mobiliári os de diferen-tes for mas, uma al a destinada a escadas é i nt eira ver mel ha, o t et o as paredes e o chão.

Fi gura 50 – Ár ea de consult a.

Font e: Ar chdail y. Acesso e m Nov. 2017.

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49

As i nfl uênci as dest a Bi bli ot eca sobre o edifi co a ser construí do são muitas, co mo di nâ mi ca que possui entre os ní vei s e suas pl at af or mas fl ut uant es, o uso de vi dr o, al é m do aço e concret o na fachada e estrut ura ( FI G. 51).

Fi gur a 51 – Fachada. Font e: Ar chdail y. Acesso e m Nov. 2017.

(51)

50

O pr oj et o que será i mpl ant ado na Av. Ri o Br anco na ci dade de Var gi nha e te m co-mo fi nali dade pr opor um espaço funci onal, que possa agregar conheci ment o, cult ura e t ec-nol ogi a para a popul ação de t odas as fai xas et árias, co mpost o por a mbi ent es co m capaci-dade para suport ar sua função, il umi nação nat ural, acessi bili capaci-dade e pai sagi smo.

5. 1. Progra ma de necessi dades

Tabel a 1 – Pr ogr a ma de necessi dades para Bi bli ot eca Muni ci pal Var gi nha – 2017

Ambi ent e Área ( m2)

Acer vo geral e especi al de li vr os e peri ódi cos 340. 00

Ár ea de l eit ura i ndi vi dual 51. 82

Sal as de est udo e m gr upo 83. 25

De posit o 62. 30

Bi bli ot eca i nfant o j uvenil 110. 68

Guar da vol u mes 28. 80

Recepção 210. 83

Ci rcul ação 55. 20

Exposi ção t e mpor ári as 40. 80

Sal as de multi mí di a 174. 19

Audit óri o 172. 72

Ad mi ni stração 47. 17

Secret ari a 47. 17

Sanit ári os 140. 78

Sal a de funci onári os 24. 74

(52)

51

5. 2. Conceit o

A partir dos est udos l evant ados e da hi st óri a da bibli ot eca, obser vase que por mui -t o -t e mpo esse equi pa men-t o carac-t eri zou-se pel o acú mul o de u m acer vo i mpr esso, pel o at endi ment o de u m público de fai xa et ári a mai s elevada e por a mbi ent es de leit ura sóbri os. At ual ment e sua função est á modi fi cada, mai s di nâ mi ca, co m acer vos de vári os for mat os; co m usuári os i ndi vi duai s ou e m gr upos, de vári as fai xas et ári as.

Par a at ender as expect ativas dos novos usuári os e de sua nova for ma de buscar a i n-for mação, a funci onali dade será o conceit o que paut ará o desenvol vi ment o do pr oj et o de edifi cação da Bi bli ot eca Públi ca de Var gi nha.

Est e conceit o contri buirá na or gani zação e na fl exi bili zação dos espaços, de modo a at ender especifi cações funci onai s adequadas às const ant es mudanças decorrent es de fat ores co mo novas t ecnol ogi as, novos modos de gerencia ment o e event uai s difi cul dades e m pr e-ver as e-ver dadeiras necessi dades do usuári o.

5. 3. Parti do

As t écni cas que serão utilizadas para execut ar o conceit o do pr oj et o serão: espaços a mpl os, grandes vãos, janel as e port a de vi dr o possi bilitando a entrada de l uz nat ural, áreas ver des, acessi bili dade, visi bili dade do edifí ci o para a Av. Ri o Br anco e a mpl a cal çada cri-ando um ti po de “praci nha”.

Fi gura 67 – Cr oqui parti do.

(53)

52

Fi gur a 68 – Cr oqui parti do.

Font e: A aut ora.

5. 4. Set ori zação

Fi gur a 69 – Set ori zação Subsol o.

(54)

53

Fi gur a 70 – Set ori zação 1° Pavi ment o.

Font e: A aut ora. Fi gur a 71 – Set ori zação Térreo.

Font e: A aut ora. Fi gur a 72 – Set ori zação cort e B- B

Font e: A aut ora.

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54

Fi gur a 73 – Set ori zação cort e A- A.

Font e: A aut ora.

5. 5. Est udo Vol u mét ri co ( plano de massas croqui ) Fi gura 74 – Vist a Av. Ri o Br anco.

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55

Fi gur a 75 – Vist a Fr ont al/ Leste.

Font e: A aut ora.

Fi gur a 76 – Cr oqui vi st a frontal/l est e.

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6. NOR MAS

6. 1. Pl ano Di ret or de Desenvol vi me nt o do Muni cí pio de Vargi nha

O pl ano de Var gi nha defende pri ncí pi os de desenvol vi ment o sust ent ável, ali ados a parti ci pação popul ar, pr oteção a mbi ent a e i ncl usão t ecnol ógi ca. As vi as públi cas deve m ser il umi nadas, transport e coleti vo de quali dade, pri vilegi ando os pedestres e o sist e ma vi ári o deve ser i nt egrado co mo for ma de se pr o mover a arti cul ação ur bana.

6. 2. LEI N° 3. 1. 8. 1 – Us o e ocupação do sol o de Vargi nha

A l ei defi ne os ti pos de uso de construção na ci dade de Var gi nha, sendo nesse pr o-jet o E2, referent e a espaço desti nado predo mi nant e ment e ao uso i nstit uci onal de grande port e.

6. 3. Acessi bili dade – NBR 9050

Est a nor ma est abel ece critéri os de acessi bili dade e m pr oj et os de edifi cações t endo co mo obj eti vo pr opor cionar utili zação de maneira aut ôno ma, i ndependent e e segur a do a mbi ent e, mobili ári o, edifi cações, e quai squer outr os el e ment os, i ndependent e de i dade, est at ura ou li mit ação de mobili dade ou percepção.

(58)

57

REFERÊNCI AS

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