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Rev. LatinoAm. Enfermagem vol.17 número5

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Academic year: 2018

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I NTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: ALTERNATI VAS EM CONSOLI DAÇÃO

Em ilia Cam pos de Car v alho1

N

as prim eiras décadas do século XX int ensificou- se a preocupação em desenvolver a Enferm agem

enquanto ciência, o que gerou um m ovim ento de incorporação de m étodos de investigação usados por pioneiros de out ros cam pos do saber. Est a busca, observada at é os dias at uais, t em propiciado grandes avanços para a assistência de boa qualidade, m as, ainda se indaga sobre qual o procedim ento m ais eficiente para atendim ento ao pacient e em div er sas sit uações, r espeit ando- se a aut onom ia, am par o legal e com pet ência t écnica do profissional para o exercício da prát ica de enferm agem .

Os pr ocedim ent os clínicos v isam a r econhecer e a pr edizer a ev olução de agr av os na condição de saúde, além de t rat á- los ou preveni- los. Em relação à t erapêut ica, são diversas as est rat égias e t écnicas que os enfer m eir os podem em pr egar na sua pr át ica, sendo a m ais ut ilizada a que congr ega os pr ocedim ent os t écnicos.

Há grande interesse na utilização destas técnicas, algum as denom inadas com plem entares ( em pregadas com o suplem ent os à t er apia conv encional) ou alt er nat iv as ( em subst it uição ao m ét odo t r adicional) ; j á há

serviços públicos( 1) de atendim ento a pacientes em pregando, dentre outros, a m usicoterapia, o toque terapêutico,

a m udança com por t am ent al, o r elax am ent o, a acupunt ura e uso de er vas, no cenár io nacional. Tam bém a lit erat ura ret rat a essa relevância; cerca de 200 m il it ens são indexados com o t erm o t erapias alt ernat ivas ou com plem ent ares em apenas um a das bases elet rônicas de dados de saúde, sendo a m aior part e desses it ens relacionada à enferm agem e a cuidados de enferm agem .

As t er apias alt er n at iv as são r econ h ecidas pelo Con selh o Feder al de En fer m agem COFEN( 2 ) com o

pr át icas or iundas, em sua m aior ia, de cult ur as or ient ais, ex er cidas ou ex ecut adas por pr át icos t r einados, e r epassadas de ger ação em ger ação, não est ando v inculadas a qualquer cat egor ia pr ofissional. Dest acam -se a acu pu n t u r a, ir idologia, qu ir opr ax ia, m assot er apia, den t r e ou t r as. Aqu ele ór gão r econ h ece ain da as t er apias alt er n at iv as com o especialidade ou qu alif icação do pr of ission al de En f er m agem , cu j a t it u lação sej a ob t id a p or con clu são d e cu r so r econ h ecid o p or in st it u ição d e en sin o ou en t id ad e con g ên er e, com

car ga h or ár ia m ín im a de 3 6 0 h or as( 3 ).

Cont udo, no Br asil, ainda se ident ifica a ex ist ência de consider ações r est r it iv as ao em pr ego, por enferm eiros, de algum as dessas t erapias, com o a acupunt ura, na visão de out ras ent idades profissionais. A reversão dest e ent endim ent o pode ser beneficiada com a im plem ent ação de t ais est rat égias, por enferm eiros qualificados, am pliando o seu uso, por m eio de m aior conhecim ent o pela cat egoria do beneficio que podem

trazer às pessoas que delas fazem uso( 4), bem com o, pelaincorporação deste conteúdo na form ação profissional,

ainda rest rit a( 5).

As evidências que se originam de estudos de intervenção destas terapias têm apontado que o grau de conhecim et no varia sobre cada um a delas, asim com o há opiniões cont roversas quant o a eficácia de seu uso t erapêut ico; m as, de form a geral, t odas agregam benefícios ao pacient e pelo seu em prego, ainda que devam ser avaliadas quant o à sua validade, relevância e aplicabilidade em det erm inados cenários, ant es de serem adot adas na prát ica.

A Rev ist a Lat ino Am er icana de Enfer m agem v em est im ular a subm issão de r elat os de est udos de int ervençao, m et odologicam ent e sólidos, com uso das prát icas com plem ent ares.

1Mem bro da Com issão de Editoração da Revista Latino- Am ericana de Enferm agem , Professor Titular da Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, da

Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o desenvolvim ent o da pesquisa em enferm agem , Brasil, e- m ail: edcava@usp.br. Rev Latino- am Enferm agem 2009 setem bro- outubro; 17( 5) : 601- 2

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REFERÊNCI AS

1 . Min ist ér io da Saú de ( BR) . Por t ar ia 9 7 1 de 0 3 m aio 2 0 0 6 . Est abelece a Polít ica Nacion al das Pr át icas I n t egr at iv as e Com plem ent ares no Sist em a Único de Saúde ( SUS) . Diário Oficial da União, Brasília, 4 m aio 2006. Seção 1, p. 20. Brasília: I m pr ensa Oficial; 2006.

2. Conselho Federal de Enfer m agem . Resolução COFEn nº 04/ 95 de 18 j ulho 1995. Dispõe sobr e at iv idades em Terapias alt ernat ivas. Bol. I nf. COREn. 1995; 18( 4) : 8.

3 . Conselho Federal de Enfer m agem . Resolução COFEn nº 1 9 7 de 1 9 m ar ço. 1 9 9 7 . Est abelece e r econhece as Terapias Alt er nat iv as com o especialidade e/ ou qualificação do pr ofissional de Enfer m agem . I n: Conselho Regional de Enfer m agem . Docum ent os básicos de enferm agem . São Paulo: COFEn; 1997.

4. Kurebayashi LFS, Oguisso T, Freit as GF. Acupunt ura na enferm agem brasileira: dim ensão ét ico- legal. Act a Paul. Enferm . 2 0 0 9 ; 2 2 ( 2 ) : 2 1 0 - 2 .

5. Trovo MM, Silva MJP, Leão ER. Terapias alt ernat ivas / com plem ent ares no ensino público e privado: análise do conhecim ent o dos acadêm icos de Enferm agem . Rev. Lat ino- am Enferm agem . 2003; 11( 4) : 483- 9.

Rev Latino- am Enferm agem 2009 setem bro- outubro; 17( 5) : 601- 2 www.eerp.usp.br/ rlae

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