Bloco 25/pág1 E.M.E.F. DEZENOVE DE ABRIL – Caxias do Sul – RS
ESTUDOS MONITORADOS – 30/08 a 03/09 de 2021 ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Turma: 91
Professor(a) Componente Curricular
Renan Vargas da Rocha Arte
Aline Alexandre Ramos Língua Portuguesa
Lisiane Fantinel Matemática
Priscila Garcia Vieira Ciências
Karen Mazzarotto Ensino Religioso
Andresa Maria Cemin Caldarte Língua Inglesa
Tarciso da Rocha Steinmetz Educação Física
Camila Moreira Geografia
Cibeli Karine Mallmann História
Arte
Acesse o site: https://laart.art.br/blog/o-que-e-arte-contemporanea/
ou
https://laart.art.br/blog/o-que-e-arte-contemporanea/
E escolha um dos movimentos artísticos contemporâneos para responder às seguintes questões:
1. Quais os principais artistas deste estilo? 2. Quando teve início este movimento artístico?
3. O que você achou das obras que viu?
Língua Portuguesa
Terça-feira e quarta-feira
1) Revisão dos pronomes relativos: https://youtu.be/8dGxAA7DUh8
2) Correção das atividades do livro página 82, 83, 84 e 85.
Quinta-feira
Continuação das Orações Subordinadas Adjetivas
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Matemática
Lembrando... ÂNGULO é a união de duas semirretas que possuem uma
origem em comum, chamada vértice do ângulo.
Os ângulos recebem nomes de acordo com as
características e suas aberturas em grau.
Exemplo: Calcule o valor do ângulo X no
triângulo:
Como o
ângulo X mede
menos que 90°,
ele é considerado um ângulo agudo.
ATIVIDADES:
a)b)
c) d) ÂNGULO RASO 180°
Bloco 25/pág3 ATIVIDADES DE REVISÃO SOBRE ÂNGULOS FORMADOS POR RETAS PARALELAS CORTADAS POR UMA TRANSVERSAL.
8. Se dois ângulos opostos pelo vértice medem 105° e 5x – 45°, então a medida de x é:
Bloco 25/pág4 ANOTAR O ESQUEMA NO CADERNO DE MATEMÁTICA
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Ciências
FÍSICA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS MOVIMENTOS
REFERENCIAL
Referencial: é um corpo em relação ao qual identificamos se determinado corpo em estudo está em movimento ou em repouso. Na maioria das vezes, em nosso cotidiano, o referencial é a Terra, mas a escolha do referencial é arbitrária.
LIVRO DE MATEMÁTICA DO 9° ANO LEITURA DO CONTEÚDO DAS PÁGINAS 146,
147, 148 e 149
REALIZAR AS ATIVIDADES PAGINAS 148 e 149
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CORPO E PONTO MATERIAL
Ponto material: é um corpo cujas dimensões não interferem no estudo de determinado fenômeno. Quando há necessidade de levar em conta as dimensões, o corpo é denominado extenso.
MOVIMENTO, REPOUSO E TRAJETÓRIA
Movimento e repouso: um ponto material está em movimento quando sua posição, em relação a um determinado referencial, varia no decorrer do tempo. Se sua posição não varia ao longo do tempo, dizemos que o corpo está em repouso em relação a esse referencial. Os conceitos de movimento e de repouso de um corpo são relativos, isto é, dependem de outro corpo tomado como referencial. Trajetória: é o conjunto das posições ocupadas por um corpo em movimento em função do tempo. Observe que a trajetória inclui não somente os pontos percorridos, mas também aqueles pelos quais o móvel ainda vai passar. A trajetória de um corpo depende do referencial adotado. POSIÇÃO, VARIAÇÃO DE POSIÇÃO E DISTÂNCIA PERCORRIDA
Espaço ou Posição (S): é a localização, em cada instante, de um móvel ao longo da trajetória. Portanto, deve-se orientar a trajetória e adotar um ponto O como origem. Variação da posição ou deslocamento escalar (∆S): é a diferença entre a posição entre dois instantes t e t0. ∆S = S – S0 Distância percorrida: é a distância que foi realmente percorrida. Não assume valores negativos.
VELOCIDADE
Velocidade escalar média (vm): é a razão entre a variação da posição ∆S e o correspondente intervalo de tempo ∆t. Velocidade escalar instantânea (v): pode ser entendida como uma velocidade escalar média para um intervalo de tempo t = t – t0 muito pequeno, isto é, t e t0 muito próximos.
ACELERAÇÃO
Aceleração escalar média (am) é a razão entre a variação de velocidade ∆v e o correspondente intervalo de tempo ∆t Aceleração escalar instantânea: pode ser entendida como uma aceleração escalar média para um intervalo de tempo ∆t = t – t0 muito pequeno, isto é, t e t0 muito próximos.
ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE: g= 9,8m/s2
Aceleração escalar instantânea: pode ser entendida como uma aceleração escalar média para um intervalo de tempo ∆t = t – t0 muito pequeno, isto é, t e t0 muito próximos.
MOVIMENTO PROGRESSIVO E RETRÓGRADO
Movimento progressivo: o móvel caminha a favor da orientação positiva da trajetória. O espaço s do móvel cresce com o decorrer do tempo e a velocidade escalar é positiva (v > 0). Movimento retrógrado: o móvel
Bloco 25/pág7 caminha contra a orientação positiva da trajetória. O espaço s decresce com o decorrer do tempo e a velocidade escalar é negativa (v < 0).
CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS
Movimento uniforme: a velocidade escalar, assim como a distância entre os pontos, é constante. Nesse caso, temos distâncias iguais em tempos iguais.
Movimento acelerado: o módulo da velocidade escalar aumenta com o decorrer do tempo, ou seja, o valor da velocidade se “afasta” do zero. A velocidade escalar v e a aceleração escalar a têm o mesmo sinal. Movimento retardado: o módulo da velocidade escalar diminui com o decorrer do tempo, ou seja, o valor da velocidade se “aproxima” de zero. A velocidade escalar v e a aceleração escalar a têm sinais contrários.
Força
Força é o agente da dinâmica responsável por alterar o estado de repouso ou movimento de um corpo. Quando se aplica uma força sobre um corpo, esse pode desenvolver uma aceleração, como estabelecem as leis de Newton, ou se deformar. Existem diferentes tipos de força na
natureza, tais
como força gravitacional, força elétrica, força magnética, força nuclear forte e fraca, força de atrito, força de empuxo etc.
As forças são grandezas vetoriais que, portanto, precisam ser definidas de acordo com seu módulo, direção e sentido. O módulo de uma força diz respeito à sua intensidade; a direção diz respeito às direções nas quais as forças se aplicam (horizontal e vertical, por exemplo); cada direção, por sua vez, apresenta dois sentidos: positivo e negativo, esquerda e direita, para cima e para baixo etc.
Existem diversos tipos de força na natureza. Tipos de força
De acordo com o Sistema Internacional de Unidades, independentemente de qual seja a sua natureza, a grandeza força é medida na unidade de kg.m/s², entretanto, costumamos utilizar a grandeza newton (N) para designar tal unidade, como uma forma de homenagem a um dos maiores físicos de todos os tempos: Isaac Newton. Os dispositivos utilizados para medir forças são
Bloco 25/pág8 chamados de dinamômetros – molas de constantes elásticas conhecidas que se esticam à medida que alguma força é aplicada sobre elas.
Força resultante:
Forças e leis de Newton
O conceito de força pode ser um tanto vago caso não existam expressões capazes de defini-la de maneira coerente. As leis de Newton são o conjunto de leis que define o que são e qual é o comportamento das forças.
De acordo com a 1ª lei de Newton – a lei da inércia, caso nenhuma força atue sobre um corpo,
ou caso as forças que atuam sobre um corpo se anulem, esse corpo tanto pode estar em repouso como em movimento retilíneo e uniforme.
Em complemento à primeira lei de Newton, o princípio fundamental da dinâmica, conhecida como a 2ª lei de Newton, afirma que a força resultante sobre um corpo é igual à massa desse corpo multiplicada pela aceleração produzida pela força resultante. Além disso, a aceleração adquirida deve sempre estar na mesma direção e com sentido igual ao da resultante das forças. A terceira lei de Newton, conhecida como a lei da ação e reação, afirma que as forças sempre surgem aos pares. Se um corpo A faz uma força sobre um corpo B, o corpo B produz sobre o corpo A uma força de igual magnitude e direção, porém, no sentido oposto. Além de indicar que as forças de ação e reação têm módulo igual, a terceira lei de Newton também estabelece que o par de ação e reação nunca poderá ocorrer em um único corpo.
Faça a leitura no livro das páginas 157 a 167.
Copie no caderno o mapa conceitual da página 168. Atividades do livro pág: 168 e 169.
Ensino Religioso
1. Leia o texto abaixo.
AS PESSOAS E SUAS ESPIRITUALIDADES
Emerli Schlögl Muita gente no mundo possui uma crença religiosa
Nela aprendem a fazer suas espiritualidades Que as põem em conexão com o mundo espiritual Com seu Deus, Guru, Orixá...
São muitos os lugares onde isto se dá Algumas vezes é no meio da mata Outras vezes no interior de um templo No meio de um rio sagrado
Numa esquina qualquer
Ou ainda no silêncio de sua casa Estas práticas trazem paz
Aproximam as pessoas de seres divinos São a expressão de seus sentimentos
Bloco 25/pág9 São o modo de manifestar seu amor e sua devoção
Cada um do seu jeito Cada um com seu afeto Mas, todos buscando
A integração, a harmonia, a ternura E a coragem para viver!
2. Copie e responda as questões abaixo.
a. O que você compreende por espiritualidade?
b. Você acha que a espiritualidade influencia a sua vida? Justifique.
c. Com base no texto acima, uma pessoa necessita de uma religião para ser espiritualizada? Justifique.
d. Releia estes versos: “Estas práticas trazem paz
Aproximam as pessoas de seres divinos São a expressão de seus sentimentos
São o modo de manifestar seu amor e sua devoção”.
e. Cite um exemplo de demonstração sua ou de outras pessoas para manifestar amor e devoção pelo divino. Ou seja, de que maneira as pessoas podem manifestar esse sentimento?
Referências bibliográficas:
Disponível: <https://www.morrodafumaca.sc.gov.br/cms/pagina/ver/codMapaItem/141106>.
Língua Inglesa
CRITÉRIOS: copiar o vocabulário, (objeto do conhecimento) proposto, no caderno de inglês; compreender/ responder com atenção as atividades sugeridas sobre o passado dos verbos regulares e irregulares em inglês”.
*Grammar Focus/ Foco na Gramática.
“REGULAR VERBS – PAST TENSE”.
LINK:
https://www.youtube.com/watch?v=Tb1buwYkL2I
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Como você pode observar na tabela acima, o passado dos “verbos regulares” em inglês, se faz acrescentando “ed” ao final da forma principal do verbo.
Para tanto, vale observar algumas regras quanto à terminação do verbo: *Verbos terminados em “e” – acrescenta-se apenas “s” para formar o passado.
Ex. to dance=dançar dance=dança danced=dançou
*Verbos terminados em “y” precedido (que vem antes) de consoante, troca-se o “y” por “i” antes de acrescentar “ed” para formar o passado dos verbos.
Ex. to study=estudar study=estuda studied=estudou
*Verbos terminados em “y” precedido de vogal, acrescenta-se apenas “ed” para formar o passado dos verbos.
Ex. to play=jogar play=joga played=jogou
Seguindo as informações acima, responda com atenção as questões propostas sobre “regular verbs/ verbos regulares no tempo passado”.
1) Destaque os verbos no passado “regular” nas frases abaixo. Complete as frases traduzindo o verbo destacado no passado regular.
a) I worked at a restaurant at night.
Eu ... em um restaurante a noite.
b) My son passed his test because he studied all weekend.
Meu filho ... em seu teste porque ele ... todo o final de semana. c) My father played football with his friends.
Meu pai ... futebol com seus amigos. d) I liked the movie a lot.
Eu ... muito do filme. e) She talked with me about the trip.
Ela ... comigo sobre a viagem. f) We decided to help them.
Nós ... ajudá-los. g) They watched the whole series in a day. Eles ... a série inteira em um dia
Bloco 25/pág12
Educação Física
Fundamentos do voleibol
Os fundamentos do vôlei são: Saque
Recepção Levantamento Ataque
Bloqueio
Cada jogada do vôlei tem início com os saques. O sacador, como é chamado o jogador que lança a bola, tem que arremessar a bola por cima da rede e dentro da quadra de seu adversário.
Se ele ultrapassar o limite, a bola vai retornar para seu adversário sacar. Note que quando a bola toca no chão do time adversário, ocorre a marcação de pontos.
A chamada “zona de saque” representa o local onde o jogador (sacador) deve permanecer para lançar a bola. Trata-se de uma área de 9 metros de largura situada após cada linha de fundo. Os jogadores recebem o saque através do fundamento da recepção, geralmente feita través de recursos como a manchete ou o toque.
Os levantadores, como o próprio nome já indica, levantam a bola com a ponta dos dedos. Em seguida, passam aos atacantes que tentam marcar ponto ao lançar para o campo adversário.
Os atacantes colocam muita força na jogada e com um grande salto objetivam tocar o chão da equipe adversária para fazer o ponto.
Os adversários podem, no entanto, realizar um bloqueio ou defesa para que a bola volte e toque no chão da equipe que atacou.
Observe que os bloqueios são realizados por dois ou mais jogadores que estão posicionados próximos da rede. Sendo assim, para se defender contra o ataque do adversário eles saltam no mesmo momento.
ATIVIDADE 1: LEIA O TEXTO COM ATENÇÃO
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Geografia
SEXTA-FEIRA.
Primeiro momento: Ler os textos “A Perestroika e o fim da URSS” e “O Golpe Militar e a Reação Popular”, localizados nas páginas 83 até 86 do livro didático.
Segundo momento: No caderno, fazer um resumo contemplando as principais ideias sobre a leitura realizada.
História
A crise de 1929 e seus efeitos no Brasil
Entre os anos de 1894 e 1930, o presidente da República foi eleito pelos paulistas barões do café num mandato, e no outro pelos pecuaristas mineiros. Era a chamada política do café com leite, viabilizada pela hegemonia da oligarquia cafeeira paulista na época e que garantiu a formação de uma economia agrícola praticamente monoexportadora no país. Em 1929, a quebra nos
mercados acionários do mundo provocou uma forte queda nos preços internacionais das
commodities. "O Brasil era fortemente dependente das exportações de café, e tinha uma enorme dívida externa, que precisava ser financiada com essas vendas", afirma o professor de História Econômica da FEA-USP, Renato Colistete. Além da queda nos preços, a crise provocou uma diminuição na renda e no consumo no mundo todo, prejudicando ainda mais as vendas de café. As exportações do produto, que chegaram a US$ 445 milhões em 1929, caíram para US$ 180 milhões em 1930. A cotação da saca no mercado internacional, caiu quase 90% em um ano. (...) Poder O que aconteceu, então, foi que o foco do poder no país foi deslocado para o gaúcho Getúlio Vargas, que se tornou presidente da República após a Revolução de 1930. "Do ponto de vista político, a crise foi importante porque desviou o foco do poder para Getúlio Vargas e para um projeto de industrialização", diz Fernandes. (...)
Bloco 25/pág14 Disponível em https://m.folha.uol.com.br/mercado/2009/10/642391-crise-de-1929-atingiu-econ omia-e-mudou-a-ordem-politica-no-brasil.shtml?loggedpaywall#_=_ Acesso em: 29 AGOSTO. 2021
Durante a análise do texto reflitam acerca da pergunta realizada, e anotem em uma folha em branco, uma resposta sintética a esta pergunta, conforme a interpretação do texto , bem como do conhecimento prévio que possuem sobre o assunto.
No texto deve estar citado que um dos principais efeitos sofridos pelo país naquele momento foi em relação ao mercado do café, que era o principal produto da pauta de exportação do país, e que, em virtude da queda de seu preço no mercado internacional, bem como na demanda pelo produto, o Brasil foi fortemente afetado. Esta seria uma das principais consequências na esfera econômica. Já no campo político, devem apontar para o fato de que, com a crise, haverá o enfraquecimento da oligarquia cafeeira de São Paulo, que dentre outros fatores irá perder o poder com a Revolução de 1930, sofrendo grande perda de sua hegemonia política, tendo em vista a diminuição de seu poder econômico.
Neste sentido, é preciso conseguir enxergar as consequências econômicas e políticas geradas pela grande Depressão de 1929 que afetou o Brasil, mas, sobretudo, estabelecer a relação entre o que o problema econômico conseguiu interferir na esfera política. Feito isto, o objetivo desta etapa da aula estará cumprido.
VAMOS ANALISAR OUTRO DOCUMENTO
Dr. J. Americo Sampaio (Da Associação de Lavradores de Jaú) (Para a Folha da Manhã) É desesperador, para o fazendeiro, contemplar a espessa nuvem que se levanta do montão de café ardendo nos arredores de Santos. Nuvem negra que obscurece o pálido clarão do horizonte. Fumo asfixiante que tolda o céu de nossa economia, em troca duma vandálica e efêmera luminosidade de labaredas. Por uma solução transitória do nosso problema cafeeiro, atira-se ao mar e ao fogo o produto do nosso labor e sofrimento. Para nós, a atmosfera, artificialmente mais clara, vai se tornando irrespirável, enquanto que, do outro lado das cinzas, envolve aos lavradores dos países nossos concorrentes numa auspiciosa luz de madrugada. Nós paulistas não podemos mais plantar café. Não temos custeio para o que já possuímos. Queimamos safras de anos de trabalho e esperança. Tudo, porque intensificamos a produção, confiando nos governos ineptos, nos bancos que nos ofereciam créditos, nos comissários que mandavam seus agentes cercar-nos nas ruas, nas estradas, dentro de nossas casas, para nos enfiarem dinheiro nos nossos bolsos, como fazem os vendedores de loteria. Tudo porque acreditávamos nos homens que nos acenavam, cheios de empáfia e promessas, e sumiram ao estrondo do primeiro trovão da borrasca. Situação angustiosa: - trabalhar, produzir, contraindo dívidas insuperáveis, e assistir á destruição do fruto de nosso
Bloco 25/pág15 esforço. Por quê tão diabólico e anti-econômico extermínio, quando o povo não tem dinheiro para beber café? (...) Ao pobre colono que carpe a lavoura roda, coroa e colhe, dá-se para beber o refugo da safra. Nos centros agrícolas mais prósperos, há inúmeras famílias de operários que não se podem desalterar com a modesta tigela de café, apenasmente porque o salário não dá para tão grande gasto. Entretanto, todos os dias, café ao mar, café ao fogo de destruição. (...) Que se queime mais café. Que se queime todo o café! Mas que o irritante cheiro da fumaça sirva ao menos de mostarda aos narizes obtusos.
Disponível em http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0421b.htm. Acesso em: 9 nov. 2018.
Dois dados são importantes na análise do documento: o primeiro é que a notícia, na verdade, trata-se de um artigo, escrito por um lavrador, da Associação de Lavradores de Jaú, região produtora de café, e que, portanto, estava vivendo na pele a dura realidade das consequências geradas pela Crise de 1929; em segundo de que se trata de um jornal de São Paulo que reproduz a notícia, lembrando que o estado era o grande afetado pela crise, e neste sentido há um viés de representar negativamente os problemas e as medidas tomadas pelo governo quanto a tentativa de solucionar os problemas.
Outro fato apontado pelo texto é a ineficiência dos governos que incentivaram durante anos a produção, sem dar condições posteriores de venda aos cafeicultores, o que também auxiliou na geração do problema. É curioso notar que em certos momentos o autor narra o problema quase de forma poética, impelindo um tom de dor, angústia e sofrimento sobre a situação da destruição do café.
Dentre todos os efeitos sofridos pelo Brasil com a grande depressão de 1929, um dos mais significativos foi em relação ao café, que vinha em uma ascendência de produção com incentivo governamental e financeiro privado, e foi drasticamente atingido com a perda do mercado consumidor após a crise, o que levou o governo a comprar grande parte do estoque de café dos produtores, e incinerá-lo ou ainda jogá-lo ao mar.
A notícia deve conter um título (manchete) e no mínimo três e máximo cinco parágrafos, ser escrita em linguagem simples e clara, de forma que todos que peguem para ler, consigam compreender aquilo que o “jornal” quer repassar sobre os efeitos da Crise de 1929 no Brasil.