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Noções de geometria prática, 39ª Edição, 1942

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(2)
(3)

NOÇÔES

D E

GEOMETEIA PRÂTICA

"h

v t . „ . - a D O

•t

OKMAT

d i g i t a u z a d o

(4)

O l a v o F R E I R E

NOÇÔES

D E

Geometria Prâtica

39 • Ediçâo inteiram'.'nte rofiindida e adaptada

au Uôu das escolas profisslonais c técoicas

L I V R A R I A F R A N C I S C O A LV E S 166. RUA DO OUVIDOR, 166 - Rio DE JANEIRO

S . P A U L O B E L O H O R I Z O N T E

Rua Rio de Janeiro, 655

2 0 2 . R u a L i b e r o B a d a r ô

(5)

î

I

f

Ao dilefo Mestre e Amigo

Dr. J. J. de MENFJSES VTEIRA,

em testemunho de gmtiââo

0, D. 0. 0 O l a v o

Outuhro — 1894

O L A V O ,

Tell livrinho — Primciras noçôes de Geometria — é um bom iiistruinenlo de cnsino c uiua prova da

con-Quista Que vûo fazeiulo enlre nos os sâos principios pe*

d a g u g i c o s .

Consegiiisle Jibcrtar-le dos velhos moldes quanto ao mélodo, aos exemplos, ao estilo e ao scsiro de arranjar compêndios por empreitada c ù la minute: accita meus

s i n e c r o s p a r a b e n s !

Sinto, enlrelanlo, que tivesses em um ponto tran-sigido corn a rotina (1), preferindo problema^ abstratos as questôes prâticas, cuja resoluçâo se oferece todos os .

d i a s n a v i d a s o c i a l .

Rcceaste por venlura os sarcasmos de que foi vi-iima o excelentc M. Desargues, o conciencioso propa-gandista da geometria aplicada âs artes!.

Que te iinportaria senielhanle afronta?

Aos teus consores responderias com as textuais

pa-l a v r a s d o i pa-l u s t r e C pa-l a i r a u t e m 1 7 4 1 :

"Qu'Euclide se donne la peine de démontrer que les

cercles qui se coupent n'ont pas le nicMiie centre, qu'un

triangle renfermé dans un autre a la somme de ses côtés

plus petite que celle des côtes de cet autre, on ne sera

pas surpris.

(1) Nao translpl cm alsoluto porque pretendo pubUcar

série de proVîemas de cardter essenciahnente prdtico.

(6)

La géométrie avait à convaincre des sophistes obs

tinés qui se faisaient gloire de se refuser aux vérités les

plus évidentes. Il fallait donc alors que la géométrie

eût, comme la logique, des raisonnements pour fermer

la bouche à la chicane. Mais les choses ont changé de

face. Tout raisonnement qui tombe sur ce que le bon

sens seul décide d'avance est aujourd'hui en pure perle

et nest propre qu'à obscur.cir la vérité et dégoûter les

l e c t e u r s . "

E na vcrdade, meu amigo, la fjcométrie du bon sens,

a geometria realmente descritiva e inluitiva é a ûnica que

eve ter o direito de entrada nas escolas primàrias.

ste é 0 parecer do teu velho meslre e aniigo

dedi-c a d o . M e n e s e s V i e i r a .

N. C.— 26 Outubro 1894.

N O C O E S

D E

g e o m e t r i a p r â t i c a

C A P l T U L O I

Corpo. — Volume. — Superficie. — Area.

Linha. — Ponte. — Circunferência.

C O R P O

Todo corpo ocupa uma certa porçâo do espaço.

É essa porcâo do espaço ocupada pelos corpos que

intéressa à Geometria, nâo imporlando

absoluta-iiiente a substância de que sâo formados, a cor,

peso, temperatura, etc. A Geometria sô se preocupa

com a forma, o tamanho e a posiçâo do corpo..

V O L U M E

A quantidade de espaço ocupada por um corpo

é o seu volume.

(7)

c

tocm enlielanlo, o .„esnu, volume,

l e t - f o i n i n s m i i i l o t l i v e i s a s

lima suhsf-*.If^- ^ niesina (luantidade dc

ex.) not Wdracciro, por

difeventes. eorpos com as formas mais

SUPERFICIE

separandô-o do'^Mmcn <= '1"^ o limita,

c o r p o . ' I c c h a m a d a s u p e r fi c i e d o

•ivro? por'°ex')^T'!r'' tlt'alqucr (m"

locamos; quandn n t ^"P^fficie dèssc coi-po que

na sua superficie auo''^"^"", Parede, é

<1^ Papel finissimrfnf^ '' °

P'^P'"'-8'nai) dà idéia aproxîm l"''

D'^^emos aproximada porn^ superficie,

tem espessura, ao nasso superficie uâo

mais fina que seja tem T ^ P^iPil' P°''

Chama-se ârea à "R"'® alguma espessura.

A s s u p e r fi c i e s H s u p e r fi c i e ,

«u curvas. corpos podem ser planas

^ — 0 cubo c um

'"■-o

Fig. 3 — Uma plaina

As superficies muilo bem alisadas de uma

pranchela, da làbua (le uma mesa, de um espelho

comum, sâo planas.

( ) m a r c e n e i r o e m p r c g a o

inslrimienU) chaniado plaina

(fig. 3) para obter uma super

ficie plana.

As superficies do ovo, de

uma laranja, de uma bola,

Pode.nos supor mua superficie plana

prolon-mda ouanlo queiramos em lodas as diieçoes,

Serft-îie ÏlaÙa assin, estendida cbama-se um

Flaura plana - Quando todos os pontes de

uma fisura perlcncem ao mesmo piano, diz-se que

cla c uma figura plana.

L I N H A

Um fio muito fino, uin Iraço a lapis sôbre

uma folha de papel, dâo-nos a i.nagem

mada, do que se cbama Unha. D.zemos

aproxi-inada, porc[ue, por inelbor que os taçamos, haxeia

sempre ueles uma espessura ou uma largura e a

linba considerada geometricamente nao tem

es-uessura neiu largura, mas sù comprinieuto

Entre-tanlo para representarmos a Unha, dcslocamos

sobre' uma superficie uma ponta, seja de lapis,

giz, aço, carvâo, elc.

.• A linha pode lambcm ser considerada como o

(8)

— 1 0 —

Hnh'as'onp'^ro^^i'r'''°'i <'£ mn cubo s3o

ficies planas/" '"'ersecçSo de dims

super-P O N Ï O

O ponto poniotnco nâo tern tlimcnsôes, isto

^

n p n ? ^ °

l a r q n r a

) n m e i i l r c l a n t o r e p r e s e i i

-PonH "i cieixado pela

^onla do lapis, da pena ou do giz

presenlT ■ Tamhciu re

de dois " Poiïto pela intersecçâo

de dois pecpienos traços.

assim, Por^^^xeinp^^^^ "ma lelra;

( f » g - 4 ) . ■ A , p o n l o B , p o n t o P,

LIXHA reta

L i n h a r e t a a

B — C o m o s e r c p r c s c n t a um ponto. ^ ' S . 5 - fio be "tieado di idéia de uma Hnh^ reta . j r }li' ' . \ — 1 1 —

eslicado dâ-nos idéia aproximada. Em vez de

iinha reta, diz-se lanibém, abreviadamente, uina

r e t a .

piç. 6 — Uma rcgua.

0 insiriiuicnU) iisado para auxiliar o traçaf o

das retas cliaina-sc régua (fig. 0).

O carpinleiro e o iiiulor servem-se algunias

vezes, para Iraçar iinia rcla, de um cordel coberlo

Ftg. 7

de giz, fixando-o iicni eslicado pelas exireniidades»

levaiilando-o depuis pclo nieio e largando-o (le

re-p c i U e

( f i g .

7 ) .

.

,

.

Antes de usar uiiia régua, devemos

si ela luio teni defeito. Para islo, colocanio-la soUi

" pnpel e Iracanios uuia liuba apoiando ^

do lapis contra a aresta da régna; depuis,

d regua, fazendo-a girar em lorno do traço fe to

e riscamos novaincnte: o segundo traço deve cou

<^'dir corn o primeiro.

— 1 a n 1 ^ 1 1 v / «

Proppiedade caracteristica da linha reta

dois pontos dados pode-se fazer passar um

i^nharela e sô uma.

D e

- C . o u L l U i a . , .

De acordo com esta propriedade, design^

(9)

— 1 2 —

dois qnaisquer de sens pontes. Assim, ciuando

di-zemos a reta AB — eslamos designando a reta

umca que passa pelos pontes A qB (fig. 8).

F>8. 8 — a retn AÙ

Oa propnedade caracleristica da reta se

de-(luz, amda, que duas vêlas dislintas nâo podem

ponlo column ou, o que é o

um ponto^^*^ podem corlar cm

distftnda mie'(lois ®'"'

^aue (lois quaisquer de sens pô'nlos.

P o s i ç ô e s d a r e t a \ i * i i o

direcàn fn,« — ^ Imha reta, segundo a

horizontal

® <1O''ao

de iim lorHo'l""'"° '^"'"Pde-se geralniente

ael.a suspend,? do quai se

O f m " c o r p o p e s a d o .

para vetifîcal""''' ^ pelos petlrelros

rede. " ^«^'t.calidade de uma

pa-quaiuIoTlaue'!'",.®'". l'osiçào horizontal

àguas Uanquiia;'"''?'^" dus

colocar "ôLiri, se conseguinnos

. f°ro e se t!/ >^"Peificie d'àgua u.n los-

fvrJ: posiçSo holizolUar "card em

— 1 3

-O iustrumenlo

ilovilonfrar-uma reta ou unui supeiiicie

m a - s e n i v e l ( fi g .

Fig. 10 —

A reta (pie nâo cstiver

non. horizontal, esta em pos.çao l uI

A reta é lllmitada — Um pon o

sobre uma reta AB pode percoiie ' 7)^ Assiiu

lidos: de A para B ou de B -g pode

deslo-é que, para traçar ,.0 a csquerda ou

car-se s(>bre o papel da dircilt 1 ^ gatâo que

da csqucrda para à direila. .0 ? .ipfjnidaïuente

uma reta pode ser prolongat a ^ ^

nos dois se-iilidos. Diz-sc, por isso, q

m i l a c h i .

^

^ M a v q u e i u o s

Semi-reta e segmente de re ® q. fica

sblirc uma reta indefinida um 1'" quais sô

dividida em duas porçôes, ijcado pel^

pode ser prolongada no sentum porçâo esta

correspondenle; no outro sentuto,

l i m i l a d a i i c l o p o n t o O . n a l é m d o

vidida em duas .st'/n/-re/«A'.' o pou

0

Fi«. H - O ponto O divide reta em duas se-m-retas

î-reta, clmnia-se

quai ,nâo se pode prolongar a sem

(10)

(fig-li s 3 O ~ O i c ^ ® w 3 3 2 C S o r

-PSp

3

"-:

3

î?

o

p

|

3

§

S

=

g

'P

|g

||

^O.j>riÇ'02x° g f ^ S S -T ^

3f

f3r^^2|E

% p c-S^ Q o ' ■ Ï • ? 3 . X " A M S . ç O M — 0 * 3 2 . P â - i r P '® P 3 J e p ^ 3 3 - s , ® P p p 5 ô sr_ i? ® 3 C . o 2 . =: o »

||p

g

o 5 5 * • • " C " 3 M J? O c r* 2 O ® O P < s • ® • " 3 S ^ 2 L ® 2 3 -3

5|2|

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|P

§

§5 SI2r 5"3 p .. «'23 2 ■3 c- 2 y -3 " P d ^ E » 3 P 3 . r 3 = : P -• !? ? 3 ' d n - « • O 3 M lO £ C ^ « O 3 3 _2 P3 P3 P p 2 ® < 5 r M o r e p C i C O O • x ~ n- P • -P ^ P ^ ® C ur . P»3 o C w b ® » re ® to S CP <P CA fD C-CQ ff 3 2 cs o n- o CP •s n p (T -o 7Î o iu cc Ï» ^• e ^ 3 c £ S. g A • . - C fl « ;> ifc» 5£ 3 o Co ^ S-H o s ^ s m o O P 3 5 p o V } 3 3 » 5 i ^5 M o Q (t 3 o V) u> o. Cfp » £ 5 S* s e 3 2 a o

î

2

r > c > o « ' ^ rt ) p != i- o 5 E T £ . « 2 '5 ^ c : -J r -O o fD> Cl O 75 O CfP 5 rt> P p a « j ; -ïi 3 S" a > ■ ^ ^ o r - r a 7 5 ^ Q — f5 o.. f6 a — -j c P6 M Ë. ^ o -tj w OQ 75 • C ' ce » 7* Cl ^ 7 5 ^ 0 5 ÎT ▶ -"

§

-2

i

S " g 75 2 o * S = ? B. s. 5 o 75 3 O M 75 Q CL S k s s . 3 g to o r> I- 3 a n * 3 ^ vr . O to 53 tu ta CD O r: a. « ï o >-/ ff c ( f CD aa 3B»! s: vw , P 3 S . , 3" X c p O 3 " X X C C D c 3 Ï P n CD 3 O X fi s ^ 3 C D O es' T " ~ (to 5 X £ (a i to ^ P a. p X P 1 X CD o r r CD 1— X f a •«> BB BB to to —. X X C 2 * s CD 2 " " p X aa 3Bi) c _ X ^ CD ■A 2 c; ? » c C CD c- CD ■ 3 " 3 to o — C 2 IC O Z. o o C l 'X.

ïî

X f î > o z ^ to -* p :u o f t i ^ w . ■ c £ ft -te o ■fi Cl o ^ 3 3 r t ) CD ^ ÎS n CD M CD 75 3 ë'o „ a 7 C D

S

S

to to-^ fi ) to S rv* X 2 e ra 7; f& C - Ë C C o g 3 ^ O '-' P - — « P -J B . O % p: 3 n o O "-® P s

P::zzzi—ï—?

et 3 p n O a , !fi o

(11)

. — 1 6 —

/

No descnho geomélrico empreganios o

duplo-decimetro para niedir os segmentes retilineos. LInha quebpada ou poligonal — Linlia qnebrada oil poligonal é a figura formada por viirios

seg-mentos de reta. consecutivos mas nao co-lincares.

Cada segmciilo é um lado da linha poligonal

(fig. 15),

F'S. 15 — Linha poligonal

L I N H A C U R VA

Linha cupva _ A linha que nâo é reta nem

quebrada, isto é, nem reta nem formada de

por-çoes de reta, é curva (fig. 16).

Fig. 16 — Linhas curvaj

Fig. 17 — Linha n\ista

A linha composta de porçôes de retas e de

curvas chama-se mista (fig. 17).

Il

— 1 7 —

i? rurva plana, fechada,

Circunferência — bac --^^1 distància de

que tem todos os sens pontes ^ centra. 0

um ponlo do niesmo piano i j nualqucr

pon-scgnienlo de rela que Hga o ccn fig. 18

lo da circunferência é lun iciio.

O A é i i i n r a i o .

^ A B i

Fig. 18 — 0/1 c um raio circunferência.

« l e c i r c u n f e r ê n c i a ^ - k l O S d a

O segmento de rcla qiu^ 1'»^ ^

circunferência c passa . ,,,,.1 a dois raios

0 diâmeiro ê, por dcfiniçao,

( f i g -

-

f n r ê n c i a

/ . i r r l i n f e i c n c , . . _ , _ » r O S .

u m a

v i i c u i i i c r e n c i a c a o o i o

0 diâmeiro ê, por dcfiniçao,

( f i g - f ( l ) - . f p r ê n c i a u m a

K v i d e n l e i n e n t e u m a d e d i à m e t r u s

-infinidade de raios e uma mfiu « compreendma

A porçâo de circunfevenci^^^.^^^^ferênca.

dois ponlos chama-sc «rto

A

e n t r e

Fig. 20-co.uP"so^ de arcos

0 Iraçado de circimferências ^

(12)

— 1 8 —

Para islo, abrimos o coinpasso de modo que a

dis-lancia entre a ponta sêca e a do lapis (ou

lira-linhas) preso à outra haste seja igiial ao raio da

circunferência que se quer Iraçar; cm seguida, fi

xâmes a ponta sêca no centre

e s c o l h i d o e f a z e n i o s a o u t r a

ponta girar em lorno daquela.

Quando a ponta môvel voltar

ao ponlo de parlida estarà

compléta a circunferência

(fig. 21) .

Ao alo de fixar a ponta sêca do coinpasso eni

deter-minado ponto chama-se

fo.-z e r c e n l r o .

Em um tcrreno piano,

fi-xamos lima estaca na quai

Fig. 21 — Como se traça

uma circiinfercncia com o

c o m p a s s o .

Fie- 22 — Circunferência traçada por um jardtneiro

prendeinos, por uma das extremidades, um cor-del, e na outra extremidade é colocada uma

pon-t e i r a o u u m a v a r a .

i

1 9

-hem eslicatl^

A estaca ocupa o cenlro, o c

circunfe-é o raio e a ponteira ou a vaia traça

rència (fig. 22) .

Ql'KSTlONAltlO

Conio n r.eonictriîi consuleia os c P

Que ê voluinc?

Q u e é s u p e r f i c i e ' ? s u p e r f i c i e ?

Como se cliamu a medula i ^

Como podem scr as supeifie>e. .

Quando se diz que uma

Como se représenta um ^da liulai reta.

Quai a propriedade caiatteris |,erfeda.

Como se pode verificar se uuu

Que c semi-reta'? e seMmenlo ^

Como se désigna uma h"ha ocupar?

Quais as posiçôes que uma rt

Que é fio a priinw? para que^se

Que é nivel e para que sei\e. ^ segnientos c®

Que sâo segnientos consecutn ^

- l i n e a r e s ?

.

„ h - e

d o i s

Que se entende por dù-finr.n en {„i oW.Ju.

Quai a unidade de comprnnen o

nome tem?

Que é linha quebrnda e que

■ Que é uma linha curva? nferència?

■ Como se pode définir a ciicu

1 . 2 . 3 . 4 . ô . G. 7 . 8 . 9 . 1 0 . 1 1 . 1 2 . 1 3 . 1 4 . 1 5 . 1 6 . 1 7 . 18. 1 9 2 0

(13)

CAPlTULO n

Angulo — Classificaçâo dos ângulos — Soma

e angulos Ângulos complementares e

sunlementares.

Designa-se uni an

gulo por Ires lelras

co-locadas, uma no vérlice e

uma sobre cada fado, ou

smiplesmcnte por uma

le-n'a colocada no vérlice,

quando, na figura a que

pertencer, nào liouver

ou-ti'o angulo com o niesino

v e r t i c e .

o u

ou. ainda, A dVB. ,endo o cuidad„'dë^^sle''u^

Fig. 23 — Angulo AVB.

— 2 1 —

A grandcza dc uin

u i e n t c d o n i a i o r o n n i e n o r ^ 0 1 0 n a d a

lados. O eonipriniento dos lados de um angulo nacia

influe cm sua grandeza.

Compapaçâo de dois ângulos outro

fa-< U ) i s â n g u l o s , l a d o s , ' o ' q u c

zeudo coincitiir os vertices c • niilros lados

ê somprc possivel. Feito isto, se os louais,

lanibéni coincidircnv dois angu - Ucsiguais

caso contrario, os dois oor

exem-c o que exem-conléni o oulro exem-c p 'A'V'B' sâo

plo, lia figura 21 os ângulos Al

Fig. 24 — Ângulos iguais.

C* D'F'F' sâo

de-Iguais; 11a fîg. 25 os ângulos DEF e

s i g n a i s e " D E F é o m a i o r . ^

Angulos adjacentes — Dois ûugul^s^

(14)

2 2

mum chamam-se adjacentes. Xa fig. 26 os angulos BAG e CAD sào adjacentes, pois Icm o mesmo

ver-Fig. 26 — Angulos a djacentcs

( A B C c C A D )

Fig. 27 — Angultis opostos pelo

vér-tice (BAC c DAE\ou BAD c CAE)

lice e um lado coinmu, AC, que os sépara. Os

lados AB e AD cliamam-se exteviores.

Angulos opostos pelo vértice — Dois àngulos

sào opostos pelo' vcrtice quando os iados de uni sâo os prolongamenlos dos lados do outre. Os an

gulos BAC e DAE da figura 27 sâo opostos pelo

v é r t i c e .

Os angulos opostos pelo vértice sào iguais.

Soma de ângulos — A soma de dois angulos

é outro àngulo que se obténi do seguinlc modo:

constroi-se um dèles adjacente ao outro e o ânguIo

forniado pelos Iados exteriores sera a soma dos dois ângulos dados. Se a êsses dois quisermos

so-niar um tercciro, bastaria construir este adjacente

il sonia dos dois pi'imciros; e assini sucessivanieute,

T

— 2 3

-o âiifîul-o f-orniad-o pel-os lad-os exlen-ores

soma total (figs. 28 e 29).

F

Figs. 28 e 29 — o àngulo DEF é a s®*"® d 0 5

fïuando diias retas

Classificaçâo dos ângulos ^ ângulos, que,

se encontrani, elas formani ^1"'* ^ ou opostos

considcrudos dois a dois, ângulos BAC

pelo vértice. Assim, na figiua - » ângulos BA

e DAE sâo opostos pelo vertice,

e CAE sâo adjacentes

B

D

Fig. 30 — Rctas per»

p e n d i c u l a r e s . d o ; b ) '

p e n a i c u l a r e s .

,tre si ângulos

Quando duas retas formam

adjacentes iguais, elas se dizem P

(15)

- 2 - 1 —

(fig. 30) e cada um dos ângiilos é um ângulo peto. Os àngulos relos sâo todos iguais.

O ângulo menor do que o veto se chaîna agudo e o ângulo maior do que o reto se chama obtuso

(fig. 31).

Podemos classificar, portanlo, os ângulos, quanto à sua grandeza, em retos, agudos e obtusos. Ângulos complementares e suplementares — Dois ângulos que soinados dâo um ângulo reto se

dizem complementares : nesse caso, uni é o

com-plemenio do outro. Os ângulos A e 13 sâo

coinple-A B S

Fig- 32 — Os ângulos A e D sâo complementares.

nienlares, porque a soma deles, S, é um ângulo

reto (fig. 32).

Dois ângulos adjacentes, cujos lados exteriores

sejam perpendiculares, sâo complementai-es.

Quaiido a soma de dois ângulos é igual a dois

ângulos relos, êles se dizem suplementares; neste

caso, uni é o siiplemento do outro. Assim, na

fig. 33, A e B sâo ângulos suplementares, porque

a sua soma. S, c igual a dois retos.

Dois ângulos adjacentes, cujos lados exterio res estâo ein linha reta, sâo evidentemente

suple— 2 5

-mentares. Tais «âo os ângulos^ adjac^

ABD cujos lados BC

(fig. 34).

Pig. 33

^ O . 3 4 _ _ O s â n g u l o s

" - o .

Que a sua soma, S, c >gu.«» "

soiiia (ios

S e m a d e â n g u l o s d e u m

ângulos consecutivos ^ela é igual a dois

ponto do mesino lado de

ângulos retos.

(fig-F»g. 35 — Ângulos consecutivos

do mesmo lado de uran reta.

,fi - Ângulus consecutivos

cl tornn de um P-to.

.iiiivos formados em

A soma dos ângulos consec ^ igual a

q^a-tonio de um ponto sobre um p

(16)

- 2 ( i —

Bissetriz de uni àngulo é a senii-reta que, par-tindo do vértice, divide o âiigulo ao meio (fig.'37).

A propriedade da bisselriz de um ùngulo é que

F i g . 3 7 — A n g u l o c s u a i b i s s e t r i z Fig. 38 — Os pontes d.*ï bissetriz

(listnm igualmi-nte dos lados do .nngulo.

todos OS sens ponlos distam igiicdmenle dos lados

do ùngulo. Na (fig. 38) por exeniplo, PQ = PR,

P'S = P'2\ e assliii por diante.

q u e s t i o n A r i o

1 . Q u e é â n g u l o ?

2 . C o m o s e d é s i g n a u m a n g u l o ? 3 . C o m o s e c o m p a r a m d o i s â n g u l o s ?

4. Que sâo Angulos adjacentes?

5 . Q u e s â o â n g u l o s o p o s l o s p e l o v é r t i c e ? G . C o m o s e s o m a m d o i s o u m a i s A n g u l o s ?

7. Que sâo retas perpendlculares?

8 . C o m o s e c l a s s i fl c a m o s A n g u l o s ?

9 . Q u e s â o A n g u l o s c o m p l e n i e n t a r e s ? " 10.- Que sâo ângulos suplementares?

11. A que é igual a soma dos Angulos consecutivos

f o r m a d o s e m t o r n o d e u n i p o n l o d o m e s m o l a d o

d e u m a r e t a ?

12. A que é igual a soma dos Angulos consecutivos formados sobre um piano em torno de um ponto? 13. Que é bissetriz de um Angulo? •

14. Quai a propriedade da bissetriz?

>

— 2 7 —

PRObLEMAS

. Probloma 1. — Conslruir nm àngulo igual a ouiro

à n g u l o d u d o .

Seja C.\n o Angulo dado (fig. 39). Com um raio

qualquer c do vértice .1, como ccntro, dcscrcvamos o arco de circunfercncia de circule EF comprecndido

. C

pelos lados ilo Angulo. Tracemos uma semi-rcta (fig 40)

1 / A m e c a m n ^ ' ' ' " ' ' t r a c e m o s o a r c o

'"o'J en^^ distància EF c aplique-

mo-Ia em ,UA: acharenios o ponto .V que, ligado a G

r e s o l v e r a o p r o b l e m a . i i f c « i o o a u ,

divMido^em^f!^' " bissetriz de um àngulo on

aiviai lo em diias partes igiiais.

Do ponto A, com um raio qual

quer, dcscrcvamos o arco MX. Dos

pontes M e X, como ceutros (fig. 41),

(17)

— 2 8 —

(iescrevamos arcos de mesmo raio que sc corteni; o ponto

do intersecçâo, G, ligado ao vértice do angulo, isto c, ao ponto A, nos darâ a bissetriz pcdida.

Problema 3. — Diuidir itm àiitjulo em Qiialro, oito, dezesseis, trinla e dims paries igiiais.

Para resolver este problema, tircnios a bissetriz do angulo (fig. 42), depois dividamos cada inelade do an gulo cm dua.s partes iguais e prossigamos nesta operaçâo

a t é o b t e r a d i v i s a o d e s e j a d a .

Problema 4. — Dividir uni ùngnlo relo em très p a r t e s i g u a i s . >

D o v é r t i c e A ( f i g . 4 3 ) c o -mo cenlro, e com um raio qual-q u e r, d e s c r e v a m o s o a r c o M D ; d o s p o n t o s M e D , c o m o c e n -Iros, 0 com o mesmo raio,

mar-quemos os pontos JJ e G, os quais, ligados ào vérlice A, re-solverâo o problema.

P r o b l e m a 5 . — D a d o u r n â n g u l o a g u d o , c o n s l r u i r o s e n

complcmenio.

Seja DAC o ângulo agudo (fig. 44). Levantemos com

o esquadro e a régua, pelo vcrlice, uma perpendicidar

AM. 0 angulo MAD é o complcmenio do angulo DAC.

Fig. 44

P r o b l e m a 6 .

plemento.

Dado um ângulo, achar o sea

su-— 2 9 su-—

Seja MDA o angulo (fig. 45). Prolongucinos o lado DA para além do vérlice e acharemos o ângulo MDW

su-p l e n i e n t o d e M D A .

Problema 7. — Dividir um ângulo em diias partes

iguais scm auxilio do compasso. Seja V o angulo (fig. 46).

Marquemos, a partir do vérlice sobre um lado, as distânciâs IM/ e MF e reproduzamo-las no outro lado do angulo em VzY. c NF. Tracemos .ME e NF. A scmi-rcta

VP divide o ângulo V em duas paries iguais.

- c . . .

Fig. 46

A B

F i g . 4 8

Problema 8. — Conslruir um ângulo iguql à soma

d e d o i s a n g u l o s d a d o s . ^

Sejam e A? os angulos dados (fig. 47) .

Tracemos a semi-rela A. Com o mesmo raio, fazendo

® t r a c e m o s o s a r c o s E F, G H c R V

( fi g . 4 8 ) .

Rcproduzamos om liC, o ai-co EF e era CD o arco

GiJ' U angulo DAD resolve o problema.

ferença de dois angulos dados.

Sejam A e B os dois angulos dados (fig. 49).

(18)

v> 3 S *r! "J o s u ft o o 53 5S "73 re •o ft o cn' CL s a p N to) P p 3 o o (A p ft re 3 o o d O Cq —» to' en o p •a p a ft' a. re o M O . " » n B * o o V> M ▶ TJ u •o cn 3 J O i cn 5 O m • Ô o ^ n u

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CD D3 CD O 0* k—' Wv P P CO s CD Bt p H M» N

(19)

— 3 2 — — 3 3

Demonslra-se aiiida que, so de um ponlo

si-tuado fora de iinia rela, Iraçaniios iniia perpen

dicular e vdi'ias obliquas a essa rela, I) a

pcrpeu-dicuiar é mener que qualquer oI)Iiqua; II) as obli

quas que se afastam igualmente de pé da

peri)endi-cular sâo iguais; III) as obliquas que se afastam

desigualmente do pc da perpendicular sâo

dcsi-guais e a que mais se afasta c a maior.

Assim, a menor dislància do ponlo A à rela

MN c a perpendicular AB; as dislancias AR e AS

^ sâo iguais porque estas duas obliquas se afastam

igualniente (BR = BS) de B; finalmcnte, a dislàn

cia c a maior, porque esta obliqua é a que a

mais se afasla do pé da perpendicular (fig. 53)

Diz-se que AB é a distcincia do ponlo A à rela

MN. Fica entendido, portanto, que, sempre que

quisermos obter a dislància de um po^ito a uma

M

C /

F i ff . 5 4

Mediatriz de um segmente de reta — Chama-se

niedUdriz de um segmenlo de rela à perpendicular

ao meio dêsse segmenlo. Assim, a mediatriz do segmenlo AB (fig. 53) é a perpendicular a AB

ti-rada do ponlo M que divide o segmenlo ao meio.

A propriedade da mediatriz é ter lodos os sens

pantos a igiud dislància das extremidades do seg

menta. Com efeito, na fig. 53, CA == CB, DA = DB

EA = EB, etc.

Esquadros — Para o Iraçado de

perpcndicu-lares usam-se os esquadros: sâo peças com forma

de Iriângulo retângulo ('), feilas em madeira,

bçrracha, celuloide, galalile, etc. Geralmente usa-se

um par de esquadros, sendo um isosceles, isto é,

com OS ângulos agiidos iguais a 45 graus, e outre

em que os ângulos agudos medem GO'' e 30«.

c m i r 1 A \ C

/ * \

Fig. 55 -- Par dc

e s q u a d r o s . Fig. 56 — Esquadros perfeitos e esquadrosdefcituosos.

Antes de usar um esquadro deveinos nos

cer-lificar de que os sens catelos formam exatamente

um angulo relo. Para isto, aplicamos contra a régna

um dos catetos (AC, por exemplo) e com um lapis

damos um traço ao longo do oiUro cateto (AB) ;

fazendo girar o esquadro em torno do traço dado

(20)

trian-— 3 4 trian-— — 3 5 —

Fig. 57

e a j u s t a n d o b c m , n o v a m e n t e , o

catelo AC contra a régua, o

ca-t e ca-t o A B d e v e c o i n c i d i r, c o m o t r a ç o d a d o . E m c a s o c o n t r a r i o , o esquadro esta defeituoso.

Os desenhistas tambéni usain,

para traçar ângulos relos, o

ins-t r i i n i e n l o c h a m a d o T e f o r n i a d o

por duas rcguas que se ajustain

perpendicularnienle (fig. 57).

QUESTIONÂRIO 1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 0 .

Quando .se diz que duas relas .sâo perpendiculares?

Que relaçôes existem entre a perpendicular e as

obliquas à mesma reta tiradas de uin ponto?

Que é dislûnciu de um ponlo a uma reta?

Que é mediatriz de um segniento? Qual a propriedade da mediatriz? Que sâo ésquadros?

7. Como se verifica a porfeiçâo de um esquadro?

8. Que outro instrumeuto se usa no traçado de

per-p e n d i c u l a r e s ?

PROBLEMAS

■ P r o b l e m a 1 0 . n j m V / i V

duas parte, iguais on Zer pZaTtZ"'" T

veto rneio de um segLnto 7e reta

7 L'A

n pelos quais passa a rtfa "

que divide AB ao meio (medfaWs)

Observaçâo: .Vara dividir um segmente de reta em

quatre, oito, dezesseis, trinta e duas partes iguais, etc.,

bastara dividir cada metade, quarta parte, oitava par

te, etc., sucesslvamente, ao meio.

F i g . S 8 F i g . 5 9

Problema 11. _ De »m ponto sitiiado fora de wma

reta traçar uma perpendicular à mesma reta.

1.' Soliiçâo (com a régna e o esquadro): Sejam o

ponto 0 e a reta AR.

rr- coincidir a aresta da régua com a reta AR

f éi:. o cateto menor do esquadro

pela regua ate o cateto maior encontrar o ponto 0.

Tra-cemos a reta OM e tereraos resolvido o problema.

2." Soliiçâo (com a régua e o compasso) •

Façamos centro no ponto O e com um raio

evidcn-(fie. 60) descrcvamos um arco que corte essa reta cm

dois pontes E e F. dos quais, como centros e com um

raio evidentemente maior do que a metade de FF deter

niinemos o ponto G. o.qual, ligado ao ponto 0, nos dâ

(21)

1

— 3 6 —

3." Soîuçào. — Sejam o ponto A e a reta MN. Tonie-mos sôbre a reta MX (fig. 61) um ponlo qualquer D e ligucmo-lo ao ponto A. ^ 0 / ' \ / \ C / X E - y M 6 Fig. 60 B * - . , . . ^ ^ P F'8- 61 • N

Dividaraos BA ao meio e fazendo centre em C (racio de BA), com um raio CA, doscrevamos o arco APB que corta MN no ponlo P.

A reta AP é a perpendicular pedida.

Ppoblema 12. — Por um ponto tornado sôbre unia

reta, levantar uma perpendicular a esta reta.

Soluçâo (coip a régua e o compasso),

M M -■é D 0 O Fig. 62 Fig. 63

t û n c i t s ' S a i s f — ^ l u a s d i s

-— 3 7 -—

Do.s pontos D c G, como ccntros, e com um raio maior que OD ou OG, descrevanios dois arcos que de-terininem o ponto .V. A reta OM resolve o problema.

2." Soluçâo (com a régna e o esquadro) :

Façamos coincidir umu aresta da régna com a reta AB (fig. 63), apliquemos o lado inenor do mesiuo es quadro contra a r.égua. fazendo-o deslisar até que o vér-licc do ângulo reto coincida coin o ponto 0; tracemos, entâo OM, que resolve o problema.

Problema 13. — Levantar uma perpendicular pela origem de uma semi-reta on pela extremidade de um segmenta que nào podemos ou nûo queremos prolongar. 1." Soluçâo. — Seja a semi-reta BA (fig. 64) e, pela origem, B, tracemos BX obliqua a BA; num ponto qualqwer,

X . A , C , -ID E Fig. 64

C, desla obliqua façamos centro e tracemos um arco de circunferência que passe por B e corte a reta AB em um ponto E.

Liguemos o ponto £ ao ponto C, prolonguemos EC

até encontrar o arco no ponto D. A reta BD é a per

(22)

1

— 3 8 —

2° Sohtçâo. — Seja V a semi-rela dada (fig. 05). l'azendo centro na origem, com um raie qualqiier, V.V,

descrevarnos o arco MX.

A partir do ponte M, com o mesmo raio VJ/

deter-minemos o poiito B e, a partir dcslc ûltimo, o ponlo C.

Uiiamos o ponto li ao ponlo C e façamos passur pelo

melo de liC uma perpendicular (VlC), a quai é a per

pendicular pedida.

S." Soluçâo.— Seja .U a origem da semi-reta (Fig. 00).

£

M V

Fig. 65

M

F i g . 6 6

Apliquemos, de M alé N trA«

unidade qualquer (o centimp'trr. iguais a uma

cenlro em M . com ra"Ô Tm', '

unidade, descrevarnos um arco e do"""

tro e com um raio igual a cinoo

determinemos o ponto P " mesma unidade

PM a a perpendicular pedida.

P r o b l e m a 1 4 ,

u n i p o n t o e q u i d i s t a n t e d e ^ ^ ' e r m i n o r

( l e s s a r e t a . ^ s i t u a d o s f o r a

- 3 9 —

Scjam 3/ c N os pontos siluados fora da rela AB

( fi g s . 0 7 c 6 8 ) . M N ; C N F i g . 6 7 Fig. 68

Traceraos MN e façamos passar pelo meio uma per pendicular que, prolongada, dctcrminarâ na reta AB o ponto, C, pedido, porquanto MC = XC.

Ppobloma 15. — Os proprietarios de duas casas si-tuadas, nas proximidades das margens de um rio, querem fazer uma ponte que fique equidistante das duas moradas: pede-se o lugar em que deverà scr conslruida a referida

p o n t e .

P e B sâo as duas casas (fig. 09).

Tracemos PB e em seguida a sua mediatriz. Esta dé

terminera o ponto M, equidistante de P c de B, c onde

d e v c m c o n s t r u i r a p o n t e .

F i g . 6 9 Fig. 70

Problema 16. — Por dois pontos dados A c B fazer passar duas retas que encontrem uma terceira rela, MX, e com esta formem ângulos iguais.

Abaixemos do ponto .4 (fig. 70) uma perpendicular

à r e l a M X e f a ç a m o s E C = A E .

L i g u e m o s C a B e A a F .

AF e BF formam com MX ângulos iguais.

(23)

— 4 1 —

C A P Î T U L O I V

Paralelas. — Postulado de Euclides.

Duas retas distiiitas, siluadas no mesmo piano,

podem ser concorrentes ou paralelas. Sào

concor-rentes quando tem um ponto comum, de modo

que, devidainente prolougadas, elas se encoutram

Fig. 71

F i g . 7 2

comum, de soide^^que^®. ]ionlo

guem, nunca se encLt'ranrCfl^'ya)'!'''

Duas retas paralelas conservam-se

equidistan-tcs, cm loda a sua cxlcnsâo, islo é, a distància de qualqucr ponto de uma à outra é sempre a mesma.

Duas rclas paralelas a uma terceira sào para

lelas entre si.

Tracemos duas perpendiculares à mesma rota

AB. fâcil demonstrar que dtias perpendiculares

à mesma reta sào paralelas.

Com efeilo, se nâo fossem i)aralelas, as duas perpendiculares a AB se encontrariam em algum ponto e nesse caso teriamos duas jierpendiculares a uma reta tlradas do incsmo ponto, o que é iiu-possivel (fig. 73).

B

Fig. 73 • F î g . 7 4

É évidente que se uma reta for perpendicular

a outra, sera tambcni perpendicular a qualqucr

reta paralela a essa outra. Por isso, quando duas

paralelas sac cortadas por uma perpendicular, os

angulos que se formam sâo todos retos (fig. 74).

• Duas paralelas cortadas por uma obliqua, for

(24)

Fie. 75

— 4 2 —

iguais entre si e quatro oblusos lanibêm iguais

entre si (fig. 75).

Os ângulos m, b, c e n cbamam-se iniernos,

porque têm as aberturas para dentro da figura;

os ângulos a, e, r, d

c h a m a m - s e externos, porque têm as abertu ras para fora da figura.

Estes ângulos,

con-siderados dois a dois,

tomain as seguintes

de-n o m i de-n a ç ô e s : i de-n t e r de-n o s do mesmo lado ou coîa-te r a i s i n i e r n o s se sâ o

, , , a m b o s i n i e r n o s e e s l a o

do mesmo lado da obliqua, como b e n, ou c e m:

colaterais externos se

ambos sac externos e ficara do mesmo lado da

obliqua, como a e r, ou, ainda, e e d-

aliernos-ladoTa ow"^ iniernos, porém um de cada

lado da obliqua, como 6 e c. ou m en-

alternos-c a d T ' î a d o ' L ' ^ h r ' " " ^ " ' n m

cacla lado da obliqua, como a e d, ou e g r -

final-remL'àraeemelrZ'^mt"'''^

da obliqua, um interno e outro ex^terno'"^-'"° s"

pondentes na fig. 75: „ e o, m e r, e e u 6 Tï

uma obliqua'^'^forma^'''^®® Paralelas cortadas por

iguais; alternos-internos Ss■ "c

Iguais; externos do mesmo l^dn ''°'",'"®®Pondentes

mternos do mesmo lado la ''"P'^'nnntares e

'^do tambem suplementares.

— 4 3 —

Postulado de Euclides — Chama*se postulado

a unia proposiçâo que, embora nâo seja évidente

por si niesnia, é aceita seni deinonstraçâo.

Uni dos postulados mais célébrés da Geometria

é o de Euclides, grande geôinetra grego: por um

ponto de um piano sempre se pode traçar uma

paralela a uma relu dêsse piano e uma sà.

q u e s t i o n A r i o

1- Como podem ser diKus rctas dislinlas situadas no

m e s m o p i a n o ?

2. Qiial a propriedade relativa as perpendiculares à

m e s m a r e t a ?

3. Que relaçâo gérai existe entre os ângulos formados

por paralelas cortadas por uma obliqua?

4. Trace duas paralelas cortadas por uma obliqua, e

niostre os ângulos externos, os internos, os

alternos-internos, allernos-externos, os externos do mesmo lado, os internos do mesmo lado, os correspondentes.

o. Que relaçâo hâ entre os ângidos alternos-internos, allernos-externos, e correspondentes?

G. Que relaçâo hâ entre os ângulos internos do mesmo lado e externos do mesmo lado?

7. Que é postulado?

8. Enuncie o postulado de Euclides.

P R O B L E M A S

^''oblema 17. — Traçar uma paralela a uma reta

dada, por um ponto dado.

(25)

— 4 4 —

1.' Soluçâo (com G compasso e a régua) :

Do ponto dado ^1/ (fig, 70) closcrevenios urn arco ponto N e com o incsino raio

MN descrevaniQs o arco MC\ loniernos NG igual MC e

U-guemos o ponto M ao ponto G.

A reta MG é a paralela pedida.

M

N

F i g . 7 6

F i g . 7 7

2.- Soluçâo (com a règua e o esquadro) ■

aôbrc';'?ët??A("«rT7';''

regar pda regua ale o ponto"!/

nr"*"'-tracemoa a reta MG. que é pafalela à CW."'"' °"'™

P p o b l e m a 1 8 . >

Iraçar u bis.etrU sen rec-orrër «o"po„îf 7 concorren/es,

1.» Soluçâo. _ sciam dU c CD n

I""""'-'-''""''-Tracemos o segnienlo .WW ^

urn dos ângulos C.VA/ /îv/wTix!"^ " bissctriz de cada

to E ao ponto F e teremos n h ' ^ "iguemos o

pon-2-.- SoZuçâo. L-r ».

Tonîo 2 ™aTrp7a:;?-,^rf™f ir ^ "o

-.as perpeudtcutares ma^qSers f patt^do^^por

— 4 5 —

e D duas distàncias iguais B.\ e DM. Pelo ponto

Iracemos uina paralela a /M e pelo ponto M uma outra

a DC. Dividamos o àngulo MP.\ em duas partes jguais;

a bisselrlz PQ prolongada é a bissetriz pedida.

Aa

F i g . 7 8 F i g . 7 9

l i m a

Problema 19. De urn ponto dado traçar ^eta que forme com outra uni àngulo dado.

Seja AU a reta dada, M o ponto e .V o ânguIo (ng. o )>

•Tracemos do ponto M uma paralcla a .4D e do mesmo

N

F i g . 8 0

ponto tracemos MP formando com esta paralela um ân

gulo CMP igual ao àngulo N. A reta. MF forma corn Ai^

o àngulo MPB = CMP e portante igual ao àngulo A.

(26)

— 4 6 —

Problema 20 d<»

d o p i a n o c o m p r e è n d i d a p o r ç â o

reta sôbre a quai as m».. Poralelas, iragar tima

segmento de compi-imentt"dado!'^^^^^^^ deiermuiem urn

Fig. 81

nieclida do segmento'^^fig. P'>'-aIe]as, e MN a

Tomemos sôbre An

C D

^

T v °

s e g m e n t e

Observacàn

Seja SI o nnnf

cm SID iguai a Mc além de n "

perpen-Do ponto D traeem (iistân

M p4"o„TaMo " M'-'S'èU °

--ive o prob,et,-™n'rar a reTa

— 4 7 —

Problema 22. — IJe um ponto dado tracar uma reta

9we forme àngulos inunis com duns outras retas nâo

pa-Seja M o ponto dado, Alt c CD as retas dadas nâo Pacalelas (fig. 83).

Fijf. 83

,. Tcacemos uma reta VX paralela a CD. Traccmos a

^^ssetriz do àngulo AEX c do ponto M traccmos uma

pa-c a a e s t a b i s s e t r i z . > . . "

Essa ultima reta forma, com .AD e CD, angulos iguais.

(27)

C A P I T U L O V

iân^los. Elementos principais e secun-

anos. — Classificaçâo. — Triângulo

Triàngulo equilâtero. —

S e l i t t d e i g u a l -

ade de tmngulos. _ Problemas.

tada porfima Hnl'fa°"° t Porçào clo piano limi

ta linha poligonal sào"tn T-"* Os lados

a tlois lados consecutVn f poligon°

Poligono. G quai tamhi "m ângiilo do

d o p o l i g o n o . c h a î n a â n g u l o i n t e r n a

tices quantof°lado's'!'" ângulos e tantos

vci-eni cada vcrUcè" i'eiumcr unia letra

ordem eni que gig ".'"^"^'ido estas lelias na

Imcl oV%. 8^^ tiio^uLMt

4 9 —

Chania-se àn0.ilo externo de um poligono a

todo ângulo formado por um lado e pelo

prolon-B

F«g. 84 Fig. S5 Fig- 86

ëaïuenlo do lado conseculivo. Na fig. 86 o àiigulo

^AS c uin ângulo externo do poligono ABCDh.

Perimctro de uni poligono é a soma dos

eoni-PHmentos dos lados do poligono.

T R I Â N G U L O S

Trîângalo é o poligono de très lados. Um

tri-ângulo tem, portante, très tri-ângulos e très vertices

(fig. 87).

F i g . 8 7

Os lados e os ângulos sâo os elein^xitos prin

(28)

— 5 0 —

' « d o s d e u m

do aup n f^fongiilo, qnalquer lado c menor

diferenra f^^droa dois e maior do que a sua

fl'iela qui'tUr^r'^a re? i>»edialaincnte

da-pontos. ^ ^ nienor distància entre

t r è s s e g m e n t o s p o d e r i a p a r e c e r ,

um triângulo S servem para lados de

d o q u e 3 . ' m e n e r d o q u e 1 5 e n i a î o r

0 perimetro de"u"'°f •'« "m triângulo —

comprimentos de sen«"î"^" ' ^

tade; mas o mesnio V variar à

von-seus ângulos inlernn^ ^ ^oma dos

que a soma dos ânoTi' demonstra-se

é constante, isto é femn '''''''''' triângulo

r e t o s . ' a i n e s m a , e i g u a l a d o i s

F i e . 8 8 , _

p „ 4 . 8 9

se pode verificar^^rld angular de Taies"

racemos sobre cartâo'^^^^^"'^ seguinte modo:

88) e dobrexnoros " triângulo

sens angulos, como se vê

- 5 1 —

ua fig. 89, de sorte a fazer os très vertices

coinci-direni num mesnio ponto, 5, do lado AB. ^ ereinos,

entâo, que os très âiiguios se dispôem

consecuti-vamente em lorno de uni ponto e do niesmo lado

da reta AB: sua soma é, por conseguinte, igual a

dois retos.

Elementos secundârios do triângulo — Os

ele-inenlos secundârios do triângulo sào: as alturas,

3s uiedianas e as bissetrizcs dos ângulos.

AUnra de uni triângulo é a perpendicular

bai-^ada de uni vértice'sùbre o lado oposto ou sobre o

seu prolongamento. Este lado se chaîna, entao, base

do triângulo.

Fig. 90 Fiff. 91

Mediana é o segmenlo de reta que liga

'^«l'tice ao nieio do lado oposto.

Em qnalquer triângulo podemos

a'turas (fig. 90) e très niedlaiias (fig- JD '

qualquer lado de um triângulo pode seiv

hase.

Classificaçâo dos triângulos quanto aos

(29)

~ 5 2 —

lados sâo (fig. 92), escalenos, se os lados sâo

de-siguais; isosceles ou siniétricos se dois de seus

lados sâo iguais; equildteros se os très lados sâo

iguais.

^ i i r

Fis. _ Triànsulo: I) isoscelw; II) «calcno; IH) ^quilatcro

Classificaçâo dos triângulos quanto aos ângulos

— Uni triangulo tem sêiniiie dois ângulos agudos,

mas G terceiro pode variai-, isto é, ser agudo

tam-btm, lelo ou obtuso. Pm- isto, classificamos os tri

ângulos em acutanyulo,, retûngulo.s e obtusângulos.

Tiiangulo ucutangulo é o que tem os très ân

gulos agudos (f.g. 93) ; triangulo retângulo é o que

F t g . 9 3 F i g . 9 4

F;g. 95

tem um ângulo reto (fia Q4\. ♦

gulo é o que tem um ângulo obtus??^ 95)"'^""

Triângulo isôsceles — No frî' i

chama-se base ao lado diferente; a/fut

"j,?— 5 3

-9ulo isosceles é a altura reialiva a esse lado; vér-dû friànc/ulo isosceles é o vérlice do ângulo

oposlo à base.

Oeinonstra-se que no triangulo isosceles sâo

iguais os ângulos opostos aos lados iguais. Assim,

fig. 96 os ângulos A c B sâo iguais.

Fiff. 96

No triângulo isosceles a altura, a bi.ssetriz do

^Pgulo do vértlce e a mediana relativa à base coin

Cïdem (fig. 97)

Triângulo equilâtero — 0 triângulo equilâtero

sendo uin caso particular do triângulo isosceles,

^ que cada lado pode ser considcrado cqmo base,

onclue-se facilniente: que o triângulo «9'"'"'^

'ambém equiângulo. isto é, o triângulo que te

lados iguais também tem os ângulos iguais (t

Sara gg.i)

o» 1 retângulo — No triângulo retângulo,

ados do ângulo reto se chamam catetos e o a

(30)

— 5 1 — 0 0 —

fig. 98-11, que représenta um triângulo retângulo,

AC e AB sào os catelos; BC c a hipoteniisa.

O Iriângulo retângulo goza de niuitas

proprie-dades importantes, das quais deslacaremos as duas

seguintes:

A

I I

F i g . 9 8

1.°) Os ângulos agiidos sào complementares.

Com efeito, desde que um dos ângulos do triân gulo c reto, a soma dos outros dois dà oulro reto.

2.°) O quadrado da hipoleniisa é igiial à soma

dos quadrados dos catetos. Esta proposiçâo notàvcl

atribuida a Pilâgoras, exprime que, se a

liipotc-nusa medir a e os catetos medirem, resnortiva-mente, bec, teremos sempre

a= = 6^ -f c3 Desta igualdade, podemos tirar

= a- — c- e c- = a-

b-isto é, o quadrado de um cateto é igual ao qua

drado da hipotenusa menos o quadrado do outro

c a t e t o .

Igualdade de triângulos _ Quando dois noli

gonos podem ser levados a coincidir pontn nnr

ponto, diz-se que êles sào iguais. Si considerarmos

O caso particular de dois triângulos, é évidente que uni sô poderâ coincidir ponto por ponto com outro, si tiverem os très lados respectivamente

iguais e, bein assini, os très ângulos. Entâo,

cha-uiando ABC e A'B'C os triângulos iguais, devemos

1 e r

A B = A ' B ' B C = B ' C A C = = A ' C A A = A A '

BC_= B'C

A B ^ A B - A C = A C

Enlretanto, très dessas seis condiçôes,

escolhi-das convenientemente, bastam para garantir a

igualdade dos dois triângulos. As proposiçôes que

oxprimem estas condiçôes sâo chamadas casas de

|gualdadc de triângulos. Os casos mais simples de

igualdade de triângulos sûo os seguintes:

Fig.99 — lo igualdade: AB = A'B'i /\A== A^'' A^- A^'

1.®) Dois triângulos sâo iguais quando têm um

lado igual e os ûngiilos adjacentes a êsse lado

res-Pectivamente iguais;

(31)

2.°) Dois triàngulos sâo îgnais quando iêm um

àngulo igual compreendido entre lados

respecti-v a n i e n t e i g u a i s ;

C c *

Fig. 101 — 3.® caso de igualdade: AB = A'B'-, AC = A'C'-, BC = B'C

3.°) Dois triùngulos sâo igiiais quando lém os

très lados respeciivamenle iguais.

1 . 2 . 3 . 4 . 5 . G . 7 . 8 . 9 . 1 0 . 1 1 . 1 2 . 1 3 . 1 4 . QUESTI0N.4RÏ0 Que é poHgono?

Coino se désigna um iioligono?

Que sâo ângulos internu e exlcrno de um poHgono?

(.onio se chaîna a soma dos coniprimenlos dos lados

d e u n i p o l i g o n o ?

Que é um triângulo?

Quais os elemento.s principais de uni Iriûngulo'?

A que e igual a soma dos ângulos inlernos de um

tnangulo (lei angular de Talcs)?

Quais sâo os clenientos socundàrios de uni

triân-Z T t n "

e

q u a n t o

dade? "" '"""S"'" i^ûsceles e quai a sua

proprie-SrreTacâoTr" ? rotàngulo?

g u l o r e t û u g u l o , d o t r i â n

-Que^relaçâo hâ entre os lados do triângulo

retân-Enuncie os casos de igualdade de triàngulos.

— 0 /

P R O B L E . M A . S

Problema 23. — Determinar o centra de um

/r/dn-S u l o .

o Ii'iàngulo (fig. . iiremos as mcdianas re lias nos lados .-IZ) e Jil).

Essa.s mcdianas corlam-sc

.."1 C que é o ccntro do

triân-« u l o .

\ m e d i a n a r c l a t i v a

l a d o A H l a n i h é m p a s . s a ' ^ 2

p o r c .

lat

. Probloma 24. — Traçar as alluras de um triângulo.

lirai' i|e cada vértice a perpendicular ao lado oposto.

o triângulo fôr acutângiilo, as très alluras caem os lados (fig. loS).

p I ^ fôr retângulo, sô haverâ iinia altura

a - traçar: a rclativa à liipotenusaf a altura relativa

^da cateto é o outro caleto (fig. 104).

A

Fig. 1 0 3

F i g . 1 0 4 F i g . 1 0 5

^Os triângulo for obtusângulo, as alturas relativas

seu^ 'ïîeiiores lados icaem fora desles, isto é, nos

Prolongamentos. (fig. 105).

(32)

— 5 8

Problema 25. — Construir urn triangulo

conhecen-dO'se dois lados e o àngulo por êles formados, B (fig. 108)

A .

C

B

F i g . 1 0 6 F i g . 1 0 7

Sobre a reta .U^V, (fig. 107) marquemos MV = AB; do ponto M, com um raio igual a EF, traccmos iim pcqueno

a r c o e d e V c o m r a i o i g u a l a C D I r a c e n i o s ' o u t r o a r c o

que carte o primeiro.. Dcterminamos, assim, o ponto P-Este ligado a .V e V forma o triangulo pedido.

Problema 26. — Construir um triangulo conhecen-do-se dais lados e o àngulo por êtes fornmdo. H (fig. 1^8) é o angulo; EF ofiU (fig. 108) sao.os lados eonhecidos.

B

-G - • H

F i g . 1 0 8

No ponto (fig, 109), façamos um àngulo A igual ao àngulo B; sôbre um lado, a partir do vértice,

mar-— 5 9 mar-—

Q^ermjs ^ jôbre o outre lado marquemos

consirniV i^JgiKunos o ponio N ao ponto C e teremos

nsliuKlo o triangulo pedido.

Construir um Iriàngulo conhecen-•' " '""P ^ OS ungulos adjacentes a êsse lado. '

° " ' " 8 - " " S u l o s

= AR n- ^ (^'8* 112) marquemos J/Z) =

• Jcmando para vértice o ponto .1/, façamos um

111 F i g . 11 2

^acfos"n'^T!''*! c no ponto /), um àngulo igual a //. Os

^ Angulo pecUdo^""^ cortam-se no ponto 0; MDO c o

tri-^o-se ïi;n'°îr? Construir um triûngulo

conhecen-° esse lado àngulo adjacente e o àngulo oposlo

P S c o / p .

^ente a êsse i. i ^ ^^3); A^, (fig. 114) uni àngulo adja-

® e M (fig^ 1J5) Q àngulo oposto.

Fig. 113

F i g . 1 1 4 F i g . l i s

^^Çainn^ ponto D tornado sôbre um lado do àngulo 3/

(33)

— 6 0 —

Os lados dos ângulos D e M determinam o ponto P, formando uni ângiilo que vai scr no Iriingulo pedido o

oulro ângiilo adjacente ao lado conhecido. Recaimos assini no problema anterior, pois jâ cstâo conhccidos

uin lado e os dois ângulos adjacentes.

Problema 29. — Consirnir uni triângnlo conhecen-dO'Sc dois lados e o ângulo oposto a iim dêles. Sejam m e n os lados e V o ûngalo dado (fig. 116).

■ y

— 6 1 —

lância°^de T' ""1"'" «

dis-. dis-. j r , , !

îi uniii soluç^o: o triàngulo retânguio ABC (fig. 118).

d c s c o n h e c i d o . N ' e s t e c a s n

;

m

T l /

F i b . " 6 F i g . 1 1 7

Façamos um ângulo A igual ao ângulo V e

apHdue-m o s e apHdue-m A B ( fi g . 11 7 ) a apHdue-m e d i d a apHdue-m .

Com o centro em B e raio igual a n determinemos ,J-o p,J-ont,J-o G. Unam,J-os B a G e ,J-obterem,J-os ,J-o triângul,J-o pedid,J-o

A B C .

' Observaçâo — Corn os elementos fornecidos, o pro

blema teve uma soluçâo e uma sô. Entretanto esta cons-truçâo (cm que se dâo um ângulo, um lado dêstc o o

lado oposto, para se obter o triângulo) nem sempre tem soluçâo c, às vezes, pode ter duas soluçôes. Exarnincmos alguns cases que podem surgir, conservaiido o mesmo

ângulo dado.

1.°) O lado oposto ao ângulo dado é igual ou inaior

do que o outro lado conhecido. É o caso resolvido acima •

e cm que hà sempre uma soluçâo e sô uma (fig. 117),

pois, fazendo centro em B, com raio igual ou maior do

que AB, sempre podemos encontrar AF uma vez e sô

" t v

Fig. 118

ï-eferid-! aicK*'""-^ ^ 'lo que a

* ï î e n o r d o ^ d e . s c o n l i e c i d o ) p o r é m

Com pf ^'"^o AB). Nestc fcaso lia duas soluçôes.

^Siial a n fizernios cciîtro cm B e, com raio

' procurarmos deteriuinar o terceîro vértice du

Fig. 119

ï l o i s

p o i i t o s

°

"

c o r t a A F

e m

® ABc n " ^ rosultain dois triângulos, ABC

4 0) resolvem o problema (fig. 119).

^ 30 lad^ oposto a A é menor do que a distância de

oosconhecido. Desta vez o problema nâo tem Geomctria mti.a

(34)

— 6 2 — — 6 3 —

soluçâo, pois, fazendo centre em B, com uni lal raio nâo conseguimos cortar AF (fig. 120).

m

Fig. 120

Problema 30. — Constniir um triângulo

couheceii-dose dois lados e uma allnra.

1." Caso. — A altura é rclativa a um dos lados

co-n h c c i d o s .

a a b sâo os dois lados e m n altura (fjg. 121).

Sobre uma rcla marquemos EF ■=z a a por um ponto

R (fig. 122) levantemos-lhe uma perpendicular; sôbrc

esta marquemos RS = m.

Façamos passar por S uma paralela a EF e com o centre em F e raie igual a b determinemos (î; dcstc

ponto, e com o raio EF, dcterminemos D

Qualquer dos Iriângulos, EFG, GDF,' EFD ou GDE,

resolve o problema,

2." caso._~ A altura é relativa ao lado desconhccido.

® ^ ^ r c l a t i v a a o 3 . "

lado (fig. 121). Marquemos sôbre uma reta a inedida

a

F i g . 1 2 1 F i g . 1 2 2

Dividamos RV ao meio e do ponto C, com um raio

Cy on CR delerminemos o ponto N no arco de circulo.

r i r e m o s j i o r u m a r e t a .

Centre em R e corn um raio igual a b marquemos o ponto S, o quai, unido a R, resolve o problema RN é a

a l t u r a .

Problema 31. — Constrnir um triângulo conhecen"

dose os meioi" dos très lados.

Fig. 125

Unamos entre si os îrqs pontes A, B e C. Résulta o iriungulo ABC. (fig, 124) pelos vertices do quai tracemos paralelas aos lados opostos.

As Ires retas se certain formando o triângulo

pe-d i pe-d o E F G .

Problema 32. — Conslruir um triângulo

conhecen-do-se os pés das très altiiras.

Sejam M, jV e D os pés das alturas (fig. 125). Ligiienios estes pontos entre si e prolonguemos as ^etas além dos pontos dados.

Tracemos as bissetrizes dos ângulos exlernos do

tri-î^bguio Q pjgs darâo a solucâo do problema: o

ïriânguîo ABC.

Problema 33. — Constrnir um triângulo

conhecend o

-lado.

(35)

6 4 — 6 5 —

V é o ângulo, m o lado e ft a altura. (fig. 12G). Sobre uma reta apliquemos AB = /n c tomando A para vértice, (fig. 127) façamos um ûngulo igual a V;

de um ponte E qualquer de AB-levantemos. uma per

pendicular; sôbrc esta, a partir do pé, marquernos

E C = h .

T a

Figr. 126

Do ponto C tracemos uma paralela a AB, a quai vai determinar o ponto D, terceiro vértice do triângiilo

pe-d i pe-d o A B D .

Problema 34. — Consthur um iriàngulo

conhecen-do-ae os ângulos adjacentes ao mcsmo lado e a altura r'o

l a t i v a a e s t e l a d o .

T i g . 1 2 8

Tomando A corao vértice, facamos dois ângulos M =

= y e r = i?.

Os lados désses ângulos, vâo determinar os ponto.s

e o e completam o triângulo pedido CDA.

Ppobiema 35. — Co/is/rm> um triângulo

conhecen-/ o-se um ângulo e as alluras relativas aos lados dêsse

u n g u l o .

Façamos um ângulo A igual'ao ângulo dado (fig. 130)

levanleinos duas perpendiculares; uma a - ' cada lado do ûngulo.

I * .

altura (fil f29,°Vacamr e AB é a %

perpendiculares a aJ. ^ Por A e por B. relas

N \

Fîg. 130

Em lima destas perpendiculares marquernos AM igual

drna das alturas, e, na outra, AiV igual à segunda altura

" a d a .

Por M tracemos uma paralela ao lado AE e por N

paralela ao lado AF.

^ As paralelas determinam os pontes B e C, que sâo

dois vértices do triânggulo pedido ABC. Basta

liga,. B a C.

Problema 38. — Conslruir um triângulo

(36)

6 6

Formemos um triângulo ABC (fig. 132) cujos lados

sejam respectivaniente iguais a dois terços de cada

n i e d i u n a , i s t o é : m T U F i g . 1 3 1 F i g . 1 3 2 2 2 2 AB = — de 771 : AC = — de n e BC = — de p 3 3 3

Reproduzamos o triangulo ABC em CDB, traçando

as paralelas aos lados CA e AB.

Prolonguemos DC, AC e BC; tracemos AD e do ponto E apliquemos EF = p.

Liguemos F a A e a 7). O triangulo pedido é ADF.. ppoblema 37. — Construir um Iriângulo co/i/iecen-do-se o perimetro e dois angnlos.

F i g . 1 3 3 F i g . 1 3 4

Sejam P e B os angulos dados (fig. 133) e MN

(fig-1 3 4 ) o p e r i m e t r o .

— 6 7 —

Na exlremidade M façamos um àngulo igiial à me-tade de P; no ponto N façamos um angulo igual à

mc-t a d e d o / ? .

Achamos, o pçnto C; cm seguida façamos o angulo MCA = AM c AXCB = AN.

0 triangulo ABC resolve o problema.

Ppoblema 38. — Construir uni triangulo eguilàtero

dado o lado. Seja AB (fig. 135) o lado.

Sobre uma reta tomemos MN (fig. 136) igual a AB.

v . .

F i g . 1 3 5

F i g . 1 3 6

Façamos centre em M e N c com raio igual a AB

^eterminemos o ponto C, que, ligado aos pontos M e A,

^solvera o problema.

p PFoblema 39. Traçar um triangulo eguildtero

°'ï7iece/u/o-se-//ic a altura.

l^acemos uma reta e, num ponto artrario C tornado

obre ela (fig. 137) façamos centro, descrevendo com

''aio qualqiier o arco EF.

em E 0 com o mesmo raio, delcrminemos o

ânn ? ^'g"cmos C a G -- depois tracemos bissctnz d

(37)

— 6 8 —

ApHqucmos em CM a medida da altura dada c pelo ponto M façamos passar nma perpendicular u CM. O tri-angulo CDN resolve o problema.

Problema 40. — Constniir unx triângulo isosceles

c o n h e c e n d o ' s e a b a s e e a a l t u r a .

Seja b a base e a a altura (fip. 138).

Sobre uma reta toniemos AB igual o base c façamos passar pelo meio de AB uma perpendicular; a partir do pé desta marqucmos DC igual a a.

Liguemos os ponlos A e B

ao ponto C e lerenios

rcsol-v i d o o p r o b l e m a .

O /

Fig' 138 F i g . 1 3 9

— 6 9 —

Seja m a base e £ o angulo adjacente (fig. 140).

a m e e m c a d a e x t r e

-e laçamos um angulo igual ao angulo dado.

O triângulo ABC resolve o problema.

Problema 41. — Construir um /nan<7u/o isâsceles c o n h e c e n d o a b a s e e a l a d o . f O k

Tracemos AB ^fig. 139), igual à.base conhecida. Sm

Dos pontes A e J5, como cenlros, e com um rtiio igual ao lado, detcrminemos o ponto C.

Liguemos C a A e a B c obtereinos o triângulo pedido

A B C .

Problema 42. —Construir um triângulo isâsceles ■ conhecendo-se a base c um angulo adjacente a esta base.

I o v i

Fig. 140 F i g . 1 4 1

— C o n s t r u i r u m t r i â n g u l o i s o s c e l e s

onhecedo^se a altura e o perimelro.

porimetro conliecido (fig. 142) e, pelo seu

biedM tima perpendicular; apliquenios em CB at a da altura dada e liguemos M e N a B.

"N

F i g . 1 4 3

^ 0 O S â n g u l o s M B E e N B F i g u a i s , c a d a u m ,

angulo M ou N.

(38)

— 7 0

-Problema 44. — Conslruir nm tviângulo isosceles

conhecenclo-se a altiira e o ângnio do vértice.

Tracemos a bissetriz do ângulo dado A e sôbre ela

(fig. 143) apliquemos AN igual à altura conheclda.

Fa-çamos passai* por N uma perpendicular a AN, a qual

determinara nos lados do ângulo os pontos /i e C; o tiiun

gulo ADC resolve o problema.

Ppoblema 44 bis. — Conslruir um trwngiilo isos

celes, conhecendo-se a base e o ângulo do vérlice (ân

gulo oposto à base).

Soja n a base e V o ângulo do vértice.

Sôbre uma reta tomemos AD igual a /i (fig. 1*^^) ®

no sen prolongamenlo façamos um ângulo igual a

(fig. 144), tomando D para vértice.

F i g . 1 4 4

Tracemos a bi.s.selriz DM do ângulo ABE. 0 ângulo ABM 6 o ângulo adjacente à base. O problema se reduz

e n t â o a o d o n u m é r o 4 2 , p o i s c o n h e c e m o s a b a s e e o â n g u l o a d j a c e n t e .

Problema 45. — Conslruir um triângiilo isôsceles conhecendo-se o laclo e o ângulo da base.

— 7 1 —

Seja A o ângulo da base e DC o lado (fig. 14.5). Faç.amos cm V (fig. 14lj) um ângulo igual ao ângulo A e tomemos sôbre um de seus lados, a partir do vértice,

a medida VD = DC.

Fig. 145 F i g . 1 4 6

Com o centro em Deo raio igual a DV,

determi-° pouto E, 0 qual é ligado ao ponto D. O Iriângulo

resolve o problema.

Co 46. — Conslruir um Iriângulo relângnlo

ntiecendo-se um ângulo agudo e a bipolenusa. Sôbre

reta marquemos MD (fig. 147) igual à hipotenusa;

^ ponto M façamos um ângulo igual ao ângulo dado,

o ponto D tracemos DE perpendicular a MG.

MDE c 0 triângulo pedido.

Fig. 147

(f- processo. Dividamos a hipotenusa MD

sej?' ao meio e com o centro em P dcscrcvamos a

mi ".■^^''^"nferencia de raio PM; isto c, tracemos uma

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